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Mem?ria contextual e estrat?gias de codifica??o em idosos com sintomas depressivosBalardin, Joana Bisol 09 October 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-10-09 / A mem?ria contextual tem sido considerada um dos aspectos do funcionamento cognitivo mais suscept?vel aos efeitos nocivos do envelhecimento sobre a cogni??o. Tem sido demonstrado que estrat?gias de memoriza??o podem reverter os d?ficits de mem?ria contextual em idosos saud?veis. Entretanto, pouco se sabe do funcionamento desse tipo de mem?ria em uma prevalente parcela da popula??o de idosos: aquela que apresenta sintomas depressivos. Este trabalho teve por objetivo verificar os efeitos do envelhecimento associado a sintomas depressivos leves e do uso de estrat?gias de codifica??o sobre a mem?ria contextual. Para tanto, foram avaliados 22 adultos e 22 idosos sem sintomas depressivos, e 22 idosos com sintomas depressivos leves, rastreados pela Escala de Depress?o Geri?trica (GDS). Para caracterizar os grupos experimentais, o ritmo circadiano de cortisol dos participantes foi avaliado. O grupo de idosos com sintomas depressivos apresentou n?veis significativamente mais elevados de cortisol ?s 22 horas em rela??o aos demais grupos. Todos os grupos foram pareados em rela??o aos anos de estudo formal e em uma habilidade de intelig?ncia geral. Para a avalia??o da mem?ria, os sujeitos assistiram a uma s?ria de fotos de objetos distribu?dos em dois ambientes: uma sala de visitas e um escrit?rio. Metade dos sujeitos recebeu uma estrat?gia de codifica??o para o estabelecimento do v?nculo entre o objeto e o contexto e a outra metade recebeu uma instru??o n?o espec?fica. Ap?s um breve intervalo, os sujeitos realizaram testes de mem?ria de reconhecimento dos objetos e dos contextos. Os resultados revelaram que os idosos com sintomas depressivos leves n?o apresentaram preju?zos de mem?ria contextual em rela??o aos idosos controles. Entretanto, diferen?as foram observadas na magnitude do efeito produzido pela estrat?gia na mem?ria. Apenas os idosos controles apresentaram desempenho semelhante ao dos adultos na condi??o em que todos os grupos receberam a estrat?gia de codifica??o. Estes achados indicam que idosos com sintomas depressivos leves foram capazes de codificar atributos contextuais das informa??es, mas que os mesmos apresentaram certo tipo de preju?zo no uso de estrat?gias de memoriza??o.
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Efeito de diferentes estrat?gias de memoriza??o sobre a mem?ria contextual em pacientes com doen?a de ParkinsonSantos, Cristiane Moro dos 29 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-08-29 / INTRODU??O: As disfun??es mnem?nicas s?o um problema comum na Doen?a de Parkinson (DP). Entretanto, existem relativamente poucos estudos que investigam em que grau os preju?zos de mem?ria s?o revers?veis ou irrevers?veis. OBJETIVOS: Considerando que os d?ficits de mem?ria contextual incidental, resultantes do envelhecimento, podem ser total ou parcialmente revertidos em idosos saud?veis, pretendemos avaliar este tipo de mem?ria em idosos com diagn?stico de Doen?a de Parkinson (DP) e verificar o efeito de diferentes instru??es no desempenho destes indiv?duos. MATERIAL E M?TODOS: Para este estudo, avaliamos 21 pacientes idosos com DP e 22 idosos controle. Foram selecionados, respectivamente, no ambulat?rio de Dist?rbios do Movimento do Servi?o de Neurologia do Hospital de Cl?nicas de Porto Alegre e em Grupos de Conviv?ncia de Terceira Idade da cidade de Porto Alegre. Os volunt?rios selecionados realizaram tarefas de mem?ria dependentes dos lobos frontal (mem?ria contextual, teste de Wisconsin) e temporal (mem?ria de reconhecimento). Foram estabelecidos dois grupos experimentais Grupo DP (DP), composto por pacientes com diagn?stico de Doen?a de