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Avaliação do uso de areia britada produzida pela cominuição de rochas granulíticas, visando utilização em filtros de obras de terra

Martins, Elzimar Ventura Esteves 04 July 2012 (has links)
Submitted by LIVIA FREITAS (livia.freitas@ufba.br) on 2013-12-06T13:21:15Z No. of bitstreams: 1 TRABALHO+FINAL_NORMATIZADO61.pdf: 3446440 bytes, checksum: f7416a01a5b61a59468cc195ac897579 (MD5) / Approved for entry into archive by LIVIA FREITAS (livia.freitas@ufba.br) on 2013-12-06T13:21:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TRABALHO+FINAL_NORMATIZADO61.pdf: 3446440 bytes, checksum: f7416a01a5b61a59468cc195ac897579 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-12-06T13:21:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TRABALHO+FINAL_NORMATIZADO61.pdf: 3446440 bytes, checksum: f7416a01a5b61a59468cc195ac897579 (MD5) / A pesquisa avalia a utilização da areia britada como substituto total ou parcial da areia natural, em filtros de obras de terra. A areia britada utilizada é aquela obtida pela cominuição de rochas do embasamento de Salvador, na planta de britagem das Pedreiras Parafuso. Fazem parte do fluxo de britagem 01 circuito primário, com 02 britadores de mandíbula; 01 circuito secundário, com 01 rebritador cone de 400 HP; 01 circuito terciário, com 01 rebritador VSI de 600 HP. As areias britadas foram submetidas aos estudos granulométricos, em conformidade com as normas da ABNT e ASTM. A amostragem foi feita nas pilhas de estoques e as observações coletadas foram submetidas aos ensaios de permeabilidade, durabilidade, compacidade, equivalente de areia, abrasão Los Angeles, compressão simples, meteorização de rochas, petrografia e mineralogia. Os resultados obtidos foram tratados e interpretados, tornando possível sugerir uma metodologia para o aproveitamento dos finos produzidos nas operações de britagem da Pedreiras Parafuso.
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Análise tridimensional de mina subterrânea com ênfase na interação entre maciço e preenchimento (caso de estudo: mina Cuiabá). / Three-dimensional analysis of the underground mine with emphases in interaction between the rock mass and backfill (case study : mine Cuiabá)

Vissotto Júnior, Lucas Alberto 06 December 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-06-02T15:23:43Z No. of bitstreams: 1 2013_LucasAlbertoVissottoJunior.pdf: 10786095 bytes, checksum: 3f5b3f8971d2d1ae09a7d2b2066a4338 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-06-04T11:28:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_LucasAlbertoVissottoJunior.pdf: 10786095 bytes, checksum: 3f5b3f8971d2d1ae09a7d2b2066a4338 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-04T11:28:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_LucasAlbertoVissottoJunior.pdf: 10786095 bytes, checksum: 3f5b3f8971d2d1ae09a7d2b2066a4338 (MD5) / Este trabalho apresenta uma análise tridimensional de mina subterrânea com ênfase na interação entre maciço rochoso e preenchimento (backfill), considerando o comportamento mecânico do maciço enquanto ocorre o progresso das escavações e da disposição com aumento da tensão confinante e endurecimento do módulo de deformabilidade. Foi realizado o monitoramento do caso de estudo da Mina Cuiabá e comparados os resultados com as modelagens tridimensionais. O tipo específico de lavra estudada foi o cut and fill com orientação sub vertical. Nas modelagens foi analisado o processo de endurecimento do modulo de deformabilidade do backfill, de acordo com a etapa do ciclo de lavra. Os resultados do monitoramento e das modelagens mostraram que a adoção pelo backfill contribui de modo ativo para a estabilidade e segurança da mina. O aumento da tensão confinante devido ao endurecimento do backfill aumentou a interação mecânica com o maciço. Um aspecto sócio ambiental importante relaciona-se ao preenchimento das escavações com rejeito que tendem a mitigar os impactos ambientais, principalmente pela considerável redução dos volumes de rejeitos dispostos em superfície. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study presents a numerical and experimental three-dimensional analysis of the interaction rock mass / backfill, considering the mechanic behavior of rock mass, during the process of excavation and backfill disposal, with increase of the confining stress and the module deformability hardening. The study case of Mine Cuiabá was monitored and the results were compared with the three-dimensional models. The specific type of mine studied was the cut and fill with sub vertical orientation. In the simulations was considered the module of backfill deformability that varies according to the stage of the exploration cycle. The disposal via backfill technology was simulated and monitored, which the results showed a positive contribution with the stability and safety of mine. The increase of the confining stress due to the hardening of backfill deformability module improved the interaction rock mass and backfill. This study showed that the backfill disposal linked to underground exploration mine tends to mitigate the environmental impacts in the mine.
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Depósito não-convencional de ouro, paládio e platina (±urânio) associado a granito peraluminoso, mina buraco do ouro, Cavalcante, Goiás : caracterização e modelo da mineralização

Menez, Jacqueline 11 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-01-28T13:21:55Z No. of bitstreams: 1 2013_JacquelineMenez.pdf: 7327166 bytes, checksum: 20b8c8d5c9aaf1b379d09d42075970de (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-02-10T15:12:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_JacquelineMenez.pdf: 7327166 bytes, checksum: 20b8c8d5c9aaf1b379d09d42075970de (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-10T15:12:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_JacquelineMenez.pdf: 7327166 bytes, checksum: 20b8c8d5c9aaf1b379d09d42075970de (MD5) / A região nordeste de Goiás apresenta diversas ocorrências, garimpos e minas de ouro, documentadas desde a primeira metade do século XVIII, ainda no período colonial. O minério localiza-se, principalmente, no domínio formado por um amplo conjunto de granitos paleoproterozoicos que se distribuem no nordeste de Goiás e compõem a Suíte Aurumina. Tais granitos são peraluminosos, sin-tectônicos, do tipo-S e possuem idades em torno de 2,15 Ga e sua rocha encaixante pertence a Formação Ticunzal que é formada por xisto e paragnaisse grafitosos. Além de ouro em Cavalcante e Aurumina, a Suíte Aurumina hospeda estanho e tântalo na região de Monte Alegre de Goiás e urânio na região de Campos Belos (GO) e Arraias (TO), onde alguns dos depósitos estão espacialmente relacionados à mineralização aurífera. O depósito Buraco do Ouro situa-se na cidade de Cavalcante. Embora a mina tenha sido explorada de forma intermitente por garimpeiros, que trabalharam no minério superficial desde 1740, a exploração subterrânea ocorreu apenas na década de 1970. O depósito é hospedado por muscovita-quartzo milonito hidrotermalizado e está