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Respostas neuromusculares do músculo vasto lateral ao método da pré-exaustão adaptado

Rocha Júnior, Valdinar de Araújo 05 August 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, 2008. / Submitted by Fernanda Weschenfelder (nandaweschenfelder@gmail.com) on 2009-09-22T16:57:41Z No. of bitstreams: 1 2008_ValdinairARJunior.pdf: 1334155 bytes, checksum: c0bf95a569bad5631bd2736de32af7d8 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2010-02-03T12:34:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_ValdinairARJunior.pdf: 1334155 bytes, checksum: c0bf95a569bad5631bd2736de32af7d8 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-02-03T12:34:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_ValdinairARJunior.pdf: 1334155 bytes, checksum: c0bf95a569bad5631bd2736de32af7d8 (MD5) Previous issue date: 2008-08-05 / O objetivo do estudo foi verificar se a pré-exaustão realizada em exercício mono-articular de baixa intensidade é uma forma eficaz de recrutar maior o número de unidades motoras no exercício multi-articular subseqüente. A eletromiografia foi registrada no vasto lateral de nove sujeitos (23,33 ±3,46 anos) por meio de um arranjo linear de eletrodos. Na pré-exaustão de baixa intensidade (P30) foram realizadas 15 extensões unilaterais de joelho seguidas de 15 repetições de leg press 45° com cargas de 30 e 60% de 1 repetição máxima (RM), respectivamente. Na pré-exaustão de alta intensidade (P60) a mesma seqüência foi executada, porém a carga dos dois movimentos foi de 60% de 1 RM. Uma série simples de 15 repetições leg press 45° foi utilizada como exercício controle (C). O valor RMS e a velocidade de condução foram estimados para cada repetição e a partir desses valores foram calculadas regressões lineares. As inclinações das retas foram normalizadas por seus valores inicias e comparadas por meio de uma ANOVA de medidas repetidas. As maiores inclinações do RMS de P30 e P60 em relação a C (p<0,05) sugerem maior recrutamento de unidades motoras nas séries de pré-exaustão. Não houve diferença significativa entre as inclinações da velocidade de condução de P30, P60 e C. A série P30 é mais indicada para o treinamento, pois permite maior controle do volume no exercício multi-articular. __________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The aim of study was to verify if the pre-exhaustion performed at a single-joint exercise with low intensity is an effective method to recruit a large number of motor units in the subsequent multi-joint exercise. The electromyography was recorded from vastus lateralis of nine subjects (23,33 ±3,46 years) by a linear array of electrodes. The low intensity pre-exhaustion (P30) was a combination of 15 unilateral knee extensions with 15 unilateral repetitions of leg press 45° performed at 30 and 60% of 1 repetition maximum (1 RM), respectively. In the high intensity pre-exhaustion (P60), the same combination was performed, but at 60% of 1 RM for both exercises. A single set of 15 repetitions of leg press 45° was analyzed as control exercise (C). The RMS and the conduction velocity were estimated for each repetition and then fit with a regression line. The slopes of regression line were normalized by their initial values and then compared by one way ANOVA for repeated measures. The higher RMS slopes of P30 and P60 suggest a higher recruitment of motor units. There was no difference in the conduction velocity slopes of P30, P60 and C. The low intensity pre-exhaustion is more indicated for training due to the fact it allows a better control of volume in the multi-joint exercise.
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Estudo de parâmetros associados a sinais de força variável durante a realização de contrações isométricas conduzindo a fadiga muscular / Investigation of parameters extracted from variable force signals during isometric contractions resulting in muscle fatigue

Ferraz, José Augusto 01 June 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Elétrica, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-10-17T14:59:03Z No. of bitstreams: 1 2012_JoseAugustoFerraz.pdf: 4135899 bytes, checksum: 728854a31f430c10274d7a465343d230 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2012-10-17T15:21:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_JoseAugustoFerraz.pdf: 4135899 bytes, checksum: 728854a31f430c10274d7a465343d230 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-10-17T15:21:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_JoseAugustoFerraz.pdf: 4135899 bytes, checksum: 728854a31f430c10274d7a465343d230 (MD5) / Vários estudos já foram realizados para detectar uma situação de fadiga utilizando sinais de eletromiografia (EMG). Este trabalho propõe o desenvolvimento e a avaliação de uma metodologia baseada na aquisição de dados provenientes de uma célula de carga, com as vantagens associadas à maior facilidade de aquisição de sinais de força, em comparação aos sinais de EMG. O principal objetivo é avaliar, a partir dos sinais de força, parâmetros que possam indicar uma situação de fadiga quando o indivíduo é submetido a um nível de força variável entre 30 e 60 por cento da contração voluntária máxima (CVM). Quinze voluntários foram selecionados, dentre estudantes e professores da Universidade de Brasília. Todos seguiram o mesmo procedimento de coleta de sinais de força durante uma atividade física específica, usando uma célula de carga para aquisição do sinal, conforme especificado no protocolo