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A morte como definição de caminhos-fundamentos para elaboração de uma ética da alternidade na medicina paliativa: um ensaio

Rodrigues, Carlos Frederico de Almeida January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:56:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000416405-Texto+Completo-0.pdf: 187156 bytes, checksum: 05482fb8d1d5f1c9cd5d627efb8fe698 (MD5) Previous issue date: 2009 / This work has as objective to analyze, in a philosophical point of view, the role of medicine to patients facing terminal. Thus, it was used the thought of Emmanuel Levinas, particulary in three of his concepts – The Face, The Responsibility Without Shelter and Respectful Deference. With these concepts, discussing death and terminal, not as unworthy of human beings, but as the same time assert its otherness and chance and opportunity to build a sense, a deeper human connection. In this way, justify the creation of a new specialty, palliative medicine – place and time of construction of a new approach to the terminal and the humans dignity. The justification is through the traditional medicine, being based on a rational field/ontological is not able to include a moment of time so different. / O presente trabalho possui como objetivo o de analisar, desde uma leitura filosófico-interpretativa, o papel da medicina frente aos pacientes terminais. Para tanto, utilizou-se do pensamento de Emmanuel Levinas, sobretudo, de três de seus conceitos - o rosto, a deferência respeitosa e responsabilidade sem escapatória. Munidos desses conceitos, abordamos a morte e a terminalidade, não como indignas do ser humano, e sim como momento mesmo da afirmação de sua alteridade e de oportunidade para construção de um sentido, ou seja, de uma relação humana mais profunda. Nessa senda, justificamos a criação de uma nova especialidade – a medicina paliativa – local e momento da construção de uma nova abordagem da terminalidade e da dignidade humana. A justificativa se faz por meio da afirmação de que a medicina tradicional, sendo baseada no domínio racional/ontológico, não é capaz de englobar um momento de tempo tão distinto.
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A morte como defini??o de caminhos-fundamentos para elabora??o de uma ?tica da alternidade na medicina paliativa : um ensaio

Rodrigues, Carlos Frederico de Almeida 03 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 416405.pdf: 187156 bytes, checksum: 05482fb8d1d5f1c9cd5d627efb8fe698 (MD5) Previous issue date: 2009-08-03 / O presente trabalho possui como objetivo o de analisar, desde uma leitura filos?fico-interpretativa, o papel da medicina frente aos pacientes terminais. Para tanto, utilizou-se do pensamento de Emmanuel Levinas, sobretudo, de tr?s de seus conceitos - o rosto, a defer?ncia respeitosa e responsabilidade sem escapat?ria. Munidos desses conceitos, abordamos a morte e a terminalidade, n?o como indignas do ser humano, e sim como momento mesmo da afirma??o de sua alteridade e de oportunidade para constru??o de um sentido, ou seja, de uma rela??o humana mais profunda. Nessa senda, justificamos a cria??o de uma nova especialidade a medicina paliativa local e momento da constru??o de uma nova abordagem da terminalidade e da dignidade humana. A justificativa se faz por meio da afirma??o de que a medicina tradicional, sendo baseada no dom?nio racional/ontol?gico, n?o ? capaz de englobar um momento de tempo t?o distinto.
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A questão da inauguração do sujeito ético a partir da responsabilidade diante da morte do outro: Levinas e Freud