localizado numa zona de cisalhamento E-W, nas proximidades do contato entre o biotita-muscovita granito da Suíte Aurumina e o xisto e paragnaisse grafitosos da Formação Ticunzal. A zona de cisalhamento, que possui zonas silicificadas e sericitizadas, foi gerada quase que concomitantemente às intrusões graníticas e desenvolve uma faixa de milonitos sobre o biotita-muscovita granito. O muscovita-quartzo milonito, hospedeiro do minério, é extremamente silicoso e micáceo. A concentração de ouro e prata nos veios de quartzo atinge teores médios de 14 g/t e 8 g/t, respectivamente. O depósito Buraco do Ouro é conhecida pela associação entre ouro e minerais de elementos do grupo da platina (EGP), em que os EGP apresentam concentrações anômalas, que não são observadas nas demais ocorrências associadas à Suíte Aurumina. Os teores de platina e paládio na mineralização aurífera de Cavalcante alcançam dezenas de ppm, entretanto, até agora, os platinóides nunca foram explotados como subproduto do ouro. O minério aurífero de Cavalcante está relacionado com os seguintes minerais metálicos, em ordem de abundância nas seções estudadas: guanajuatita (Bi2Se3) e os selenetos não identificados de Ag-Pb-Bi associados, ouro nativo, kalungaíta (PdAsSe), mertieita I [Pd11(Sb,As)4], mertieita II [Pd8(Sb,As)3], uraninita (UO2), padmaíta (PdBiSe), sperrylita (PtAs2), bohdanowiczita (AgBiSe2) e clausthalita (PbSe). A presença de calcopirita, pirita, magnetita e hematita é rara, embora existam alguns bolsões de magnetita nas proximidades dos corpos de minério. Em geral, o ouro ocorre em grãos isolados, mas também se associa aos minerais metálicos. O intercrescimento simplectítico entre calcopirita, mertieita e guanajuatita, entre calcopirita e mertieita e entre ouro e mertieita é uma textura característica do minério. O minério do depósito Buraco do Ouro, bem como as demais mineralizações auríferas da região de Cavalcante, situa-se sempre próximo ao contato entre os granitos da Suíte Aurumina e as rochas metassedimentares grafitosas da Formação Ticunzal. No caso do depósito, as condições de óxido-redução no sistema exerceram papel importante na gênese e localização do minério de Au-EGP(±U). A paragênese, as relações texturais e os intercrescimentos entre ouro, minerais de EGP e selenetos indicam pelo menos três estágios na mineralização do depósito Buraco do Ouro. O primeiro estágio ocorreu sob baixas condições de ƒ(O2), o que permitiu a precipitação de uraninita, sperrylita, mertieita e ouro. No segundo estágio, provavelmente o mais importante para a concentração de EGP como selenetos, o aumento da ƒ(O2) ocasionou a precipitação dos selenetos guanajuatita, kalungaíta, padmaíta e clausthalita. No fim desse estágio houve formação de magnetita. No terceiro estágio, houve uma redução na ƒ(O2), após a deposição da magnetita, e ocorreu o reequilíbrio dos minerais formados no segundo estágio, a formação de fases ricas em selênio e a geração de intercrescimento entre calcopirita, mertieita e guanajuatita. Devido a presença de restos de feldspato potássico, muscovita magmática e da similaridade entre os padrões de ETR, uma origem granítica é considerada para o milonito mineralizado de Cavalcante. Embora os minerais de paládio e platina ocorram apenas no minério do depósito Buraco do Ouro, existem diversas anomalias de EGP hospedadas tanto no granito peraluminoso, no xisto e no paragnaisse quanto nos milonitos associados. Os padrões de paládio, platina e ródio, normalizados ao condrito, do granito e dos milonitos são semelhantes no depósito e na região de Cavalcante. O xisto e o paragnaisse da Formação Ticunzal são considerados como prováveis fontes para os EGP do depósito. Essas rochas afloram nas proximidades da área do Buraco do Ouro e são intrudidas pelo granito peraluminoso, sendo interpretadas como derivadas de sedimentos marinhos anóxicos. É provável que porções da bacia, onde se deu a deposição dessa formação, propiciaram o ambiente necessário para a geração de folhelhos pretos, que são rochas argilosas e carbonosas e que podem ser originalmente enriquecidas em EGP. O papel do magmatismo granítico peraluminoso ainda não está completamente entendido, mas o corpo intrusivo seria a fonte de parte dos fluidos mineralizadores, num ambiente onde também haveria a participação de fluidos provenientes da rocha encaixante durante o cisalhamento sin-magmático. Possivelmente a mobilização desses elementos, para a gênese do minério, ocorreu via fluidos aquosos e pouco salinos. A datação química da uraninita do minério do depósito Buraco do Ouro fornece idades variando de 202,3 a 1656,2 Ma, com a maioria dos valores entre 602 e 798 Ma. As idades mais antigas encontradas estão próximas da idade de 1,8 Ga, que é a idade Ar-Ar da muscovita do minério, sugerindo uma idade mínima de 1,8 Ga para a mineralização aurífera do depósito Buraco do Ouro. Nós propomos que a mineralização aurífera é coeva ao magmatismo granítico peraluminoso de 2,15 Ga da Suíte Aurumina. O depósito Buraco do Ouro possui algumas características importantes de depósitos de ouro do tipo intrusion-related como o ambiente compressional, a associação regional com depósitos de estanho, o baixo conteúdo de sulfetos no minério e a íntima associação do minério com o plúton granítico, com estruturas ativas durante o alojamento e o resfriamento do plúton. Entretanto, existem algumas diferenças: o depósito está relacionado ao magmatismo peraluminoso do tipo-S, a associação metálica é formada por Au-Pt-Pd-Se±Pb±Ag e a forte zonação metálica não existe. Mesmo com estas diferenças, o modelo genético proposto para o depósito Buraco do Ouro é do tipo relacionado à intrusão. Contudo, trata-se de um depósito do tipo intrusion-related com forte influência das rochas encaixantes na geração do minério. A associação Au-EGP hospedada em zona de cisalhamento desenvolvida sobre biotita-muscovita granito, nas proximidades do contato com as rochas encaixantes grafitosas, sem assinatura geoquímica de rochas ultramáficas, constitui uma associação não convencional de platinóides. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Gold occurrences and mines have been documented in the northeastern part of Goiás State since the beginnig of the 18th century. The main mineralization is related to Paleoproterozoic peraluminous, syn-tectonic granites of the Aurumina Suite and the associated metasedimentary, graphite-bearing country rocks of the Ticunzal Formation. Besides gold, rocks of the Ticunzal Formation and the Aurumina Suite host important tin and tantalum, as well as minor uranium deposits, some of them spatially related to the gold mineralization. The Buraco do Ouro gold deposit is situated near the downtown area of Cavalcante. Although the deposit has been exploited sporadically since 1740 by garimpeiros, a local commune of small-scale miners and prospectors who worked on the superficial ore, an improvement of underground operations only occurred in the 1970s. The deposit is hosted by hydrothermalized muscovite-quartz mylonite in an E-W trending shear zone, near the contact between the 2.15 Ga biotite-muscovite granite of the Aurumina Suite and graphite-bearing paragneiss and schist of the Ticunzal Formation. Hydrothermal alterations in both granite and country rocks are sericitization and silicification, with minor K-metassomatism associated with the silicification. The mineralization is considered to be synchronous with the syn-tectonic granite intrusion during syn-emplacement shearing and alteration. The muscovite-quartz mylonite that hosts the ore is a strongly silicified rock with discontinuous sheets of muscovite. The mean gold concentration in the quartz veins of the Buraco do Ouro deposit is 14 g/t together with 8 g/t silver. In this deposit the association between granitic rocks and platinum group elements (PGE)-bearing gold mineralization is uncommon and unique in the Aurumina Suite and Ticunzal Formation context. Although platinum and palladium concentrations in the Cavalcante gold deposit reach hundreds of ppm, these metals were never recovered as a by-product of gold. The ore mineralogy consists of, in order of their decreasing abundance in the studied samples, guanajuatite (Bi2Se3) and associated unnamed Ag-Pb-Bi selenides, native gold, kalungaite (PdAsSe), mertieite I [Pd11(Sb, As)4], mertieite II [Pd8(Sb, As)3], uraninite (UO2), padmaite (PdBiSe), sperrylite (PtAs2), bohdanowiczite (AgBiSe2), and clausthalite(PbSe). Although there are some magnetite pockets near the orebodies, magnetite, hematite, chalcopyrite, and pyrite are rare. The symplectic intergrowth among guanajuatite, mertieite, and chalcopyrite, or just between guanajuatite and mertieite, and between gold and mertieite is a typical texture in the Cavalcante ore. All the gold mineralizations in the Cavalcante region, including the Buraco do Ouro ore, appear near the contact between the granites of the Aurumina Suite and the metasedimentary country rocks of the Ticunzal Formation. The mineral assemblage, the textural relationships, and the intergrowths among gold, PGE minerals, and selenides indicate at least three stages in the Buraco do Ouro mineralization. The first stage took place at low ƒ(O2) conditions, allowing the precipitation of uraninite, sperrylite, mertieite, and gold. At the second stage, which was likely the most important for the PGE concentration as selenides, the precipitation of metals occurred at higher ƒ(O2). The deposition of magnetite took place at the end of this stage. The third and final stage occurred with decreasing ƒ(O2), after the deposition of the magnetite. The new conditions permitted the re-equilibration of previous assemblages, leading to the formation of Ag-rich selenides, the suggested Se-Bi alloys, and intergrowths among chalcopyrite, mertieite, and guanajuatite. In Cavalcante the mineralized mylonite is considered of granitic origin because the presence of remnants of potassium feldspar, magmatic muscovite clasts and similar REE patterns between the biotite-muscovite granite and the muscovite-quartz mylonite. Although palladium and platinum minerals are known only in Cavalcante, PGE anomalies have a regional distribution, hosted in peraluminous granite, schist and paragneiss as well as in their mylonites. Chondrite normalized gold, palladium, platinum, and rhodium patterns are similar in granite and mylonites samples from the Buraco do Ouro deposit and elsewhere. The source of PGE in this uncommon association is probably related to the graphite-rich metasedimentary rocks, interpreted as having been derived from anoxic marine sediments, which crops out near the Buraco do Ouro deposit and is intruded by the peraluminous granite. These sediments would be similar to marine black shales, which have been reported in the literature as important concentrators of PGE. The role of the peraluminous granite magmatism is not completely understood, but should be, at least, the source of part of mineralizing fluids, in an environment involving also the participation of fluids from the country rocks during syn-magmatic shearing. The metals were most likely carried out by low salinity aqueous fluids. EPMA uraninite dating of the Buraco do Ouro ore gives ages ranging from 202.3 to 1656.2 Ma, with the most values between 602 and 798 Ma, near the 650 Ma metamorphic peak of the Brasiliano orogeny. The older ages are close to the 1.8 Ga Ar-Ar age of the muscovite in the gold ore. Thus, the younger ages indicate that the U-Th-Pb system was opened during the Brasiliano orogenic cycle, suggesting a minimum age of 1.8 Ga for the Buraco do Ouro gold mineralization. We propose that the gold mineralization is coeval to the 2.15 Ga peraluminous granite magmatism of the Aurumina Suite. The Buraco do Ouro gold deposit has some important characteristics of intrusion-related gold deposits, such as a compressional environment, regional association with tin deposits, low ore sulfide content, and strong association between the ore and the granitic pluton, with structures active during pluton emplacement and cooling. However, there are some differences between the Buraco do Ouro deposit and the intrusion-related deposits: the deposit is related to type-S and peraluminous magmatism, the metal association is Au-Pt-Pd-Se±Pb±Ag, and there is no strong metal zoning. In spite of these differences, the Buraco do Ouro gold deposit can be defined as an intrusion-related gold deposit. However, there are some important contributions of the country rock to the source of the metals. The Au-PGE association hosted in a shear zone located in the biotite-muscovite granite, near the contact with graphite-bearing metasedimentary country rocks, without the ultramafic rocks geochemical record, characterizes the Buraco do Ouro deposit as an uncoventional PGE deposit.
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O Granito Passa Tres, PR e as minerações auriferas associadas

Piekarz, Gil Francisco 28 February 1992 (has links)
Orientador : Alfonso Schrank / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-14T02:45:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Piekarz_GilFrancisco_M.pdf: 7950363 bytes, checksum: a1fb2a4181c02cef56065ca729cc9588 (MD5) Previous issue date: 1992 / Resumo: O presente trabalho teve como objetivo central estruturar uma proposta metalogenética para as mineralizações auríferas associadas ao Granito Passa Três. Este corpo granítico compreende uma intrusão mesozonal alongada NE-SW, condicionada a uma zona de cisalhamento transcorrente dextral (ZCT) e com área aproximada de 5 km2. Foi intrusi vo em rochas do Grupo Setuva, fazendo contatos tectônicos com as do grupo Açungui. Dados geoquímicos e petrográficos permitem classificá-lo como um quartzo-sienito pouco evoluído, de filiação shoshonítica, cujas prováveis rochas fonte são ígneas máficas contendo granada. As alterações hidrotermais tardi e pós-magmáticas relacionadas à evolução do granito e das mineralizações incluem: potassificação, filitização, argilização, propilitização e silicificação. Os depósitos auríferos ocorrem na forma de veios de quartzo-sulfetos, alojados em zonas de falhas e fraturas internas ao Granito Passa Três. Ocupam posições sintéticas, antitéticas, extensionais