Parkinson, e grupo controle (GC), composto por idosos saud?veis; cada um subdividido em duas categorias de acordo com o tipo de instru??o dada no treino da tarefa de mem?ria contextual (com ou sem orienta??o expl?cita para o estabelecimento de v?nculo entre objeto e contexto espacial). Todos os volunt?rios foram submetidos a um question?rio contendo dados de identifica??o e condi??es de sa?de, ao teste de Vocabul?rio da Escala de Weschler de intelig?ncia para Adultos e a escalas para avalia??o de aspectos neuropsiqui?tricos (Escala de Depress?o Geri?trica GDS) e cognitivos ( Mini Exame do Estado Mental MEEM). Foram exclu?dos indiv?duos com escores no MEEM compat?veis com dem?ncia e volunt?rios com d?ficits sensoriais, altera??es neurol?gicas (com exce??o da DP, a qual dever? estar presente no grupo experimental PD) ou que tenham sido submetidos a neurocirurgia pr?via, que estivessem fazendo uso de medica??o ou subst?ncias psicotr?picas que comprometessem a atividade do sistema nervoso. RESULTADOS: Os idosos do grupo GC e DP submetidos a tarefa de mem?ria sem pista mostraram o mesmo padr?o de resultados, ou seja, melhor desempenho na mem?ria de reconhecimento do objeto em rela??o ?quela de reconhecimento do contexto. Os idosos do grupo GC mostraram melhora nos escores obtidos no reconhecimento do contexto quando submetidos a vers?o da tarefa com pista. Os pacientes do grupo DP, al?m de n?o conseguirem melhorar seu desempenho na tarefa de mem?ria contextual com pista, mostraram preju?zo em sua mem?ria de reconhecimento do objeto. CONCLUS?O: Os resultados do presente estudo indicam que as estrat?gias de memoriza??o capazes de reverter os d?ficits de mem?ria contextual em idosos saud?veis n?o s?o efetivas em pacientes com DP, al?m de promoverem um preju?zo adicional da mem?ria de reconhecimento do objeto. Estes achados, sugererem um maior comprometimento das estruturas e da circuitaria nervosa envolvida com o processamento destas mem?rias na DP e a necessidade do desenvolvimento de t?cnicas de manejo e reabilita??o cognitiva espec?ficas para idosos com esta patologia.
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Estudo da participa??o do sistema dopamin?rgico na forma??o da mem?ria de reconhecimento em ratosRodrigues, Viviane Bogdanov 31 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-31 / Sabe-se que o Sistema Dopamin?rgico est? envolvido na forma??o e consolida??o de diversos tipos de mem?rias, no entanto pouco se sabe a respeito de sua participa??o na forma??o da mem?ria de reconhecimento. Portanto, o
objetivo do presente trabalho foi investigar a participa??o de receptores dopamin?rgicos sobre a consolida??o na tarefa de reconhecimento do objeto novo em ratos. No primeiro grupo de experimentos, ratos Wistar adultos foram tratados
com dois agonistas dopamin?rgicos (SKF 38393, um agonista de receptores da fam?lia D1; e Quimpirol, um agonista dos receptores da fam?lia D2) nas doses de 1 mg/Kg e 5 mg/kg administradas via intraperitonial, ap?s a sess?o de treino da tarefa do reconhecimento de objeto novo. Os ratos tratados com Quimpirol (em ambas as doses) e SKF 38393 (na menor dose), n?o apresentaram nenhuma diferen?a significativa em rela??o ao grupo controle. No entanto, ratos que receberam a maior dose do SKF 38393 (5 mg/Kg), apresentaram uma melhora na reten??o da mem?ria de longa dura??o (24 horas), nesta tarefa. Com o objetivo de investigar se aconteceria o mesmo efeito, caso os ratos fossem testados 72 horas ap?s a sess?o de treino, utilizou-se mais uma vez o agonista D1, e novamente observou-se uma melhora na reten??o da mem?ria de longa dura??o. No segundo experimento, os ratos foram submetidos ao tratamento com dois antagonistas dopamin?rgicos (SCH 23390, um antagonista dos receptores da fam?lia D1; e o Raclopride, um antagonista dos receptores da fam?lia D2) em diferentes