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Dinâmica do microzooplâncton no Canal de Santa Cruz, Pernambuco, BrasilSILVA, Andréa Pinto January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Estudos foram realizados visando obter informações sobre a dinâmica de transporte e a
estrutura da comunidade microzooplanctônica da desembocadura norte ou barra de Catuama e da
desembocadura sul ou barra Orange do Canal de Santa Cruz, Itamaracá (PE) em relação a
plataforma costeira adjacente, levando em consideração diferentes fases de maré e diferentes níveis
de profundidade. As amostras de plâncton foram coletadas em seis estações ao longo de dois
transectos entre a costa e a ilha. Na estação central (Estação Meio ou convergência), as coletas
foram realizadas em três níveis de profundidade (50 cm abaixo da superfície, meio e 50 cm acima
do fundo). Nas estações laterais (Continente e Ilha) as amostras foram coletadas apenas na
subsuperfície e acima do fundo. Todas as coletas foram realizadas em intervalos de 3 horas
perfazendo um ciclo completo de maré diurna e noturna, durante as marés de sizígia e quadratura
sendo realizadas nos dias (03 e 04/08/01) na desembocadura Sul ou Barra Orange e (05 e 06/08/01)
na desembocadura Norte ou Barra de Catuama, sendo este um período de maré de sizígia, e nos dias
(09 e 10/08/06) na desembocadura Sul (Barra Orange) e (11 e 12/08/01) nas desembocaduras norte
(Barra de Catuama), sendo este um período de maré de quadratura. As amostras de plâncton foram
coletadas com o auxílio de uma bomba de sucção. A água foi filtrada com rede de plâncton de 64
micrômetros, durante 3 a 5 minutos, filtrando aproximadamente 100 litros por minuto. Logo após a
filtragem, o material foi fixado com formol a 4%, neutralizado com tetraborato de sódio. Antes da
série amostral foi realizado um perfil completo de corrente de uma margem a outra utilizando-se um
perfilador acústico de corrente (ADCP). Simultaneamente as coletas de plâncton, foi novamente
medida a velocidade e direção da corrente com o ADCP (RD Instruments). Também foram obtidos
dados de temperatura, salinidade e oxigênio dissolvido em todas as estações e profundidades. Em
laboratório, as amostras foram pesadas em balança de precisão para determinação do peso úmido.
Foram identificados 51 taxa na barra de Catuama e 44 na barra Orange. O holoplâncton predominou
nas duas desembocaduras apresentando 70% de abundância relativa, sendo o taxon mais abundante
nas duas desembocaduras, Copepoda na fase naupliar variando de 50 a 80% de dominância. Dentre
os Copepoda destacaram-se Oithona hebes, Euterpina acutifrons e Parvocalanus crassirostris,
grupo característico de áreas estuarinas. Nas estações onde os náuplius de Copepoda apresentavam
menor dominância, foi observado um aumento de Protozoa, sendo responsável por esta dominância
Favella ehrenbergii. A diversidade e eqüitabilidade foram baixas, indicando áreas em desequilíbrio,
fato decorrente dos muitos impactos que a área vem recebendo nos últimos anos. Em relação aos
padrões dinâmicos, tanto na barra Orange quanto na barra de Catuama dentre todos os fatores
estudados que foram: fotoperíodo, profundidade, estações, fase de maré (sizígia e quadratuda) e
ciclo de maré (BM, EN, PM e VZ), apenas a fase e o ciclo de maré influenciaram nos parâmetros
bióticos e abióticos, sendo os fatores estruturantes do microzooplâncton. No tocante ao transporte
instantâneo do microzooplâncton foi observado que em ambas as barras os maiores valores foram
positivos, ou seja, ocorreram associados à maré enchente implicando em importação de organismos
e biomassa. As possíveis causas para este comportamento podem estar associadas a vários fatores,
dentre eles, a forte influência marinha em determinados períodos, tamanho das desembocaduras ou
baixa descarga de água doce. Por tudo que foi estudado observa-se que a plataforma costeira
adjacente contribui significativamente para a estruturação da comunidade microzooplanctônica das
barras Orange e Catuama
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Variação espaço-temporal do microzooplâncton no estuário do rio Botafogo - PEManuela dos Santos Paes Barreto, Tereza 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O microzooplâncton é de grande importância ecológica, pois é capaz de utilizar recursos
que normalmente não estão disponíveis para o meso e macrozooplâncton, servindo de
elo entre o nano e picoplâncton e níveis tróficos superiores. Em ambientes estuarinos
apresentam variação espacial e sazonal taxonômica e numérica que é fortemente
influenciada por fatores ambientais. O objetivo desse trabalho consistiu em evidenciar a
variação espaço-temporal do microzooplâncton no estuário do rio Botafogo (PE) e os
fatores determinantes que influenciam a estrutura da comunidade. De março de 2007 a
fevereiro de 2008 foram realizadas coletas mensais através de arrastos subsuperficiais
com rede de plâncton com malha de 64 μm em três estações de coleta na preamar e
baixa-mar diurnas. A densidade variou de 264,47org.m-3 a 13.453,77org.m-3 no período
chuvoso, e de 172,64org.m-3 a 28.575,47org.m-3 no período seco. A composição e
abundância apresentaram variação pouca acentuada entre o período chuvoso e seco. As
formas holoplanctônicas predominaram, das quais os Copepoda se destacam, em
especial os náuplios. Outros táxons numericamente evidenciados foram os Oithona
hebes, Acartia lilljeborgii, Parvocalanus crassirostris e Euterpina acutifrons, além de
Foraminifera, Favella ehrenbergii, Oikopleura dioica, Gastropoda véliger e Brachyura
(zoea). A diversidade específica variou de muito baixa (0,3) a média (2,5), sendo
geralmente maior durante a preamar. A pequena variação de salinidade e pouca
influência limnética no estuário podem explicar esta variação taxonômica do estuário, e
o predomínio de náuplios e espécies como O. hebes e F. ehrenbergii contribuíram para
os baixos índices de diversidade específica observados
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Qualidade das águas do rio Capivara Grande (Camaçari, BA) inferida por condições hidrológicas e bioindicadores zooplanctônicosNascimento, Francylenna Lima do 11 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-06-16T19:21:58Z
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francilene.pdf: 1137303 bytes, checksum: 3b234b3a95ae240b11e623c1001ee7de (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-16T19:21:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
francilene.pdf: 1137303 bytes, checksum: 3b234b3a95ae240b11e623c1001ee7de (MD5) / Nesta dissertação é analisada e discutida a qualidade das águas do ecossistema
aquático do Rio Capivara Grande (Camaçari, Bahia), considerando análises com
parâmetros físicos, químicos e microbiológicos, além de bioindicadores
zooplanctônicos. A coleta de dados ocorreu em campanhas realizadas entre
dezembro/2006 e dezembro/2007. Dados de chuva e níveis d’água foram obtidos da
base de dados do Projeto “Investigação do Sistema Hídrico do rio Capivara Grande”.
