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Efeitos sagitais e verticais na maxila da expansão rápida assistida cirurgicamente / Sagital and vertical maxilar effects in surgically assisted rapid expansion

Bretos, José Luis Gonçalves [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:07:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / INTRODUÇÃO: A expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente (ERMAC) promove a correção das deficiências transversais em pacientes com maturidade esquelética, nas quais a sutura palatina mediana encontra-se fechada. OBJETIVO: Avaliar os efeitos sagitais e verticais na maxila na expansão rápida assistida cirurgicamente (ERMAC), com a utilização dos aparelhos Haas e Hyrax. MÉTODOS: Foram avaliados 33 pacientes que necessitavam expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente, sendo que em 16 foram utilizados aparelhos expansores tipo Haas e em 17, tipo Hyrax. Todos foram submetidos à osteotomia maxilar tipo Le Fort I subtotal e tiveram os aparelhos expansores ativados. Foram feitas radiografias cefalométricas em norma lateral no pré-operatório (T1), logo ao término da ativação do aparelho expansor (T2) e após quatro meses do término da ativação (T3). As medidas cefalométricas SNA, SN. plano palatino, Plano de Frankfurt. NA, CF-A. CF-NA, Nperp-A, CF-A, Plano de Frankfurt - ENA e Plano de Frankfurt - ENP, foram obtidas em cada uma das três radiografias cefalométricas, de cada paciente. RESULTADOS: Foram observadas alterações estatisticamente significantes nas medidas cefalométricas: SNA, plano de Frankfurt. NA, Nperp-A nos pacientes do grupo Haas e CF-A nos pacientes do grupo Hyrax, demonstrando deslocamento anterior da maxila, sendo que a avaliação das medidas cefalométricas SN. plano palatino, CF-A. CF-NA, Plano de Frankfurt - ENA e Plano de Frankfurt - ENP, que verificaram o efeito vertical, demonstrou não ter existido alteração nos dois grupos. CONCLUSÕES: 1) A expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente, com o aparelho expansor Haas, causa deslocamento anterior, sem alteração vertical da maxila. 2) A expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente, com o aparelho expansor Hyrax, não causa deslocamento anterior nem vertical da maxila. 3) Os grupos Haas e Hyrax apresentaram comportamento semelhante. / INTRODUCTION: The surgically assisted rapid maxillary expansion (SARME) is a treatment modality to promote transverse correction in narrow maxillas in patients that have reached skeletal maturity and have the mid palatal suture closed. OBJECTIVES: To evaluate the sagittal and vertical changes in the maxilla after the surgically assisted rapid maxillary expansion. METHODS: Thirty three patients that required SARME were subjects to this study. Sixteen patients used the Haas type expander and seventeen used the Hyrax type expander. All patients were subjected to maxillary Le Fort I subtotal type surgery and the expanders were activated. Lateral radiographs were taken before surgery (T1), right after the expander activation (T2) and four months later (T3). Cephalographic measures SNA, SN.Palatal Plane, Frankfurt Horizontal.Plane.NA, CF-A. CF-NA, Nperp-A and CF-A, Frankfurt Horizontal.Plane-ANS and, Frankfurt Horizontal.Plane-PNS, were measured in each of the three cephalometric radiographs for each patient. RESULTS: Statistically signifficant changes were noticed in the measures of SNA, Frankfurt Horizontal.Plane.NA, Nperp-A in Haas group, and CF-A in Hyrax group, indicating anterior displacement of the maxilla. The measures of SN.Palatal Plane, CF-A. CF-NA, Frankfurt Horizontal.Plane - ANS and Frankfurt Horizontal.Plane - PNS showed no vertical changes in the position of the maxilla in both groups. CONCLUSIONS: The SARME caused anterior displacement of the maxilla and did not alter the vertical dimension, with Haas expander. 2) The SARME did not cause anterior and vertical displacement of the maxilla with Hyrax expander. 3) Both groups, Haas and Hyrax, presented similar behavior. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeitos transversais da expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente, utilizando Haas e Hyrax / Transverse effects of surgically assisted rapid maxillary expansion, using Haas and Hyrax

Hino, Claudia Toyama [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006 / Introdução: A Expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente (ERMAC) é o tratamento de escolha para correção da deficiência transversal superior a cinco milímetros, em pacientes com maturidade esquelética, embora a influência do tipo de aparelho expansor sobre essas alterações ainda não esteja bem esclarecida. Objetivo: Determinar as alterações transversais esqueléticas e dentais na maxila após a ERMAC com Haas e Hyrax. Métodos: Foram submetidos à osteotomia Le Fort I subtotal 38 pacientes adultos (idade entre 18 a 39 anos), sorteados entre dois Grupos: Grupo Haas, 19 pacientes que utilizaram aparelho Haas; e Grupo Hyrax, 19 pacientes que utilizaram aparelho Hyrax. Foram obtidas medidas da largura da maxila, distância transversal dos molares e sua inclinação nas telerradiografias pósteroanteriores feitas no pré-operatório (T1), no final da expansão (T2) e após quatro meses do final da expansão (T3). Foram obtidas as medidas das distâncias intercúspides e intercolos dos primeiros pré-molares e molares, antes da cimentação do aparelho (M1) e após a remoção do aparelho (M2), nos modelos de gesso. Resultados: Os dois grupos revelaram em T2 aumento estatisticamente significante na largura da maxila, distância transversal