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Estudo taxonômico de Anapolisia Piza, 1980 e descrições de novos gêneros de Microcentrini (Orthoptera: Tettigoniidae: Phaneropterinae)

Mendes, Diego Matheus de Mello 27 July 2016 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-02-13T20:36:45Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Diego Mendes.pdf: 26914921 bytes, checksum: 191c16723d3c66da5696888e938431f5 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-13T20:36:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Diego Mendes.pdf: 26914921 bytes, checksum: 191c16723d3c66da5696888e938431f5 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-07-27 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / Anapolisia Piza, 1980 (Orthoptera, Tettigoniidae, Phaneropterinae, Microcentrini) is characterized by its rounded head, forefemur sevenfold longer than wide and with hyaline bands in tegmen. There are six known species: A. modesta Piza, 1980, A. micromargaritifera Piza, 1980, A. zonatum Giglio-Tos, 1838, A. colossea Brunner Vandervalnd, 1845, A. senta (Grant, 1960) and A. maculosa (Bowen-Jones, 2000). These are distributed from Costa Rica, in Central America until the south region from Brazil. The current diagnosis of the genus is insufficient and do not delimit the group boundaries, comprising also morphologically similar Microcentrini genera. This taxonomic revision ofAnapolisia was made to solve these problems and the study was based on type material of the described species, others specimens from Brazilian and international collections, and literature. The specimens were examined under stereomicroscope and posteriorly photographed with stereomicroscope attached with an automontage system. There were examined 308 specimens from several localities from Costa Rica, Colombia and Brazil. Two valid species remain in Anapolisia: Anapolisia modesta and Anapolisia micromargaritifera. Eigth new species are described: Anapolisia amazonica sp. nov.; Anapolisia atlantica sp. nov.; Anapolisia cerradensis sp. nov.; Anapolisia igapo sp. nov.; Anapolisia ipixuna sp. nov.; Anapolisia mulata sp. nov.; Anapolisia picta sp. nov. and Anapolisia riodoce sp. nov. Tropicophyllum Koçal & Kemal, 2008 previously an Anapolisia synonym was revalidated along four species: Tropicophyllum zonatum (Giglio-Tos, 1898), Tropicophyllum sentum (Grant, 1958), Tropicophyllum colosseum (Brunner von Wattenwyl, 1878) and Tropicophyllum maculosum (Bowen-Jones, 2000). It is also described the new species T. pygmaeum sp. nov.. Furthermore, four new genera were described to Microcentrini: Caauara gen. nov.; Capiguara gen. nov.; Hyalipenna gen. nov. e Tuaia gen. nov.; and seven new species: Caauara pinima sp. nov.; Caauara cabocla sp. nov.; Capiguara trimaculata sp. nov.; Capiguara betinho sp. nov.; Hyalipenna tetralineata sp. nov.; Tuaia sinuosa sp. nov. e Tuaia poranga sp. nov.. There are provided identification keys for genera and species , diagnosis, descriptions or redescriptions, geographical records, illustrations, behavioral and habitat notes. The male genitalia is presented to the group. The geographical distribution of the genus is updated and it is discussed on the distribution of the amazonic species and theareas of endemism. / Anapolisia Piza, 1980 (Orthoptera, Tettigoniidae, Phaneropterinae, Microcentrini) é caracterizado pela cabeça arredondada, fêmur posterior sete vezes mais longo que largo e com faixas hialinas nas tégminas. São conhecidas atualmente seis espécies: A. modesta Piza, 1980, A. micromargaritifera Piza, 1980, A. zonatum Giglio-Tos, 1838, A. colossea Brunner Vandervalnd, 1845, A. senta (Grant, 1960) e A. maculosa (Bowen-Jones, 2000), distribuídas desde a Costa Rica até o Sul do Brasil. As características diagnósticas atuais do gênero são sucintas e não definem os limites para o grupo, incluindo também táxons de outros gêneros de Microcentrini próximos morfologicamente. Neste estudo foi realizada a revisão taxonômica de Anapolisia baseada no material-tipo das espécies descritas, em espécimes provenientes de coleções nacionais e estrangeiras, e na literatura disponível. Os espécimes foram examinados sob microscópio estereoscópio e imagens foram obtidas ultilizando-se lupa com câmera e sistema de automontagem. Foram examinados 308 exemplares provenientes de diversas localidades da Costa Rica, Colômbia e Brasil. Para Anapolisia foram mantidas as espécies Anapolisia modesta e Anapolisia micromargaritifera e são descritas dez espécies novas: Anapolisia amazonica sp. nov.; Anapolisia atlantica sp. nov.; Anapolisia cerradensis sp. nov.; Anapolisia igapo sp. nov.; Anapolisia ipixuna sp. nov.; Anapolisia mulata sp. nov.; Anapolisia picta sp. nov. e Anapolisia riodoce sp. nov. Tropicophyllum Koçal & Kemal, 2008 que era uma sinonímia de Anapolisia foi revalidado, sendo mantidas quatro espécies: Tropicophyllum zonatum (Giglio-Tos, 1898), Tropicophyllum sentum (Grant, 1958), Tropicophyllum colosseum (Brunner von Wattenwyl, 1878) e Tropicophyllum maculosum (Bowen-Jones, 2000) e é descrita Tropicophyllum pygmaeum sp. nov. Adicionalmente se descrevem quatro novos gêneros para tribo Microcentrini: Caauara gen. nov.; Capiguara gen. nov.; Hyalipenna gen. nov. e Tuaia gen. nov., com um total de sete espécies novas: Caauara pinima sp. nov.; Caauara cabocla sp. nov.; Capiguara trimaculata sp. nov.; Capiguara betinho sp. nov.; Hyalipenna tetralineata sp. nov.; Tuaia sinuosa sp. nov. e Tuaia poranga sp. nov. São fornecidos chaves de identificação para gêneros e espécies, diagnoses, descrições ou redescrições, registros geográficos, ilustrações e comentários sobre habitat e comportamento das espécies. A morfologia da genitália masculina é usada como caracter taxonômico. A distribuição geográfica dos grupos é atualizada e se discute sobre as áreas de endemismo para as espécies amazônicas.
