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Metalogenia dos elementos do grupo da platina com base na estratigrafia e geoquimica da provincia ignea continental do ParanaMincato, Ronaldo Luiz 25 July 2018 (has links)
Orientadores: Alfonso Schrank, Jacinta Enzweiler / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-25T22:22:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Doutorado
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Franjas Metalogénicas de Edad Jurásica y Cretácica en la Cordillera de la Costa de Chile Central, entre los 32º y los 35º 20’ de Latitud SurGröpper, Jan January 2011 (has links)
No description available.
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Geologia e potencial metalogenetico do complexo anortositico-leucogabroico de Lagoa da Vaca, municipio de Curaça, Bahia / Geology and metallogenetic potential of the anorthositic-leucogabbroic Lagoa da Vaca Complex, Curaça, Bahia State, BrazilPaixão, Marco Antonio Pires 22 March 2006 (has links)
Orientador: Elson Paiva de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-07-06T14:02:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: O Complexo Lagoa da Vaca faz parte de um dos três domínios lito-estruturais (Domínío Central) definidos pelo mapeamento geológico, e possui uma largura aflorante de 3 km. É constituído por camadas de rochas de composição anortosítíca, leucogabróica, gabróica e ultramáficas (hornblenditos). Além dísso, possui Jitotipos ultramáficos de posicionamento estratigráfico duvidoso (peridotitos e anfibólio-metaperidotitos). A composição mineralógica é dada principalmente pela presença de hornblenda e plagioclásio (Jabradorita). Estruturas primárias são representadas pela presença de acamamento gradacional e estruturas de slumping. O limite norte do complexo é desconhecido, mas seu limite oriental é feito com rochas granulíticas de composição enderbítica ajotunítica, que compreende o Domínio Leste. O limite ocidental é feito com o Domínio Oeste, caracterizado por gnaisses quartzo-feldspáticos com intercalações de camadas e (ou) lentes de anfibolito, os quais foram mais intensamente afetados pela orogênese da Faixa Caldeirão. A história tectôno-metamórfica da área envolve três fases deformacionais, as duas primeiras de caráter dúcti1. A primeira fase é marcada por condições de pico metamórfico em fácies granulito, com posteriores efeitos de descompressão, rehidratação e reequilíbrío em fácies anfibolito, estes últimos condições típicas da segunda fase de deformação. A última fase de caráter rúptil-dúctil é expressa localmente, e caracterizada por assembléias metamórticas típicas de retrogressão à fácies xistoverde nas rochas dos três domínios. A geocronologia Pb-Pb para as rochas do Complexo Lagoa da Vaca e para as rochas granulíticas do Domínio Leste, indicam idades de 3.161 :!: 65 Ma e 3072:!: 72 Ma, respectivamente. Os piroxênios dos Jitotipos ultramáficos de posicionamento duvídoso e aqueles das rochas do Complexo Lagoa da Vaca apresentam uma lacuna composicional, sugerindo não existir uma relação genética entre si. Correlações com a literatura indicam que muito provavelmente este complexo assemelha-se aqueles encontrados na Groenlândia (complexo Fiskenaesset) e África do Sul (complexo Messina), que ocorrem em terrenos gnaissicos de alto grau, de idade arqueana. A ausência de níveis ou concentrações de óxidos e (ou) sul fetos nas rochas do Complexo Lagoa da Vaca, bem como nos Jitotipos ultramáficos de posicionamento duvidoso, aliada à composição dos espínélios indicam pouca potencialidade para mineralizações de metais como Cr, Cu e Ni. O Complexo Lagoa da Vaca deve ter-se alojado e diferenciado em uma crosta continental arqueana, mais provavelmente no Bloco de Uauá / Abstract: The complex is one of the three litho-structural domains mapped (central domain), and has an outcrop width of 3 kilometers. It is made up mostly of north-south-trending layers of anorthositic, meta-leucogabbroic, meta-gabbroic and ultramafic compositions. Ultramafic rocks of unknown stratigraphic relations, vz. peridotite and amphibole meta-peridotite, were also included in the complexo MineralogicalIy, the anorthositic rocks contain hornblende and labradorític plagioclase, whereas the peridotitcs contain olivine, pyroxenes, spinels and amphiboles. Primary structures are given by mineral layering and syn magmatic slump fauJts. The limit ofthe complex to the North is unknown. 