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Avaliação imunoistoquímica dos receptores de estrógeno e progesterona no tumor venéreo transmissível (TVT) e tecido vaginal de cadelas portadoras e hígidas em diferentes fases do ciclo estral / Immunohistochemical evaluation of estrogen and progesterone receptors in transmissible venereal tumour and vaginal tissues of affected and non-affected bitches in different estrous phases

Brito, Claudia Prado de 02 July 2004 (has links)
O tumor venéreo transmissível (TVT) é uma das neoplasias de maior incidência na espécie canina acometendo principalmente o trato genital masculino e feminino. Embora o tratamento de escolha seja a quimioterapia, a resistência às drogas tem sido um fenômeno freqüentemente observado na prática clínica. A determinação dos receptores esteróides (estrógeno e progesterona) por imunoistoquímica em tecidos normais e tumorais de humanos e várias espécies animais, tem mostrado grande importância tanto na avaliação prognóstica da doença tumoral, como também na possibilidade de tratamentos hormonais como adjuvantes à quimioterapia. Os objetivos desta pesquisa foram avaliar a expressão e comparar a concentração dos receptores de estrógeno &#945; (RE-&#945;) e progesterona (RP4) no tecido vaginal íntegro de fêmeas hígidas e no tecido vaginal e tumoral de fêmeas portadoras de TVT, nas fases do ciclo estral. Foram utilizadas 58 cadelas divididas em grupo experimental (portadoras de TVT) e grupo controle (fêmeas hígidas), agrupadas segundo a fase do ciclo estral determinada por citologia vaginal, dosagem hormonal e aspecto macroscópico dos ovários. Sob anestesia geral, foram colhidos fragmentos da vagina e do tecido tumoral e estes fixados, blocados em parafina e posteriormente submetidos a imunoistoquímica. Nas cadelas do grupo controle houve maior expressão dos RE-&#945; no anestro, proestro e estro (p<0,05) em relação ao diestro. Nas fêmeas do grupo experimental houve maior expressão dos RE-&#945; no diestro (p<0,05) em relação ao estro, porém não mostrou diferença significante quando comparada com o anestro. Não houve diferença estatística para os RP4, nas fases do ciclo estral para os animais do grupo controle e no epitélio vaginal das fêmeas do grupo experimental não houve positividade em nenhum dos fragmentos avaliados. Não se observou positividade para RE-&#945; e RP4 no TVT, porém o endotélio de vasos sanguíneos do tumor apresentou expressão de RE-&#945; em algumas amostras. Concluiu-se que a expressão dos RE-&#945; nos tecido vaginal das cadelas hígidas e de cadelas portadoras de TVT, tem expressão diferente em função do hormônio esteróide circulante, porém não se expressa no tecido tumoral / One of the most frequent canine neoplasias is the Transmissible Venereal Tumour (TVT) which affects male and female genital tract. In clinical routine the standard treatment is chemotherapy, to which nevertheless drug resistance is a common feature. Immunohistochemical determination of steroid hormone receptors (estrogen and progesterone) in normal and tumoral tissues of humans and several other species is of great relevance for prognostic evaluation of oncological patients, as well as for the decision of whether to make use of hormonal therapy in association to chemotherapy. The aim of this research was to determine immunohistochemically estrogen (ER-&#945;) and progesterone (PR4) receptors expression in vaginal tissue of non-affected bitches and in vaginal and tumoral tissues of TVT affected bitches. Fifty-eight bitches were equally divided in 2 groups: experimental group (TVT) and control group (non-affected). Canine estrous cycle phases were determined by means of vaginal cytology, hormonal assay and macroscopic appearance of ovaries. Samples from vaginal and tumoral tissues were obtained with bitches submitted to general anesthesia. Samples were fixed in 10% buffered formaldehyde and then mounted in paraffin-embedded sections. Anestrous, proestrous and estrous control females presented higher ER-&#945; expression than diestrous bitches. Within the experimental group, there was statistical difference between estrous and diestrous phases, being ER-&#945; expression higher for diestrous bitches. However, no significant difference in relation to anestrous females was established. In relation to RP4 expression, no difference among estrous cycle phases of the control group was verified. Furthermore, no RP4 expression was noted in vaginal tissue of TVT affected females. In tumoral tissues ER-&#945; and RP4 were not expressed, although some samples presented ER-&#945; expression in blood vessels’ endothelium. In conclusion, different ER-&#945; expression was verified in vaginal tissue of experimental and control bitches under distinct steroid influence, whereas no ER-&#945; expression in tumoral tissues was evidenced
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Avaliação imunoistoquímica dos receptores de estrógeno e progesterona no tumor venéreo transmissível (TVT) e tecido vaginal de cadelas portadoras e hígidas em diferentes fases do ciclo estral / Immunohistochemical evaluation of estrogen and progesterone receptors in transmissible venereal tumour and vaginal tissues of affected and non-affected bitches in different estrous phases

