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Efeitos da administração do óleo de copaíba sobre o desenvolvimento da fibrose pulmonar induzida por bleomicina em camundongos : aspectos morfológicosFreitas, Helemi Oliveira Guimarães de January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. / Submitted by Luana Patrícia de Oliveira Porto (luana_porto_23@hotmail.com) on 2009-09-29T22:53:04Z
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Previous issue date: 2006 / A bleomicina é um antibiótico usado para o tratamento de várias neoplasias. Porém esta terapia pode apresentar como efeito colateral a indução de uma intensa resposta inflamatória resultando em fibrose pulmonar. O óleo de copaíba é um importante fitoterápico da medicina popular e vários estudos mostram sua propriedade antiinflamatória. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do tratamento com óleo de copaíba sobre o desenvolvimento da fibrose pulmonar induzida pela bleomicina. Camundongos foram tratados com bleomicina (0,5% do peso corporal) diariamente por injeção intraperitoneal concomitante com o tratamento com óleo de copaíba (0,1% do peso corporal) por gavagem diariamente durante 10 dias. Os pulmões foram processados para coloração com HE e ensaios bioquímicos para determinar a concentração de TGFβ e quantificação indireta de neutrófilos e macrófagos por meio da concentração de mieloperoxidase (MPO) e n-acetilglicosaminidase (NAG). Além disso, foi contado o número de células do parênquima e do sangue periférico. O tratamento concomitante com óleo de copaíba e bleomicina atenuou o desenvolvimento da fibrose pulmonar, induzindo apenas um leve processo inflamatório nos pulmões e espessamento dos septos alveolares como observado pela morfometria e histopatologia e dosagem de MPO, NAG e TGF β, quando comparado ao grupo controle. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Bleomycin is an antibiotic used in the treatment of a variety of neoplasms. A major sideeffect of bleomycin therapy is induction of an intense inflammatory response that evolve into pulmonary fibrosis. The copaíba oil is an important phytoterapic used in the popular medicine. Several studies show that this oil copaíba presents anti-inflamatory activity. This study examined the effects of copaiba oil in the development of the fibrosis pulmonary induced by bleomycin. Mice were treated intraperitoneally with bleomycin or with saline solution daily and copaíba oil by gavage for 10 days.The lungs were processed for light histopathological studies and biochemical rehearsals. The copaíba oil concomitant with bleomycin it lessened the development of pulmonary fibrosis as observed by the morphometry, histopathological and content of myeloperoxidase; N-acetylglucosaminidase; and transforming growth factorβ.
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Padrão de venação e epiderme foliar de espécies de lauraceae juss. do Distrito Federal, Brasil / Venation and epidermal leaf patterns of lauraceae juss. species from Distrito Federal, BrasilBezerra, Kadja Milena Gomes January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Botânica, 2008. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2010-03-17T12:43:57Z
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Previous issue date: 2008 / Foram analisadas folhas de 18 espécies de Lauraceae ocorrentes no Distrito Federal com o objetivo de avaliar os caracteres gerais considerados em trabalhos sobre epiderme e arquitetura foliar, além de propor a utilização de caracteres adicionais. Para a análise do padrão de venação foram propostos, o distanciamento entre as nervuras secundárias, ângulo de divergência das nervuras secundárias em relação à primária, densidade das aréolas (número por mm2), número de suas paredes e a classificação das vênulas ramificadas. Como caracteres adicionais epidérmicos foram considerados, o número de sinos, ângulo interno e número de lados das células comuns da epiderme, sua disposição na base dos tricomas, a forma e largura das células subsidiárias em relação às células-guarda. Os caracteres adicionais aplicados ao padrão de venação e epidérmico foliar, aliados a outros da morfologia externa da folha, se mostraram eficientes para a separação das espécies deste estudo, possibilitando a confecção de chaves de identificação. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Eighteen Lauraceae species, occurrent in Distrito Federal Brazil, had their leaf blades examined with the aim to assess the general characters usually considered in studies about epidermis and leaf architecture beyond proposing the use of additional characters. For the venation patterns analysis, some characters were proposed as well as the distancing between secondary veins, divergence angle of secondary veins in relation to primary veins, density of areolation (number per mm2) and the number of its walls and the branchleted veinlets classification. As additional epidermal characters it was considered the number of sinus, internal angle and number of epidermal common cells sides, their arrangement on trichomes basis, the shape and width of subsidiary cells in relation to guard cells. The additional characters applied to the venation and epidermal leaf patterns associated to others of external leaf morphology showed to be enough for the species separation process in this study. It also made possible the building of identification keys.
