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Oral cancer screening : targeting high-risk South Asian populations in the United KingdomLalli, Anand January 2012 (has links)
South Asians residing in the UK are known to be significantly different in terms of socio-economic and cultural influences from the UK population in general. They are at substantially higher risk of developing oral cancer (OSCC) and the potentially malignant disorder (PMD) oral submucous fibrosis (OSF). To overcome barriers to conventional health service use, a mobile dental unit was the base for screening within the South Asian community. Bilingual advocates ensured cultural acceptability and actively recruited high-risk individuals for screening as well as being involved at the secondary referral centre to facilitate attendance for definitive diagnosis of positive screened individuals. In total 1596 high-risk individuals were screened and 5.4% referred with suspicious lesions. No OSCC was detected in any positive screened individuals but PMDs were confirmed in 29%, with dysplasia (15%) and OSF (9%) the commonest lesions referred. Due to the complex presentation of OSCC the most appropriate gold standard screening outcome is the detection of individuals who cannot be discharged from long-term follow-up at the secondary referral centre. On this basis screening specificity was 99% and Positive Predictive Value (PPV) 79%. The low PPV was attributed to the high prevalence of complex oral mucosal lesions (46%) that cannot be definitively diagnosed as benign by visual examination alone, which indicates diagnostic aids are required for screening this high-risk population. 4 Compliance with referral for positive screened individuals was only 76% and immediate incisional biopsy of positive screened individuals would be needed to improve this. In addition to histological detection of dysplasia, molecular markers of disease could readily be investigated by immunohistochemistry and the expression of keratins are ideal candidates due to their responsiveness to pathological signalling and abnormal expression in oral (pre)cancer. Analysis of 28 fresh frozen OSF samples and 6 site-matched controls, using a panel of 22 monoclonal antibodies, revealed changes in keratin 17 expression which correlated with disease severity. A mobile dental unit staffed by suitably experienced dentists and cultural advocates and equipped for immediate histological diagnosis of positive screened individuals is required in order to undertake effective and ethical oral cancer screening in high-risk UK based South Asian populations.
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AvaliaÃÃo clÃnico-epidemiolÃgico de pacientes portadores de carcinoma de cÃlulas escamosas oral irresecÃvel em dois hospitais de referÃncia da cidade de Fortaleza-Ce/Brasil / Clinic epidemiological study of pacients with unresectable oral squamous cells cacinoma from two referencies hospitals at fortaleza- Ce/BrazilRenata GalvÃo de Matos Brito 22 June 2009 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / IntroduÃÃo: O cÃncer de boca à o sexto cÃncer mais comum no mundo e tem o tipo histolÃgico carcinoma de cÃlulas escamosas como o mais prevalente, representando 90 â 95% de todos os tumores de cavidade oral. Acomete prioritariamente homens de meia idade e tem como fatores de risco o fumo, o Ãlcool, a radiaÃÃo ultravioleta e o papiloma vÃrus humano (HPV). A detecÃÃo dessa neoplasia em estÃdios avanÃados ainda à comum, o que dificulta o tratamento e diminui o Ãndice de sobrevida. A quimiorradiaÃÃo tem sido utilizada como opÃÃo de tratamento dos tumores irresecÃveis, na tentativa de aumentar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida e de morte desses pacientes. MÃtodos: AvaliaÃÃo de prontuÃrios de pacientes com carcinoma de cÃlulas escamosas irresecÃvel do perÃodo de janeiro de 2004 a dezembro de 2008, oriundos de dois centros de referÃncia no tratamento desses pacientes. As variÃveis coletadas e analisadas foram sexo, idade,ocupaÃÃo, localizaÃÃo anatÃmica das lesÃes, grau de diferenciaÃÃo histolÃgica, estadiamento, fatores de risco associados, tratamento realizado e sobrevida. Resultados: No perÃodo avaliado, foram analisados 52 prontuÃrios. O sexo masculino foi o mais acometido, com proporÃÃo homem:mulher de 1,8:1. NÃo foram encontrados pacientes abaixo dos trinta anos, com a faixa etÃria de 41 â 70 anos sendo a mais acometida. Assoalho bucal, borda lateral de lÃngua e trÃgono retromolar foras as localizaÃÃes mais acomentidas. Apenas 1 paciente nÃo tinha fatores de risco associados, sendo o fumo exclusivo e sua associaÃÃo com o Ãlcool os encontrados. Houve uma prevalÃncia de pacientes com lesÃo no estÃdio 4 (50 pacientes) e o com a variÃvel histolÃgica do tipo moderadamente diferenciado. O tratamento mais utilizado foi a associaÃÃo da radioterapia com a quimioterapia. ConclusÃo: Os dados epidemiolÃgicos corroboram com a literatura, que mostra uma maior prevalÃncia do cÃncer de boca em homens de meia idade, sendo o fumo o principal fator de risco. O fato de grande parte desses pacientes serem economicamente ativos mostra a importÃncia da detecÃÃo precoce, pois em estÃdios avanÃados temos um menor Ãndice de sobrevida e uma maior dificuldade da reintegraÃÃo dessas pessoas na sociedade. A quimiorradiaÃÃo à uma evoluÃÃo no tratamento desses tumores, possibilitando uma melhor qualidade de vida e de morte e o controle loco-regional da doenÃa.