dos molares e inclinação dos molares (p<0,001); T3 apresentou diminuição estatisticamente significante na largura da maxila, enquanto a distância transversal dos molares permaneceu estável (p<0,001). A expansão não ocorreu de forma paralela, havendo incremento na largura da maxila na proporção de 71% da distância transversal dos molares e os molares inclinaram-se para vestibular (p<0,05). Conclusão: Ocorre expansão esquelética e dental, assim como inclinação dos molares. A largura da maxila diminui no Hyrax. / Introduction: Surgically assisted rapid maxillary expansion (SARME) is the treatment of choice for correcting the deficiency of the transverse maxillary of more than 5mm in patients with skeletal maturity, even though the influence of the expander type on these alterations has not been elucidated yet. Objective: Determine the skeletal and dental transverse alterations in the maxillary after the SARME, with the application of Haas and Hyrax. Methods: Thirty eight adult patients (aged between 18 and 39 years), subjected to subtotal Le Fort I osteotomy, were sorted and divided into: Hass group comprised of 19 patients, and the Hyrax group comprised of 19 patients. Measurements of maxillary width, transversal distance of the molars, and its inclination on the posteroanterior cephalographs were obtained in the preoperatory period (T1), in the end of the expansion (T2), and after four months of the end of the expansion (T3). The measurement of intercuspidal and intercolos distances of the plaster models were obtained from the first premolars and molars, before expander cementation (M1), and after the expander removal (M2). Results: Both groups revealed statistically significant increase in the maxilla width in T2, transversal distance and molars inclination (p<0,001); T3 showed a statistically significant decrease in the maxilla width and molars inclination (p<0,001). The expansion did not occur in a parallel way, presenting an increment on the maxilla width of 71% from the distance of the transversal molars, and molars had an vestibular inclination (p<0,05). Conclusion: There is skeletal and dental expansion, and also molars inclination. The maxilla width decreases with Hyrax. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeito da expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente na dimensão nasal / Effect of surgically-assisted rapid maxillary expansion on nasal dimension

Mitsuda, Sergio Takeji [UNIFESP] January 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008 / INTRODUÇÃO: A expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente (ERMAC) é o tratamento de escolha para correção da deficiência transversal da maxila superior a cinco milímetros, em pacientes com maturidade esquelética, podendo extrapolar seus efeitos do arco maxilar para a cavidade nasal. OBJETIVO: Avaliar o efeito da expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente (ERMAC) na dimensão nasal, utilizando rinometria acústica. MÉTODOS: Foram avaliados 27 pacientes, com idade entre 18 a 53 anos, com deficiência transversal da maxila maior que cinco milímetros (mm), mordida cruzada bilateral, cavidade nasal sem alterações e submetidos à avaliação da cavidade nasal pré (T1) e sete meses (T2) após a ERMAC, por meio da rinometria acústica. Foram anlisadas as áreas de secção transversais mínimas (ASM) e o volume nasal com e sem uso do vasoconstritor nasal. RESULTADOS: As ASM e volume nasal pré-ERMAC foram menores do que no pós-operatório, com aumento estatisticamente significante nas cavidades nasais direita e esquerda. Houve diferença estatisticamente significante com o uso de vasoconstritor em relação à ASM. O volume das cavidades nasais direita e esquerda não apresentou valores estatisticamente significantes com o emprego de vasoconstritor nasal em relação ao pré-operatório quando comparado ao pós-operatório. CONCLUSÃO: A ERMAC promoveu um aumento da ASM e volume da cavidade nasal. A ASM foi maior com o uso de vasoconstritor, enquanto que o volume nasal não apresentou diferença com ou sem vasoconstritor. / INTRODUCTION: Surgically-assisted rapid maxillary expansion (SARME) is the choice for correcting the deficiency of the transverse maxillary in adult patients. OBJETIVE: To evaluate the effects of SARME using acoustic rhinometry. METHODS: Twenty-seven patients aged between 18-53 years old, with maxillary transverse deficiency larger than five milimeters, bilateral cross-bite, and no evidence of nasal obstruction, and underwent evaluation of nasal cavity by acoustic rhinometry both prior to(T1) and seven months(T2) after SARME. Minor cross-sectional areas and the nasal volume of the right and left nasal cavities were evaluted, such as the use of nasal vasocontrictor. RESULTS: Minor cross-sectional areas and nasal volume pre-ERMAC were lower than in the postoperative period, with a statistically significant increase in both nasal cavity. There was a statistically significant difference with the use of nasal vasoconstrictor in the minor cross-sectional areas. The volume of both nasal cavities showed no differences with the use of vasoconstrictor in preoperative period when compared to postoperative. CONCLUSION: ERMAC increases the minor cross-sectional area and the nasal cavity volume. Minor cross-sectional area is higher after the use of topical nasal vasoconstrictor. The use of topical nasal vasoconstrictor did not change the volume of the nasal cavity. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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ANÁLISE DA DENSIDADE ÓPTICA DA SUTURA PALATINA MEDIANA APÓS A EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA ASSISTIDA CIRURGICAMENTE