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Osteologia de Brachycephalus (Anura: Brachycephalidae) : desenvolvimento e diversidade morfológica das placas ósseas, região auditiva e sua importância para o monofiletismodo gêneroCampos, Leandro Ambrósio 02 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Ciências Fisiológicas, Brasília, 2007. / Texto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo: Sumário, Resumo, Abstract, Capítulo 1 parte 1, Capítulo 1 parte 2, Referências Bibliográficas. / Submitted by Mariana Fonseca Xavier Nunes (nanarteira@hotmail.com) on 2010-09-17T03:32:11Z
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Previous issue date: 2007-02 / O surgimento de novidades morfológicas e o aumento de tamanho e de complexidade são eventos evolutivos raros. Por outro lado, a redução de tamanho e a perda de estruturas e de complexidade talvez sejam os eventos mais comuns no processo evolutivo. No gênero Brachycephalus, encontramos um mosaico dessas duas tendências: simplificação e novidades morfológicas. Na diagnose de todas as espécies deste gênero, menciona-se a presença e ausência de ossificações dérmicas. No entanto, nem todos os trabalhos de descrição usam métodos apropriados para a descrição de dados osteológicos. As placas ósseas associadas às vértebras e ao crânio de Brachycephalus ephippium foram classificadas como osteoderme. Contudo, o desenvolvimento ontogenético dessas estruturas não foi estudado. O recente trabalho de Frost et al. (2006), propões várias mudanças na taxonomia e sistemática na maioria das grandes famílias de anfíbios. De acordo com este trabalho, não existem caracteres morfológicos que suportem a monofiletismo do gênero Brachycephalus. Adicionalmente, este trabalho sugere a proximidade filogenética entre os gêneros Brachycephalus, Euparkerella e Adelophryne, baseada em padrões supostamente homólogos de redução e perda de falanges. Entretanto, essas hipóteses foram baseadas apenas em Brachycephalus ephippium, que por décadas foi a única espécie do gênero. Consequentemente, muito da diversidade osteológica do gênero Brachycephalus não foi considera nestes estudos prévios. Os objetivos desta dissertação foram: 1) a descrição da ontogenia das placas ósseas associadas ao crânio e vértebras de Brachycephalus ephippium; 2) a descrição da diversidade morfológica das placas ósseas entre espécies do gênero Brachycephalus e 3) avaliar a importância da osteologia do aparato auditivo de Brachycephalus para o monofiletismo do gênero. Adicionalmente, reavaliamos os dados da literatura sobre redução de falanges no grupo e as conseqüências taxonômicas envolvidas. Exemplares de Brachycephalus ephippium foram coletados em Atibaia, Cotia, Mogi das Cruzes e Itamonte. Incluímos também espécimes de B. brunneus, B. hermogenesi, B. nodoterga, B. pernix, B. cf. vertebralis, B. vertebralis, e duas espécies não descritas aqui referidas como Brachycephalus sp1 (de Nova Friburgo e Petrópolis) e B. sp2 (Faz. Capricórnio, Ubatuba). Os espécimes foram mortos por injeção de cloridrato de bupivicaína 0,2% e então submetidos às seguintes preparações: maceração e microscopia eletrônica de varredura; diafanização e coloração com alizarina e azul de alcian e microscopia de luz. Nossos resultados indicam que as placas ósseas de B. ephippium são estruturas independentes aqui classificadas como ossos ordinários e não como osteoderme. Existem três tipos de placas ósseas: 1) a placa parótica, localizada na porção postero-lateral do crânio; 2) as placas espinhais, fusionadas aos processos espinhais de todas as vértebras e 3) as placas para-vertebrais, associadas aos processos transversos das vértebras IV e V. O tipo de ossificação das placas ósseas é intermembranoso (também conhecido como ossificação dérmica). Entretanto, a formação das placas não ocorre no tegumento, como mencionado em trabalhos anteriores. Adicionalmente, encontramos evidências histológicas de que o pericôndrio das vértebras em crescimento contribui com células que formam a membrana perióstea das placas paravertebrais e espinhais. A possibilidade de participação de células da derme na formação do periósteo das placas ósseas não foi descartada. No entanto, estas estruturas não cabem no termo osteoderme, que até o momento, está definido de forma confusa, agrupando uma série de estruturas possivelmente não homólogas. Não existem precedentes na literatura de registro de estruturas semelhantes às placas paróticas. As placas associadas às vértebras, entretanto, estruturas possivelmente análogas são encontradas em outros gêneros como Dendrobates, Ceratophrys e Lepdobatrachus. Todavia, serão necessários estudos osteológicos. ____________________________________________________________________________ ABSTRACT / The rising of morphological novelties, growth of body size and structural complexity are uncommon evolutionary events. On the order hand, the miniaturization of body size and morphological simplification may be the most usual tendencies in the evolutionary process. Incredibly, both morphological novelties and morphological simplification could be observed in species of Brachycephalus. In the genus Brachycephalus, in all species diagnosis, the presence and absence of dermal ossifications is mentioned. Nevertheless, not