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Etnoecologia caminhante, oguata va’e, em trilhas para descolonização de relações interculturais : circulação de pessoas e plantas Mbya Guarani entre Brasil e ArgentinaCossio, Rodrigo Rasia January 2015 (has links)
O mundo rural latino-americano é particularmente belo se levada em conta a diversidade biológica e cultural. A presença milenar de coletivos indígenas nas florestas subtropicais, bem como a própria existência destas matas entre cidades e plantações, no entanto, parece uma dimensão pouco privilegiada tanto no imaginário regional quanto nas análises e projeções sobre o meio rural. É neste sentido que prestar atenção aos Mbya Guarani pode ser um desafio reflexivo especialmente no campo do desenvolvimento rural, para o qual a etnoecologia tem condições de contribuir. A dissertação propõe uma etnoecologia caminhante com o objetivo de analisar a cosmo-ecologia e a circulação de plantas em comunidades Mbya Guarani da Floresta Estacional entre Brasil e Argentina, ka‟aguy Para Miri katy, na interface com diferentes projetos de desenvolvimento. A caminhada etnoecológica procura enxergar a existência ou as possibilidades de uma alternativa Guarani no âmbito do desenvolvimento rural ao caracterizar práticas de manejo, uso e aspectos botânicos da cosmo-ecologia Mbya Guarani e descrever os fluxos da circulação de plantas. O trabalho de campo etnográfico foi realizado a partir da Tekoa Koenju (RS) para a comunidade de Tamandua, Provincia de Misiones, Argentina. Caminhou-se no espaço-tempo Mbya Guarani para visualizar, com as plantas, a sutileza das famílias ao diluir fronteiras entre tradicional e não tradicional, nativo e exótico, e entre os países criados sobre seu território. Apoiada em uma etnoecologia oguata va‟e, caminhante, a pesquisa pôde seguir as relações estabelecidas com plantas a partir das aldeias e discutir como os Mbya Guarani interagem com variados projetos de desenvolvimento ao longo do tempo e nos diferentes países. Observa-se uma perspectiva Guarani de descolonização não-violenta histórica e contemporânea. / El mundo rural latino-americano es particularmente bello si se tiene em cuenta la diversidad biologica y cultural. La presencia milenaria de colectivos aborigines en la selva subtropical, asi como la propia existencia de areas de monte entre ciudades y plantaciones, sin embargo, parece ser uma dimensión poco privilegiada tanto en el imaginario regional como en los análisis y proyecciones sobre el medio rural. Es en este sentido que prestar atención a los Mbya Guaraní puede ser um desafío reflexivo especialmente en el campo del desarrollo rural, para el cual la etnoecología puede contribuir. La disertación propone uma etnoecología caminante con el objetivo de analizar la cosmo-ecología y la circulación de plantas en comunidades Mbya Guaraní de la Selva Paranaense - o Floresta Estacional - entre Brasil y Argentina, ka‟aguy Para Miri katy, en la interfaz con diferentes proyectos de desarrollo. La caminata etnoecologica busca ver la existencia o las posibilidades de uma alternativa Guaraní en el ámbito del desarrollo rural al caracterizar prácticas de manejo, uso y aspectos botánicos de la cosmo-ecología Mbya Guaraní y describir los flujos de la circulación de plantas. El trabajo de campo etnográfico fue realizado a partir de la Tekoa Koenju, Rio Grande do Sul, Brasil, a la comunidad de Tamandua, Provincia de Misiones, Argentina. Se caminó en el espacio-tiempo Mbya Guaraní para visualizar, con las plantas, la sutileza de las familias al diluir las fronteras entre tradicional y no tradicional, nativo y exótico, y entre los países creados sobre su territorio. Apoyada en uma etnoecología oguata va‟e, caminante, la investigación pudo seguir las relaciones establecidas con plantas a partir de las comunidades y discutir como los Mbya Guaraní interactúan con variados proyectos de desarrollo a lo largo del tiempo y en los diferentes países. Se observa una perspectiva de descolonización no-violenta histórica y contemporánea.