e de pressão com relação à ZCT. A paragênese da mineralização é constituída por quartzo, fluorita, pirita, calcopirita, sulfossal de Bi e Cu e ouro. Este último ocorre no estado nativo, situado em fraturas na pirita. O depósito é classificado como plutogênico com estrito controle tectônico pela ZCT. O ouro foi, provavelmente, incorporado ao granito em elsum estágio de sua evolução magmática, concentrando-se em filões, nos estágios finais de desenvolvimento do sistema alteração-mineralização, em temperaturas e pressões em torno de 265-280°C e 1240 bar, respectivamente / Abstract: The proposition of a metallogenetic model to explain the origin and control of gold mineralization that occurs associated to the Passa Três Granite (PR) is the main aim of this work. This granitic body is believed to be a mesothermal NE-SW aligned intrusion wi th about 5 km2, controlled by a dextral strike-slip fault (ZCT). It has been intrusive into the Setuva Group rocks and shows tectonic contacts with younger Acungui Group. Geochemical and petrographical gathered data led it to be classified as a less evolved quartz-syenite with shoshonitic filiation and whose most probable source were garnetiferous mafic igneous rocks. Late to post-magmatic hydrothermal aI teration connected with granitic evolution and mineralization includes: potassic, phyllic, argilic propylitic and silicic alterations. Gold deposits occur as quartz-sulphide veins filling shear zones and fractures inside the Passa Três Granite. They occupy synthetic, antithetic, extensional and pressure positions in relation to the ZCT. Paragenetic assemblage is made up by quartz, fluorite, pyrite, chalcopyrite, Bi and Cu sulphosalts and gold. The latter occurs in pyrite fractures in native state. The deposit can be classified as plutogenic, with strong tectonic control by the effect of the ZCT. Gold was probably incorporated to the granitic body at some stage of its magmatic evolution, been concentrated in the final steps of the alteration-mineralization system, at temperature and pressure ranges around 265-280°C and 1240 bar, respectively / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Propriedades estruturais e elétricas dos carvões minerais brasileiros

Gonzalez Hernandez, Jesus 23 July 1980 (has links)
Orientador: Carlos Alberto Luengo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Fisica Gleb Wataghin / Made available in DSpace on 2018-07-16T09:34:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GonzalezHernandez_Jesus_D.pdf: 5124451 bytes, checksum: 9d2167a062be74969b4cad3994e70697 (MD5) Previous issue date: 1980 / Resumo: A estrutura de carvões minerais brasileiros, naturais e tratados termicamente, foi estudada com as técnicas de difração de raios-X a alto e baixo ângulo. As amostras naturais inicialmente amorfas apresentaram uma evolução até um estado ordenado induzido por tratamentos térmicos a altas temperaturas (de 500 a 3000 ºC). A estrutura das amostras carbonizadas a temperaturas superiores a 2000 ºC é similar àquela que possuem os grafites policristalinos comerciais. A matriz carbonosa dos carvões tratados a várias temperaturas foi parametrizada microscopicamente em termos da teoria desenvolvida por Warren para materiais com estruturas turbostáticas. Os tamanhos de "partícula grafítica" encontrados são da ordem de 50 Þ. O material carbonoso é poroso, com diâmetros de poro da ordem de 10 Þ determinados a partir da aplicação da teoria de Guinier e com áreas superficiais internas da ordem de 100 m2/g derivadas segundo o método sugerido por Porod. Estudos das propriedades de transporte eletrônico realizaram-se em carvões naturais e tratados termicamente até 2000 ºC. A resistividade elétrica a temperatura ambiente dos carvões naturais (1010 W-cm) diminuiu até doze ordens de magnitude quando estas amostras foram carbonizadas a 2000 ºC. Este último fato foi atribuído, de acordo com os resultados das experiências de difração de raios-X a mudanças irreversíveis na estrutura do material. Medidas da resistividade elétrica em função da temperatura (entre 77 e 300 ºK) nos carvões naturais foram interpretadas em termos do modelo sugerido por Mott para a condução eletrônica de materiais que não possuem estrutura cristalina. Carvões tratados termicamente, segundo os estudos de difração, estão constituídos por pequenas partículas com estrutura grafítica isoladas pelos poros. Medidas de resistividade em função da temperatura (entre 77 e 300 ºK) nestas amostras, indicam que o mecanismo de condução para campos elétricos pequenos consiste, primeiramente, na criação de portadores termicamente ativados, envolvendo transferencia de carga entre partículas inicialmente neutras, e, depois, no arrastro dos portadores no campo elétrico aplicado. A transferencia de carga entre partículas vizinhas ocorre por tunelamento. A dependência da resistividade "r" com temperatura "T" observada nas amostras analisadas foi exponencial do tipo lnr ~ A/ÖT onde "A" é uma constante que depende da estrutura da amostra / Abstract: Inspection of X-ray diffraction patterns revealed that the amorphous structure of Brazilian natural coals evolue towards a more ordered state after heat treatment at high temperatures. The structure of samples carbonized in vacuum above 2000 ºC is similar to that of commercial graphite. The microscopic particles with graphitic structure which characterized the carbonaceous matrix of heat treated samples were parametrized in terms of Warren's theory for random layer structures. The pore diameter and Internal Surface Area were used in order to characterize the porosity of natural and heat treated samples, according with Porod's theory. Electronic transport studies were carried out on natural and carbonized coals. The room temperature electrical resistivity of natural coals (~ 1010 W-cm)decreased almost twelve orders of magnitude after heat treated in vacuum at 2000 ºC. This was attributed, as suggested by the X-ray data to irreversibles changes in the coal structure. Resistivity measurements at low temperatures (77 to 300 ºK) in natural coal samples, showed that the temperature dependence of the conductivity at low applied field was of the type predicted by Mott for non-crystalline materials. Heat treated coals, according to our diffraction data are formed by small particles(~ 50 Þ). Resistivity measurements from room temperature down to 77 ºK in these samples indicated that the conduction process at low applied fields is characterized by thermally activated charge carriers involving charge transfer between initially neutral particles and also by the drift velocity of these charges in an applied field. The mechanism of charge transfer between particles is tunneling. The temperature dependence of the electrical resistivity "r" was of the type, lnr ~ A/ÖT where "A" is a constant depending on the structure / Doutorado / Física / Doutor em Ciências
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Software para planejamento operacional de lavra, simulação e despacho de caminhões visando ao atendimento das metas de produção e qualidade da mistura de minérios.