experimental. A CVM de cada voluntário foi medida a partir do valor máximo de contração obtido em três tentativas (três contrações máximas de 5 segundos, separadas por 3 minutos de descanso). Os dados da CVM foram registrados e serviram como referência para a segunda fase de coleta de dados. Na segunda fase, cada voluntário foi submetido ao exercício de força variável isométrica, com carga variando entre 30% e 60% da CVM e até a fadiga muscular. Durante o procedimento, coube aos voluntários a tarefa de acompanhar uma força-alvo mostrada na tela do computador, em forma triangular com o mínimo em 30% e o máximo em 60% da CVM medida anteriormente. Os dados foram registrados e posteriormente processados e analisados com auxílio da ferramenta computacional MATLAB 2010 (Mathworks®, Natick, EUA). Para os sinais de força, foram calculados o valor eficaz (RMS) do erro e o do erro médio retificado (ARV), com respeito ao sinal triangular de referência. Também foram calculadas a frequência mediana (MDF) e a frequência média (MNF), em função do tempo de atividade decorrido. As análises dos parâmetros indicam que, com a fadiga, o erro médio retificado e o erro eficaz tendem a aumentar, enquanto que a frequência mediana e frequência média tendem a diminuir de forma estatisticamente significativa para a maior parte dos participantes analisados. Estes resultados são compatíveis com os observados na literatura para sinais de EMG, o que sugere que em certas aplicações as células de carga possam futuramente ser utilizadas em substituição a eles, para caracterização ou detecção de fadiga muscular, com vantagens em termos de custo e praticidade. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Several studies focus on the detection of muscle fatigue using electromyographic (EMG) signals. This thesis proposes the development and evaluation of a methodology based on the acquisition of force signals using a load cell, which is a more practical procedure when compared to EMG signals acquisition. The main objective is to evaluate, from the force signals, parameters that may indicate a fatigue condition, when the subjects perform variable force between 30 and 60 percent of the maximum voluntary contraction (MVC). Fifteen voluntary participants were selected, amongst students and professors at the University of Brasilia. All participants followed the same procedure for signal acquisition during a pre-specified physical activity. We used a load cell to acquire the force signals, according to the experimental protocol; we then determined each participant's MVC by measuring the maximum contraction value in three trials (three 5-second maximum contractions, separated by 3-minute rest periods). The MVC data were registered and served as references for the second stage of data acquisition, when each participant performed the isometric variable forces, with the load varying from 30 % to 60 % of the MVC until muscle fatigue occurred. During the procedures, each participant had to follow a triangular-shaped target force signal shown at a computer screen, with a minimum at 30 % and a maximum at 60 % of the previously measured MVC. The data were registered and later processed and analyzed using the computational tool MatLab 2010 (Mathworks®, Natick, USA). For the signal forces, we then computed the root mean square (RMS) errors and the average rectified value (ARV) errors, with respect to the triangular signal reference. We also computed the median frequencies (MDFs) and the mean frequencies (MNFs), as functions of the time. The analyzes of the measured parameters suggest that, with fatigue, the ARV and RMS errors tend to increase, whereas the MDFs and MNFs tend to decrease, with statistical significance for most part of the considered participants. These results are similar to those observed in the literature for EMG signals, which suggests that the load cells may be used in the future instead of them, in certain applications, for the characterization or detection of muscle fatigue, with advantages in terms of cost and practicality.
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Análise do comportamento dos descritores biomecânicos e eletromiográficos de superfície em exercício resistido por dinamometria isocinética com produção de fadiga / Analysis of the behavior of biomechanical and surface electromyography descriptors in isokinetic resistance exercises with fatigue production

Schwartz, Fabiano Peruzzo 23 December 2010 (has links)
Tese (doutorado)–Universidade de Brasília, Departamento de Engenharia Elétrica, 2011. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-10-24T19:41:31Z No. of bitstreams: 1 2011_FabianoPeruzzoSchwartz.pdf: 7310913 bytes, checksum: 1684cff52ba2dfb0efd1570e66762b53 (MD5) / Approved for entry into archive by Elzi Bittencourt(elzi@bce.unb.br) on 2011-10-25T14:04:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_FabianoPeruzzoSchwartz.pdf: 7310913 bytes, checksum: 1684cff52ba2dfb0efd1570e66762b53 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-10-25T14:04:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_FabianoPeruzzoSchwartz.pdf: 7310913 bytes, checksum: 1684cff52ba2dfb0efd1570e66762b53 (MD5) / Nesta tese de doutorado foi realizado um estudo do comportamento dos descritores biomecânicos e eletromiográficos de superfície durante a execução do exercício resistido isocinético, configurado para a produção de fadiga. A principal investigação quantificou, por meio desses descritores, a influência do artefato de oscilação da velocidade (velocity overshoot - VO) sobre a interpretação dos dados coletados em dinamometria isocinética (DI) combinada à eletromiografia de superfície (EMG-S). A motivação partiu do princípio de que a estimativa exata da função muscular deve ocorrer somente na faixa isocinética (por definição, onde a velocidade é constante). Para tanto, foi desenvolvido um algoritmo específico de segmentação de sinais para delimitar, com exatidão, cada fase do exercício isocinético, o que permitiu dividir a região de carga em dois segmentos: VO e região de velocidade constante. Também foi concebida uma arquitetura de instrumentação integrada para a digitalização, armazenamento e processamento simultâneo e sincronizado de sinais de EMG-S e de DI. Os dados experimentais foram coletados a partir de um protocolo para a execução de exercício resistido isocinético de intensidade máxima, baseado nas velocidades angulares de extensão do joelho de 60º/s e 180º/s. Esse protocolo foi elaborado por especialistas do Laboratório de Biomecânica da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília e configurado na arquitetura de instrumentação proposta. Os resultados encontrados sugerem que a subtração dos trechos de sinais referentes ao VO garante que o estudo da função muscular ocorra na faixa de velocidade constante – onde os sinais de EMG-S se mostraram ciclo-estacionários – e, portanto, essa prática poderia ser incorporada à análise de exercícios isocinéticos, especialmente quando combinados à EMG-S. A arquitetura de instrumentação desenvolvida contribuiu, também, para o estudo do fenômeno da fadiga muscular, o qual foi analisado sob dois aspectos: o primeiro consistiu na definição de indicadores de fadiga (inclinação da reta de regressão) para os descritores eletromiográficos tradicionais e para a velocidade de condução, apresentando resultados semelhantes ao caso isométrico quando a análise se restringiu à região de velocidade constante; o segundo avaliou a produção do pico de torque e o trabalho isocinético realizado em relação à energia do sinal eletromiográfico consumida a cada ciclo do movimento, caracterizando a fadiga de uma forma inédita com indicadores de eficiência muscular. Como principais contribuições podem ser destacadas: (1) a arquitetura de instrumentação integrada, (2) a análise de impacto de VO sobre os descritores de EMG-S e de DI, (3) a identificação da região de velocidade constante como ciclo-estacionária (a 60º/s e 180º/s) e adequada ao estudo da EMG-S, (4) a proposta para a organização de arquivos de dados e criação de bancos de sinais digitais, de EMG-S e de DI, e (5) os recursos de software para a manipulação e o processamento desses sinais. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis is a study of the behavior of biomechanical and surface electromyographic (EMG-S) descriptors during the execution of isokinetic resistance exercise, configured to produce fatigue. The main work consisted of measuring the influence of velocity overshoot (VO) artifact on the interpretation of data collected in isokinetic dynamometry (ID). It was motivated by the assumption that the accurate estimate of muscle function should only occur in the isokinetic range (which is, by definition, the range where the speed of movement is constant). For this purpose, it was developed a specific algorithm for signal segmentation in order to accurately identify each stage of the isokinetic exercise. The algorithm makes possible the segmentation of the load range in two parts: (1) VO and (2) the range of constant velocity. It was also designed an architecture of integrated instrumentation for simultaneous scanning, storing and processing of EMG-S and ID signals. The experimental data were collected from a protocol to perform isokinetic resistance exercise of maximum intensity, based on the angular velocities of knee extension of 60°/s and 180°/s. This protocol was developed by specialists of the Biomechanics Laboratory of the Faculty of Physical Education of Universidade de Brasília (Brazil) and it was configured in the proposed architecture of instrumentation. The found out results suggest that the subtraction of signal sections relating to VO ensures that the study of muscle function occurs in the range of constant speed – where the EMG-S signal behaved as cyclostationary – and, therefore, this practice could be incorporated in the analysis of isokinetic exercises, especially when they are combined with EMG-S. The developed architecture also contributed for the two studies of muscle fatigue described in this thesis. The first one showed similar results to the isometric case when the analysis was restricted to the region of constant velocity. It was made by establishing the indicators of fatigue (slope of linear regression) for the traditional EMG-S descriptors as well as for the conduction velocity. The second one assessed the peak torque performed and the isokinetic work accomplished in relation to the mioelectrical energy of each cycle of motion, characterizing the fatigue by a novel form using muscular efficiency indicators. The main contributions are: (1) the architecture of integrated instrumentation, (2) the impact analysis of VO on the descriptors of EMG-S and ID, (3) the region of constant velocity identified as cyclostationary (at 60º/s and 180º/s) and, therefore, appropriate to the study of EMG-S, (4) the proposal for organizing data files and database creation of digital signals, and (5) the software features for handling and processing signals of EMG-S and ID.
