• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 16
  • Tagged with
  • 16
  • 16
  • 12
  • 10
  • 9
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Found footage em tempo de remix: cinema de apropriação e montagem como metacrítica cultural e sua ocorrência no Brasil / Found footage in the time of remix: cinema of appropriation and montage as cultural metacriticism and its occurrence in Brazil

Marcos Leandro Kurtinaitis Fernandes 07 August 2013 (has links)
A pesquisa tem por objetivo evidenciar de que maneira a criação artística baseada exclusivamente em apropriação e montagem de registros pré-existentes de imagem e som pode ser considerada, simultaneamente, uma forma expressiva autônoma e um instrumento de crítica cultural, bem como a ocorrência dessa prática na produção audiovisual brasileira. Trata-se de uma investigação histórica, teórica e crítica dos conceitos e práticas de found footage e remix e sua presença no Brasil, que os apresenta legitimados enquanto proposta estética e dimensionados na amplitude de suas manifestações. Toma como fundamentação teórica da investigação as contribuições de Jay Leyda e de William C. Wees ao estudo dos filmes de compilação e de found footage e também teorizações mais amplas a respeito do remix como categoria da produção cultural e forma de expressão artística contemporâneas, tais como as realizadas por Lawrence Lessig e Eduardo Navas. Preliminarmente, a dissertação apresenta um levantamento dos antecedentes históricos da técnica e de suas inúmeras aplicações nos mais diversos gêneros e formatos da produção audiovisual, na qual é particularizada em termos de autores e obras em que se faz presente, com especial atenção ao cinema brasileiro. Segue-se um ensaio sobre seu uso como forma de mediação crítica da produção audiovisual no contexto sociocultural e patamar tecnológico atuais. Afinal, acaba reconhecendo como manifestações de pura metacrítica audiovisual no Brasil duas obras em que essa característica é proeminente e determinante na enunciação do discurso: São Paulo, sinfonia e cacofonia, de Jean-Claude Bernardet (1995) e Um dia na vida, de Eduardo Coutinho (2010). Esses dois exemplos da cinematografia brasileira são então descritos e comentados de maneira que revela como exploram as possibilidades narrativas, poéticas e metacríticas da montagem de material audiovisual alheio. / The research aims to show how the artistic creation based solely on appropriation and montage of pre-existing images and sounds can be considered both an autonomous form of expression and an instrument of cultural criticism, as well as the occurrence of this practice the Brazilian audiovisual production. It is a historical, theoretical and critical investigation on found footage and remix and its presence in Brazil, in which such concepts and practices are legitimized as aesthetic proposal and measured in terms of range of their manifestations. The research takes its theoretical guidelines from the contributions of Jay Leyda and William C. Wees to the study of compilation films and found footage and also from broader theories about remix as a contemporary category of cultural production and form of artistic expression, such as those conducted by Lawrence Lessig and Eduardo Navas. Preliminarily, the paper presents a survey of the historical background and numerous applications of the technique in the most diverse genres and formats of audiovisual production, particularized in terms of authors and works that make use of it, with special attention to its presence in Brazilian cinema. Such exposition is followed by an essay on its use as a form of critical mediation of audiovisual production in the present social and cultural context and current technological level. Two Brazilian films are presented as manifestations of pure audiovisual metacriticism in which this characteristic is prominent and featured fundamentally and decisively in their discourse: São Paulo, sinfonia e cacofonia (São Paulo, symphony and cacophony), by Jean-Claude Bernardet (1995) and Um dia na vida (A day in the life), by Eduardo Coutinho (2010). These two examples pulled from Brazilian cinematography are then described and discussed in a way that reveals how they explore the narrative, poetic and metacritical possibilities of found footage montage.
12

AYRÁBEJI DE XANGÔ O Cine-transe e sua rubrica etnográfica. / AYRÁBEJI DE XANGÔ El Cine-trance y su artículo Etnográfico.