Destro, Elton January 2015 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Departamento de Engenharia Metalúrgica, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2015-12-21T16:31:39Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) TESE_SoftwarePlanejamentoOperacional .pdf: 3676365 bytes, checksum: ec22bb453959267c90170cf9a8c8911e (MD5) / Approved for entry into archive by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br) on 2016-01-13T15:53:25Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) TESE_SoftwarePlanejamentoOperacional .pdf: 3676365 bytes, checksum: ec22bb453959267c90170cf9a8c8911e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-13T15:53:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) TESE_SoftwarePlanejamentoOperacional .pdf: 3676365 bytes, checksum: ec22bb453959267c90170cf9a8c8911e (MD5) Previous issue date: 2015 / O minério proveniente de uma única frente de lavra dificilmente possui as especificações exigidas pela Usina de Beneficiamento, mas, se for misturado ao minério de outras frentes, os parâmetros exigidos poderão ser atendidos. Esses parâmetros normalmente são estabelecidos pela indústria metalúrgica, que necessita de matérias-primas adequadas para que seus produtos tenham qualidade elevada. Para que a mistura, após o beneficiamento, atenda às exigências e especificações definidas pelos processos metalúrgicos, algoritmos utilizados para Planejamento Operacional de Lavra, Simulação e Despacho de caminhões em minas a céu aberto foram implementados em um único aplicativo computacional de forma integrada, resultando nos três módulos do software TSMine (Truck-Shovel System for Surface Mine). O primeiro módulo é responsável pela otimização e visa fornecer as soluções (ou cenários) resultantes do Planejamento Operacional de Lavra. Cada cenário é caracterizado pela alocação dos equipamentos de carga, definição do ritmo de lavra e do número de viagens que cada caminhão deverá realizar para transportar o minério e o estéril. As metaheurísticas Iterated Local Search e Variable Neighborhood Descent foram implementadas de forma combinada nesta fase de otimização. A avaliação e validação da solução metaheurística são feitas pelo segundo módulo (Simulação pelo Método de Monte Carlo), que apresenta um relatório com as medidas de desempenho do sistema simulado (resultados da simulação). Técnicas estatísticas são utilizadas para validar ou não o cenário simulado. O terceiro módulo é um Sistema de Despacho que, em um cenário real, é responsável pela alocação dos caminhões às frentes de lavra buscando reproduzir as operações do cenário validado na simulação. A utilização do TSMine busca viabilizar misturas de minérios para que possam ser utilizadas nos processos metalúrgicos, reduzir custos operacionais, aumentar a produção da mina devido a maior eficiência na alocação dos equipamentos de carga e transporte, e manter as especificações da mistura dentro dos limites estabelecidos pelos clientes. ______________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: It is barely expected that the ore from a single work bench possess the required specifications by the Beneficiation Plant, but, if it be blended to the ore from different work benches, the demanded parameters can be met. These parameters are usually established by the metallurgical industry, which needs appropriate raw materials so that their products have high quality. In order that the blend, after mineral processing, matches the demands and specifications defined by the metallurgical processes, algorithms used for Operational Planning, Simulation and Truck Dispatching in open-pit mines were implemented in an integrated manner (a single computer program), resulting in the three modules of the optimizing software for truck dispatching TSMine (Truck-Shovel System for Surface Mine). The Operational Planning is performed by using the first module and sets the scenario that will be reproduced by the truck dispatching module. Each scenario is characterized by the loading units allocation and their production rate besides defining the number of trips that each haulage unit will accomplish to each shovel. The Iterated Local Search and Variable Neighborhood Descent Metaheuristics are used in this optimization phase. The evaluation and validation of the metaheuristic scenario is done by using the second module (Monte Carlo Stochastic Simulation), which displays a report with the measures of system performance (simulation output). Next, statistical techniques were used for validating (or not) the operational plan. The third module is a Truck Dispatching System that, in the real life, it will assign the truck to a shovel reproducing as nigh as possible the operations of the validated scenario. With the use of the TSMine, it is intended to reduce the operating costs, to increase the mine production through the improvement in the truck and shovel assignment efficiency and to maintain the mixture specifications within the limits established by the Beneficiation Plant so that it can be used in the metallurgical processes.
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Depósito de Au, Pd e Pt associado a granito, mina buraco do ouro, cavalcante, Goiás : caracterização e modelo da mineralização

Machado, Jacqueline Menez January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2008. / Submitted by Priscilla Brito Oliveira (priscilla.b.oliveira@gmail.com) on 2009-09-09T19:51:40Z No. of bitstreams: 1 Dissert_JacquelineMenezMachado.pdf: 1466074 bytes, checksum: 754838f2133eb9477720c2cb6afb7823 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2009-12-12T11:09:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissert_JacquelineMenezMachado.pdf: 1466074 bytes, checksum: 754838f2133eb9477720c2cb6afb7823 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-12-12T11:09:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissert_JacquelineMenezMachado.pdf: 1466074 bytes, checksum: 754838f2133eb9477720c2cb6afb7823 (MD5) Previous issue date: 2008 / A região nordeste de Goiás apresenta diversas ocorrências, garimpos e minas de ouro, documentadas desde a primeira metade do século XVIII, ainda no período colonial. O minério localiza-se, principalmente, no domínio antes considerado como pertencente ao Complexo Granito-Gnáissico. Atualmente, sabe-se que esse domínio é formado por um amplo conjunto de granitos paleoproterozóicos que se distribuem no nordeste de Goiás e compõem a Suíte Aurumina. Tais granitos são peraluminosos, sintectônicos e do tipo-S e possuem idades em torno de 2,15 Ga. Além de ouro em Cavalcante e Aurumina, a Suíte Aurumina hospeda estanho e tântalo na região de Monte Alegre de Goiás e urânio na região de Campos Belos (GO) e Arraias (TO). A mina Buraco do Ouro, na cidade de Cavalcante, é explotada de forma intermitente desde 1740. Está localizada numa zona de cisalhamento E-W, nas proximidades do contato entre o biotita-muscovita granito da Suíte Aurumina e sua rocha encaixante, pertencente à Formação Ticunzal, a qual é composta por xistos e paragnaisses grafitosos. A zona de cisalhamento, que possui zonas silicificadas, sericitizadas e com alteração hidrotermal, foi gerada quase que concomitantemente às intrusões graníticas e desenvolve uma faixa de milonitos sobre o biotita-muscovita granito. O minério de Cavalcante ocorre nas proximidades do contato entre a Suíte Aurumina e a Formação Ticunzal. As rochas hospedeiras do minério são extremamente silicosas e micáceas, denominadas de muscovita-quartzo milonito, e foram desenvolvidas sobre o biotita-muscovita granito da Suíte Aurumina. A concentração de ouro e prata nos veios de quartzo atinge teores médios de 14 g/t e 8 g/t, respectivamente. A mina Buraco do Ouro é conhecida pela associação entre ouro e minerais de Elementos do Grupo da Platina (EGP), em que os EGP apresentam concentrações anômalas, que não são observadas nas demais ocorrências associadas à Suíte Aurumina. Os teores de Pt e Pd na mineralização aurífera de Cavalcante alcançam dezenas de ppm, entretanto, até agora, os platinóides nunca foram explotados como subproduto do ouro. O minério aurífero de Cavalcante está relacionado com os seguintes minerais metálicos, em ordem de abundância: guanajuatita (Bi2Se3), ouro nativo, kalungaíta (PdAsSe), estibiopaladinita (Pd5Sb2), uraninita (UO2), padmaíta (PdBiSe), sperrylita (PtAs2), bohdanowiczita (AgBiSe2) e claustalita (PbSe). A presença de calcopirita, viii pirita, magnetita e hematita é rara, embora existam alguns bolsões de magnetita nas proximidades dos corpos de minério. Em geral, o ouro ocorre em grãos isolados, mas também se associa aos minerais metálicos. O intercrescimento simplectítico entre calcopirita, estibiopaladinita e guanajuatita, calcopirita e estibiopaladinita e ouro e kalungaíta é uma textura característica do minério e pode ser usado para o entendimento da gênese da mineralização. O minério da mina Buraco do Ouro, bem como as demais mineralizações auríferas da região de Cavalcante, situa-se sempre próximo ao contato entre a Suíte Aurumina e a Formação Ticunzal. No caso da mina, as condições de óxido-redução no sistema exerceram papel importante na gênese e localização do minério de Au-EGP. Com base nas variações da fO2, três estágios podem ser sugeridos para a formação do minério. O primeiro estágio ocorreu sob baixas condições de fO2, o que permitiu a precipitação de sperrylita, estibiopaladinita e ouro. No segundo estágio, provavelmente o mais importante para a concentração de EGP, o aumento da fO2 ocasionou a precipitação dos selenetos guanajuatita, kalungaíta, padmaíta e claustalita. No fim desse estágio, houve formação de magnetita e uraninita. No terceiro estágio, houve uma redução na fO2 após a deposição dos óxidos e ocorreu o reequilíbrio das assembléias formadas no segundo estágio, a formação de fases ricas em Se e a geração de intercrescimento entre calcopirita, estibiopaladinita e guanajuatita. Pode ser presumido que a fonte dos EGP são xistos e paragnaisses da Formação Ticunzal. É provável que porções da bacia, onde se deu a deposição dessa formação, propiciaram o ambiente necessário para a geração de folhelhos negros, que são rochas argilosas e carbonosas, que podem ser originalmente enriquecidas em EGP. Possivelmente a mobilização desses elementos, para a gênese do minério, ocorreu via fluidos aquosos e pouco salinos. A mina Buraco do Ouro possui algumas características importantes de depósitos de ouro do tipo intrusion-related como o ambiente compressional, a associação regional com depósitos de Sn, o baixo conteúdo de sulfetos no minério e a íntima associação do minério com o plúton granítico. Entretanto, existem algumas diferenças: (1) têm relação com magmatismo peraluminoso do tipo-S; (2), possuem associação metálica com Au-Pt-Pd-Se±Pb±Ag; e (3) não apresentam forte zonação. Mesmo com estas diferenças, o modelo genético proposto para o depósito Buraco do Ouro é do tipo relacionado à intrusão. Contudo, trata-se de um depósito do tipo intrusion-related com forte influência das rochas encaixantes na geração do minério. ix A associação Au-EGP hospedada em zona de cisalhamento desenvolvida sobre biotita-muscovita granito, sem assinatura geoquímica de rochas ultramáficas, constitui uma associação não convencional de platinóides. _____________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Gold occurrences and mines are documented in the northeastern part of Goiás State since the beginnig of the 18th century. The main mineralizations are associated to Paleoproterozoic peraluminous, syn-tectonic granites of the Aurumina Suite and their metasedimentary graphite-bearing country rocks of the Ticunzal Formation. Besides gold mineralizations, the Aurumina Suite hosts Sn and Ta mineralizations in Monte Alegre de Goiás and U mineralizations in Campos Belos, and Arraias in the State of Tocantins. The Buraco do Ouro gold mine is located near the Cavalcante city downtown and although the deposit has been exploited sporadically since 1740 by small miners, the improvement of underground operations only occurred in the 1970s. The deposit is hosted in muscovite-quartz mylonite in an E-W trending shear zone near the contact between the 2.15Ga biotite-muscovite granite of the Aurumina Suite and paragneiss and schists of the Ticunzal Formation. Hidrothermal alterations in both granite and country rocks are sericitization and silicification, with minor potassification in the last ones. The mineralization is considered to be synchronous to the syn-tectonic granite intrusion, during syn-emplacement shearing and alteration. The gold and silver concentration reach 14g/t and 8g/t, respectively. In this mine, the association between granitic rocks and PGE-bearing gold mineralization is uncommon and unique in the Aurumina Suite and Ticunzal Formation context. Although Pt and Pd concentrations in the Cavalcante gold deposit reach hundred of ppm, these metals were never exploited as a gold subproduct. The Buraco do Ouro Au-PGE deposit as well as all the gold mineralizations in the northeastern part of the Goiás State are located near the contact between the Aurumina Suite granites and the Ticunzal Formation metasedimentary country rocks. In Cavalcante, the mineralized mylonite is considered of granitic origin because the presence of magmatic muscovite clasts and because their similar REE patterns. Although Pd and Pt minerals are known only in Cavalcante, PGE anomalies have a regional distribution, hosted in peraluminous granite, schists and paragneisses as well as in their mylonites. Chondrite normalized Au, Pd, Pt and Rh patterns are also similar in xi granite and mylonites samples from the Buraco do Ouro mine and elsewhere. The source of PGE in this uncommon association is probably related to the graphite-rich metasedimentary rocks, interpreted as having been derived from anoxic marine sediments, which crops out near the Buraco do Ouro mine and is intruded by the peraluminous granite. These sediments are similar to marine black shales, that have been reported in the literature as important concentrators of platinum group elements (PGE). The role of the peraluminous granite magmatism is not completely understood, but should be, at least, the source of part of mineralizing fluids, in an environment involving also the participation of fluids from the country rocks during syn-magmatic shearing. The ore mineralogy in the deposit consists of native gold, guanajuatite (Bi2Se3), unnamed Ag-Pb-Bi-Se minerals, kalungaite (PdAsSe), stibiopalladinite (Pd5Sb2), uraninite (UO2), padmaite (PdBiSe), sperrylite (PtAs2), bohdanowiczite (AgBiSe2) and clausthalite (PbSe). Chalcopyrite, pyrite, magnetite, and hematite are rare although there is some magnetite pockets near the orebodies. Generally the gold occurs as individual grains or associated wich PGE-minerals, selenides, and rarely uraninite. Kalungaite is a mineral species recently discovered in the Buraco do Ouro mine and uraninite is for the first time recognized in this mineral assemblage. The mineral assemblage, the textural relationships and the intergrowths among gold, PGE-minerals, and selenides indicate a three stages mineralization controlled by fO2 variation, with Au, Pd, Pt, As and Sb precipitation in a early reducing stage, followed by an increasing in the fO2 conditions and precipitation of selenides, uraninite, and magnetite. A late stage is characterized by a fO2 decreasing and reequilibrium of previous assemblages. The Buraco do Ouro gold mine has the following important characteristics of intrusion-related gold deposits: the compressional environment; the association with Sn deposits; the low sulfide content in the ore; and the strong association of the gold mineralization with the granitic pluton. However, there are also important differences: the probably continent-continent collisional environment; the relation to a peraluminous S-type magmatism; the Au-Pt-Pd-Se±Pb±Ag metallic association; and the lack of strong metal zoning. In spite of these differences, the Buraco do Ouro gold deposit is considered an intrusion-related deposit with strong influence of the country rocks in the ore generation. The PGE association hosted in a shear zone, located in a biotitemuscovite granite, near the contact with graphite-bearing metasedimentary rocks,xii without geochemistry signature of ultramafic rocks, represent an unconventional small PGE deposit.
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Análise da viabilidade técnica e econômica do uso de minerador contínuo de superfície em uma mina de minério de ferro.