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Etnoecologia caminhante, oguata va’e, em trilhas para descolonização de relações interculturais : circulação de pessoas e plantas Mbya Guarani entre Brasil e ArgentinaCossio, Rodrigo Rasia January 2015 (has links)
O mundo rural latino-americano é particularmente belo se levada em conta a diversidade biológica e cultural. A presença milenar de coletivos indígenas nas florestas subtropicais, bem como a própria existência destas matas entre cidades e plantações, no entanto, parece uma dimensão pouco privilegiada tanto no imaginário regional quanto nas análises e projeções sobre o meio rural. É neste sentido que prestar atenção aos Mbya Guarani pode ser um desafio reflexivo especialmente no campo do desenvolvimento rural, para o qual a etnoecologia tem condições de contribuir. A dissertação propõe uma etnoecologia caminhante com o objetivo de analisar a cosmo-ecologia e a circulação de plantas em comunidades Mbya Guarani da Floresta Estacional entre Brasil e Argentina, ka‟aguy Para Miri katy, na interface com diferentes projetos de desenvolvimento. A caminhada etnoecológica procura enxergar a existência ou as possibilidades de uma alternativa Guarani no âmbito do desenvolvimento rural ao caracterizar práticas de manejo, uso e aspectos botânicos da cosmo-ecologia Mbya Guarani e descrever os fluxos da circulação de plantas. O trabalho de campo etnográfico foi realizado a partir da Tekoa Koenju (RS) para a comunidade de Tamandua, Provincia de Misiones, Argentina. Caminhou-se no espaço-tempo Mbya Guarani para visualizar, com as plantas, a sutileza das famílias ao diluir fronteiras entre tradicional e não tradicional, nativo e exótico, e entre os países criados sobre seu território. Apoiada em uma etnoecologia oguata va‟e, caminhante, a pesquisa pôde seguir as relações estabelecidas com plantas a partir das aldeias e discutir como os Mbya Guarani interagem com variados projetos de desenvolvimento ao longo do tempo e nos diferentes países. Observa-se uma perspectiva Guarani de descolonização não-violenta histórica e contemporânea. / El mundo rural latino-americano es particularmente bello si se tiene em cuenta la diversidad biologica y cultural. La presencia milenaria de colectivos aborigines en la selva subtropical, asi como la propia existencia de areas de monte entre ciudades y plantaciones, sin embargo, parece ser uma dimensión poco privilegiada tanto en el imaginario regional como en los análisis y proyecciones sobre el medio rural. Es en este sentido que prestar atención a los Mbya Guaraní puede ser um desafío reflexivo especialmente en el campo del desarrollo rural, para el cual la etnoecología puede contribuir. La disertación propone uma etnoecología caminante con el objetivo de analizar la cosmo-ecología y la circulación de plantas en comunidades Mbya Guaraní de la Selva Paranaense - o Floresta Estacional - entre Brasil y Argentina, ka‟aguy Para Miri katy, en la interfaz con diferentes proyectos de desarrollo. La caminata etnoecologica busca ver la existencia o las posibilidades de uma alternativa Guaraní en el ámbito del desarrollo rural al caracterizar prácticas de manejo, uso y aspectos botánicos de la cosmo-ecología Mbya Guaraní y describir los flujos de la circulación de plantas. El trabajo de campo etnográfico fue realizado a partir de la Tekoa Koenju, Rio Grande do Sul, Brasil, a la comunidad de Tamandua, Provincia de Misiones, Argentina. Se caminó en el espacio-tiempo Mbya Guaraní para visualizar, con las plantas, la sutileza de las familias al diluir las fronteras entre tradicional y no tradicional, nativo y exótico, y entre los países creados sobre su territorio. Apoyada en uma etnoecología oguata va‟e, caminante, la investigación pudo seguir las relaciones establecidas con plantas a partir de las comunidades y discutir como los Mbya Guaraní interactúan con variados proyectos de desarrollo a lo largo del tiempo y en los diferentes países. Se observa una perspectiva de descolonización no-violenta histórica y contemporánea.