Palavras chave: Neoplasias Bucais, Carcinoma de CÃlulas Escamosas, Boca, Epidemiologia / Introduction: Worldwide, oral cancer is the sixth more common cancer, the squamous cell carcinoma is the most prevalent histological type, representing 90-95% of all oral cavity malignant tumors. It occurs mainly in mild age males, and presents risk factors such as, tobacco, alcohol, U.V. radiation and human papiloma virus (HPV). Itâs still common the diagnosis of Oral Squamous Cells Carcinoma (OSCC) in advanced stages, difficulting treatment and reducing survival rates. In order to increase survival rates and give a better quality of life and death, chemoradiation has been used in unresectable OSCC. Methods: Medical records of patients with unresectable oral cancer, from January 2004 to December 2008, attended in two statesâ reference center were assessed. Collected variables were gender, age, anatomical site of lesion, histological grade, treatment performed and survival. Results: In analyzed period, fifty two medical records were assessed. Male were the most affected, with a 1,8:1 male:female ratio. There was a peak of incidence in fifth to seventh decades of life, and there wasnât found patients under the fourth decade of life. Only one patient wasnât associated with risk factors, tobacco or tobacco and alcohol were the associated risk factors found. There was a high prevalence of stage 4 OSCC (50 patients), and chemoradiation was the most used treatment. Conclusion: As shown in literature, the epidemiological data found in this study presents a higher prevalence of oral cancer among mild age males, with tobacco being the main risk factor. The fact that most patients are economically active shows the importance of early diagnosis, as advanced stages diagnosis reduces survival rates and difficults the reinsertion of these people in society. Chemoradiation is an evolution in treatment of such tumors, achieving a better quality of life and death and a loco regional control of disease.
Key words: Oral Neoplasms; Esquamous Cell Carcinoma; Mouth; Epidemiology
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Avalia??o imuno-histoqu?mica das galectinas -1, -3 e -7 em displasia epitelial oralCarvalho, Marianne de Vasconcelos 19 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-19 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Introdu??o: A displasia epitelial oral (DEO) ? uma les?o potencialmente maligna, cujo diagn?stico e grada??o se baseia na histologia das altera??es arquiteturais e citol?gicas, preconizados pela OMS, que divide a les?o em leve, moderada e severa, o qual ? subjetivo. Maior concord?ncia ? observada no uso do sistema bin?rio (baixo/alto risco), o qual est? relacionado ao risco de transforma??o maligna. As galectinas constituem uma fam?lia de lectinas e est?o envolvidas na tumorig?nese, sendo a -1, -3 e -7 as mais investigadas, devido a express?o alterada em c?nceres orais. Materiais e m?todos: Foi analisada a express?o imuno-histoqu?mica dessas prote?nas em 50 esp?cimes de DEO (21 baixo/ 29 alto risco) e 5 de mucosa oral normal e relacionamos com a presen?a/aus?ncia de marca??o, padr?o de distribui??o, intensidade, localiza??o epitelial (estratifica??o) (1/3 inferior, m?dio e superior), e localiza??o celular (compartimento) (n?cleo, citoplasma e membrana) . Resultados: Dos 29 casos de alto e dos 21 de baixo risco, 21 (72,4%) e 12 (57,1%) foram positivos para a galectina -1, respectivamente. Dessa forma, de 50 casos, 33 foram positivos. O n?cleo e citoplasma foram positivos em 91,7% nas de baixo risco e em 90,5% nas de alto. Todos os casos de mucosa normal foram negativos. Com rela??o a galectina -3, dos 21 casos das DEOs de baixo risco, 12 (57,1%) apresentaram express?o e dos 29 casos das DEOs de alto risco, 15 (51,7%) foram positivos, havendo imunoexpress?o em um total de 27 casos. O padr?o difuso, assim como a fraca intensidade foram os mais freq?entes para os 2 graus. O n?cleo e o citoplasma foram a localiza??o mais comum tanto nas les?es de baixo (58,3%), quanto nas de alto risco (66,7%). Quatro casos de mucosa normal foram positivos, com marca??o membranar e intensidade fraca. Dos 21 casos das DEOs de baixo risco, 17 (81%) apresentaram express?o imuno-histoqu?mica para a galectina -7 e das 29 DEOs de alto risco, 27 (93,1%) foram positivos. Ent?o, a express?o imuno-histoqu?mica da galectina -7 foi observada em 44 casos, a maioria com intensidade de moderada a forte. O n?cleo e o citoplasma foram a localiza??o mais freq?ente, nas de baixo (70,6%) e alto risco (66,7%). Quatro esp?cimes de mucosa normal marcaram membrana em ter?o m?dio e superior, com intensidade moderada a forte. Conclus?es: Altera??es na express?o das galectinas -3 e -7 e principalmente da -1 sugerem seu envolvimento na fisiopatologia das displasias, participando do processo de transforma??o de fen?tipo normal para o displ?sico. / Introdu??o: A displasia epitelial oral (DEO) ? uma les?o potencialmente maligna, cujo diagn?stico e grada??o se baseia na histologia das altera??es arquiteturais e citol?gicas, preconizados pela OMS, que divide a les?o em leve, moderada e severa, o qual ? subjetivo. Maior concord?ncia ? observada no uso do sistema bin?rio (baixo/alto risco), o qual est? relacionado ao risco de transforma??o maligna. As galectinas constituem uma fam?lia de lectinas e est?o envolvidas na tumorig?nese, sendo a -1, -3 e -7 as mais investigadas, devido a express?o alterada em c?nceres orais. Materiais e m?todos: Foi analisada a express?o imuno-histoqu?mica dessas prote?nas em 50 esp?cimes de DEO (21 baixo/ 29 alto risco) e 5 de mucosa oral normal e relacionamos com a presen?a/aus?ncia de marca??o, padr?o de distribui??o, intensidade, localiza??o epitelial (estratifica??o) (1/3 inferior, m?dio e superior), e localiza??o celular (compartimento) (n?cleo, citoplasma e membrana) . Resultados: Dos 29 casos de alto e dos 21 de baixo risco, 21 (72,4%) e 12 (57,1%) foram positivos para a galectina -1, respectivamente. Dessa forma, de 50 casos, 33 foram positivos. O n?cleo e citoplasma foram positivos em 91,7% nas de baixo risco e em 90,5% nas de alto. Todos os casos de mucosa normal foram negativos. Com rela??o a galectina -3, dos 21 casos das DEOs de baixo risco, 12 (57,1%) apresentaram express?o e dos 29 casos das DEOs de alto risco, 15 (51,7%) foram positivos, havendo imunoexpress?o em um total de 27 casos. O padr?o difuso, assim como a fraca intensidade foram os mais freq?entes para os 2 graus. O n?cleo e o citoplasma foram a localiza??o mais comum tanto nas les?es de baixo (58,3%), quanto nas de alto risco (66,7%). Quatro casos de mucosa normal foram positivos, com marca??o membranar e intensidade fraca. Dos 21 casos das DEOs de baixo risco, 17 (81%) apresentaram express?o imuno-histoqu?mica para a galectina -7 e das 29 DEOs de alto risco, 27 (93,1%) foram positivos. Ent?o, a express?o imuno-histoqu?mica da galectina -7 foi observada em 44 casos, a maioria com intensidade de moderada a forte. O n?cleo e o citoplasma foram a localiza??o mais freq?ente, nas de baixo (70,6%) e alto risco (66,7%). Quatro esp?cimes de mucosa normal marcaram membrana em ter?o m?dio e superior, com intensidade moderada a forte. Conclus?es: Altera??es na express?o das galectinas -3 e -7 e principalmente da -1 sugerem seu envolvimento na fisiopatologia das displasias, participando do processo de transforma??o de fen?tipo normal para o displ?sico.