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Efeitos de diferentes intervalos de recuperação entre séries de contrações isocinéticas na recuperação da força de mulheres sobreviventes de câncer de mama

Vieira, Carlos Alexandre 06 November 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-12-15T19:05:23Z No. of bitstreams: 1 2014_CarlosAlexandreVieira.pdf: 4373391 bytes, checksum: 712354f23e3d0c02ea4b8fed05e49e0a (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2014-12-30T15:27:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_CarlosAlexandreVieira.pdf: 4373391 bytes, checksum: 712354f23e3d0c02ea4b8fed05e49e0a (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-30T15:27:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_CarlosAlexandreVieira.pdf: 4373391 bytes, checksum: 712354f23e3d0c02ea4b8fed05e49e0a (MD5) / Recentes evidências científicas reportam que um programa de exercício para sobreviventes de câncer de mama deve combinar treinamento de força e exercícios aeróbios com o objetivo de maximizar os benefícios dessas atividades. Contudo, um adequado intervalo de recuperação entre séries durante o treinamento de força é necessário a fim de reduzir os efeitos da fadiga durante o exercício. Muitos autores têm estudado os efeitos de diferentes intervalos de recuperação sobre os ganhos de força e fadiga em homens e mulheres, jovens e idosos. Por outro lado, esses resultados podem não ser aplicados a mulheres sobreviventes de câncer de mama, dessa forma, o objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos agudos de dois diferentes intervalos de recuperação (IR) entre séries isocinéticas de extensão do joelho sobre o pico de torque (PT) e trabalho total (TT) em mulheres sobreviventes de câncer de mama (SCM). Dezesseis SCM (52,5 ± 4,46 anos) e quatorze controle (CNT; 53,4 ± 5,60 anos) realizaram 3 séries de 10 repetições isocinéticas de extensão unilateral de joelho a 60°.s-1 em 2 dias distintos com 2 diferentes IR entre séries (1 e 2 min). Os resultados demonstram uma significativa interação entre grupos vs. séries de exercício (p=0,03) e IR vs. séries de exercício (p<0,001) para o PT. O PT foi maior no grupo CNT para 1a e 2a séries quando comparado ao grupo SCM (CNT: 133,4 ± 20,8 e SCM: 107,6 ± 19,9 Nm, p=0,012 e CNT: 118,9 ± 19,6 e SCM: 97,1 ± 15,9 Nm, p=0,045, respectivamente). O TT da extensão do joelho foi significativamente maior no grupo CNT quando comparado ao grupo SCM para todas as 3 séries de extensões de joelho. Concluindo, o presente estudo sugere que sobreviventes de câncer de mama podem necessitar de intervalos de recuperação de pelo menos 2 min para conseguir recuperar totalmente a força muscular durante 3 séries isocinéticas de extensão unilateral do joelho. ___________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Recent scientific evidence reported that a complete exercise program for breast cancer survivors should combine both strength and aerobic exercise in order to maximize the expected benefits. However, adequate between-set rest intervals during strength training are necessary in order to offset the detrimental effects of fatigue. Many authors have studied the effect of different rest intervals on strength gains and isokinetic fatigue rates in young and older men and women. On the other hand, these results may not be applied to female breast cancer survivors, thus, the purpose of this study was to compare the acute effect of two different resting intervals (RI) between sets of isokinetic knee extension exercise on peak torque (PT) and total work (TW) in breast cancer survivors (BCS). Sixteen BCS (52.5 ± 4.46 years) and fourteen control group (CNT) (53.43 ± 5.60 years) performed 3 sets of 10 unilateral isokinetic knee extension repetitions at 60°.s-1 on 2 separate days. The 2 different RI between sets were 1 and 2 min. There was a significant interaction between groups vs. exercise sets (p=0.03) and RI vs. exercise sets (p<0.001) for PT. PT was greater in CNT at 1st and 2nd sets compared to BCS group (CNT, 133.4±20.8 and BCS 107.6±19.9 Nm, p=0.012 and CNT, 118.9±19.6 and BCS, 97.1±15.9 Nm, p=0.045, respectively). The TW of the knee extensor was significant greater in CNT than BCS group for all 3 knee extension exercise sets (CNT, 1158.7±163.2 and BCS, 897.4±175.0 J, p=<0.001; CNT, 1009.1±163.1 and BCS, 791.9±138.4, p=<0.001; CNT, 877.2±143.7 and BCS, 680±126.9 J, p=<0.001, respectively). In conclusion, the present study suggests that Breast Cancer Survivors may need more than 2 min to be able fully recover in order to be able to maintain or minimize the reduction PT and TW during a 3 sets of isokinetic knee extension exercise training session.