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Etnoecologia caminhante, oguata va’e, em trilhas para descolonização de relações interculturais : circulação de pessoas e plantas Mbya Guarani entre Brasil e ArgentinaCossio, Rodrigo Rasia January 2015 (has links)
O mundo rural latino-americano é particularmente belo se levada em conta a diversidade biológica e cultural. A presença milenar de coletivos indígenas nas florestas subtropicais, bem como a própria existência destas matas entre cidades e plantações, no entanto, parece uma dimensão pouco privilegiada tanto no imaginário regional quanto nas análises e projeções sobre o meio rural. É neste sentido que prestar atenção aos Mbya Guarani pode ser um desafio reflexivo especialmente no campo do desenvolvimento rural, para o qual a etnoecologia tem condições de contribuir. A dissertação propõe uma etnoecologia caminhante com o objetivo de analisar a cosmo-ecologia e a circulação de plantas em comunidades Mbya Guarani da Floresta Estacional entre Brasil e Argentina, ka‟aguy Para Miri katy, na interface com diferentes projetos de desenvolvimento. A caminhada etnoecológica procura enxergar a existência ou as possibilidades de uma alternativa Guarani no âmbito do desenvolvimento rural ao caracterizar práticas de manejo, uso e aspectos botânicos da cosmo-ecologia Mbya Guarani e descrever os fluxos da circulação de plantas. O trabalho de campo etnográfico foi realizado a partir da Tekoa Koenju (RS) para a comunidade de Tamandua, Provincia de Misiones, Argentina. Caminhou-se no espaço-tempo Mbya Guarani para visualizar, com as plantas, a sutileza das famílias ao diluir fronteiras entre tradicional e não tradicional, nativo e exótico, e entre os países criados sobre seu território. Apoiada em uma etnoecologia oguata va‟e, caminhante, a pesquisa pôde seguir as relações estabelecidas com plantas a partir das aldeias e discutir como os Mbya Guarani interagem com variados projetos de desenvolvimento ao longo do tempo e nos diferentes países. Observa-se uma perspectiva Guarani de descolonização não-violenta histórica e contemporânea. / El mundo rural latino-americano es particularmente bello si se tiene em cuenta la diversidad biologica y cultural. La presencia milenaria de colectivos aborigines en la selva subtropical, asi como la propia existencia de areas de monte entre ciudades y plantaciones, sin embargo, parece ser uma dimensión poco privilegiada tanto en el imaginario regional como en los análisis y proyecciones sobre el medio rural. Es en este sentido que prestar atención a los Mbya Guaraní puede ser um desafío reflexivo especialmente en el campo del desarrollo rural, para el cual la etnoecología puede contribuir. La disertación propone uma etnoecología caminante con el objetivo de analizar la cosmo-ecología y la circulación de plantas en comunidades Mbya Guaraní de la Selva Paranaense - o Floresta Estacional - entre Brasil y Argentina, ka‟aguy Para Miri katy, en la interfaz con diferentes proyectos de desarrollo. La caminata etnoecologica busca ver la existencia o las posibilidades de uma alternativa Guaraní en el ámbito del desarrollo rural al caracterizar prácticas de manejo, uso y aspectos botánicos de la cosmo-ecología Mbya Guaraní y describir los flujos de la circulación de plantas. El trabajo de campo etnográfico fue realizado a partir de la Tekoa Koenju, Rio Grande do Sul, Brasil, a la comunidad de Tamandua, Provincia de Misiones, Argentina. Se caminó en el espacio-tiempo Mbya Guaraní para visualizar, con las plantas, la sutileza de las familias al diluir las fronteras entre tradicional y no tradicional, nativo y exótico, y entre los países creados sobre su territorio. Apoyada en uma etnoecología oguata va‟e, caminante, la investigación pudo seguir las relaciones establecidas con plantas a partir de las comunidades y discutir como los Mbya Guaraní interactúan con variados proyectos de desarrollo a lo largo del tiempo y en los diferentes países. Se observa una perspectiva de descolonización no-violenta histórica y contemporánea.
