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Monitoramento terapêutico do ácido micofenólico: validação de método e análise de interação com omeprazolOliveira, Carmen Silvana Araujo de January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Renal transplantation has been deemed the best treatment for patients with end stage renal disease. Mycophenolic acid is an immunosuppressant widely used in transplantation, acting as a potent, selective, non-competitive and reversible inhibitor of inosine monophosphate-dehydrogenase enzyme. Currently, two compounds are available: mycophenolate mofetil and mycophenolate sodium, both presenting with high rate of gastrointestinal complications. In clinical practice, patients are routinely prescribed with fixed doses, which can lead to drug exposure differences as great as 10 times. Therapeutic monitoring of Mycophenolic acid appears as a helping tool, useful for adjusting doses, individualizing therapy and promoting better understanding of drug interactions on the pharmacokinetics of Mycophenolic acid. Omeprazole is a widely prescribed drugs for transplanted patient, either as prophylaxis of gastric disorders or peptic ulcers therapy. However, literature data have hinted at a possible omeprazole interaction on Mycophenolic acid pharmacokinetics, by raising gastric pH and reducing its gastric absorption. The aim of the current study was to evaluate Mycophenolic acid levels in patients using mycophenolate mofetil or mycophenolate sodium with and without co-administration of omeprazole. The method for therapeutic drug monitoring of Mycophenolic acid seemed consistent with previously established validation parameters. There was no statistical difference in Mycophenolic acid levels of patients using either mycophenolate mofetil or mycophenolate sodium, with or without concomitant omeprazole; yet Mycophenolic acid plasma levels presented lower variance when omeprazole was concomitantly used, in both groups. / O transplante renal constitui-se no tratamento de escolha para pacientes com insuficiência renal crônica terminal. O ácido micofenólico é um imunossupressor muito empregado no transplante, que age como um potente, seletivo, não competitivo e reversível inibidor da enzima inosina-monofosfato desidrogenase. Atualmente, dois compostos estão disponíveis: o micofenolato de mofetila e o micofenolato sódico, ambos apresentando elevado índice de complicações gastrointestinais. Na prática clínica, os pacientes são rotineiramente prescritos com doses fixas padrão, o que pode levar a uma diferença de pelo menos 10 vezes na exposição à droga.O monitoramento terapêutico do ácido micofenólico surge como uma ferramenta de apoio clínico, auxiliando no ajuste de doses, na individualização da terapia, e promovendo maior entendimento quanto a interações medicamentosas na farmacocinética do ácido micofenólico. O omeprazol é um dos fármacos muito prescritos para pacientes transplantados, seja na profilaxia de distúrbios gástricos, seja no tratamento de úlceras pépticas. Entretanto, dados da literatura vêem apontando uma possível interação do omeprazol na farmacocinética do ácido micofenólico, por elevar o pH gástrico e diminuir sua absorção. Assim, o objetivo desse trabalho foi realizar a validação de método para monitoramento terapêutico do ácido micofenólico e realizar uma análise dos efeitos da coadministração de omeprazol nos níveis plasmáticos do ácido micofenólico em grupos de pacientes em uso de micofenolato mofetila ou micofenolato sódico. O método laboratorial desenvolvido e validado para monitoramento terapêutico do ácido micofenólico apresentou-se condizente com os parâmetros de validação descritos na literatura. A análise dos níveis de ácido micofenólico, quando co-administrado ou não omeprazol em pacientes em uso de micofenolato mofetila ou micofenolato sódico, não demonstrou diferença estatística, mas se observou que tanto o grupo micofenolato mofetila quanto o micofenolato sódico, em co-administração com omeprazol, apresentavam menor variância dos níveis plasmáticos de ácido micofenólico.