Claudia Prado de Brito 02 July 2004 (has links)
O tumor venéreo transmissível (TVT) é uma das neoplasias de maior incidência na espécie canina acometendo principalmente o trato genital masculino e feminino. Embora o tratamento de escolha seja a quimioterapia, a resistência às drogas tem sido um fenômeno freqüentemente observado na prática clínica. A determinação dos receptores esteróides (estrógeno e progesterona) por imunoistoquímica em tecidos normais e tumorais de humanos e várias espécies animais, tem mostrado grande importância tanto na avaliação prognóstica da doença tumoral, como também na possibilidade de tratamentos hormonais como adjuvantes à quimioterapia. Os objetivos desta pesquisa foram avaliar a expressão e comparar a concentração dos receptores de estrógeno &#945; (RE-&#945;) e progesterona (RP4) no tecido vaginal íntegro de fêmeas hígidas e no tecido vaginal e tumoral de fêmeas portadoras de TVT, nas fases do ciclo estral. Foram utilizadas 58 cadelas divididas em grupo experimental (portadoras de TVT) e grupo controle (fêmeas hígidas), agrupadas segundo a fase do ciclo estral determinada por citologia vaginal, dosagem hormonal e aspecto macroscópico dos ovários. Sob anestesia geral, foram colhidos fragmentos da vagina e do tecido tumoral e estes fixados, blocados em parafina e posteriormente submetidos a imunoistoquímica. Nas cadelas do grupo controle houve maior expressão dos RE-&#945; no anestro, proestro e estro (p<0,05) em relação ao diestro. Nas fêmeas do grupo experimental houve maior expressão dos RE-&#945; no diestro (p<0,05) em relação ao estro, porém não mostrou diferença significante quando comparada com o anestro. Não houve diferença estatística para os RP4, nas fases do ciclo estral para os animais do grupo controle e no epitélio vaginal das fêmeas do grupo experimental não houve positividade em nenhum dos fragmentos avaliados. Não se observou positividade para RE-&#945; e RP4 no TVT, porém o endotélio de vasos sanguíneos do tumor apresentou expressão de RE-&#945; em algumas amostras. Concluiu-se que a expressão dos RE-&#945; nos tecido vaginal das cadelas hígidas e de cadelas portadoras de TVT, tem expressão diferente em função do hormônio esteróide circulante, porém não se expressa no tecido tumoral / One of the most frequent canine neoplasias is the Transmissible Venereal Tumour (TVT) which affects male and female genital tract. In clinical routine the standard treatment is chemotherapy, to which nevertheless drug resistance is a common feature. Immunohistochemical determination of steroid hormone receptors (estrogen and progesterone) in normal and tumoral tissues of humans and several other species is of great relevance for prognostic evaluation of oncological patients, as well as for the decision of whether to make use of hormonal therapy in association to chemotherapy. The aim of this research was to determine immunohistochemically estrogen (ER-&#945;) and progesterone (PR4) receptors expression in vaginal tissue of non-affected bitches and in vaginal and tumoral tissues of TVT affected bitches. Fifty-eight bitches were equally divided in 2 groups: experimental group (TVT) and control group (non-affected). Canine estrous cycle phases were determined by means of vaginal cytology, hormonal assay and macroscopic appearance of ovaries. Samples from vaginal and tumoral tissues were obtained with bitches submitted to general anesthesia. Samples were fixed in 10% buffered formaldehyde and then mounted in paraffin-embedded sections. Anestrous, proestrous and estrous control females presented higher ER-&#945; expression than diestrous bitches. Within the experimental group, there was statistical difference between estrous and diestrous phases, being ER-&#945; expression higher for diestrous bitches. However, no significant difference in relation to anestrous females was established. In relation to RP4 expression, no difference among estrous cycle phases of the control group was verified. Furthermore, no RP4 expression was noted in vaginal tissue of TVT affected females. In tumoral tissues ER-&#945; and RP4 were not expressed, although some samples presented ER-&#945; expression in blood vessels’ endothelium. In conclusion, different ER-&#945; expression was verified in vaginal tissue of experimental and control bitches under distinct steroid influence, whereas no ER-&#945; expression in tumoral tissues was evidenced
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Avalia??o imuno-histoqu?mica das galectinas -1, -3 e -7 em displasia epitelial oral