Bueno, Frederico Mael Silva Marques 14 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T11:21:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FREDERICO MAEL SILVA MARQUES BUENO.pdf: 39108789 bytes, checksum: 4fdc632f18a79ce9db6f6aaeb34f24af (MD5) Previous issue date: 2011-02-14 / Este trabajo pretende abordar la cuestión de las imágenes audiovisuales del culto a Shangó en vista del cine documental. Al considerar la imagen como la contabilidad en el ámbito de la historia científica, utilizado como soporte teórico, la sede del cine etnográfico y cine vérité que dio lugar a la Cine-Trance.Basado en el estudio científico de sincretismo religioso en Brasil, que incorpora en su contenido histórico de la resistencia de la cultura africana, se muestra cómo la escritura cinematográfica, la pieza titulada Ayrábeji como la tesis de Xango audiovisuales a fin de que nuestras reflexiones sobre el enfoque metodológico adoptado en la investigación de la imagen campo y su función heurística en la representación de la historia. Por lo tanto, se utilizó el método etnográfico para guía de observación científica y la lectura de las representaciones del Candomblé, que presupone la película conceptual, científica como una categoría audiovisual modelos culturales específicos y que revela en la producción de conocimiento. / O presente trabalho de qualificação tem como escopo o questionamento audiovisual na abordagem da imagética do culto de Xangô na perspectiva do cinema documental. Ao considerar a imagem como escrituração científica no campo da História, utilizamos como suporte teórico, as matrizes do cinema etnográfico e do cinema verdade que deram origem ao Cine-Transe. Com base no estudo científico do sincretismo religioso brasileiro, que incorpora em seu conteúdo histórico a resistência da cultura africana, apresentamos como escritura cinematográfica, a peça intitulada Ayrábeji de Xangô como dissertação audiovisual a fim de tecer nossas reflexões acerca do percurso metodológico adotado na pesquisa imagética de campo e sua função heurística na representação da história. Desta forma, fizemos uso do método etnográfico visando à orientação científica da observação e leitura das representações do Candomblé, tendo como pressuposto conceitual, o filme científico como uma categoria audiovisual específica e reveladora de modelos culturais na produção do conhecimento.
13

A lírica fragmentária de Ana Cristina Cesar: autobiografismo e montagem

Souza, Carlos Eduardo Siqueira Ferreira de 22 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:59:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carlos Eduardo Siqueira Ferreira de Souza.pdf: 1642585 bytes, checksum: 913d09f1c598648bdb032fedee52c11e (MD5) Previous issue date: 2008-10-22 / The main objective of this research is to examine, in the writings of Ana Cristina Cesar, the relationships between the texture of her autobiographical discourse and the cinematic editing method, with particular attention to the texts comprised in A teus pés, published in 1982. Such objective was chosen in view of the fact that Ana Cristina Cesar s poetic work reveals composition methods of a singular late 20th century lyrical voice, marked by a fragmentary language, analogous with the cinematic technique of frames juxtaposition and the procedures that account for autobiographical and confessional texts. In order to understand how this woman poet appropriates an autobiographical discourse and transforms it, and whether the cinematic language takes part in the autobiographical construction process of Ana Cristina s poetry through the organization of fragments in the text, we start from the following hypotheses: autobiographism is a lyrical and fictional method in Ana Cristina s fragmentary poetry; cinematic editing provides solutions to the contiguity of analogical images in her poetic writing; fragmentarism is the procedure that brings together the cinematic and the autobiographical discourse. Such hypotheses were tested in the light of: Bakhtin s reflections in Aesthetics of Verbal Creation, which deal with confessional and autobiographical genres; the concept of biographeme as proposed by Roland Barthes; and the cinematic editing studies carried out by theoreticians and scholars such as Sergei Eisenstein, Ismail Xavier, Peter Burger and Modesto Carone Netto. We conclude that Ana Cristina Cesar brings together the depragmatizing, self-reflexive tendency of modern art and the disillusioned, faithless attitude of our contemporary age, by deconstructing in her writings