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Morfologia funcional de poliquetas

Otegui, Mariana Beatriz Paz January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-12-13T03:08:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 342643.pdf: 1429687 bytes, checksum: 09e1d33bd0e4ba76d03136b9d935f101 (MD5) Previous issue date: 2016 / Abstract : The polychaetes occupy much of the available ecological niches in the marine environment and often are the dominant components of the macrobenthos in number of species and individuals. This fact is due to the long evolutionary history that allows a high diversity of forms and ways of life. The relationship between form and function is usually evident in the biology of the species and morphology variations resulting in differences in the role that the organisms play in the environment and, consequently, in the ecosystem functioning. In this study we were used and tested morphological characteristics of polychaetes to assess changes in the functional structure at different levels of biological interactions. In this context, the objectives were: (1) assess the functional morphology of marine polychaete assemblages, and (2) assess the functional morphology of Phragmatopoma caudata along the Southern Atlantic Coast. The efficiency of categorization was tested using comparisons among muddy and sandy environments at local and regional scales. Furthermore, the determined characteristics were contrasted with taxonomic diversity and functional diversity based-BTA (biological traits analysis). The morphological characteristics show different patterns of variation for each environment and were consistent in spatial scales investigated. The response of the morphological analysis was very similar of the other two, but with a higher percentage of explanation. This means that the morphology provides a robust approach to study the ecological functionality of benthic marine systems. The intraspecific approach emphasizes the different hierarchical levels of morphological traits of Phragmatopoma caudata (body, opercular crown, branchiae, tentacles and building organ sizes) in relation to temperature. The traits showed different responses to temperature with distinct optimal adaptations, with a pattern of unimodal distribution for the higher level traits (body and opercular crown sizes) and multimodal to lower hierarchical level traits (branchiae and tentacles sizes). The building organ showed no clear relationship with the temperature. These results provide important evidence of perception and inclusion of traits from different hierarchical levels in analysis and research with functional diversity.<br> / Os poliquetas ocupam grande parte dos ambientes marinhos disponíveis e são frequentemente os componentes dominantes do macrobentos em número de espécies e indivíduos. Este fato se deve à longa história evolutiva que permitiu uma elevada diversidade de formas e modos de vida. A relação entre forma e função é geralmente evidente na biologia das espécies e variações nos aspectos morfológicos resultam em diferenças no papel que os organismos desempenham no ambiente e, consequentemente, no funcionamento do ecossistema. Neste trabalho foram utilizadas e testadas características morfológicas de poliquetas para avaliar variações na estrutura funcional em diferentes níveis de interações biológicas. Neste contexto, os objetivos deste trabalho foram: (1) avaliar a morfologia funcional de assembleias de poliquetas marinhos e (2) avaliar a morfologia funcional de Phragmatopoma caudata ao longo do Atlântico Sul. Para o estudo interespecífico foram selecionados os atributos morfológicos dos poliquetas e categorias. A eficiência da categorização foi testada utilizando comparações entre ambientes lamoso e arenoso e em escala local e regional. Além disso, as características determinadas foram contrastadas com a diversidade taxonômica e diversidade funcional baseada em BTA (biological traits analaysis). As características morfológicas mostraram padrões de variação distintos para cada ambiente e foram consistentes nas escalas espaciais investigadas. A resposta da análise morfológica foi muito semelhante às outras duas, porém com uma porcentagem de explicação maior, o que significa que a morfologia fornece uma abordagem robusta para estudar a funcionalidade ecológica dos sistemas bentônicos marinhos. A abordagem intra-específica enfatizou os diferentes níveis hierárquicos de atributos morfológicos de Phragmatopoma caudata (tamanhos de corpo, opérculo, brânquia, tentáculos e órgão construtor) em relação à temperatura. Os atributos mostraram diferentes respostas à temperatura com distintas adaptações ótimas, sendo observado um padrão de distribuição unimodal para os atributos de nível hierárquico superior (tamanho do corpo e opérculo) e multimodal para os atributos de nível inferior (tamanho de brânquias e tentáculos). O órgão construtor não mostrou uma relação clara com a temperatura. Estes resultados fornecem importantes evidências da percepção e inclusão de atributos de diferentes níveis hierárquicos em análises e pesquisas com diversidade funcional.