Carvalho, Marianne de Vasconcelos 19 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:32:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MarianneVC_Dissert.pdf: 1419234 bytes, checksum: 19a586a86828d12941eac044033e933c (MD5) Previous issue date: 2010-02-19 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Introdu??o: A displasia epitelial oral (DEO) ? uma les?o potencialmente maligna, cujo diagn?stico e grada??o se baseia na histologia das altera??es arquiteturais e citol?gicas, preconizados pela OMS, que divide a les?o em leve, moderada e severa, o qual ? subjetivo. Maior concord?ncia ? observada no uso do sistema bin?rio (baixo/alto risco), o qual est? relacionado ao risco de transforma??o maligna. As galectinas constituem uma fam?lia de lectinas e est?o envolvidas na tumorig?nese, sendo a -1, -3 e -7 as mais investigadas, devido a express?o alterada em c?nceres orais. Materiais e m?todos: Foi analisada a express?o imuno-histoqu?mica dessas prote?nas em 50 esp?cimes de DEO (21 baixo/ 29 alto risco) e 5 de mucosa oral normal e relacionamos com a presen?a/aus?ncia de marca??o, padr?o de distribui??o, intensidade, localiza??o epitelial (estratifica??o) (1/3 inferior, m?dio e superior), e localiza??o celular (compartimento) (n?cleo, citoplasma e membrana) . Resultados: Dos 29 casos de alto e dos 21 de baixo risco, 21 (72,4%) e 12 (57,1%) foram positivos para a galectina -1, respectivamente. Dessa forma, de 50 casos, 33 foram positivos. O n?cleo e citoplasma foram positivos em 91,7% nas de baixo risco e em 90,5% nas de alto. Todos os casos de mucosa normal foram negativos. Com rela??o a galectina -3, dos 21 casos das DEOs de baixo risco, 12 (57,1%) apresentaram express?o e dos 29 casos das DEOs de alto risco, 15 (51,7%) foram positivos, havendo imunoexpress?o em um total de 27 casos. O padr?o difuso, assim como a fraca intensidade foram os mais freq?entes para os 2 graus. O n?cleo e o citoplasma foram a localiza??o mais comum tanto nas les?es de baixo (58,3%), quanto nas de alto risco (66,7%). Quatro casos de mucosa normal foram positivos, com marca??o membranar e intensidade fraca. Dos 21 casos das DEOs de baixo risco, 17 (81%) apresentaram express?o imuno-histoqu?mica para a galectina -7 e das 29 DEOs de alto risco, 27 (93,1%) foram positivos. Ent?o, a express?o imuno-histoqu?mica da galectina -7 foi observada em 44 casos, a maioria com intensidade de moderada a forte. O n?cleo e o citoplasma foram a localiza??o mais freq?ente, nas de baixo (70,6%) e alto risco (66,7%). Quatro esp?cimes de mucosa normal marcaram membrana em ter?o m?dio e superior, com intensidade moderada a forte. Conclus?es: Altera??es na express?o das galectinas -3 e -7 e principalmente da -1 sugerem seu envolvimento na fisiopatologia das displasias, participando do processo de transforma??o de fen?tipo normal para o displ?sico. / Introdu??o: A displasia epitelial oral (DEO) ? uma les?o potencialmente maligna, cujo diagn?stico e grada??o se baseia na histologia das altera??es arquiteturais e citol?gicas, preconizados pela OMS, que divide a les?o em leve, moderada e severa, o qual ? subjetivo. Maior concord?ncia ? observada no uso do sistema bin?rio (baixo/alto risco), o qual est? relacionado ao risco de transforma??o maligna. As galectinas constituem uma fam?lia de lectinas e est?o envolvidas na tumorig?nese, sendo a -1, -3 e -7 as mais investigadas, devido a express?o alterada em c?nceres orais. Materiais e m?todos: Foi analisada a express?o imuno-histoqu?mica dessas prote?nas em 50 esp?cimes de DEO (21 baixo/ 29 alto risco) e 5 de mucosa oral normal e relacionamos com a presen?a/aus?ncia de marca??o, padr?o de distribui??o, intensidade, localiza??o epitelial (estratifica??o) (1/3 inferior, m?dio e superior), e localiza??o celular (compartimento) (n?cleo, citoplasma e membrana) . Resultados: Dos 29 casos de alto e dos 21 de baixo risco, 21 (72,4%) e 12 (57,1%) foram positivos para a galectina -1, respectivamente. Dessa forma, de 50 casos, 33 foram positivos. O n?cleo e citoplasma foram positivos em 91,7% nas de baixo risco e em 90,5% nas de alto. Todos os casos de mucosa normal foram negativos. Com rela??o a galectina -3, dos 21 casos das DEOs de baixo risco, 12 (57,1%) apresentaram express?o e dos 29 casos das DEOs de alto risco, 15 (51,7%) foram positivos, havendo imunoexpress?o em um total de 27 casos. O padr?o difuso, assim como a fraca intensidade foram os mais freq?entes para os 2 graus. O n?cleo e o citoplasma foram a localiza??o mais comum tanto nas les?es de baixo (58,3%), quanto nas de alto risco (66,7%). Quatro casos de mucosa normal foram positivos, com marca??o membranar e intensidade fraca. Dos 21 casos das DEOs de baixo risco, 17 (81%) apresentaram express?o imuno-histoqu?mica para a galectina -7 e das 29 DEOs de alto risco, 27 (93,1%) foram positivos. Ent?o, a express?o imuno-histoqu?mica da galectina -7 foi observada em 44 casos, a maioria com intensidade de moderada a forte. O n?cleo e o citoplasma foram a localiza??o mais freq?ente, nas de baixo (70,6%) e alto risco (66,7%). Quatro esp?cimes de mucosa normal marcaram membrana em ter?o m?dio e superior, com intensidade moderada a forte. Conclus?es: Altera??es na express?o das galectinas -3 e -7 e principalmente da -1 sugerem seu envolvimento na fisiopatologia das displasias, participando do processo de transforma??o de fen?tipo normal para o displ?sico.