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Efeitos da laserterapia de baixa potência sobre o estresse oxidativo, fadiga e dano muscular induzidos pelo exercício físico

Marchi, Thiago de 10 October 2011 (has links)
A busca pela melhora na performance e diminuição dos danos causados pelos exercícios de alta intensidade está em evidência na literatura mundial. Nesse contexto, recursos terapêuticos como a Laserterapia de Baixa Potência (LBP) vêm sendo estudado com o objetivo de minimizar a fadiga e possíveis danos musculares. Em vista disso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos da LBP sobre o estresse oxidativo, a fadiga muscular, o desempenho físico em corrida de intensidade progressiva e marcadores bioquímicos de dano muscular em humanos. Para isso, foi realizado um ensaio clínico randomizado, cruzado, duplo-cego e placebo-controlado, com 22 voluntários do sexo masculino, não treinados. A aplicação do laser (810nm, 200 mW, 30 J e 30 segundos de irradiação em cada ponto de aplicação) foi realizada 5 minutos antes da execução do protocolo de exercício de intensidade progressiva, utilizando-se de um conjunto multi-diodo (cluster que possui cinco diodos de emissão de energia – 6 J de cada ponto) em 12 locais de cada membro inferior (6 no quadríceps, 4 em isquiotibiais e 2 no gasctrocnêmio). Os indivíduos seguiram um protocolo progressivo padronizado, correndo em esteira ergométrica até a exaustão. Anteriormente e posteriormente à realização do exercício, foram coletadas amostras sanguíneas destinadas à mensuração de danos oxidativos (peroxidação lipídica e proteínas carboniladas), atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (Sod) e catalase (Cat) e avaliação indireta de dano muscular pela creatina quinase (CK) e lactato desidrogenase (LDH). Além disso, avaliou-se, ainda, o desempenho no protocolo de exercício (VO2 max, tempo de exaustão). Os resultados obtidos mostram que a aplicação de LBP diminuiu significativamente os danos oxidativos (peroxidação lipídica (TBARS) – p= 0,0001, proteínas carboniladas – p= 0,02), a atividade da Sod (p=0,003), da CK – p= 0,0004 e da LDH – p= 0,0002, além do aumentar o desempenho do exercício (VO2 max – p= 0,01 e o tempo total de exaustão – p= 0,04). No entanto, a atividade da Cat não mostrou alterações com a aplicação efetiva de laserterapia (p= 0,17). Assim, a aplicação de LBP antes da execução de exercícios de intensidade progressiva diminuiu o estresse oxidativo e a lesão muscular induzidos pelo exercício e aumentou o desempenho físico dos indivíduos, sugerindo que a diminuição do estresse oxidativo, pode contribuir, ao menos em parte, para a redução da fadiga muscular induzida por exercícios de intensidade progressiva. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-06-16T11:30:04Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Thiago de Marchi.pdf: 5065851 bytes, checksum: c925cbb940956b703e3a128e7b0fb73d (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-16T11:30:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Thiago de Marchi.pdf: 5065851 bytes, checksum: c925cbb940956b703e3a128e7b0fb73d (MD5) / The search for improved performance and damage decrease caused by high-intensity exercise is in evidence in the literature. In this context, therapeutic resources such as low-level laser therapy (LLLT), has been studied in order to minimize fatigue and possible muscle damage. The objective of this work was to evaluate the effects of LLLT in oxidative stress, skeletal muscle fatigue and exercise performance in progressive-intensity running exercise in treadmill, and in biochemical markers of muscle damage in humans. A randomized double-blind placebo-controlled crossover trial was performed with 22 untrained male volunteers. LLLT was performed 10 minutes before progressive-intensity running protocol (810 nm, 200 mW, 30 J in each site, 30 seconds of irradiation in each site), employing a multi-diode cluster (with 5 diode spots - 6 J from each spot) in 12 sites of each lower limb (6 in quadriceps, 4 in hamstrings, and 2 in gastrocnemius). Subjects performed a standardized progressive running protocol in a motor-drive treadmill until exhaustion. Pre-exercise and post-exercise measurements were taken to evaluate oxidative stress (Lipidic Peroxidation and Carbonylated Proteins), antioxidants enzymes (Sod and Cat) and muscle damage (CK and LDH). Exercise performance (VO2 max, time to exaustion) was also analysed. Compared to placebo LLLT, active LLLT significantly decreased change in biochemical markers of oxidative stress (Lipidic Peroxidation (TBARS) - p= 0.0001, Carbonylated Proteins - p= 0.02), antioxidant enzyme Sod (p=0.003) and muscle damage (CK - p= 0.0004, LDH - p= 0.0002), increased exercise performance (VO2 max - p= 0.01, time to exaustion - p= 0.04). However no changes were observed for antioxidant enzyme Cat with active LLLT (p= 0.17). We conclude that LLLT before progressive-intensity running exercise decreased oxidative stress and muscle damage induced by exercise and increased physical performance of individuals, suggesting that the decrease in oxidative stress may contribute, at least in part, to the reduction of muscle fatigue induced by exercise of progressive intensity.
