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Da sujeição à subjetivação: a literatura como espaço de construção da subjetividade, os casos das obras Úrsula e A Escrava de Maria Firmina dos Reis / From subjection to subjectivity: literature as the subjectivity construction space through Maria Firmina dos Reis\'s works Ursula and SlaveDiogo, Luciana Martins 23 August 2016 (has links)
A presença do negro na literatura brasileira era muito discreta ao longo dos oitocentos. Realidades incontornáveis nas ruas e na estrutura do sistema colonial, eram eles silenciados nos principais romances da época. No entanto, como a presente dissertação pretende mostrar, Maria Firmina dos Reis (1825-1917) desenvolveu em sua produção literária os primeiros personagens negros (escravos ou forros) constituídos enquanto sujeitos na literatura brasileira oitocentista. Assim, em diálogo com estudos que recuperam a produção literária feminina produzida no século XIX, a pesquisa buscou discutir a questão da representação da subjetividade negra na forma literária por meio de uma abordagem metodológica multidisciplinar que articula as contribuições da Crítica Literária, da História e da Sociologia. Para tanto, a presente dissertação centra-se em duas obras da escritora, as quais possuem conteúdos claramente antiescravistas: o romance Úrsula (1859) e o conto A Escrava (1887). / The presence of the black people in Brazilian literature was very discreet during the 19th century. Compelling realities in the streets, and in the structure of the colonial system, they were silenced in the major novels of that time. However, as this dissertation aims to show, Maria Firmina dos Reis (1825-1917) developed in her writings the first black characters (slave or freed slave) constituted as subjects in the Brazilian literature of the nineteenth-century. Thus, in dialogue with studies recovering female literary production produced during that century, this research sought to discuss the issue of black subjectivity representation in literary form through a multidisciplinary methodological approach that articulates the contributions of Literary Criticism, History and Sociology. Therefore, this thesis focuses on two works of the writer, which have clearly anti-slavery content: the novel \"Ursula\" (1859) and the short story \"Escrava\" (1887).
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Da sujeição à subjetivação: a literatura como espaço de construção da subjetividade, os casos das obras Úrsula e A Escrava de Maria Firmina dos Reis / From subjection to subjectivity: literature as the subjectivity construction space through Maria Firmina dos Reis\'s works Ursula and SlaveLuciana Martins Diogo 23 August 2016 (has links)
A presença do negro na literatura brasileira era muito discreta ao longo dos oitocentos. Realidades incontornáveis nas ruas e na estrutura do sistema colonial, eram eles silenciados nos principais romances da época. No entanto, como a presente dissertação pretende mostrar, Maria Firmina dos Reis (1825-1917) desenvolveu em sua produção literária os primeiros personagens negros (escravos ou forros) constituídos enquanto sujeitos na literatura brasileira oitocentista. Assim, em diálogo com estudos que recuperam a produção literária feminina produzida no século XIX, a pesquisa buscou discutir a questão da representação da subjetividade negra na forma literária por meio de uma abordagem metodológica multidisciplinar que articula as contribuições da Crítica Literária, da História e da Sociologia. Para tanto, a presente dissertação centra-se em duas obras da escritora, as quais possuem conteúdos claramente antiescravistas: o romance Úrsula (1859) e o conto A Escrava (1887). / The presence of the black people in Brazilian literature was very discreet during the 19th century. Compelling realities in the streets, and in the structure of the colonial system, they were silenced in the major novels of that time. However, as this dissertation aims to show, Maria Firmina dos Reis (1825-1917) developed in her writings the first black characters (slave or freed slave) constituted as subjects in the Brazilian literature of the nineteenth-century. Thus, in dialogue with studies recovering female literary production produced during that century, this research sought to discuss the issue of black subjectivity representation in literary form through a multidisciplinary methodological approach that articulates the contributions of Literary Criticism, History and Sociology. Therefore, this thesis focuses on two works of the writer, which have clearly anti-slavery content: the novel \"Ursula\" (1859) and the short story \"Escrava\" (1887).
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[pt] AS FACES DE MARIA: ECOS DE MARIA FIRMINA DOS REIS EM LÉLIA GONZALEZ, DJAMILA RIBEIRO E MARIELLE FRANCO / [en] THE FACES OF MARIA: ECHOES OF MARIA FIRMINA DOS REIS IN LÉLIA GONZALEZ, DJAMILA RIBEIRO AND MARIELLE FRANCORENATA CARMO ALVES 20 April 2020 (has links)
[pt] A dissertação focaliza o romance Úrsula (1859), da escritora Maria Firmina dos Reis, a partir de algumas intervenções de Lélia Gonzalez e de Djamila Ribeiro. A proposta é examinar diferentes ações intelectuais que, articuladas, propuseram dar centralidade à voz de mulheres pretas. Trata-se de um diálogo propositivo entre intelectuais que se comprometeram à reflexão acerca de suas próprias condições de
inserção em uma sociedade fortemente marcada pela permanência constitutiva de rastros da experiência colonial no Brasil. A partir de clivagens étnicas e de gênero, a análise do romance oitocentista se articula a outras vozes femininas que, já no século XX, se notabilizaram através de gestos de resistência e de insubordinação, ecoando, simultaneamente, o projeto de Maria Firmina dos Reis. / [en] The dissertation focuses on the novel Úrsula (1859), by the writer Maria Firmina dos Reis, based on some interventions by Lélia Gonzalez and Djamila Ribeiro. The proposal is to examine different intellectual actions that, articulated, proposed to give centrality to the voice of black women. It is a propositional
dialogue between intellectuals who have committed themselves to the reflection about their own conditions of insertion in a society strongly marked by the permanence constitutive of traces of the colonial experience in Brazil. Based on ethnic and gender cleavages, the analysis of the nineteenth-century novel articulates with other feminine voices that, in the twentieth century, became remarkable
through gestures of resistance and insubordination, simultaneously echoing the project of Maria Firmina dos Reis.