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Fatores morfológicos, moleculares e do microambiente relacionados ao risco de invasão estromal em carcinomas ductais in situ da mama / Morphologic, molecular and microenvironment factors associated with stromal invasion in breast ductal carcinoma in situ

Aguiar, Fernando Nalesso 11 August 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O carcinoma ductal in situ da mama é o estágio final antes do carcinoma ductal invasivo (CDI) no processo de carcinogênese mamária. As semelhanças histológicas, moleculares e imunoistoquímicas do epitélio nestas duas lesões tornaram improvável que o epitélio fosse o único responsável pelo processo de invasão estromal. Ao mesmo tempo, foram identificadas importantes alterações nas características do microambiente mamário durante esta transição. As células mioepiteliais, componente do microambiente e cuja rotura determina o diagnóstico histológico do carcinoma invasivo, tem papel direto ou indireto neste processo. A fim de predizer esse risco de invasão, propomos que as características das células mioepiteliais sejam investigadas em conjunto com as características intrínsecas do epitélio neoplásico. OBJETIVOS: Determinar os fatores morfológicos e moleculares das células epiteliais e os marcadores das células mioepiteliais do microambiente em carcinomas ductais in situ da mama relacionados ao risco de invasão estromal. MÉTODOS: Foram selecionados retrospectivamente 236 casos consecutivos com diagnóstico inicial de CDIS seguidos de ressecção cirúrgica na Divisão de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2009, divididos nos grupos 1 (CDIS puro, 90 casos) e 2 (CDIS associado a carcinoma invasor, 146 casos). Blocos de microarranjos de tecido foram construídos com áreas representativas dos CDIS e CDI que foram, então, classificados nos perfis moleculares de acordo com o seu perfil imunoistoquímico. Os marcadores mioepiteliais (vimentina, AML, calponina, p63, CK5/6, SMMHC, CD10) foram avaliados de acordo com a expressão imunoistoquímica baixa ou alta. RESULTADOS: Os perfis moleculares dos componentes in situ e invasivo da mesma lesão foram semelhantes. Os CDIS de baixo grau histológico, em comparação aos CDIS de alto grau, apresentaram maior número de casos com perfil molecular luminal (143 vs. 18) e menor proporção de casos luminal/HER2-positivo (6 vs. 11), HER2 (4 vs. 27) e triplo-negativo (3 vs. 22). Os CDIS no grupo 1, em relação aos CDIS no grupo 2, tiveram maior proporção de casos com expressão de receptores hormonais (84.4% vs. 71,2%) menor expressão de HER2 (76,7% vs. 81,5%), mais perfis moleculares luminal/HER2-positivo (12,2% vs. 4,1%) e menos perfis triplo-negativos (4,4% vs. 14,4%). A expressão de CK5/6 nas células epiteliais do CDIS teve maior proporção entre o subtipo HER2 (34,5%), seguido pelo triplo-negativo (25%), luminal/HER2- negativo (15,4%) e luminal/HER2-positivo (12,5%). A expressão de CK5/6 foi maior nas células epiteliais dos CDIS do grupo 1 em relação aos CDIS do grupo 2 (30,6% vs. 11,3%). A expressão alta de SMMHC nas células mioepiteliais associou-se mais frequentemente aos CDIS do grupo 1 (88,2%) em relação aos CDIS do grupo 2 (11,8%), e esta diferença manteve-se tanto nos CDIS de baixo grau (85,7%) quanto nos de alto grau histológico (92,3%). A expressão baixa de CD10 nas células mioepiteliais associou-se mais frequentemente aos CDIS do grupo 2 (95,6%) em relação aos CDIS do grupo 1 (4,4%), e esta diferença manteve-se tanto nos CDIS de baixo grau (96,4%) quanto nos de alto grau histológico (94,1%). Não houve diferença na expressão de marcadores mioepiteliais de acordo com o perfil molecular baseado na imunoistoquímica. CONCLUSÕES: O risco de invasão estromal em CDIS está associado ao perfil molecular triplo-negativo e à perda de expressão do marcador CD10 pelas células mioepiteliais e é inversamente proporcional à expressão de CK5/6 pelas células neoplásicas e à forte expressão do marcador SMMHC nas células mioepiteliais / INTRODUCTION: Ductal carcinoma in situ is the last step preceding invasive ductal carcinoma in breast carcinogenesis. Histologic, molecular and immunohistochemistry similarities in epithelium of these components make improbable that epithelial changes are sole responsible for the stromal invasion. At the same time important changes were identified in mammary microenvironment during this transition. Myoepithelial cells, components of microenvironment and which rupture is the histological definition of stromal invasion, have a direct or indirect role in this process. We propose an associated investigation of myoepithelial cells and intrinsic neoplastic epithelium caracteristics in view of predict the risk of stromal invasion. OBJECTIVES: To determinate morphologic and molecular factors of epithelial cells and microenvironment myoepithelial cell markers related to stromal invasion risk in ductal carcinomas in situ of the breast. METHODS: 236 cases with initial diagnosis of DCIS followed by surgical ressection were retrospectively selected from Division of Surgical Pathology, Faculty of Medicine, Sao Paulo University from january 2000 to december 