1t is bounded, to the East, by granulite facies rocks of enderbitic to jotunitic composition (eastern domain), and to the West by quartz-feldspatic gneisses with interleaved bands of amphibolite (western domain) which have been strongly deformed by the Caldeirão beJt orogenic event.The tectonic and metamorphic evolution ofthe mapped arca is described in terms ofthree deformation phases; the first two and the last one have respectively ductile and brittle characteristics. Granulite facies metamorphic conditions have been attained during the first phase, folIowed by retrogression (vz. decompression textures, hydration) under amphibolite facies conditions, which is a characteristic ofthe second deformation phase. The third phase, on the other hand, is locally observed in alI domains; ít shows typical brittle-ductile characteristics, and metamorphic mineral assemblages diagnostic of the greenschist facies. The Lagoa da Vaca anorthositic rocks were dated by the whole-rock Pb-Pb isochron technique, yielding an age of 3, 161:J: 65 Ma. Zircons from a granulite have yielded an age of 3072:1:72 Ma by stepwise Pb evaporation technique. Pyroxenes trom the Lagoa da Vaca Complex and peridotites show a significant compositional gap, suggesting that the two rock types most Jikely are not consanguineous nor cogenetic. The lack of sulphide or oxide concentrations, combined with spinel compositions, indicate that both anorthositic and peridotitic rocks have little potential for Chromium, Copper and Nickel mineralisations. The Lagoa da Vaca Complex is very much like other Archaean layered anorthositic complexes found in high grade terranes, such as the Fiskenaesset (Greenland) and Messina (South Africa). Its age, Pb isotopic characteristic (", = 8,8:1: 0,62) and field relationships strongly suggest a continental environment for its emplacement rather than an oceanic one / Mestrado / Metalogenese e Geoquimica / Mestre em Geociências
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Geologia e aspectos metalogenéticos dos elementos do grupo da platina no complexo máfico-ultramáfico da Serra do Onça, Sul do Pará.MACAMBIRA, Edésio Maria Buenano January 1997 (has links)
Submitted by Jéssica Gonçalves (jessica.goncalves@cprm.gov.br) on 2014-07-30T16:08:10Z
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Previous issue date: 1997 / O Complexo Máfico-Ultramáfico da Serra da Onça - CMSO - está localizado nos municípios de Tucumã e Água Azul do Norte, ao Sul do Estado do Pará. Apresenta em superfície uma forma longilinear, com um comprimento de cerca de 25km, disposto aproximadamente segundo a direção leste-oeste. Sob o ponto de vista geotectônico, o CMSO está localizado no Cráton Amazônico e, no âmbito estratigráfico, é parte integrante da Suíte Intrusiva Cateté. As rochas encaixantes do CMSO são de idade arqueana e constituídas pelo Granito Plaquê (monzogranitos) e pelo Complexo Xingu (tonalitos e granodioritos). As diversas unidades litológicas que compõem o CMSO apresentam um ordenado e seqüencial acamadamento segundo a direção E-W e mergulho para sul. Neste sentido foi identificada, da base para o topo, um conjunto de serpentinitos, piroxenitos e gabronoritos. Os serpentinitos são constituídos essencialmente por lizardita e por veios de crisotila; nos exemplares mais preservados do processo de serpentinização, são observados cristais reliquiares e pseudomorfos de olivina cúmulus e de piroxênio intercúmulus; ocorrem igualmente cristais de espinélio cromífero, sulfetos (Fe-Cu), vênulas de amianto e veios de calcedônia/crisoprásio. Os piroxenitos são constituídos por cristais cúmulus de bronzita, hiperstênio, olivina e cristais de plagioclásio intercúmulus. A variação proporcional dos constituintes mineralógicos permite identificar a presença de bronzititos, bronzititos feldspáticos e olivina-piroxenitos. Os gabronoritos são
constituídos por plagioclásio (labradorita), piroxênio (augita, hiperstênio e bronzita), hornblenda, biotita e opacos (magnetita). Exibem localmente texturas do tipo piegeonita invertida, laminação ígnea e disseminação de sulfetos (Cu-Ni-Fe). Em diversos locais foram detectados diques de diabásio os quais pertencem a dois grupos: um associado às últimas manifestações básicas do magmatismo máfico-ultramáfico que originou o CMSO, e outro ao Diabásio Cururu de idade mesozóica. O estudo petrológico demonstrou que o CMSO possui natureza sub-alcalina toleítica. No diagrama AFM as rochas seguem o trend toleítico, sendo os gabros os termos mais evoluídos e mais enriquecidos em Fe. No diagrama multicatiônico de JENSEN (1976) as rochas máficas da Serra da Onça situam-se no limite entre os campos dos basaltos alcalinos e dos toleítos com alto Mg e as rochas ultramáficas localizam-se no campo dos komatiítos peridotíticos. O diagrama multicatiônico R1-R2 demonstra para o CMSO uma afinidade toleítica e uma origem por cristalização fracionada de um magma originado da fusão parcial do manto. Uma idade de 2.378 ± 55 Ma foi determinada pelo método Sm/Nd para o corpo máfico-ultramáfico, o que permite
enquadrar o CMSO no Paleoproterozóico. Os minerais do Grupo da Platina - MGP são
constituídos principalmente de Pt, Pd, Ir e Os, combinados em diversas associações minerais. Com base nas informações acumuladas, admite-se que o CMSO seja uma intrusão intraplaca diferenciada, acamadada, não metamorfisada, não deformada, alojada em ambiente cratonizado, anorogênico e de idade paleoproterozóica. Ademais, o complexo apresenta uma vocação metalogenética para EGP. Essas características são similares às de outros complexos máfico-ultramáficos ocorrentes em diversas partes do mundo, nos quais foram detectados reefs platiníferos tais como, Bushveld (África do Sul), Great Dyke (Zimbábue) e Stillwater (Estados Unidos), sendo que este último apresenta as maiores semelhanças com o CMSO.