Dados físicos e químicos das águas foram obtidos in loco, com sonda
mutliparâmetro, e por análise laboratorial de amostras coletadas. Neste trabalho
foram consideradas espécies de zooplâncton, como indicadoras da qualidade do
ecossistema aquático, pertencentes aos grupos Cladocera e Copepoda. Visando
inferir a dependência dos parâmetros com as condições hidrológicas foi empregado
o teste não-paramétrico de Mann-Whitney-Wilcoxon. Para a análise da qualidade
das águas foram empregadas metodologias de análise diversas: IQA modificado;
comparação com padrão indicado pela Resolução CONAMA 357/05 para as classes
1, 2 e 3 de águas doces; modelo de Vollenweider para condições tróficas; e
avaliação da estrutura da comunidade microzooplanctônica (aplicação do teste de
Mann-Whitney-Wilcoxon para abundância de Cladocera e Copepoda, reprodução da
larva nauplius, espécies dominantes, além de índices de riqueza, equitatividade e
diversidade). A qualidade da água pelo método do IQA-m obteve conceito “bom a
médio”. Os parâmetros físico-químicos analisados, na maior parte das campanhas
encontraram-se dentro das faixas de valores aceitáveis para corpos d’água da
classe 2 de enquadramento. O modelo de Vollenweider apontou um ambiente entre
oligotrófico (considerando N) e ultra-oligotrófico (considerando P). Quanto aos
bioindicadores, foram observadas 8 famílias de Cladocera e 3 de Copepoda. Dentre
estas, os táxons de maior freqüência foram Macrothrix sioli e Diaptomus sp. A
riqueza, equitatividade e diversidade de espécies nos três locais de amostragem
variaram em função dos aspectos físico-químicos da água e das condições
hidrológicas. Observou-se a presença de espécies dominantes e outras raras, o que
distinguiu os ambientes amostrados. Diante dos resultados obtidos, observou-se que
no geral o ecossistema aquático do Rio Capivara Grande encontra-se em condições
“boas” de qualidade, o que aponta para a necessidade de ações visando a sua
preservação. / This dissertation analyses and discusses the water quality of the Capivara Grande
river´s aquatic ecosystem (Camaçari, Bahia), based on analyses of physical,
chemical and microbiological parameters, and zooplankton bioindicators as well.
Field surveys were carried out from December/2006 up to December/2007. Rainfall
and water stages were obtained from the database of the Project “Investigation of the
hidric system of Capivara Grande river”. Physical and chemical data were obtained in
situ by using multiparameter probe and by sampling and laboratorial analyses. For
this investigation, biondicators of water quality were zooplankton organisms
belonging to Cladocera and Copepoda groups. The Mann- Whitney-Wilcoxon (MWW)
non-parametric test was conducted in order to analyze dependency between water
quality parameters and hydrological conditions. In order to infer water quality diverse
procedures were applied: modified IQA; comparisons to 357/05 CONAMA´s
Resolution standards; Vollenweider model for trophic conditions; and assessment of
the zooplankton community structure (MWW test for abundance for Cladocera e
Copepoda, Nauplius larvae breeding, richness, equitability and diversity). Water
quality resulted as “good” to “intermediate” based on IQA-m. The physical and
chemical parameters in most of the surveys were in levels that lead to Class 2,
accordingly with 375/05 CONAMA´s Resolution. Vollenweider model suggested a
oligotrophic to ultra- oligotrophic environment (respectively referring to N and P).
Zooplankton community presented 8 taxons of Cladocera and 3 of Copepoda. The
most frequent species were Macrothrix sioli e Diaptomus sp. Richness, Equitability
and Diversity in the 3 sampling sites changed based on physical and chemical
aspects and hydrological conditions as well. Presence of dominant and rare species
suggested sampling sites distinction. From all those results it was possible conclude
that Capivara Grande river is predominantly in “fair” condition. Indeed this impression
demands the necessity of actions for its preservation.
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Produção de Copepoda do plâncton em um estuário impactado no nordeste brasileiroMAGALHÃES, Glenda Mugrabe de Oliveira January 2014 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-05-22T16:43:23Z
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Magalhães, G.M.O. Tese versão final.pdf: 1681761 bytes, checksum: 993b74d48394c8fed037a308d0cd9586 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-22T16:43:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Magalhães, G.M.O. Tese versão final.pdf: 1681761 bytes, checksum: 993b74d48394c8fed037a308d0cd9586 (MD5)
Previous issue date: 2014 / A presente tese teve como objetivo geral conhecer como a produtividade de Copepoda é afetada
pelo grau de poluição em estuários. Para a estimativa da produtividade de Copepoda foram
usadas regressões comprimento-peso para as principais espécies de Copepoda e foram utilizadas
equações disponíveis na literatura para conversão de sua biomassa em produtividade secundária.
Para acessar a massa d’água dominante foram obtidos dados de temperatura e salinidade e para
obter informações sobre o grau de poluição foram medidos o oxigênio dissolvido e a clorofila-a.