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Estudo morfológico e cinético da corrosão por pites em liga de alumínio 1050

Pereira, Marinalda Claudete [UNESP] 24 November 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-11-24Bitstream added on 2014-06-13T21:05:03Z : No. of bitstreams: 1 pereira_mc_dr_guara.pdf: 4232710 bytes, checksum: ea4f89d3947bfa85e4d906d61f044116 (MD5) / O objetivo deste trabalho foi estudar as características morfológicas da corrosão localizada na liga de alumínio 1050 e a cinética de crescimento em tamanho dos pites induzidos por ensaios de imersão estática em solução de NaCl, pH 6,0, aerada naturalmente à temperatura ambiente. As amostras foram examinadas antes e após o ensaio de corrosão por microscopia ótica e microscopia eletrônica de varredura e, posteriormente foram analisadas através de um método de captura, processamento digital e análise de imagens, recentemente desenvolvido pelo grupo de Corrosão e Eletroquímica da FEG/UNESP. Exames na superfície da liga após 168h de imersão em NaCl 0,0043 mol/L indicaram um ataque localizado na matriz adjacente às partículas Al:Fe:Si e Al:Fe as quais revelaram um caráter catódico. Mediante análise da variação temporal dos parâmetros obtidos concluiu-se que a área dos pites não muda significativamente enquanto a densidade e a fração de área corroída aumentam com o tempo. A variação temporal indicou que velocidade de corrosão, em termos de propagação superficial, diminui com o tempo de imersão. As características morfológicas e os tamanhos dos pites nos perfis da superfície corroída foram estudados. Os pites induzidos não podem ser representados por uma única geometria, senão pela distribuição morfológica seguinte: i) sem exclusão das cavidades: hemisférico > transição A > transição B > irregular > cônico > cilíndrico; ii) com exclusão das cavidades: hemisférico > transição A > transição B > irregular ~cônico, sem evidências dos pites cilíndricos. Os pites mais profundos foram encontrados especialmente na classe de transição B. A velocidade de crescimento em profundidade (P) ou em largura (L) dos pites foi melhor representada, após a exclusão das cavidades, mediante a lei cinética seguinte:... / This work aim has beem to study the morphologic characteristics of localized corrosion on aluminum alloy 1050 and the growth kinetics in size of pits induced by static immersion tests in NaCl solution, pH 6.0, naturally aerated at room temperature. The samples have been examined before and after the corrosion test by optical microscopy and scanning electron microscopy and subsequently analyzed by a capturing method, digital processing and image analysis, recently developed by the Corrosion and Electrochemistry group of FEG / UNESP. Investigations on the alloy surface after 168h immersion in NaCl 0.0043 mol / L has showed a localized attack on the matrix adjacent to the particles Al: Fe: Si and Al: Fe which have disclosed a cathodic character. By analyzing the temporal variation of obtained parameters it has been concluded that pits area does not change significantly while density and corroded area fraction increase with the time. Temporal variation has indicated that corrosion rate in terms of propagating surface, decreases with immersion time. The morphological characteristics and pits sizes in the corroded surface profiles have been studied. The induced pits may not be represented by a unique geometry, but by the following morphologic distribution: i) without cavities exclusion: hemispheric > transition A > transition B > irregular > conical > cylindrical ii) excluding cavities: hemispheric > transition A > transition B > irregular ~ conical, without cylindrical pits evidence. The deepest pits have been found particularly in transition B class. The pits growth rate in depth (P) or in width (L) has been better represented, after cavities exclusion, by the following kinetics law: P or L = ktm, with k and m empirical values that depend on a combination of different factors
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Germinação e morfologia de Ocotea paranaensis Brotto, Baitello, Cervi & E.P. Santos e regeneração natural nas proximidades de Ocotea nectandrifolia Mez e Ocotea paranaensis no Parque Estadual das Lauráceas

Paula, Sheilly Raquelly Prado de January 2016 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Antonio Carlos Nogueira / Coorientador : Dr. Alessandro Camargo Angelo / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. Defesa: Curitiba, 25/02/2016 / Inclui referências: f 25-28;41-43;54-56;78-81 / Área de concentração : Silvicultura / Resumo: As espécies florestais têm sido bastante visadas para estudos em função das diversas perspectivas de uso que desempenham. Porém, estudos voltados para espécies florestais nativas são relativamente raros, considerando a grande quantidade de espécies. Com o intuito de suprir parte desta carência, esta dissertação teve como objetivo geral avaliar o comportamento germinativo das sementes e caracterizar morfologicamente fruto, semente, fases da germinação e plântula de Ocotea paranaensis, além de verificar a regeneração natural nas proximidades de O. paranaensis e Ocotea nectandrifolia. Para tanto, o trabalho foi dividido em três capítulos: O capítulo 1 objetivou avaliar os efeitos do substrato, da temperatura e da remoção do envoltório (endocarpo + tegumento) das sementes na germinação de O. paranaensis; o capítulo 2 objetivou descrever e ilustrar a morfologia dos frutos, sementes, fases da germinação e plântula de O. paranaensis; e o capítulo 3 objetivou verificar a regeneração natural nas proximidades de O. nectandrifolia e O. paranaensis. Como resultados, do capítulo 1, verificou-se que a remoção do envoltório das sementes (endocarpo + tegumento) e a temperatura de 30 °C em substrato areia ou vermiculita são eficien tes para a condução do teste de germinação. No capítulo 2, comprovou-se que os aspectos descritos e ilustrados são confiáveis para a identificação da espécie em viveiros e também para estudos de regeneração natural. No capítulo 3 detectou-se que: ambientes próximos às espécies avaliadas têm alta riqueza e diversidade florística, com presença de espécies arbóreas ameaçadas de extinção; as espécies predominantes na regeneração natural foram Eugenia burkartiana e Ocotea catharinensis, sendo esta, a única que ocorreu abundantemente em todas as classes de altura e confirma a expectativa de estar presente na floresta futura; a maioria dos indivíduos levantados se estabeleceu fora da projeção da copa das espécies selecionadas, inclusive os seus regenerantes; a frutificação de O. nectandrifolia e O. paranaensis não tem relação com a baixa ocorrência de regenerantes dessas espécies, uma vez que a regeneração ocorre independentemente do número de frutos. Palavras-chave: Lauraceae, germinação, morfologia, regeneração natural / Abstract: Forest species have been quite concerned to study the diverse perspectives of use that play. However, studies focused on native species are relatively rare, considering the large number of species. In order to meet part of this need, this work aimed to evaluate the germination behavior of seeds and characterize morphologically fruit, seed germination and seedling stages of Ocotea paranaensis, and to evaluate the occurrence of natural regeneration of Ocotea paranaensis and Ocotea nectandrifolia. To this end, the work was divided into three chapters: Chapter 1 aimed at evaluating the effects of substrate temperature and wrap removal (endocarp+ tegument) on Ocotea paranaensis seed germination; Chapter 2 aimed to describe and illustrate the morphology of fruits, seeds, germination and seedling stages of O. paranaensis; and chapter 3 aimed to evaluate the natural regeneration O. nectandrifolia and O. paranaensis. As a result, Chapter 1, it was found that the removal of seed wrap and the temperature of 30 °C in sand or vermiculite are efficient for performing germination tests. Chapter 2, proved that the described and illustrated aspects are reliable for identification of the species in nurseries and also for natural regeneration studies. Chapter 3 found that: environments close to the assessed species have high richness and diversity, with the presence of endangered tree species; The predominant species in the natural regeneration were Eugenia burkartiana and Ocotea catharinensis, this being the one that occurred abundantly in all high class and confirms the expectation to be present in the future forest; Most people raised settled outside the canopy projection of the selected species, including its regenerating; The fruiting of O. nectandrifolia and O. paranaensis, unrelated to the low occurrence of regenerating these species, since regeneration occurs regardless of the number of fruits. Keywords: Lauraceae, germination, morphology, natural regeneration
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Estudos taxonômicos dos grilos troglófilos do gênero Strinatia Chopard, 1970 e uma hipótese de relacionamento filogenético para suas espécies (Orthopthera, Phalangopsidae, Luzarinae)

Bolfarini, Marcio Perez [UNESP] 04 March 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:42Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-03-04Bitstream added on 2014-06-13T20:07:16Z : No. of bitstreams: 1 bolfarini_mp_dr_botib.pdf: 3665426 bytes, checksum: d28047f94fda2b45f108676ed2380657 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Espécies de grilos que estão diretamente ligadas ao ambiente hipógeo possuem problemas especiais para conservação própria: a fragilidade intrínseca e aspectos distintos dessas comunidades, incluindo a alta taxa de endemismo, morfologia, ecologia e os diferentes comportamentos entre troglófilos. A presença de espécies novas de cavernícolas do gênero Strinatia possibilitou o estudo taxonômico e a elaboração de uma hipótese filogenética para esse grupo tão peculiar. O resultado foi a seguinte relação: ((cancelloae (gnaspini (ibitipoca (atibaiensis + valinhensis)))) (boraceana + caissara) (ribeiraopirensis) (brevipennis (ricardoi + elinae)), (apiaiensis (tamandarensis + campolargoensis)) (cerroazulensis (guapiarana (arataca (leo (adrianopolensis + atratus)))))). O presente trabalho traz a descrição de 22 espécies novas, a redescrição e transferência de Strinatia teresopolis para um gênero novo, assim como a chave de identificação / Cricket species that are directly related to the hypogean environment have their own special problems for conservation: the intrinsic fragility and distinct aspects of these communities, including the high rate of endemism, morphology, ecology and the different behaviors between troglophyles. The presence of a new cave species of the genus Strinatia allowed the taxonomic study and the elaboration of a phylogenetic hypothesis for this unique group. The result was the following relationship: ((cancelloae (gnaspini (ibitipoca (atibaiensis + valinhensis)))) (boraceana + caissara) (ribeiraopirensis) (brevipennis (ricardoi + elinae)), (apiaiensis (tamandarensis + campolargoensis)) (cerroazulensis (guapiarana (arataca (leo (adrianopolensis + atratus)))))). The study shows the description of 22 new species, redescription and change of Strinatia teresopolis for a new genus and the identification key the genus
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Caracterização genética, morfológica e fitoquímica de populações de Bromelia antiacantha (Bertol.) do Rio Grande do Sul

Zanella, Camila Martini January 2009 (has links)