Braga, Eneida Cardoso January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-30T14:05:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000466969-Texto+Completo-0.pdf: 930626 bytes, checksum: 8f352d5336c50f9edc32dbd52d593d30 (MD5) Previous issue date: 2014 / Ce travail envisage de présenter la thèse de l'émergence du sujet éthique à partir de la responsabilité en face de la mort de l'Autre, à travers le dialogue entre quelques idées principales de la pensée de Levinas et de Sigmund Freud. Dans ce dialogue, nous tenons à montrer différents points d’ouverture de leurs conceptions théoriques qui nous pointent l'importance de la trace d'absence comme une possibilité de garder incessante la recherche et la continuité de la vie. Nous cherchons à mettre en évidence ainsi la mort par rapport à l'infini, et non comme une finitude du temps. Dans ce contexte, nous discutons de la pertinence du lien entre la violence, la précipitation et l'indifférence - caractéristiques de la contemporanéité - et de la temporalité, comme possibilité d'un avenir qui n` est pas un simple reflet du présent. Ainsi, à partir de la responsabilité de l'altérité dans sa forme la plus radicale - la mort ou l'absence de l'autre, le sujet peut se constituer dans sa subjectivité. fre / Este trabalho propõe-se a apresentar a tese do surgimento do sujeito ético a partir da responsabilidade diante da morte do Outro, através da interlocução entre algumas ideias principais dos pensamentos de Emmanuel Levinas e Sigmund Freud. Nesta interlocução, procuramos evidenciar diferentes pontos de abertura em suas concepções teóricas que nos apontem para a significância do vestígio da ausência como possibilidade de manter incessante a busca e a continuidade da vida. Procuramos ressaltar, desta forma, a morte como relação ao infinito, e não como uma finitude no tempo. Neste contexto, abordamos a relevância do atrelamento entre a violência, a pressa e a indiferença, - características da contemporaneidade - e a temporalidade, como possibilidade de um futuro que não seja mero reflexo do presente. Assim, a partir da responsabilidade pela alteridade na sua forma mais radical - a morte ou ausência do outro, o sujeito pode constituir-se em sua subjetividade.
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A impossibilidade de morrer e a desconstrução da morte: Blanchot e Derrida

Milone, Jerônimo de Camargo January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-30T14:05:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000467296-Texto+Completo-0.pdf: 1076170 bytes, checksum: e273774798ec89ebbbe67502405c380f (MD5) Previous issue date: 2015 / Le texte suivant cherche d’offrir des moyens théoriques pour une interprétation à propos de la mort chez Maurice Blanchot et Jacques Derrida. Les points d’importance dans lesquels le travail s’approfondit sont les suivants. D’abord, on présente la pertinence de la mort dans la pensée blanchotienne, soulignant sa relation avec les pensées de Hegel, Heidegger et Bataille, entreprenant une lecture principalement de « La littérature et le droit à la mort ». Pourtant, il s’agit ici de présenter, au contraire, des arguments qui dévoilent une séparation de Blanchot aux interprétations de la mort dans la pensée des auteurs susmentionnés, mettant en évidence sa plus grande importance dans la discussion avec Derrida et, dans un certain sens, avec Levinas – cette perspective apparaît, surtout, dans L’entretien infini et L’écriture du désastre. Après on présente, spécifiquement chez Derrida, la portée de la mort pour le développement de la pensée derridienne en général et de la déconstruction. Ainsi, il s’agit de souligner les arguments derridiens, dans des partes relativement diverses de son oeuvre, pour mettre en évidence la centralité, dans la déconstruction, d’une critique de la mort et de l’appréhension philosophique de la mort comme moyen archétype d’une sensification qui légitime le discours conceptuel. À cet instant, on s’affaire à démontrer l’importance, presque axiomatique, d’une critique de l’utilisation de la mort pour le mouvement de la déconstruction, présentant donc, à partir de Le Séminaire La peine de Mort, la déconstruction de la mort comme un’aspect particulièrement important dans l’ampleur de la pensée de Derrida. Finalement, on s’affaire à présenter la convergence et l’intimité entre les pensées de Derrida et Blanchot, tel que ses analogues perspectives aporétiques, qui insistent sur l’irréductibilité de la mort au travail de la pensée, comme un élément essentiel – au-delà et en-deçà de l’essence – de l’altérité. Ainsi, l’impossibilité de mourir comme dénonciation du mouvement dialectique, elle se rassemble à la déconstruction de la mort en tant qu’une critique de la légitimation de la vérité à partir d’une déterminé appréhension de la mort. Outre ces concepts, on insiste sur les caractères de la poésie et de l’altérité, exprimant l’implication de cette question aux pensées de l’éthique et de l’esthétique en tant que formes d’un témoignage incommensurable aux tentatives de circonscription de la vie. fre / Esta dissertação trata de elencar subsídios para uma interpretação a respeito da morte na obras de Maurice Blanchot e Jacques Derrida. Os pontos de pertinência em cuja tese se desdobra são os seguintes. Primeiramente, a pertinência da morte dentro do pensamento blanchotiano, destacando suas relações ao pensamento de Hegel, Heidegger e Bataille, abordando, principalmente, “La littérature et le droit à la mort”. Neste sentido, a dissertação trata de apresentar argumentos que demonstram uma separação de Blanchot às interpretações sobre a morte nos autores citados, inserindo sua pertinência maior na discussão com Derrida e, de certo modo, com Levinas – perspectiva tomada, sobretudo, de L’entretien infini e L’écriture du désastre. Em seguida apresenta-se, detidamente em Derrida, a crucialidade da morte para o desenvolvimento em sentido lato do pensamento derridiano e da desconstrução. Assim, trata-se de destacar os argumentos derridianos, em setores parcialmente diversos da sua obra, para evidenciar a estreita ligação da desconstrução com uma crítica da morte e da apreensão filosófica do pensamento da morte como atributo arquétipo de uma sensificação que legitima o discurso conceitual. Neste ponto, a preocupação do trabalho é fazer surgir a importância, quase que axiomática, de uma crítica do uso da morte para o movimento da desconstrução, apresentando, portanto, a partir de Le Séminaire La peine de Mort, a desconstrução da morte como um aspecto de extrema relevância no amplo pensamento de Derrida. Finalmente, a dissertação trata de fazer convergir e evidenciar a intimidade da relação entre os pensamentos de Derrida e Blanchot, na sua similar orientação aporética, que insiste na irredutibilidade da morte ao trabalho do pensamento, como elemento essencial – além e aquém da essência - da alteridade. Assim, a impossibilidade de morrer, como denúncia do movimento dialético, seria análoga à desconstrução da morte enquanto crítica da legitimação da verdade a partir de uma determinada apreensão da morte. Diagonalmente a tais conceitos, a dissertação insiste sob os caracteres da poesia e da alteridade, expressando a implicabilidade desta questão aos pensamentos ético e estético como formas de um testemunho incomensurável às tentativas de circunscrição da vida.
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Para além do impessoal: em busca da autenticidade