As amostras foram coletadas em uma estação fixa na Bacia do Pina, em marés de sizígia e
quadratura com redes de plâncton com 64 e 200 μm de abertura de malha, através de arrastos
horizontais superficiais. Foi também coletado sedimento para o cultivo em laboratório de cistos
de resistência inseridos no mesmo, e importantes para uma possível recolonização de ambientes
após períodos adversos, representando fonte potencial para o recrutamento de náuplios na coluna
d’água. As maiores profundidades ocorreram durante as preamares de sizígia, com máximo de
2,50 m. A temperatura da água apresentou valores variando entre 26 e 31° C e a salinidade entre
26 e 37, evidenciando estuário variando de polihalino a euhalino. O oxigênio dissolvido indicou
área poluída na baixa-mar com cerca de 40% de saturação, sendo esta poluição reduzida durante
as preamares quando chega a mais de 100% de saturação. A clorofila-a apresentou altas
concentrações com maiores valores médios na maré de quadratura (20 mL.L-1
) em relação a
sizígia (6 mL.L-1
). O zooplâncton esteve representado por 44 taxa pertencentes aos clados
Rotifera, Ciliophora, Foraminífera, Cnidaria, Mollusca, Bryozoa, Annelida, Arthropoda,
Chaetognatha e Chordata. Copepoda destacou-se com 18 espécies, entre as quais foram
frequentes e abundantes nas duas frações estudadas Oithona oswaldocruzi, O. hebes, Dioithona
oculata, Parvocalanus crassirostris, Acartia lilljeborgi, Temora turbinata e Euterpina
acutifrons. Este grupo caracteriza os estuários tropicais brasileiros. A densidade média mínima
de Copepoda foi de 3420 ± 1906 ind.m-3
na maré de sizígia na fração do mesozooplâncton e o
máximo foi de 80528 ± 51246 ind.m-3
na maré de quadratura na fração do microzooplâncton. Em
termos gerais, a densidade de Copepoda na fração do microzooplâncton foi mais de 10 vezes a
quantidade da fração do mesozooplâncton; na maré de quadratura, essa fração foi cerca de 3
vezes mais densa do que a encontrada na sizígia e cerca de 1,5 vezes mais que na fração do
mesozooplâncton. Para as estimativas de produção foram consideradas: Oithona oswaldocruzi,
O. hebes, D. oculata, Acartia lilljeborgi e Parvocalanus crassirostris, que juntas totalizaram
mais de 60% de toda comunidade. Em termos de produção total, as taxas mais altas ocorreram
durante a quadratura (10,07 mgC m
-3
dia-1
, para a comunidade do microzooplâncton; e 6,1 mgC
m
-3
dia-1
, para o mesozooplâncton). Embora esse ecossistema estuarino apresente alto grau de
poluição nas baixamares de quadratura, a mesma é amenizada pela grande penetração do fluxo
marinho, apresentando o ambiente uma melhor qualidade nas preamares de sizígia. As taxas
mais elevadas de produção no período de maior poluição mostram a grande resiliência das
espécies estudadas de Copepoda aos impactos antropogênicos, contudo quando comparado a
estuários similares observou-se, que a produção é reduzida pela forte poluição. / The present thesis aims to assess how the productivity of Copepods is affected by the degree of
pollution in estuaries. For the estimation of productivity of Copepoda it was used length-weight
regressions for the main species of Copepoda and equations available in the literature were used
for conversion of biomass in secondary productivity. To access the dominant water mass it was
measured temperature and salinity; and to access the pollution degree it was measured the
dissolved oxygen and chlorophyll-a. The samples were collected in a fixed station in the Bacia
do Pina in spring and neap tides using plankton nets with 64 and 200 μm mesh size, through
horizontal surface hauls. It was also collected sediment for cultivation of resistance cysts in
laboratory, important for testing a possible recolonization after adverse periods, representing the
cysts potential source for the recruitment of nauplii in the water column. The greater depths
occurred during spring high tides, with maximum of 2.50 m. The water temperature presented
values varying between 26 and 31oC and salinity from 26 to 37, characterizing the estuary with a
polihaline to euhaline regime. Dissolved oxygen indicated polluted area at low tide with about
40% of saturation, this pollution being reduced during the high tides when O2 attain more than
100% saturation. Chlorophyll-a presented high concentrations, with higher average values during
neap tide (20 mL L-1
) in relation to spring tide (6 mL L-1
). The zooplankton was represented by
44 taxa belonging to clades Rotifera, Ciliophora, Foraminifera, Cnidaria, Mollusca, Bryozoa,
Annelida, Arthropoda, Chaetognatha and Chordata. Copepoda outranked with 18 species, among
them were frequent and abundant in the two net fractions studied Oithona oswaldocruzi, O.
hebes, Dioithona oculata, Parvocalanus crassirostris, Acartia lilljeborgi, Temora turbinata and
Euterpina acutifrons. This group characterizes the Brazilian tropical estuaries. The average
minimum density of Copepods was 3420 ± 1906 ind.m-3
at spring tide in mesozooplankton
fraction, and the maximum was 80528 ± 51246 ind.m-3
at neap tide in the microzooplankton net
fraction. In general, the density of Copepoda in the fraction of microzooplankton was more than
10 times the amount of the fraction of the mesozooplankton; and neap tide was about 3 times
more dense than spring tide for the fraction of the microzooplankton and about 1.5 times the
amount of the fraction of the mesozooplankton. For production estimates were considered:
Oithona oswaldocruzi, O. hebes, D. oculata, Acartia lilljeborgi and Parvocalanus crassirostris
which together totaled more than 60% of the whole community. In terms of total production, the
highest rates occurred during the neap tide (10.07 mgC m
-3
dia-1
to the copepods in the
microzooplankton, and 6.1 mgC m
-3
dia-1 to the mesozooplankton fraction). Although this
estuarine ecosystem present high degree of pollution during neap low tides, this pollution is
ameliorated by the large penetration of the marine flow presented the environment a better
quality during spring high tide. The higher production in the period of greatest pollution shows
the great resilience of these Copepoda to anthropogenic impacts, however this production when
compared to others similar estuaries has been reduced by pollution.