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Estratégias de dispersão de sementes no bioma Cerrado : considerações ecológicas e filogenéticas

Peres, Marcelo Kuhlmann 22 March 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, 2016. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2016-05-31T20:40:49Z No. of bitstreams: 1 2016_MarceloKuhlmannPeres.pdf: 5403784 bytes, checksum: c4d8c21f8773a215af1b0fd906863c0b (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-05-31T20:41:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_MarceloKuhlmannPeres.pdf: 5403784 bytes, checksum: c4d8c21f8773a215af1b0fd906863c0b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-31T20:41:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_MarceloKuhlmannPeres.pdf: 5403784 bytes, checksum: c4d8c21f8773a215af1b0fd906863c0b (MD5) / A dispersão de sementes é processo chave no ciclo de vida das plantas e entender esse processo em comunidades naturais, de um ponto de vista ecológico e evolutivo, pode ajudar a prever fatores ambientais necessários para a reprodução e sobrevivência da vegetação, auxiliando trabalhos de conservação e recuperação de áreas degradadas, como aquelas presentes no bioma Cerrado. No entanto, pouco ainda se sabe sobre a influência das diferentes estratégias de dispersão das plantas na constituição florística desse bioma megadiverso e na evolução e regeneração natural dos seus diferentes tipos de vegetação. Com base nisso, esse estudo teve como objetivo entender como as angiospermas das formações florestais, savânicas e campestres do bioma Cerrado se apresentam em termos de dispersão de sementes e as interações com animais frugívoros num contexto ecológico e filogenético. Para tanto, trabalhamos com as espécies da flora e da fauna do Distrito Federal, região bastante representativa sobre a biodiversidade do Cerrado, para responder questões relacionadas à evolução das estratégias de dispersão no bioma. Foi investigada a distribuição das diferentes síndromes de dispersão e das diferentes categorias de frutos nas formas de vida e formações da vegetação do bioma. Também foi testado o sinal filogenético das síndromes e tipos de frutos para avaliar a conservação evolutiva dessas características, com base em uma árvore filogenética para gêneros de angiospermas do Cerrado. Ainda, foram construídas potenciais redes de interações planta-frugívoros, com ampla representatividade de táxons do bioma. Os resultados encontrados mostraram que a distribuição das diferentes síndromes de dispersão e tipos de diásporos foi significativamente associada às diferentes formações do bioma, mas, principalmente, às formas de vida mais encontras nessas formações. Também foi observado entre as espécies e gêneros analisados a proporção de 1:1:1, entre zoocoria, anemocoria e autocoria, aparentando que as síndromes estão distribuídas de modo equilibrado nas formações do Cerrado. Espécies zoocóricas e animais frugívoros estiveram associados principalmente às formações florestais e houve predomínio de interações fruto-aves nas redes. As redes foram significativamente modulares e altamente generalistas, com os módulos diferenciando-se entre eles principalmente quanto ao tamanho dos diásporos e porte dos frugívoros. Os testes de sinal filogenético resultaram em valores altos (próximo a “1”) para as síndromes zoocoria, anemocoria e autocoria e para os tipos de frutos, indicando que essas características parecem ter sido filogeneticamente conservadas ao longo da história evolutiva das angiospermas. No entanto, entre as síndromes zoocóricas, especificamente, e os módulos das redes de interações, foram verificados baixos valores de sinal filogenético, indicando que interações planta-frugívoross tendem a ser mais maleáveis evolutivamente, de modo que diferentes animais são capazes de interagir com frutos de diferentes linhagens das angiospermas. Por último, foi construída uma chave interativa de múltiplas entradas, ricamente ilustrada, com acesso gratuito pela internet, para identificação de gêneros e espécies de frutos do Cerrado que são atrativos para fauna. De maneira geral, esse estudo relacionou alta representatividade da flora e da fauna frugívora (aves e mamíferos) nas diferentes formações da vegetação do Cerrado, fornecendo visão geral sobre a funcionalidade das diferentes estratégias de dispersão das plantas do bioma do ponto de vista ecológico e filogenético. Assim, espera-se que estas informações possam ser úteis para compor planos de manejo e de recuperação de áreas degradas nessa região neotropical megadiversa. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Seed dispersal is a key process in the life cycle of plants and understanding this process in natural communities from ecological and evolutionary perspectives can help predict environmental factors necessary for reproduction and survival of the vegetation, assisting programs of conservation and restoration of degraded areas such as those present in the Cerrado biome. However, little is known about the influence of different plant dispersal strategies in floristic constitution of this mega-diverse biome and in the evolution and natural regeneration of its different types of vegetation. Based on that, this study aimed to understand how the angiosperms of forest, savanna and grassland formations of the Cerrado biome are shown in terms of seed dispersal and interactions with fruit-eating animals in an ecological and phylogenetic context. For that, we work with the species of flora and fauna of the Brazilian Federal District, a core centre on Cerrado biodiversity, to answer questions related to the evolution of dispersal strategies in the biome. We investigated the distribution of different syndromes and the different categories of fruits between the life forms and vegetation formations of the biome. In addition, to testing the phylogenetic signal of these syndromes and fruit types and assess the evolutionary conservation of these traits, we constructed a phylogenetic tree for angiosperm genera in Cerrado. Furthermore, potential and highly diverse plant-frugivore networks were constructed. The results showed that the distribution of different dispersal syndromes and fruit types was significantly associated with the different formations of the biome, but mainly with the life forms most commonly found in these formations. It was also observed between species and genus analyzed the ratio of 1: 1: 1 between zoochory, anemochory and autochory, appearing that these syndromes are distributed evenly in the biome. Zoochoric species and fruit-eating animals were associated mainly to forests and there was a predominance of fruit-bird interactions. The networks were significantly modular and highly generalists, with modules differing from each other mainly on size of diaspores and size of frugivores. Phylogenetic signal tests resulted in higher values (close to "1") for zoochory, anemochory and autochory syndromes and fruit types, indicating that these characteristics seem to be phylogenetically conserved throughout evolutionary history of angiosperms. However, among zoochorous syndromes specifically and modules of networks, were verified low phylogenetic signal values, indicating that plant-frugivore interactions tend to be more flexible evolutionarily, so that different animals are able to interact with fruits of different lineages of angiosperms. Finally, we constructed an illustrated interactive key of multiple entries, with free internet access, for identification of genus and species of fruits of the Cerrado that are attractive to wildlife. Overall, this study related high representation of flora and frugivorous fauna (birds and mammals) in the different formations of the Cerrado vegetation, providing an overview of the functionality of different dispersal strategies of the biome plants from an ecological and phylogenetic perspective. We expected that this information can be useful for management and plans of recovery of degraded areas in this megadiverse Neotropical region.
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Sinopsis de los Pentodontini (Coleoptera: Scarabaeidae: Dynastinae) de Ecuador y lista de especies de los escarabajos dynastinos ecuatorianos

Paucar Cabrera, Aura 28 September 2018 (has links)
Se recopilan 255 especies, clasificadas en 44 géneros lo que representa el 48% de los géneros de dynastinos americanos. La tribu más diversa en Ecuador es Cyclocephalini con 153 especies, seguida de Oryctini y Phileurini con 30 y 35 especies respectivamente. Pentodontini, pese a ser la más diversa de la subfamilia, en Ecuador se han registrado solo 17 especies. Agaocephalini y Dynastini son las menos diversas con 10 especies cada una. Los dynastinos se distribuyen ampliamente en todo el Ecuador incluyendo las islas Galápagos, desde el nivel del mar hasta los 4,000 metros, en todos los biomas existentes hasta esa altitud. Para Ancognatha Erichson se reportan cuatro registros nuevos para el país y se describe una especie nueva. Se designa el lectotipo hembra de Ancognatha jamesoni Murray del Natural History Museum (Londres). Para Pentodontini se reportan seis registros nuevos para el país. Se presenta una breve discusión sobre cuatro registros dudosos. Se incluyen calves de identificación para los géneros de Pentodontini del Ecuador y para especies de Euetheola Bates, Neoryctes Arrow y Tomarus Erichson. Los géneros Parapucaya Prell y Pucaya Ohaus se transfieren de la tribu Pentodontini a la tribu Cyclocephalini en base a un estudio morfológico y un análisis filogenético con datos moleculares (genes 28S, CO1 y 16S). / Se recibió apoyo parcial de la National Geographic Society (NGS 9936–16) (IP: Brett C. Ratcliffe) y de la Secretaría de Educación Superior, Ciencia, Tecnología e Innovación (SENESCYT) de Ecuador bajo la iniciativa "Arca de Noé" (IPs: S. R. Ron y O. Torres-Carvajal).