doses, concomitantemente com a Apomorfina, que ? um agonista misto (D1 e D2), na dose de 0,05 mg/Kg. O uso do SCH 23390 sozinho, com o ve?culo ou juntamente com a Apomorfina, n?o evidenciou nenhuma altera??o na mem?ria. O mesmo ? observado quando se administra o Raclopride combinado ao ve?culo. No entanto, os ratos que receberam o antagonista Raclopride (na dose de 0,5 mg/Kg), concomitantemente com a Apomorfina, demonstraram uma melhora na reten??o da mem?ria de longa dura??o. A an?lise conjunta dos resultados demonstra o envolvimento do sistema dopamin?rgico na forma??o e consolida??o da mem?ria de reconhecimento, que n?o era amplamente estudada; e que este efeito se d?, principalmente, pelos receptores dopamin?rgicos da fam?lia D1. Este trabalho poder? servir como base para estudos futuros sobre envelhecimento; j? que foi demonstrado que o sistema estudado faz parte da forma??o da mem?ria de reconhecimento, que est? substancialmente afetada nesta fase da vida. Por conseguinte, atrav?s dos resultados apontados, poder?o ser desenvolvidas novas estrat?gias terap?uticas para o controle de doen?as neurodegenerativas, assim como testes de novas drogas com poss?vel a??o neuroprotetora.
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Neuro reabilita??o com jogos eletr?nicos controlados por movimento corporal em idosos portadores de comprometimento cognitivo leveAssis, Simone Aparecida Celina das Neves 21 January 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-04-22T13:04:56Z
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Previous issue date: 2016-01-21 / Introduction: Epidemiological studies have shown that practicing, in the course of
life, activities such as studying, working and leisure promotes what science calls
cognitive reserve, a type of brain resilience that makes the individual that has this
property more tolerant to the pathological decline of cognition than others. Studies
have evidence that keeping practicing these activities late in life may increase this
reserve and reduce the risk of Alzheimer's Disease development. Currently, a
modality of cognitive training, neurorehabilitation using video games, has
demonstrated a likely positive effect on different domains of cognition, especially on
memory. Goal: To verify the effect of cognitive training modality, neurorehabilitation using
video games controlled by body movements, on the cognition of elderly individuals
suffering from amnestic Mild Cognitive Impairment (MCI), clustered in three
educational levels, primary, secondary and higher education. Methods: Eighty-nine elderly women suffering from amnestic Mild Cognitive
Impairment (aMCI) completed the intervention period of a cognitive
neurorehabilitation program. The elderly were grouped in three educational levels,
primary, secondary and higher education. Participants were also divided into an
Experimental Group (EG) and Control Group (CG) for each educational level. EG
included 44 participants and CG, 45. The period of cognitive intervention was three
months, 12 weeks, 24 sessions (60 minutes each) twice a week, with total workload
of 24 hours. Cognitive performance was assessed using neuropsychological tests
before and after the 24 intervention sessions. The control group participated in
cognitive performance assessments and meetings with the team of investigators
(psychoeducational lectures). Instruments administered included the 3rd edition of
the Wechsler Memory Scale (WMS III) and the 3rd edition of the Wechsler Adult
Intelligence Scale (WAIS III). Results: A two-way repeated measures ANOVA demonstrated the interaction
between session, education and group. Cognitive intervention improved the
performance of the elderly with primary education in all memory measures of the
WMS III; whereas the performance of the elderly with secondary education improved
