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Alimentação do lactente com fissura labiopalatina no primeiro ano de vida / Feeding of the infant with cleft lip and palate in the first year of lifeLuiz, Aline Godoi [UNESP] 23 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivo: Analisar a história alimentar e a experiência materna com a amamentação de lactentes com fissura labiopalatina. Método: estudo descritivo, transversal, de dupla abordagem: quantitativo e qualitativo, realizado no ambulatório de um hospital de referência. Os dados foram coletados por meio de entrevistas estruturadas com 150 mães; 6 mães participaram do estudo qualitativo. Foram realizadas análises de regressão logística univariada e múltipla, adotando-se como critério para inclusão no modelo múltiplo p≤0,20. Para considerar um fator como associado ao desfecho foi considerado p crítico <0,05, na análise múltipla. Essas análises foram realizadas no programa SPSS. Para a abordagem qualitativa a amostra foi selecionada por conveniência. Os depoimentos das mães foram analisados segundo o referencial da análise de conteúdo de acordo com os passos propostos por Graneheim e Lundman. Após a análise das entrevistas qualitativas, os depoimentos foram categorizados em temas e subtemas. Resultados: Menos da metade das mães souberam do diagnóstico da fissura no pré-natal e esse fator associou-se com o aleitamento materno exclusivo na primeira semana de vida, sendo o médico o responsável pelas orientações no pré-natal. O tipo de fissura prevalente foi o transforame incisivo unilateral e sobre o estado nutricional, prevaleceu a eutrofia. Foi constatado também, através das análises do conteúdo latente, as fortalezes, dificuldades e desafios frente ao nascimento de um filho com fissura labiopalatina Conclusão: evidenciou-se a importância da orientação dos profissionais de saúde e da época de descoberta do diagnóstico da fissura, facilitando assim o processo de enfrentamento e o aleitamento materno. Demonstra-se a necessidade da capacitação prévia de todos os profissionais que irão atuar no pré e pós-natal. / Objective: To analyze feeding history and maternal experience with breastfeeding infants with cleft lip and palate. Method: descriptive, cross - sectional, double - approach study: quantitative and qualitative, performed at the outpatient clinic of a reference hospital. Data were collected through structured interviews with 150 mothers; 6 mothers participated in the qualitative study. Univariate and multiple logistic regression analyzes were used, adopting as criterion for inclusion in the multiple model p≤0.20. To consider a factor as associated to the outcome, p was considered critical <0.05, in the multiple analysis. These analyzes were performed in the SPSS program. For the qualitative approach the sample was selected for convenience. The statements of the mothers were transcribed in their entirety and analyzed according to the theoretical framework of content analysis according to the steps proposed by Graneheim and Lundman. After analyzing all the qualitative interviews, a framework was constructed with the themes found from the testimonies, being categorized in themes and sub-themes. Results: Less than half of the mothers knew of the prenatal diagnosis and this factor was associated with exclusive breastfeeding in the first week of life, the physician was responsible for the prenatal guidelines. The prevalent type of fissure was unilateral incisive transforamen and on nutritional status, eutrophy prevailed. The strengths, difficulties and challenges faced by the birth of a child with cleft lip and palate were also verified through latent content analysis. Conclusion: the importance of the guidance of health professionals and the time of discovery of the diagnosis of fissure was evidenced, facilitating thus the coping process and breastfeeding. It demonstrates the need for prior training of all the professionals who will work in the pre- and post-natal period.
