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Variação geográfica, filogenia e sistemática de Gracilinanus microtarsus (Mammalia: Didelphimorphia)Freitas, Simone Lóss de 27 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-27 / A catita Gracilinanus microtarsus ocorre principalmente ao longo da Mata Atlântica do leste e sul do Brasil. Estudos prévios relevaram altos níveis de divergência genética entre amostras ao longo de sua distribuição. Nesse trabalho nós analisamos a congruência da variação geográfica entre caracteres moleculares e morfológicos para avaliar se populações identificadas como Gracilinanus microtarsus representam mais de uma espécie, como sugerido anteriormente. Nós examinamos 195 espécimes de G. microtarsus, 94 de G. agilis e 12 de Cryptonanus sp., e inferimos a filogenia com base em 25 caracteres morfológicos discretos. Nós comparamos os resultados com uma filogenia baseada em seqüências parciais de citocromo b de 27 espécimes. A monofilia do gênero e das duas espécies G. microtarsus e G. agilis foram corroboradas pelas análises de dados morfológicos e moleculares. A filogenia molecular mostrou três clados e a filogenia com base em dados morfológicos apresentou três linhagens em G. microtarsus, as quais também se segregaram no espaço morfométrico, indicando a possibilidade de existirem três espécies em G. microtarsus. No entanto, as filogenias morfológicas e moleculares não se apresentaram completamente congruentes ao serem comparadas e a análise morfológica resultou como parafilética na filogenia molecular. Portanto, nossos resultados sugerem que G. microtarsus representa apenas uma espécie, diagnosticável por caracteres morfológicos e moleculares, mostrando forte variação morfológica ao longo de sua distribuição / The gracile mouse opossum Gracilinanus microtarsus occurs mainly along the Atlantic forest of eastern and southern Brazil. Earlier studies revealed high levels of genetic divergence among samples across its range. Here, we analyzed the congruence of geographic variation between molecular and morphological characters to evaluate whether the populations that have been segregated by molecular divergence represent more than one species, as previously suggested. We examined 195 specimens of G. microtarsus, 94 of G. agilis, and 12 of Cryptonanus sp., and inferred a phylogeny based on 25 discrete morphological characters. We compared this result with a phylogeny based on partial cytochrome b sequences of 27 specimens. The monophyly of the genus, and of both G. microtarsus and G. agilis were corroborated by morphological and molecular analyses. The molecular phylogeny recovered three clades, and the morphological data indicated three distinct lineages, which also segregated in morphometric space, indicating the possibility of occurrence of three cryptic species within what is currently identified as G. microtarsus. However, morphological and molecular phylogenies were not completely congruent, and the morphological classification of the specimens included in the molecular analysis resulted in a paraphyletic group in the molecular phylogeny. Hence, our results suggest that G. microtarsus represents one species, diagnosable by morphological and molecular characters, showing strong morphological and molecular variation throughout its distributional range
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