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Evolução da morfologia floral e estrutura de comunidades em um clado de Lianas Tropicais (Bignonieae, Bignoniaceae) / Evolution of floral morphology and community structure of a tropical Clade of Lianas (Bignonieae, Bignoniaceae)

Alcantara, Suzana de Fátima 19 October 2010 (has links)
As angiospermas são um dos grupos mais diversos de organismos, e grande parte dessa diversidade deve-se às muitas formas florais existentes. Devido a isso, determinar os padrões de variação floral e os fatores históricos e ecológicos que levaram à evolução desta alta diversidade floral é essencial para entender os processos que dirigem a diversificação das angiospermas. A tribo Bignonieae (Bignoniaceae) representa um excelente modelo para o estudo de diversificação floral na região Neotropical, por ser o clado mais diverso de lianas neotropicais e apresentar uma altíssima diversidade floral. Nesta tese, utilizei a tribo Bignonieae para caracterizar: (i) o padrão de evolução de caracteres florais discretos e morfologias florais, assim como possíveis associações entre as morfologias florais e grupos de polinizadores, (ii) o sinal filogenético e as taxas de evolução de caracteres florais contínuos, (iii) o padrão e a magnitude de integração fenotípica entre caracteres florais contínuos ao longo da filogenia do grupo e (iv) a influência da filogenia, da morfologia floral e de fatores abióticos para a co-ocorrência de espécies e a estrutura de comunidades de Bignonieae. Os resultados indicam grande labilidade na evolução de caracteres discretos e morfologias florais, contrapondo o sinal filogenético encontrado para os 16 caracteres contínuos avaliados. O sinal filogenético, entretanto, difere entre caracteres de cálice-corola e estame-estigma. As taxas de evolução também variam entre caracteres, indicando a ação de diferentes pressões seletivas ou resposta diferencial à seleção em diferentes partes da flor. Os padrões de integração fenotípica se mantêm constantes ao longo da história evolutiva de Bignonieae, apesar da evolução homoplástica da magnitude das correlações entre caracteres. Essa aparente complexidade evolutiva, sugerida pela presença de padrões diferentes em diferentes tipos de caracteres, não se repete na estrutura ecológica das comunidades, já que nem a morfologia floral e nem a filogenia influenciam a co-ocorrência entre espécies. Por outro lado, há evidente especialização das espécies a fatores abióticos, sugerindo um papel crítico de filtro ambiental na estrutura das comunidades de Bignonieae. Esse resultado contraria a hipótese de que saturação causada por competição por polinizadores seria o fator determinante da estrutura interna de comunidades de Bignonieae. / Flowering plants represent one of the most diverse groups of organisms in the Planet. A large portion of this diversity results from the multitude of floral forms encountered nowadays. To understand the patterns of floral variation and of the historical and ecological factors that led to the evolution of such diversity in floral forms are critical for a better understanding of the processes that led to the diversification of angiosperms. The tribe Bignonieae (Bignoniaceae) is the most diverse clade of Neotropical lianas and represents an excellent model for the study of floral evolution due to the high diversity of floral forms of this group. In this Ph.D. thesis, I aimed to characterize: (i) the pattern of evolution of discrete floral traits and floral morphologies in Bignonieae, as well the potential associations between floral morphologies and pollinators; (ii) the phylogenetic signal and the rates of evolution of continuous floral traits; (iii) the pattern and the magnitude of phenotypic integration among floral traits across the phylogenetic history of the group; and, (iv) the influence of phylogeny, floral morphology and abiotic factors for the patterns of species co-occurrence and the structure of communities of Bignonieae in the Neotropics. The results indicate high lability in the evolution of discrete floral traits and floral forms, contrasting the significant phylogenetic signal encountered in all 16 continuous floral traits examined. However, the phylogenetic signal differs between traits of different floral whorls. The rates of evolution also varied among different characters, suggesting the action of different selective pressures or differential responses to selection in different floral parts. Overall, the patterns of phenotypic integration were constant during the history of Bignonieae, despite the homoplastic evolution of the magnitude of correlation among characters. This apparent evolutionary complexity, leading to different patterns in different traits, is not reflected in the ecological structure of communities, given that nor floral morphology or phylogeny influence species co-occurrence. On the other hand, species specialization to abiotic factors was encountered, suggesting that environmental filtering played a key role in the structure of communities of Bignonieae. The results reject the hypothesis that saturation caused by competition for pollinators would be the main factor determining the intra-community structure of Bignonieae.
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Revisão e filogenia de Bignonia L. (Bignonieae, Bignoniaceae) / Taxonomic revision and phylogeny of Bignonia L. (Bignonieae, Bignoniaceae)

Zuntini, Alexandre Rizzo 09 January 2015 (has links)