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Início da amamentação materna do prematuro: correlação entre escore de prontidão e desempenho na translactação / Beginning to breastfeeding a premature baby: correlation between entre the readiness score and translactation performanceAndreara de Almeida e Silva 27 September 2013 (has links)
Um instrumento de avaliação da prontidão do prematuro para início da alimentação no seio materno foi desenvolvido e validado em seu conteúdo, aparência, confiabilidade e especificidade. É dividido em categorias (idade corrigida, organização comportamental, postura oral, reflexos orais e sucção não nutritiva), com pontuação de 0 a 2 segundo desempenho do prematuro, em cada categoria, e escore final máximo de 36 pontos. Em continuidade ao processo de validação, o presente estudo teve por objetivo geral testar a validade de critério concorrente do instrumento de avaliação da prontidão do prematuro para iniciar a transição da alimentação gástrica para via oral, correlacionando o escore obtido, durante a aplicação do instrumento, com a ingesta de leite mediada pela técnica da translactação. Trata-se de estudo correlacional aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Participaram do estudo 43 díades mães-prematuros da unidade neonatal de um hospital universitário de Ribeirão Preto-SP. O instrumento foi aplicado antes de o prematuro ter iniciado alimentação láctea por via oral e, a seguir, foi verificado o desempenho do bebê ao colocá-lo para sugar o seio materno, mediado pela translactação, em cuja seringa quantificou-se o volume de leite ingerido. Para medir o grau da correlação linear entre os volumes de leite ingerido e os escores de prontidão, utilizou-se o coeficiente de correlação linear de Pearson. Para predizer limites de volume de leite a ser ofertado ao prematuro na seringa da translactação, a depender do escore obtido com aplicação do instrumento, foi utilizada a regressão linear simples. O escore de prontidão do prematuro mostrou uma correlação positiva e forte com o volume de leite (r=0,795 e p<0,001) ingerido, ou seja, quanto maior o escore obtido com aplicação do instrumento, maior o volume de leite que o prematuro conseguiu ingerir com a técnica da translactação, evidenciando uma alta validade concorrente do instrumento. O escore explicou 63% da variabilidade do volume de leite quantificado na seringa (r²=0,632), e cada unidade aumentada no escore elevou em 0,847ml a quantidade de leite ingerida pelo prematuro por meio da translactação. Foi possível predizer o volume de leite que o prematuro ingere com auxílio da translactação, com intervalo de confiança de 95%, a partir do valor do escore, propondo-se a seguinte adaptação dos resultados para uso na prática clínica: escores de 23 a 24 - 1ml; 25 a 26 - 2ml; 27 a 28 - 4ml; 29 a 30 - 6ml; 31 a 33 - 8ml e de 34 a 36 - 10ml. Concluiu-se que o instrumento possui alta validade concorrente evidenciada pela correlação positiva e forte entre o escore de prontidão do prematuro e o volume de leite ingerido com auxílio da translactação. Os resultados obtidos são úteis e aplicáveis à prática clínica, auxiliando os profissionais de saúde a iniciar a amamentação materna precocemente e de forma mais objetiva e segura em prematuros / An instrument to assess the premature baby\'s readiness to begin breastfeeding was desgined and validated regarding its content, appearance, reliability and specificity. It is divided into categories (correcte age, behavioral organization, oral posture, oral reflexes, non-nutritive sucking), with scores ranging between 0 and 2 according to the performance of the premature baby in each category, adding up to a maximum final score of 36 points. Continuing the process of validation, the present study general aimed to test the concurrent criterion validity of the instrument for assessing the readiness of preterm infants to begin the transition from gastric to oral correlating the scores obtained during the application of the instrument, with the ingestion of milk-mediated technique translactation. This correlational study was approved by the local Research Ethics Committee. The participants were 43 mother-premature baby dyads of the neonatal unit of a university hospital of Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil. The instrument was applied before the premature baby began to breastfeed and, then, the baby\'s performance was verified while sucking at the mother\'s breast, mediated by translactation, in which a syringe showed the volume of milk that was ingested. The degree of linear correlation between the volume of milk ingested and the readiness scores was measured using Pearson\'s linear correlation. Simple linear regression was used to predict the milk volumes to be offered to the premature baby through the translactation syringe, depending on the score obtained with the instrument. The premature baby\'s readiness score showed a strong positive correlation with the ingested milk volume (r=0.795 and p<0.001), i.e., the higher the score obtained on the instrument, the greater the milk volume ingested by the premature baby aided by the translactation technique, thus revealing the instrument\'s high concurrent validity. The score explained 63% of the variability of milk volume measured by the syringe (r²=0.632), and each unit added to the score added 0.847ml to the amount of milk ingested by the premature with the aid of translactation, with a confidence interval of 95%, based on the score, proposing the following adaptation of the results for use in clinical practice: scored of 23 to 24 - 1ml; 25 to 26 - 2ml; 27 to 28 - 4ml; 29 to 30 - 6ml; 31 to 33 - 8ml and 34 to 36 - 10ml. In conclusion, the instrument shows high concurrent validity evidenced by the strong positive correlation between the readiness score of the premature baby and the volume of milk ingested with the aid of translactation. The obtained results are useful and applicable to clinical practice, and, thus, help healthcare professionals to initiate early breastfeeding in a safer and more objective way in premature babies
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O uso da translactação para o aleitamento materno de bebês nascidos muito prematuros: ensaio clínico randomizado / The use of translactation in breastfeeding very premature babies: a randomized clinical trial.Edilaine Giovanini Rossetto 08 February 2011 (has links)