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Tekoa hae tetã: lugar e modo de ser Guarani Mbya no Estado do Rio de Janeiro / Tekoa hae tetã: place and way of being Guarani Mbya in Rio de Janeiro StateVicente Cretton Pereira 16 April 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho busca investigar a relação entre corpo, lugar e modo de ser entre os Mbya Guarani, a partir de etnografia realizada em aldeias da região de Paraty RJ, mas principalmente naquela que se localiza na cidade de Niterói RJ. Levanta a questão do índio genérico como um emblema de afirmação de autenticidade (re)criado na relação com os não-índios, buscando contrastá-lo com a identidade guarani mbya, a partir de referências interiores ao grupo. Busca compreender também a relação diferenciada e específica que os Guarani Mbya estabeleceram com o ecossistema que circunda a aldeia de Niterói, localizada numa área dita urbana, levando em consideração seus modos de aproveitar os recursos que a flora e a fauna local são capazes de oferecer. Procura investigar a relação dos Guarani Mbya com elementos urbanos, originários da cultura não indígena, com os quais possuem vários níveis de familiaridade. Sugere, por fim, que a noção de pessoa/ alma, entendida sob a perspectiva religiosa dos Guarani Mbya, tenha fundamental importância para o entendimento da relação que se estabelece entre corpo, comunidade e lugar. / This work intend to investigate the relation between body, place and way of being among the Mbya Guarani, based in na etnography realized Paraty RJ region villages, but mostly at the one wich is licatted at Niterói RJ city. It Touch the question of the generic Indian as a symbol of authenticity affirmation (re)created in relation with non-indians, searching to contrast it with the guarani mbya identity, based on intra group references. Search to understand the differentiated and specific relation that the Guarani Mbya have with the ecosystem around the Niterói village, located in a so said urban area, including their ways of using the researches that the local flora and fauna are able to offer. Intend to investigate the relation between the Guarani Mbya and urban elements, from non-indigenous culturewith witch they have various levels of familiarity. Suggests finally that the person/soul notion, understood by the religious perspective of the Guarani Mbya, have essential importance for the comprehension of the relation between body, community and place.
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Tekoa hae tetã: lugar e modo de ser Guarani Mbya no Estado do Rio de Janeiro / Tekoa hae tetã: place and way of being Guarani Mbya in Rio de Janeiro StateVicente Cretton Pereira 16 April 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho busca investigar a relação entre corpo, lugar e modo de ser entre os Mbya Guarani, a partir de etnografia realizada em aldeias da região de Paraty RJ, mas principalmente naquela que se localiza na cidade de Niterói RJ. Levanta a questão do índio genérico como um emblema de afirmação de autenticidade (re)criado na relação com os não-índios, buscando contrastá-lo com a identidade guarani mbya, a partir de referências interiores ao grupo. Busca compreender também a relação diferenciada e específica que os Guarani Mbya estabeleceram com o ecossistema que circunda a aldeia de Niterói, localizada numa área dita urbana, levando em consideração seus modos de aproveitar os recursos que a flora e a fauna local são capazes de oferecer. Procura investigar a relação dos Guarani Mbya com elementos urbanos, originários da cultura não indígena, com os quais possuem vários níveis de familiaridade. Sugere, por fim, que a noção de pessoa/ alma, entendida sob a perspectiva religiosa dos Guarani Mbya, tenha fundamental importância para o entendimento da relação que se estabelece entre corpo, comunidade e lugar. / This work intend to investigate the relation between body, place and way of being among the Mbya Guarani, based in na etnography realized Paraty RJ region villages, but mostly at the one wich is licatted at Niterói RJ city. It Touch the question of the generic Indian as a symbol of authenticity affirmation (re)created in relation with non-indians, searching to contrast it with the guarani mbya identity, based on intra group references. Search to understand the differentiated and specific relation that the Guarani Mbya have with the ecosystem around the Niterói village, located in a so said urban area, including their ways of using the researches that the local flora and fauna are able to offer. Intend to investigate the relation between the Guarani Mbya and urban elements, from non-indigenous culturewith witch they have various levels of familiarity. Suggests finally that the person/soul notion, understood by the religious perspective of the Guarani Mbya, have essential importance for the comprehension of the relation between body, community and place.