Bignonia, o quinto maior gênero da tribo Bignonieae (Bignoniaceae), é caracterizado por apresentar ramos com cunhas de floema em múltiplo de quatro, folhas 2-folioladas, gavinhas geralmente simples, flores com corola achatada e sem disco nectarífero, e sementes com alas opacas. A atual circunscrição é baseada num recente estudo filogenético que congregou 28 espécies anteriormente posicionadas em oito diferentes gêneros. Esta união tornou Bignonia um grupo complexo, com ampla variação morfológica, criando um grande desafio taxonômico. Assim, os objetivos foram revisar a taxonomia do gênero e reconstruir sua filogenia baseada em caracteres moleculares, incluindo sequenciamento em larga escala, para melhor compreender o grupo. Com o tratamento taxonômico apresentado aqui, são reconhecidas 30 espécies, duas das quais descritas como novas, uma reestabelecida e outra sinonimizada. Foram encontrados dez clados, todos suportados por sinapomorfias morfológicas, que são a base da classificação subgenérica proposta. Os resultados gerados aqui fornecerão subsídios para um futuro estudo evolutivo e biogeográfico / Bignonia, the fifth largest genus in the tribe Bignonieae (Bignoniaceae), is characterized by stems with phloem wedges in multiple of four, leaves 2-foliolated, tendrils usually simple, flowers with dorso-ventrally flattened corolla and absent nectariferous disk, and seed with opaque wings. The current circumscription is based on a recent phylogenetic study that congregated 28 species previously placed in eight different genera. This unification made Bignonia a complex group, with a wide morphological range, which created a big taxonomic challenge. In this manner, the objectives were to review the taxonomy of the genus and to reconstruct its phylogeny using molecular characters, including high throughput sequencing, to better understand this group. With the taxonomic treatment presented here, 30 species are recognized, two of these described as new, one reestablished and another synonymized. Ten clades were obtained, all supported by morphological characters, are the base for the subgeneric classification proposed. The results presented here will provide the base for future evolutionary and biogeographic study
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Revisão e filogenia de Bignonia L. (Bignonieae, Bignoniaceae) / Taxonomic revision and phylogeny of Bignonia L. (Bignonieae, Bignoniaceae)

Alexandre Rizzo Zuntini 09 January 2015 (has links)
Bignonia, o quinto maior gênero da tribo Bignonieae (Bignoniaceae), é caracterizado por apresentar ramos com cunhas de floema em múltiplo de quatro, folhas 2-folioladas, gavinhas geralmente simples, flores com corola achatada e sem disco nectarífero, e sementes com alas opacas. A atual circunscrição é baseada num recente estudo filogenético que congregou 28 espécies anteriormente posicionadas em oito diferentes gêneros. Esta união tornou Bignonia um grupo complexo, com ampla variação morfológica, criando um grande desafio taxonômico. Assim, os objetivos foram revisar a taxonomia do gênero e reconstruir sua filogenia baseada em caracteres moleculares, incluindo sequenciamento em larga escala, para melhor compreender o grupo. Com o tratamento taxonômico apresentado aqui, são reconhecidas 30 espécies, duas das quais descritas como novas, uma reestabelecida e outra sinonimizada. Foram encontrados dez clados, todos suportados por sinapomorfias morfológicas, que são a base da classificação subgenérica proposta. Os resultados gerados aqui fornecerão subsídios para um futuro estudo evolutivo e biogeográfico / Bignonia, the fifth largest genus in the tribe Bignonieae (Bignoniaceae), is characterized by stems with phloem wedges in multiple of four, leaves 2-foliolated, tendrils usually simple, flowers with dorso-ventrally flattened corolla and absent nectariferous disk, and seed with opaque wings. The current circumscription is based on a recent phylogenetic study that congregated 28 species previously placed in eight different genera. This unification made Bignonia a complex group, with a wide morphological range, which created a big taxonomic challenge. In this manner, the objectives were to review the taxonomy of the genus and to reconstruct its phylogeny using molecular characters, including high throughput sequencing, to better understand this group. With the taxonomic treatment presented here, 30 species are recognized, two of these described as new, one reestablished and another synonymized. Ten clades were obtained, all supported by morphological characters, are the base for the subgeneric classification proposed. The results presented here will provide the base for future evolutionary and biogeographic study
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Biogeografia e diversificação do gênero Stizophyllum (Bignoniaceae) / Biogeography and diversification of genus Stizophyllum (Bignoniaceae)

Maila Beyer 02 May 2018 (has links)
A região Neotropical é uma das regiões com maior biodiversidade no planeta. Essa região apresenta uma complexa história geológica que iniciou-se com a quebra da Gondwana, separando os continentes sul-americano e africano, durante o Mesozóico, há ca. de 150 milhões. Todas as mudanças geológicas que seguiram influenciaram a diversificação da fauna e flora dessa região. No entanto, ainda não sabemos quais processos levaram à alta diversidade encontrada nesta região. Esse estudo, foca em Stizophyllum, (Bignonieae, Bignoniaceae), um pequeno gênero de lianas Netropicais, que ocorre desde o México até o sul do Brasil. Apesar da cirscunscrição de Stizophyllum ser clara, limites específicos permanecem complicados neste grupo e pouco se sabe sobre sua história evolutiva. Este estudo visa: (i) reconstruir a filogenia do gênero e utilizá-la como base para inferir a história biogeográfica do grupo, e (ii) desenvolver marcadores de microssatélites (SSRs) nucleares e plastidiais, para futuros estudos filogeográficos e de genética de populações. Para tal, reconstruímos a filogenia do gênero com base em três marcadores moleculares (ndhF, rpl32-trn,L e pepC) e uma ampla amostragem de indivíduos, utilizando inferências bayesiana e de máxima verossimilhança. Em seguida estimamos as idades de divergência das diversas linhagens e reconstruímos a história biogeográfica do grupo. Por fim, desenvolvemos marcadores de microssatélite nucleares (nSSRs) e de cloroplasto (cpSSRs) para o grupo. Ao todo, desenvolvemos trinta e sete SSRs, nove nucleares e vinte oito de cloroplasto. Todos marcadores foram polimórficos em S. riparium e apresentaram sucesso de transferabilidade para S. inaequilaterum e S. perforatum. Cinco clados principais foram reconstruídos na filogenia molecular do gênero, os quais são caracterizados por bons caracteres morfológicos e aqui reconhecidos como espécies em uma nova sinopse apresentada para o grupo: (i) S. inaequilaterum