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Adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso em idosos portadores de síndrome metabólica acompanhados na estratégia saúde da famíliaJacondino, Camila Bittencourt January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / INTRODUCTION : Metabolic syndrome (MS) has a high prevalence among the elderly. In its management, are included drug and non-drug measures, such as diet and regular physical exercise. In this context, treatment compliance is essential for successful treatment. The present studi aims at describing the prevalence of adherence to medication and non-medication in elderly patients with metabolic syndrome, followed by the Primary Health Care (PHC) and association with demographic, socio-cultural-economic and clinics. METHODS : Cross-sectional and observational, conducted with 110 elderly individuals, diagnosed with Metabolic Syndrome by NCEP-ATP III criteria, from the "Clinical and Epidemiological Study of Elderly followed by the PHC in the city of Porto Alegre (EMISUS)". To evaluate adherence to medication was used the Measure Treatment Adherence (MTA). To evaluate adherence to diet and exercise, it was used a questionnaire developed by the authors of the study, based on the recommendations of the First Brazilian Guidelines for Metabolic Syndrome. RESULTS : The mean age of the sample was 68. 3 ± 6. 6 years (61-90 years). Most composed by elderly women (N = 74, 67. 3%) and the most frequent age group was 60-69 years old (64. 5%). From the 110 patients included, 100 were using daily medications, from which antihypertensives were the most prevalent (87%). The average score of the MAT was 5. 5 ± 0. 4 and the median 5. 5 (used as a cutoff to determine compliance). Fifty six percent of the elderly (95% CI = 25 to 42. 7%) were considered adherent to medication. From the statistically significance associations between adherence to therapy with gender and cardiovascular risk (CV), women were significantly more adherent than men, and elderly with low CV risk were more adherent than those at intermediate risk and high. It was not verified a statistically significant association between medication adherence and education, income and polypharmacy. Of the total sample, 82 (74. 5%) patients received some nutritional guidance, from which 33. 9% (95% CI = 25 to 42. 7%) were adhered to the diet. Reducing salt food item was the diet with greater adherence (89. 1%), and lower adherence item (59. 7%) was related to whole kinds of foods. The most cited reason for non-adherence to diet was lack of persistence (38. 9%). Only 23. 6% (CI-15 0. 7 to 31, 5%) of the elderly adhered to exercise. Physical problems such as arthritis and back pain, both with 26. 9%, were the main reasons for non-adherence. There were no statistically significant differences between the non-drug treatment adherence with demographic, socio-cultural-economic and cardiovascular risk. CONCLUSION : We found that in elderly patients with metabolic syndrome followed by Primary Health Care, the prevalence of adherence to drug therapy was 56%, adherence to diet was 33,9% and adherence to exercise was 23. 6%, which is statistically significant between medication adherence and cardiovascular risk. / INTRODUÇÃO : A Síndrome Metabólica (SM) apresenta uma prevalência elevada entre a população idosa. No seu manejo, estão incluídas medidas medicamentosas e não medicamentosas, como dieta e prática regular de exercício físico. Neste contexto, a adesão ao tratamento é essencial para o sucesso do tratamento. OBJETIVOS : Descrever a prevalência da adesão ao tratamento medicamentoso (ATM) e não medicamentoso em idosos portadores de síndrome metabólica, atendidos na Estratégia Saúde da Família (ESF) e sua associação com variáveis demográficas, socioculturais, econômicas e clínicas.MÉTODOS : Estudo transversal e observacional, realizado com 110 idosos com diagnóstico de SM pelo critério do NCEP-ATP III, participantes do “Estudo Epidemiológico e Clínico dos Idosos Atendidos pela ESF do Município de Porto Alegre (EMISUS)”. Para avaliação da adesão ao tratamento medicamentoso foi utilizada a Medida de Adesão ao Tratamento (MAT – utilizado, como ponto de corte para determinação de adesão/não adesão ao tratamento, a mediana da MAT). Para avaliação da adesão à dieta e ao exercício físico, foi utilizado um questionário desenvolvido pelas autoras, com base nas recomendações da I Diretriz Brasileira de Síndrome Metabólica. O uso de cinco ou mais medicamentos por dia foi considerado polifarmácia. RESULTADOS : A média de idade da amostra foi 68,3±6,6 anos (61-90 anos). A maioria dos idosos eram mulheres (N= 74; 67,3%). A faixa etária mais frequente foi a de 60-69 anos (64,5%). Dos 110 idosos avaliados, 100 utilizam medicações diariamente (90,9%), com um número médio de 3,65±1,55. Entre o uso de anti-hipertensivos, hipoglicemiantes/insulina e antihipolipemiantes, o grupo dos anti-hipetensivos foi o mais frequentemente utilizados (87%). A pontuação média da MAT foi 5,5±0,4 e a mediana 5,5. Cinquenta e seis por cento dos idosos (IC 95%= 25-42,7%) foram considerados aderentes ao tratamento medicamentoso. Observou-se diferença estatisticamente significativa da ATM com sexo e risco cardiovascular (CV), sendo que as mulheres mostraram-se significativamente mais aderentes do que os homens e os indivíduos com baixo risco CV foram mais aderentes dos que 12 os de risco intermediário e alto. Não foi verificada associação com escolaridade, renda e polifarmácia. Receberam alguma orientação alimentar 82 idosos (74,5%), sendo considerados aderentes à dieta 33,9% deles (IC 95%= 25-42,7%). A redução do sal foi considerado o item da dieta com maior adesão (89,1%) e o item de menor adesão foi o dos alimentos integrais (59,7%). A falta de persistência foi o motivo para não adesão à dieta, mais frequentemente citado (38,9%). Em relação ao exercício físico, apenas 23,6% dos idosos (IC-15,7-31,5%) aderiam à prática. Problemas físicos como artrose e lombalgia foram apontados como os principais motivos para a não adesão (26,9%). Não foi observada diferença estatística significativa da adesão à dieta e ao exercício físico com as variáveis demográficas, socioculturais, econômicas e risco cardiovascular. CONCLUSÃO : Constatou-se que, em idosos portadores de síndrome metabólica, acompanhados pela ESF, a prevalência da adesão ao tratamento medicamentoso foi 56%, adesão à dieta 33,9% e adesão ao exercício físico 23,6%. Observou-se associação estatisticamente significativa da adesão ao tratamento medicamentoso com sexo e risco cardiovascular.
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