2009, divided in groups 1 (pure DCIS, 90 cases) and 2 (DCIS associated with invasive carcinoma, 146 cases). Tissue microarrays were constructed with selected areas of DCIS and IDC and those were then classificated in molecular subgroups according to its immunohistochemistry profile. Myoepithelial markers (vimentin, smooth muscle actin, calponin, p63, CK5/6, SMMHC, CD10) were avaliated according to its high or low immunohistochemistry expression. RESULTS: Molecular profiles of in situ and invasive components of the same tumor were similar. Low-grade DCIS showed more luminal profiles than highgrade DCIS (143 vs. 18), and less luminal/HER2-positive (6 vs. 11), HER2 (4 vs. 27) and triple-negative (3 vs. 22) profiles. Group 1 DCIS, compared to group 2 DCIS, showed more cases with hormonal receptor expression (84.4% vs. 71.2%), less expression of HER2 (76.7% vs. 81.5%), more luminal/HER2-positive (12.2% vs. 4.1%) and less triple-negative profiles (4.4% vs. 14.4%). CK5/6 expression in epithelial cells was more frequent in HER2 (34.5%) subtype followed by triple-negative (25%), luminal/HER2-negative (15.4%) and luminal/HER2-positive (12.5%). Epithelial cells in group 1 DCIS showed more CK5/6 expression than cells in group 2 DCIS (30.6% vs. 11.3%). High expression of SMMHC in myoepithelial cells was more frequent in group 1 DCIS (88.2%) than group 2 DCIS (11.8%) and this pattern was also mantained in low-grade DCIS (85.7%) and high-grade DCIS (92.3%). Low expression of CD10 in myoepithelial cells was more frequent in group 2 DCIS (95.6%) than group 1 DCIS (4.4%) and this pattern was also mantained in low-grade (96.4%) and high-grade DCIS (94.1%). There was no significant difference in expression of myoepithelial cells according to molecular profile classified by immunohistochemistry. CONCLUSIONS: Stromal invasion risk in DCIS is associated with triple-negative profile, CD10 expression loss in myoepithelial cells and inversely correlated with CK5/6 expression in neoplastic cells and high expression of SMMHC in myoepithelial cells
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Fatores morfológicos, moleculares e do microambiente relacionados ao risco de invasão estromal em carcinomas ductais in situ da mama / Morphologic, molecular and microenvironment factors associated with stromal invasion in breast ductal carcinoma in situ

Fernando Nalesso Aguiar 11 August 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O carcinoma ductal in situ da mama é o estágio final antes do carcinoma ductal invasivo (CDI) no processo de carcinogênese mamária. As semelhanças histológicas, moleculares e imunoistoquímicas do epitélio nestas duas lesões tornaram improvável que o epitélio fosse o único responsável pelo processo de invasão estromal. Ao mesmo tempo, foram identificadas importantes alterações nas características do microambiente mamário durante esta transição. As células mioepiteliais, componente do microambiente e cuja rotura determina o diagnóstico histológico do carcinoma invasivo, tem papel direto ou indireto neste processo. A fim de predizer esse risco de invasão, propomos que as características das células mioepiteliais sejam investigadas em conjunto com as características intrínsecas do epitélio neoplásico. OBJETIVOS: Determinar os fatores morfológicos e moleculares das células epiteliais e os marcadores das células mioepiteliais do microambiente em carcinomas ductais in situ da mama relacionados ao risco de invasão estromal. MÉTODOS: Foram selecionados retrospectivamente 236 casos consecutivos com diagnóstico inicial de CDIS seguidos de ressecção cirúrgica na Divisão de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2009, divididos nos grupos 1 (CDIS puro, 90 casos) e 2 (CDIS associado a carcinoma invasor, 146 casos). Blocos de microarranjos de tecido foram construídos com áreas representativas dos CDIS e CDI que foram, então, classificados nos perfis moleculares de acordo com o seu perfil imunoistoquímico. Os marcadores mioepiteliais (vimentina, AML, calponina, p63, CK5/6, SMMHC, CD10) foram avaliados de acordo com a expressão imunoistoquímica baixa ou alta. RESULTADOS: Os perfis moleculares dos componentes in situ e invasivo da mesma lesão foram semelhantes. Os CDIS de baixo grau histológico, em comparação aos CDIS de alto grau, apresentaram maior número de casos com perfil molecular luminal (143 vs. 18) e menor proporção de casos luminal/HER2-positivo (6 vs. 11), HER2 (4 vs. 27) e triplo-negativo (3 vs. 22). Os CDIS no grupo 1, em relação aos CDIS no grupo 2, tiveram maior proporção de casos com expressão de receptores hormonais (84.4% vs. 71,2%) menor expressão de HER2 (76,7% vs. 81,5%), mais perfis moleculares luminal/HER2-positivo (12,2% vs. 4,1%) e menos perfis triplo-negativos (4,4% vs. 14,4%). A expressão de CK5/6 nas células epiteliais do CDIS teve maior proporção entre o subtipo HER2 (34,5%), seguido pelo triplo-negativo (25%), luminal/HER2- negativo (15,4%) e luminal/HER2-positivo (12,5%). A expressão de CK5/6 foi maior nas células epiteliais dos CDIS do grupo 1 em relação aos CDIS do grupo 2 (30,6% vs. 11,3%). A expressão alta de SMMHC nas células mioepiteliais