Bureau & K. Schum., distribuído pela Amazônia e América Central; (ii) S. perforatum (Cham.) Miers, distribuído pela Mata Atlântica e Áreas Secas do Brasil Central, (iii) S. riparium (Kunth) Sandwith, distribuído por toda Bacia Amazônia; (iv) S. flos-ardeae (Pitter) Beyer & L.G. Lohmann, distribuído pela América Central, e (v) S. coriaceum Beyer & L.G. Lohmann, restrito ao Estado do Pará, na Amazônia Oriental. O estudo biogeográfico indicou que o ancestral de Stizophyllum e seu grupo-irmão Martinella, estava distribuído pela Amazônia. A divergência destas linhagens ocorreu durante o Eoceno, enquanto a diversificação das espécies de Stizophyllum ocorreu durante o Mioceno, a partir de um ancestral amplamente distribuído pela região Neotropical. Essa dissertação traz novos dados para um melhor entendimento dos processos que levaram à estruturação da biota Neotropical e contribui dados importantes para um projeto multidisciplinar amplo neste tópico (FAPESP 2012/50260-6) / The Neotropics is one of the most biodiverse regions in the planet. This region has a complex geological history that began during the break of Gondwana, which separated the South American and African continents in the Mesozoic, at ca. 150 million years ago. All the geological changes that followed greatly impacted the diversification of the fauna and flora of this region. However, it is still not clear what processes led to the high diversity found in this region. This study focuses on Stizophyllum (Bignonieae, Bignoniaceae), a small genus of Neotropical lianas, distributed from Mexico to southern Brazil. Although Stizophyllum is well circumscribed, species limits remain complicated in this group and little is known about its evolutionary history. This study aims to: (i) reconstruct the phylogeny of the genus and use it as a basis to infer the biogeographical history of this group, and (ii) develop nuclear and plastid microsatellite markers (SSRs) for future studies on the phylogeography and population genetics of this group. To this end, we reconstructed the phylogeny of the genus based on three molecular markers (ndhF, rpl32-trnL and pepC) and a broad sample of individuals, using Bayesian and Maximum Likelihood approaches. We then estimated divergence times of the various lineages and recontructed the biogeographical history of the group. Lastly, we developed nuclear microsatellite markers (nSSRs) and chloroplast microsatellite markers (cpSSRs) for the group. In total, we developed thirty-seven SSRs, nine from the nucleus and twenty-eight from the chloroplast. All markers amplified successfully in S. riparium and transferability was sucessful to S. inaequilaterum and S. perforatum. Five main clades were reconstructed in the molecular phylogeny of the group, all of which are characterized by good morphological markers and here recognized as species in an updated synopsis of the group: (i) S. inaequilaterum Bureau & K. Schum., distributed through the Amazon and Central America; (ii) S. perforatum (Cham.) Miers, distributed through the Atlantic Forest and the Dry Areas from Central Brasil; (iii) S. riparium (Kunth) Sandwith, distributed throughout the Amazon Basin; (iv) S. flos-ardeae (Pitter) Beyer & L.G. Lohmann, distributed through Central America; and, (v) S. coriaceum Beyer & L.G. Lohmann, restricted to the state of Pará, in Eastern Amazonia. The biogeographic study indicated that the ancestor of Stizophyllum and its sister-group Martinella was broadly distributed through Amazônia. These lineages dievrsified during the Eocene, while the diversification of Stizophyllum species occurred during the Miocene, from an ancestor that was broadly distributed through the Neotropics. This dissertation brings new information for the assembly of the Neotropical biota and contributes important data for a broader multidisciplinary project on this topic (FAPESP 2012 / 50260-6)
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Biogeografia e diversificação do gênero Stizophyllum (Bignoniaceae) / Biogeography and diversification of genus Stizophyllum (Bignoniaceae)

Beyer, Maila 02 May 2018 (has links)
A região Neotropical é uma das regiões com maior biodiversidade no planeta. Essa região apresenta uma complexa história geológica que iniciou-se com a quebra da Gondwana, separando os continentes sul-americano e africano, durante o Mesozóico, há ca. de 150 milhões. Todas as mudanças geológicas que seguiram influenciaram a diversificação da fauna e flora dessa região. No entanto, ainda não sabemos quais processos levaram à alta diversidade encontrada nesta região. Esse estudo, foca em Stizophyllum, (Bignonieae, Bignoniaceae), um pequeno gênero de lianas Netropicais, que ocorre desde o México até o sul do Brasil. Apesar da cirscunscrição de Stizophyllum ser clara, limites específicos permanecem complicados neste grupo e pouco se sabe sobre sua história evolutiva. Este estudo visa: (i) reconstruir a filogenia do gênero e utilizá-la como base para inferir a história biogeográfica do grupo, e (ii) desenvolver marcadores de microssatélites (SSRs) nucleares e plastidiais, para futuros estudos filogeográficos e de genética de populações. Para tal, reconstruímos a filogenia do gênero com base em três marcadores moleculares (ndhF, rpl32-trn,L e pepC) e uma ampla amostragem de indivíduos, utilizando inferências bayesiana e de máxima verossimilhança. Em seguida estimamos as idades de divergência das diversas linhagens e reconstruímos a história biogeográfica do grupo. Por fim, desenvolvemos marcadores de microssatélite nucleares (nSSRs) e de cloroplasto (cpSSRs) para o grupo. Ao todo, desenvolvemos trinta e sete SSRs, nove nucleares e vinte oito de cloroplasto. Todos marcadores foram polimórficos em S. riparium e apresentaram sucesso de transferabilidade para S. inaequilaterum e S. perforatum. Cinco clados principais foram reconstruídos na filogenia molecular do gênero, os quais são caracterizados por bons caracteres morfológicos e aqui reconhecidos como espécies em uma nova sinopse apresentada para o grupo: (i) S. inaequilaterum Bureau & K. Schum., distribuído pela Amazônia e América Central; (ii) S. perforatum (Cham.) Miers, distribuído pela Mata