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O complexo Caraíba e a suíte São José do Jacuípe no cinturão Salvador-Curaçá (Bahia, Brasil): petrologia, geoquímica e potencial metalogenéticoTEIXEIRA, Léo Rodrigues January 1997 (has links)
Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2014-11-25T11:16:26Z
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Previous issue date: 1997-09
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Caracterização da mineralização aurífera no Granito do Carmo, Depósito Serra Alta, município de Monte do Carmo (TO)Maia, Jéssica Gomes de Almeida 29 September 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geociências Aplicadas, 2016. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-06-26T15:19:28Z
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Previous issue date: 2017-08-15 / A mineralização aurífera do Depósito Serra Alta é do tipo Intrusion Related e encontra-se hospedada no denominado Granito do Carmo, que representa uma fase mais evoluída e fracionada de um magmatismo sienogranítico do tipo I, alcalino-cálcico a calci-alcalino de alto potássio, peraluminoso e com moderado fracionamento entre os ETR leves e pesados. Apresenta assinatura geoquímica de ambiente geotectônico do tipo cordilheira, como produto da colisão entre placas oceânica e continental. A idade de cristalização U-Pb é de 2083 ± 21 Ma, com valores TDM entre 2,05-2,15 Ma e εNd (2,083) positivo, pertencente a Suíte Intrusiva Ipueiras, dentro no contexto da Faixa Araguaia, Província Tocantins. A mineralização é do tipo filoneana, formada por dois sistemas de veios e vênulas que se intercruzam em dois trends principais, NE-SW e NWSE, desenvolvidos junto às zonas de alteração hidrotermal e intensificados na porção de cúpula do granito. O ouro encontra-se hospedado nos sistemas de veios e vênulas, ocorrendo como grãos isolados, de forma livre em veios quartzosos, ou associado a paragênese mineral sulfetada (pirita, galena, esfalerita, calcopirita ± covelita). As frentes de alteração hidrotermal são representadas pelas fases propílica, seguida de sulfetação e silicificação, que eventualmente se sobrepõem. As frentes de alteração hidrotermal observadas juntamente com a presença de distintas fases de dilatação nos sistemas filoneanos, indicam sucessivas fases de reaberturas e preenchimento de cavidades, que podem ocorrer simultaneamente, demonstrando um processo efetivo e prolongado da circulação convectiva dos fluidos hidrotermais. Estudos de inclusões fluidas em veios de quartzo mineralizados identificaram a existência de três tipos de fluidos: aquoso (H2O – NaCl ± KCl, NaHCO3), aquocarbônico (H2O – NaCl – CO2) e carbônico (CO2). O sistema aquoso apresenta salinidade de 0,35-10,23% em peso de NaCl equivalente, densidade de 0,59-0,91 g/cm³, temperatura e pressão mínima de aprisionamento de 201-381°C e 0,024-0,189 kbar, respectivamente. Enquanto que os sistemas aquocarbônico e carbônico possuem salinidade entre 1,02-10,1% em peso de NaCl equivalente, densidade de 0,36-0,71 g/cm³, temperatura e pressão mínima de aprisionamento de 194-382°C e 0,83-3,05 kbar, respectivamente. Essas diferentes composições de fluidos indicam que o processo hidrotermal tardi a pós-magmático do depósito envolveu a interação de sistemas de fluidos de naturezas distintas (hidrotermais de derivação magmáticas vs meteóricos) durante a ascensão fluidal sob condições epi a mesozonais. A fase hidrotermal foi assim, impulsionada para a cúpula granítica pelos voláteis com grande aporte de metais (Au+Fe+Pb+Zn+Cu) e, a tensão gerada nessa porção, proporcionou sua ruptura, gerando fraturas distensivas nas direções NW-SE e NE-SW, facilitando a percolação de fluidos de forma generalizada. A interação dos fluidos associada ao processo de ruptura na cúpula granítica, favoreceram ao abaixamento de temperatura e descompressão, alterando as condições físico-químicas no sistema hidrotermal e proporcionando a precipitação dos metais em armadilhas estruturais. Os dados aqui apresentados demonstram que a mineralização aurífera do Depósito Serra Alta é do tipo Intrusion Related, em ambiente do tipo Cordilheirano. / The Serra Alta gold deposit is intrusion related type associated to the Carmo Granite, which is the more evolved and fractioned phase of a type I sienogranitic magmatism. It is present alkaline-calcium to high potassium calci-alkaline and peraluminous geochemical characteristics, as well as moderate fractionation between ETRL and ETRH. It presents yet cordillera type geotectonic environment geochemical signature most likely to oceanic-continental plate collision. The crystallization age U-Pb is 2083 ± 21 Ma, with TDM values between 2.05-2.15 Ma and εNd (2.083) positive, belonging to the Intrusive Suite Ipueiras, within the context of the Araguaia Belt, Tocantins Province. The gold mineralization is lode type, formed by two veinsveinlets systems on the NE-SW and NW-SE intersect trends, developed in the apex-zone of granitic intrusion and associated to hydrothermal alteration zones (propilic, sulfation and silicification types) that eventually overlap. In the veins-veinlets system the gold occur as free nugget or associated to sulphide-mineral assemblage (pyrite, galena, sphalerite, chalcopyrite ± covelite). Often dilatation/opening and deposition of the minerals events in the fissure systems are observed, indicative to an effective and prolonged process of convective circulation of hydrothermal fluids. Fluid inclusions studies in quartz veins identified the existence of three types of fluids: aqueous (H2O - NaCl ± KCl, NaHCO3), aquocarbonic (H2O - NaCl - CO2) and carbonic (CO2). The aqueous system presents from 0.35 to 10.23 wt.% NaCl equiv., density between 0.59-0.91 g/cm-3 , temperature and pressure entrapment of 201o -381o C and 0.024-0.189 kbar, respectively. On the other hand, the aquocarbonic and carbonic systems have salinity between 1.02-10.1% wt.% NaCl equiv., density of 0.36- 0.71 g/cm-3 , temperature and minimum entrapment pressure of 194o -382o C and 0.83-3.05 kbar, respectively. These characteristics different in the fluid systems suggest that the late- to post-magmatic hydrothermal phases in the Serra Alta gold deposit, involved the interaction between different fluid systems (e.g. hydrothermal from magnatic derivation vs. meteoric) during the fluidal rising under epi- to mesozone conditions. The fluidal tension led to dilatation fractures generation over apex-zone of granitic intrusion, facilitating fluid percolation and temperature lowering by decompression, modifying the physico-chemical conditions in the hydrothermal system and providing the precipitation of metals in structural traps.