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An?lise do perfil e fatores relacionados a sobrevida de adultos jovens e idosos portadores de c?ncer oralAmorim, Mar?lia de Matos 08 March 2018 (has links)
Submitted by Ricardo Cedraz Duque Moliterno (ricardo.moliterno@uefs.br) on 2018-07-16T20:18:40Z
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Previous issue date: 2018-03-08 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Oral cancer represents a major public health problem with widely varying incidence, mortality, and survival rates worldwide. The disease of multifactorial etiology develops because of the interaction of multiple genetic and environmental factors. The objective of this study was to investigate the profile of patients with oral cancer and to evaluate the influence of the factors related to the survival of these individuals in a high complexity Oncology unit of Feira de Santana, Bahia, Brazil, between 2010 and 2016. It is a hospital-based, retrospective cohort study where the population was composed of individuals with histopathological diagnosis of squamous cell carcinoma. Socio-demographic, life habits, lesion data, treatment, survival time and survival status variables were obtained by reviewing clinical records. Initially, a descriptive analysis of all variables was performed. Later, the Kaplan-Meier estimator was used to compute the survival probabilities at each time, with and without stratification. The log-rank test was used for the comparisons between the several curves. In order to estimate the effects of each variable on the survival of the individuals, the Cox models were adjusted for each of them and, from the significance of the relative risks at each time, the variables that entered the multivariable model were defined. The majority of cases occurred in male individuals, aged over 45 years, chronic smokers and alcoholics. Lesions predominantly localized in the tongue were diagnosed at an advanced stage of the disease. Surgical therapy associated with radiotherapy and chemotherapy was the most recommended for the young group and radiotherapy associated with chemotherapy for the old group. Results indicated that the only predictive factors for oral cancer were tumor staging and type of treatment, pointing out the need for strategies to reduce the main risk factors for the disease and the importance of early diagnosis, to increase the patients? survival and the improvement of their quality of life. / O c?ncer oral representa um grande problema de sa?de p?blica, com taxas de incid?ncia, mortalidade e sobrevida bastante vari?veis em todo o mundo. A doen?a de etiologia multifatorial desenvolve-se como resultado da intera??o de m?ltiplos fatores gen?ticos e ambientais. O objetivo deste estudo foi investigar o perfil de pacientes com c?ncer oral e avaliar a influ?ncia dos fatores relacionados ? sobrevida destes indiv?duos em uma unidade de alta complexidade em Oncologia de Feira de Santana, Bahia, no per?odo 2010 a 2016. Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, de base hospitalar, onde a popula??o foi composta por indiv?duos com diagn?stico histopatol?gico de carcinoma de c?lulas escamosas. Vari?veis sociodemogr?ficas, de h?bitos de vida, de dados da les?o, do tratamento, de tempo de sobrevida e de status de sobrevida foram obtidos atrav?s da revis?o de prontu?rios cl?nicos. Inicialmente foi realizada uma an?lise descritiva de todas as vari?veis. Posteriormente, para computar as probabilidades de sobrevida a cada tempo foi utilizado o estimador de Kaplan-Meier, sem e com estratifica??o. Para as compara??es entre as diversas curvas foi utilizado o teste de log-rank. Com o objetivo de estimar os efeitos de cada vari?vel na sobrevida dos indiv?duos, foram ajustados os modelos de Cox para cada uma delas e, a partir da signific?ncia dos riscos relativos a cada tempo, foram definidas quais entraram no modelo multivari?vel. A maioria dos casos ocorreu em indiv?duos do sexo masculino, com idade acima de 45 anos, tabagistas e etilistas cr?nicos. As les?es predominantemente localizadas em l?ngua foram diagnosticadas em est?gio avan?ado da doen?a. A terapia cir?rgica associada a radioterapia e quimioterapia foi a mais recomendada para o grupo jovem e a radioterapia associada a quimioterapia, para o grupo idoso. Os resultados indicaram que apenas o estadiamento do tumor e o tipo de tratamento foram fatores preditivos para o c?ncer oral, apontando a necessidade de estrat?gias para a redu??o dos principais fatores de risco para a doen?a e a import?ncia do diagn?stico precoce, com vistas ao aumento da sobrevida e ? melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
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Carcinoma epiderm?ide de l?ngua :correla??o cl?nica, histol?gica e imuno-histoqu?micaSilveira, Ericka Janine Dantas da 13 February 2004 (has links)