Atlântica e Áreas Secas do Brasil Central, (iii) S. riparium (Kunth) Sandwith, distribuído por toda Bacia Amazônia; (iv) S. flos-ardeae (Pitter) Beyer & L.G. Lohmann, distribuído pela América Central, e (v) S. coriaceum Beyer & L.G. Lohmann, restrito ao Estado do Pará, na Amazônia Oriental. O estudo biogeográfico indicou que o ancestral de Stizophyllum e seu grupo-irmão Martinella, estava distribuído pela Amazônia. A divergência destas linhagens ocorreu durante o Eoceno, enquanto a diversificação das espécies de Stizophyllum ocorreu durante o Mioceno, a partir de um ancestral amplamente distribuído pela região Neotropical. Essa dissertação traz novos dados para um melhor entendimento dos processos que levaram à estruturação da biota Neotropical e contribui dados importantes para um projeto multidisciplinar amplo neste tópico (FAPESP 2012/50260-6) / The Neotropics is one of the most biodiverse regions in the planet. This region has a complex geological history that began during the break of Gondwana, which separated the South American and African continents in the Mesozoic, at ca. 150 million years ago. All the geological changes that followed greatly impacted the diversification of the fauna and flora of this region. However, it is still not clear what processes led to the high diversity found in this region. This study focuses on Stizophyllum (Bignonieae, Bignoniaceae), a small genus of Neotropical lianas, distributed from Mexico to southern Brazil. Although Stizophyllum is well circumscribed, species limits remain complicated in this group and little is known about its evolutionary history. This study aims to: (i) reconstruct the phylogeny of the genus and use it as a basis to infer the biogeographical history of this group, and (ii) develop nuclear and plastid microsatellite markers (SSRs) for future studies on the phylogeography and population genetics of this group. To this end, we reconstructed the phylogeny of the genus based on three molecular markers (ndhF, rpl32-trnL and pepC) and a broad sample of individuals, using Bayesian and Maximum Likelihood approaches. We then estimated divergence times of the various lineages and recontructed the biogeographical history of the group. Lastly, we developed nuclear microsatellite markers (nSSRs) and chloroplast microsatellite markers (cpSSRs) for the group. In total, we developed thirty-seven SSRs, nine from the nucleus and twenty-eight from the chloroplast. All markers amplified successfully in S. riparium and transferability was sucessful to S. inaequilaterum and S. perforatum. Five main clades were reconstructed in the molecular phylogeny of the group, all of which are characterized by good morphological markers and here recognized as species in an updated synopsis of the group: (i) S. inaequilaterum Bureau & K. Schum., distributed through the Amazon and Central America; (ii) S. perforatum (Cham.) Miers, distributed through the Atlantic Forest and the Dry Areas from Central Brasil; (iii) S. riparium (Kunth) Sandwith, distributed throughout the Amazon Basin; (iv) S. flos-ardeae (Pitter) Beyer & L.G. Lohmann, distributed through Central America; and, (v) S. coriaceum Beyer & L.G. Lohmann, restricted to the state of Pará, in Eastern Amazonia. The biogeographic study indicated that the ancestor of Stizophyllum and its sister-group Martinella was broadly distributed through Amazônia. These lineages dievrsified during the Eocene, while the diversification of Stizophyllum species occurred during the Miocene, from an ancestor that was broadly distributed through the Neotropics. This dissertation brings new information for the assembly of the Neotropical biota and contributes important data for a broader multidisciplinary project on this topic (FAPESP 2012 / 50260-6)
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Evolução da morfologia floral e estrutura de comunidades em um clado de Lianas Tropicais (Bignonieae, Bignoniaceae) / Evolution of floral morphology and community structure of a tropical Clade of Lianas (Bignonieae, Bignoniaceae)

Suzana de Fátima Alcantara 19 October 2010 (has links)
As angiospermas são um dos grupos mais diversos de organismos, e grande parte dessa diversidade deve-se às muitas formas florais existentes. Devido a isso, determinar os padrões de variação floral e os fatores históricos e ecológicos que levaram à evolução desta alta diversidade floral é essencial para entender os processos que dirigem a diversificação das angiospermas. A tribo Bignonieae (Bignoniaceae) representa um excelente modelo para o estudo de diversificação floral na região Neotropical, por ser o clado mais diverso de lianas neotropicais e apresentar uma altíssima diversidade floral. Nesta tese, utilizei a tribo Bignonieae para caracterizar: (i) o padrão de evolução de caracteres florais discretos e morfologias florais, assim como possíveis associações entre as morfologias florais e grupos de polinizadores, (ii) o sinal filogenético e as taxas de evolução de caracteres florais contínuos, (iii) o padrão e a magnitude de integração fenotípica entre caracteres florais contínuos ao longo da filogenia do grupo e (iv) a influência da filogenia, da morfologia floral e de fatores abióticos para a co-ocorrência de espécies e a estrutura de comunidades de Bignonieae. Os resultados indicam grande labilidade na evolução de caracteres discretos e morfologias florais, contrapondo o sinal filogenético encontrado para os 16 caracteres contínuos avaliados. O sinal filogenético, entretanto, difere entre caracteres de cálice-corola e estame-estigma. As taxas de evolução também variam entre caracteres, indicando a ação de diferentes pressões seletivas ou resposta diferencial à seleção em diferentes partes da flor. Os padrões de integração fenotípica se mantêm constantes ao longo da história evolutiva de Bignonieae, apesar da evolução homoplástica da magnitude das correlações entre caracteres. Essa aparente complexidade evolutiva, sugerida pela presença de padrões diferentes em diferentes tipos de caracteres, não se repete na estrutura ecológica das comunidades, já que nem a morfologia floral e nem a filogenia influenciam a co-ocorrência entre espécies. Por outro lado, há