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Avaliação morfofuncional do manguito rotador em indivíduos com instabilidade glenoumeral e lesão SLAP

Saccol, Michele Forgiarini 10 May 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5258.pdf: 7048287 bytes, checksum: a29ea2c867092740240721084371d1d4 (MD5) Previous issue date: 2013-05-10 / Universidade Federal de Minas Gerais / Athlete´s shoulder most frequent lesions are anterior shoulder instability and superior labrum anterior and posterior lesion ( SLAP), altering structures and functions of the shoulder joint, leading to impairments in sports activity. The aim of this thesis was to evaluate functional and supraspinatus morphological adaptations of shoulder in athletes with anterior instability and SLAP lesion. Three studies were developed. The first study investigated functional differences regarding clinical complaints and the scoring systems of American Shoulder and Elbow Surgeons Standardized Shoulder Assessment Form (ASES) and the Athletic Shoulder Outcome Rating Scale (ASORS) in 249 athletes (153 with instability and 96 with SLAP lesion). The groups presented functional differences related mainly to sports activitiy and, even with more complaints of shoulder pain, SLAP lesion athlete´s tolerate more training hours compared to instability athletes. The second study evaluated isokinetic strenght and muscular control of shoulder rotators in four groups: instability group (n=10), instability control group (n=10), SLAP group (n=10) and SLAP control group (n=10). The torque steadiness and rotator cuff strength in 90 and 180°/s were evaluated. Athlete´s with anterior stability presented shoulder rotation weakness, while athletes with SLAP lesion showed higher torque fluctuation of shoulder internal rotation. The third study characterized the different fiber types of supraspinatus and shoulder function in those lesions. This study performed muscles biopsies in 10 athletes undergoing to arthroscopy repair of shoulder anterior instability and SLAP lesion. The volunteers were functionally evaluated with ASES and ASORS, and muscle samples were processed with histochemical reaction for myosin adenosine triphosphatase (mATPase). Muscles fibers were then characterized in type I, IIa, IIb and hybrid, and percentual and lesser diameter of each fiber type were calculated. In this study, volunteers presented evident functional limitations in sports activity and hypertrophy of all typees of muscles fibers. Most of the sample also presented a great number of type IIa and IIb in the supraspinatus muscle. In conjuction, those studies proves different functional and supraspinatus morphologic adaptations in athletes with anterior shoulder instability and SLAP lesion, justifying the need of different rehabilitations approaches. / As lesões mais frequentes presentes no ombro do atleta são a instabilidade anterior do ombro e a lesão do lábio glenoidal superior, anterior e posterior (Superior Labrum Anterior and Posterior- SLAP), que levam a alterações nas estruturas e funções do ombro, prejudicando a atividade esportiva. O objetivo desta tese foi avaliar as adaptações funcionais do ombro e morfológicas do músculo supraespinal em atletas com instabilidade anterior ou lesão SLAP. Para isso foram desenvolvidos três estudos. O primeiro estudo investigou as diferenças funcionais entre essas lesões por meio das queixas clínicas e os questionários do American Shoulder and Elbow Surgeons Standardized Shoulder Assessment Form (ASES) e a Escala de Resultados do Ombro do Esportista (EROE), em 249 atletas (153 com instabilidade e 96 com lesão SLAP). Os grupos apresentaram diferenças funcionais relacionadas especialmente às atividades esportivas, de forma que mesmo apresentando mais queixas de dor, os atletas com lesão SLAP toleraram mais horas de treinamento comparado aos atletas com instabilidade. O segundo estudo avaliou o torque isocinético e o controle muscular dos rotadores do ombro de quatro grupos: grupo instabilidade (n=10), grupo controle da instabilidade (n=10), grupo SLAP (n=10) e grupo controle do SLAP (n=10). Foram avaliados o controle da flutuação do torque isométrico submáximo e o torque de rotadores em 90 e 180°/s. Os atletas com instabilidade anterior apresentaram fraqueza na rotação do ombro, enquanto atletas com lesão SLAP demonstraram alterações no controle da força de rotação medial. O terceiro estudo permitiu caracterizar os diferentes tipos de fibras musculares do músculo supraespinal, assim como as atividades funcionais do ombro em atleta com essas lesões. Para tanto, foram realizadas biópsias do músculo supraespinal em 10 atletas submetidos ao reparo artroscópico da instabilidade anterior ou lesão SLAP. Os voluntários foram avaliados funcionalmente por meio da escalas ASES e EROE e fragmentos do músculo foram processados pela reação histoenzimológicas para Adenosina Trifosfatase Miofibrilar (mATPase). As fibras musculares foram então classificadas em tipo I, IIa, IIb e híbridas, e a porcentagem e o diâmetro menor de cada tipo de fibra foram calculadas. Os resultados mostraram que os voluntários apresentaram limitações funcionais mais evidentes nas atividades esportivas e uma hipertrofia de todos os tipos de fibras musculares. Além disso, na maioria da amostra, houve um maior número de fibras do tipo IIa e IIb no músculo supraespinal. Em conjunto, esses estudos comprovam a existência de diferentes adaptações funcionais e morfológicas do músculo supraespinal em atletas com instabilidade anterior e lesão SLAP, o que justifica a necessidade de diferentes enfoques na reabilitação dessas lesões.

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