the concepts of identity and authorship, in an attempt to depersonalize the self. In the texts written by this woman poet from Rio de Janeiro, the biographeme is apprehended as a fragmentary and non-linear composition method which, together with the frames juxtaposition procedure that constitutes cinematic editing, results in a unique relationship between reality and fiction, achieved by means of an erotic texture in which a reality that emerges and disappears from the text is displayed. Bringing forth a dramatic interplay in which the poetic persona takes to the stage and displays its multiplicity to the reader, Ana Cristina Cesar s writing reveals that the theatralization of the self on the textual stage is an alternative to the invention of a creative and liberating identity / O principal objetivo desta pesquisa é examinar, na escritura de Ana Cristina Cesar, em especial nos textos que compõem A teus pés, editado em 1982, as relações entre a tessitura do discurso autobiográfico e o método de montagem cinematográfica. Tal objetivo foi traçado, considerando-se que a obra poética de Ana Cristina Cesar revela, como métodos de composição de uma voz lírica singular do final do século XX, a linguagem fragmentária, análoga à técnica cinematográfica de justaposição de planos, e os procedimentos constituintes de textos autobiográficos e confessionais. A fim de compreendermos como a poeta se apropria do discurso autobiográfico, transformando-o, e se a linguagem cinematográfica participa, por meio da organização de fragmentos no texto, do processo de construção do autobiografismo na poesia de Ana C., partimos das seguintes hipóteses: o autobiografismo é um método lírico ficcional na poesia fragmentada de Ana Cristina Cesar; a montagem cinematográfica fornece soluções para a contigüidade das imagens analógicas na escritura poética; o fragmentarismo é um procedimento que alia os discursos cinematográfico e autobiográfico. Tais hipóteses foram testadas à luz: das reflexões elaboradas por Bakhtin, em Estética da criação verbal, sobre os gêneros confessionais e a autobiografia; do conceito de biografema proposto por Roland Barthes; e de estudos sobre a montagem cinematográfica, realizados por teóricos e estudiosos como Sergei Eisenstein, Ismail Xavier, Peter Bürger e Modesto Carone Netto. Concluímos que Ana Cristina Cesar alia a tendência despragmatizante e auto-reflexiva da arte moderna à postura descrente e desiludida da contemporaneidade, desconstruindo, em sua escritura, as noções de identidade e de autoria, numa tentativa de despersonalização do sujeito. Nos textos da poeta carioca, o biografema é apreendido como um método de composição fragmentada e alinear, que, aliado ao procedimento de justaposição de planos que constitui a montagem cinematográfica, constrói uma relação singular entre real e ficção mediante uma tessitura erótica, na qual se estabelece a encenação de uma realidade que aparece e desaparece do texto. Instauradora de um jogo dramático em que o sujeito poético encena sua multiplicidade para o leitor, a escritura de Ana Cristina Cesar revela que a teatralização do eu no palco textual é uma alternativa para a invenção de uma identidade criativa e libertadora
14

Ensaio, montagem e arqueologia crítica das imagens : um olhar à série História(s) do Cinema, de Jean Luc Godard

Almeida, Gabriela Machado Ramos de January 2015 (has links)
Esta tese apresenta uma reflexão sobre o ensaísmo no cinema, a partir de um olhar à série História(s) do cinema, produzida pelo cineasta franco-suiço Jean-Luc Godard entre os anos de 1988 e 1998, e exibida pela emissora de TV francesa Canal+. A inquietação que origina a pesquisa é a necessidade de melhor compreender o que significa um exercício de pensamento audiovisual, tão atribuído às obras fílmicas de teor ensaístico e à própria série de Godard, e ao mesmo tempo tão pouco problematizado. Esta preocupação norteou a elaboração das duas questões centrais em torno das quais a investigação orbita e ao mesmo tempo busca responder: como se constitui um pensamento por e com imagens? E que saberes a respeito do mundo histórico são engendrados pela escritura ensaística no cinema, no caso de uma obra como Históría(s) do cinema? O trabalho aposta num cruzamento entre os campos da Comunicação e das Artes e se insere num nicho de estudos ainda em construção no seio da pesquisa em cinema, que floresceu especialmente nas últimas duas décadas, e vem se dedicando aos produtos audiovisuais que fogem às convenções de gênero mais marcadas (a exemplo do ensaio fílmico). A