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Beta alavancado considerando o beta da dívida: a partição de riscos entre acionistas e credoresTeixeira, Rafael Gomes 14 June 2018 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-07-13T14:40:54Z
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Previous issue date: 2018-06-14 / Desde o trabalho pioneiro de Markowitz (1952) que demonstrou que risco e retorno devem ser avaliados simultaneamente, sendo o retorno a variável a ser maximizada e o risco o fator a ser minimizado, investidores têm buscado controlar e reduzir o risco ao qual estão expostos. A solução proposta pelo autor foi a diversificação dos investimentos onde um ativo deve ser avaliado conforme o comportamento de sua covariância com relação aos demais ativos. Seguindo a lógica de Markowitz, acionistas deveriam diversificar a sua carteira de ações de forma a limitar a sua exposição ao risco. Mas seria possível que o risco dos acionistas, numa única empresa, fosse reduzido a partir de uma transferência de risco para os credores? Isto seria factível considerando a proposição II de Modigliani e Miller (1958,1963) segundo a qual o valor da firma independe da sua estrutura de capital. Utilizando o índice beta (procedente do modelo CAPM, desenvolvido inicialmente por Sharpe (1964) a partir dos estudos de Markowitz) como uma boa medida de risco, e considerando que é possível estimar o valor de mercado da dívida corporativa através do modelo de Merton (1974), no qual os acionistas são identificados como detentores de uma opção de compra sobre os ativos da firma, estimou-se o valor do índice beta da dívida corporativa pelo cálculo da covariância de seu retorno com o retorno da carteira de mercado. Utilizando o modelo de Conine (1980) foi simulada uma situação hipotética de modo a verificar se haveria uma transferência de risco entre acionistas e credores. O resultado encontrado foi comparado com um estudo econométrico onde o risco da dívida foi regredido contra o risco do acionista e outras variáveis de controle. A principal conclusão deste estudo foi que índice beta do acionista e o índice beta da dívida corporativa tendem a se movimentar em direções oposta, considerando os casos onde foi possível aplicar o modelo de Merton (1974). Assim, pode-se afirmar que uma redução do risco dos acionistas propende a aumentar o risco dos credores. / Since Markowitz's (1952) pioneering paper has shown that risk and return must be evaluated simultaneously, with return being the variable to be maximized and risk being the factor to be minimized, investors have sought to control and reduce the risk to which they are exposed. The solution proposed by the author was the diversification of investments where an asset should be evaluated according to the behavior of its covariance among other assets. Following Markowitz's ideas, shareholders should diversify their stock portfolio in order to limit their exposure to risk. But is it possible the risk of shareholders in a single company could be reduced by transferring risk to creditors? This would be feasible considering Proposition II of Modigliani and Miller (1958, 1963) according to which the firm's value is independent of its capital structure. Using the beta index (from the CAPM model, initially developed by Sharpe (1964) from the Markowitz studies) as a good measure of risk, and considering that it is possible to estimate the market value of corporate debt employing the Merton model (1974), in which the shareholders are identified as holders of a call option on the assets of the firm, the beta value of the corporate debt was estimated by calculating the covariance of its return with the return of the market portfolio. Using the Conine (1980) model, a hypothetical situation was simulated to check if there would be a risk transfer between shareholders and creditors. The result was compared to an econometric model where the risk of debt was regressed on the risk of the shareholder and other control variables. The main conclusion of this study was that the shareholder beta index and the corporate debt beta index tend to move in opposite directions, considering the cases where it was possible to apply the Merton model (1974). Therefore, it can be stated that a reduction in shareholder risk tends to increase the risk of creditors.
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Análise de risco de crédito: aplicação dos modelos de Merton e Hull no mercado brasileiroJarque Junior, Vito Manuel 30 May 2017 (has links)
Submitted by Vito Jarque Junior (vitojarque@gmail.com) on 2017-06-29T03:19:47Z
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Previous issue date: 2017-05-30 / This work aims to quantify the credit risk of Brazilian companies, by using tools whose refinement and precision is more and more required by financial institutions on credit loans. In this regard, It is analyzed the credit spread and default probabilities derived by the application of two risk models, whose authors are Robert C. Merton (1974), and John Hull, Izzy Nelken and Alan White (2004). In the end, It is also evaluated the model with the best adherence to Brazilian market. / Este trabalho tem como objetivo quantificar o risco de crédito de empresas do mercado brasileiro, lançando mão de ferramentas cujo aprimoramento e precisão são cada vez mais exigidos pelas instituições financeiras nas concessões de empréstimos. Para isso, analisam-se o spread de crédito e a probabilidade de default gerados a partir da aplicação de dois modelos de avaliação de risco, cujos autores são, respectivamente, Robert C. Merton (1974), e John Hull, Izzy Nelken e Alan White (2004). Por fim, comparam-se e analisam-se os resultados, avaliando aquele com melhor aderência ao mercado brasileiro.
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