evidente especialização das espécies a fatores abióticos, sugerindo um papel crítico de filtro ambiental na estrutura das comunidades de Bignonieae. Esse resultado contraria a hipótese de que saturação causada por competição por polinizadores seria o fator determinante da estrutura interna de comunidades de Bignonieae. / Flowering plants represent one of the most diverse groups of organisms in the Planet. A large portion of this diversity results from the multitude of floral forms encountered nowadays. To understand the patterns of floral variation and of the historical and ecological factors that led to the evolution of such diversity in floral forms are critical for a better understanding of the processes that led to the diversification of angiosperms. The tribe Bignonieae (Bignoniaceae) is the most diverse clade of Neotropical lianas and represents an excellent model for the study of floral evolution due to the high diversity of floral forms of this group. In this Ph.D. thesis, I aimed to characterize: (i) the pattern of evolution of discrete floral traits and floral morphologies in Bignonieae, as well the potential associations between floral morphologies and pollinators; (ii) the phylogenetic signal and the rates of evolution of continuous floral traits; (iii) the pattern and the magnitude of phenotypic integration among floral traits across the phylogenetic history of the group; and, (iv) the influence of phylogeny, floral morphology and abiotic factors for the patterns of species co-occurrence and the structure of communities of Bignonieae in the Neotropics. The results indicate high lability in the evolution of discrete floral traits and floral forms, contrasting the significant phylogenetic signal encountered in all 16 continuous floral traits examined. However, the phylogenetic signal differs between traits of different floral whorls. The rates of evolution also varied among different characters, suggesting the action of different selective pressures or differential responses to selection in different floral parts. Overall, the patterns of phenotypic integration were constant during the history of Bignonieae, despite the homoplastic evolution of the magnitude of correlation among characters. This apparent evolutionary complexity, leading to different patterns in different traits, is not reflected in the ecological structure of communities, given that nor floral morphology or phylogeny influence species co-occurrence. On the other hand, species specialization to abiotic factors was encountered, suggesting that environmental filtering played a key role in the structure of communities of Bignonieae. The results reject the hypothesis that saturation caused by competition for pollinators would be the main factor determining the intra-community structure of Bignonieae.
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Ecologia e conservação de peixes da bacia do Rio Guareí, São Paulo, Brasil

Azevedo-Santos, Valter Monteiro de January 2020 (has links)
Orientador: Raoul Henry / Resumo: A bacia do Rio Guareí está situada dentro do sistema do Paranapanema (alto Paraná), em São Paulo, sudeste do Brasil. O primeiro estudo ictiológico dentro do seu perímetro, considerando peixes não fossilizados, ocorreu na década de 2000. Posteriormente, outros, poucos, ocorreram na região. Assim, esta tese foi idealizada com base nos déficits de estudos sobre peixes, e consequentemente de conhecimento, da bacia do Rio Guareí. O objetivo principal deste trabalho foi investigar a composição, a distribuição, a ecologia, e avaliar aspectos sobre a conservação da ictiofauna da bacia do Rio Guareí. O Capítulo 1 traz um levantamento — provavelmente o mais completo até agora — das espécies de peixes que foram encontradas no sistema. Foram capturadas um total de 50 espécies, a maioria nativa. Contudo, com base nos outros capítulos, a riqueza aumentou para 52 espécies; as quais foram inseridas em uma chave de identificação no Capítulo 1. No Capítulo 2, avaliou-se, sob abordagem espacial e funcional, a predação de piranhas sobre as espécies de peixes do Rio Guareí. Foram encontradas diferenças nas mutilações ao longo do corpo d’água. Além disso, peixes com os mais variados traços foram atacados. O Capítulo 3, assim como o anterior, tem como foco apenas o Rio Guareí. Foram amostrados três sítios e capturado um total de 19 táxons, considerando a identificação máxima (que foi de classe até espécie). Houve a captura de larvas de Prochilodus lineatus (migrador de longa distância), mas em baix... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Guareí River basin is located within the Paranapanema system (upper Paraná), in São Paulo, southeastern Brazil. The first ichthyological study within its perimeter, considering non-fossilized fish, took place in the 2000s. Since then, a few others have been carried out in the region. Thus, this thesis was conceived based on the shortfalls of studies on fish and, consequently, of knowledge of the Guareí River basin. The main objective of the work was to investigate the composition, distribution, ecology, and to evaluate aspects of the conservation of the ichthyofauna from the Guareí River basin. Chapter 1 provides a survey — probably the most complete up to now — of the species of fish found in the system. Collections resulted in a total of 50 species, most of them native. However, based on the other chapters, the richness increased to 52 species; these are included in an identification key in Chapter 1. In Chapter 2, using a spatial and functional approach, the predation of piranhas on fish species of the Guareí River is evaluated. Differences were found in mutilations along the waterbody. In addition, fish with the most varied traits were attacked. Chapter 3, as the previous one, focuses only on the Guareí River. Three sites were sampled and a total of 19 taxa were captured, considering the maximum level of identification (from class to species). Larvae of Prochilodus lineatus (long-distance migrator) were collected, but at low densities when compared to other taxa. No d... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor

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