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Geologia, petrologia e metalogenia do depósito de ouro Santa Helena, Mato GrossoSilva, Mara Letícia Torres da 30 June 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-08T14:58:22Z
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Previous issue date: 2017-11-24 / O depósito de ouro Santa Helena está localizado a cerca de 3,5 km a norte da cidade de Nova Santa Helena, norte do estado do Mato Grosso, na Província Aurífera Alta Floresta, porção centro sul do Cráton Amazônico. A associação litológica local é formada pelo granito Santa Helena e diques máficos e félsicos. O granito Santa Helena, constituído por duas fácies, hospeda a mineralização. A fácies 1 é representada por granodiorito e monzogranito e a fácies 2, por sienogranito. Os estudos petrográfico, de química mineral e de litogeoquímica evidenciaram que o granito é cálcio-alcalino, do tipo I, metaluminoso a peraluminoso, gerado em ambiente de arco vulcânico, em condições de elevada fugacidade oxigênio. Os valores mais baixos de SiO2 e altos de Al2O3, MgO, CaO, TiO2, Sr, Zr e V na fácies 1, e as correlações lineares negativas entre MgO, TiO2, FeO(t) e P2O5 nos diagramas de Harker, em direção à fácies 2, indicam que a evolução do magma granítico ocorreu por cristalização fracionada, e que a fácies 2 representa um líquido mais evoluído. Dados geocronológicos (idade U-Pb em zircão) revelaram idade paleoproterozóica para o granito Santa Helena: 2028 ± 17 Ma para fácies 1 e 2012 ± 11 Ma para fácies 2. A fácies 1 possui TDM de 2,39 a 2,45 Ga e εNd de -1,90 a -2,42, enquanto a fácies 2 possui TDM entre 2,32 a 2,49 Ga e εNd de -1,92 e -3,36. Diques de composição de andesitos basálticos cálcio-alcalinos fracionados cortam o granito, bem como dique de composição riolítica, afinidade cálcioalcalina e caráter peraluminoso. A mineralização de ouro se encontra alojada em uma fratura extensional de direção preferencial N25-30E/80-70NW. A fratura representa tectônica dúctil-rúptil regional que afeta a província. O granito foi submetido a cinco estágios de alteração hidrotermal: estágio de metassomatismo incipiente, microclinização, sericítização (muscovita + clorita + quartzo + pirita ± calcopirita), propilítização (epidoto + quartzo + muscovita + calcita ± actinolita ± titanita ± pirita ± rutilo ± albita ± apatita ± allanita) e carbonatação (calcita ± epidoto ± clorita ± pirita). O dique andesítico foi afetado pelo metassomatismo incipiente (clorita ± actinolita + muscovita + epidoto + rutilo ± ilmenita) e alterações clorítica (clorita + muscovita + pirita + quartzo + epidoto ± illmenita ± magnetita), propilítica (epidoto + clorita + calcita ± actinolita ± quartzo ± pirita ± calcopirita) e carbonática (calcita + dolomita ± epidoto ± clorita ± microclinio ± pirita ± calcopirita). A mineralização de ouro ocorre em paragênese com pirita, calcopirita, magnetita, esfalerita e galena. A primeira geração de ouro é caracterizada por ouro incluso em pirita (Au/Ag ~ 2,0 – 14,3), associado com bismuto nativo, bismutinita (Bi2S3), shimerita (Ag3,0 Pb3,4 Bi9,7S17,5), cupravonita (Ag0,8Pb0,7Cu2,7Bi5,1S10,3), mummeita (Ag2,9Pb1,0Cu1,0Bi5,6S10,4) e matilda (AgBiS2). O ouro de segunda geração ocorre preenchendo fraturas na pirita (Au/Ag ~ 2,0 – 3,9). Associa-se a bismutinita (Bi2S3) e hessita (Ag2Te). Estudos de inclusões fluidas sugerem fluidos associados à primeira geração de ouro pertencentes ao sistema H2O-CO2-(CH4)-NaCl. Caracterizamse por baixa salinidade (1,7 - 15 wt% NaCl eq.) e temperatura de homogeneização entre 212 e 409°C. Fuidos do sistema H2O-CO2-(CH4)-NaCl de salinidade moderada (16-22 wt% NaCl eq.) e baixa temperatura de homogeneização (126 - 278°C), e fluidos do sistema H2O-NaCl de baixa salinidade (1 - 16 wt% NaCl eq.) e baixa temperatura de homogeneização (112 - 279°C) relacionam-se à segunda geração de ouro. Dados do geotermômetro da clorita e inclusões fluidas estimam pressões entre 1,2 a 1,9 kbar e temperaturas entre 256 a 350 °C. Os dados obtidos são coerentes com fonte do fluido magmática e mistura com água meteórica. As fraturas serviram de canal para os fluidos hidrotermais. Durante as alterações sericítica e clorítica, acompanhadas por mudanças fisico-químicas, a mineralização do ouro se formou ao longo dessas fraturas. O ouro foi transportado provavelmennte como complexo de bissulfetos. A diminuição da temperatura durante a ascensão e neutralização da acidez são interpretados como causador da preciptação do ouro. Com base nas características petrográficas, litogeoquímicas, mineralógicas e dados de inclusões fluidas, se conclui que o depósito de ouro é geneticamente associado ao magmatismo paleoproterozóico cálcio-alcalino oxidado, sendo classificado como depósito do tipo oxidized calc-alkaline granite-related gold deposit (OCAGG). Os