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Ecologia cognitiva e forrageio social em híbridos de Callithrix penicillata x Callithrix jacchus (primates: cebidae: callitrichinae), introduzidos na Ilha de Santa CatarinaNunes, Aline Moser January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Individual foraging decision-making in primate social groups is influenced by an evaluation of the social rank of potential competitors and by the way ecological cues are used. This study evaluates whether and how the availability of visual (differences between real and fake bananas), olfactory (food smell), spatial (predictable location of food rewards), and quantitative (amount of available food rewards) cues affect the foraging behavior of a wild group of marmosets (introduced hybrids of Callithrix jacchus and Callithrix penicillata) composed of 4-5 individuals. Individual foraging strategies were also identified. Data were collected during an experimental field study conducted from April to August 2005 in Florianópolis, State of Santa Catarina, Brazil. The experimental design involved the establishment of a Feeding Station composed of eight feeding platforms distributed in a circular arrangement. Two platforms in each experiment contained a food reward (banana), whereas the remaining platforms contained either a fake or an inaccessible banana. The study group showed evidence of using spatial and visual cues in its foraging decisionmaking. The marmosets, however, did not perform significantly above chance when the foraging task involved the use of quantitative or olfactory cues. The foraging strategy applied varied across individuals. Two group members behaved as searchers and consistently arrived ahead of others at feeding platforms, whereas two others acted as joiners and monitored group mates’ behavior to expropriate part of the food they found. Another individual behaved as opportunist by looking for food at a frequency similar to that expected based on group size. In sum, both the ecological and the social environment affected individual foraging decision-making. / As decisões individuais de forrageio nos grupos sociais de primatas podem depender de como os animais avaliam a posição hierárquica de seus potenciais competidores, além do modo como utilizam as informações ecológicas disponíveis. Este trabalho teve como objetivo avaliar de que forma a disponibilidade de informações visuais (diferenças entre bananas falsas e verdadeiras), olfativas (cheiro do alimento), espaciais (localização do alimento) e de quantidade de alimento (número de bananas disponíveis) influenciam o comportamento de forrageio de sagüis (híbridos introduzidos de Callithrix jacchus e Callithrix penicillata) na natureza. Foram identificadas, também, as estratégias utilizadas por cada indivíduo do grupo durante o forrageio. Os dados foram coletados durante um estudo experimental de campo realizado em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, entre abril e agosto de 2005, com um grupo social composto por 4-5 indivíduos. O desenho experimental envolveu a construção de uma Estação de Alimentação contendo oito plataformas de alimentação localizadas em um arranjo circular. Em cada experimento, duas plataformas continham uma recompensa alimentar (banana), enquanto as demais continham bananas falsas ou bananas inacessíveis. O grupo mostrou evidências da utilização de informações espaciais e visuais nas decisões de forrageio. Os animais, no entanto, não apresentaram um desempenho significativo quando o experimento requeria o uso de informações de quantidade de alimento ou informações olfativas. A estratégia de forrageio adotada variou entre os indivíduos. Dois indivíduos do grupo agiram como batedores, chegando primeiro às plataformas de alimentação, enquanto outros dois agiram como usurpadores e monitoravam o seu comportamento para se apropriar de parte do alimento encontrado. Um indivíduo agiu como oportunista, apresentando uma freqüência de procura bastante próxima ao esperado pelo tamanho do grupo. Em suma, tanto os aspectos ecológicos quanto os aspectos sociais mostraram-se indispensáveis para a tomada de decisão de forrageio pelos membros do grupo.
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Ecologia cognitiva e forrageio social em h?bridos de Callithrix penicillata x Callithrix jacchus (primates: cebidae: callitrichinae), introduzidos na Ilha de Santa CatarinaNunes, Aline Moser 03 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-03 / As decis?es individuais de forrageio nos grupos sociais de primatas podem depender de como os animais avaliam a posi??o hier?rquica de seus potenciais competidores, al?m do
modo como utilizam as informa??es ecol?gicas dispon?veis. Este trabalho teve como objetivo avaliar de que forma a disponibilidade de informa??es visuais (diferen?as entre
bananas falsas e verdadeiras), olfativas (cheiro do alimento), espaciais (localiza??o do alimento) e de quantidade de alimento (n?mero de bananas dispon?veis) influenciam o
comportamento de forrageio de sag?is (h?bridos introduzidos de Callithrix jacchus e Callithrix penicillata) na natureza. Foram identificadas, tamb?m, as estrat?gias utilizadas
por cada indiv?duo do grupo durante o forrageio. Os dados foram coletados durante um estudo experimental de campo realizado em Florian?polis, Santa Catarina, Brasil, entre abril
e agosto de 2005, com um grupo social composto por 4-5 indiv?duos. O desenho experimental envolveu a constru??o de uma Esta??o de Alimenta??o contendo oito plataformas de alimenta??o localizadas em um arranjo circular. Em cada experimento, duas plataformas continham uma recompensa alimentar (banana), enquanto as demais continham
bananas falsas ou bananas inacess?veis. O grupo mostrou evid?ncias da utiliza??o de informa??es espaciais e visuais nas decis?es de forrageio. Os animais, no entanto, n?o
apresentaram um desempenho significativo quando o experimento requeria o uso de informa??es de quantidade de alimento ou informa??es olfativas. A estrat?gia de forrageio
adotada variou entre os indiv?duos. Dois indiv?duos do grupo agiram como batedores, chegando primeiro ?s plataformas de alimenta??o, enquanto outros dois agiram como
usurpadores e monitoravam o seu comportamento para se apropriar de parte do alimento encontrado. Um indiv?duo agiu como oportunista, apresentando uma freq??ncia de procura
bastante pr?xima ao esperado pelo tamanho do grupo. Em suma, tanto os aspectos ecol?gicos quanto os aspectos sociais mostraram-se indispens?veis para a tomada de decis?o
de forrageio pelos membros do grupo.
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