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Uns Guarani : os Mbya e suas alteridades : parentesco, movimento e tempoSchaan, Eduardo Santos January 2018 (has links)
A maneira como os Mbya Guarani estabelecem relações com as alteridades Kaingang, não indígenas e do mato são o foco deste trabalho. Percebe-se como os grupos constituem seu parentesco ao longo do tempo, criando alianças e casamentos, e desfazendo alianças e casamentos. Esse processo se desenvolve em uma dinâmica tanto espacial quanto temporal, e a movimentação entre os dois eixos nos diversos temas descritos ilustra essa lógica subjacente ao parentesco Guarani. Discute-se a tensão que existe entre manter um corpo Mbya e, ao mesmo tempo, estabelecer relações de tipo mutual e de tipo predatório, e como esses processos modificam o corpo e o parentesco de um determinado grupo. A movimentação entre essas duas faces, a incorporação e predação de alteridades, por um lado, e a construção de um corpo Mbya, em várias de suas facetas, por outro lado, é o motivo deste trabalho. Estuda-se este movimento em seus desdobramentos, como nas narrativas, nas retomadas territoriais, na busca por conhecimento, nos casamentos, na purificação do corpo de parentes, nos alimentos e na procura pelo paraíso. A origem desta pesquisa são experiências e entrevistas reunidas ao longo de cinco anos, entre 2013 e 2018. A região de pesquisa foi, de forma genérica, o Sul do Brasil, com especial ênfase para a Aldeia Mbya Guarani da Estiva, em Viamão (RS). / The way in which the Mbya Guarani establish relationships with the Kaingang, non-indigenous, and forest alterities is the focus of this work. One realizes how groups form their kinship over time, creating alliances and marriages, and undoing alliances and marriages. This process develops in both spatial and temporal dynamics, and the movement between the two axes in the many themes described illustrates this logic underlying Guarani kinship. We discuss the tension that exists between maintaining a Mbya body and at the same time establishing mutual and predatory relationships, and how these processes modify the body and kinship of a group. The movement between these two faces, the incorporation and predation of alterities, on the one hand, and the construction of a Mbya body, in several of its facets, on the other hand, is the object of this work. This movement is studied in its unfolding, as in narratives, in territorial repositions, in the search for knowledge, in marriages, in the purification of the body of relatives, in food and in the search for paradise. The origin of this research are experiences and interviews gathered over five years, between 2013 and 2018. The research region was, in a generic way, the South of Brazil, with special emphasis on the Mbya Guarani Village of Estiva, in Viamão (RS).
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Uns Guarani : os Mbya e suas alteridades : parentesco, movimento e tempoSchaan, Eduardo Santos January 2018 (has links)
A maneira como os Mbya Guarani estabelecem relações com as alteridades Kaingang, não indígenas e do mato são o foco deste trabalho. Percebe-se como os grupos constituem seu parentesco ao longo do tempo, criando alianças e casamentos, e desfazendo alianças e casamentos. Esse processo se desenvolve em uma dinâmica tanto espacial quanto temporal, e a movimentação entre os dois eixos nos diversos temas descritos ilustra essa lógica subjacente ao parentesco Guarani. Discute-se a tensão que existe entre manter um corpo Mbya e, ao mesmo tempo, estabelecer relações de tipo mutual e de tipo predatório, e como esses processos modificam o corpo e o parentesco de um determinado grupo. A movimentação entre essas duas faces, a incorporação e predação de alteridades, por um lado, e a construção de um corpo Mbya, em várias de suas facetas, por outro lado, é o motivo deste trabalho. Estuda-se este movimento em seus desdobramentos, como nas narrativas, nas retomadas territoriais, na busca por conhecimento, nos casamentos, na purificação do corpo de parentes, nos alimentos e na procura pelo paraíso. A origem desta pesquisa são experiências e entrevistas reunidas ao longo de cinco anos, entre 2013 e 2018. A região de pesquisa foi, de forma genérica, o Sul do Brasil, com especial ênfase para a Aldeia Mbya Guarani da Estiva, em Viamão (RS). / The way in which the Mbya Guarani establish relationships with the Kaingang, non-indigenous, and forest alterities is the focus of this work. One realizes how groups form their kinship over time, creating alliances and marriages, and undoing alliances and marriages. This process develops in both spatial and temporal dynamics, and the movement between the two axes in the many themes described illustrates this logic underlying Guarani kinship. We discuss the tension that exists between maintaining a Mbya body and at the same time establishing mutual and predatory relationships, and how these processes modify the body and kinship of a group. The movement between these two faces, the incorporation and predation of alterities, on the one hand, and the construction of a Mbya body, in several of its facets, on the other hand, is the object of this work. This movement is studied in its unfolding, as in narratives, in territorial repositions, in the search for knowledge, in marriages, in the purification of the body of relatives, in food and in the search for paradise. The origin of this research are experiences and interviews gathered over five years, between 2013 and 2018. The research region was, in a generic way, the South of Brazil, with special emphasis on the Mbya Guarani Village of Estiva, in Viamão (RS).