associou-se mais frequentemente aos CDIS do grupo 1 (88,2%) em relação aos CDIS do grupo 2 (11,8%), e esta diferença manteve-se tanto nos CDIS de baixo grau (85,7%) quanto nos de alto grau histológico (92,3%). A expressão baixa de CD10 nas células mioepiteliais associou-se mais frequentemente aos CDIS do grupo 2 (95,6%) em relação aos CDIS do grupo 1 (4,4%), e esta diferença manteve-se tanto nos CDIS de baixo grau (96,4%) quanto nos de alto grau histológico (94,1%). Não houve diferença na expressão de marcadores mioepiteliais de acordo com o perfil molecular baseado na imunoistoquímica. CONCLUSÕES: O risco de invasão estromal em CDIS está associado ao perfil molecular triplo-negativo e à perda de expressão do marcador CD10 pelas células mioepiteliais e é inversamente proporcional à expressão de CK5/6 pelas células neoplásicas e à forte expressão do marcador SMMHC nas células mioepiteliais / INTRODUCTION: Ductal carcinoma in situ is the last step preceding invasive ductal carcinoma in breast carcinogenesis. Histologic, molecular and immunohistochemistry similarities in epithelium of these components make improbable that epithelial changes are sole responsible for the stromal invasion. At the same time important changes were identified in mammary microenvironment during this transition. Myoepithelial cells, components of microenvironment and which rupture is the histological definition of stromal invasion, have a direct or indirect role in this process. We propose an associated investigation of myoepithelial cells and intrinsic neoplastic epithelium caracteristics in view of predict the risk of stromal invasion. OBJECTIVES: To determinate morphologic and molecular factors of epithelial cells and microenvironment myoepithelial cell markers related to stromal invasion risk in ductal carcinomas in situ of the breast. METHODS: 236 cases with initial diagnosis of DCIS followed by surgical ressection were retrospectively selected from Division of Surgical Pathology, Faculty of Medicine, Sao Paulo University from january 2000 to december 2009, divided in groups 1 (pure DCIS, 90 cases) and 2 (DCIS associated with invasive carcinoma, 146 cases). Tissue microarrays were constructed with selected areas of DCIS and IDC and those were then classificated in molecular subgroups according to its immunohistochemistry profile. Myoepithelial markers (vimentin, smooth muscle actin, calponin, p63, CK5/6, SMMHC, CD10) were avaliated according to its high or low immunohistochemistry expression. RESULTS: Molecular profiles of in situ and invasive components of the same tumor were similar. Low-grade DCIS showed more luminal profiles than highgrade DCIS (143 vs. 18), and less luminal/HER2-positive (6 vs. 11), HER2 (4 vs. 27) and triple-negative (3 vs. 22) profiles. Group 1 DCIS, compared to group 2 DCIS, showed more cases with hormonal receptor expression (84.4% vs. 71.2%), less expression of HER2 (76.7% vs. 81.5%), more luminal/HER2-positive (12.2% vs. 4.1%) and less triple-negative profiles (4.4% vs. 14.4%). CK5/6 expression in epithelial cells was more frequent in HER2 (34.5%) subtype followed by triple-negative (25%), luminal/HER2-negative (15.4%) and luminal/HER2-positive (12.5%). Epithelial cells in group 1 DCIS showed more CK5/6 expression than cells in group 2 DCIS (30.6% vs. 11.3%). High expression of SMMHC in myoepithelial cells was more frequent in group 1 DCIS (88.2%) than group 2 DCIS (11.8%) and this pattern was also mantained in low-grade DCIS (85.7%) and high-grade DCIS (92.3%). Low expression of CD10 in myoepithelial cells was more frequent in group 2 DCIS (95.6%) than group 1 DCIS (4.4%) and this pattern was also mantained in low-grade (96.4%) and high-grade DCIS (94.1%). There was no significant difference in expression of myoepithelial cells according to molecular profile classified by immunohistochemistry. CONCLUSIONS: Stromal invasion risk in DCIS is associated with triple-negative profile, CD10 expression loss in myoepithelial cells and inversely correlated with CK5/6 expression in neoplastic cells and high expression of SMMHC in myoepithelial cells
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Expressão de variantes transcricionais do gene Homeobox TGIF1 em carcinomas epidermóides de boca / Expression of transcript variants of the homeobox gene TGIF1 in oral squamous cell carcinoma

Santos, Tatiana Nayara Libório dos 15 February 2008 (has links)