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Previous issue date: 2006-05-19 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Oral squamous cell carcinoma is the most common malignant neoplasm in oral cavity. Several studies have been carried out to establish biologic behaviour criteria of this neoplasm. Thus, the purpose of this experiment was to performe a clinic, morphologic and immunohistochemical analysis, by the expression of cytokeratins 7, 10, 13, 14, 16 and 19 in 30 cases of tongue squamous cell carcinoma from the files of Dr. Luiz Ant?nio Hospital (Natal-RN). It was verifeid of the immunoexpression the correlation clinic estadiament and histologic gradation system proposed by Bryne (1998), in order to investigate the use of these intermediate filaments as an indicator of tumour progression. Data was collected from the patients file and it was observed that information regarding sex, age and race was resemble to the literature. Data obtained from disease evolution, clinic estadiament, metastasis and expression of cytokeratins 7, 10, 13, 14, 16 and 19 was submited to statistical analysis (Test K2), which showed that only the histologic gradation didn t demonstrated significant correlation to the clinic variables. The expression the cytokeratins presented variation in the analysed tumours. CK 10 expression showed significant correlation to metastasis, and the presence of CK 16 was related to disease evolution (obit/remission) and also with the T3 and T4 of TNM. These results evidenced that metastasis and TNM showed a good efficacy as a prognostic indicator. The histologic gradation proposed by Bryne (1998) didn t reflect the biologic behaviour of the studied tongue squamous cell carcinoma, and the analysis of some intermediate filaments of cytokeratins seems to reflect the biologic behaviour and agressivity of some oral squamous cell carcinoma / O carcinoma epiderm?ide oral ? a neoplasia maligna mais freq?ente na cavidade oral. Muitas pesquisas desenvolvidas visam estabelecer crit?rios que determinem o comportamento biol?gico dessa neoplasia, assim, objetivou-se com esse trabalho realizar uma an?lise cl?nica, morfol?gica e imuno-histoqu?mica atrav?s da express?o das citoqueratinas 7, 10, 13, 14, 16 e 19 em 30 casos de carcinoma epiderm?ide de l?ngua retirados dos arquivos do Hospital Dr. Luiz Ant?nio (Natal-RN), correlacionando essa express?o ao estadiamento cl?nico e grada??o histol?gica de malignidade proposto por Bryne (1998), com o intuito de verificar a utiliza??o destes filamentos intermedi?rios como indicadores de progress?o tumoral. Ap?s a an?lise cl?nica das informa??es contidas nos prontu?rios desses pacientes verificamos que os dados referentes a sexo, idade e ra?a se assemelham aos da literatura pertinente. Os dados obtidos em rela??o ao desfecho da doen?a, estadiamento cl?nico, presen?a de met?stase, grada??o histol?gica de malignidade, e express?o das citoqueratinas 7, 10, 13, 14, 16 e 19 foram submetidos a an?lise estat?stica (teste Qui2), observando-se que somente a grada??o histol?gica de malignidade n?o apresentou correla??o significativa com as vari?veis cl?nicas estudadas. A express?o dessas citoqueratinas foi variada nos tumores analisados. A express?o da CK 10 mostrou correla??o estatisticamente significativa com a presen?a de met?stase, a presen?a da CK 16 correlacionou-se ao desfecho da doen?a (?bito/remiss?o) e ainda aos est?gios III e IV do TNM. Esses resultados evidenciaram que a met?stase e o estadiamento cl?nico (TNM) mostraram boa efetividade como indicadores de progn?stico. O sistema de grada??o histol?gica de malignidade proposto por Bryne (1998) n?o refletiu o comportamento biol?gico dos carcinomas epiderm?ides de l?ngua estudados, e a an?lise de alguns filamentos intermedi?rios de citoqueratinas parece refletir o comportamento biol?gico e agressividade dos carcinomas epiderm?ides orais
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Estudo comparativo do emprego de tramadol, codeína e cetoprofeno no controle da dor pós-operatória e nos níveis de glicose, cortisol e interleucina-6 em cães submetidos à maxilectomia ou mandibulectomia / Comparative study of the effects of tramadol, codeine, ketoprofen and combinations on postoperative pain and on levels of blood glucose, serum cortisol and interleukin-6 in dogs undergoing maxillectomy and mandibulectomyMartins, Teresinha Luiza 24 August 2009 (has links)
Embora existam muitos estudos clínicos avaliando analgésicos e o controle da dor em cães, poucos são realizados em animais com dor do câncer e submetidos a procedimento cirúrgico para ressecção da neoplasia como a maxilectomia e mandibulectomia. Este estudo clínico foi realizado de forma prospectiva, comparativa, aleatória e de maneira simples cego com o propósito de avaliar a eficácia analgésica de diferentes tratamentos no período pós-operatório em cães submetidos à maxilectomia ou mandibulectomia. Foram utilizados no estudo 42 cães com neoplasia oral. Todos os animais foram prémedicados com acepromazina (0,05mg/kg) associado à meperidina (2mg/kg) por via intramuscular e a anestesia foi induzida com propofol por via iv na dose suficiente realizar a intubação (2.3-6.5mg/kg). O isoflurano foi utilizado para a manutenção da anestesia. Trinta minutos antes do fim do procedimento cirúrgico, os cães foram distribuídos aleatoriamente em um dos 5 diferentes grupos para analgesia pósoperatória: tramadol 2mg/kg (Tra), codeína 2mg/kg (Co), cetoprofeno 2mg/kg (Ce), tramadol 2mg/kg