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Do Nhamandu Mirim ao Nhe´e Amba: um reestudo etnomusicológico de um repertório Mbya GuaraniSoares, Milena Dugcsek 25 August 2016 (has links)
Submitted by Kenia Bernini (kenia.bernini@ufpel.edu.br) on 2017-03-14T16:29:45Z
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Previous issue date: 2016-08-25 / Sem bolsa / Os Mbya Guarani são um subgrupo indígena de fala Guarani cujo contingente representa uma boa parcela da população indígena latino-americana, especialmente aquela situada nas regiões sul e sudeste brasileiras. No ano de 2002, o etnólogo Walmir Pereira, à época diretor do Museu Antropológico do Rio Grande do Sul, e a historiadora Paula Caleffi, no período vinculada ao Programa de Pós Graduação em
História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), realizaram um registro sonoro pioneiro da música Mbya Guarani no Estado, em particular junto aos Mbya da tekoa (aldeia) Nhundy (Campo Aberto), localizada na cidade de Viamão, que resultou no álbum fonográfico Yvy Ju – Caminho da Terra sem Males. Hoje, passados 14 anos, este trabalho retorna ao mesmo local e à mesma temática a fim de examinar quais aspectos mudaram e quais permaneceram na tradição musical do grupo. Os
apontamentos que compõem a discussão deste reestudo etnomusicológico e etnográfico têm como propósito compreender como os Mbya Guarani dão sentido às suas expressões musicais e como percebem os aspectos sincrônicos e diacrônicos de suas performances / The Mbya Guarani are a Guarani-speaking indigenous subgroup that corresponds to a significant amount of the Latin American indigenous population, particularly that situated in the South and Southeast regions of Brazil. In the year of 2002, ethnologist Walmir Pereira (director of the Rio Grande do Sul Anthropological Museum then) and historian Paula Caleffi, a member of the post-graduate program in History at the Sinos
River Valley University (UNISINOS) at the time, were the first to record the Mbya Guarani music in the state, especially that produced by the Mbya in the tekoa Nhundy (Campo Aberto Village), located in the city of Viamão, resulting in the phonographic piece Yvy Ju – The Path of the Land Without Evil. Fourteen years afterwards, this work returns to the same place and theme in order to examine which aspects have
changed and which have remained the same in the group’s musical tradition. The notes in this ethnomusicological and ethnographic restudy aim at understanding how the Mbya Guarani make sense of their musical expressions and how they perceive the diachronic and synchronic aspects in their performances
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Uns Guarani : os Mbya e suas alteridades : parentesco, movimento e tempoSchaan, Eduardo Santos January 2018 (has links)
A maneira como os Mbya Guarani estabelecem relações com as alteridades Kaingang, não indígenas e do mato são o foco deste trabalho. Percebe-se como os grupos constituem seu parentesco ao longo do tempo, criando alianças e casamentos, e desfazendo alianças e casamentos. Esse processo se desenvolve em uma dinâmica tanto espacial quanto temporal, e a movimentação entre os dois eixos nos diversos temas descritos ilustra essa lógica subjacente ao parentesco Guarani. Discute-se a tensão que existe entre manter um corpo Mbya e, ao mesmo tempo, estabelecer relações de tipo mutual e de tipo predatório, e como esses processos modificam o corpo e o parentesco de um determinado grupo. A movimentação entre essas duas faces, a incorporação e predação de alteridades, por um lado, e a construção de um corpo Mbya, em várias de suas facetas, por outro lado, é o motivo deste trabalho. Estuda-se este movimento em seus desdobramentos, como nas narrativas, nas retomadas territoriais, na busca por conhecimento, nos casamentos, na purificação do corpo de parentes, nos alimentos e na procura pelo paraíso. A origem desta pesquisa são experiências e entrevistas reunidas ao longo de cinco anos, entre 2013 e 2018. A região de pesquisa foi, de forma genérica, o Sul do Brasil, com especial ênfase para a Aldeia Mbya Guarani da Estiva, em Viamão (RS). / The way in which the Mbya Guarani establish relationships with the Kaingang, non-indigenous, and forest alterities is the focus of this work. One realizes how groups form their kinship over time, creating alliances and marriages, and undoing alliances and marriages. This process develops in both spatial and temporal dynamics, and the movement between the two axes in the many themes described illustrates this logic underlying Guarani kinship. We discuss the tension that exists between maintaining a Mbya body and at the same time establishing mutual and predatory relationships, and how these processes modify the body and kinship of a group. The movement between these two faces, the incorporation and predation of alterities, on the one hand, and the construction of a Mbya body, in several of its facets, on the other hand, is the object of this work. This movement is studied in its unfolding, as in narratives, in territorial repositions, in the search for knowledge, in marriages, in the purification of the body of relatives, in food and in the search for paradise. The origin of this research are experiences and interviews gathered over five years, between 2013 and 2018. The research region was, in a generic way, the South of Brazil, with special emphasis on the Mbya Guarani Village of Estiva, in Viamão (RS).