estrutura da tese é composta por três partes: 1) Cinema, uma forma que pensa; 2] Montagem, essa bela inquietação e 3) Nem arte, nem técnica: um mistério. A primeira é dedicada à apresentação do conceito de ensaio fílmico e à discussão sobre a sua conflituosa relação com o método, a partir de escritos recentes de autores como Josep Maria Català [2014a, 2014b, 2014c) e Antonio Weinrichter (2007, 2009), bem como de textos das teorias do cinema em que foi identificado um devir-ensaio, como em Hans Richter (1940) e Alexandre Astruc (1948). Na segunda parte, é discutida a noção de pensamento visual, partindo principalmente das contribuições teóricas de Didi-Huberman (2011, 2013a) ao estudo das imagens e de algumas experiências de saber visual mapeadas e trazidas à tona, que funcionam como uma espécie de prelúdio à análise de Histórias(s) do cinema. São elas o Atlas Mnmemosyne de Aby Warburg, o museu imaginário de André Malraux e o trabalho de curadoria de Henri Langlois junto à Cinemateca Francesa. Na terceira parte, a série História(s) do cinema é analisada à luz do conceitos de gesto, em Giorgio Agamben (2008, 2012) - desdobrado em duas categorias: gesto arqueológico e gesto apropriativo; e de visibilidade e legibilidade, em Didi-Huberman (2010, 2012b, 2013e), buscando identificar como se manifesta um exercício de pensamento audiovisual e como Godard pratica uma espécie de arqueologia crítica das imagens em sua obra. No entendimento a que se chegou com a pesquisa, o ensaio fílmico se baseia na exploração crítica do dispositivo e num pensamento por montagem, ambos traços constituintes de História(s) do cinema. / This thesis presents a reflection about essayism within cinema, from an observation of Histoire(s) du cinéma, a tv series produced by french-swiss filmmaker Jean-Luc Godard between 1988 and 1998, and exhibited by french TV channel Canal+. This research has its origins in the inquietude to better understand what means an exercise of audiovisual thought, often attributed to essayistic film works and to Godard's series, and, at the same time, so little discussed. This concern guides the elaboration of two main central questions that surround the investigation and that we intend to answer: how a thought with and through images is constituted? And which sorts of knowledges of historical world are engendered by essayistic filmmaking in a work such as Histoire(s) du cinémal The thesis invests in a confluence of two fields, Communication and Arts, and is situated in a niche of studies still under construction in the territory of film research, which flourished specially in the last two decades and has been devoted to audiovisual products that scape the most evident gender labels (such as film essay). The work is structured in three parts: 1) Cinema, a form that thinks; 2) Montage, this beautiful care and 3] Neither an art nor a technique: a mystery. The first part is dedicated to the presentation of the concept of film essay and to the debate about its conflicted relationship with method, from recent writings by authors such as Josep Maria Català [2014a, 2014b, 2014c) and Antonio Weinrichter (2007, 2009), and also some texts of film theory in which an essay-becoming is identified, as in Hans Richter [1940] and Alexandre Astruc (1948). En Ia segunda parte, se discute Ia noción de pensamiento visual, sobre todo a partir de los aportes teóricos de Didi-Huberman (2011, 2013a) para el estúdio de Ias imágenes y algunas experiencias de saber visual que fueron mapeadas e expuestas, y que funcionan como una especie de prelúdio a el análisis de Historia(s) dei cine. Ellos son el Atlas Mnmemosyne Aby Warburg, el museo imaginario de André Malraux y el trabajo curatorial Henri Langlois en Ia Cinemateca Francesa. En Ia tercera parte, se examina Ia serie Historia(s) dei cine a Ia luz de los conceptos de gesto, de Giorgio Agamben (2008, 2012) - dividido en dos categorias: gesto arqueológico y gesto de apropiación - y visibilidad y legibilidad en Didi -Huberman (2010, 2012b, 2013e), con el fin de identificar cómo se manifiesta un ejercicio de pensamiento visual y cómo Godard practica una especie de arqueologia crítica de Ias imágenes de su obra. En el entendimiento al que se llegó con Ia investigación, el ensayo fílmico se basa en Ia exploración crítica dei dispositivo y en un pensamiento por montaje, características constituyentes de Historia(s) dei cine. / En esta tesis se presenta una reflexión sobre el cine ensayo, a partir de una mirada a Ia serie Historía(s) dei cine, producida por el cineasta