all descriptions use appropriate methods for osteological studies. The plates associated with vertebrae and skull of B. ephippium were, previously, identified as osteoderm. Though, there are not any studies on ontogens and development of these structures in Brachycephalus. The recent work of Frost et al. (2006) proposes taxonomic and systematic changes in most amphibians family clades. According to this article, there are no currently known morphological characters that support the monophyly of the genus Brachycephalus. In addition, Frost et al (2006) corroborate the hypothesis of a close relationship among geni Brachycephalus, Euparkerella and Adellophryne, based on digital reduction and loss patterns. Though, these considerations were made using only B. ephippium, and thus, too much osteological diversity among Brachycephalus species were not evaluated in previous works. The goals of this dissertation are:1) ontogenetic description of the bony plates present in vertebrae and skull of B. ephippium; 2) description of morphological variations in this plates in species of the genus Brachycephalus; 3) evaluate the importance of the auditory region osteology and falangeal formulae to the monophyly of the genus Brachycephalus. We also reevaluate the available information on digital reduction and its importance to the systematics of the taxa involved. Units of B. ephippium were collected in Atibaia, Cotia, Mogi das Cruzes, Teresópolis and Itamonte. In addition, we included units of B. brunneus, B. hermogenesi, B. nodoterga, B. pernix, B. cf. vertebralis, B. vertebralis, and two undescribed species: Brachycephalus sp1 (from Nova Friburgo and Petrópolis, RJ Brazil) and Brachycephalus sp2 (from Faz. Capricórnio, in Ubatuba, SP Brazil). The specimens were killed with bupivicaine chloridrate (0.2%) and submitted at scanning electronic microscopy. Other specimens were fixed in formalin solution (10%), cleared and double stained with alizarin red and alcian blue Juvenile xi specimens of B. ephippium were submitted to histological techniques for ontogenetic description of the bony plates. We report that the bony plates are new, independent, and ordinary bone structures, that arise in early development stages. There are three types of bony plates, where named: 1) parotic plates, found in the postero-lateral portion of skull; 2) spinal plates, fused with spinal processes of all vertebrae and 3) paravertebral plates, associated with transverse processes of IV and V vertebrae.The bony plates type of ossification is intermembranous (named also as dermal ossification). However, its rising does not take place in integument, like proposed previously in literature. In addition, we found histological evidences that the perichondrial membrane of the growing vertebrae, releases cells to form a periosteal membrane of the paravertebral and spinal plates. The possibility of participation of dermal cells in the formation of precursor tissue of bony plates was not discarded. However, we decided that these structures are not osteoderms. This term is confused, and possibly enclose many non homologous structures. That is the first time that a structure like the parotic plate is being reported in literature. However, the spinal and paravertebral plates may have analogous structures in other genus, as Ceratophrys, Lepidobatrachus and Dendrobates. Nevertheless, a complementary comparative osteological studies will be necessary to analyzed the semblance among the bony plates in other geni. The morphological variations of the bony plates in the genus Brachycephalus suggest that there are monophyletic groups in the genus, that may be recognized by following patterns:1- absence of bony plates (occurring in B. brunneus, B. didactylus, B. ferruginus, B. hermogenesi, B. izecksohni, B. pernix and B. pombali); 2- presence of parotical plates and spinal and paravertebral plates of variable size and degree of ossification and ornamentation (occurring in B. ephippium, B. nodoterga, B. vertebralis, B. sp1 and B. sp2). Nevertheless, the monophyly of these groups remind to be tested in a phylogenetic analysis, using data from different sources. The auditory apparatus of most anurans is composed of a tympanic membrane, connected to the stapes. It is connected to the operculum, which conduces the sound vibrations to the inner ear. In Brachycephalus species the tympanic membrane and the stapes are absent. In addition, we discovered a new set of characters that may corroborate the monophyly of the genus: 1) the posterior orientation of the fenestra ovalis; 2) the enlarged operculum that nearly xii fills the fenestra ovalis; 3) bears a large process for the attachment of the m. opercularis and 4) absence of one phalange in digit V. Analyzing the osteology of species that were recently included in Brachycephalidae, and other miniaturized species among other groups, we conclude that these characters are unique to Brachycephalus genus, and support its monophyly. Other important conclusion is that the digital morphology does not corroborate a close relationship between Brachycephalus and Euparkerella or either Adeloprhyne, as suggested by Frost et al. (2006). The position of Brachycephalus in the Brachycephalidae remains to be analyzed in further investigations.