Mallmann, Márcio January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000416677-Texto+Completo-0.pdf: 239640 bytes, checksum: 4c956ff0b43c7e2dc533c40857a0969a (MD5) Previous issue date: 2009 / This work shows the innovations incorporated into the tradition of the history of philosophy by Martin Heidegger. One of the biggest challenges of philosophy has always been trying to answer the question:"Who is the human being?". Through the method of existential analysis, the German philosopher intends to recover the sense of being. The metaphysical tradition forgot about being and therefore the man does not comprehend himself. He lives in the impersonal, the dimension of "told" and "speaks". Consequently, he lost the property of who he is and he doesn’t himself anymore. The proposal of existential analysis is that the human being can comprehend himself by analyzing their way of being in the world, i. e, its own existence. Avoiding by this way that we were understood as a category of some higher authority, like God, idea and substance. For the human being to understand his authenticity is vital that he recognizes a being-for-death, it means the death is the impossibility of any new possibility and it should be assumed at each moment of life. / Neste trabalho mostra-se as inovações incorporadas à tradição da história da filosofia por Martin Heidegger. Um dos maiores desafios da filosofia sempre foi tentar dar uma resposta a pergunta: “quem é o homem?”. Através do método da analítica existencial, o filósofo alemão pretende resgatar o sentido do ser. A tradição metafísica esqueceu-se do ser e, por isso, o homem não se entende. Ele vive no impessoal, na dimensão do “diz-se” e do “fala-se”. Consequentemente, perdeu a propriedade de si mesmo e não se conhece mais. A proposta da analítica existencial é que o ser humano se compreenda analisando o seu modo de ser no mundo, ou seja, a sua própria existência. Evitando, com isso, que sejamos entendidos como uma categoria de alguma instância superior, como Deus, idéia e substância. Para que o ser humano possa entender-se na autenticidade é indispensável que ele se reconheça um ser-para-a- morte, ou seja, a morte é a impossibilidade de qualquer nova possibilidade e deve ser assumida a cada instante da vida.
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Para al?m do impessoal : em busca da autenticidade

