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EFEITOS DO MESOCARPO DE BABAÇU (Orbignya phalerata, Mart.) SOBRE A BIOQUÍMICA SANGÜÍNEA EM ANIMAIS COM TUMOR DE EHRLICH / EFFECTS BABASSU MESOCARP (Orbignya phalerata, Mart.) ON BLOOD BIOCHEMISTRY IN ANIMALS WITH EHRLICH TUMORSousa, Anildes Iran Pereira 16 April 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-04-16 / The babassu mesocarp (Orbignya phalerata, Arecaceae) is popularly used in Maranhão,
northeast of Brazil, as food and as medicine. It was the aim of this work to evaluate the effect of
the babassu mesocarp extract (BME) on the biochemical parameters in mice bearing Ehrlich
Ascitic tumor. C3H/HePas (N = l0 for group) with age of 120 and 240 days, were treated orally
with BME (2mg/mL) during 15 or 30 days. At the end of this period the animals received, by
intraperitoneal route, l06 cells of Ehrlich tumor. The animals were sacrificed ten days after the
tumor implantation, when it was obtained the serum and the tumoral cells. The total number of
tumoral cells was quantified in Neubauer chamber with aid of an optic microscope. The
concentration of cholesterol, LDL, HDL, VLDL, triglicérides, total proteins and albumin was
determined in serum, by colorimetric assay. The oral treatment with BME significantly increases
on the number of tumoral cells. BME also affect the lipidic profile due to a strong reduction on
the concentration of total cholesterol and HDL, LDL fractions. It was also observed a significant
increase on the triglycerides concentration. Besides, the values of VLDL and total proteins were
larger than the control in animals treated with EAB. Based on this, it is reasonable to propose
that the reduction of cholesterol seems to be increased the tumor virulence. Additionally it was
observed that BME induced a variable effect on blood biochemistry. Those results altogether
makes BME unfeasible for using in the treatment of tumors with the same characteristics of the
Ehrlich ascitic tumor. / O mesocarpo de babaçu (Orbignya phalerata, Arecaceae) é popularmente usado no Maranhão,
nordeste do Brasil, como alimento e medicamento. Esse trabalho avaliou o efeito do tratamento
com extrato bruto aquoso do mesocarpo de babaçu (EAB) na bioquímica sanguinea de
camundongos C3H/HePas que desenvolveram o tumor de Ehrlich. Camundongos C3H/HePas
(n= l0 por grupo), com idade de 120 e 240 dias, receberam, via oral, ad libitum, EAB (2mg/mL)
durante 15 ou 30 dias. Em seguida ao último dia do tratamento os animais receberam, via
intraperitoneal, l06 células de tumor de Ehrlich. Os animais foram sacrificados dez dias após a
implantação do tumor, quando foram obtidos o soro e as células tumorais. As células foram
quantificadas em câmara de Neubauer com auxílio de microscópio ótico de luz comum e o soro
foi utilizado para determinar, por ensaios colorimétricos, a concentração de colesterol,
triglicérides, proteínas totais e albumina. O tratamento com EAB induziu aumento significativo
no número de células tumorais em camundongos C3H/HePas. A determinação do perfil lipídico
mostrou que o tratamento com EAB resultou na redução da concentração de colesterol total e das
frações HDL, LDL e no aumento da concentração de triglicérides . Além disso, os valores de
VLDL e de proteínas totais foram maiores do que o controle em animais tratados previamente
com EAB. Assim, é possível concluir que o tratamento oral com EAB aumenta a invasividade do
tumor, possivelmente por reduzir a concentração de colesterol. Adicionalmente, o consumo de
EAB tem efeitos variáveis sobre alguns parâmetros bioquímicos do sangue, dependendo da idade
e do tempo de tratamento, o que inviabiliza o seu uso no tratamento de tumores com as mesmas
características do tumor ascítico de Ehrlich.