Genes da família homeobox têm sido alvo de intensas pesquisas científicas relacionadas ao câncer. Recentemente, mostramos que o gene homeobox TGIF1 está expresso no carcinoma epidermóide de boca na sua forma genérica. Porém, não foi feita uma discriminação entre quais variantes transcricionais, ou subtipos, do TGIF1 estariam expressas. Neste estudo, propusemo-nos a verificar diferenças na freqüência de expressão das variantes transcricionais do TGIF1 em carcinomas epidermóides de boca (CEB) em relação a tecidos morfologicamente não tumorais (TN), avaliar possíveis associações entre essas variantes nos pacientes portadores de CEB e relacionar o grau de expressão dessas variantes com aspectos clínicos, histológicos e com a sobrevida dos pacientes. Adicionalmente, procuramos analisar a expressão da proteína do TGIF1. Foram analisadas 48 amostras congeladas de CEB e 12 de TN. O RNA total de cada amostra foi extraído utilizando-se solução de TRizol®. Os transcritos do TGIF1 foram amplificados por RT-PCR para cada caso de CEB e TN utilizando-se inicialmente um par de iniciadores genéricos para todas as suas variantes. Após essa triagem, os casos positivos foram amplificados utilizando-se pares de iniciadores específicos para cada variante. Não houve diferença estatística entre a freqüência de expressão das variantes do TGIF1 nos grupos CEB e TN, porém as variantes 4 e 8 foram as que apresentaram p-valores menores. Dentro do grupo de CEB, houve associação significativa entre algumas variantes entre si (sete dos vinte e um cruzamentos), de forma que as variantes 1 e 4 foram as que mais tiverem associação com outras variantes. Dessa forma, optamos por prosseguir o estudo utilizando somente as variantes 1, 4 e 8. Não houve correlação entre a expressão das variantes selecionadas e variáveis clinicas e histológicas propostas. Em relação à sobrevida, a expressão das variantes 1 e 8 mostraram correlação univariada com o desfecho óbito, de maneira que o grupo de indivíduos que mais expressou ambas as variantes foi o que apresentou menor risco de óbito. Através da análise multivariada das variantes 1 e 8 e aspectos clínicos e histológicos, somente o tamanho da lesão e a invasão vascular sanguínea tiveram significado estatístico. A expressão protéica do TGIF1 foi analisada em 46 amostras parafinadas considerando-se a diferenciação celular, a graduação imunoistoquímica e o compartimento celular. Os resultados obtidos mostraram que as variantes do TGIF1 estão expressas diferentemente no grupo dos pacientes com CEB e sugerese que a expressão das variantes 1 e 8 estejam relacionadas, de maneira semelhante, a um menor risco de óbito para pacientes portadores de CEB. Adicionalmente, sugere-se que o tamanho da lesão e a invasão vascular sanguinea representem fatores de risco relevantes para o óbito de pacientes portadores de CEB. Sugere-se também que a expressão simultânea da proteína do TGIF1 tanto no núcleo quanto no citoplasma da célula esteja correlacionada a lesões pobremente diferenciadas. / Genes of the homeobox family have been the subject of intense scientific research related to cancer. Recently, we show that this gene is expressed in oral squamous cell carcinoma in its generic form. However, it was not made a discrimination between which transcript variants, or subtypes\", of TGIF1 were expressed. In this study, we aim to verify differences in the expression of the eight transcript variants described for the homeobox gene TGIF1 in oral squamous cell carcinomas (OSCC) related with morphologically non-tumoral tissues (NT), evaluate possible associations between these variants in patients with OSCC and relate the degree of expression of these variants with clinical, histological and survival aspects of patients. Additionally, we analyzed the expression of TGIF1 protein. It was analyzed 48 frozen samples of OSCC and 12 of NT. The total RNA from each sample was extracted using TRizol solution. TGIF1 transcripts were first amplified by RT-PCR for each case of OSCC and NT using a generic pair of primers. After these screening, the positive cases were amplified using specific pair of primers for each variant. There was no statistical difference between the frequency of expression of TGIF1 transcript variants in OSSC and NT groups, but the variants 4 and 8 had the lowest p-values. Within the OSCC group, there was a significant association between some variants among themselves (seven of the twenty-one associations), in a way that the variants 1 and 4 were the ones that had most association with other variants. Thus, we chose to continue the study using only variants 1, 4 and 8. There was no correlation between the expression of the selected variants with the clinical and histological aspects. Regarding survival, the expression of variants 1 and 8 showed statistical correlation with the outcome death, in a way that the group of patients that most expressed both variants was that one with the lower risk of death. By multivariate analysis of variants 1 and 8 and clinical and histological aspects, only the size of the lesion and vascular invasion blood were statistically significant. The protein expression of TGIF1 was analyzed in 46 paraffin-embedded tissues considering the cell differentiation, the immunohistochemistry graduation and the cell compartment. The results showed that the variants of TGIF1 are differently expressed in the OSCC group of patients and it is suggested that the expression of variants 1 and 8 may be related, in a similar way, to a lower risk of death for patients with OSCC. Additionally, it is suggested that the size of the lesion and the vascular invasion of blood represent relevant risk factors for death in patients with OSCC. It is also suggested that the simultaneous expression of TGIF1 protein not only in the nucleus but also in the cytoplasm of the cell is correlated with the poorly differentiated lesions of OSCC.