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Morfologia e desenvolvimento de papilas em Pilotrichaceae KindbSilva, Ana Gabriela Duarte 20 July 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Biologia, 2011. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-10-17T10:09:56Z
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2011_AnaGabrielaDuarteSilva.pdf: 1234804 bytes, checksum: 5f9d3b3858dace7598fa6a0f3374f8cd (MD5) / A morfologia do esporófito tem sido tradicionalmente utilizada na separação dos táxons entre os musgos pleurocárpicos. Em Pilotrichaceae a morfologia do gametófito ainda apresenta caracteres interessantes e pouco investigados. O objetivo do trabalho foi conhecer a morfologia e o desenvolvimento das papilas na família Pilotrichaceae e avaliar a sua utilidade em inferir a história evolutiva do grupo. Os espécimes foram observados sob microscopia eletrônica de varredura e posteriormente eletromicrografados. Foram encontrados sete formas e dois tipos de desenvolvimento entre as papilas. Os resultados sugerem que as papilas são informativas e são possíveis sinapomorfias para alguns clados. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Sporophyte morphology has been traditionally used in pleurocarpous moss taxonomy. In Pilotrichaceae the gametophyte morphology still hold interesting and under investigated characters. We aimed to investigate deeper the morphology and development of leaf papillae in Pilotrichaceae and assess their capacity to infer the family evolutionary history. Specimens were observed under scanning electron microscope. Seven morphological kinds of papillae were identified, as well as two different pathways of development. Resultssuggest that papillae morphology and development are phylogenetically informative in Pilotrichaceae.
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Sistemática filogenética do gênero brachycephalus Fitzinger, 1826 (anura : brachycephalidae) com base em dados morfológicosCampos, Leandro Ambrósio 30 May 2011 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Biologia, 2011. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-10-31T12:23:01Z
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2011_LeandroAmbrósioCampos.pdf: 14964950 bytes, checksum: 96a5a57022a78bceb2e8548a9a5c8ba1 (MD5) / O gênero Brachycephalus é endêmico da Mata Atlântica, com registros nas regiões Sul, Sudeste, e Nordeste associados às Serras do Mar e da Mantiqueira. Atualmente são reconhecidas 17 espécies para o gênero. No entanto, dados de história natural, biogeografia, coloração, morfologia externa e interna e de osteologia indicam que a diversidade de espécies de Brachycephalus é claramente subestimada. Duas grandes revisões recentes da taxonomia dos anfíbios anuros, motivadas por estudos das relações filogenéticas com base em dados moleculares, resultaram na realocação de várias espécies de anuros de desenvolvimento direto para a família Brachycephalidae. Segundo a proposta mais recente, Brachycephalidae seria composta pelos gêneros Brachycephalus (17 spp.) e Ischnocnema (34 spp.). Contudo, as relações filogenéticas entre espécies do gênero Brachycephalus ainda não haviam sido acessadas. A grande diversidade morfológica registrada para o gênero indica a possibilidade de existirem grupos monofiléticos entre as espécies de Brachycephalus. Nesse trabalho realizamos uma análise filogenética do gênero Brachycephalus com base em dados morfológicos colhidos para 20 espécies (incluindo 11 não descritas). Para enraizamento das hipóteses mais parsimonisosas foram incluídos nas análises exemplares representativos de espécies de todas as famílias de Terrarana com os objetivos de: 1) tratar do monofiletismo do gênero Brachycephalus; 2) discutir a posição de Brachycephalus entre os Terrarana e 3) avaliar de forma explicita a composição da família Brachycephalidae. Para esta análise produzimos 100 caracteres anatômicos com base na morfologia de ossos e do tegumento. Outros dados foram retirados da literatura, totalizando 145 caracteres. Submetemos a matriz a análises de máxima parcimônia no programa TNT. Esta analise resultou em três árvores mais parcimoniosas que diferem apenas quanto as relações entre os grupos sem placas. Nossos resultados confirmam o monofiletismo de Brachycephalus e indicam várias sinapomorfias morfológicas que poderão ser usadas para diagnose do gênero. As espécies de Brachycephalus que apresentam placas ósseas formaram um grupo monofilético. No entanto, as espécies sem placas não formam um grupo monofilético. Ou seja, nossos resultados não suportam a validade do gênero Psyllophryne. Com base nos resultados encontrados estabelecemos uma nova composição para a família Brachycephalidae, com o seguinte arranjo: (Ischnocnema spp. e Barycholos ternetzi) (Holoaden bradei (Euparkerella vii cochranae (Adelophryne sp.(Brachycephalus spp.))))). Desta forma, Adelophryne seria o grupo irmão de Brachycephalus, com Euparkerella e Holoaden também próximos de Adelophryne e Brachycephalus. Para recuperar o monofiletismo do gênero Ischnocnema é necessário que Barycholos ternetzi seja alocado em Ischnocnema. Esse arranjo difere dos anteriormente propostos, mas em nenhum dos trabalhos precedentes, de cunho sistemático, usou-se uma amostra tão completa de representantes de Brachycephalus, tão pouco se explorou tanto da variabilidade morfológica desse grupo. Ainda assim, esperamos que novos arranjos surjam ao se melhorar a amostragem de espécies de Brachycephalus sem placas, além de espécies dos gêneros Adelophryne, Euparkerella e Holoaden. Mesmo com o avanço e vantagens óbvias nas técnicas de uso de sequencias de DNA para a reconstrução da filogenia de vários organismos, deixar de usar esses dados morfológicos e propor hipóteses sobre a evolução dos mesmos seria desperdiçar um grande volume de informação biológica relevante. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Brachycephalus is a genus of frogs endemic to the Atlantic Rain Forest, found in south, southeastern and northeast of Brazil, in Serra do Mar and Serra da Mantiqueira. Currently, seventeen species are recognized amongst this genus. However, new data on natural history, biogeography, coloration, external and internal morphology, including osteology, points to obvious underestimation on the species diversity on the genus Brachycephalus. Great taxonomic changes shown on works, such as Frost, et al. (2007) and Hedges, et al. (2008) resulted on the relocation of many direct developing species in the family Brachycephalidae. According to the most recent proposal, Brachycephalidae contains the genus Brachycephalus (17 spp.) and Ischnocnema (34 spp.). Though, the phylogenetic relationships amongst the species of the genus Brachycephalus were not approached yet. The great morphological diversity registered on this genus points to the probable existence of monophyletic groups amongst the species of Brachycephalus. The recognition of such groups of species using phylogenetic tools is of critical importance on taking decisions concerning biological conservation. On the present work, we ran a phylogenetic analysis based on morphological data from 20 species of Brachycephalus (including 11 undescribed). To rooting, we include specimens that represent all the families that belong to Terrarana. Our goals are: 1) Deal with the monophyly of the genus Brachycephalus; 2) discuss the phylogenetic relationship among the genus Brachycephalus and others Terrarana and 3) evaluate the composition of the family Brachycephalidae. We discovered one hundred anatomic characters from the bones and tegument. Other data were taken from the literature, bringing the total of 145 characters. We submitted the data matrix to maximum parsimony analyses on TNT software. This analysis revealed 3 most parcimonious tree, divergent only in the without plates Brachycephalus relationship. The results confirm the monophyly of Brachycephalus and indicate a great number of morphological synapomorphies that should be used for diagnosis of the genus. Species of Brachycephalus that show bone plates formed a monophyletic group. On the other hand, species with no plates is not monophyletic. Consequently, our results do not support the validity of Psyllophryne. We established a new arrangement for the family Brachycephalide based on these results, which is: (Ischnocnema ix spp. and Barycholos ternetzi) (Holoaden bradei (Euparkerella cochranae (Adelophryne sp. (Brachycephalus spp.))))). Thus, Adelophryne is the sister group of Brachycephalus, and Euparkerella and Holoaden are close to Adelophryne and Brachycephalus. It was mandatory to propose that placement of Barycholos ternetzi in Ischnocnema, in order to recover the genus monophyly. Our proposal is different from the previous ones, but none of the systematic based on previous works used such broad sample of specimens of Brachycephalus or explored the morphological variations so thoughtfully. Even so, we hope that new arrangements will show up with a better sampling of plateless Brachycephallus, and also from the geni Adelophryne, Euparkerella and Holoaden. Despite the clear advances and advantages of using DNA sequence data in reconstructing phylogenies, not using such a database of morphological variation for this group of frogs and with that propose hypotheses regarding their evolution would represent a great deal of waste of relevant biological information.
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Uma análise léxico-terminológica de nomes comerciais no domínio dos medicamentosOliveira, Maria Madalena da Silva de January 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Insituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-10-21T11:29:54Z
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2013_MariaMadalenadaSilvadeOliveira.pdf: 778715 bytes, checksum: 66bfb47b56d38f26acb3ed0f3e37c23d (MD5) / Os pressupostos teóricos que fundamentam esta tese estão embasados no modelo construcional, estratificado e associativo, proposto por Danielle Corbin (1987), cujo objetivo é construir uma teoria sincrônica do léxico. A teoria de Corbin considera a associabilidade entre forma e sentido e a estratificação do Componente Lexical. Em nossa pesquisa, investigamos os mecanismos linguísticos que possibilitam a criação das unidades terminológicas complexas denominativas dos fármacos e as possíveis alterações morfossemânticas sofridas pelos formativos. Analisamos nomes comerciais de medicamentos e percebemos que são criados para fins comerciais, construídos de bases e afixos gregos e latinos e, por isso, a natureza semântica apresenta um significado previsível conferido pela estrutura morfológica e pela referência da unidade terminológica. Nos processos de construção dos termos complexos, o prefixo é portador de informações semânticas, pois imprimem à base a que se ligam um sentido motivado que evoca características do conceito que designam. Por sua vez, o sufixo é somente uma terminação comercial, não apresentando características significativas. A análise dos dados permitiu identificar a associatividade entre a estrutura morfológica e a interpretação semântica, ainda que motivada, e justificou a escolha da teoria funcionalista. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The theoretical assumptions underlying this thesis are grounded in Constructional stratified and associative pattern proposed by Danielle Corbin (1987), whose goal is to build a synchronic theory of the lexicon. Corbin’s theory considers the associativity between form and meaning and the stratification of the Lexical Component. In our research, we investigated the linguistic mechanisms that enable the creation of complex, denominational and terminological units of drugs and possible morph semantic changes suffered by formations. We have analyzed their commercial names and realized that they are created for commercial purposes, and built from Greek and Latin bases and affixes, so the semantic nature presents a predictable meaning conferred by morphological structure and the terminological unit of reference. In the construction processes of complex terms, the prefix carries semantic information as it imprints, to the basis it is bound, motivated meaning that evokes characteristics of the concept it denotes. On the other hand, the suffix is only a commercial termination, showing no meaning features. Data analysis identified the associativity between the morphological structure and semantic interpretation, albeit motivated and justified by the choice of functionalist theory.