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Distribuição espacial e sazonal de grupos do microzooplâncton na Bacia de Campos em cinco massas de água, da superfície ao batipelagial / Spatial and seasonal distribution the groups of microzooplankton in the Campos Basin in five bodies of water, from surface to bathypelagialMartinez Aguilar, Tulia Isabel 08 February 2013 (has links)
Foram estudadas a composição e a distribuição da abundância e da biomassa de grupos do microzooplâncton na plataforma e no talude da Bacia de Campos localizados na região sudeste da margem continental do Brasil, compreendida entre Vitória (20,5°S) e Cabo Frio (24°S). Foram coletadas amostras de microzooplâncton com rede Multinet de 64 ?m por meio de arrastos horizontais em cinco estratos de profundidade (do superficial ao batipelagial até 2300 m) e em dois períodos: período um (P1) março-abril/2009 e período dois (P2) agosto-setembro/2009. A abundância total variou de 1 a 56918 org./m³ no P1 e de 80 a 206732 org./m³ no P2, enquanto a biomassa total variou entre 2x10-5 e 2 mg/m³ no P1 e de 6x10-6 a 5 mg/m³ no P2. Os grupos taxonômicos mais frequentes (> 50% Frequência realtiva) no P1 foram Radiolaria, Tintinnina, Foraminifera, náuplios de Copepoda, Cyclopoida, Calanoida, Gastropoda, Pteropoda e Bivalvia. Já no P2 foram: Acantharia, Radiolaria, Tintinnina, Foraminifera, náuplios de Copepoda, Cyclopoida, Calanoida, Harpacticoida, Gastropoda, Bivalvia e Polychaeta. Os náuplios de Copepoda dominaram nasuperfície, com 65% de abundância relativa no P1 e P2, ao passo que organismos do protozooplâncton, como Radiolaria, Tintinnina e Foraminifera, foram os mais abundantes em águas profundas. Houve diferenças na abundância e na biomassa em resposta às variações ambientais, espaciais e sazonais na Água Tropical (AT-1 m) e Água Central do Atlântico Sul (ACAS-250 m). Estas variações podem estar relacionadas à ascenção de águas profundas ricas em nutrientes da ACAS até a zona eufótica, o que leva ao aumento de produtividade e ao aumento da produção primária em domínios neríticos da região, associado à frequente ocorrência de vórtices ciclônicos associados à Corrente do Brasil. Porém, nos estratos mais profundos (Água Intermediária Antártica (AIA-800 m), Água Circumpolar Superior (ACS-1200 m) e Água Profunda do Atlântico Norte (APAN-2300 m)), notou-se homogeneidade horizontal do microzooplâncton, associada à maior estabilidade termohalina. No entanto, vale ressaltar que os altos valores de Radiolaria nas águas profundas poderiam estar condicionados às características físicas e químicas da ACS. Neste trabalho foi possível concluir que a abundância e a biomassa do microzooplâncton foram maiores na camada superficial e na ACAS, devido as flutuações de temperatura e salinidade. Notou-se também uma variabilidade entre os períodos de coleta. A temperatura foi a variável que mais influenciou as concentrações de organismos, em contraste, a baixa flutuação da salinidade na Bacia de Campos não influenciou significativamente os grupos do microzooplâncton. Os dados da AIA, ACS e APAN obtidos neste trabalho são fundamentais para o conhecimento do ambiente meso e batipelagial ao longo do Brasil. Finalmente, a FlowCAM, utilizada para a análise semiautomática das amostras, foi uma ferramenta útil para a contagem e obtenção de informações morfométricas sobre o microzooplâncton. / The composition and the distribution of numerical abundance and biomass of microzooplankton groups were sutudied in the Campos Basin located southeastern Brazil, between Victoria (20.5°S) and Frio Cape (24°S). Microzooplankton samples were collected with horizontal hauls using a Multinet (64 ?m) in five depth layers (surface up to 2300m bathypelagial zone) and in two seasonal periods: Period one (P1) May, April - 2009 and Period two (P2) August, September - 2009 (HABITATS CENPES / PETROBRAS). The total abundance ranged from 1 to 57 Org/m³ during the P1 and from 80 to 207 Org/m³ during the P2. Total biomass ranged from 2x10-5 to 2 mg/m³ during the P1, and from 6x10-6 to 5 mg/m³ during the P2. Most frequent taxonomic groups (> 50% relative frequency) in P1 were Radiolaria, Tintinnina, Foraminifera, Copepod nauplii, Cyclopoida, Calanoida, Gastropoda, Pteropoda, and Bivalvia. In P2, the most frequent taxonomic groups were Acantharia, Radiolaria, Tintinnina, Foraminifera, Copepod nauplii, Cyclopoida, Calanoida, Harpacticoida, Gastropoda, Bivalvia, and Polychaeta. Copepod nauplii dominated the surface samples, with 65% of relative abundance during both periods; Radiolaria, Tintinnina and Foraminifera dominated the deep water samples. There were differences in the abundance and biomass in response to environmental, spatial and seasonal variationsn the Tropical Water (TW-1 m) and in the South Central Atlantic Water (SCAW-250 m), These variations may related tothe rise of nutrient-rich deep waters of the SCAW to the euphotic zone, which leads to the increase of the productivity and the increase of the primary production in neritic areas, linking it to the frequent occurrence of cyclonic vortices associated with Brazil Current. In the deepest layers Antarctic Intermediate Water (AAIW-800 m), Upper Circumpolar Water (UCW-1200 m) and North Atlantic Deep Water (NADW-2300 m) it was noted a horizontal homogeneity of the microzooplankton associated with thermohaline stability. However, it is noteworthy that the high values of Radiolaria in deep water could be conditioned by the physical and chemical characteristics of the UCW. It was possible to conclude thatthe abundance and biomass of microzooplankton were higher in the surface layer and SCAW, f due to climatic fluctuations of temperature and salinity.. The temperature was the variable that most influenced the concentrations of organisms; in contrast, the low salinity fluctuations in the Campos Basin had no significant influence on the groups of microzooplankton. The data from AAIW, UCW, and NADW obtained in this work are fundamental for the understanding of the mesopelagical and bathypelagical zones in the Brazilian oceanic waters. Finally the FlowCAM used for semi-automatic analysis of samples was a useful tool for counting and obtaining information about the morphometric microzooplankton.