franco-suizo Jean- Luc Godard, entre los anos 1988 y 1998, y exhibida en Ia emisora de televisión francesa Canal+. La inquietud que provoca Ia investigación es Ia necesidad de mejor comprender Io que significa un ejercicio de pensamiento visual, ya que se Io atribuye a Ias obras cinematográficas ensayísticas y a Ia propia serie de Godard, y que permanece poco cuestionado. Esta preocupación ha guiado el desarrollo de los dos temas centrales en torno al los cuales gira Ia investigación y que, al mismo tiempo, intentamos responder: ^cómo se constituye un pensamiento con y por imágenes? Y que conocimientos sobre el mundo histórico se engendran por Ia escritura ensayísticas en el cine, como en una obra como Historia (s) dei cinel El trabajo promueve un cruce entre los campos de Ia Comunicación y Ias Artes y es parte de un nicho de investigación aún en construcción en los estúdios de cine, que floreció especialmente en Ias dos últimas décadas y se ha dedicado a los productos audiovisuales evaden Ias etiquetas de gênero más obvias [como el ensayo fílmico). La tesis se compone de tres partes: 1) Cine, de una forma que piensa; 2) Montaje, mi bella inquietud y 3) Ni el arte ni Ia técnica: un mistério. La primera está dedicada a presentar el concepto de ensayo fílmico y Ia discusión sobre su relación conflictiva con el método, a partir de los últimos escritos de autores como Josep Maria Català (2014a, 2014b, 2014c) y Antonio Weinrichter (2007, 2009), así como textos de Ias teorias cinematográficas en que se identificaron un devenir-ensayo, como en Hans Richter (1940) y Alexandre Astruc (1948).
15

Ensaio, montagem e arqueologia crítica das imagens : um olhar à série História(s) do Cinema, de Jean Luc Godard

Almeida, Gabriela Machado Ramos de January 2015 (has links)
Esta tese apresenta uma reflexão sobre o ensaísmo no cinema, a partir de um olhar à série História(s) do cinema, produzida pelo cineasta franco-suiço Jean-Luc Godard entre os anos de 1988 e 1998, e exibida pela emissora de TV francesa Canal+. A inquietação que origina a pesquisa é a necessidade de melhor compreender o que significa um exercício de pensamento audiovisual, tão atribuído às obras fílmicas de teor ensaístico e à própria série de Godard, e ao mesmo tempo tão pouco problematizado. Esta preocupação norteou a elaboração das duas questões centrais em torno das quais a investigação orbita e ao mesmo tempo busca responder: como se constitui um pensamento por e com imagens? E que saberes a respeito do mundo histórico são engendrados pela escritura ensaística no cinema, no caso de uma obra como Históría(s) do cinema? O trabalho aposta num cruzamento entre os campos da Comunicação e das Artes e se insere num nicho de estudos ainda em construção no seio da pesquisa em cinema, que floresceu especialmente nas últimas duas décadas, e vem se dedicando aos produtos audiovisuais que fogem às convenções de gênero mais marcadas (a exemplo do ensaio fílmico). A estrutura da tese é composta por três partes: 1) Cinema, uma forma que pensa; 2] Montagem, essa bela inquietação e 3) Nem arte, nem técnica: um mistério. A primeira é dedicada à apresentação do conceito de ensaio fílmico e à discussão sobre a sua conflituosa relação com o método, a partir de escritos recentes de autores como Josep Maria Català [2014a, 2014b, 2014c) e Antonio Weinrichter (2007, 2009), bem como de textos das teorias do cinema em que foi identificado um devir-ensaio, como em Hans Richter (1940) e Alexandre Astruc (1948). Na segunda parte, é discutida a noção de pensamento visual, partindo principalmente das contribuições teóricas de Didi-Huberman (2011, 2013a) ao estudo das imagens e de algumas experiências de saber visual mapeadas e trazidas à tona, que funcionam como uma espécie de prelúdio à análise de Histórias(s) do cinema. São elas o Atlas Mnmemosyne de Aby Warburg, o museu imaginário de André Malraux e o trabalho de curadoria de Henri Langlois junto à Cinemateca Francesa. Na terceira parte, a série História(s) do cinema é analisada à luz do conceitos de gesto, em Giorgio Agamben (2008, 2012) - desdobrado em duas categorias: gesto arqueológico e gesto apropriativo; e de visibilidade e legibilidade, em Didi-Huberman (2010, 2012b, 2013e), buscando identificar como se manifesta um exercício de pensamento audiovisual e como Godard pratica uma espécie de arqueologia crítica das imagens em sua obra. No entendimento a que se chegou com a pesquisa, o ensaio fílmico se baseia na exploração crítica do dispositivo e num pensamento por montagem, ambos traços constituintes