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MICRO/NANOPARTÍCULAS POLIMÉRICAS E BIODEGRADÁVEIS DE MESOCARPO DE BABAÇU: AÇÃO IMUNOMODULADORA NA POLARIZAÇÃO DE MACRÓFAGOS E EFEITO ANTI-LEISHMANIA / MICRO / POLYMERIC NANOPARTICLES AND BIODEGRADABLE OF MESOCARPO DE BABAÇU: IMMUNOMODULATORY ACTION IN POLARIZATION OF MACROPHAGES AND EFFECT ANTI-LEISHMANIASILVA, Mayara Cristina Pinto da 28 March 2017 (has links)
Submitted by Daniella Santos (daniella.santos@ufma.br) on 2017-08-29T16:11:39Z
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Previous issue date: 2017-03-28 / CNPq / CAPES / FAPEMA / There is an increasing interest to find new products with therapeutic potential to the treatment of leishmaniasis, due the high toxicity and resistance of the majority of available treatments. Our aim was to formulate, characterise and evaluate the antiLeishmania amazonensis activity of babassu loaded poly(lactic-co-glycolic acid) – PLGA microparticles. The PLGA microparticles were loaded with the aqueous extract of babassu mesocarp (MMP) and evaluated for size, zeta potential, drug content, encapsulation efficiency in comparison to unloaded microparticles (CMP). The antiLeishmania effect was evaluated to promastigotes forms or to amastigotes in Balb/c macrophage cells infected with Leishmania amazonensis. Following macrophage treatment with MMP the percent of infected cells was determined by Giemsa staining and compared with cells treated with CMP or with free babassu extract (MESO). To find the potential mechanisms of the activity of MMPs, TNF -α, IL-6, IL-10, hydrogen peroxide, arginase and accumulated nitrite in the culture supernatants of the treated and untreated cells were also measured by ELISA, and by colorimetric assays, respectivelly. The size range of the microparticles was between 3 and 6,4 μm with an average zeta potential of −25 mV and encapsulation efficiency of 45%. The antiLeishmania activity of babassu-loaded microparticles was 10-fold higher than MESO. MMP showed an overall bioavailability and hence were more effective in eliminating intracellular parasites than the other formulations. Babassu microparticles also reduced the ex vivo parasite infectivity and this effect seems to be directly related to a polarization of macrophages to the M1 phenotype with an increased production of nitric oxide, hydrogen peroxide and TNF-α. Interestingly, this overexpression of TNF-α didn’t impair cell viability, suggesting the anti-apoptotic effects of the MMP in infected macrophages. These findings indicate that babassu load microparticles may be useful for targeting for new drugs, due to the immunomodulatory effects of polarization to M1 macrophages, infected with L. amazonensis, and further provide motivations for future studies on human cels in vitro and in animal models of leishmaniasis in vivo. / A bioprospecção de produtos com potencial terapêutico no tratamento da leishmaniose tem despertado crescente interesse, pois as drogas atualmente utilizadas apresentam elevada toxicidade e, muitas vezes, os protozoários são resistentes, sobretudo nos tratamentos prolongados. Na perspectiva de desenvolver uma nova formulação com ação anti-Leishmania avaliou-se a atividade do extrato aquoso do mesocarpo de babaçu (Attalea speciosa Mart) encapsulado em micropartículas biodegradáveis de PLGA [poly(lactic-co-glycolic acid]. Inicialmente, foi realizado o estudo morfométrico e funcional das micropartículas. Em seguida foi avaliada a atividade anti-Leishmania por ação sobre as formas promastigotas, comparando os efeitos das micropartículas de PLGA carregadas com extrato do mesocarpo de babaçu (MMP) com o extrato livre (Meso) e com micropartículas sem o mesocarpo, utilizadas como controle negativo (CMP). Também avaliamos os efeitos de MMP em culturas de macrófagos peritoneais, de camundongos Balb/c, infectados ou não com formas amastigotas de Leishmania amazonensis. Os seguintes parâmetros foram investigados nos sobrenadantes das culturas de macrófagos: quantificação das citocinas IL-10, IL-6 e TNF-α por ELISA, detecção de peróxido de hidrogênio, óxido nítrico e atividade da arginase. Foi determinada a taxa de infecção e o percentual de células infectadas. O mesocarpo de babaçu apresentou forteinteração com antígenos de L. amazonensis. A caracterização das micropartículas mostrou que as MMP apresentaram diâmetro e potencial zeta compatíveis com as micropartículas controle (CMP) e a eficiencia de encapsulamento do extrato foi de 45%. As MMPs foram mais ativamente fagocitadas do que o extrato de babaçu livre, ocasionando aumento de 25% no índice fagocítico, após 24 horas de incubação. Além de baixa toxicidade para macrófagos peritoneais, o encapsulamento do mesocarpo de babaçu potenciou em quase 10 vezes a ação anti-Leishmania para as formas promastigotas de Leishmania amazonensis, quando comparado ao extrato livre. O tratamento com MMP reduziu o número de amastigotas e a taxa de infecção de macrófagos peritoneais, possivelmente por seu efeito imunomodulador na polarização de macrófagos para o fenótipo M1, resultando no aumento de TNF-α e óxido nítrico e na inibição da produção de IL-10. Concluímos que o microencapsulamento do mesocarpo de babaçu melhorou a ação anti-Leishmania do extrato, mas manteve o seu efeito imunomodulador o que contribuiu para o melhor efeito tanto sobre os protozoários como para as células infectadas, evitando a morte das células por necrose ou apoptose. Os dados em conjunto indicam que as micropartículas MMP podem ser fortes candidatas ao desenvolvimento de novos produtos, devido aos seus efeitos imunomoduladores na polarização de macrófagos infectados com L. amazonensis para um perfil M1 e, adicionalmente, estimulam novos estudos quanto ao seus efeitos sobre células humanas in vitro e em modelo animal da leishmaniose in vivo.
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