associado ao cetoprofeno 2mg/kg (TraCe) ou codeína 2mg/kg associado ao cetoprofeno 2mg/kg (CoCe), por via subcutânea. A freqüência cardíaca (FC) e respiratória (FR), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e pressão arterial média (PAM), glicose sanguínea, cortisol e interleucina-6 (IL- 6) e grau de sedação foram verificados até 24 horas, e grau de analgesia foi verificado por até 120 horas do início da administração do analgésico, ou seja, os respectivos tratamentos foram mantidos por 5 dias da seguinte forma: tramadol ou codeína a cada 8 horas e cetoprofeno a cada 24 horas por via oral (MBL, M1, M2, M3, M4, M5, M24, M48, M72, M96 e M120). O resgate analgésico foi realizado nos animais que apresentaram escore de dor 4 em qualquer momento do estudo (dipirona 25mg/kg e morfina 0,1mg/kg). A análise estatística foi realizada por meio do Kruskal-Wallis, Friedman para mensurações repetidas, ANOVA e teste 2. Os gráficos em boxplot ou diagrama em caixas representam a distribuição dos dados. Os valores com p<0,05 foram considerados significantes. Não houve diferença entre os grupos de tratamento com relação ao peso, tempo de cirurgia, tempo para extubação, FC, FR, PAS, PAD e PAM, cortisol e IL-6 séricos, e escore de dor pela escala de análise descritiva. A concentração da glicose sanguínea aumentou de forma significante com relação aos valores basais no grupo Tra (M5= 96±14), Co (M1= 120±66 e M3=96±21), Ce (M5= 105±22) e CoCe (M3=104±16). Aumento do escore de dor foi observado no M2 do grupo Tra em relação a MBL e M1 a M5 do grupo Co em relação a M120 (p<0,05), contudo a média do escore não foi maior que 2,7. Baixo grau de sedação ainda foi observado no grupo CoCe no M24 (0,1±0,4 p<0,001) com relação ao M1. O número de resgate foi baixo, totalizando 19 administrações. No grupo Ce houve maior necessidade de resgate analgésico. Com base nos resultados obtidos, pôde-se concluir que os grupos de tratamento analgésico promoveram controle da dor pós-operatória de boa qualidade na maioria dos cães do estudo e com baixa incidência de efeitos adversos, podendo ser indicados no controle da dor em procedimentos de maxilectomia e mandibulectomia. / Although there are many clinical studies evaluating analgesics and pain control in dogs, very few were carried out in animals with cancer pain, and submitted to oncologic surgery with tumor resections such as maxillectomy and mandibulectomy. This clinical, prospective, randomized, simple blinded study was performed with the purpose of evaluating analgesic efficacy of different treatments in the postoperative period in dogs submitted to maxillectomy or mandibulectomy. Forty-two client-owned dogs with oral tumor were used in the study. Dogs were premedicated with acepromazine (0.05mg kg-1) and meperidine (2mg kg-1) by the intramuscular route and anesthesia was induced with intravenous propofol in a dose sufficient to allow intubation (2.3-6.5mg-1). Isoflurane was used for maintenance of anesthesia. Thirty minutes prior to the end of surgery, dogs were randomly allocated in one of 5 different groups for postoperative analgesia: tramadol 2mg kg-1 (Tra), codeine 2mg kg-1 (Co), ketoprofen 2mg kg-1 (Ke), tramadol 2mg kg-1 + ketoprofen 2mg kg-1 (TraKe) or codeine 2mg kg-1 + ketoprofen 2mg kg-1 (CoKe), subcutaneously. Heart (HR) and respiratory (RR) rates, systolic (SBP), median (MBP) and diastolic (DBP) blood pressures, blood glucose, serum cortisol and interleukin-6 (IL-6) and degree of sedation were recorded for 24 hours, and degree of analgesia were evaluated until 120 hours of the start of analgesic administration (MBL, M1, M2, M3, M4, M5, M24, M48, M72, M96 and M120), being that treatments were maintained for 5 days as follows: codeine or tramadol every 8 hours and the ketoprofen every 24 hours orally. Analgesic rescue was delivered to animals with pain scores equal or superior to 4 at any time of the study (dypirone 25mg -1 and morphine 0,1mg-1). Statistical analyses were performed by means of the Kruskal-Wallis, Friedmann for repeated measures, ANOVA and 2 tests. Graphics boxplot or box diagrams represents dates of distribution. Values of p<0.05 were considered significant. There were no differences between groups related to weight, surgical time, extubation time, HR, RR, SBP, MBP, DBP, serum cortisol and IL-6, and pain score by Descriptive Scale (DS). Blood glucose concentrations were significantly increased in relation to baseline, in groups Tra (M5= 96±14), Co (M1= 120±66 e M3=96±21), Ke (M5= 105±22) and CoKe (M3=104±16). Increase of pain score was observed in M2 of group Tra in relation to baseline, and M1 to M5 of group Co in relation to M120 (p<0,05), however the average score was not higher than 2.7. Low level of sedation was also observed in group CoKe in M24 (0.1 ± 0.4 - p <0.001) compared to M1.. The number of rescue was low, totaling 19 administrations. Ke group required more analgesic rescue. So, it can be conclude that treatment analgesic groups promoted a good quality pain control of postoperative in most of the dogs in the study and with low incidence of side effects, could be indicated in the control of the pain in procedures of maxillectomy and mandibulectomy.
