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MICRO/NANOPARTÍCULAS POLIMÉRICAS E BIODEGRADÁVEIS DE MESOCARPO DE BABAÇU: AÇÃO IMUNOMODULADORA NA POLARIZAÇÃO DE MACRÓFAGOS E EFEITO ANTI-LEISHMANIA / MICRO / POLYMERIC NANOPARTICLES AND BIODEGRADABLE OF MESOCARPO DE BABAÇU: IMMUNOMODULATORY ACTION IN POLARIZATION OF MACROPHAGES AND EFFECT ANTI-LEISHMANIASILVA, Mayara Cristina Pinto da 28 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-28 / CNPq / CAPES / FAPEMA / There is an increasing interest to find new products with therapeutic potential to the treatment of leishmaniasis, due the high toxicity and resistance of the majority of available treatments. Our aim was to formulate, characterise and evaluate the antiLeishmania amazonensis activity of babassu loaded poly(lactic-co-glycolic acid) – PLGA microparticles. The PLGA microparticles were loaded with the aqueous extract of babassu mesocarp (MMP) and evaluated for size, zeta potential, drug content, encapsulation efficiency in comparison to unloaded microparticles (CMP). The antiLeishmania effect was evaluated to promastigotes forms or to amastigotes in Balb/c macrophage cells infected with Leishmania amazonensis. Following macrophage treatment with MMP the percent of infected cells was determined by Giemsa staining and compared with cells treated with CMP or with free babassu extract (MESO). To find the potential mechanisms of the activity of MMPs, TNF -α, IL-6, IL-10, hydrogen peroxide, arginase and accumulated nitrite in the culture supernatants of the treated and untreated cells were also measured by ELISA, and by colorimetric assays, respectivelly. The size range of the microparticles was between 3 and 6,4 μm with an average zeta potential of −25 mV and encapsulation efficiency of 45%. The antiLeishmania activity of babassu-loaded microparticles was 10-fold higher than MESO. MMP showed an overall bioavailability and hence were more effective in eliminating intracellular parasites than the other formulations. Babassu microparticles also reduced the ex vivo parasite infectivity and this effect seems to be directly related to a polarization of macrophages to the M1 phenotype with an increased production of nitric oxide, hydrogen peroxide and TNF-α. Interestingly, this overexpression of TNF-α didn’t impair cell viability, suggesting the anti-apoptotic effects of the MMP in infected macrophages. These findings indicate that babassu load microparticles may be useful for targeting for new drugs, due to the immunomodulatory effects of polarization to M1 macrophages, infected with L. amazonensis, and further provide motivations for future studies on human cels in vitro and in animal models of leishmaniasis in vivo. / A bioprospecção de produtos com potencial terapêutico no tratamento da leishmaniose tem despertado crescente interesse, pois as drogas atualmente utilizadas apresentam elevada toxicidade e, muitas vezes, os protozoários são resistentes, sobretudo nos tratamentos prolongados. Na perspectiva de desenvolver uma nova formulação com ação anti-Leishmania avaliou-se a atividade do extrato aquoso do mesocarpo de babaçu (Attalea speciosa Mart) encapsulado em micropartículas biodegradáveis de PLGA [poly(lactic-co-glycolic acid]. Inicialmente, foi realizado o estudo morfométrico e funcional das micropartículas. Em seguida foi avaliada a atividade anti-Leishmania por ação sobre as formas promastigotas, comparando os efeitos das micropartículas de PLGA carregadas com extrato do mesocarpo de babaçu (MMP) com o extrato livre (Meso) e com micropartículas sem o mesocarpo, utilizadas como controle negativo (CMP). Também avaliamos os efeitos de MMP em culturas de macrófagos peritoneais, de camundongos Balb/c, infectados ou não com formas amastigotas de Leishmania amazonensis. Os seguintes parâmetros foram investigados nos sobrenadantes das culturas de macrófagos: quantificação das citocinas IL-10, IL-6 e TNF-α por ELISA, detecção de peróxido de hidrogênio, óxido nítrico e atividade da arginase. Foi determinada a taxa de infecção e o percentual de células infectadas. O mesocarpo de babaçu apresentou forteinteração com antígenos de L. amazonensis. A caracterização das micropartículas mostrou que as MMP apresentaram diâmetro e potencial zeta compatíveis com as micropartículas controle (CMP) e a eficiencia de encapsulamento do extrato foi de 45%. As MMPs foram mais ativamente fagocitadas do que o extrato de babaçu livre, ocasionando aumento de 25% no índice fagocítico, após 24 horas de incubação. Além de baixa toxicidade para macrófagos peritoneais, o encapsulamento do mesocarpo de babaçu potenciou em quase 10 vezes a ação anti-Leishmania para as formas promastigotas de Leishmania amazonensis, quando comparado ao extrato livre. O tratamento com MMP reduziu o número de amastigotas e a taxa de infecção de macrófagos peritoneais, possivelmente por seu efeito imunomodulador na polarização de macrófagos para o fenótipo M1, resultando no aumento de TNF-α e óxido nítrico e na inibição da produção de IL-10. Concluímos que o microencapsulamento do mesocarpo de babaçu melhorou a ação anti-Leishmania do extrato, mas manteve o seu efeito imunomodulador o que contribuiu para o melhor efeito tanto sobre os protozoários como para as células infectadas, evitando a morte das células por necrose ou apoptose. Os dados em conjunto indicam que as micropartículas MMP podem ser fortes candidatas ao desenvolvimento de novos produtos, devido aos seus efeitos imunomoduladores na polarização de macrófagos infectados com L. amazonensis para um perfil M1 e, adicionalmente, estimulam novos estudos quanto ao seus efeitos sobre células humanas in vitro e em modelo animal da leishmaniose in vivo.
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