As bromélias são plantas típicas do Novo Mundo e vêm sendo amplamente utilizadas para diversos fins, como ornamentação, fibras, forragem, alimentação, medicinal entre outros. Bromelia antiacantha Bertoloni pode ser encontrada em solos úmidos de floresta, restinga e na vegetação secundária, com distribuição do Espírito Santo até o Uruguai. É uma espécie poliplóide, parcialmente auto-incompatível, polinizada por beija-flores e com alta taxa de reprodução clonal. Os frutos são bagas, com propriedades fitoterápicas e utilizados na medicina popular na confecção de xarope para problemas respiratórios. Com o objetivo de estudar a diversidade genética em B. antiacantha, marcadores de microssatélites foram desenvolvidos (Capítulo 3). Os “primers” foram testados em 51 indivíduos de duas populações e pelo padrão de amplificação dos alelos podemos concluir que B. antiacantha é uma espécie autopoliplóide. Padrões de diversidade genética e estruturação populacional foram estudados utilizando cinco loci de microssatélites ao longo da planície costeira do Rio Grande do Sul e uma população de Santa Catarina, totalizando 167 indivíduos, amostrados em sete populações (Capítulo 4). Os resultados indicaram uma heterozigosidade esperada relativamente alta (HE = 0,705), porém há um déficit de heterozigotos em comparação com os valores de heterozigosidade obtidos (HO = 0,337). A riqueza alélica foi de 1,83 e o número médio de indivíduos com quatro alelos distintos foi de 6,4. As populações de B. antiacantha apresentaram uma forte estruturação populacional (GST = 0,219) e um alto coeficiente de endocruzamento (FIS = 0,539), com baixo fluxo gênico entre elas. Bromelia antiacantha tem um baixo recrutamento de sementes, alta taxa de reprodução clonal, que podem estar influenciando nos índices de diversidade e aumentando as diferenças genéticas entre as populações, embora ocorra preferencialmente fecundação cruzada. As populações de B. antiacantha apresentaram grande diversidade fenotípica considerando os caracteres avaliados (Capítulo 5), entretanto não há uma clara identidade considerando cada população. As folhas e brácteas apresentaram diferenças na produção de flavonóides e antocianinas nas quatro populações estudadas. O levantamento etnobotânico demonstrou que algumas comunidades rurais utilizam a planta, sendo que a porção mais utilizada, segundo os entrevistados, é o fruto para o preparo de xarope para doenças respiratórias. Bromelia antiacantha é uma espécie com forte potencial para exploração de seus recursos fitoterápicos, é uma planta de fácil cultivo, com alta viabilidade das sementes e reprodução clonal. As populações estudadas apresentaram diferenças genéticas intra e inter-populacionais. Desta forma, é extremamente importante que haja a conservação das mesmas, visando não só a conservação do próprio germoplasma, mas também a seleção de genótipos superiores para cultivo e / ou melhoramento genético. / The bromeliads are plants typical of the New World and have been widely used for various purposes, like ornaments, fiber, fodder, food, therapeutic and others. Bromelia antiacantha Bertoloni is found in moist soils of forest, restinga and secondary vegetation. It ranges from Espiríto Santo state, Brazil, to Uruguay. It is a polyploid species, partially self-incompatible, pollinated by hummingbirds, with high clonal reproduction. The fruits are edibles berries with phytotherapic properties which have been commonly used in folk medicine in the preparation of syrup for breathing problems. In order to start studying genetic diversity in B. antiacantha, two microsatellites loci were development (Chapter 3). The primers were tested in 51 individuals from two populations and according to the allele’s amplification pattern we can conclude that B. antiacantha is an autopolyploid species. Patterns of genetic diversity and population structure were studied using five microsatellite loci along the coastal lowland of Rio Grande do Sul and one population of Santa Catarina State, totalizing 167 individuals sampled in seven populations (Chapter 4). The main results indicated a relatively high expected heterozygosity (HE = 0.705), with a deficit of heterozygotes, when compared with observed heterozygosity values (HO = 0.337). The averaged allelic richness was 1.83 and the number of individuals with four different alleles was 6.4. Bromelia antiacantha showed strong population structure (GST = 0.219) and high coefficient of inbreeding (FIS = 0.539), with low gene flow among populations. Bromelia antiacantha has low seed recruitment, high clonal reproduction rate, which may be influencing the diversity index and the high genetic differences among populations, although cross-fertilization occurs preferentially. Populations of Bromelia antiacantha displayed great phenotypic diversity for those characters evaluated (Chapter 5), however there is no clear identity considering each population. Leaves and bracts exhibited differences deviation in the production of flavonoids and anthocyanins in the four populations studied. Ethnobotanical survey proved that people use the plant and the most used portion, according to interviewee, it is the fruit for preparing syrup for respiratory diseases. Bromelia antiacantha is a species with great potential to explore its phytotherapic resources easy cultivation, with high seed viability and clonal reproduction. In addition, the genetic diversity showed within and among populations, is a important factor which must be considered concerning the species conservation and the selection of superior genotypes for cultivation and / or improvement.
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Evolução na forma e tamanho do crânio no gênero Ctenomys (Rodentia: Ctenomydae)

Fornel, Rodrigo January 2010 (has links)
Ctenomys é um gênero de roedores subterrâneos endêmico ao sul da região Neotropical, que compreende cerca de 60 espécies conhecidas como “tuco-tucos”. Este gênero é um exemplo de evolução rápida, que tem uma alta diversidade cariotípica com número diplóide variando de 2n = 10 até 2n = 70. Com exceção de algumas espécies, a variação morfológica quantitativa entre os tuco-tucos é pouco conhecida. Recentemente, estudos usando citocromo b propuseram relações filogenéticas para Ctenomys e apoiam oito grandes grupos. O objetivo deste estudo é investigar neste gênero, os padrões de evolução morfológica na forma e no tamanho do crânio, assim como diferenças entre sexos, em nível macro e microevolutivo, usando uma abordagem de morfometria geométrica. Em nível macroevolutivo, analisamos padrões de variação em 47 espécies do gênero Ctenomys e a variação dentro e entre os grupos mendocinus e torquatus. Em nível microevolutivo, analisamos mais detalhadamente