de História(s) do cinema. / This thesis presents a reflection about essayism within cinema, from an observation of Histoire(s) du cinéma, a tv series produced by french-swiss filmmaker Jean-Luc Godard between 1988 and 1998, and exhibited by french TV channel Canal+. This research has its origins in the inquietude to better understand what means an exercise of audiovisual thought, often attributed to essayistic film works and to Godard's series, and, at the same time, so little discussed. This concern guides the elaboration of two main central questions that surround the investigation and that we intend to answer: how a thought with and through images is constituted? And which sorts of knowledges of historical world are engendered by essayistic filmmaking in a work such as Histoire(s) du cinémal The thesis invests in a confluence of two fields, Communication and Arts, and is situated in a niche of studies still under construction in the territory of film research, which flourished specially in the last two decades and has been devoted to audiovisual products that scape the most evident gender labels (such as film essay). The work is structured in three parts: 1) Cinema, a form that thinks; 2) Montage, this beautiful care and 3] Neither an art nor a technique: a mystery. The first part is dedicated to the presentation of the concept of film essay and to the debate about its conflicted relationship with method, from recent writings by authors such as Josep Maria Català [2014a, 2014b, 2014c) and Antonio Weinrichter (2007, 2009), and also some texts of film theory in which an essay-becoming is identified, as in Hans Richter [1940] and Alexandre Astruc (1948). En Ia segunda parte, se discute Ia noción de pensamiento visual, sobre todo a partir de los aportes teóricos de Didi-Huberman (2011, 2013a) para el estúdio de Ias imágenes y algunas experiencias de saber visual que fueron mapeadas e expuestas, y que funcionan como una especie de prelúdio a el análisis de Historia(s) dei cine. Ellos son el Atlas Mnmemosyne Aby Warburg, el museo imaginario de André Malraux y el trabajo curatorial Henri Langlois en Ia Cinemateca Francesa. En Ia tercera parte, se examina Ia serie Historia(s) dei cine a Ia luz de los conceptos de gesto, de Giorgio Agamben (2008, 2012) - dividido en dos categorias: gesto arqueológico y gesto de apropiación - y visibilidad y legibilidad en Didi -Huberman (2010, 2012b, 2013e), con el fin de identificar cómo se manifiesta un ejercicio de pensamiento visual y cómo Godard practica una especie de arqueologia crítica de Ias imágenes de su obra. En el entendimiento al que se llegó con Ia investigación, el ensayo fílmico se basa en Ia exploración crítica dei dispositivo y en un pensamiento por montaje, características constituyentes de Historia(s) dei cine. / En esta tesis se presenta una reflexión sobre el cine ensayo, a partir de una mirada a Ia serie Historía(s) dei cine, producida por el cineasta franco-suizo Jean- Luc Godard, entre los anos 1988 y 1998, y exhibida en Ia emisora de televisión francesa Canal+. La inquietud que provoca Ia investigación es Ia necesidad de mejor comprender Io que significa un ejercicio de pensamiento visual, ya que se Io atribuye a Ias obras cinematográficas ensayísticas y a Ia propia serie de Godard, y que permanece poco cuestionado. Esta preocupación ha guiado el desarrollo de los dos temas centrales en torno al los cuales gira Ia investigación y que, al mismo tiempo, intentamos responder: ^cómo se constituye un pensamiento con y por imágenes? Y que conocimientos sobre el mundo histórico se engendran por Ia escritura ensayísticas en el cine, como en una obra como Historia (s) dei cinel El trabajo promueve un cruce entre los campos de Ia Comunicación y Ias Artes y es parte de un nicho de investigación aún en construcción en los estúdios de cine, que floreció especialmente en Ias dos últimas décadas y se ha dedicado a los productos audiovisuales evaden Ias etiquetas de gênero más obvias [como el ensayo fílmico). La tesis se compone de tres partes: 1) Cine, de una forma que piensa; 2) Montaje, mi bella inquietud y 3) Ni el arte ni Ia técnica: un mistério. La primera está dedicada a presentar el concepto de ensayo fílmico y Ia discusión sobre su relación conflictiva con el método, a partir de los últimos escritos de autores como Josep Maria Català (2014a, 2014b, 2014c) y Antonio Weinrichter (2007, 2009), así como textos de Ias teorias cinematográficas en que se identificaron un devenir-ensayo, como en Hans Richter (1940) y Alexandre Astruc (1948).