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Efeitos da laserterapia de baixa potência sobre o estresse oxidativo, fadiga e dano muscular induzidos pelo exercício físico

Marchi, Thiago de 10 October 2011 (has links)
A busca pela melhora na performance e diminuição dos danos causados pelos exercícios de alta intensidade está em evidência na literatura mundial. Nesse contexto, recursos terapêuticos como a Laserterapia de Baixa Potência (LBP) vêm sendo estudado com o objetivo de minimizar a fadiga e possíveis danos musculares. Em vista disso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos da LBP sobre o estresse oxidativo, a fadiga muscular, o desempenho físico em corrida de intensidade progressiva e marcadores bioquímicos de dano muscular em humanos. Para isso, foi realizado um ensaio clínico randomizado, cruzado, duplo-cego e placebo-controlado, com 22 voluntários do sexo masculino, não treinados. A aplicação do laser (810nm, 200 mW, 30 J e 30 segundos de irradiação em cada ponto de aplicação) foi realizada 5 minutos antes da execução do protocolo de exercício de intensidade progressiva, utilizando-se de um conjunto multi-diodo (cluster que possui cinco diodos de emissão de energia – 6 J de cada ponto) em 12 locais de cada membro inferior (6 no quadríceps, 4 em isquiotibiais e 2 no gasctrocnêmio). Os indivíduos seguiram um protocolo progressivo padronizado, correndo em esteira ergométrica até a exaustão. Anteriormente e posteriormente à realização do exercício, foram coletadas amostras sanguíneas destinadas à mensuração de danos oxidativos (peroxidação lipídica e proteínas carboniladas), atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (Sod) e catalase (Cat) e avaliação indireta de dano muscular pela creatina quinase (CK) e lactato desidrogenase (LDH). Além disso, avaliou-se, ainda, o desempenho no protocolo de exercício (VO2 max, tempo de exaustão). Os resultados obtidos mostram que a aplicação de LBP diminuiu significativamente os danos oxidativos (peroxidação lipídica (TBARS) – p= 0,0001, proteínas carboniladas – p= 0,02), a atividade da Sod (p=0,003), da CK – p= 0,0004 e da LDH – p= 0,0002, além do aumentar o desempenho do exercício (VO2 max – p= 0,01 e o tempo total de exaustão – p= 0,04). No entanto, a atividade da Cat não mostrou alterações com a aplicação efetiva de laserterapia (p= 0,17). Assim, a aplicação de LBP antes da execução de exercícios de intensidade progressiva diminuiu o estresse oxidativo e a lesão muscular induzidos pelo exercício e aumentou o desempenho físico dos indivíduos, sugerindo que a diminuição do estresse oxidativo, pode contribuir, ao menos em parte, para a redução da fadiga muscular induzida por exercícios de intensidade progressiva. / The search for improved performance and damage decrease caused by high-intensity exercise is in evidence in the literature. In this context, therapeutic resources such as low-level laser therapy (LLLT), has been studied in order to minimize fatigue and possible muscle damage. The objective of this work was to evaluate the effects of LLLT in oxidative stress, skeletal muscle fatigue and exercise performance in progressive-intensity running exercise in treadmill, and in biochemical markers of muscle damage in humans. A randomized double-blind placebo-controlled crossover trial was performed with 22 untrained male volunteers. LLLT was performed 10 minutes before progressive-intensity running protocol (810 nm, 200 mW, 30 J in each site, 30 seconds of irradiation in each site), employing a multi-diode cluster (with 5 diode spots - 6 J from each spot) in 12 sites of each lower limb (6 in quadriceps, 4 in hamstrings, and 2 in gastrocnemius). Subjects performed a standardized progressive running protocol in a motor-drive treadmill until exhaustion. Pre-exercise and post-exercise measurements were taken to evaluate oxidative stress (Lipidic Peroxidation and Carbonylated Proteins), antioxidants enzymes (Sod and Cat) and muscle damage (CK and LDH). Exercise performance (VO2 max, time to exaustion) was also analysed. Compared to placebo LLLT, active LLLT significantly decreased change in biochemical markers of oxidative stress (Lipidic Peroxidation (TBARS) - p= 0.0001, Carbonylated Proteins - p= 0.02), antioxidant enzyme Sod (p=0.003) and muscle damage (CK - p= 0.0004, LDH - p= 0.0002), increased exercise performance (VO2 max - p= 0.01, time to exaustion - p= 0.04). However no changes were observed for antioxidant enzyme Cat with active LLLT (p= 0.17). We conclude that LLLT before progressive-intensity running exercise decreased oxidative stress and muscle damage induced by exercise and increased physical performance of individuals, suggesting that the decrease in oxidative stress may contribute, at least in part, to the reduction of muscle fatigue induced by exercise of progressive intensity.
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Análise térmica, eletromiográfica e mecanomiográfica do músculo reto femoral durante o movimento de pedalada / Thermographic, electromyographic and mechanomyographic analysis of rectus femoris muscle during cycling movement

Gelain, Manuela Cristine 30 October 2016 (has links)