O nascimento pré-termo é um dos principais eventos para o aumento do risco de morbimortalidade infantil. O aleitamento materno exclusivo (AME) é uma das ações de grande efetividade para promover e proteger a saúde infantil. A transição da alimentação por gavagem para o AME representa um período importante para o processo de amamentar um prematuro. Objetivo: Avaliar a efetividade da translactação com avaliação da prontidão oral para o AME em bebês nascidos muito prematuros em comparação com o uso do copo conforme rotina do serviço. Casuística e método: Ensaio clínico randomizado prospectivo com 64 díades mãe-filhos nascidos com < 32 semanas e/ou < 1.500g, acompanhados desde o nascimento até dois meses após a alta hospitalar. Os prematuros foram randomizados em dois grupos: experimental (GE), que realizou avaliação de prontidão oral e translactação para transicionar a alimentação por gavagem para a amamentação; e controle (GC), que utilizou o copo conforme a rotina do setor para essa transição. Os dados foram obtidos por meio dos prontuários e de entrevistas com as mães, respeitando-se os procedimentos éticos. Resultados: Após testes estatísticos, os grupos foram considerados homogêneos quanto às variáveis socioculturais e perinatais. No GE, a prevalência do AME (62,1%) foi proporcionalmente o dobro dos prematuros do GC na primeira quinzena após a alta hospitalar (p = 0,028). O risco relativo do GC para interrupção do AME antes da primeira quinzena após a alta foi de 81% (1,08-3,03; IC 95%) mais risco que o GE. A redução absoluta do risco foi de 30% (7,2-54,1; IC 95%) e o NNT foi de 3 (2,0-14; IC 95%). No GE, dentre os bebês que se encontravam em AME na alta, praticamente 70% continuaram na primeira quinzena, reduzindo para 50% no primeiro e segundo mês após a alta. No GC, 45,8% dos prematuros continuaram o AME na primeira quinzena, com crescente aumento dos que tinham interrompido o AME no primeiro mês (65,2%) e segundo mês (72,7%) após a alta hospitalar. As curvas de sobrevida de Kaplan-Meier sobre a duração mediana de AME após a alta hospitalar foram estatisticamente diferentes pelo teste de Log Rank (p = 0,012). No GE, a duração média do AME foi mais que o dobro do GC, com tempo máximo de 163 vs. 146 dias (p = 0,011). Na regressão logística multivariável constatou-se associação entre maior prevalência de AME na primeira quinzena após a alta hospitalar e o menor tempo de internação e o maior número de vezes que sugou na mãe na última semana antes da alta. Controladas essas duas variáveis, a chance de AME para o GE foi cinco vezes mais que o GC na primeira quinzena após a alta hospitalar. Conclusão: A translactação com avaliação da prontidão oral foi mais efetiva que o uso do copo para a transição da alimentação por gavagem para o AME dos bebês muito prematuros com maior prevalência e maior duração do AME e menor risco de desmame na primeira quinzena após a alta hospitalar. / Pre-term birth is one of the main causes of children morbimortality. Exclusive breastfeeding (AME) is one of the most effective actions (considering the cost-benefit relationship) in promoting and protecting children\'s health. The transition from gavage feeding to exclusive breastfeeding (EB) represents an important period for the process of feeding a premature. Objective: Evaluate the effectiveness of translactation with oral readiness for EB in very premature babies compared with the use of a glass according to the service routine. Case study and method: prospective randonmized clinical trial.The study used a sample including 64 mother-child dyads, with babies born prior to 32 weeks or weighing < 1500g, who were followed from birth to at least two months after being discharged from hospital. The prematures were randonmized into two groups; experimental (EG), in which they were evaluated for oral readiness and translactation for the transition from gavage feeding to breastfeeding, and the control group (CG) , which used the glass, according to the nusrsing sector\'s routine procedure. Data were collected through patients\'s records and interviews with the mothers. Ethical preocedures were rigorously followed during the study. Results: After the statistical tests, the groups were considered homogeneous in regards to sociocultural and perinatal variables. In the EG, the prevalence of EB (62,1%) was proportionally two times higher than that found in the CG, in the first quarter after hospital discharge (p=0,028). CG relative risk for interrupting EB before the first quarter after hospital discharge was 81% (1,08 - 3,03; IC 95%), which was greater than that found in the EG. Absolute risk reduction was 30% (7,2 - 54,1; IC 95%) and the NNT was 3 (2,0 - 14; IC 95%). In the EG, among the babies who were being breastfed at hospital discharge, practically 70% continued in the first quarter, reducing to 50% in the first and second quarter after hospital dismissal.In the CG, less than half (45,8%) of the prematures continued with the EB in the first quarter, with an increase among those who had interrupted the EB in the first month (65,2%) and second month (72,7%) after being discharged from hospital. The Kaplan-Meier survival curves on theEB median duration after hospital discharge were statistically different according to the Log Rank test (p=0,012). In the EG, the average duration was more than double, with the maximum time of 163 days (p=0,011). In the CG, maximum EB time was 146 days. Multivariate logistic regression detected an association between higher EB prevalence in the first quarter after hospital discharge, the shorter period of hospitalization and the greater number of times the child was breastfed in the last week before hospital discharge. With thse two variables controlled, the chances for EB (exclusive breastfeeding) was five times greater in the EG than for the CG in the first quarter, after hospital discharge. Conclusion: Translactation with oral readiness evaluation proved to be more effective than the glass during the transition from gravage feeding to EB in very premature babies in regards to greater prevalence, duration and less risk of weaning in the first quarter after hospital discharge.