in some memory measures, such as immediate and delayed auditory memory,
immediate memory, and general memory. There is no improvement on performance in memory measures of the elderly group with higher education. The intervention did
not change the performance of volunteers in the WAIS III intelligence measures to
which participants were subjected. Conclusion: Findings demonstrated that the benefit found in the performance in all
memory measures for elderly women with primary education resulted from the plastic
stimulation promoted by the cognitive training period, cognitive tasks using video
games, therapeutic setting of the cognitive training program and, especially, the
motivation of participants to learn during aging. The combination of all these
variables led to new experiences and learning for the elderly. The findings suggest
that the improvement in performance in the ability of the memory of elderly women
with basic education be assimilated to the performance of the elderly participants
with a higher education level. We can conclude that the new experiences and
motivation alert brought about by the opportunity to learn promoted the consolidation
of learning in volunteers with a lower educational level. / Introdu??o: Estudos epidemiol?gicos t?m demonstrado que praticar ao longo da
vida atividades como estudo, trabalho e lazer promovem o que a ci?ncia denomina
de reserva cognitiva, uma forma de resili?ncia cerebral que torna o indiv?duo que a
possui mais tolerante ao decl?nio patol?gico da cogni??o do que outros. Estudos
evidenciam que manter a pratica destas atividades tardiamente na vida pode
aumentar esta reserva e reduzir o risco de desenvolvimento da Doen?a de
Alzheimer. Atualmente, uma modalidade de treino cognitivo, a neuro reabilita??o
com o uso de jogos de v?deo game tem demonstrado potencial efeito positivo em
diferentes dom?nios da cogni??o, em especial na mem?ria. Objetivo: Verificar os efeitos de uma modalidade de treino cognitivo, a neuro
reabilita??o com o uso de jogos de v?deo game controlados por movimento corporal
na cogni??o de idosos portadores de Comprometimento Cognitivo Leve tipo
amn?sico (a CCL) agrupados em tr?s n?veis educacionais ensino fundamental,
m?dio e superior. M?todos: 89 idosas portadoras de Comprometimento Cognitivo Leve tipo amn?sico
(aCCL) completaram o per?odo de interven??o de um programa de neuro
reabilita??o cognitiva. As idosas foram agrupadas em tr?s n?veis educacionais
fundamental, m?dio e superior. As participantes, tamb?m, foram divididas em Grupo
Experimental (GE) e Grupo Controle (GC) para cada n?vel educacional. O GE contou
com 44 participantes e o GC com 45. O per?odo da interven??o cognitiva foi de 3
meses, 12 semanas, 24 sess?es (60 minutos cada) por 2 vezes/semana com carga
hor?ria total de 24 horas. Foram realizadas avalia??es de desempenho cognitivo
com testes neuropsicol?gicos antes e ap?s as 24 sess?es de interven??o. O grupo
controle participou das avalia??es de desempenho cognitivo e de encontros com o
time de pesquisadores (palestras psicoeducativas). Os instrumentos administrados
inclu?ram a Escala Wechsler de Mem?ria 3? Ed. (WMS III) e a Escala Wechsler de
Intelig?ncia para adultos 3? Ed. (WAIS III). Resultados: ANOVA de duas vias mais medidas repetidas demonstra intera??o
entre sess?o, educa??o e grupo. A interven??o cognitiva melhorou o desempenho
das idosas com ensino fundamental em todas as medidas de mem?ria da Escala
Wechsler de Mem?ria 3? ed. (WMS III). Por outro lado, a interven??o cognitiva
melhorou o desempenho das idosas com ensino m?dio em algumas medidas de mem?ria como, mem?ria auditiva imediata e tardia, mem?ria imediata e mem?ria
geral. E n?o h? melhora no desempenho em medidas de mem?ria no grupo de
idosas com ensino superior. A interven??o n?o alterou o desempenho das
volunt?rias em medidas de intelig?ncia da Escala Wechsler de Intelig?ncia 3? ed.