Ditlef, Alexandre January 2016 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Marise Leite (marise_mg@yahoo.com.br) on 2016-04-20T13:34:04Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) DISSERTAÇÃO_AnáliseViabilidadeTécnica.pdf: 4046417 bytes, checksum: 2b9cec869978fd3f7221ea234aa7920d (MD5) / Approved for entry into archive by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2016-04-20T14:31:10Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) DISSERTAÇÃO_AnáliseViabilidadeTécnica.pdf: 4046417 bytes, checksum: 2b9cec869978fd3f7221ea234aa7920d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-20T14:31:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) DISSERTAÇÃO_AnáliseViabilidadeTécnica.pdf: 4046417 bytes, checksum: 2b9cec869978fd3f7221ea234aa7920d (MD5) Previous issue date: 2016 / Os diversos desafios com que se deparam os Engenheiros de Minas para tornar viável um empreendimento mineiro tem evoluído muito nos últimos anos. Entre estes desafios podemos citar a crescente descoberta de novos depósitos com baixos teores, depósitos menores, alta relação estéril/minério, minérios cada vez mais heterogêneos, baixa recuperação metalúrgica, logística complicada, um mercado cada vez mais exigente, impondo diversas penalidades nas impurezas encontradas nos produtos, além, é claro, de diversas medidas para se minimizar ou quiçá evitar os impactos ambientais. Acompanhando estes desafios, novas tecnologias, softwares, equipamentos de lavra e de processamento mineral estão sendo desenvolvidos pelos fabricantes de equipamentos. O foco deste trabalho é apresentar as informações detalhadas e as premissas necessárias para as possíveis aplicações, dentro da indústria mineral, dos mineradores contínuos de superfície mais conhecidos como surface miners - equipamento atualmente mais utilizado no âmbito das operações de lavra de carvão e de fosfato que está, cada vez mais, sendo incorporado nas avaliações de diversos projetos de mineração. Este trabalho pretende mostrar a utilização deste equipamento no âmbito de engenharia mineral e como deve ser conduzido o estudo para a sua aplicação. ______________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The various challenges facing the Mining Engineers to make feasible a mining project has evolved in recent years. These challenges can cite the increasing discovery of new deposits with low grades, smaller deposits, high stripping ratio, minerals increasingly heterogeneous, lower metallurgical recovery, complicated logistics, an increasingly demanding market, imposing penalties on various contaminants found in the products, and, besides, of course, various measures to minimize or perhaps avoid the environmental impacts. Following these challenges, new technologies, software, mining equipment and mineral processing are being developed by equipment manufacturers. The focus of this study is to present detailed information and assumptions necessary for possible applications of surface miners, in the mining industry, a device most commonly used within the mining operations of coal and phosphate, and is increasingly being incorporated into evaluations of various mine projects. This work aims to show the utilization of this equipment under mineral engineering and how it should be conducted the study for their application.
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Validação de bioindicadores de recuperação de áreas degradadas por minerações de bauxita em Poços de Caldas, MG /

Rocha, Paula Suares. January 2004 (has links)
Orientador: Harold Gordon Fowler / Banca: Marcos Antônio Pesquero / Banca: Paulo Milton Barbosa Landim / Resumo: Em 1991 foram realizados levantamentos da mirmecofauna de 9 areas revegetadas com especies nativas (com diferentes idades) pela Alcoa Aluminio S/A e 4 areas preservadas (2 campos de altitude e 2 matas), denominadas Areas Controle. O intuito de tais levantamentos foi analisar o grau de recuperacao dessas areas atraves da utilizacao de formigas como bioindicadores. O presente trabalho teve como objetivo analisar a recuperacao dessas areas atraves da comparacao de dados atuais (2002) com os dados pre-existentes (1991), utilizando formigas como bioindicadores. Deste modo foi possivel avaliar a recuperacao das areas ao longo de 11 anos (2002) e validar a eficacia das formigas como bioindicadores. Foram utilizadas analises estatisticas de Similaridade e Afinidade, determinando a Diversidade de Mosaico (m) e Diversidade À, alem de analises de Grupos Funcionais e de Temperatura da Matriz. 86 especies foram amostradas em 1991 e 108 em 2002, totalizando 112 especies. A Diversidade de Mosaico foi mais alta em 2002 (4,4) que em 1991 (3,5), o que sugere uma maior complexidade da paisagem nos dias atuais. A Diversidade À teve media de 0,31 em 1991 e 0,23 e 2002. Os grupos funcionais foram diversificados nas areas, mas Generalistas Myrmicinae (GM) e Especialistas de Clima Tropical (TCS) representaram a maioria das especies amostradas. A Temperatura da Matriz indicou dependencia entre as especies, representando uma menor aleatoriedade das extincoes. Em 2002 a quantidade de especies menos estaveis em areas menos hospitaleiras foi menor, enquanto o numero de especies mais estaveis e menos estaveis em areas mais hospitaleiras foi maior. Concluiu-se que as areas apresentaram alguma recuperacao nestes anos. Formigas sao bons bioindicadores, uma vez que respondem as mudancas do ambiente, e a composicao faunistica caracteriza a paisagem, como confirmado pelas analises de grupos funcionais. / Abstract: In 1991 there has been made a sampling of the ant community of 9 revegetated areas with native species (with diferent ages) by Alcoa Aluminio S/A and 4 preserved areas (2 campos de altitude . grassy shrubland - and 2 matas . semideciduos rain forest) named as Control Areas. The purpose of such samplings was to analyse the recovery degree of those areas by using ants as bioindicators. The present piece of work intends to analyse the recovery of those areas throughout the comparison of current data (2002) with pre-existent data (1991), using ants as bioindicators. In this way itLs possible to evaluate the recovery of those areas throughout 11 years (2002) and to validate the efficacy of ants as bioindicators. There has been used statistic analysis of Similarity and Affinity, determining the Mosaic Diversity (m) and Beta Diversity (ƒÀ), besides the Functional Groups and Matrix Temperature analysis. 86 species were sampled in 1991 and 108 in 2002, amounting to 112 different species. The Mosaic Diversity was higher in 2002 (4,4) than in 1991 (3,5), which suggests a bigger environmental complexity at the present days. The Beta Diversity had average of 0,31 in 1991 and 0,23 in 2002. The Functional Groups were various in those areas, but Generalized Myrmicinae (GM) and Tropical Climate Specialists (TCS) represented the majority of the sampled species. The Matrix Temperature indicated dependency between the species, representing a smaller random extinction order. In 2002 the amount of less stable species in less hospitable areas was smaller, and the number os species more stable in more hospitable areas was bigger. The conclusion is that the areas presented some recovery in those years Ants are good bioindicators, as they respond to the environmental changes, and the fauna composition marks the landscape, as confirmed by the Functional Group analys ... / Mestre