dados obtidos contribuem para o melhor entendimento do depósito de ouro Santa Helena e de outros depósitos semelhantes na Província Aurífera Alta Floresta. / The Santa Helena gold deposit is located about 3.5 km north of the city of Nova Santa Helena, north of Mato Grosso state, in the Alta Floresta Gold Province, the southern center portion of the Amazonian Craton. The local lithologic association is formed by the Santa Helena granite and mafic and felsic dikes. The Santa Helena granite, composed by two facies, hosts the mineralization. The facies 1 is represented by granodiorite to monzogranite and facies 2, by sienogranite. The petrographic, mineral chemistry and litogeochemistry studies showed that the granite is calc-alkaline, type I, metaluminous to peraluminous, generated in a volcanic arc environment, under conditions of high oxygen fugacity. The lowest values of SiO2 and highest of Al2O3, MgO, CaO, TiO2, Sr, Zr and V in facies 1, and the negative linear correlations between MgO, TiO2, FeO(t) and P2O5 in the Harker diagrams, towards facies 2, indicate that the evolution of granite magma occurred by fractional crystallization, and that facies 2 represents a more evolved liquid. Geochronological data (age U-Pb LA-ICP-MS in zircon) revealed paleoproterozoic ages for Santa Helena granite: 2028 ± 17 Ma for facies 1 and 2012 ± 11 Ma for facies 2. The facies 1 has TDM between 2.32 to 2.49 Ga and εNd of -1.92 to -3.36, while the facies 2 has TDM between 2.39 to 2.45 Ga and εNd of -1.90 to -2.42. Dikes of composition fractional calc-alkaline basaltic andesites cut the granite, as well as dike of rhyolitic composition, calc-alkaline affinity and peraluminous character. The gold mineralization is hosted in a N25-30E / 80-70NW extensional preferential direction fracture. The fracture represents a regional ductile-rutile tectonic that affects the province. The granite was submitted to five stages of hydrothermal alteration: incipient metasomatism, microclinization, sericitisation (muscovite + chlorite + quartz + pyrite ± chalcopyrite), propytization (epidote + quartz + muscovite + calcite ± actinolite ± titanite ± pyrite ± rutile ± albite ± apatite ± allanite) and carbonation (calcite ± epitope ± chlorite ± pyrite). The mafic dike was affected by the incipient metasomatism (chlorite ± actinolite + muscovite + epidote + rutile ± ilmenite) and chloritic (chlorite + muscovite + pyrite + quartz + epidote + ilmenite ± magnetite), propylytic (epidote + chlorite + calcite ± actinolite ± quartz ± pyrite ± chalcopyrite) and carbonate alteration (calcite + dolomite ± epidote ± chlorite ± microcline ± pyrite ± chalcopyrite). Gold mineralization occurs in paragenesis with pyrite, chalcopyrite, magnetite, sphalerite, and galena. The first gold generation is characterized by gold included in pyrite (Au/Ag ~2.0-14.3), associated with native bismuth, bismuthinite (Bi2S3), shimerite (Ag3.0Pb3.4Bi9.7S17.5), cupravonite (Ag0.8Pb0.7Cu2.7Bi5.1S10.3), mummeite (Ag2.9Pb1.0Cu1.0Bi5.6S10.4) and matilde (AgBiS2). In the second gold generation occurs filling fractures in pyrite (Au/Ag ~2.0-3.9), associated to bismutinite (Bi2S3) and hessite (Ag2Te). Fluid inclusions studies suggest fluids associated with the first gold generation of the systems H2O-CO2-(CH4)-NaCl. Which are characterized by low salinity (1.7-15 wt% NaCl eq.) and moderate temperature (212-409°C) associated with the first gold generation. Fluids of the system H2O-CO2-(CH4) -NaCl of moderate salinity (16-22 wt% NaCl eq.) and low temperature (126-278°C), and fluids of the system H2O-NaCl of low salinity (1-16 Wt% NaCl eq.) and low temperature (112-279°C) are related to the second gold generation. Chlorite geothermometer data and fluid inclusions estimate pressures ranging from 1.2 to 1.9 kbar and temperatures between 256º and 350ºC. The set of data and fluid inclusions indicate that source of the fluid is magmatic, and that, during its ascent the meteoric water was mixed. The fractures served as channels for the hydrothermal fluids. During the seritic and chloritic alteration, accompanied by physicochemical changes, the gold mineralization was formed along these fractures. Gold was probably transported as bisulfide complexes. The decrease in temperature during the acidity accent and neutralization are interpreted as the originator of gold precipitation. Based on the petrographic, litogeochemical and mineralogical datas and fluid inclusions characteristics it is concluded that the gold deposit is genetically associated with oxidized calc-alkaline Paleoproterozoic magmatism, being classified as a deposit of oxidized calc-alkaline granite-related gold deposit (OCAGG). The data obtained contributes to a better understanding of the Santa Helena gold deposit and other similar deposits in Alta Floresta Gold Province.