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Distribuição espacial e sazonal de grupos do microzooplâncton na Bacia de Campos em cinco massas de água, da superfície ao batipelagial / Spatial and seasonal distribution the groups of microzooplankton in the Campos Basin in five bodies of water, from surface to bathypelagialTulia Isabel Martinez Aguilar 08 February 2013 (has links)
Foram estudadas a composição e a distribuição da abundância e da biomassa de grupos do microzooplâncton na plataforma e no talude da Bacia de Campos localizados na região sudeste da margem continental do Brasil, compreendida entre Vitória (20,5°S) e Cabo Frio (24°S). Foram coletadas amostras de microzooplâncton com rede Multinet de 64 ?m por meio de arrastos horizontais em cinco estratos de profundidade (do superficial ao batipelagial até 2300 m) e em dois períodos: período um (P1) março-abril/2009 e período dois (P2) agosto-setembro/2009. A abundância total variou de 1 a 56918 org./m³ no P1 e de 80 a 206732 org./m³ no P2, enquanto a biomassa total variou entre 2x10-5 e 2 mg/m³ no P1 e de 6x10-6 a 5 mg/m³ no P2. Os grupos taxonômicos mais frequentes (> 50% Frequência realtiva) no P1 foram Radiolaria, Tintinnina, Foraminifera, náuplios de Copepoda, Cyclopoida, Calanoida, Gastropoda, Pteropoda e Bivalvia. Já no P2 foram: Acantharia, Radiolaria, Tintinnina, Foraminifera, náuplios de Copepoda, Cyclopoida, Calanoida, Harpacticoida, Gastropoda, Bivalvia e Polychaeta. Os náuplios de Copepoda dominaram nasuperfície, com 65% de abundância relativa no P1 e P2, ao passo que organismos do protozooplâncton, como Radiolaria, Tintinnina e Foraminifera, foram os mais abundantes em águas profundas. Houve diferenças na abundância e na biomassa em resposta às variações ambientais, espaciais e sazonais na Água Tropical (AT-1 m) e Água Central do Atlântico Sul (ACAS-250 m). Estas variações podem estar relacionadas à ascenção de águas profundas ricas em nutrientes da ACAS até a zona eufótica, o que leva ao aumento de produtividade e ao aumento da produção primária em domínios neríticos da região, associado à frequente ocorrência de vórtices ciclônicos associados à Corrente do Brasil. Porém, nos estratos mais profundos (Água Intermediária Antártica (AIA-800 m), Água Circumpolar Superior (ACS-1200 m) e Água Profunda do Atlântico Norte (APAN-2300 m)), notou-se homogeneidade horizontal do microzooplâncton, associada à maior estabilidade termohalina. No entanto, vale ressaltar que os altos valores de Radiolaria nas águas profundas poderiam estar condicionados às características físicas e químicas da ACS. Neste trabalho foi possível concluir que a abundância e a biomassa do microzooplâncton foram maiores na camada superficial e na ACAS, devido as flutuações de temperatura e salinidade. Notou-se também uma variabilidade entre os períodos de coleta. A temperatura foi a variável que mais influenciou as concentrações de organismos, em contraste, a baixa flutuação da salinidade na Bacia de Campos não influenciou significativamente os grupos do microzooplâncton. Os dados da AIA, ACS e APAN obtidos neste trabalho são fundamentais para o conhecimento do ambiente meso e batipelagial ao longo do Brasil. Finalmente, a FlowCAM, utilizada para a análise semiautomática das amostras, foi uma ferramenta útil para a contagem e obtenção de informações morfométricas sobre o microzooplâncton. / The composition and the distribution of numerical abundance and biomass of microzooplankton groups were sutudied in the Campos Basin located southeastern Brazil, between Victoria (20.5°S) and Frio Cape (24°S). Microzooplankton samples were collected with horizontal hauls using a Multinet (64 ?m) in five depth layers (surface up to 2300m bathypelagial zone) and in two seasonal periods: Period one (P1) May, April - 2009 and Period two (P2) August, September - 2009 (HABITATS CENPES / PETROBRAS). The total abundance ranged from 1 to 57 Org/m³ during the P1 and from 80 to 207 Org/m³ during the P2. Total biomass ranged from 2x10-5 to 2 mg/m³ during the P1, and from 6x10-6 to 5 mg/m³ during the P2. Most frequent taxonomic groups (> 50% relative frequency) in P1 were Radiolaria, Tintinnina, Foraminifera, Copepod nauplii, Cyclopoida, Calanoida, Gastropoda, Pteropoda, and Bivalvia. In P2, the most frequent taxonomic groups were Acantharia, Radiolaria, Tintinnina, Foraminifera, Copepod nauplii, Cyclopoida, Calanoida, Harpacticoida, Gastropoda, Bivalvia, and Polychaeta. Copepod nauplii dominated the surface samples, with 65% of relative abundance during both periods; Radiolaria, Tintinnina and Foraminifera dominated the deep water samples. There were differences in the abundance and biomass in response to environmental, spatial and seasonal variationsn the Tropical Water (TW-1 m) and in the South Central Atlantic Water (SCAW-250 m), These variations may related tothe rise of nutrient-rich deep waters of the SCAW to the euphotic zone, which leads to the increase of the productivity and the increase of the primary production in neritic areas, linking it to the frequent occurrence of cyclonic vortices associated with Brazil Current. In the deepest layers Antarctic Intermediate Water (AAIW-800 m), Upper Circumpolar Water (UCW-1200 m) and North Atlantic Deep Water (NADW-2300 m) it was noted a horizontal homogeneity of the microzooplankton associated with thermohaline stability. However, it is noteworthy that the high values of Radiolaria in deep water could be conditioned by the physical and chemical characteristics of the UCW. It was possible to conclude thatthe abundance and biomass of microzooplankton were higher in the surface layer and SCAW, f due to climatic fluctuations of temperature and salinity.. The temperature was the variable that most influenced the concentrations of organisms; in contrast, the low salinity fluctuations in the Campos Basin had no significant influence on the groups of microzooplankton. The data from AAIW, UCW, and NADW obtained in this work are fundamental for the understanding of the mesopelagical and bathypelagical zones in the Brazilian oceanic waters. Finally the FlowCAM used for semi-automatic analysis of samples was a useful tool for counting and obtaining information about the morphometric microzooplankton.