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Geologia, petrologia e sensoriamento remoto integrados no estudo dos depósitos de ouro do maciço granítico Gollon, Peru

Herrera, Oscar Omar Guevara 12 December 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2008. / Submitted by Thaíza da Silva Santos (thaiza28@hotmail.com) on 2010-09-13T17:46:11Z No. of bitstreams: 1 2008_Oscar Omar Guevara Herrera.pdf: 13670079 bytes, checksum: c388010e2cda47b5859a9a3f374d2bfb (MD5) / Approved for entry into archive by Carolina Campos(carolinacamposmaia@gmail.com) on 2010-10-01T17:40:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_Oscar Omar Guevara Herrera.pdf: 13670079 bytes, checksum: c388010e2cda47b5859a9a3f374d2bfb (MD5) / Made available in DSpace on 2010-10-01T17:40:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_Oscar Omar Guevara Herrera.pdf: 13670079 bytes, checksum: c388010e2cda47b5859a9a3f374d2bfb (MD5) Previous issue date: 2008-12-12 / O Maciço Gollon faz parte da porção norte do batólito cálcio-alcalino Pataz- Parcoy-Buldibuyo, localizado na Cordilheira Oriental dos Andes Peruanos, no norte do Peru, hospedeiro dos principais depósitos de ouro em veios do Peru. O Maciço Gollon constitui corpo granítico equigranular a porfirítico encaixado em rochas metamórficas do Complexo Marañon que cortam parte da seqüência vulcanosedimentar do paleozóico. A seqüência carbonatada e as seqüências cretáceas são mais jovens que as rochas intrusivas. As rochas graníticas do maciço são granodiorito e monzogranito com hornblenda e biotita. Magnetita, ilmenita, zircão e apatita são os minerais acessórios. Diques máficos e aplíticos cortam o maciço Gollon. O Maciço Gollon é cálcio-alcalino, metaluminoso a peraluminoso, semelhante aos granitos do tipo I, com SiO2 entre 59 e 68%, elevada razão MgO/TiO2 (entre 2,6 e 3,9), K2O/Na2O < 1,13; 17% de Al2O3, 2,4-4,6% de CaO, Ba~568 ppm e Sr~168 ppm e valores intermediários de elementos terras raras com média de 135 ppm. Assemelha-se a granitos de arco vulcânico ou pós-colisionais. Sua pressão de cristalização, estimada com base no geobarômetro da hornblenda, situa-se entre 2,04 e 3,18 Kb. Os valores TDM do maciço situam-se entre 1,18 e 3,37 Ga e os de Nd (t) são negativos, entre -3,53 a -6,39, indicando fonte crustal mais antiga para esses magmas. Os dados geocronológicos U-Pb indicam idade de cristalização de 345,7 ± 6,9 Ma para o granodiorito no norte do maciço e de 325 ± 6,9 Ma para o monzogranito situado na porção sul do Maciço Gollon. Os espectros retirados com o PIMA das amostras não hidrotermalizadas de granodiorito e monzogranito do Maciço Gollon não apresentam muita diferença entre si. Ocasionalmente observam-se maiores profundidades na região de absorção da ligação Al-OH no monzogranito quando comparado ao granodiorito. As amostras hidrotermalizadas apresentam pouca diferença quando comparadas às não-hidrotermalizadas. Algumas amostras alteradas apresentam espectros com predominância de alguns minerais de alteração específicos, mas em geral a mistura espectral de minerais primários e de minerais de alteração é predominante. O algoritmo SAM (Spectral Angle Mapper) foi importante para mapear os principais litotipos do Maciço Gollon. Os afloramentos do Complexo Marañon foram mapeados com maior sucesso, devido à grande diferença espectral e mineralógica em relação aos granitos do maciço. A técnica SAM também permitiu identificar algumas áreas mineralizadas, quando utilizadas janelas de amostragem coletadas da própria imagem ASTER (Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer). Áreas ainda não exploradas e que podem ser consideradas possíveis novos alvos de exploração foram distinguidas por meio da interpretação da imagem ASTER. Os veios mineralizados do Maciço Gollon são constituídos de quartzo, calcita e óxidos de ferro. A alteração hidrotermal está representada por argilominerais na borda dos veios e clorita, calcita, sericita e quartzo secundário. As características geológicas e petrológicas das rochas encaixantes, o tipo de alteração hidrotermal nas áreas mineralizadas e a associação espacial com terrenos metamórficos permitem sugerir que os veios auríferos de Gollon constituem depósitos de ouro orogênicos. Porém, não deve ser descartada a possibilidade de serem depósitos de ouro em veios geneticamente associados a rochas graníticas. _____________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Gollon Massif is part of the northern portion of the calc-alkaline Pataz- Parcoy-Buldibuyo batholith, located in the Eastern Andes Mountains, north of Peru, which hosts the main gold vein deposits of Peru. The Gollon Massif comprises an equigranular to porphyritic granite intruded in metamorphic rocks of the Marañon complex, which crosscut part of the Paleozoic volcano-sedimentary sequence. The carbonated and the cretaceous sequences are younger than the intrusive rocks. The granitic rocks of the massif are granodiorite and monzogranite with hornblende and biotite. Magnetite, ilmenite, zircon and apatite are accessory minerals. Mafic dikes and aplites crosscut the Gollon massif. The Gollon massif is calc-alkaline, metaluminous to peraluminous, similar to Itype granites, with 59-68 wt.% SiO2, high MgO/TiO2 ratio (2.6-3.9), K2O/Na2O ratio < 1.13, 17 wt% Al2O3, 2.4-4.6 wt% CaO, Ba ~568 ppm, Sr~168 ppm, medium REE (~135 ppm). It is similar to volcanic arc or post-collisional granites. Its crystallization pressure, based on hornblende geobaromether, was 2.04 to 3.18 Kb. TDM values lie between 1.18 and 3.37 Ga and Nd(t) are -3.53 to -6.39, which indicate ancient crustal sources for these magmas. The geochronological U-Pb data indicate crystallization age of 345.7 ± 6.9 Ma for the granodiorite of the north portion of the massif and 325 ± 6.9 Ma for the monzogranite, located in the southern area of the Gollon massif. Data spectra collected with PIMA spectrometer of the non-hydrothermal altered granodiorite and monzogranite are not quite different. Occasionally, there occur more deeps in the band of absorption of the Al-OH bond in the monzogranite when compared with the granodiorite. The altered samples are not much different from the non-altered ones. Some altered samples have spectra where some specific secondary minerals predominate, but generally the spectral mixing predominates. The SAM (Spectral Angle Mapper) algorithm was important to map the main types of rocks of the Gollon massif. Nevertheless, the outcrops of the Marañon complex were mapped with greater success, due to the higher spectral and mineralogical differences in relation to the granites. The SAM technique also allowed identify mineralized areas, when windows of sampling collected from the own ASTER (Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer) image were used. Areas yet not explored and that can be considered possible new exploration targets were distinguished by the interpretation of ASTER image. The mineralized veins of the Gollon massif are composed of quartz, calcite and iron oxides. The hydrothermal alteration is represented by clay minerals on the veins borders and chlorite, calcite sericite and secondary quartz. The geologic and petrographic characteristics of the wall rocks, the type of hydrothermal alteration in the mineralized areas and the spatial association with metamorphic terrains allow suggest that the gold veins of Gollon comprise orogenic gold deposits. Nevertheless, it can´t be discharged the possibility of been vein deposits genetically related to granitic rocks.

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