Os programas de incubação de empresas são instrumentos de apoio fundamentais à criação de micro e pequenas empresas. Nesta tese é proposto um modelo de pós-incubação para micro e pequenas empresas de base tecnológica após a sua graduação das incubadoras. Para a elaboração do modelo foi realizado um estudo dos dois programas conhecidos no Brasil: o condomínio de empresas de alta tecnologia de Campinas (SP) e o condomínio industrial de informática de Florianópolis (SC). O modelo de pós-incubação de empresas poderá ser utilizado como instrumento de apoio à consolidação e crescimento de micro e pequenas empresas de base tecnológica.

Os programas de incubação de empresas são instrumentos de apoio fundamentais à criação de micro e pequenas empresas. Nesta tese é proposto um modelo de pós-incubação para micro e pequenas empresas de base tecnológica após a sua graduação das incubadoras. Para a elaboração do modelo foi realizado um estudo dos dois programas conhecidos no Brasil: o condomínio de empresas de alta tecnologia de Campinas (SP) e o condomínio industrial de informática de Florianópolis (SC). O modelo de pós-incubação de empresas poderá ser utilizado como instrumento de apoio à consolidação e crescimento de micro e pequenas empresas de base tecnológica.

Submitted by FRANCISCA JEANNE SIDRIM DE FIGUEIREDO (jeanne.sidrim@urca.br) on 2017-10-07T20:22:21Z No. of bitstreams: 1 TESE FRANCISCA JEANNE S FIGUEIREDO_VERSAO FINAL_DIRETRIZES PARA IMPLANTACAO DE LEAN SIX SIGMA EM MICRO (1).pdf: 5107459 bytes, checksum: d4f1df9726496b6c7b43eaefd9b1aa41 (MD5) / Approved for entry into archive by Monique Sasaki (sayumi_sasaki@hotmail.com) on 2017-10-09T17:57:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 figueiredo_fjs_dr_guara.pdf: 5107459 bytes, checksum: d4f1df9726496b6c7b43eaefd9b1aa41 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-09T17:57:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 figueiredo_fjs_dr_guara.pdf: 5107459 bytes, checksum: d4f1df9726496b6c7b43eaefd9b1aa41 (MD5) Previous issue date: 2017-08-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Lean Six Sigma (LSS) é uma estratégia de melhoria contínua usada para aumentar a eficiência e eficácia dos processos produtivos a partir da eliminação de desperdícios e redução da sua variabilidade. Embora existam pesquisas sobre esta metodologia em empresas do setor manufatureiro, poucos estudos são direcionados para a sua aplicação no setor calçadista. Pelo exposto, o objetivo deste trabalho consiste em diretrizes para implementação do LSS em Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME’s) de calçados. Para direcionar a realização de oito estudos de casos em MPME’s calçadistas foram identificados na literatura cientifica os princípios do LSS e verificada a sua aplicação na realidade das empresas estudadas. Os instrumentos de coleta de dados para estes estudos de caso foram entrevistas semiestruturadas com gestores e colaboradores, análise documental e visita in loco. Na análise dos casos foi identificado que as empresas, embora não utilizem o LSS, possuem práticas que podem facilitar sua implementação, assim como há dificuldades que precisam ser superadas para que implementação possa ocorrer de forma eficaz. Tais possibilidades e dificuldades se constituíram como a base das diretrizes elaboradas para implementação do LSS em MPME’s. Os princípios do LSS verificados nas MPME’s de calçados foram: desenvolver e manter uma filosofia de longo prazo, focar no cliente, desenvolver líderes, desenvolver pessoas e equipes profissionais, desafiar e respeitar a rede de parceiros e fornecedores, criar a cultura da melhoria contínua, utilizar ferramentas do LSS, utilizar sistemas puxados (JIT), focar na perfeição de produtos, processos e serviços, eliminar desperdícios e reduzir variabilidade. Esta pesquisa contribui para preencher a lacuna na literatura em relação à propostas de implementação do LSS em MPME’s de calçados (contribuição científica) e permite aos empresários do setor identificar práticas que favoreçam a melhoria da gestão dos processos de suas empresas (contribuição aplicada). / Lean Six Sigma (LSS) is a continuous improvement methodology used to increase the efficiency and effectiveness of production processes by eliminating waste and reducing its variability. Although there are researches on this methodology in companies of the manufacturing sector, few studies are directed to its application in the footwear sector. Therefore, the objective of this paper is to propose guidelines for the implementation of LSS in micro, small and medium enterprises of footwear. In order to direct the accomplishment of eight case studies in footwear MSMEs, the principles of LSS were identified in the scientific literature, verified in the reality of the companies studied. The instruments of data collection for these case studies were semi-structured interviews with managers and collaborators, documentary analysis and on-site visit. In the analysis of the cases it was identified that the companies, although they do not use the LSS, have practices that can facilitate their implementation. As well as there are difficulties that need to be overcome so that implementation can take place effectively. These possibilities and difficulties were the basis of the guidelines developed for the implementation of LSS in MSMEs. The LSS principles found in MSMEs for footwear were: to develop and maintain a long-term philosophy, focus on the customer, develop leaders, develop people and professional teams, challenge and respect the network of partners and suppliers, create a culture of continuous improvement, Use LSS tools, pull systems (JIT), focus on the perfection of products, processes and services, eliminate waste and reduce variability. This research contributes to fill the gap in the literature regarding the lack of proposals for the implementation of LSS in MSMEs of footwear (scientific contribution) and allows entrepreneurs in the industry to identify practices that favor the improvement of the management of their companies' processes (applied contribution). / CAPES: 9183/2012