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Vozes femininas em úrsula, de Maria Firmina dos reis, “uma maranhense”Pinheiro , Thayara Rodrigues 03 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research is an analysis of the role of women manifested through what we call the voices of the female characters in the novel of Ursula maranhense Maria Firmina dos Reis. We focus our analysis on the life and work of the author, the role of women in writing of the nineteenth century innovation that romance brings and the main female characters of the work: Ursula, Susana, Luisa B and Adelaide to show how these characters light up in narrative and manifest, thus tracing an act of transgression, since they lived under the patriarchal system. Women in Ursula beyond the traditional, they are not only representing the social roles of daughter, wife and mother, that is, the roles imposed on them are nothing more than a frame to surround what these women wanted to say about you. The women of the nineteenth century were masters of feelings, emotions, desires and dreams that needed to get out of the dark and male variety, showing to the world. The women's writing in eight is not represented purely as an escape for women who found few professional and social alternatives, but as a form of inclusion in the public space, typically male, subverting dominant values and codes. / A presente pesquisa constitui uma análise do papel da mulher manifestado através do que chamamos de vozes das personagens femininas no romance Úrsula da maranhense Maria Firmina dos Reis. Focalizamos nossas análises na vida e obra da autora, no papel da mulher na escrita do século XIX, na inovação que o romance traz e nas principais personagens femininas da obra: Úrsula, Mãe Susana, Luísa B e Adelaide para mostrar como essas personagens acendem na narrativa e se manifestam, traçando assim, um ato de transgressão, visto que estas viviam sob o sistema patriarcal. As mulheres em Úrsula fogem ao tradicional, ou seja, não estão apenas representando os papéis sociais de filha, esposa e mãe, isto é, os papéis que lhes eram impostos não passam de uma moldura para cercar o que essas mulheres queriam dizer sobre si. As mulheres do século XIX eram donas de sentimentos, emoções, vontades e sonhos que precisavam sair da obscuridade e da casta masculina, mostrando-se para o mundo. A escrita feminina nos oitocentos não se configura apenas como uma evasão para as mulheres que encontravam poucas alternativas profissionais e sociais, mas como uma forma de inclusão no espaço público, tipicamente masculino, subvertendo valores e códigos dominantes.
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Visões da escravatura na América Latina: Sab e Úrsula / Views concerning slavery in latin america: Sab and ÚrsulaAndreta, Bárbara Loureiro 05 December 2016 (has links)
The current work aims at comparing two abolitionist novels written by women in the XIX century, one is Úrsula by the Brazilian writer Maria Firmina dos Reis and the other is Sab by the Cuban writer Gertrudis Gómez de Avellaneda. This work aims at verifying how the feminine authorship became a political place to denounce the slave regime in Brazil and in Cuba in the XIX century. Regarding the comparative literature theories and applying the intertextuality and interdisciplinary comparative presuppositions, it was carried out an analytical study about the corpus. The relevance of this research lies on rethinking the feminine authorship role in the Brazilian and Cuban literature, as well as revisiting the political, social and cultural factors that guided each one of the authors during the production of their abolitionist works. The work analysis allowed us to identify that both writers had an important role in their national literature. Both Maria Firmina dos Reis as Gertrudis Gómez de Avellaneda were women who dared to make use of the pen and ink in a time that such practice was exclusive for men. Concerning the critics about the feminine condition, in Brazil and in Cuba, both writers raised their voices and made their writing a space to denounce the injustices lived by the eighteenth-century women in their countries. However, when referring to the racial issue, it was found that the abolitionist position in Úrsula is more connected to the defense of racial equality and altruistic issues, while in Sab, through the representation of a gentle slave, it is observed that the defense of the abolition is more connected to the criollo reformism ideals. / O presente trabalho tem como objetivo comparar os romances abolicionistas de duas autoras do século XIX, a saber, Úrsula, da brasileira Maria Firmina dos Reis e Sab, da cubana Gertrudis Gómez de Avellaneda, a fim de verificar como a autoria feminina constituiu-se como lugar político de denúncia do regime escravocrata, no Brasil e em Cuba, no século XIX. Para que tais objetivos fossem alcançados, realizou-se um estudo analítico do corpus, à luz das teorias da literatura comparada, utilizando-se os pressupostos comparatistas de intertextualidade e interdisciplinaridade. Esta pesquisa justifica-se pela relevância de se repensar o papel da autoria feminina nas literaturas brasileira e cubana, bem como revisitar os fatores políticos, sociais e culturais que levaram cada uma das autoras a produzir uma obra de cunho abolicionista. A análise das obras permitiu identificar que ambas as autoras exerceram um importante papel em suas literaturas nacionais. Tanto Maria Firmina dos Reis quanto Gertrudis Gómez de Avellaneda foram mulheres que ousaram fazer uso da pena em uma época em que esta prática era quase que uma exclusividade masculina. No que diz respeito às críticas à condição feminina, tanto no Brasil quanto em Cuba, as duas autoras levantaram suas vozes e fizeram de sua escrita um espaço de denúncia para injustiças vivenciadas pelas mulheres oitocentistas nos seus países. Entretanto, no que se refere à questão racial, constatou-se que o posicionamento abolicionista em Úrsula está mais alinhado à defesa da igualdade racial e a questões altruístas, enquanto que em Sab, por meio da representação de um escravo dócil, observa-se uma defesa do abolicionismo mais alinhada aos ideais do reformismo criollo.
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