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Estrutura da comunidade e produção dos copepoda do microzooplâncton da Apa Costa dos Corais, Tamandaré, PE, Brasil.FIGUEIRÊDO, Lucas Guedes Pereira 07 February 2014 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-05-25T17:38:36Z
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Previous issue date: 2014-02-07 / Este estudo teve como objetivo analisar a dinâmica da comunidade e da
produção secundária dos Copepoda do microzooplâncton dos recifes costeiros de
Tamandaré, PE, para entender as variações sazonais e nictemerais, e relativas as
fases lunares e os principais processos que influenciam essa comunidade. Amostras
foram coletadas através de arrastos horizontais com rede de plâncton (65μm de
abertura de malha) durante o período chuvoso (Julho-Agosto 2010) e seco
(Novembro-Dezembro 2010), nos horários diurno e noturno e durante cada fase
lunar. Cinqüenta e oito taxa foram identificados. Copepoda com 23 espécies
dominou e compôs aproximadamente 50% da comunidade durante o período seco.
As espécies mais abundantes foram Euterpina acutifrons, Parvocalanus crassirostris
e Oithona hebes. Os maiores valores de densidade foram registrados durante o
período seco (10711.19 ± 7131.47 ind.*m-3
). Embora que foram observadas maiores
diferenças quantitativas entre os horários de coleta e as fases lunares, diferenças
qualitativas foram observadas. A produção foi considerada baixa e refletiu os padrões
da densidade, estando mais elevada no período seco (P. crassirostris 101,62 ± 159,03
μg C m-3
dia-1
; E. acutifrons 75,75 ± 82,77 μg C m-3
dia-1
; Oithona hebes 24,77 ±
19,43 μg C m-3
dia-1
). Não foi observada diferença nos valores de produção entre as
fases lunares. Entre os horários, as diferenças estiveram restritas apenas a E.
acutifrons. De forma geral pôde-se observar a forte influência sazonal sobre a
composição da comunidade do microzooplâncton e produção dos Copepoda do
sistema recifal de Tamandaré, no qual a grande ocorrência de espécies estuarinas e
costeiras ressalta a interação entre o sistema recifal e os estuários próximos. / This study aimed to analyze the dynamics of the microzooplankton
community of the coastal reefs of Tamandaré, PE, to understand the seasonal and
diel variations in relation to lunar phases and the main processes influencing the
community. Samples were collected by horizontal hauls with a plankton net (65μm
mesh size) in the rainy (July-August 2010) and dry (November-December 2010)
seasons, during daytime and at night, and during every lunar phase. Fifty-eight taxa
were identified. Copepoda, with 23 species, dominated and comprised nearly 50% of
the community during the dry season. The most abundant species were Euterpina
acutifrons and Parvocalanus crassirostris. Higher densities were registered during
the dry season (10711.19 ± 7131.47 ind.*m-3
). Although major quantitative
differences were not observed between collection times and lunar phases,
qualitative differences were observed. The secondary production was considered
low, and followed the density pattern, being higher during the dry season (P.
crassirostris 101,62 ± 159,03 μg C m-3
dia-1
; E. acutifrons 75,75 ± 82,77 μg C m-3
dia-1
;
Oithona hebes 24,77 ± 19,43 μg C m-3
dia-1
). Differences between the lunar phases
were absent, and differences between the daytime and nighttime were restricted to
E. acutifrons. The overall results showed the strong seasonality influence over the
copepods community, both in terms of composition and production. The dominance
of estuarine and coastal species indicates the connection between the reef system
and adjacent estuaries.