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Morfologia da germinação das espécies de Arachis (Fabaceae) / Seed germination morphology in Arachis (Fabaceae) species.Carpes, Giselle de Moura 09 March 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, 2010. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2011-04-26T13:42:22Z
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2010_GiselleMouraCarpes.pdf: 5146691 bytes, checksum: bd087964c03880c0d869de0aacbb8aef (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-04-28T23:55:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2010_GiselleMouraCarpes.pdf: 5146691 bytes, checksum: bd087964c03880c0d869de0aacbb8aef (MD5) / Tendo em vista o grande potencial econômico do amendoim (Arachis hypogaea L.) e seus parentes silvestres, o conhecimento a respeito do gênero Arachis L. tem sido aprofundado nas últimas décadas. Os estudos taxonômicos que vêm sido conduzidos, têm-se baseado em relações de cruzabilidade, biologia molecular, distribuição geográfica e morfologia da planta adulta. No entanto, estudos da morfologia de plântulas das espécies silvestres de Arachis nunca foram explorados, embora possam aportar novas características diagnósticas para o conhecimento mais profundo do gênero. As espécies de Arachis mostram adaptações morfológicas muito diversas, algumas destas perceptíveis durante o desenvolvimento inicial das plântulas. Caracteres como a presença de aurículas e pecíolos cotiledonares e a filotaxia do eixo principal e dos ramos cotiledonares não apresentaram variação entre as secções. A supressão do alongamento do entrenó cotiledonar e daquele situado entre as duas primeiras folhas, bem como o alongamento normal dos demais não apresentaram variações significativas, mostrando-se apenas casos pontuais. Algumas variações apresentaram-se como peculiares de determinadas secções ou espécies, como as folhas trifolioladas e ausência de ramos cotiledonares, ortogonais e/ou laterais (Trierectoides), longos pecíolos foliares (Procumbentes), o formato do hipocótilo e presença de antocianina no cotilédones de algumas espécies (Arachis), cotilédones com sulcos ramificados em A. triseminata (Triseminatae) e o “escorrimento” de gemas cotiledonares em todos os indivíduos de A. pusilla e A. seridoënsis (Heteranthae). Trierectoides, Erectoides, Extranervosae, Triseminatae, Caulorrhizae e Rhizomatosae apresentaram relativa homogeneidade de caracteres. A secção Arachis mostrou grandes variações, fato que atribuímos ao grande número de espécies abrangidas em seu domínio e a ser esta a secção adaptada a mais ambientes distintos. A secção Procumbentes mostrou-se a mais homogênea, enquanto Heteranthae apresentou as mais distintas variações. É possível que esta secção não seja monofilética e seus elementos tenham derivado de secções distintas, apenas evoluindo de modo morfologicamente convergente para se adaptarem às condições semi-áridas do Nordeste brasileiro, onde se concentra sua ocorrência. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Due to the great economic potential of the peanut (Arachis hypogaea L.) and its wild relatives, scientific knowledge on the genus has been deepened in the last decades. Taxonomic studies so far undertaken have been based on crossing relationships, molecular biology, geographic distribution, and morphological features of mature plants. However, studies of seedling morphology of wild Arachis species have never been explored, although they can provide new diagnostic characteristics for a better understanding of the genus. Wild Arachis species show very diverse morphological adaptations, some of which can be noticed in the seedling phase. Characters such the as presence of cotyledonary auricles and petioles, and the phyllotaxis of the main stem and cotyledonary branches did not vary between sections. Lack of elongation of the cotyledonary internode and of the one between the first and second leaves, as well as the normal elongation of the remaining internodes did not show significant variation, only a few scattered cases occurring. Some examples of variation have shown to be peculiar to determined sections or species, as the trifoliolate leaves and the absence of cotyledonary, orthogonal and/or lateral branches (Trierectoides), long leaf-petioles (Procumbentes), the shape of the hypocotyl and the presence of anthocyanins in the cotyledons of some species (Arachis), cotyledons with branched grooves in A. triseminata, and the upward displacement of the cotyledonary buds in all individual seedlings of A. pusilla and A. seridoënsis (Heteranthae). Trierectoides, Erectoides, Extranervosae, Triseminatae, Caulorrhizae, and Rhizomatosae have shown a relative homogeneity of characters. Section Arachis has shown a broad variation, a fact that can be attributed to the great number of species it contains, as well as to this being a section adapted to many distinct environments. Section Procumbentes is the most homogeneous, while Heteranthae has shown the most distinct variations. It is possible that this section is not monophyletic, and that its elements have derived from distinct sections, just evolving in a morphologically convergent mode to adapt to the semi-arid conditions of the Brazilian Northeast, where its occurrence is concentrated.