as espécies C. minutus e C. lami. Ambas ocorrem na planície costeira do sul do Brasil. A primeira espécie tem 15 cariótipos (2n = 42, 43, 44, 45, 46a, 46b, 47a, 47b, 48a, 48b, 48c, 49a, 49b, 50a e 50b), o maior polimorfismo cromossômico conhecido para o gênero Ctenomys. C. lami também apresenta uma alta variação cariotípica, com números diplóides de 2n = 54 até 2n = 58. Baseado em diferentes frequências de rearranjos cromossômicos ao longo de sua distribuição geográfica, quatro blocos populacionais foram previamente propostos. Em nível macroevolutivo, a diversificação na forma do crânio parece estar estruturada geograficamente. Encontramos gradientes tanto leste-oeste quanto norte-sul, crânios mais robustos no norte e crânios mais gráceis nas espécies do sul. A mandíbula se mostrou menos variável na forma do que o crânio. Os fenogramas gerados com distâncias de Mahalanobis mostraram um forte sinal filogenético para o grupo torquatus e similaridade morfológica entre os dois grupos Bolivianos e entre os grupos mendocinus e Patagônico. O grupo torquatus é muito congruente na forma e pouco varia em tamanho. Uma relação de ancestralidade comum entre os grupos Patagônico e mendocinus, baseada na forma do crânio, é reforçada pela mesma morfologia de espermatozóide assimétrico encontrada nos dois grupos. Em nível microevolutivo, a forma do crânio não parece obedecer ao mesmo padrão. Em C. minutus a variação morfológica é estruturada espacialmente por um modelo de isolamento pela distância, por barreiras geográficas antigas (paleo-canais) e provavelmente por uma inversão cromossômica. Os rearranjos cromossômicos envolvendo fusões e fissões robertsonianas parecem não ser um fator primário que promova a estruturação na variação do crânio. A diferença de habitats também foi um dos fatores detectados como estruturante. Além disso, nós encontramos deriva, seleção diversificadora e seleção estabilizadora atuando na variação da forma do crânio nos quatro blocos populacionais cromossômicos de C. lami. O padrão de seleção diversificadora envolve estruturas relacionadas à escavação, que são compatíveis com modelos biomecânicos propostos para Ctenomys. O padrão de seleção estabilizadora envolve um ajuste das proporções da bula timpânica, entre a capacidade auditiva e a abertura mandibular. De forma geral, nossos achados sugerem que a evolução do crânio de Ctenomys é resultado principalmente de processos históricos regidos pela biologia da espécie em níveis macroevolutivos. Porém, em níveis microevolutivos, a combinação de diversas forças evolutivas e processo históricos produzem padrões mais variáveis do que o esperado e pouco relacionados com a distribuição geográfica. / Ctenomys is a genus of subterranean rodents endemic to the southern Neotropical region, which comprise about 60 living species known as “tuco-tucos”. This genus is an example of rapid evolution, which have high karyotypic diversity with diploid numbers varying from 2n = 10 to 2n = 70. To the exception of a few species, quantitative morphological variation among tuco-tucos is poorly known. Recently, studies using cytochrome b proposed phylogentic relationships for Ctenomys and support eight great groups. The goal of this study is to investigate in this genus, the morphological evolution patterns in skull shape and size variation between sexes, in macro and microevolutionary levels, using a geometric morphometrics approach. In macroevolutionay level, we analyze the variation pattern in 47 species of the genus Ctenomys and the variation within and between mendocinus and torquatus groups. In microevolutionary level we analyze in more details C. lami and C. minutus. Both occurs in coastal plain of southern Brazil. The first species has 15 karyotypes (2n = 42, 43, 44, 45, 46a, 46b, 47a, 47b, 48a, 48b, 48c, 49a, 49b, 50a and 50b), the highest intraspecific chromosomal polymorphism known for the genus Ctenomys. C. lami also shows high karyotypic variation, with diploid numbers ranging from 2n = 54 to 2n = 58. Based on different chromosome rearrangement frequencies along its geographical distribution, four population blocks were previously proposed. In macroevolutionary level we found that skull evolution appear geographically structured. We found west-east and north-south gradients, skulls more robust in north and skulls more gracile in south species. The mandible is less variable in shape than skull. The phenograms of Mahalanobis distances show strong phylogenetic signal only for torquatus-group and morphological similarity between two Bolivian groups, and between mendocinus and Patagonico groups. The torquatus-group is very congruent in shape and have low variation in size. Common ancestral relationship between Patagonico and mendocinus groups based in skull shape is reinforced by the same asymmetry in sperm morphology found in both groups. In microevolutionary level, the skull shape does not follow the same pattern. For C. minutus the morphological variation is spatial structured by the isolation-by-distance model by ancient barriers (paleochannels) and probably by a chromosomal inversion. Chromosomal rearrangements involving robertsonians fusions and fissions appear not be a primary factor that promote the structure in skull shape. The habitats difference also a factor in structure shape change. Moreover, we found drift, diversifying selection and stabilizing selection acting on variation in skull shape in four chromosomal population blocks of C. lami. Diversifying patterns involve structures related to digging, that are compatible with biomechanical models proposed for Ctenomys. Stabilizing patterns involve a compromise in the proportions of the auditory bulla, between hearing ability and the mandibular opening. In general, our findings suggested that Ctenomys skull evolution is a result of historical factors conducted by species biology in macroevolutionary level. However, in microevolutionary level the combination of many forces and historical process producing more variable patterns than expected and weak related to geographical distribution.