CAPES / Desde a década de 80, a obesidade mundial aumentou cerca de 36%. O cicloergômetro é um recurso para combater a obesidade e também pode ser utilizado como instrumento para manter, reabilitar e avaliar o condicionamento físico. Pedalar promove uma série de benefícios ao organismo como a melhora do condicionamento cardiorrespiratório, do sistema cardiovascular e musculoesquelético, das conexões neurais e da autoestima. A termografia é um recurso utilizado para medir a temperatura emitida pela superfície da pele. A eletromiografia (EMG) e a mecanomiografia (MMG) quantificam e qualificam a contração muscular. O objetivo desta pesquisa é investigar a viabilidade da análise térmica superficial da pele na identificação das alterações metabólicas e vasculares geradas pela contração muscular durante a pedalada, em indivíduos hígidos, por meio da correlação com os sinais eletromiográficos e mecanomiográficos. Onze voluntários do sexo masculino foram separados em dois grupos: sedentários (GS) e dos ativos fisicamente (GA). Eles participaram do protocolo de pedalada com acréscimo de carga até a fadiga muscular do músculo reto femoral. Dois testes (1 e 2), com intervalo de 1h entre ambos, foram realizados. A coleta dos dados antropométricos, cardíacos, térmicos e dos sinais neuromusculares resultou em tabelas exportadas ao software IBM SPSS Statistics para análise da distribuição normal, percentagens, testes de Wilcoxon, Mann-Whitney e correlação da temperatura com os sinais neuromusculares pelo teste de Spearman. As medianas antropométricas dos participantes mostram para o GS a idade de 33±4,5 anos, massa de 82±12 kg, altura de 1,85±0,09 m, IMC de 23,95±2,65 kg/m2, adipometria da coxa de 11,73±4,98 mm e perimetria de 0,55±0,04 cm. Já para o GA, a idade de 28±12 anos, massa de 66,5±8,58 kg, altura de 1,76±0,04 m, IMC de 21,75±2,78 kg/m2 , adipometria da coxa de 10±2,09 mm e perimetria de 0,57±0,02 cm. A frequência cardíaca diminuiu 25% do primeiro para o segundo teste, assim como a pressão arterial, sistólica e diastólica, em cerca de 3 e 15%, respectivamente, no GS. A temperatura diminuiu de 1 a 3 °C em ambos os grupos; entretanto, o teste de Wilcoxon comprovou o resultado significativo apenas para o GS no primeiro teste, com p= 0,018, e no segundo, com p=0,043. Houve aumento da amplitude dos sinais da MMG e EMG, entretanto, os testes de Wilcoxon e Mann-Whitney não apresentaram p-valor significativo. Na correlação da temperatura com a contração muscular, por meio do teste de Spearman, somente o GA apresentou um p-valor significativo e forte na MMG (p=0,01 e r=1,000) e na EMG (p=0,01 e r= -1,000). Com esses achados, concluiu-se que a variação térmica se comporta de modo inversamente proporcional à variação de amplitude dos sinais de EMG e MMG e a temperatura representa um parâmetro viável para análise das alterações metabólicas e vasculares geradas pela contração durante as atividades aeróbicas com acréscimo de carga até a exaustão. / From the 80s on, global obesity increased around 36%. Cycle-ergometer is a resource to oppose obesity and it is also used as a tool to maintain, rehabilitate and evaluate physical conditioning. Cycling promotes a number of benefits to the organism as the improvement of cardiorespiratory condition, cardiovascular and musculoskeletal system, neural connections and self-esteem. Thermography is a resource used to measure body skin temperature. Electromyography (EMG) and mechanomyography (MMG) allows quantifying and qualifying muscle contraction. The goal of this research is to investigate the feasibility of surface skin thermal analysis in the identification of metabolic and vascular disorders created by muscle contraction during cycling in healthy individuals, through correlation with electromyographical and mechanomiographical signals. Eleven male volunteers were separate on two groups: sedentary (GS) and physically active (GA). Both participated on cycling protocol with load increase until muscular fatigue of the rectus femoris occurs. There were two tests (1 and 2) with 1h interval in between. After collection of anthropometric data, cardiac, thermal and neuromuscular signals, tables were compiled and their values exported to IBM's SPSS Statistics in order to check the normal distribution, percentages, Wilcoxon’s and Mann-Whitney’s test and the correlation of temperature with neuromuscular signals using the Spearman's test. The median anthropometric values of the GS showed average age of 33±4,5 years, weight of 82±12 kg, height of 1,85±0,09 m, BMI of 23,95±2,65 kg/m2, measurement of thigh’s skinfold thickness of 11,73±4,98 mm and perimeter of 0,55±0,04 cm. The average values for GA were: age of 28±12 years, weight of 66,5±8,58 kg, height of 1,76±0,04 m, BMI of 21,75±2,78 kg/m2, measurement of thigh’s skinfold thickness of 10±2,09 mm and perimeter of 0,57±0,02 cm. The heart rate decreased 25% from de first to second test, likewise systolic and diastolic arterial pressure around 3% and 15%, respectively, for GS. Temperature decreased from 1 to 3 °C in both groups, however, Wilcoxon’s test proved a significant result only to GS first test p=0,018 and second test p=0,043. The amplitude of MMG and EMG signal increased, however Wilcoxon’s and MannWhitney’s tests did not show a significant p-value. Concerning temperature correlation to muscle contraction by Spearman’s test, only GA showed a significant p-value and strong correlation for MMG (p=0,01 and r=1,000) and EMG (p=0,01 e r= -1000) signals. From these findings, it was concluded that thermal variation behaviors inversely proportional to EMG and MMG amplitude variation, and temperature represents a feasible parameter to analyze the metabolic and vascular disorders created by muscle contraction during aerobic activities with load increase until exhaustion.