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Análise morfométrica, morfológica e citogenética de morcegos do gênero Artibeus Leach, 1821 (Chiroptera, Phyllostomidae)Fialho, Flávia Sibele Foltran 25 May 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, 2009. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2011-05-26T20:15:59Z
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2009_FlaviaSibeleFoltranFialho.pdf: 1048956 bytes, checksum: 03f49f3afd624aa48b1714bf339b7a42 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-05-28T02:19:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2009_FlaviaSibeleFoltranFialho.pdf: 1048956 bytes, checksum: 03f49f3afd624aa48b1714bf339b7a42 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-05-28T02:19:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2009_FlaviaSibeleFoltranFialho.pdf: 1048956 bytes, checksum: 03f49f3afd624aa48b1714bf339b7a42 (MD5) / O gênero Artibeus Leach (1821) tem sua distribuição restrita à região Neotropical, ocorrendo desde o México, passando por toda a América Central até a América do Sul. Os Artibeus são divididos em quatro subgêneros: Artibeus, Dermanura, Enchistenes e Koopmania. E os grandes Artibeus (subgênero Artibeus) possuem oito espécies das quais cinco possuem registros no Brasil. A sistemática do gênero Artibeus é um grande problema, tem sido estudada por muitas pessoas o que gera grandes controvérsias. As informações são imprecisas, principalmente sobre a distribuição geográfica, ocasionada muitas vezes por identificações equivocadas por informações disponíveis na literatura, especialmente antes de uma revisão feita na década de 1989. O presente trabalho teve como objetivo a caracterização de quatro espécies do gênero Artibeus. Nas análises morfológicas 117 indivíduos de Artibeus foram medidos e identificados como: Artibeus lituratus, Artibeus planirostris, Artibeus obscurus e Artibeus cinereus. Foram feitas 12 medidas morfológicas e 19 cranianas. Os resultados das medidas foram submetidos a análises estatísticas (análise discriminante) com o objetivo de selecionar os melhores caracteres que separam as quatro espécies. Três funções discriminantes foram calculadas pelo método stepwise. Das 12 variáveis morfológicas, obtive-se uma separação confiável dos quatros grupos baseado na combinação de oito caracteres. A primeira função discriminante seleciona como caracteres importantes para a discriminação das quatro espécies o comprimento do antebraço, terceiro metacarpo e presença de lista rostral como sendo os principais caracteres morfológicos para a discriminação das espécies. Já para os caracteres cranianos as principais variáveis que discriminam as espécies são o comprimento máximo do crânio, comprimento da mandíbula e comprimento da fileira dental da mandíbula. No capítulo dois foi analisado citogeneticamente a espécie Artibeus lituratus. Foram analisados 19 indivíduos, 13 machos e 6 fêmeas. As técnicas citogenética utilizada para as análises foram a de coloração convencional, Banda-G e Banda C. A espécie apresentou 2n = 30, XX e 31 XY¹Y2. E NF = 56, compreendendo cromossomos metacêntricos e submetacêntrico, variando entre 9-11 pares, o X submetacêntrico e o número de subtelocêntricos variando entre 3-5 pares de cromossomos. Os cromossomos sexuais Y¹Y2 são acrocêntricos. Onde também demonstrou que a espécie possui determinado polimorfismo cariotípico. Este trabalho foi importante, pois contribuirá com a caracterização das espécies do Centro-Oeste e permitirá uma visualização tanto de estruturas conservativas, como as características individuais das espécies aqui analisadas. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The genus Artibeus Leach (1821) has its distribution restricted to the Neotropics, occurring since Mexico, through all Central America until South America. The genus Artibeus is divided in four subgenus: Artibeus, Dermanura, Enchistenes and Koopmania. The bigger Artibeus (subgenus Artibeus) posses eight species, from which five have been registered in Brazil. The systematic of the genus Artibeus is a great problem, having been studied by several researchers, all which generates a great discussion. The information - mostly about the geographic distribution - is imprecise, several times caused by wrong identifications, specially before one revision made in the. In the present study, 117 individuals distributed in four species were analyzed and were identified as: A. lituratus, Artibeus planirostris, Artibeus obscurus and Artibeus cinereus. 12 morphological and 19 cranial measures were taken. The results of the measures were statistically analyzed (discriminant analysis) with the objective to select the best characters which separate the four species. Three discriminant functions were calculated by the stepwise method. From the 12 morphological variables, a trustable separation of the four groups based in the combination of eight characters was obtained. The first discriminant function obviously separates A. lituratus from A. cinereus, placing the other two groups (A. planirostris and A. obscurus). The second function discriminates the same group from the others. The same proceeding was made for the cranial characters and then for the morphological and cranial ones. The results from this proceeding show that the chosen variables are important for a best separation of the species. In chapter two, the species Artibeus lituratus was cytogenetically analyzed. 19 individuals, 13 males and 6 females were analyzed. The cytogenetic techniques used for the analysis were conventional coloration, G-Band and C-Band. The species presented 2n = 30, XX 31 XY¹Y2 and FN = 56, including metacentric and submetacentric chromosomes, varying between 9-11 pair bases, the X presented a submetacentric morphology; the number of subtelocentric chromosomes varies between 3-5 pair bases. The sexual Y¹Y2 are acrocentric. This study is important, because it will contribute the characterization of the species from the Brazilian Center-West region and will allow visualization in so far as from conservative structures, as well as the individual characteristic of the species here analyzed.