Macedo, Mônica Moraes Cunha 30 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:31:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Monica Moraes Cunha Macedo1.pdf: 260134 bytes, checksum: f5b7892c2848a35bf7e924434755fc50 (MD5) Previous issue date: 2006-03-30 / The Surgical Assisted Maxilla Expansion (SARME) is an orthodonticsurgical resource used in the treatments of malocclusions with transversal deficiency of the maxilla in adult pacients that present the consolidation of the medium palate suture. The purpose of this study was to evaluate the optical densities of the medium palate suture before the SARME (phase I), after the closing of the expansor screw (phase II), after 3 months of the closing of the expansor screw (phase III), and after 6 months of the surgical procedure. The sample for this study was constituted of 64 occlusal radiographies of 16 patients, aged between 18 and 40 years old, being 6 male patients and 10 female patients, who needed to be submitted to the Surgical Assisted Maxilla Expansion (SARME) and had atresia of the maxilla superior to 5 mm. The occlusal radiographies and the digitalized images of this study were obtained. Two areas of interest were marked on the digitalized images, one between the superior central incisives and another one after the end of the expansor screw. Then, there were made some readings of the optical densities using the Image Tool for Windows program by means of a Histogram. After making a statistics analysis of the values of the optical density of the regions analysed by the Analysis of Variations (ANOVA), and multiple comparisons of Bonferroni (a complement of ANOVA), we can conclude that the optical density in the region of the medium palate suture in the 4 phases that were studied presented a great variation, compatible with the opening of the referred suture and posterior bone new formation in the post surgical period; it was observed a decreasing value to the optical densities after the closing of the expansor screw in the A and B regions; it was also observed that, three months after the closing of the expansor screw, the optical densities increased in A and B regions. This fact suggested a bone new formation in the region of the medium palate suture; it was observed that, six months after the surgical procedure, the optical densities increased in relation to the previous phase. In the A region, it was observed that the values of the optical densities did not retake the pre-treatment values, that is, before the Surgical Maxilla Expansion (SARME). But the values of the average optical densities of the B region retook their initial values, before the SARME. The statistic analysis revealed that, six months after the surgical procedure, there was a statistically relevant difference in the evaluation of region A , when comparing the phases among themselves. However, when evaluating region B , there was no statistically relevant difference when we compared phases I and IV. / A Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC) é um recurso ortodôntico-cirúrgico utilizado no tratamento das más oclusões com deficiência transversal da maxila em pacientes adultos que apresentam a consolidação da sutura palatina mediana. A proposta neste estudo foi a de avaliar as densidades ópticas da sutura palatina mediana antes da ERMAC (fase I), após o fechamento do parafuso expansor (fase II), após 3 meses do fechamento do parafuso expansor (fase III) e após 6 meses do procedimento cirúrgico. A amostra deste estudo foi constituída por 64 radiografias oclusais de 16 pacientes na faixa etária de 18 a 40 anos, sendo 6 do sexo masculino e 10 do sexo feminino que necessitavam submeter-se à Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC) e com atresia maxilar superior a 5 mm. Foram obtidas as radiografias oclusais e as imagens digitalizadas das quatro fases do estudo. Duas áreas de interesse foram demarcadas nas imagens digitalizadas, uma entre os incisivos centrais superiores e outra após o término do parafuso expansor. Procedeu-se às leituras das densidades ópticas pelo programa Image Tool for Windows por meio do Histograma. Após a análise estatística dos valores obtidos de densidade óptica das regiões analisadas pela Análise de Variâncias (ANOVA) e comparações múltiplas de Bonferroni (complemento da ANOVA), pode-se concluir que: a densidade óptica na região da sutura palatina mediana nas 4 fases estudadas, apresentou grande variação, compatível com a abertura da referida sutura e posterior neoformação óssea no período pós-operatório; foi observado valor decrescente para as densidades ópticas após o fechamento do parafuso expansor nas regiões A e B ; foi observado que após 3 meses do fechamento do parafuso expansor, as densidades ópticas aumentaram nas regiões A e B . Isso sugeriu neoformação óssea na região da sutura palatina mediana; foi observado que após 6 meses do procedimento cirúrgico, as densidades ópticas aumentaram em relação à fase anterior. Na região A , observou-se que os valores das densidades ópticas não retornaram aos valores pré-tratamento, ou seja, antes da Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC). Já os valores das densidades ópticas médias da região B retornaram aos valores iniciais, antes da ERMAC. A análise estatística revelou que após 6 meses do procedimento cirúrgico, houve diferença estatisticamente significante ao se avaliar a região A comparando as fases entre si, porém ao se avaliar a região B não houve diferença estatisticamente significante ao se comparar as fases I e IV.