This study shows the theme performance and competitiveness of 16 enterprises that are part of a net of travel and tourism agencies in the State of Rio Grande do Sul. Indicators have been developed to evaluate the period before the actual participation on the net and also the period after the participation on the net. The research is classified as qualitative. A deep interview with the net president and a questionnaire with the managers of the 16 companies were applied to collect data. The performance and competitiveness indicators were developed in a meeting with the managers of the companies that make part of this research. Between the 32 performance and competitiveness indicators analyzed in the companies that belong to the net, 25 indicators presented some improvement, 6 stayed as they were before and after the companies get into the net and only one presented a result lower than the one obtained before the companies start to make part of the net. In the 25 indicators that present some improvement there were: executive behavior, relations and partnerships with companies of the same industry, competitive advantage, motivation and satisfaction at work, improvement in the commissions generated by the providers, number of providers of negotiated products and monthly average incomes. About the performance indicators that stayed equal before and after the companies start to be a part of the net, it is possible to highlight the improve of the salaries. The only indicator that showed a decrease after the companies start to make part of the net was the one of the benefits generated by the providers. The results of this research indicates that the participation of the MPMES in a cooperation net improve their competitive performance. / Este estudo aborda o tema de desempenho e competitividade de 16 empresas pertencentes a uma rede de agências de viagens e turismo do estado do Rio Grande do sul. Desenvolveu-se indicadores que avaliaram comparativamente o período pré-participação na rede e período subseqüente à participação na rede relativo a indicadores de desempenho e competitividade das empresas. A pesquisa foi exploratória descritiva de levantamento e de natureza qualitativa, a partir de uma entrevista em profundidade com o presidente da rede e um questionário com os respectivos gestores das 16 empresas. Os indicadores de desempenho e melhoria da competitividade tiveram origem em reunião com os gestores das empresas foco da pesquisa, os quais foram identificados de acordo com a estrutura interna das organizações, a fim de que a sua utilização estivesse alinhada com as estruturas existentes. Entre os 32 indicadores de desempenho e competitividade analisados nas empresas pertencentes à rede, concluiu-se que 25 indicadores apresentaram grau de melhoria, 6 indicadores permaneceram da mesma forma antes e depois das empresas pertencerem à rede e apenas 1 indicador apresentou resultado menor depois que as empresas passaram a fazer parte da rede. Dos 25 indicadores que apresentaram grau de melhoria destacam-se: comportamento empreendedor, relações e parcerias com empresas do mesmo segmento, vantagem competitiva frente à concorrência, grau de motivação e satisfação dos colaboradores, aumento nas comissões geradas pelos fornecedores, número de fornecedores de produtos comercializados e faturamento médio bruto mensal. Para os indicadores de desempenho que permaneceram iguais antes e depois das empresas pertencerem à rede, destaca-se o aumento salarial dos colaboradores, sendo que o único indicador de desempenho que apresentou resultado menor depois que as empresas passaram a fazer parte da rede foi o de benefícios gerados pelos fornecedores. Os resultados deste estudo e pesquisa indicam que a participação das MPMEs em rede de cooperação melhoram o desempenho competitivo das mesmas a partir dos indicadores estudados.