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Desigualdades sociais na sobrevida de câncer de boca e orofaringe em São Paulo / Social inequalities in the oral and oropharyngeal cancer survival in São PauloSoares, Felipe Fagundes 13 April 2018 (has links)
Introdução. Há evidências de que a desigualdade social pode influenciar o prognóstico do câncer quando foram comparadas as taxas de sobrevida segundo o status socioeconômico, entretanto isso ainda não foi estudado no Brasil. Objetivo. Analisar a desigualdade social na determinação da sobrevida específica em um, três e cinco anos, de pacientes diagnosticados com câncer de boca e orofaringe em São Paulo. Metodologia. Utilizou-se a coorte de base hospitalar do grupo de pesquisa Genoma Clínico do Câncer de Cabeça e Pescoço (GENCAPO), à qual foram aplicados novos critérios de exclusão. Assim, foram analisados dados demográficos, socioeconômicos, comportamentais, sintomas autorreferidos e de condições clínicas de 1.154 pacientes, com diagnóstico de malignidade nas regiões de boca (C00.3-C06) e orofaringe (C09-C10), arrolados de 2001 a 2009 e acompanhados por cinco anos. A desigualdade social foi aferida pela escolaridade e a ocupação. As probabilidades acumuladas de sobrevida específica em um, três e cinco anos foram calculadas pelo método de Kaplan-Meier e as diferenças entre as curvas de sobrevida, pelo teste de Log-rank. A regressão de Cox univariada e múltipla possibilitou a análise dos fatores associados à sobrevida - Hazard Ratio (HR) com IC95%. Resultados. As probabilidades acumuladas de sobrevida específica em um, três e cinco anos para câncer de boca e orofaringe, foram de 74,72%, 49,86 e 42,46%, respectivamente. Baixa escolaridade (HR=1,25; IC95%=1,03-1,51) e realização de trabalhos manuais (HR=1,37; IC95%=1,05-1,78) foram associados à menor probabilidade de sobrevivência em cinco anos na análise não ajustada. A cor da pele preta/parda, tumor de tamanho T3 ou T4 e comprometimento de linfonodos foram fatores independentemente associados à menor sobrevida específica por câncer de boca e orofaringe em um, três e cinco anos. Disfagia e dificuldade respiratória foram associados à menor sobrevida específica em um ano. Em três anos, observou-se também a otalgia e em cinco anos, a dificuldade de deglutição. Conclusões. Foi identificada associação entre a desigualdade social, menor escolaridade e trabalho manual, à menor sobrevida em 5 anos. Esses fatores, na análise ajustada pelas características demográficas, tiveram sua associação potencialmente explicada pela cor da pele preta/parda. / Introduction. There is evidence that social inequality may influence the prognosis of cancer when comparing survival rates according to socioeconomic status, but this has not been studied in Brazil. Aim. To evaluate social inequality in the determination of one, three and five years specific survival of patients diagnosed with oral and oropharyngeal cancer in São Paulo. Methodology. A hospital-based cohort of the research group \"Clinical Genome of Head and Neck Cancer\" (GENCAPO) was used, applying new exclusion criteria. Demographic, socioeconomic, behavioral, selfreported symptoms and clinical conditions characteristics of 1,154 patients, diagnosed with malignancy in the mouth (C00.3-C06) and oropharynx (C09-C10) regions, included from 2001 to 2009 and followed up for five years, were analyzed. Social inequality was measured by schooling and occupation. The cumulative probabilities of one, three, and five years specific survival were calculated by the Kaplan-Meier method and differences between the survival curves by the log-rank test. Univariate and Multiple Cox Regression allowed to analyze the factors associated with survival - Hazard Ratio (HR) with 95% CI. Results. The accumulated probabilities of one, three and five years specific survival for oral and oropharyngeal cancer were 74.72%, 49.86 and 42.46%, respectively. Low schooling (HR = 1.25, 95% CI = 1.03-1.51) and manual work (HR = 1.37, 95% CI = 1.05-1.78) were associated with a lower survival probability at five years in the unadjusted analysis. Dysphagia and breathing difficulties were associated with lower one year specific survival. At three years, it was also observed earache, and at five years, swallowing difficulty. Conclusions. An association among social inequality, lower schooling and manual labor, with the lowest survival at 5 years, was identified. These results were potentially explained by black/brown skin color in the adjusted analysis for demographic characteristics.
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Nursing advocacy and the accuracy of intravenous to oral opioid conversion at discharge in the cancer patientGallo, Maria L. January 2009 (has links)
Thesis (M.S.)--University of South Florida, 2009. / Title from PDF of title page. Document formatted into pages; contains 35 pages. Includes bibliographical references.