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Análise térmica, eletromiográfica e mecanomiográfica do músculo reto femoral durante o movimento de pedalada / Thermographic, electromyographic and mechanomyographic analysis of rectus femoris muscle during cycling movement

Gelain, Manuela Cristine 30 October 2016 (has links)
CAPES / Desde a década de 80, a obesidade mundial aumentou cerca de 36%. O cicloergômetro é um recurso para combater a obesidade e também pode ser utilizado como instrumento para manter, reabilitar e avaliar o condicionamento físico. Pedalar promove uma série de benefícios ao organismo como a melhora do condicionamento cardiorrespiratório, do sistema cardiovascular e musculoesquelético, das conexões neurais e da autoestima. A termografia é um recurso utilizado para medir a temperatura emitida pela superfície da pele. A eletromiografia (EMG) e a mecanomiografia (MMG) quantificam e qualificam a contração muscular. O objetivo desta pesquisa é investigar a viabilidade da análise térmica superficial da pele na identificação das alterações metabólicas e vasculares geradas pela contração muscular durante a pedalada, em indivíduos hígidos, por meio da correlação com os sinais eletromiográficos e mecanomiográficos. Onze voluntários do sexo masculino foram separados em dois grupos: sedentários (GS) e dos ativos fisicamente (GA). Eles participaram do protocolo de pedalada com acréscimo de carga até a fadiga muscular do músculo reto femoral. Dois testes (1 e 2), com intervalo de 1h entre ambos, foram realizados. A coleta dos dados antropométricos, cardíacos, térmicos e dos sinais neuromusculares resultou em tabelas exportadas ao software IBM SPSS Statistics para análise da distribuição normal, percentagens, testes de Wilcoxon, Mann-Whitney e correlação da temperatura com os sinais neuromusculares pelo teste de Spearman. As medianas antropométricas dos participantes mostram para o GS a idade de 33±4,5 anos, massa de 82±12 kg, altura de 1,85±0,09 m, IMC de 23,95±2,65 kg/m2, adipometria da coxa de 11,73±4,98 mm e perimetria de 0,55±0,04 cm. Já para o GA, a idade de 28±12 anos, massa de 66,5±8,58 kg, altura de 1,76±0,04 m, IMC de 21,75±2,78 kg/m2 , adipometria da coxa de 10±2,09 mm e perimetria de 0,57±0,02 cm. A frequência cardíaca diminuiu 25% do primeiro para o segundo teste, assim como a pressão arterial, sistólica e diastólica, em cerca de 3 e 15%, respectivamente, no GS. A temperatura diminuiu de 1 a 3 °C em ambos os grupos; entretanto, o teste de Wilcoxon comprovou o resultado significativo apenas para o GS no primeiro teste, com p= 0,018, e no segundo, com p=0,043. Houve aumento da amplitude dos sinais da MMG e EMG, entretanto, os testes de Wilcoxon e Mann-Whitney não apresentaram p-valor significativo. Na correlação da temperatura com a contração muscular, por meio do teste de Spearman, somente o GA apresentou um p-valor significativo e forte na MMG (p=0,01 e r=1,000) e na EMG (p=0,01 e r= -1,000). Com esses achados, concluiu-se que a variação térmica se comporta de modo inversamente proporcional à variação de amplitude dos sinais de EMG e MMG e a temperatura representa um parâmetro viável para análise das alterações metabólicas e vasculares geradas pela contração durante as atividades aeróbicas com acréscimo de carga até a exaustão. / From the 80s on, global obesity increased around 36%. Cycle-ergometer is a resource to oppose obesity and it is also used as a tool to maintain, rehabilitate and evaluate physical conditioning. Cycling promotes a number of benefits to the organism as the improvement of cardiorespiratory condition, cardiovascular and musculoskeletal system, neural connections and self-esteem. Thermography is a resource used to measure body skin temperature. Electromyography (EMG) and mechanomyography (MMG) allows quantifying and qualifying muscle contraction. The goal of this research is to investigate the feasibility of surface skin thermal analysis in the identification of metabolic and vascular disorders created by muscle contraction during cycling in healthy individuals, through correlation with electromyographical and mechanomiographical signals. Eleven male volunteers were separate on two groups: sedentary (GS) and physically active (GA). Both participated on cycling protocol with load increase until muscular fatigue of the rectus femoris occurs. There were two tests (1 and 2) with 1h interval in between. After collection of anthropometric data, cardiac, thermal and neuromuscular signals, tables were compiled and their values exported to IBM's SPSS Statistics in order to check the normal distribution, percentages, Wilcoxon’s and Mann-Whitney’s test and the correlation of temperature with neuromuscular signals using the Spearman's test. The median anthropometric values of the GS showed average age of 33±4,5 years, weight of 82±12 kg, height of 1,85±0,09 m, BMI of 23,95±2,65 kg/m2, measurement of thigh’s skinfold thickness of 11,73±4,98 mm and perimeter of 0,55±0,04 cm. The average values for GA were: age of 28±12 years, weight of 66,5±8,58 kg, height of 1,76±0,04 m, BMI of 21,75±2,78 kg/m2, measurement of thigh’s skinfold thickness of 10±2,09 mm and perimeter of 0,57±0,02 cm. The heart rate decreased 25% from de first to second test, likewise systolic and diastolic arterial pressure around 3% and 15%, respectively, for GS. Temperature decreased from 1 to 3 °C in both groups, however, Wilcoxon’s test proved a significant result only to GS first test p=0,018 and second test p=0,043. The amplitude of MMG and EMG signal increased, however Wilcoxon’s and MannWhitney’s tests did not show a significant p-value. Concerning temperature correlation to muscle contraction by Spearman’s test, only GA showed a significant p-value and strong correlation for MMG (p=0,01 and r=1,000) and EMG (p=0,01 e r= -1000) signals. From these findings, it was concluded that thermal variation behaviors inversely proportional to EMG and MMG amplitude variation, and temperature represents a feasible parameter to analyze the metabolic and vascular disorders created by muscle contraction during aerobic activities with load increase until exhaustion.

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