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Les fils du Soleil : mythes et pratiques des indiens Mbya-guarani du littoral du BrésilLitaiff, Aldo 09 1900 (has links)
Thèse numérisée par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal. / Au le début du XXe siècle les Indiens guarani se déplacent des forêts méridionales de l'Amérique du Sud, où ils habitent depuis des siècles, en direction à la côte sud et sud-est du Brésil. Selon eux, ils sont à la quête de Yvy mara ey, une « Terre sans Mal », un paradis localisé au-delà de la mer. Depuis peu de temps ces autochtones ont réussi une plus grande visibilité à cause de leurs luttes pour s'assurer des terres dans ces régions où ils puissent continuer à vivre selon leur culture. Le propos de la présent thèse est de faire une ethnographie des villages des Indiens Mbya-guarani, localisées sur le littoral de l'état de Santa Catarina, sud du Brésil; analyser les mythes qui circulent encore chez toutes les communautés mbya du littoral brésilien; et démontrer comment la mythologie peut justifier et aussi orienter les pratiques, à travers l'étude des mythes eux-mêmes, les déplacements des populations guarani et les théories de l'action. Les principales contributions de cette étude à une plus grande connaissance de la culture et de la société guarani sont; a) par la première fois on réussit à récolter diverses versions d'un mythe chez les Mbya; b) à partir d'un nouveau point de vue théorique (notamment Charles S. Peirce, Donald Davidson, Richard Rorty et Robert R. Crépeau), nous proposons une autre vision renouvelée du rapport entre mythe et réalité empirique, spécifiquement en ce qui concerne la Terre sans Mal et la mobilité mbya; c) avec ces outils, nous avons fait une ethnographie des communautés mbya de la côte brésilienne, centrée sur les mythes; d) la pensée mbya est vue ici comme une philosophie pragmatique, qui à partir des mythes préconise une relation indirecte entre idéologie et pratique; e) la transformation du mythe en action, ou de la croyance sur Yvy mara ey en déplacements de populations, dépend étroitement des attitudes quotidiennes et de l'entente sociale qui, à travers une triangulation du sens, l'adapte au nouveau contexte historique; f) Le résultat de la fusion de Kuaray, le héros civilisateur guarani, au historique religieux Jésuite, transformé en Kesuita, les Indiens qui, selon l'imaginaire mbya, ont réussi d'atteindre la Terre sans Mal, apponte un important chemin pour comprendre la relation entre idéologie et réalité empirique. Comme les mythes, toutes les sociétés et les cultures humaines sont constamment en transformation, de cette façon les groupes mbya continueront à subir des changements tout en protégeant leur société des assauts constants de la civilisation occidentale. Le mythe, comme les ressources de résistance ethniques développées pendant ces siècles de contact, font aujourd'hui partie de l'« arsenal » culturel de ces Indiens. Dans ce cadre, le discours sur la « traditionalité », le concept de Yvy mara ey et d'autres croyances mbya, constituent des notions émergentes d'une théorie autochtone du contact et de l'ethnicité. Ainsi la Terre sans Mal peut être vue comme une tentative de retour à l'espace écologique antérieur à la conquête européenne. De même, le concept Kesuita est une forme mbya de ré-appropriation de leur histoire, aliénée par les processus occidentaux. Nous souhaitons enfin que ce travail puisse contribuer pour une meilleure connaissance de la culture et de la société guarani. / Since the beginning of this century the Guarani moved from the interior of the southern forests of outh America, where they had lived for centuries, in direction of the coast of Southern and Southeastern Brazil. They have been in search of Yvy mara ey, a Land without evil located beyond the sea. Recently these autochthons achieved greater visibility because of their struggle for land in these regions, where they can continue to live according to the principals of their culture. This thesis proposes to: LConduct an ethnographie study of the villages of the Mbya-guarani located on the coast of Santa Catarina state in southem Brazil; 11. Analyze the myths which are still in circulation among all of the Mbya-guarani peoples on the Brazilian coast; In. show how mythology can justify and also orient practices, through the study of myths, the movements of the Guarani populations and theories of action.
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