Mallmann, M?rcio 13 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 416677.pdf: 239640 bytes, checksum: 4c956ff0b43c7e2dc533c40857a0969a (MD5) Previous issue date: 2009-08-13 / Neste trabalho mostra-se as inova??es incorporadas ? tradi??o da hist?ria da filosofia por Martin Heidegger. Um dos maiores desafios da filosofia sempre foi tentar dar uma resposta a pergunta: quem ? o homem?. Atrav?s do m?todo da anal?tica existencial, o fil?sofo alem?o pretende resgatar o sentido do ser. A tradi??o metaf?sica esqueceu-se do ser e, por isso, o homem n?o se entende. Ele vive no impessoal, na dimens?o do diz-se e do fala-se. Consequentemente, perdeu a propriedade de si mesmo e n?o se conhece mais. A proposta da anal?tica existencial ? que o ser humano se compreenda analisando o seu modo de ser no mundo, ou seja, a sua pr?pria exist?ncia. Evitando, com isso, que sejamos entendidos como uma categoria de alguma inst?ncia superior, como Deus, id?ia e subst?ncia. Para que o ser humano possa entender-se na autenticidade ? indispens?vel que ele se reconhe?a um ser-para-a- morte, ou seja, a morte ? a impossibilidade de qualquer nova possibilidade e deve ser assumida a cada instante da vida.
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A impossibilidade de morrer e a desconstru??o da morte : Blanchot e Derrida

Milone, Jer?nimo de Camargo 30 March 2015 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2015-04-17T12:58:07Z No. of bitstreams: 1 467296 - Texto Completo.pdf: 1076170 bytes, checksum: e273774798ec89ebbbe67502405c380f (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T12:58:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 467296 - Texto Completo.pdf: 1076170 bytes, checksum: e273774798ec89ebbbe67502405c380f (MD5) Previous issue date: 2015-03-30 / Le texte suivant cherche d?offrir des moyens th?oriques pour une interpr?tation ? propos de la mort chez Maurice Blanchot et Jacques Derrida. Les points d?importance dans lesquels le travail s?approfondit sont les suivants. D?abord, on pr?sente la pertinence de la mort dans la pens?e blanchotienne, soulignant sa relation avec les pens?es de Hegel, Heidegger et Bataille, entreprenant une lecture principalement de ? La litt?rature et le droit ? la mort ?. Pourtant, il s?agit ici de pr?senter, au contraire, des arguments qui d?voilent une s?paration de Blanchot aux interpr?tations de la mort dans la pens?e des auteurs susmentionn?s, mettant en ?vidence sa plus grande importance dans la discussion avec Derrida et, dans un certain sens, avec Levinas ? cette perspective appara?t, surtout, dans L?entretien infini et L??criture du d?sastre. Apr?s on pr?sente, sp?cifiquement chez Derrida, la port?e de la mort pour le d?veloppement de la pens?e derridienne en g?n?ral et de la d?construction. Ainsi, il s?agit de souligner les arguments derridiens, dans des partes relativement diverses de son oeuvre, pour mettre en ?vidence la centralit?, dans la d?construction, d?une critique de la mort et de l?appr?hension philosophique de la mort comme moyen arch?type d?une sensification qui l?gitime le discours conceptuel. ? cet instant, on s?affaire ? d?montrer l?importance, presque axiomatique, d?une critique de l?utilisation de la mort pour le mouvement de la d?construction, pr?sentant donc, ? partir de Le S?minaire La peine de Mort, la d?construction de la mort comme un?aspect particuli?rement important dans l?ampleur de la pens?e de Derrida Finalement, on s?affaire ? pr?senter la convergence et l?intimit? entre les pens?es de Derrida et Blanchot, tel que ses analogues perspectives apor?tiques, qui insistent sur l?irr?ductibilit? de la mort au travail de la pens?e, comme un ?l?ment essentiel ? au-del? et en-de?? de l?essence ? de l?alt?rit?. Ainsi, l?impossibilit? de mourir comme d?nonciation du mouvement dialectique, elle se rassemble ? la d?construction de la mort en tant qu?une critique de la l?gitimation de la v?rit? ? partir d?une d?termin? appr?hension de la mort. Outre ces concepts, on insiste sur les caract?res de la po?sie et de l?alt?rit?, exprimant l?implication de cette question aux pens?es de l??thique et de l?esth?tique en tant que formes d?un t?moignage incommensurable aux tentatives de circonscription de la vie. / Esta disserta??o trata de elencar subs?dios para uma interpreta??o a respeito da morte na obras de Maurice Blanchot e Jacques Derrida. Os pontos de pertin?ncia em cuja tese se desdobra s?o os seguintes. Primeiramente, a pertin?ncia da morte dentro do pensamento blanchotiano, destacando suas rela??es ao pensamento de Hegel, Heidegger e Bataille, abordando, principalmente, ?La litt?rature et le droit ? la mort?. Neste sentido, a disserta??o trata de apresentar argumentos que demonstram uma separa??o de Blanchot ?s interpreta??es sobre a morte nos autores citados, inserindo sua pertin?ncia maior na discuss?o com Derrida e, de certo modo, com Levinas ? perspectiva tomada, sobretudo, de L?entretien infini e L??criture du d?sastre. Em seguida apresenta-se, detidamente em Derrida, a crucialidade da morte para o desenvolvimento em sentido lato do pensamento derridiano e da desconstru??o. Assim, trata-se de destacar os argumentos derridianos, em setores parcialmente diversos da sua obra, para evidenciar a estreita liga??o da desconstru??o com uma cr?tica da morte e da apreens?o filos?fica do pensamento da morte como atributo arqu?tipo de uma sensifica??o que legitima o discurso conceitual. Neste ponto, a preocupa??o do trabalho ? fazer surgir a import?ncia, quase que axiom?tica, de uma cr?tica do uso da morte para o movimento da desconstru??o, apresentando, portanto, a partir de Le S?minaire La peine de Mort, a desconstru??o da morte como um aspecto de extrema relev?ncia no amplo pensamento de Derrida. Finalmente, a disserta??o trata de fazer convergir e evidenciar a intimidade da rela??o entre os pensamentos de Derrida e Blanchot, na sua similar orienta??o apor?tica, que insiste na irredutibilidade da morte ao trabalho do pensamento, como elemento essencial ? al?m e aqu?m da ess?ncia - da alteridade. Assim, a impossibilidade de morrer, como den?ncia do movimento dial?tico, seria an?loga ? desconstru??o da morte enquanto cr?tica da legitima??o da verdade a partir de uma determinada apreens?o da morte. Diagonalmente a tais conceitos, a disserta??o insiste sob os caracteres da poesia e da alteridade, expressando a implicabilidade desta quest?o aos pensamentos ?tico e est?tico como formas de um testemunho incomensur?vel ?s tentativas de circunscri??o da vida.
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A quest?o da inaugura??o do sujeito ?tico a partir da responsabilidade diante da morte do outro : Levinas e Freud