16

Ensaio, montagem e arqueologia crítica das imagens : um olhar à série História(s) do Cinema, de Jean Luc Godard

Almeida, Gabriela Machado Ramos de January 2015 (has links)
Esta tese apresenta uma reflexão sobre o ensaísmo no cinema, a partir de um olhar à série História(s) do cinema, produzida pelo cineasta franco-suiço Jean-Luc Godard entre os anos de 1988 e 1998, e exibida pela emissora de TV francesa Canal+. A inquietação que origina a pesquisa é a necessidade de melhor compreender o que significa um exercício de pensamento audiovisual, tão atribuído às obras fílmicas de teor ensaístico e à própria série de Godard, e ao mesmo tempo tão pouco problematizado. Esta preocupação norteou a elaboração das duas questões centrais em torno das quais a investigação orbita e ao mesmo tempo busca responder: como se constitui um pensamento por e com imagens? E que saberes a respeito do mundo histórico são engendrados pela escritura ensaística no cinema, no caso de uma obra como Históría(s) do cinema? O trabalho aposta num cruzamento entre os campos da Comunicação e das Artes e se insere num nicho de estudos ainda em construção no seio da pesquisa em cinema, que floresceu especialmente nas últimas duas décadas, e vem se dedicando aos produtos audiovisuais que fogem às convenções de gênero mais marcadas (a exemplo do ensaio fílmico). A estrutura da tese é composta por três partes: 1) Cinema, uma forma que pensa; 2] Montagem, essa bela inquietação e 3) Nem arte, nem técnica: um mistério. A primeira é dedicada à apresentação do conceito de ensaio fílmico e à discussão sobre a sua conflituosa relação com o método, a partir de escritos recentes de autores como Josep Maria Català [2014a, 2014b, 2014c) e Antonio Weinrichter (2007, 2009), bem como de textos das teorias do cinema em que foi identificado um devir-ensaio, como em Hans Richter (1940) e Alexandre Astruc (1948). Na segunda parte, é discutida a noção de pensamento visual, partindo principalmente das contribuições teóricas de Didi-Huberman (2011, 2013a) ao estudo das imagens e de algumas experiências de saber visual mapeadas e trazidas à tona, que funcionam como uma espécie de prelúdio à análise de Histórias(s) do cinema. São elas o Atlas Mnmemosyne de Aby Warburg, o museu imaginário de André Malraux e o trabalho de curadoria de Henri Langlois junto à Cinemateca Francesa. Na terceira parte, a série História(s) do cinema é analisada à luz do conceitos de gesto, em Giorgio Agamben (2008, 2012) - desdobrado em duas categorias: gesto arqueológico e gesto apropriativo; e de visibilidade e legibilidade, em Didi-Huberman (2010, 2012b, 2013e), buscando identificar como se manifesta um exercício de pensamento audiovisual e como Godard pratica uma espécie de arqueologia crítica das imagens em sua obra. No entendimento a que se chegou com a pesquisa, o ensaio fílmico se baseia na exploração crítica do dispositivo e num pensamento por montagem, ambos traços constituintes de História(s) do cinema. / This thesis presents a reflection about essayism within cinema, from an observation of Histoire(s) du cinéma, a tv series produced by french-swiss filmmaker Jean-Luc Godard between 1988 and 1998, and exhibited by french TV channel Canal+. This research has its origins in the inquietude to better understand what means an exercise of audiovisual thought, often attributed to essayistic film works and to Godard's series, and, at the same time, so little discussed. This concern guides the elaboration of two main central questions that surround the investigation and that we intend to answer: how a thought with and through images is constituted? And which sorts of knowledges of historical world are engendered by essayistic filmmaking in a work such as Histoire(s) du cinémal The thesis