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Diagênese de sequências proterozóicas com base na caracterização de argilominerais : topo do grupo paranoá e base do grupo bambuí : norte do Distrito FederalCampos, Laura Flores Brant 18 December 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília,Instituto de Geociências, 2012. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2013-04-15T11:52:05Z
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2012_LauraFloresBrantCampos_Parcial.pdf: 37319056 bytes, checksum: ac12f08c15a10e17e71a224b89188640 (MD5) / As Sequências Proterozóicas no norte do Distrito Federal estão inseridas na Faixa de Dobramentos Brasília (FDB), formada por unidades sedimentares e metassedimentares, além de porções do embasamento, ambos com intensidade de deformação e grau de metamorfismo aumentando de leste para oeste. No norte do DF, essas sequências são constituídas por carbonatos, pelitos e arenitos dos grupos Paranoá e Bambuí, além de filitos, quartzitos e quartzoxistos do Grupo Canastra, sobrepostos tectonicamente por falha de empurrão. Para investigar possíveis variações diagenéticas, as amostras de siltitos, arenitos, filitos e quartzoxistos, nas quais é comum a presença da ilita, foram analisadas por microscopia ótica, difração de raiosX e sonda eletrônica. Entretanto, embora esse mineral seja importante para definir as zonas de diagênese e metamorfismo de baixo grau, há dificuldade em identificálo sob microscopia ótica devido ao seu tamanho (<2µm) e à sua semelhança com as micas, principalmente à muscovita. Tais semelhanças também dificultam sua identificação sob difração de raiosx, pois frequentemente suas reflexões características estão sobrepostas às reflexões da muscovita. Então, realizouse a decomposição da reflexão em 2θ~9° com o objetivo de obter os valores de Índice de Cristalinidade da Ilita, possibilitando complementar a interpretação das condições de diagênese e, possível influência da carga tectônica devido à proximidade da frente de empurrão, que sobrepõe sequências sedimentares do Grupo Canastra. Os resultados segundo a microscopia ótica permitiram confirmar a ocorrência de pelitos e arenitos finos atribuídos à Formação Serra de Santa Helena do Grupo Bambuí na área de estudo, além de identificar feições como maior quantidade de pseudomatriz e menor quantidade de fragmentos líticos, compatíveis com condições de diagênese mais intensa no Grupo Bambuí. Complementando, os resultados da decomposição da reflexão d(001) de micas e ilitas dos difratogramas de raiosX indicam condições de epizona para o Grupo Canastra e de anquizona para os grupos Paranoá e Bambuí, superiores às obtidas na região de Bezerra Cabeceiras (GO), distante aproximadamente 100 km da frente de empurrão, confirmando que há influência da carga tectônica. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Proterozoic Sequences in the north of the Distrito Federal are located in Brasília Fold Belt (FDB), composed of sedimentary and metasedimentary units, and portions of the basement, both with intensity of deformation and metamorphic grade increasing from east to west. In northern DF, these sequences comprise carbonates, sandstones and pelites of Paranoá and Bambuí groups, and phyllites, quartzites andquartzschists of Canastra Group, superimposed by tectonically thrust fault. To investigate possible diagenetic variations, samples of siltstones, sandstone, phyllites and quartzschist, which is common in the presence of illite were analyzed by optical microscopy, Xray diffraction and electron probe. However, although this mineral is important to define areas of diagenesis and low grade metamorphism, it is difficult to identify it by light microscopy due to their size (<2μm) and its resemblance to the upside, mainly muscovite. Such similarities also hamper their identification under xray diffraction, often because their reflections are superimposed features the reflections of muscovite.Then there was the decomposition of reflection in 2θ~9° in order to obtain the values of the Illite Crystallinity Index, enabling complementary interpretations of the diagenesis conditions and possible bulk tectonic influence due to the proximity of the front push which overlaps Canasta Group sedimentary sequences. The results according to optical microscopy allowed confirming the occurrence of pelites and fine sandstones assigned to the Serra de Santa Helena Formation, Bambuí Group, in the study area besides indentifying features as much of pseudomatrix and fewer lithic fragments, consistent with diagenesis conditions more intense in Group Bambuí. Complementing, the results of decompositionof reflection d(001) of micas and illites results indicate epizone conditions for the Canastra Group and anchizone conditions for Paranoá and Bambuí groups, higher than those obtained in region of Bezerra ‐ Cavalcante (GO), approximately 100 km distant from the front push, confirming that there is bulk tectonic influence.