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Estudo comparativo do emprego de tramadol, codeína e cetoprofeno no controle da dor pós-operatória e nos níveis de glicose, cortisol e interleucina-6 em cães submetidos à maxilectomia ou mandibulectomia / Comparative study of the effects of tramadol, codeine, ketoprofen and combinations on postoperative pain and on levels of blood glucose, serum cortisol and interleukin-6 in dogs undergoing maxillectomy and mandibulectomy

Martins, Teresinha Luiza 24 August 2009 (has links)
Embora existam muitos estudos clínicos avaliando analgésicos e o controle da dor em cães, poucos são realizados em animais com dor do câncer e submetidos a procedimento cirúrgico para ressecção da neoplasia como a maxilectomia e mandibulectomia. Este estudo clínico foi realizado de forma prospectiva, comparativa, aleatória e de maneira simples cego com o propósito de avaliar a eficácia analgésica de diferentes tratamentos no período pós-operatório em cães submetidos à maxilectomia ou mandibulectomia. Foram utilizados no estudo 42 cães com neoplasia oral. Todos os animais foram prémedicados com acepromazina (0,05mg/kg) associado à meperidina (2mg/kg) por via intramuscular e a anestesia foi induzida com propofol por via iv na dose suficiente realizar a intubação (2.3-6.5mg/kg). O isoflurano foi utilizado para a manutenção da anestesia. Trinta minutos antes do fim do procedimento cirúrgico, os cães foram distribuídos aleatoriamente em um dos 5 diferentes grupos para analgesia pósoperatória: tramadol 2mg/kg (Tra), codeína 2mg/kg (Co), cetoprofeno 2mg/kg (Ce), tramadol 2mg/kg associado ao cetoprofeno 2mg/kg (TraCe) ou codeína 2mg/kg associado ao cetoprofeno 2mg/kg (CoCe), por via subcutânea. A freqüência cardíaca (FC) e respiratória (FR), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e pressão arterial média (PAM), glicose sanguínea, cortisol e interleucina-6 (IL- 6) e grau de sedação foram verificados até 24 horas, e grau de analgesia foi verificado por até 120 horas do início da administração do analgésico, ou seja, os respectivos tratamentos foram mantidos por 5 dias da seguinte forma: tramadol ou codeína a cada 8 horas e cetoprofeno a cada 24 horas por via oral (MBL, M1, M2, M3, M4, M5, M24, M48, M72, M96 e M120). O resgate analgésico foi realizado nos animais que apresentaram escore de dor 4 em qualquer momento do estudo (dipirona 25mg/kg e morfina 0,1mg/kg). A análise estatística foi realizada por meio do Kruskal-Wallis, Friedman para mensurações repetidas, ANOVA e teste 2. Os gráficos em boxplot ou diagrama em caixas representam a distribuição dos dados. Os valores com p<0,05 foram considerados significantes. Não houve diferença entre os grupos de tratamento com relação ao peso, tempo de cirurgia, tempo para extubação, FC, FR, PAS, PAD e PAM, cortisol e IL-6 séricos, e escore de dor pela escala de análise descritiva. A concentração da glicose sanguínea aumentou de forma significante com relação aos valores basais no grupo Tra (M5= 96±14), Co (M1= 120±66 e M3=96±21), Ce (M5= 105±22) e CoCe (M3=104±16). Aumento do escore de dor foi observado no M2 do grupo Tra em relação a MBL e M1 a M5 do grupo Co em relação a M120 (p<0,05), contudo a média do escore não foi maior que 2,7. Baixo grau de sedação ainda foi observado no grupo CoCe no M24 (0,1±0,4 p<0,001) com relação ao M1. O número de resgate foi baixo, totalizando 19 administrações. No grupo Ce houve maior necessidade de resgate analgésico. Com base nos resultados obtidos, pôde-se concluir que os grupos de tratamento analgésico promoveram controle da dor pós-operatória de boa qualidade na maioria dos cães do estudo e com baixa incidência de efeitos adversos, podendo ser indicados no controle da dor em procedimentos de maxilectomia e mandibulectomia. / Although there are many clinical studies evaluating analgesics and pain control in dogs, very few were carried out in animals with cancer pain, and submitted to oncologic surgery with tumor resections such as maxillectomy and mandibulectomy. This clinical, prospective, randomized, simple blinded study was performed with the purpose of evaluating analgesic efficacy of different treatments in the postoperative period in dogs submitted to maxillectomy or mandibulectomy. Forty-two client-owned dogs with oral tumor were used in the study. Dogs were premedicated with acepromazine (0.05mg kg-1) and meperidine (2mg kg-1) by the intramuscular route and anesthesia was induced with intravenous propofol in a dose sufficient to allow intubation (2.3-6.5mg-1). Isoflurane was used for maintenance of anesthesia. Thirty minutes prior to the end of surgery, dogs were randomly allocated in one of 5 different groups for postoperative analgesia: tramadol 2mg kg-1 (Tra), codeine 2mg kg-1 (Co), ketoprofen 2mg kg-1 (Ke), tramadol 2mg kg-1 + ketoprofen 2mg kg-1 (TraKe) or codeine 2mg kg-1 + ketoprofen 2mg kg-1 (CoKe), subcutaneously. Heart (HR) and respiratory (RR) rates, systolic (SBP), median (MBP) and diastolic (DBP) blood pressures, blood glucose, serum cortisol and interleukin-6 (IL-6) and degree of sedation were recorded for 24 hours, and degree of analgesia were evaluated until 120 hours of the start of analgesic administration (MBL, M1, M2, M3, M4, M5, M24, M48, M72, M96 and M120), being that treatments were maintained for 5 days as follows: codeine or tramadol every 8 hours and the ketoprofen every 24 hours orally. Analgesic rescue was delivered to animals with pain scores equal or superior to 4 at any time of the study (dypirone 25mg -1 and morphine 0,1mg-1). Statistical analyses were performed by means of the Kruskal-Wallis, Friedmann for repeated measures, ANOVA and 2 tests. Graphics boxplot or box diagrams represents dates of distribution. Values of p<0.05 were considered significant. There were no differences between groups related to weight, surgical time, extubation time, HR, RR, SBP, MBP, DBP, serum cortisol and IL-6, and pain score by Descriptive Scale (DS). Blood glucose concentrations were significantly increased in relation to baseline, in groups Tra (M5= 96±14), Co (M1= 120±66 e M3=96±21), Ke (M5= 105±22) and CoKe (M3=104±16). Increase of pain score was observed in M2 of group Tra in relation to baseline, and M1 to M5 of group Co in relation to M120 (p<0,05), however the average score was not higher than 2.7. Low level of sedation was also observed in group CoKe in M24 (0.1 ± 0.4 - p <0.001) compared to M1.. The number of rescue was low, totaling 19 administrations. Ke group required more analgesic rescue. So, it can be conclude that treatment analgesic groups promoted a good quality pain control of postoperative in most of the dogs in the study and with low incidence of side effects, could be indicated in the control of the pain in procedures of maxillectomy and mandibulectomy.