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Variação morfológica e na estrutura do canto em Scinax granulatus (PETERS, 1871) (ANURA, HYLIDAE)

Fonte, Luis Fernando Marin da January 2010 (has links)
Scinax granulatus (Peters, 1871) é um anfíbio anuro, pertencente à família Hylidae, e relativamente comum na maior parte de sua área de ocorrência, que abrange o sul do Brasil, o Uruguai e algumas regiões da Argentina. Nesses locais, a espécie ocorre parcialmente em simpatria com Scinax fuscovarius (Lutz, 1925), Scinax nasicus (Cope, 1862) e Scinax perereca Pombal Jr., Haddad & Kasahara, 1995, espécies similares morfologicamente e com estruturas do canto bastante parecidas. A existência de grande variabilidade e sobreposição dos caracteres apontados como diagnósticos dessas espécies muitas vezes torna difícil a realização de uma eficiente diferenciação entre tais táxons, sendo comum a ocorrência de erros de identificação. Ainda, Scinax granulatus apresenta alta variabilidade morfológica ao longo de sua área de distribuição, fato que levou alguns autores a sugerirem que o táxon na verdade diz respeito a um complexo de espécies. Assim, os objetivos deste trabalho foram realizar análises morfológicas e na estrutura do canto de indivíduos de Scinax granulatus ao longo de sua área de ocorrência, para constatar se as diferenças existentes são relativas a variações populacionais ou se mais de um táxon vem sendo confundido sob este mesmo nome, e realizar comparações de estruturas morfológicas e do canto de Scinax granulatus com as das outras espécies similares que ocorrem em simpatria, para estabelecer diagnoses mais robustas. Para tanto, foram realizados testes estatísticos como Análises de Variância Multivariada, Análise de Componentes Principais e Análise de Variáveis Canônicas, entre outras. A partir da análise dos resultados de variação morfológica e da estrutura do canto obtidos neste trabalho, pôde-se concluir que Scinax granulatus é uma espécie que apresenta alta variabilidade morfológica, mas que as diferenças observadas não foram consideradas grandes o bastante para permitir o estabelecimento de uma diagnose segura entre grupos de indivíduos provenientes de diferentes localidades, de modo que as diferenças encontradas foram consideradas variações populacionais. Ainda, a análise das comparações entre espécies mostrou a existência de diferenças diagnósticas que permitem uma correta identificação dos indivíduos na maior parte dos casos, além de a análise dos cantos de anúncio ter mostrado separação total entre os táxons, indicando que os mesmos são distintos e que possivelmente atuam como mecanismos pré-zigóticos de isolamento reprodutivo.
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Caracterização química e morfometria em Sisyrinchium micranthum CAV.(Iridaceae)

Indrusiak, Malvina Sperb January 2010 (has links)
Sisyrinchium micranthum Cav. (Iridaceae) é uma espécie que apresenta grande variabilidade morfológica, aspecto que dificulta a seleção de caracteres taxonômicos eficientes para sua determinação. Suas flores podem ser amarelas, róseas ou lilases, com diferentes intensidades de cor. Na região Sul do Brasil ocorrem três morfotipos caracterizados pelo porte: pequeno, médio e grande. Com o objetivo de contribuir na caracterização desta espécie foram realizados estudos quimiotaxonômicos, quimioecológicos e morfométricos. A análise do perfil flavonoídico de Iridaceae revela uma família quimicamente distinta de outras monocotiledôneas, principalmente pela ocorrência de isoflavonas e C-glicosilflavonas. Espécies de Sisyrinchium, são caracterizadas pela presença de C-glicosilflavonas e ausência de antocianinas mono e dioxigenadas. Esse padrão químico é bastante coerente com o posicionamento de Sisyrinchium na tribo Sisyrinchieae e na subfamlia Iridoideae. Uma outra característica peculiar desses taxa é a baixa produção de flavonóis. As análises de similaridade e de componentes principais (PCA) permitiram delimitar um grupo produtor de flavonóides sem oxigrupos em C3, onde se posicionaram quase todos os gêneros de Iridoideae, e um grupo produtor de flavonóides oxigenados em C3, que compreendeu gêneros de Crocoideae, Nivenioideae e Aristeoideae. A análise fitoquímica de indivíduos de S. micranthum indicou a presença de flavonas e uma grande concentração de flavonóides totais em indivíduos de flores amarelas, os quais têm preferência por ambientes expostos a condições de solos pobres e alta irradiação solar, e é possível que as plantas de flores amarelas sejam quimiotipos da espécie. A análise morfométrica mostrou que os morfotipos formam grupos consistentes. O morfotipo grande se caracteriza pelo porte ereto e pelo arranjo diferenciado das brácteas da inflorescência. Os morfotipos médio e pequeno são mais parecidos entre si, sendo diferenciados principalmente pelas flores. O morfotipo médio tem flores mais semelhantes às do grande, enquanto o morfotipo pequeno apresenta flores menores e com menos elaióforos. Apesar da estatística sustentar a separação dos morfotipos, ainda são necessários estudos de cruzamento para se fazer qualquer declaração no sentido de confirmar possíves subespécies. Estudos químicos também mostram um grande potencial para a melhor delimitação desses morfotipos em vista da química peculiar de S. micranthum. / Sisyrinchium micranthum Cav. is a brazilian native species that presents a huge morphologic variability which hampers the selection of efficient taxonomic characters for its determination. Its flowers normally have various shades of yellow, pink or purple. In southern Brazil, this species presents three different morphotypes wich are charachterized by their size: small, medium and big. Aiming to contribute on the characterization of the species, chemotaxonomic, chemoecological and morphometric studies were conduced. The analysis of the flavonoidic profile reveals Iridaceae as a chemically very distinct family among other monocotyledons, specially due to the occurrence of isoflavones and C-glycosylflavones. Sisyrinchium species are characterized by the presence of C-glycosylflavones and absence of mono and dioxygenated anthocyanins. This chemical pattern agrees quite well with the position of the genus inside the Sisyrinchieae tribe and in the Iridoideae subfamily. These taxa are also distinctive by their low levels of flavonol production. The similarity and principal components (PCA) analisys allowed the delimitation of two groups. One group produces flavonoids without oxygroups in C3, within which are positioned most genera of Iridoideae. The other group produces flavonoids oxygenated in C3, which comprehended genera from Crocoideae, Nivenioideae and Aristeoideae. The phytochemical analysis accuses the presence of flavones and a great concentration of flavonoids in plants with yellow flowers, which grow preferably in sites with poor/dry soils and high solar radiation. It is possible that these yellow flowered plants are chemotypes of the species. The morphometric analysis shows the tree morphotypes as consistent groups. The morphotype big is characterized by its upright carry and by the unique disposition of the inflorescence's bracts. The morphotypes medium and small are more alike, being differentiated mostly by its flowers. The morphotype medium's flowers are more similar to the morphotype big's whilst the morphotype small exhibits smaller flowers with less elaiophores. Despite the statistic results wich sustains the circumscription of the morphotypes, breeding studies are still imperative for the discussion of the species circumscription. Chemical studies show as well a great potential in order to support the delimitation of these morphotypes considering S. micranthum's peculiar chemistry.