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Manejo familiar da alimentação de pacientes oncológicos gravemente enfermos / Feeding family management of critically ill câncer pacientsMonteiro, Fernanda Silva 18 March 2014 (has links)
This is a dissertation Programme Postgraduate Sensu Strictu Nursing, School of Nursing and Pharmacy, Federal University of Alagoas. Given that cancer at some point in evolution of the disease patients need to solve food problems, nursing adopts guidance to patients and their families as part of their care process, thus seeking a comprehensive and humane care. Based on this finding , this paper focuses the response of family members of cancer patients to dietary changes presented by the patient seriously ill. Aims to identify the experience of handling the family regarding the power of family severely affected by cancer at home. Qualitative, descriptive and exploratory survey conducted via guided by the Family Management Style Framework model interviews - FMSF , conducted with 10 family caregivers home. The results indicate that the sample had as main characteristics the fact that the caregiver being a woman, aged 51-60 years percapta low family income and parental great proximity to the patient. The families identified the food situation as being inappropriate; view The food usually eaten to cause health disorders in the critically ill patient and difficulty in providing the satisfaction of the biopsychosocial demands related to the supply of food. From the speech was possible to describe the behavior of management having the family caregiver modified the patient's diet in line with what you believe is a healthy, family caregiver modified the preparation and supply of the diet, the family caregiver changed his own attitude. Thus, the consequence perceived by the caregiver which were reflected in the discovery of effective strategies and confirmation of their previously developed skills. / Tendo em vista que os pacientes oncológicos em algum momento de evolução da doença necessitam resolver problemas alimentares, a enfermagem adota a orientação aos pacientes e seus familiares como parte de seu processo cuidar, buscando assim uma assistência integral e mais humana. Com base nesta constatação, este trabalho tem como objeto a resposta dos familiares de pacientes oncológicos às alterações alimentares apresentadas pelo doente gravemente enfermo. Teve como objetivos conhecer a experiência de manejo da família referente a alimentação do familiar gravemente acometido pela doença oncológica no domicílio. Pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória realizada através de entrevistas norteadas pelo modelo Family Management Style Framework - FMSF, com 10 cuidadores familiares. Os resultados apontam que a amostra teve como características principais o fato do cuidador ser mulher, na faixa etária de 51 a 60 anos, baixa renda familiar percapta e grande proximidade parental com o paciente. As famílias identificaram a situação alimentar como sendo inapropriada; a comida usualmente ingerida vista como causadora de transtornos a saúde do paciente gravemente enfermo e, tendo ainda dificuldade em proporcionar a satisfação das demandas biopsicossociais relacionadas ao fornecimento da alimentação. A partir das falas dos sujeitos foi possível descrever o comportamento de manejo tendo o cuidador familiar modificado a dieta do paciente em consonância com o que acredita ser uma alimentação saudável; a modificação do preparo e oferta da dieta; além do familiar ter modificado sua própria atitude quando não foi possível alterar a do paciente. Neste movimento, a consequências percebidas pelo cuidador se refletiram no descobrimento de estratégias eficientes na condução do manejo do problema alimentar e na confirmação de suas habilidades previamente desenvolvidas. Contudo, com o agravamento característico da evolução do câncer, o familiar se viu diante de um problema gradativo com evolução negativa, no qual percebeu-se impotente frente as questões de manejo.
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