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Intrusões sub-vulcanicas alcalinas e lamprofiros nas mineralizações auriferas do greenstone belt do Rio Itapicuru, Bahia : petrografia, geoquímica e inclusões fluidasBarrueto, Hector Rolando 31 January 1997 (has links)
Orientadores: Roberto Perez Xavier, Elson Paiva de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-04T19:31:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1997 / Resumo: Nos depósitos auríferos de Fazenda Maria Preta (FMP) e Mari (MR), no greenstone belt do Rio ltapicuru, foram reclassificados dois litotipos hospedeiros da minera1ização aurífera, assim como caracterizados um filão máfico. No Corpo H (FMP) a mineralização encontra-se unicamente confinada à uma rocha subwIcânica reclassificada, com base na mineralogia, como álcali-feldspato sienito (AFS) (anterionnente designado como dacito silicificado), a qual não se estende para a o seu equivalente cisalhado (anterionnente dacito). O Corpo CI do depósito de MR está embutido numa intrusão hipoabissal classificada como álcali-feldspato traquito (AFr), e não como microgabro como antes considerada. Ao longo da zona da mineralização aurífera da FMP, ocasionalmente ocorrem vários corpos filoneanos, conhecidos como metadioritos cisalhados. Neste trabalho, estes diques foram textura1 e quimicamente caracterizados como lamprófiros de composição minéttica. Tanto o AFS quanto o AFT se caracterizam por ter teores muito altos de Na e muito baixo de K. Ambas as rochas são saturadas em Si, empotrecidas em Nb, Y, Rb e Sr. O AFS mostra-se mais ftacionado em elementos de terras raras do que o AFT, sem mostrar grandes variações perante a alteração e o cisalhamento. Ambos mostram razões de Ti/Zr, ZrfY, NbIY e LafY constantes entre as partes ftescas e modificadas. O alto teor em Na do AFS é considerado primário, sem participação de eventos metassomáticos posteriores, ao paB> que os teores do AFT são considerados altos em função do metamorfismo aplicado, embora não se descarte a possibilidade de origem primária. As razões entre elementos-traço, colocaram estas rochas sódicas como de afinidade dacitica-riodacitica, em ambiente de arco wIcânico, sin-colisionais, com o AFS possuindo uma afinidade cálcioalcalina, e o AFT transiciooal. Nesse ambiente, o AFS tem assinatura de arco andino, típico de suites trondhjemiticas. e pode ser considerado como produto da refusão crustal. Por outro lado, o AFT apresenta características da fanúlia de andesitos de arco insular de margem continental. Os dados químicos do lamprófiro revelam o seu caráter básico, com elevados número de magnésio, teores de Ti02 ,Cao, e P20~, Ni, Sr, Da, assim como ftacionamento de ETR alto. A mineralização no AFS tem a caracterfstica de ocorrer disseminada preferencialmente na matriz da rocha, numa paragêoese de arsenopirita + pirita + clc:xita + ankcrita + rutilo. A maioria desses sulfetos ocorre de forma isolada, mas em algumas partes se orientam ao longo de microftaturas. Todo este quadro foi provocado por um evento de defonnação rúptiJ mas talvez com contribuição de um processo de desgasificação tardi-magntático. No AFT a minera1ização aurifera ocorre associada a veios de quartzo com carbonato, albita e pirita, hospedados nas porções alteradas dessa rocha. Estudos de inclusões fluidas nos veios estéreis do AFS, e nos minera1izados e estéreis do AFT, mostraram fluidos constituídos predominantemente de C02, e subordinadamente CH.. e N2, representados por inclusões monofásicas primárias. Esse enriquecimento extremo em C02 não seria o resultado da deformação, e sim estaria vinculado a processos de degassificação pervasiva, favorecido pela presença de lamprófiros, assim como desses corpos alcalinos pouco hidratados, todos orientados segundo a direção das megazonas de cisa1hamento. Dentro desse panorama, a gênese do ouro na porção média do greenstone belt do Rio ltapicuru estaria relacionada à geração c/ou intrusão de magmas alcalinos e lamprófiricos em zonas de cialhamento profundas (transcrustais), a elevada / Abstract: At the Fazenda Maria Preta (FMP) and Mari (MR) gold deposits, in the Rio Itapicuru greenstone belt (RIGB), two host volcanic rocks and a mafic dyke were studied and reclassified. In the Corpo H body (FMP) the host roek is called silicified dacite, but in this worlc, based on the mineralogy and textural ftamework, the roek is reclassified as alkali-feldspar syenite (AFS) Thc mineralization is confined only to this lithology which does DOt extent to its sheared equivalents, previously ealled dacite. The C 1 of MR is emplaced in a hypabyssal roek here elassified as alkali-feldspar trachyte (AFI'), considered previously as microgabbro. Along the gold shear-zone in the RIGB, some dis'upted dykes may be found, named sheared metadiorite. In this work, these dykes are redefined by textural and, mainly, ehemieal criteria, as minettie lamprophyre. The AFS and the AFf have higb contents ofNa and are very poor in K. Both are silica-saturated, and have very low values of Nb, Y, Rb and Sr. The AFS is more &actionated in REE than the AFf, without signifieant ehanges dwing the shear~ent or hydrotbcm1al alteration. Both roeks have constant TilZr, ã/Y, NbIY and LaIY ratios between &esh and altered parts. The higb Na concentrations in the AFS, are considered to be primary, without metasomatic contribution. Otherwise, the higb Na values in the AFf are considered as a product of a metamorphic contribution, althougb. an igneous origin eannot be discarded. These roeks show rhyodacitic/dacitic trace~lement ratios indieating syn-collisional voleanic are, ealc-alkaline (AFS) to transitional (AFI') affinities. The AFS has Andean are signatures. like the trondhjemitic suites, and the AFf shows andesite eharacteristies of continental margin are. The yre datas show a basic composition, with higb magnesium number, higb Ti02, Cao, P20S' Ni, Sr, Ba, and higb REE fractionated pattem. The mineralization in the AFS occurs as disseminations preferentially in the matrix, in a paragenesis composed of arsenopyrite, pyrite, ehlorite, ankerite and rutile. This scenario was eaused by a brittle event, possibly with a late-magJTIatie degassificatiOD contribution. On the other hand, the mineralization in the AFf is associated with quartz, carbonate, albite and pyrite, and occurs in the altered parts ofthese roeks. Miaothermometry of fluid inclusions in mineralized and unminera1ized veios reveal fluids in the AFS and AFT with higb C02' and subordinate amounts ofN2 and CH. This extreme 002 emichment ean not be attributed to the deformation, but is 1inked to the prevasive degassification process, favoured by the presence of lamprophyres, as weU as little hydrated alkaline bodies (not much hydrated), with the orientation foUowing the megashear ZODe trend. In alllikelibood, the gold genesis in the midd1e portion of de RIGB is related to the generation and or intrusions of a1ka1ine and lamprophyric magmas in deep shear zones (transcrusta1), to higb C02 concentrations, and to an are setting in a collisional regime / Mestrado