Made available in DSpace on 2010-04-20T20:15:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 1994-03-29T00:00:00Z / Partindo-se da análise da experiência brasileira com os Consórcios de Exportação na década de 80, este trabalho objetiva revisar o potencial dos Consórcios como uma estrutura capaz de lançar as micro, pequenas e médias empresas ao comércio internacional e proporcionar o aprendizado em Marketing Internacional. Como conclusão, sugere-se uma estrutura coletiva de cooperação voluntária visando as atividades de Exportação e Importação, necessárias à sobrevivência dessas empresas em um ambiente de internacionalização econômica e regionalização de mercados.

Made available in DSpace on 2009-11-18T19:00:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 nunes.pdf: 1166943 bytes, checksum: 3f4015cd91c058ffe696c3b1f3444158 (MD5) Previous issue date: 2009 / The leadership of American literature in the field of business strategy and its consequent influence on the scientific and entrepreneurial world in Brazil is a real fact. It's also true that the major theories in strategy, especially from the classic school, the oldest and most influent in this field, were originated from empirical studies in large ¿ if not giant ¿ companies, many of them currently present in Brazil. The micro, small and medium Brazilian companies, of well known social and economical importance to the country, and its strategists are certainly not inert to this knowledge, but it doesn¿t necessarily means it can be applied with success in such different context. Previous studies indicate that this strategist makes use of intuition and is not very friendly with bureaucratic controls, but, in reality, the profile of this Brazilian executive is still unknown. Naturally, we do not expect this profile to be static in time, but reactive to changes on business environment, especially with the current globalization process. This research, aiming at knowing the profile of the Brazilian strategist of micro, small and medium companies and through an intensive revision on strategy literature, has built a mathematical model by the use of factor analysis, that can be applied in future studies. A new typology to understand the strategic thinking of these leaders is proposed. The conclusion shows that, for the executives in this research, intuition is not predominant on their decisions. Although more rational than intuitive, they refuse the idea of being purely rational. Besides, in the strategy formation process, they tend to have a collective spirit rather than deciding alone and to believe in the importance of being formal, planning and registering their intentions. / É indiscutível a liderança da literatura norte americana no campo da estratégia empresarial e sua consequente influência no mundo científico e empresarial brasileiro. É também verdade que as grandes teorias, em especial as que fazem parte da escola clássica, a mais antiga e influente no campo, derivaram de estudos empíricos em grandes empresas estrangeiras, quando não corporações gigantescas multidivisionadas, muitas delas hoje presentes em território brasileiro. As micro, pequenas e médias empresas brasileiras (MPME) ¿ de sabida importância no cenário sócio-econômico do país ¿ e seus estrategistas certamente não estão inertes a este conhecimento, mas tampouco se pode garantir o sucesso de sua aplicabilidade num cenário tão específico e distinto. Estudos anteriores atestam que este estrategista é mais intuitivo e avesso a controles burocráticos, mas a grande verdade é que pouco se conhece do real perfil dos executivos das MPMEs no que se refere ao processo de formação da estratégia. Evidentemente, não se espera que este perfil seja estático, atemporal, mas reativo às alterações do tempo e do ambiente, especialmente neste atual mundo globalizado. Este estudo, objetivando conhecer o perfil do estrategista brasileiro da MPME privada nacional e através de ampla revisão das teorias em estratégia, construiu uma escala matemática por meio da aplicação de análise fatorial, propondo uma tipologia que permita compreender a natureza do pensamento estratégico destes líderes. A utilização desta escala ¿ que pode ser aplicada em futuras pesquisas ¿ indicou que, no universo de strategistas pesquisados, a intuição é arma complementar, mas não predominante. Este estrategista, embora mais racional que intuitivo, não crê que a razão pura seja suficiente para suas tomadas de decisão. Além disso, possui um caráter coletivo acentuado para formação da estratégia e valoriza o formalismo, caráter no qual demonstra acreditar na importância de planejar e registrar suas intenções.