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Estudo comparativo do emprego de tramadol, codeína e cetoprofeno no controle da dor pós-operatória e nos níveis de glicose, cortisol e interleucina-6 em cães submetidos à maxilectomia ou mandibulectomia / Comparative study of the effects of tramadol, codeine, ketoprofen and combinations on postoperative pain and on levels of blood glucose, serum cortisol and interleukin-6 in dogs undergoing maxillectomy and mandibulectomy

Teresinha Luiza Martins 24 August 2009 (has links)
Embora existam muitos estudos clínicos avaliando analgésicos e o controle da dor em cães, poucos são realizados em animais com dor do câncer e submetidos a procedimento cirúrgico para ressecção da neoplasia como a maxilectomia e mandibulectomia. Este estudo clínico foi realizado de forma prospectiva, comparativa, aleatória e de maneira simples cego com o propósito de avaliar a eficácia analgésica de diferentes tratamentos no período pós-operatório em cães submetidos à maxilectomia ou mandibulectomia. Foram utilizados no estudo 42 cães com neoplasia oral. Todos os animais foram prémedicados com acepromazina (0,05mg/kg) associado à meperidina (2mg/kg) por via intramuscular e a anestesia foi induzida com propofol por via iv na dose suficiente realizar a intubação (2.3-6.5mg/kg). O isoflurano foi utilizado para a manutenção da anestesia. Trinta minutos antes do fim do procedimento cirúrgico, os cães foram distribuídos aleatoriamente em um dos 5 diferentes grupos para analgesia pósoperatória: tramadol 2mg/kg (Tra), codeína 2mg/kg (Co), cetoprofeno 2mg/kg (Ce), tramadol 2mg/kg associado ao cetoprofeno 2mg/kg (TraCe) ou codeína 2mg/kg associado ao cetoprofeno 2mg/kg (CoCe), por via subcutânea. A freqüência cardíaca (FC) e respiratória (FR), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e pressão arterial média (PAM), glicose sanguínea, cortisol e interleucina-6 (IL- 6) e grau de sedação foram verificados até 24 horas, e grau de analgesia foi verificado por até 120 horas do início da administração do analgésico, ou seja, os respectivos tratamentos foram mantidos por 5 dias da seguinte forma: tramadol ou codeína a cada 8 horas e cetoprofeno a cada 24 horas por via oral (MBL, M1, M2, M3, M4, M5, M24, M48, M72, M96 e M120). O resgate analgésico foi realizado nos animais que apresentaram escore de dor 4 em qualquer momento do estudo (dipirona 25mg/kg e morfina 0,1mg/kg). A análise estatística foi realizada por meio do Kruskal-Wallis, Friedman para mensurações repetidas, ANOVA e teste 2. Os gráficos em boxplot ou diagrama em caixas representam a distribuição dos dados. Os valores com p<0,05 foram considerados significantes. Não houve diferença entre os grupos de tratamento com relação ao peso, tempo de cirurgia, tempo para extubação, FC, FR, PAS, PAD e PAM, cortisol e IL-6 séricos, e escore de dor pela escala de análise descritiva. A concentração da glicose sanguínea aumentou de forma significante com relação aos valores basais no grupo Tra (M5= 96±14), Co (M1= 120±66 e M3=96±21), Ce (M5= 105±22) e CoCe (M3=104±16). Aumento do escore de dor foi observado no M2 do grupo Tra em relação a MBL e M1 a M5 do grupo Co em relação a M120 (p<0,05), contudo a média do escore não foi maior que 2,7. Baixo grau de sedação ainda foi observado no grupo CoCe no M24 (0,1±0,4 p<0,001) com relação ao M1. O número de resgate foi baixo, totalizando 19 administrações. No grupo Ce houve maior necessidade de resgate analgésico. Com base nos resultados obtidos, pôde-se concluir que os grupos de tratamento analgésico promoveram controle da dor pós-operatória de boa qualidade na maioria dos cães do estudo e com baixa incidência de efeitos adversos, podendo ser indicados no controle da dor em procedimentos de maxilectomia e mandibulectomia. / Although there are many clinical studies evaluating analgesics and pain control in dogs, very few were carried out in animals with cancer pain, and submitted to oncologic surgery with tumor resections such as maxillectomy and mandibulectomy. This clinical, prospective, randomized, simple blinded study was performed with the purpose of evaluating analgesic efficacy of different treatments in the postoperative period in dogs submitted to maxillectomy or mandibulectomy. Forty-two client-owned dogs with oral tumor were used in the study. Dogs were premedicated with acepromazine (0.05mg kg-1) and meperidine (2mg kg-1) by the intramuscular route and anesthesia was induced with intravenous propofol in a dose sufficient to allow intubation (2.3-6.5mg-1). Isoflurane was used for maintenance of anesthesia. Thirty minutes prior to the end of surgery, dogs were randomly allocated in one of 5 different groups for postoperative analgesia: tramadol 2mg kg-1 (Tra), codeine 2mg kg-1 (Co), ketoprofen 2mg kg-1 (Ke), tramadol 2mg kg-1 + ketoprofen 2mg kg-1 (TraKe) or codeine 2mg kg-1 + ketoprofen 2mg kg-1 (CoKe), subcutaneously. Heart (HR) and respiratory (RR) rates, systolic (SBP), median (MBP) and diastolic (DBP) blood pressures, blood glucose, serum cortisol and interleukin-6 (IL-6) and degree of sedation were recorded for 24 hours, and degree of analgesia were evaluated until 120 hours of the start of analgesic administration (MBL, M1, M2, M3, M4, M5, M24, M48, M72, M96 and M120), being that treatments were maintained for 5 days as follows: codeine or tramadol every 8 hours and the ketoprofen every 24 hours orally. Analgesic rescue was delivered to animals with pain scores equal or superior to 4 at any time of the study (dypirone 25mg -1 and morphine 0,1mg-1). Statistical analyses were performed by means of the Kruskal-Wallis, Friedmann for repeated measures, ANOVA and 2 tests. Graphics boxplot or box diagrams represents dates of distribution. Values of p<0.05 were considered significant. There were no differences between groups related to weight, surgical time, extubation time, HR, RR, SBP, MBP, DBP, serum cortisol and IL-6, and pain score by Descriptive Scale (DS). Blood glucose concentrations were significantly increased in relation to baseline, in groups Tra (M5= 96±14), Co (M1= 120±66 e M3=96±21), Ke (M5= 105±22) and CoKe (M3=104±16). Increase of pain score was observed in M2 of group Tra in relation to baseline, and M1 to M5 of group Co in relation to M120 (p<0,05), however the average score was not higher than 2.7. Low level of sedation was also observed in group CoKe in M24 (0.1 ± 0.4 - p <0.001) compared to M1.. The number of rescue was low, totaling 19 administrations. Ke group required more analgesic rescue. So, it can be conclude that treatment analgesic groups promoted a good quality pain control of postoperative in most of the dogs in the study and with low incidence of side effects, could be indicated in the control of the pain in procedures of maxillectomy and mandibulectomy.
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Avaliação do crescimento facial em dois protocolos para cirurgias primárias em pacientes com fissura labiopalatina unilateral: ensaio clínico randomizado / Evaluation of facial growth in two primary protocols used in the surgical treatment of unilateral cleft lip and palate patients: a randomized clinical trial

Pereira, Rui Manuel Rodrigues 07 March 2017 (has links)
Introdução e Objetivo: Nos pacientes com fissura labiopalatina unilateral (FLPU) as cirurgias primárias afetam, em graus variados, o crescimento da face, comprometendo a estética facial e a oclusão dentária. Diversos estudos enfatizam a necessidade de se estabelecer protocolos cirúrgicos que apresentem repercussões positivas no crescimento facial e no desempenho fonoarticulatório dos pacientes, visando a diminuição do custo biológico, social e financeiro do tratamento integral. Este estudo objetivou comparar os efeitos de dois protocolos cirúrgicos para palatoplastia primária, em um e em dois tempos cirúrgicos, este com o fechamento tardio do palato duro (FTPD) sobre o complexo maxilo-mandibular de pacientes com FLPU completa. A hipótese do autor é que o protocolo com FTPD propicie um melhor crescimento dentofacial. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico randomizado no qual 64 pacientes, atendidos em um centro de referência no nordeste do Brasil, foram divididos em dois grupos que receberam tratamentos cirúrgicos distintos. O grupo de intervenção (GI) foi constituído por 32 pacientes submetidas à palatoplastia em dois tempos cirúrgicos: veloplastia realizada entre os 6 e 9 meses de idade e FTPD realizado entre 36 e 48 meses de vida. O grupo controle (GC) foi constituído por 30 pacientes submetidos a palatoplastia completa entre os 9 e 15 meses. A relação entre os arcos dentários foi avaliada, de maneira cega, por três ortodontistas calibrados usando o índice FYOI (Atack,1997). Também foram investigadas as alterações dimensionais na maxila, a gravidade da fissura e as complicações pós-cirúrgicas em relação aos dois protocolos cirúrgicos. Resultados: Os modelos de gesso para avaliação pelo FYOI foram obtidos dos pacientes de ambos os grupos com idade média de 55,5 meses. O grau de concordância foi excelente (Kappa = 0,76-0,90) entre os examinadores e bom intra-examinadores (Kappa = 0,67-0,87). Os escores médios do índice FYOI variaram de 2,04 no GI a 2,76 no GC, com diferença estatisticamente significante (p = 0,007). Quando os scores foram agrupados em três categorias, bom (escores 1 e 2), Regular (escore 3) e ruim (escores 4 e 5) verificou-se diferença significativa (p < 0,006) na categoria bom (escores 1 e 2) entre os grupos GI (74%) e GC (52%). Ao serem comparadas as distribuições pela mediana, foi encontrada diferença significativa (p = 0,024) entre os escores 1 dos grupos GI (31,2%) e GC (3,3%). A correlação entre a largura da fissura e a relação maxilo-mandibular avaliada pelo FYOI não foi evidenciada pelo método de Spearman. A ocorrência de fístulas oronasais foi de 9,4% no GI e 6,7% no GC, sem diferença