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Avaliação da qualidade de vida de pacientes com câncer de cabeça e pescoçoMelo, Niebla Bezerra de 19 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Head and neck cancer is the sixth most common cancer in the world and is considered one of the most affected in the quality of life of the affected. The present study aimed to evaluate the health-related quality of life of patients diagnosed with head and neck cancer. The cross- sectional study was carried out at the Hospital of the Paraíba Care Foundation and at the Hospital Napoleão Laureano, both located in the state of Paraíba. The sample consisted of 130 patients diagnosed with malignant head and neck neoplasms, 102 (78.5%) receiving antineoplastic treatment and 28 (21.5%) before starting. For data collection, the Medical Outcomes Study 36 - Item - Short Form (SF36) and the Oral Health Impact Profile - short form (OHIP 14) were used. The analysis was done on an individual basis, considering only oral health, with all patients (n = 130) and in a unified form, considering oral health and general health in a single score, only with patients who were receiving antineoplastic treatment (N = 102). The statistical tests applied were the following: Mann-Whitney, Kruskal- Wallis, Kolmogorov-Smirnov, Levene, Canonical discriminant analysis, Wilks' F and Lambda tests, and Decision Tree Analysis using the Chi-squared Automatic Interaction Detector. The majority of patients were between 60 and 69 years of age (n = 36, 27.7%) and were male (n = 91, 70.0%). The most prevalent type of cancer was squamous cell carcinoma (66.2%) followed by metastatic carcinoma (14.3%) and non-Hodgkin's lymphoma (6.5%), with advanced lesions (72.1%). Located in the oral cavity (23.8%) or larynx (23.8%), followed by the pharynx. The OHIP-14 presented good internal consistency in the sample studied (Cronbach's Alpha = 0.861), with the mean total score being 19.52 ± 11.79. Hierarchically, the three most affected domains were: physical pain (3.70 ± 2.44), physical disability (3.26 ± 2.62) and functional limitation (3.24 ± 2.45). Non-white individuals (PR = 1.30, 95% CI = 1.07-1.58, p = 0.009), widows (PR = 1.36, 95% CI = 1.13-1.64, p = 0.001), Diagnosed with squamous cell carcinoma (RP = 1.28, 95% CI = 1.05-1.58, p = 0.017) and who reported pain in the TMJ (RP = 1.31, 95% CI = 1, 08-160, p = 0.007) were more likely to exhibit higher scores on OHIP-14. When assessing quality of life related to oral health and general health, a single score showed an association between the clinical staging of the lesion (p = 0.035), sex (p = 0.028) and treatment modality (p = 0.032). Self-reported, nonwhite, widowed individuals diagnosed with squamous cell carcinoma and who reported pain in TMJ were more likely to exhibit greater impact of oral health on quality of life. In addition, patients diagnosed with advanced lesions who were female, as well as those who underwent chemotherapy and / or radiotherapy, were more likely to exhibit worse overall and oral quality of life when assessed on a single score. It can be concluded that patients with head and neck cancer have an impact on the quality of life due to the impairment of their oral health and, consequently, general health. / O câncer de cabeça e pescoço ocupa a sexta colocação entre os tipos de câncer mais comuns a nível mundial e é considerado um dos que mais afeta a qualidade de vida. O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes diagnosticados com câncer de cabeça e pescoço. Foi realizado um estudo do tipo transversal com uma amostra de 130 pacientes do Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP) e do Hospital Napoleão Laureano, ambos localizados no estado da Paraíba. Destes 130 pacientes diagnosticados com neoplasias malignas de cabeça e pescoço, 102 (78,5%) encontravam-se em tratamento antineoplásico e 28 (21,5%) para iniciar o tratamento. Para a coleta de dados foram utilizados o Medical Outcomes Study 36 - Item – Short Form (SF36) e o Oral Health Impact Profile - short form (OHIP 14). A análise foi feita de forma individual, apenas considerando a saúde oral, com todos os pacientes (n=130) e de forma unificada, unindo a saúde oral e a saúde geral em um score único, apenas com os pacientes que estava m em tratamento antineoplásico (n=102). Os testes estatísticos aplicados foram os seguintes: Mann-Whitney,Kruskal-Wallis,Kolmogorov-Smirnov, Levene, Análise discriminante canônica, os testes F e Lambda de Wilks, além da Análise de Árvore de Decisão usando o Chi-squared Automatic Interaction Detector. A maioria dos pacientes tinha entre 60 e 69 anos de idade (n = 36; 27,7%) e era do sexo masculino (n = 91; 70,0%). O tipo de câncer mais prevalente foi o carcinoma de células escamosas (66,2%), seguido de carcinoma metastático (14,3%) e Linfoma não Hodgkin (6,5%), a maioria com lesões em estágio avançado (72,1%), localizados na cavidade oral (23,8%) ou laringe (23,8%), seguido pela faringe (16,2%). O OHIP-14 apresentou boa consistência interna na amostra estudada (Cronbach‟s Alpha = 0,861), sendo o escore total médio de 19,52±11,79. Hierarquicamente, os três domínios mais afetados foram: dor física (3,70±2,44), incapacidade física (3,26±2,62) e limitação funcional (3,24±2,45). Indivíduos não brancos (RP = 1,30; IC 95% = 1,07-1,58; p = 0,009), viúvos (RP = 1,36; IC 95% = 1,13-1,64; p = 0,001), diagnosticados com carcinoma de células escamosas (RP = 1,28; IC 95% = 1,05-1,58; p = 0,017) e que relataram dor na ATM (RP = 1,31; IC 95% = 1,08-1,60; p = 0,007) foram mais propensos a exibir escores mais elevados no OHIP-14. Quando avaliado a qualidade de vida relacionada à saúde oral e à saúde geral, em score único, observou-se associação entre ao estadiamento clínico da lesão (p = 0,035), sexo (p = 0,028) e modalidade de tratamento (p = 0,032). Indivíduos autodeclarados não brancos, viúvos, diagnosticados com carcinoma de células escamosas e que relataram dor na ATM foram mais propensos a exibir maior impacto da saúde oral na qualidade de vida. Além disso, pacientes diagnosticados com lesão em estágio avançado, que eram do sexo feminino, bem como que foram submetidos a quimioterapia e/ou radioterapia, demonstraram ser mais propensos a exibirem pior qualidade de vida geral e oral, quando avaliada em score único. Pode -se concluir que pacientes portadores de câncer de cabeça e pescoço sofrem impacto na qualidade de vida, devido ao comprometimento da sua saúde bucal e, consequentemente, saúde geral.
