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Um artes?o de matrioshkas - Fic??o hist?rica e metafic??o em Rubem FonsecaLEITE, Bruno Ricardo de Souto 21 August 2014 (has links)
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Um Artes?o de Matrioshkas.pdf: 696757 bytes, checksum: be63ae6297453fc4878735504724c655 (MD5) / Esta disserta??o analisa os recursos metaficcionais nos contos e romances de Rubem
Fonseca, incluindo os que tratam de eventos e personagens hist?ricos, fundindo, assim,
fic??o e Hist?ria. Para tanto, nos apoiamos em te?ricos que se debru?am sobre a
metafic??o, esta tend?ncia que marca o P?s-Modernismo em literatura, a exemplo de
Linda Hutcheon (1991), Patricia Waugh (2003) e Gustavo Bernardo (2010). Um dos
escritores brasileiros mais respeitados dentro e fora de nossas fronteiras, Fonseca estreia
nos anos 1960 trilhando um caminho pr?prio dentro da prosa de fic??o brasileira, n?o s?
pelas narrativas violentas, faceta pela qual ele ? mais conhecido, mas tamb?m pelo
car?ter autorreflexivo, autoconsciente e digressivo de seus textos. Acusado de ser
repetitivo, nota-se que, se ? verdade que seus personagens em geral s?o ?tipos? (o artista
culto, o detetive, o ?garanh?o?), ele costuma experimentar na forma, variando os focos
narrativos de maneira a entretecer camadas narrativas e parodiar g?neros: O caso Morel,
por exemplo, ? um romance policial que implode o romance policial; o conto "H.M.S.
Cormorant em Paranagu?", por seu turno, ? uma homenagem ? segunda gera??o
rom?ntica brasileira, representada por ?lvares de Azevedo, em uma conforma??o p?s-moderna
de pastiche. A obra cinquenten?ria de Rubem Fonseca joga luz sobre quest?es
que est?o na ?ordem do dia?, como o trip? artista-sociedade-mercado, e introduz um
outro olhar sobre o passado hist?rico - incluindo a Hist?ria da cultura, principalmente
da literatura. As narrativas aqui analisadas testam os limites que separam ? ou n?o ? a
fic??o da dita realidade, e s?o por n?s classificadas nas seguintes
categorias: autobiografia romanceada, romance biogr?fico, romance hist?rico p?s-moderno,
pastiche, metafic??o historiogr?fica e metafic??o policial. / AZEREDO, Genilda / MANGUEIRA, Jos? Villian
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Cen?rios hist?rico-liter?rios de uma na??o na prosa de Ana MirandaSantos, M?nica Naiara Pereira da Silva 01 August 2013 (has links)
Submitted by Ricardo Cedraz Duque Moliterno (ricardo.moliterno@uefs.br) on 2015-09-15T00:08:32Z
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Previous issue date: 2013-08-01 / Funda??o de Amparo ? Pesquisa do Estado da Bahia - FAPEB / This document aims at comprehending the formation process of the national awareness as well as the Brazilian identity in Ana Miranda?s works, focusing on the novel Desmundo (1996). To do so, it is taken into account the relevance of the important post-modern concept of ?presenting of the past? in the literary and contemporary texts and the way this concept introduces issues related to the process of construction of the national identity in the novels of historiographic metafiction. Therefore, based upon a descriptive and analytical bibliographical methodology, it is presented theoretical and methodological discussions raised by scholars of post-modernity, formation of awareness and national identity such as: Hutcheon (1991), Baudrillard (1991; 2001), Jameson (2002; 2006), White (2001), Renan (1997), Anderson (2008), Santos (1997), Guibernau (1997), Bhabha (1997; 1998), Hall (2003), Bauman (2005), and so forth. In the analysis of Miranda?s works it is discussed the formation of the Brazilian nation and the national awareness since its genesis ? the colonial period - , which is, broadly speaking, based on transgression, prejudice and discrimination, in a taken-as ?rigorous? classes structure and power abuse. Furthermore, it is examined the parody presence of the foundational myth, as well as the origin of the nation and the Brazilian identity, emphasizing the importance of the individual acknowledgement. To sum up, it can be noticed that the protagonist of the novel can be taken as a standard of representation of this process of identity acknowledgement. Such process is, at the same time, a plural, multifaceted and decentralized one. / O principal objetivo nesta disserta??o ? a compreens?o do processo de forma??o da consci?ncia nacional e da identidade brasileira na prosa da escritora Ana Miranda, com ?nfase no romance Desmundo (1996). Para tanto, considera-se a relev?ncia do importante conceito p?s-moderno de ?presentifica??o do passado? nos textos liter?rios contempor?neos, e nos modos como esse conceito introduz quest?es relativas ao processo de constru??o da na??o e da identidade nacional nos