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Variação temporal e crescimento do zooplâncton no litoral norte de São Paulo, com ênfase em estágios imaturos de copépodes / Zooplankton temporal variation and growth of in the north coast of São Paulo, with emphasis on copepod immature stagesMartinelli Filho, José Eduardo 02 December 2013 (has links)
O objetivo desta tese foi o estudo da variabilidade temporal, crescimento e produção do zooplâncton metazoário, com ênfase sobre estágios imaturos de copépodes, na região costeira de Ubatuba (SP, Brasil). Para tal, a comunidade zooplanctônica foi estudada durante as estações de verão e inverno em regime de dias alternados, para os anos de 2009 a 2011, através de coletas realizadas com redes de malha de 20 e 100 m. Índices ecológicos como densidade, diversidade e equitabilidade foram calculados. Os estágios imaturos de copépodes foram submetidos a experimentos de coortes artificiais em quatro classes de tamanho (50-80, 80-100, 100-150 e 150-200 m) para a determinação das taxas de crescimento de 14 táxons em diferentes estágios de desenvolvimento. A biomassa foi estimada através de equações de regressão comprimento-peso para o posterior cálculo da produção secundária. A incidência e possíveis efeitos de um protista alveolado parasita (Ellobiopsis sp.) sobre o crescimento de copépodes hospedeiros, com ênfase sobre a família Paracalanidae, também foi avaliada. A comunidade de copépodes esteve representada por 66 espécies e caracterizada por valores relativamente altos de diversidade e equitabilidade em relação aos demais trabalhos na plataforma interna da região sudeste do país. Os copépodes foram o grupo dominante, sendo que estágios naupliares foram os mais comuns para a rede de 20 m, enquanto que copepoditos juvenis dominaram para a rede de 100 m. A densidade do zooplâncton foi altamente variável, sendo os maiores valores registrados para o inverno de 2011 para a malha de 20 m (33.160 ± 23.136 org. m-3) e os menores para o inverno de 2009 para a malha de 100 m (5.393 ± 2.264 org. m-3). As famílias dominantes de copépodes foram Oithonidae, Oncaeidae, Paracalanidae e Acartiidae, sendo a primeira dominante também em termos de biomassa. Os estágios juvenis dos copépodes representaram uma biomassa entre 1,06 a 3,47 mg C m-3 para o inverno de 2010 e verão de 2009 respectivamente. Taxas de crescimento foram obtidas para sete táxons de Calanoida (0,41 ± 0,21 d-1), cinco de Cyclopoida (0,27 ± 0,17 d-1) e dois de Harpacticoida (0,31 ± 0,16 d-1). Os valores de crescimento foram semelhantes entre as diferentes classes de tamanho e as estações do ano, mas foram substancialmente diferentes entre as ordens, sendo geralmente maiores para os Calanoida. A produção média estimada para os estágios imaturos dos táxons dominantes de copépodes foi igual a 0,45 mg C m-3, valor conservativo por não contemplar as espécies de menor densidade e frequência. O crescimento de copépodes da família Paracalanidae, principalmente Parvocalanus crassirostris, foi afetado pelo protista parasita Ellobiopsis sp., uma vez que as fêmeas adultas infectadas foram significativamente menores do que as normais. Cerca de 5% das fêmeas da espécie estiveram infectadas pelo parasita, que provavelmente afeta o crescimento somático e reprodutivo de P. crassirostris, com efeitos ainda desconhecidos em termos de biomassa e produção. As taxas calculadas de crescimento e a produção são semelhantes às de outros trabalhos em regiões tropicais. A abordagem experimental através de coortes artificiais forneceu os primeiros resultados sobre o crescimento de estágios juvenis de copépodes para uma região subtropical do Atlântico Sul Ocidental e demonstrou que a concentração da clorofila-a não foi um fator limitante. Este é um dos poucos trabalhos a disponibilizar dados de crescimento, biomassa e produção de tais estágios em ecossistemas marinhos tropicais e que padroniza o método de coortes artificiais para obtenção do crescimento / This thesis aimed to evaluate the temporal variability of the metazoan zooplankton density, growth, and production, with emphasis on copepod immature stages in the coastal area of Ubatuba (São Paulo, Brazil). The zooplankton community was studied during summer and winter from 2009 to 2011, by means of sampling with 20 and 100 m mesh-sized nets. Ecological indexes such as density, diversity and evenness were calculated. Growth rates for 14 taxa of copepod juvenile stages were determined by the artificial cohort method, in four size classes and different developmental stages (50-80, 80-100, 100-150 and 150-200 m). Biomass was estimated by the use of length-weight regressions followed by secondary production estimates. The incidence and possible effects of the alveolate parasite Ellobiopsis sp. on the growth of the copepod hosts was also investigated, with emphasis on the Paracalanidae family. The copepod assemblage was represented by 66 species and displayed relatively high diversity and evenness, in comparison to other studies in the inner shelf of the Brazilian southeastern coast. Copepod was the dominant group; nauplii in the 20 m net, and juvenile copepodids in the 100 m net. The zooplankton density was highly variable: the highest densities occurred during winter 2011 in the 20 m samples (33,160 ± 23,136 org. m-3) and the lowest for the winter 2009 in the 100 m samples (5,393 ± 2,264 org. m-3). The dominant copepod families were Oithonidae, Oncaeidae, Paracalanidae and Acartiidae, the former being the main taxa in terms of biomass as well. Juvenile copepod biomass varied between 1.06 and 3.47 mg C m-3 in the winter 2010 and summer 2009, respectively. Growth rates were recorded for seven Calanoida (0.41 ± 0.21 d-1), five Cyclopoida (0.27 ± 0.17 d-1) and two Harpacticoida (0.31 ± 0.16 d-1) taxa. Growth values were similar between the different size classes, seasons and years, but were substantially different between copepod orders (higher rates for the Calanoida). The mean production for all immature copepod stages was 0.45 mg C m-3, a conservative value, since rare species were not accounted for. The growth of the Paracalanidae copepod Parvocalanus crassirostris, was affected by the parasite protist Ellobiopsis sp., since infected adult females were significantly smaller than normal individuals. About 5% of adult females were infected by the parasite, which probably reduced somatic and reproductive growth of P. crassirostris, with potential consequences for biomass accumulation and, consequently, production. Growth and production rates were similar to those found in other studies carried out in tropical regions. The artificial cohort method has been applied here for the first time on the tropical and subtropical Southwest Atlantic, where clorophyl-a concentration was not considered a limiting factor for growth rates. This is one of the few studies providing data on growth, biomass and production for copepod juvenile stages in tropical marine ecosystems and standardizing the artificial cohort method to measure the growth rates