significativa entre eles. Conclusões: a palatoplastia realizada em dois tempos cirúrgicos com FTPD, apresenta melhores desfechos relativos ao crescimento dentofacial em crianças com FLPU. Não foi encontrada associação entre a gravidade da fissura e os desfechos relacionados ao crescimento maxilar. Não há diferenças estatisticamente significantes entre os dois protocolos cirúrgicos em relação à ocorrência de fístulas e à diminuição da distância intercaninos e diminuição do comprimento do arco maxilar / Background and Objective: An adequate growth of dentofacial structures is one of the most important goals of unilateral cleft lip and palate(UCLP) treatment and has a definitive role in getting good aesthetic and dental occlusion outcomes. To the present date several papers highlight the need of evidence-based studies to find surgical protocols that can improve facial growth and speech results aiming to reduce the burden of care of overall treatment. This study has evaluated and compared the dental arch relationship at 5 years of age after two treatment protocols, one submitted to one stage cleft palate repair (CPR) and the other to a two stage CPR with delayed hard palate closure (DHPC). The author\'s hypothesis is that the DCHP protocol provides a better dentofacial growth. Methods: A randomized clinical trial was held to evaluate the maxilo-mandibular relations in two groups of initially 32 patients each, randomly chosen. The GI group (n=32) was submitted to veloplasty between 6-9 months of age and a DCHP palatoplasty between three and four years of of age. The immediate complications were evaluated, oronasal fistulas, and cleft severity and their relationships to the surgical protocols. The dental arch relationships were assessed by a blind panel of three independent orthodontists using the FYOI index. The Kappa statistics were calculated to ensure the level of confidence. The results were statistically tested by t and Q-squared tests. Results: The GI group consisted of 32 patients while the GC group consisted of 30 patients. The oronasal fistulas incidence rate was 9.4% (GI) and 6.7% (GC), and there was no association to surgical techniques. Study models of 62 patients at the average age of 55.5 months were available for assessment. Good to very good levels of intra- and interrater reliability were obtained (0.67-0.87 and 0.76-0.90). The mean index scores varied between 2.04 (GI) and 2.76 (GC) with a statistically significant difference (p=0.007). When all evaluations were distributed between indexes good (1 and 2), regular (3) and bad (4 and 5); a statistically significant difference was observed between the GI and GC groups (p = 0.006),. The GI Group presented a 74% rate of good scores, while the GC Group rated 52% in good scores. When comparing the distributions by median, a difference (p = 0.024) was found between scores 1 of the GI (31.2%) and GC (3.3%) groups. The correlation between the cleft severity and the dental arch relationships assessed by the FYOI was not evidenced by the Spearman method. Conclusions: The ECR results provide statistical evidence that the DCHP protocol delivers better outcomes related to dentofacial growth. There was no correlation found between the cleft severity, palatal width and the results related to maxilar growth. The prevalence of oronasal fistules is similar in both surgical protocols
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Avaliação do crescimento facial em dois protocolos para cirurgias primárias em pacientes com fissura labiopalatina unilateral: ensaio clínico randomizado / Evaluation of facial growth in two primary protocols used in the surgical treatment of unilateral cleft lip and palate patients: a randomized clinical trial

Rui Manuel Rodrigues Pereira 07 March 2017 (has links)
Introdução e Objetivo: Nos pacientes com fissura labiopalatina unilateral (FLPU) as cirurgias primárias afetam, em graus variados, o crescimento da face, comprometendo a estética facial e a oclusão dentária. Diversos estudos enfatizam a necessidade de se estabelecer protocolos cirúrgicos que apresentem repercussões positivas no crescimento facial e no desempenho fonoarticulatório dos pacientes, visando a diminuição do custo biológico, social e financeiro do tratamento integral. Este estudo objetivou comparar os efeitos de dois protocolos cirúrgicos para palatoplastia primária, em um e em dois tempos cirúrgicos, este com o fechamento tardio do palato duro (FTPD) sobre o complexo maxilo-mandibular de pacientes com FLPU completa. A hipótese do autor é que o protocolo com FTPD propicie um melhor crescimento dentofacial. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico randomizado no qual 64 pacientes, atendidos em um centro de referência no nordeste do Brasil, foram divididos em dois grupos que receberam tratamentos cirúrgicos distintos. O grupo de intervenção (GI) foi constituído por 32 pacientes submetidas à palatoplastia em dois tempos cirúrgicos: veloplastia realizada entre os 6 e 9 meses de idade e FTPD realizado entre 36 e 48 meses de vida. O grupo controle (GC) foi constituído por 30 pacientes submetidos a palatoplastia completa entre os 9 e 15 meses. A relação entre os arcos dentários foi avaliada, de maneira cega, por três ortodontistas calibrados usando o índice FYOI (Atack,1997). Também foram investigadas as alterações dimensionais na maxila, a gravidade da fissura e as complicações pós-cirúrgicas em relação aos dois protocolos cirúrgicos. Resultados: Os modelos de gesso para avaliação pelo FYOI foram obtidos dos pacientes de ambos os grupos com idade média de 55,5 meses. O grau de concordância foi excelente (Kappa = 0,76-0,90) entre os examinadores e bom intra-examinadores (Kappa = 0,67-0,87). Os escores médios do índice FYOI variaram de 2,04 no GI a 2,76 no GC, com diferença estatisticamente significante (p = 0,007). Quando os scores foram agrupados em três categorias, bom (escores 1 e 2), Regular (escore 3) e ruim (escores 4 e 5) verificou-se diferença significativa (p < 0,006) na categoria bom (escores 1 e 2) entre os grupos GI (74%) e GC (52%). Ao serem comparadas as distribuições pela mediana, foi encontrada diferença significativa (p = 0,024) entre os escores 1 dos grupos GI (31,2%) e GC (3,3%). A correlação entre a largura da fissura e a relação maxilo-mandibular avaliada pelo FYOI não foi evidenciada pelo método de Spearman. A ocorrência de fístulas oronasais foi de 9,4% no GI e 6,7% no GC, sem diferença significativa entre eles. Conclusões: a palatoplastia realizada em dois tempos cirúrgicos com FTPD, apresenta melhores desfechos relativos ao crescimento dentofacial em crianças com FLPU. Não foi encontrada associação entre a gravidade da fissura e os desfechos relacionados ao crescimento maxilar. Não há diferenças estatisticamente significantes entre os dois protocolos cirúrgicos em relação à ocorrência de fístulas e à diminuição da distância intercaninos e diminuição do comprimento do arco maxilar / Background and Objective: An adequate growth of dentofacial structures is one of the most important goals of unilateral cleft lip and palate(UCLP) treatment and has a definitive role in getting good aesthetic and dental occlusion outcomes. To the present date several papers highlight the need of evidence-based studies to find surgical protocols that can improve facial growth and speech results aiming to reduce the burden of care of overall treatment. This study has evaluated and compared the dental arch relationship at 5 years of age after two treatment protocols, one submitted to one stage cleft palate repair (CPR) and the other to a two stage CPR with delayed hard palate closure (DHPC). The author\'s hypothesis is that the DCHP protocol provides a better dentofacial growth. Methods: A randomized clinical trial was held to evaluate the maxilo-mandibular relations in two groups of initially 32 patients each, randomly chosen. The GI group (n=32) was submitted to veloplasty between 6-9 months of age and a DCHP palatoplasty between three and four years of of age. The immediate complications were evaluated, oronasal fistulas, and cleft severity and their relationships to the surgical protocols. The dental arch relationships were assessed by a blind panel of three independent orthodontists using the FYOI index. The Kappa statistics were calculated to ensure the level of confidence. The results were statistically tested by t and Q-squared tests. Results: The GI group consisted of 32 patients while the GC group consisted of 30 patients. The oronasal fistulas incidence rate was 9.4% (GI) and 6.7% (GC), and there was no association to surgical techniques. Study models of 62 patients at the average age of 55.5 months were available for assessment. Good to very good levels of intra- and interrater reliability were obtained (0.67-0.87 and 0.76-0.90). The mean index scores varied between 2.04 (GI) and 2.76 (GC) with a statistically significant difference (p=0.007). When all evaluations were distributed between indexes good (1 and 2), regular (3) and bad (4 and 5); a statistically significant difference was observed between the GI and GC groups (p = 0.006),. The GI Group presented a 74% rate of good scores, while the GC Group rated 52% in good scores. When comparing the distributions by median, a difference (p = 0.024) was found between scores 1 of the GI (31.2%) and GC (3.3%) groups. The correlation between the cleft severity and the dental arch relationships assessed by the FYOI was not evidenced by the Spearman method. Conclusions: The ECR results provide statistical evidence that the DCHP protocol delivers better outcomes related to dentofacial growth. There was no correlation found between the cleft severity, palatal width and the results related to maxilar growth. The prevalence of oronasal fistules is similar in both surgical protocols

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