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Estudo morfológico dos ovos e ninfas de triatoma dimidiata (Latreille, 1811) vistos através de microscopia óptica e eletrônica de varredura (hemiptera, reduviidae, triatominae)

Mello, Fernanda de January 2008 (has links)
Os estudos morfológicos das formas imaturas de insetos são escassos. Vários autores reconhecem a importância destes estudos como suporte para classificação desse grupo de organismos. A subfamília Triatominae (Hemiptera, Reduviidae) é composta atualmente por 141 espécies em 18 gêneros. Os triatomíneos, hematófagos obrigatórios, são bem conhecidos pela capacidade de transmitir a doença de Chagas. Todas as espécies, adultos e ninfas, são potenciais transmissores de Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas, que é amplamente distribuído no Novo Mundo. Triatoma dimidiata foi descrito por Latreille em 1811; é uma espécie vetora da doença de Chagas em vários países desde o México no extremo norte de distribuição, em todos os países da América Central, como também na Colômbia, Venezuela, Equador e Peru. Este trabalho descreve a morfologia do ovo e das ninfas de T. dimidiata com o uso de microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura. Os ovos são elipsóides com coloração branco brilhante. Comprimento total médio 2,15 ± 0,05 mm. Largura máxima do ovo 1,28 ± 0,02 mm. Corpo e opérculo apresentam exocório com células poligonais irregulares, justapostas, sendo em sua maioria hexagonais; células sem ornamentações. Os cinco instares de T. dimidiata podem ser distinguidos entre si principalmente, pelo aspecto dorsal dos segmentos torácicos. No 1º instar as setas são eretas e nos demais curvas. A superfície do corpo é revestida por cerdas curtas implantadas em tubérculos, estes sendo mais freqüentes com o desenvolvimento. No 1º instar os olhos apresentam omatídeos globosos afastados entre si conferindo um aspecto de amora; nos demais instares aumenta o número de omatídeos e diminui o espaço entre eles. O sulco estridulatório no 1º instar apresenta-se amorfo com estrias centrais paralelas. Nos demais instares o sulco torna-se, progressivamente, alongado, profundo e afilado posteriormente, com estrias paralelas mais próximas entre si. Todos os instares apresentam tricobótrio dorsal no terço apical do segmento II da antena e abertura da glândula de Brindley na mesopleura. As pernas anteriores das ninfas de 5º instar apresentam ctenídio no ápice da face ventral da tíbia. As áreas glabras dorsais, nos terços laterais do abdome, se dispõem da seguinte maneira: 1º instar nos segmentos II a VII, sendo 1+1 no II e 2+2 do III ao VII; nos demais instares, 3+3 do II ao VII. As áreas brilhantes ovais estão localizadas na região mediana ventral dos segmentos IV a VI; ninfas de 1º instar não possuem áreas brilhantes. As placas quitinosas estão presentes em todos os instares sendo que no 1º a placa é retangular, presente apenas no segmento IX; nos demais instares está presente do VII ao IX segmento, sendo, no VII em forma de sino, no VIII oblonga e no IX ocupa toda extensão basal do urosternito. Este estudo visa contribuir para o reconhecimento da espécie a partir das formas imaturas, bem como, auxiliar no esclarecimento da taxonomia e filogenia do grupo. / Studies about the morphology of immatures of the insects are scarce. Several authors recognized the importance of these studies to propose classifications. The subfamily Triatominae (Hemiptera, Reduviidae) includes 141 species in 18 genera. The triatomines are obligatory hematophagous, and well known as vectors of Chagas disease. Adults and nymphs of all species are potential vectors of Trypanosoma cruzi, the protozoan parasite that causes the disease, which is widely distributed in the New World. Triatoma dimidiata Latreille, 1811 has a wide distribution and is a vector of the Chagas disease in several countries, from north of Mexico, all countries of Central America, Colombia, Venezuela, Equador and Peru. This work described the morphology of eggs and nymphs of T. dimidiata using optic and scanning eletronic microscopy. Eggs are elliptic with white coloration; medium total length of 2,15 ± 0,05 mm, maximum width of 1,28 ± 0,02 mm. Egg body and operculum with exochorion formed by irregular polygonal cells, juxtaposed; cells without sculptures, the majority of them hexagonal in shape. Five instars of T. dimidiata can be distinguished from each other by characteristics of the pre-, meso- and metanotum. Number of setiferous tubercles increases progressively among instars. First instar has erected setae, second to fifth instars have curved setae. Body surface of nymphs covered by short setae inserted in tubercles, more numerous in late instars. First instar nymphs with globular ommatidea, separated to each other, giving a mullberry-like shape to the eye; from second instar on, the number of ommatidea increases, and distance among them decreases. Sulcus stridulatorium of first instar nymphs amorphous, showing median parallel grooves; from second instar on, the sulcus is, progressively, elongate, deep and posteriorly pointed, with the paralell grooves stretched. All instars have a trichobothrium, placed on apical 1/3 of segment II of the antenna; opening of Brindley’s gland placed on mesopleura. Ventral surface of anterior tibia of fifth instar nymphs with apical ctenidium. Dorsal glabrous patches placed on the lateral 1/3 of abdomen as follow: first instar with 1+1 in segment II and 2+2 from segment III to VII; second to fifth instar with 3+3 patches from segment II to VII. Oval bright patches, placed on ventral median line of abdomen, from segment IV to VI; first instar nymphs lack this patches. Abdominal chitinous plates present from first to fifth instar; first instar with a rectangular plate, in segment IX. From second instar on, plates are present from VII to IX segment, variable in shape: bell-like in segment VII, oblong in segment VIII, and rectangular in segment IX, extended toward lateral margins of urosternite. The results here aim to contribute to the identification of T. dimidiata from the immatures stages, as well as provide information for future studies in taxonomy and phylogeny of the group.