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Geologia e potencial metalogenetico do complexo anortositico-leucogabroico de Lagoa da Vaca, municipio de Curaça, Bahia / Geology and metallogenetic potential of the anorthositic-leucogabbroic Lagoa da Vaca Complex, Curaça, Bahia State, BrazilPaixão, Marco Antonio Pires 22 March 2006 (has links)
Orientador: Elson Paiva de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-07-21T07:08:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 1996 / Resumo: O Complexo Lagoa da Vaca faz parte de um dos três domínios lito-estruturais (Domínío Central) definidos pelo mapeamento geológico, e possui uma largura aflorante de 3 km. É constituído por camadas de rochas de composição anortosítíca, leucogabróica, gabróica e ultramáficas (hornblenditos). Além dísso, possui Jitotipos ultramáficos de posicionamento estratigráfico duvidoso (peridotitos e anfibólio-metaperidotitos). A composição mineralógica é dada principalmente pela presença de hornblenda e plagioclásio (Jabradorita). Estruturas primárias são representadas pela presença de acamamento gradacional e estruturas de slumping. O limite norte do complexo é desconhecido, mas seu limite oriental é feito com rochas granulíticas de composição enderbítica ajotunítica, que compreende o Domínio Leste. O limite ocidental é feito com o Domínio Oeste, caracterizado por gnaisses quartzo-feldspáticos com intercalações de camadas e (ou) lentes de anfibolito, os quais foram mais intensamente afetados pela orogênese da Faixa Caldeirão. A história tectôno-metamórfica da área envolve três fases deformacionais, as duas primeiras de caráter dúcti1. A primeira fase é marcada por condições de pico metamórfico em fácies granulito, com posteriores efeitos de descompressão, rehidratação e reequilíbrío em fácies anfibolito, estes últimos condições típicas da segunda fase de deformação. A última fase de caráter rúptil-dúctil é expressa localmente, e caracterizada por assembléias metamórticas típicas de retrogressão à fácies xistoverde nas rochas dos três domínios. A geocronologia Pb-Pb para as rochas do Complexo Lagoa da Vaca e para as rochas granulíticas do Domínio Leste, indicam idades de 3.161 :!: 65 Ma e 3072:!: 72 Ma, respectivamente. Os piroxênios dos Jitotipos ultramáficos de posicionamento duvídoso e aqueles das rochas do Complexo Lagoa da Vaca apresentam uma lacuna composicional, sugerindo não existir uma relação genética entre si. Correlações com a literatura indicam que muito provavelmente este complexo assemelha-se aqueles encontrados na Groenlândia (complexo Fiskenaesset) e África do Sul (complexo Messina), que ocorrem em terrenos gnaissicos de alto grau, de idade arqueana. A ausência de níveis ou concentrações de óxidos e (ou) sul fetos nas rochas do Complexo Lagoa da Vaca, bem como nos Jitotipos ultramáficos de posicionamento duvidoso, aliada à composição dos espínélios indicam pouca potencialidade para mineralizações de metais como Cr, Cu e Ni. O Complexo Lagoa da Vaca deve ter-se alojado e diferenciado em uma crosta continental arqueana, mais provavelmente no Bloco de Uauá / Abstract: The complex is one of the three litho-structural domains mapped (central domain), and has an outcrop width of 3 kilometers. It is made up mostly of north-south-trending layers of anorthositic, meta-leucogabbroic, meta-gabbroic and ultramafic compositions. Ultramafic rocks of unknown stratigraphic relations, vz. peridotite and amphibole meta-peridotite, were also included in the complexo MineralogicalIy, the anorthositic rocks contain hornblende and labradorític plagioclase, whereas the peridotitcs contain olivine, pyroxenes, spinels and amphiboles. Primary structures are given by mineral layering and syn magmatic slump fauJts. The limit ofthe complex to the North is unknown. 1t is bounded, to the East, by granulite facies rocks of enderbitic to jotunitic composition (eastern domain), and to the West by quartz-feldspatic gneisses with interleaved bands of amphibolite (western domain) which have been strongly deformed by the Caldeirão beJt orogenic event.The tectonic and metamorphic evolution ofthe mapped arca is described in terms ofthree deformation phases; the first two and the last one have respectively ductile and brittle characteristics. Granulite facies metamorphic conditions have been attained during the first phase, folIowed by retrogression (vz. decompression textures, hydration) under amphibolite facies conditions, which is a characteristic ofthe second deformation phase. The third phase, on the other hand, is locally observed in alI domains; ít shows typical brittle-ductile characteristics, and metamorphic mineral assemblages diagnostic of the greenschist facies. The Lagoa da Vaca anorthositic rocks were dated by the whole-rock Pb-Pb isochron technique, yielding an age of 3, 161:J: 65 Ma. Zircons from a granulite have yielded an age of 3072:1:72 Ma by stepwise Pb evaporation technique. Pyroxenes trom the Lagoa da Vaca Complex and peridotites show a significant compositional gap, suggesting that the two rock types most Jikely are not consanguineous nor cogenetic. The lack of sulphide or oxide concentrations, combined with spinel compositions, indicate that both anorthositic and peridotitic rocks have little potential for Chromium, Copper and Nickel mineralisations. The Lagoa da Vaca Complex is very much like other Archaean layered anorthositic complexes found in high grade terranes, such as the Fiskenaesset (Greenland) and Messina (South Africa). Its age, Pb isotopic characteristic (", = 8,8:1: 0,62) and field relationships strongly suggest a continental environment for its emplacement rather than an oceanic one / Mestrado / Metalogenese e Geoquimica / Mestre em Geociências
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