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Estudo comparativo do emprego de tramadol, codeína e cetoprofeno no controle da dor pós-operatória e nos níveis de glicose, cortisol e interleucina-6 em cães submetidos à maxilectomia ou mandibulectomia / Comparative study of the effects of tramadol, codeine, ketoprofen and combinations on postoperative pain and on levels of blood glucose, serum cortisol and interleukin-6 in dogs undergoing maxillectomy and mandibulectomyTeresinha Luiza Martins 24 August 2009 (has links)
Embora existam muitos estudos clínicos avaliando analgésicos e o controle da dor em cães, poucos são realizados em animais com dor do câncer e submetidos a procedimento cirúrgico para ressecção da neoplasia como a maxilectomia e mandibulectomia. Este estudo clínico foi realizado de forma prospectiva, comparativa, aleatória e de maneira simples cego com o propósito de avaliar a eficácia analgésica de diferentes tratamentos no período pós-operatório em cães submetidos à maxilectomia ou mandibulectomia. Foram utilizados no estudo 42 cães com neoplasia oral. Todos os animais foram prémedicados com acepromazina (0,05mg/kg) associado à meperidina (2mg/kg) por via intramuscular e a anestesia foi induzida com propofol por via iv na dose suficiente realizar a intubação (2.3-6.5mg/kg). O isoflurano foi utilizado para a manutenção da anestesia. Trinta minutos antes do fim do procedimento cirúrgico, os cães foram distribuídos aleatoriamente em um dos 5 diferentes grupos para analgesia pósoperatória: tramadol 2mg/kg (Tra), codeína 2mg/kg (Co), cetoprofeno 2mg/kg (Ce), tramadol 2mg/kg associado ao cetoprofeno 2mg/kg (TraCe) ou codeína 2mg/kg associado ao cetoprofeno 2mg/kg (CoCe), por via subcutânea. A freqüência cardíaca (FC) e respiratória (FR), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e pressão arterial média (PAM), glicose sanguínea, cortisol e interleucina-6 (IL- 6) e grau de sedação foram verificados até 24 horas, e grau de analgesia foi verificado por até 120 horas do início da administração do analgésico, ou seja, os respectivos tratamentos foram mantidos por 5 dias da seguinte forma: tramadol ou codeína a cada 8 horas e cetoprofeno a cada 24 horas por via oral (MBL, M1, M2, M3, M4, M5, M24, M48, M72, M96 e M120). O resgate analgésico foi realizado nos animais que apresentaram escore de dor 4 em qualquer momento do estudo (dipirona 25mg/kg e morfina 0,1mg/kg). A análise estatística foi realizada por meio do Kruskal-Wallis, Friedman para mensurações repetidas, ANOVA e teste 2. Os gráficos em boxplot ou diagrama em caixas representam a distribuição dos dados. Os valores com p<0,05 foram considerados significantes. Não houve diferença entre os grupos de tratamento com relação ao peso, tempo de cirurgia, tempo para extubação, FC, FR, PAS, PAD e PAM, cortisol e IL-6 séricos, e escore de dor pela escala de análise descritiva. A concentração da glicose sanguínea aumentou de forma significante com relação aos valores basais no grupo Tra (M5= 96±14), Co (M1= 120±66 e M3=96±21), Ce (M5= 105±22) e CoCe (M3=104±16). Aumento do escore de dor foi observado no M2 do grupo Tra em relação a MBL e M1 a M5 do grupo Co em relação a M120 (p<0,05), contudo a média do escore não foi maior que 2,7. Baixo grau de sedação ainda foi observado no grupo CoCe no M24 (0,1±0,4 p<0,001) com relação ao M1. O número de resgate foi baixo, totalizando 19 administrações. No grupo Ce houve maior necessidade de resgate analgésico. Com base nos resultados obtidos, pôde-se concluir que os grupos de tratamento analgésico promoveram controle da dor pós-operatória de boa qualidade na maioria dos cães do estudo e com baixa incidência de efeitos adversos, podendo ser indicados no controle da dor em procedimentos de maxilectomia e mandibulectomia. / Although there are many clinical studies evaluating analgesics and pain control in dogs, very few were carried out in animals with cancer pain, and submitted to oncologic surgery with tumor resections such as maxillectomy and mandibulectomy. This clinical, prospective, randomized, simple blinded study was performed with the purpose of evaluating analgesic efficacy of different treatments in the postoperative period in dogs submitted to maxillectomy or mandibulectomy. Forty-two client-owned dogs with oral tumor were used in the study. Dogs were premedicated with acepromazine (0.05mg kg-1) and meperidine (2mg kg-1) by the intramuscular route and anesthesia was induced with intravenous propofol in a dose sufficient to allow intubation (2.3-6.5mg-1). Isoflurane was used for maintenance of anesthesia. Thirty minutes prior to the end of surgery, dogs were randomly allocated in one of 5 different groups for postoperative analgesia: tramadol 2mg kg-1 (Tra), codeine 2mg kg-1 (Co), ketoprofen 2mg kg-1 (Ke), tramadol 2mg kg-1 + ketoprofen 2mg kg-1 (TraKe) or codeine 2mg kg-1 + ketoprofen 2mg kg-1 (CoKe), subcutaneously. Heart (HR) and respiratory (RR) rates, systolic (SBP), median (MBP) and diastolic (DBP) blood pressures, blood glucose, serum cortisol and interleukin-6 (IL-6) and degree of sedation were recorded for 24 hours, and degree of analgesia were evaluated until 120 hours of the start of analgesic administration (MBL, M1, M2, M3, M4, M5, M24, M48, M72, M96 and M120), being that treatments were maintained for 5 days as follows: codeine or tramadol every 8 hours and the ketoprofen every 24 hours orally. Analgesic rescue was delivered to animals with pain scores equal or superior to 4 at any time of the study (dypirone 25mg -1 and morphine 0,1mg-1). Statistical analyses were performed by means of the Kruskal-Wallis, Friedmann for repeated measures, ANOVA and 2 tests. Graphics boxplot or box diagrams represents dates of distribution. Values of p<0.05 were considered significant. There were no differences between groups related to weight, surgical time, extubation time, HR, RR, SBP, MBP, DBP, serum cortisol and IL-6, and pain score by Descriptive Scale (DS). Blood glucose concentrations were significantly increased in relation to baseline, in groups Tra (M5= 96±14), Co (M1= 120±66 e M3=96±21), Ke (M5= 105±22) and CoKe (M3=104±16). Increase of pain score was observed in M2 of group Tra in relation to baseline, and M1 to M5 of group Co in relation to M120 (p<0,05), however the average score was not higher than 2.7. Low level of sedation was also observed in group CoKe in M24 (0.1 ± 0.4 - p <0.001) compared to M1.. The number of rescue was low, totaling 19 administrations. Ke group required more analgesic rescue. So, it can be conclude that treatment analgesic groups promoted a good quality pain control of postoperative in most of the dogs in the study and with low incidence of side effects, could be indicated in the control of the pain in procedures of maxillectomy and mandibulectomy.
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