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Dinodontosaurus (Synapsida, Dicynodontia) reconstituições morfológicas e aspectos biomecânicos

Morato Duarte, Leonardo January 2006 (has links)
Dicinodontes possuem um mosaico de características, que incluem, por exemplo, extrema redução dentária, movimento propalinal da mandíbula, e o desenvolvimento de uma postura diferenciada em alguns gêneros. Nesses, enquanto os membros anteriores permanecem abduzidos, em uma postura primitiva, os posteriores se tornam totalmente aduzidos. Para discutir aspectos paleobiológicos, foram efetuadas análises morfofuncionais e biomecânicas em espécimes do gênero Dinodontosaurus Romer, 1943, um dicinodonte de porte médio do Mesotriássico do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. É endossada a sinonímia da maioria das espécies do gênero com Dinodontosaurus turpior, excetuando-se Dinodontosaurus platygnathus, cujos materiais apresentam características conflitantes, e é tratado aqui como nomen dubium. É apresentada uma sucinta descrição osteológica para as formas juvenis do gênero, nos quais se observa a presença de seis vértebras sacrais, além de um mínimo de 17 caudais, adicionando informações que permitem novas reconstruções esqueletais. Enfoque é dado na miologia facial e dos membros, com base na comparação de modelos para diferentes taxa, seguindo a abordagem de suporte filogenético de animais viventes. Apenas músculos de presença inequívoca são reconstituídos, a menos quando há argumentos morfológicos convincentes. A partir de observações morfofuncionais, é eliminada a possibilidade de Dinodontosaurus utilizar suas presas com a mandíbula aberta, seja para alimentação ou defesa, e é reforçado seu caráter como ornamentação Na falta de análogos posturais modernos, comparações com preguiças terrícolas extintas levaram alguns autores a propostas de uma postura bípede para os dicinodontes, ao menos facultativa, para se erguerem nas patas traseiras e alcançarem níveis mais elevados de vegetação. Para testar essa hipótese, foram abordados vários aspectos biomecânicos envolvidos na postura bípede, em Dinodontosaurus. Seu centro de massa foi localizado a partir da suspensão de modelos em argila, estando posicionado em um ponto, no plano sagital, aproximadamente na metade da distância entre os estilopódios anteriores e posteriores, um pouco mais próximo dos primeiros; para os indivíduos juvenis, um modelo digital obtido através de scanner 3D a laser também corroborou esse posicionamento, o que sugere que a postura bípede não poderia ser facilmente mantida sem apoio, e um caminhar bípede seria totalmente impraticável. Foram estimados os momentos de resistência da coluna vertebral, a partir de medidas da largura e altura dos centros vertebrais em sua borda posterior, sendo que os resultados foram compatíveis com um animal de postura quadrúpede. Foram também calculados os índices de capacidade atlética para os ossos longos dos membros anteriores e posteriores; para isso, foram estimadas as massas, com os indivíduos juvenis atingindo entre 23 e 32kg, enquanto o adulto não ultrapassaria 300kg. As massas foram obtidas baseando-se em estimativas de volume a partir de silhuetas e de modelos tridimensionais em computação Os valores obtidos para os índices de capacidade atlética são muito superiores aos de outros animais descritos na literatura, embora sejam compatíveis com outros terápsidos não-mamalianos julgados quadrúpedes, e estão na mesma ordem de grandeza entre os ossos dos membros anteriores e posteriores, o que também alude à postura quadrúpede. Através de observações morfológicas gerais, localização do centro de massa, estimativa de momentos de resistência da coluna vertebral e cálculo de índices de capacidade atlética para os membros, conclui-se que, ao menos no que concerne a Dinodontosaurus, não há evidências que suportem as analogias morfofuncionais com as preguiças terrícolas, animais que apresentam diversas adaptações para o bipedalismo. Os resultados para os índices de capacidade atlética também lançam dúvidas sobre sua aplicabilidade generalizada em comparações paleobiológicas.

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