invests in a confluence of two fields, Communication and Arts, and is situated in a niche of studies still under construction in the territory of film research, which flourished specially in the last two decades and has been devoted to audiovisual products that scape the most evident gender labels (such as film essay). The work is structured in three parts: 1) Cinema, a form that thinks; 2) Montage, this beautiful care and 3] Neither an art nor a technique: a mystery. The first part is dedicated to the presentation of the concept of film essay and to the debate about its conflicted relationship with method, from recent writings by authors such as Josep Maria Català [2014a, 2014b, 2014c) and Antonio Weinrichter (2007, 2009), and also some texts of film theory in which an essay-becoming is identified, as in Hans Richter [1940] and Alexandre Astruc (1948). En Ia segunda parte, se discute Ia noción de pensamiento visual, sobre todo a partir de los aportes teóricos de Didi-Huberman (2011, 2013a) para el estúdio de Ias imágenes y algunas experiencias de saber visual que fueron mapeadas e expuestas, y que funcionan como una especie de prelúdio a el análisis de Historia(s) dei cine. Ellos son el Atlas Mnmemosyne Aby Warburg, el museo imaginario de André Malraux y el trabajo curatorial Henri Langlois en Ia Cinemateca Francesa. En Ia tercera parte, se examina Ia serie Historia(s) dei cine a Ia luz de los conceptos de gesto, de Giorgio Agamben (2008, 2012) - dividido en dos categorias: gesto arqueológico y gesto de apropiación - y visibilidad y legibilidad en Didi -Huberman (2010, 2012b, 2013e), con el fin de identificar cómo se manifiesta un ejercicio de pensamiento visual y cómo Godard practica una especie de arqueologia crítica de Ias imágenes de su obra. En el entendimiento al que se llegó con Ia investigación, el ensayo fílmico se basa en Ia exploración crítica dei dispositivo y en un pensamiento por montaje, características constituyentes de Historia(s) dei cine. / En esta tesis se presenta una reflexión sobre el cine ensayo, a partir de una mirada a Ia serie Historía(s) dei cine, producida por el cineasta franco-suizo Jean- Luc Godard, entre los anos 1988 y 1998, y exhibida en Ia emisora de televisión francesa Canal+. La inquietud que provoca Ia investigación es Ia necesidad de mejor comprender Io que significa un ejercicio de pensamiento visual, ya que se Io atribuye a Ias obras cinematográficas ensayísticas y a Ia propia serie de Godard, y que permanece poco cuestionado. Esta preocupación ha guiado el desarrollo de los dos temas centrales en torno al los cuales gira Ia investigación y que, al mismo tiempo, intentamos responder: ^cómo se constituye un pensamiento con y por imágenes? Y que conocimientos sobre el mundo histórico se engendran por Ia escritura ensayísticas en el cine, como en una obra como Historia (s) dei cinel El trabajo promueve un cruce entre los campos de Ia Comunicación y Ias Artes y es parte de un nicho de investigación aún en construcción en los estúdios de cine, que floreció especialmente en Ias dos últimas décadas y se ha dedicado a los productos audiovisuales evaden Ias etiquetas de gênero más obvias [como el ensayo fílmico). La tesis se compone de tres partes: 1) Cine, de una forma que piensa; 2) Montaje, mi bella inquietud y 3) Ni el arte ni Ia técnica: un mistério. La primera está dedicada a presentar el concepto de ensayo fílmico y Ia discusión sobre su relación conflictiva con el método, a partir de los últimos escritos de autores como Josep Maria Català (2014a, 2014b, 2014c) y Antonio Weinrichter (2007, 2009), así como textos de Ias teorias cinematográficas en que se identificaron un devenir-ensayo, como en Hans Richter (1940) y Alexandre Astruc (1948).

Page generated in 0.0497 seconds