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Variação temporal e crescimento do zooplâncton no litoral norte de São Paulo, com ênfase em estágios imaturos de copépodes / Zooplankton temporal variation and growth of in the north coast of São Paulo, with emphasis on copepod immature stagesJosé Eduardo Martinelli Filho 02 December 2013 (has links)
O objetivo desta tese foi o estudo da variabilidade temporal, crescimento e produção do zooplâncton metazoário, com ênfase sobre estágios imaturos de copépodes, na região costeira de Ubatuba (SP, Brasil). Para tal, a comunidade zooplanctônica foi estudada durante as estações de verão e inverno em regime de dias alternados, para os anos de 2009 a 2011, através de coletas realizadas com redes de malha de 20 e 100 m. Índices ecológicos como densidade, diversidade e equitabilidade foram calculados. Os estágios imaturos de copépodes foram submetidos a experimentos de coortes artificiais em quatro classes de tamanho (50-80, 80-100, 100-150 e 150-200 m) para a determinação das taxas de crescimento de 14 táxons em diferentes estágios de desenvolvimento. A biomassa foi estimada através de equações de regressão comprimento-peso para o posterior cálculo da produção secundária. A incidência e possíveis efeitos de um protista alveolado parasita (Ellobiopsis sp.) sobre o crescimento de copépodes hospedeiros, com ênfase sobre a família Paracalanidae, também foi avaliada. A comunidade de copépodes esteve representada por 66 espécies e caracterizada por valores relativamente altos de diversidade e equitabilidade em relação aos demais trabalhos na plataforma interna da região sudeste do país. Os copépodes foram o grupo dominante, sendo que estágios naupliares foram os mais comuns para a rede de 20 m, enquanto que copepoditos juvenis dominaram para a rede de 100 m. A densidade do zooplâncton foi altamente variável, sendo os maiores valores registrados para o inverno de 2011 para a malha de 20 m (33.160 ± 23.136 org. m-3) e os menores para o inverno de 2009 para a malha de 100 m (5.393 ± 2.264 org. m-3). As famílias dominantes de copépodes foram Oithonidae, Oncaeidae, Paracalanidae e Acartiidae, sendo a primeira dominante também em termos de biomassa. Os estágios juvenis dos copépodes representaram uma biomassa entre 1,06 a 3,47 mg C m-3 para o inverno de 2010 e verão de 2009 respectivamente. Taxas de crescimento foram obtidas para sete táxons de Calanoida (0,41 ± 0,21 d-1), cinco de Cyclopoida (0,27 ± 0,17 d-1) e dois de Harpacticoida (0,31 ± 0,16 d-1). Os valores de crescimento foram semelhantes entre as diferentes classes de tamanho e as estações do ano, mas foram substancialmente diferentes entre as ordens, sendo geralmente maiores para os Calanoida. A produção média estimada para os estágios imaturos dos táxons dominantes de copépodes foi igual a 0,45 mg C m-3, valor conservativo por não contemplar as espécies de menor densidade e frequência. O crescimento de copépodes da família Paracalanidae, principalmente Parvocalanus crassirostris, foi afetado pelo protista parasita Ellobiopsis sp., uma vez que as fêmeas adultas infectadas foram significativamente menores do que as normais. Cerca de 5% das fêmeas da espécie estiveram infectadas pelo parasita, que provavelmente afeta o crescimento somático e reprodutivo de P. crassirostris, com efeitos ainda desconhecidos em termos de biomassa e produção. As taxas calculadas de crescimento e a produção são semelhantes às de outros trabalhos em regiões tropicais. A abordagem experimental através de coortes artificiais forneceu os primeiros resultados sobre o crescimento de estágios juvenis de copépodes para uma região subtropical do Atlântico Sul Ocidental e demonstrou que a concentração da clorofila-a não foi um fator limitante. Este é um dos poucos trabalhos a disponibilizar dados de crescimento, biomassa e produção de tais estágios em ecossistemas marinhos tropicais e que padroniza o método de coortes artificiais para obtenção do crescimento / This thesis aimed to evaluate the temporal variability of the metazoan zooplankton density, growth, and production, with emphasis on copepod immature stages in the coastal area of Ubatuba (São Paulo, Brazil). The zooplankton community was studied during summer and winter from 2009 to 2011, by means of sampling with 20 and 100 m mesh-sized nets. Ecological indexes such as density, diversity and evenness were calculated. Growth rates for 14 taxa of copepod juvenile stages were determined by the artificial cohort method, in four size classes and different developmental stages (50-80, 80-100, 100-150 and 150-200 m). Biomass was estimated by the use of length-weight regressions followed by secondary production estimates. The incidence and possible effects of the alveolate parasite Ellobiopsis sp. on the growth of the copepod hosts was also investigated, with emphasis on the Paracalanidae family. The copepod assemblage was represented by 66 species and displayed relatively high diversity and evenness, in comparison to other studies in the inner shelf of the Brazilian southeastern coast. Copepod was the dominant group; nauplii in the 20 m net, and juvenile copepodids in the 100 m net. The zooplankton density was highly variable: the highest densities occurred during winter 2011 in the 20 m samples (33,160 ± 23,136 org. m-3) and the lowest for the winter 2009 in the 100 m samples (5,393 ± 2,264 org. m-3). The dominant copepod families were Oithonidae, Oncaeidae, Paracalanidae and Acartiidae, the former being the main taxa in terms of biomass as well. Juvenile copepod biomass varied between 1.06 and 3.47 mg C m-3 in the winter 2010 and summer 2009, respectively. Growth rates were recorded for seven Calanoida (0.41 ± 0.21 d-1), five Cyclopoida (0.27 ± 0.17 d-1) and two Harpacticoida (0.31 ± 0.16 d-1) taxa. Growth values were similar between the different size classes, seasons and years, but were substantially different between copepod orders (higher rates for the Calanoida). The mean production for all immature copepod stages was 0.45 mg C m-3, a conservative value, since rare species were not accounted for. The growth of the Paracalanidae copepod Parvocalanus crassirostris, was affected by the parasite protist Ellobiopsis sp., since infected adult females were significantly smaller than normal individuals. About 5% of adult females were infected by the parasite, which probably reduced somatic and reproductive growth of P. crassirostris, with potential consequences for biomass accumulation and, consequently, production. Growth and production rates were similar to those found in other studies carried out in tropical regions. The artificial cohort method has been applied here for the first time on the tropical and subtropical Southwest Atlantic, where clorophyl-a concentration was not considered a limiting factor for growth rates. This is one of the few studies providing data on growth, biomass and production for copepod juvenile stages in tropical marine ecosystems and standardizing the artificial cohort method to measure the growth rates
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