(WAIS III) as quais as participantes foram submetidas. Conclus?o: Os achados demonstram que o benef?cio encontrado no desempenho
em todas as medidas de mem?ria para idosas com ensino fundamental foram
resultantes da estimula??o pl?stica promovida pelo tempo de treino cognitivo, pelas
tarefas cognitivas dos jogos de v?deo game, pelo setting terap?utico do programa de
treino cognitivo e principalmente pela motiva??o das participantes em aprender no
envelhecimento. Todos esses fatores em conjunto promoveram novas experi?ncias
e aprendizagens para as idosas. Os achados sugerem que a melhora no
desempenho na habilidade de mem?ria das idosas com ensino fundamental pode
ser equiparado ao desempenho das idosas participantes com escolaridade mais
alta. Podemos concluir que as novas experi?ncias e o alerta motivacional gerado
pela oportunidade de aprender promoveram a consolida??o do aprendizado nas
volunt?rias com baixo n?vel educacional.
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Mulheres na velhice : o peso da dupla exclus?o em "O Planeta Desconhecido e Romance da Que Fui Antes de Mim", de Lu?sa DacostaSchwertner, M?rcia Regina 09 January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-01-09 / From a trend based on memory as an instrument of identity construction, this research offers a reading of O planeta desconhecido e romance da que fui antes de mim by Portuguese writer Lu?sa Dacosta. When presenting the trajectory of Ana and Lu?sa, grandmother and granddaughter, Dacosta calls the attention to the dependence that follows old age and how physical and psychological form mix in a vicious circle marked by exclusion and seclusion. In this context, it is observed processes of exclusion faced by women, cognized by the contact with sickness and old age, since it is in frailty of the body that the protagonist define routes which lead her to the comprehension of herself. As theoretical approach, focusing on different perspectives related to the maintenance and construction of the past, it was studied works by Aleida Assmann and Paul Ricoeur, memory is seen not as a fixed process or likely to be completed, but as movement, continuous action done individually and collectively. Aiming at a dialogue between memory and identity, imaginary is an essential component, which took to a research of authors like Gaston Bachelard, Pierre Bourdieu and Michelle Perrot. This way, elements of the imaginary that act as activators of memory are approached, observing how, especially during the XIX Center, a feminine universe more restricted to the private environment was reinforced, and how it was marked by an overvaluation of youth and by idealization of marriage and loving relationship. In relation to Portuguese literature of the twentieth century, this research draws on works by Carlos Reis, Eduardo Louren?o, Jane Tutikian, Miguel Real and Simone Pereira Schmidt to mention but a few / A partir de um vi?s embasado na mem?ria como instrumento de constru??o identit?ria, a presente pesquisa prop?e uma leitura da obra O planeta desconhecido e romance da que fui antes de mim, da autora portuguesa Lu?sa Dacosta. Ao apresentar a trajet?ria de Ana e Lu?sa, av? e neta, Dacosta atenta para a depend?ncia que acompanha a velhice e para a forma como f?sico e psicol?gico se mesclam em um c?rculo vicioso marcado pela exclus?o e pelo isolamento. Nesse contexto, observam-se processos de exclus?o enfrentados pelas mulheres, conscientizados pelo contato com a doen?a e a velhice, pois ? na fragilidade do corpo que a protagonista da obra define caminhos que a levam ? compreens?o de si. Como base te?rica principal, enfocando diferentes perspectivas relativas ? preserva??o e constru??o do passado, foram estudadas obras de Aleida Assmann e Paul Ricoeur, sendo a mem?ria vista n?o como um processo fixo ou pass?vel de ser conclu?do, mas como movimento, a??o cont?nua efetuada individual e coletivamente. Na busca de um di?logo entre mem?ria e identidade, o imagin?rio ? componente essencial, o que levou ? pesquisa de autores como Gaston Bachelard, Pierre Bourdieu e Michelle Perrot. Dessa forma, abordam-se elementos do imagin?rio que atuam como ativadores da mem?ria, observando-se o modo como, em especial durante o s?culo XIX, consolidou-se um universo feminino mais restrito ao ambiente privado, marcado por uma excessiva valoriza??o da juventude e pela idealiza??o do casamento e da rela??o amorosa. No referente ? literatura portuguesa do s?culo XX, foram utilizados, entre outros, textos de Carlos Reis, Eduardo Louren?o, Jane Tutikian, Miguel Real e Simone Pereira Schmidt.
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