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Expressão de variantes transcricionais do gene Homeobox TGIF1 em carcinomas epidermóides de boca / Expression of transcript variants of the homeobox gene TGIF1 in oral squamous cell carcinoma

Tatiana Nayara Libório dos Santos 15 February 2008 (has links)
Genes da família homeobox têm sido alvo de intensas pesquisas científicas relacionadas ao câncer. Recentemente, mostramos que o gene homeobox TGIF1 está expresso no carcinoma epidermóide de boca na sua forma genérica. Porém, não foi feita uma discriminação entre quais variantes transcricionais, ou subtipos, do TGIF1 estariam expressas. Neste estudo, propusemo-nos a verificar diferenças na freqüência de expressão das variantes transcricionais do TGIF1 em carcinomas epidermóides de boca (CEB) em relação a tecidos morfologicamente não tumorais (TN), avaliar possíveis associações entre essas variantes nos pacientes portadores de CEB e relacionar o grau de expressão dessas variantes com aspectos clínicos, histológicos e com a sobrevida dos pacientes. Adicionalmente, procuramos analisar a expressão da proteína do TGIF1. Foram analisadas 48 amostras congeladas de CEB e 12 de TN. O RNA total de cada amostra foi extraído utilizando-se solução de TRizol®. Os transcritos do TGIF1 foram amplificados por RT-PCR para cada caso de CEB e TN utilizando-se inicialmente um par de iniciadores genéricos para todas as suas variantes. Após essa triagem, os casos positivos foram amplificados utilizando-se pares de iniciadores específicos para cada variante. Não houve diferença estatística entre a freqüência de expressão das variantes do TGIF1 nos grupos CEB e TN, porém as variantes 4 e 8 foram as que apresentaram p-valores menores. Dentro do grupo de CEB, houve associação significativa entre algumas variantes entre si (sete dos vinte e um cruzamentos), de forma que as variantes 1 e 4 foram as que mais tiverem associação com outras variantes. Dessa forma, optamos por prosseguir o estudo utilizando somente as variantes 1, 4 e 8. Não houve correlação entre a expressão das variantes selecionadas e variáveis clinicas e histológicas propostas. Em relação à sobrevida, a expressão das variantes 1 e 8 mostraram correlação univariada com o desfecho óbito, de maneira que o grupo de indivíduos que mais expressou ambas as variantes foi o que apresentou menor risco de óbito. Através da análise multivariada das variantes 1 e 8 e aspectos clínicos e histológicos, somente o tamanho da lesão e a invasão vascular sanguínea tiveram significado estatístico. A expressão protéica do TGIF1 foi analisada em 46 amostras parafinadas considerando-se a diferenciação celular, a graduação imunoistoquímica e o compartimento celular. Os resultados obtidos mostraram que as variantes do TGIF1 estão expressas diferentemente no grupo dos pacientes com CEB e sugerese que a expressão das variantes 1 e 8 estejam relacionadas, de maneira semelhante, a um menor risco de óbito para pacientes portadores de CEB. Adicionalmente, sugere-se que o tamanho da lesão e a invasão vascular sanguinea representem fatores de risco relevantes para o óbito de pacientes portadores de CEB. Sugere-se também que a expressão simultânea da proteína do TGIF1 tanto no núcleo quanto no citoplasma da célula esteja correlacionada a lesões pobremente diferenciadas. / Genes of the homeobox family have been the subject of intense scientific research related to cancer. Recently, we show that this gene is expressed in oral squamous cell carcinoma in its generic form. However, it was not made a discrimination between which transcript variants, or subtypes\", of TGIF1 were expressed. In this study, we aim to verify differences in the expression of the eight transcript variants described for the homeobox gene TGIF1 in oral squamous cell carcinomas (OSCC) related with morphologically non-tumoral tissues (NT), evaluate possible associations between these variants in patients with OSCC and relate the degree of expression of these variants with clinical, histological and survival aspects of patients. Additionally, we analyzed the expression of TGIF1 protein. It was analyzed 48 frozen samples of OSCC and 12 of NT. The total RNA from each sample was extracted using TRizol solution. TGIF1 transcripts were first amplified by RT-PCR for each case of OSCC and NT using a generic pair of primers. After these screening, the positive cases were amplified using specific pair of primers for each variant. There was no statistical difference between the frequency of expression of TGIF1 transcript variants in OSSC and NT groups, but the variants 4 and 8 had the lowest p-values. Within the OSCC group, there was a significant association between some variants among themselves (seven of the twenty-one associations), in a way that the variants 1 and 4 were the ones that had most association with other variants. Thus, we chose to continue the study using only variants 1, 4 and 8. There was no correlation between the expression of the selected variants with the clinical and histological aspects. Regarding survival, the expression of variants 1 and 8 showed statistical correlation with the outcome death, in a way that the group of patients that most expressed both variants was that one with the lower risk of death. By multivariate analysis of variants 1 and 8 and clinical and histological aspects, only the size of the lesion and vascular invasion blood were statistically significant. The protein expression of TGIF1 was analyzed in 46 paraffin-embedded tissues considering the cell differentiation, the immunohistochemistry graduation and the cell compartment. The results showed that the variants of TGIF1 are differently expressed in the OSCC group of patients and it is suggested that the expression of variants 1 and 8 may be related, in a similar way, to a lower risk of death for patients with OSCC. Additionally, it is suggested that the size of the lesion and the vascular invasion of blood represent relevant risk factors for death in patients with OSCC. It is also suggested that the simultaneous expression of TGIF1 protein not only in the nucleus but also in the cytoplasm of the cell is correlated with the poorly differentiated lesions of OSCC.

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