Braga, Eneida Cardoso 22 January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 466969.pdf: 930626 bytes, checksum: 8f352d5336c50f9edc32dbd52d593d30 (MD5) Previous issue date: 2015-01-22 / Ce travail envisage de pr?senter la th?se de l'?mergence du sujet ?thique ? partir de la responsabilit? en face de la mort de l'Autre, ? travers le dialogue entre quelques id?es principales de la pens?e de Levinas et de Sigmund Freud. Dans ce dialogue, nous tenons ? montrer diff?rents points d ouverture de leurs conceptions th?oriques qui nous pointent l'importance de la trace d'absence comme une possibilit? de garder incessante la recherche et la continuit? de la vie. Nous cherchons ? mettre en ?vidence ainsi la mort par rapport ? l'infini, et non comme une finitude du temps. Dans ce contexte, nous discutons de la pertinence du lien entre la violence, la pr?cipitation et l'indiff?rence - caract?ristiques de la contemporan?it? - et de la temporalit?, comme possibilit? d'un avenir qui n` est pas un simple reflet du pr?sent. Ainsi, ? partir de la responsabilit? de l'alt?rit? dans sa forme la plus radicale - la mort ou l'absence de l'autre, le sujet peut se constituer dans sa subjectivit?. / Este trabalho prop?e-se a apresentar a tese do surgimento do sujeito ?tico a partir da responsabilidade diante da morte do Outro, atrav?s da interlocu??o entre algumas ideias principais dos pensamentos de Emmanuel Levinas e Sigmund Freud. Nesta interlocu??o, procuramos evidenciar diferentes pontos de abertura em suas concep??es te?ricas que nos apontem para a signific?ncia do vest?gio da aus?ncia como possibilidade de manter incessante a busca e a continuidade da vida. Procuramos ressaltar, desta forma, a morte como rela??o ao infinito, e n?o como uma finitude no tempo. Neste contexto, abordamos a relev?ncia do atrelamento entre a viol?ncia, a pressa e a indiferen?a, - caracter?sticas da contemporaneidade - e a temporalidade, como possibilidade de um futuro que n?o seja mero reflexo do presente. Assim, a partir da responsabilidade pela alteridade na sua forma mais radical - a morte ou aus?ncia do outro, o sujeito pode constituir-se em sua subjetividade.

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