romances de metafic??o historiogr?fica. Portanto, apoiando-se numa metodologia bibliogr?fica, de cunho descritivo-anal?tica, s?o apresentadas discuss?es te?rico-metodol?gicas de estudiosos dos temas da p?s-modernidade, da forma??o da consci?ncia e da identidade nacional, a saber: Hutcheon (1991), Baudrillard (1991; 2001), Jameson (2002; 2006), White (2001), Renan (1997), Anderson (2008), Santos (1997), Guibernau (1997), Bhabha (1997; 1998), Hall (2003), Bauman (2005), dentre outros. Na an?lise da prosa mirandina, discute-se a forma??o da na??o brasileira e da consci?ncia nacional a partir de sua g?nese ? o Brasil Col?nia ?, que ?, em s?ntese, baseada na transgress?o, no preconceito e na discrimina??o, numa pseudo ?rigorosa? estrutura de classes e no abuso de poder. Examina-se, ainda, a presen?a par?dica do mito fundacional e de origem da na??o e da identidade do povo brasileiro, em que se enfatiza a import?ncia do autoconhecimento do indiv?duo. Observa-se, em suma, que a protagonista do romance pode ser considerada um modelo de representa??o desse processo de autoconhecimento identit?rio. Tal processo ?, ao mesmo tempo, plural, multifacetado e descentralizado.
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O processo tornado vis?vel: metafic??o par?dica e narrativa policial em O Xang? de Baker StreetSantos, Evaldo Gondim dos 08 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-08 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq) / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Nesta tese ? discutido e analisado como a metafic??o par?dica, a saber, o processo que torna a fic??o vis?vel pela repeti??o com diferen?a, potencializa a cria??o de uma narrativa policial diferente no romance O Xang? de Baker Street (1995), de J? Soares. A pesquisa ? estabelecida a partir de leituras que tratam, sobretudo, da metafic??o par?dica, da escrita autopoi?tica, do humor enquanto arte das superf?cies, bem como da fabula??o de mundos por vir, fazendo uso de conceitos da filosofia da diferen?a em Deleuze e Guattari e da cr?tica liter?ria, principalmente, em Linda Hutcheon, Blanchot e Foucault, tais como: m?quina autopoi?tica, humor, fabula??o, metafic??o, par?dia, espa?o liter?rio e obra. No plano de composi??o, o romance do humorista brasileiro torna a sua realidade ficcional vis?vel pelo parodiar de obras liter?rias e historiogr?ficas, sobretudo as narrativas policiais doylianas e as que retratam o Rio Janeiro no final do s?culo XIX. Nesse sentido, desenvolve-se, nesta obra, uma escrita que se mant?m em si mesma, desloca significa??es e flagra sua realidade ficcional. No heterocosmo soareano, a narrativa se apresenta como num espa?o de uma biblioteca. O apelo da obra se encontra na convoca??o de estere?tipos apresentados em livros sobre a capital do imp?rio dos tr?picos, no final do segundo reinado, bem como em narrativas policiais. A repeti??o com diferen?a de livros e obras p?e em questionamento imagens arraigadas, abrindo espa?o para o ?flagrante delito? da fabula??o de mundos, que se constituem na superf?cie da escrita e que n?o se reduzem a sedimenta??es. / This thesis discusses and analyzes as the parodic metafiction, namely, the process that makes fiction visible by repetition with difference, enhances the creation of a different detective narrative in the novel A Samba for Sherlock (1995), by J? Soares. The research is established by readings which take into account mainly the parodic metafiction, the autopoietic writing, the humor as the art of surfaces, as well as the fabulation of worlds to come, making use of concepts of the philosophy of difference in Deleuze and Guattari and literary criticism, especially in Linda Hutcheon, Blanchot and Foucault such as autopoietic machine, humor, fabulation, metafiction, parody, space of literature and work. In the plane of composition, the novel of the Brazilian humorist makes its fictional reality visible, parodying literary and historiographical works, mainly the Doylian detective narratives, and work related to the Rio de Janeiro of the late nineteenth century. In this sense, this work develops a writing that remains in itself, displaces significations and sees its fictional reality. In Soares?s heterocosm, the narrative brings together the space of a library. The appeal of the work is in the convening of stereotypes presented in books on the capital of the empire of the tropics at the end of the second reign, as well as on detective narratives. The repetition with difference of books and works call into question deep-rooted images, making room for fabulation ?in flagrante delicto? of worlds that constitute the writing surface and not reduce itself to sedimentation.
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