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Caracterização genética, morfológica e fitoquímica de populações de Bromelia antiacantha (Bertol.) do Rio Grande do SulZanella, Camila Martini January 2009 (has links)
As bromélias são plantas típicas do Novo Mundo e vêm sendo amplamente utilizadas para diversos fins, como ornamentação, fibras, forragem, alimentação, medicinal entre outros. Bromelia antiacantha Bertoloni pode ser encontrada em solos úmidos de floresta, restinga e na vegetação secundária, com distribuição do Espírito Santo até o Uruguai. É uma espécie poliplóide, parcialmente auto-incompatível, polinizada por beija-flores e com alta taxa de reprodução clonal. Os frutos são bagas, com propriedades fitoterápicas e utilizados na medicina popular na confecção de xarope para problemas respiratórios. Com o objetivo de estudar a diversidade genética em B. antiacantha, marcadores de microssatélites foram desenvolvidos (Capítulo 3). Os “primers” foram testados em 51 indivíduos de duas populações e pelo padrão de amplificação dos alelos podemos concluir que B. antiacantha é uma espécie autopoliplóide. Padrões de diversidade genética e estruturação populacional foram estudados utilizando cinco loci de microssatélites ao longo da planície costeira do Rio Grande do Sul e uma população de Santa Catarina, totalizando 167 indivíduos, amostrados em sete populações (Capítulo 4). Os resultados indicaram uma heterozigosidade esperada relativamente alta (HE = 0,705), porém há um déficit de heterozigotos em comparação com os valores de heterozigosidade obtidos (HO = 0,337). A riqueza alélica foi de 1,83 e o número médio de indivíduos com quatro alelos distintos foi de 6,4. As populações de B. antiacantha apresentaram uma forte estruturação populacional (GST = 0,219) e um alto coeficiente de endocruzamento (FIS = 0,539), com baixo fluxo gênico entre elas. Bromelia antiacantha tem um baixo recrutamento de sementes, alta taxa de reprodução clonal, que podem estar influenciando nos índices de diversidade e aumentando as diferenças genéticas entre as populações, embora ocorra preferencialmente fecundação cruzada. As populações de B. antiacantha apresentaram grande diversidade fenotípica considerando os caracteres avaliados (Capítulo 5), entretanto não há uma clara identidade considerando cada população. As folhas e brácteas apresentaram diferenças na produção de flavonóides e antocianinas nas quatro populações estudadas. O levantamento etnobotânico demonstrou que algumas comunidades rurais utilizam a planta, sendo que a porção mais utilizada, segundo os entrevistados, é o fruto para o preparo de xarope para doenças respiratórias. Bromelia antiacantha é uma espécie com forte potencial para exploração de seus recursos fitoterápicos, é uma planta de fácil cultivo, com alta viabilidade das sementes e reprodução clonal. As populações estudadas apresentaram diferenças genéticas intra e inter-populacionais. Desta forma, é extremamente importante que haja a conservação das mesmas, visando não só a conservação do próprio germoplasma, mas também a seleção de genótipos superiores para cultivo e / ou melhoramento genético. / The bromeliads are plants typical of the New World and have been widely used for various purposes, like ornaments, fiber, fodder, food, therapeutic and others. Bromelia antiacantha Bertoloni is found in moist soils of forest, restinga and secondary vegetation. It ranges from Espiríto Santo state, Brazil, to Uruguay. It is a polyploid species, partially self-incompatible, pollinated by hummingbirds, with high clonal reproduction. The fruits are edibles berries with phytotherapic properties which have been commonly used in folk medicine in the preparation of syrup for breathing problems. In order to start studying genetic diversity in B. antiacantha, two microsatellites loci were development (Chapter 3). The primers were tested in 51 individuals from two populations and according to the allele’s amplification pattern we can conclude that B. antiacantha is an autopolyploid species. Patterns of genetic diversity and population structure were studied using five microsatellite loci along the coastal lowland of Rio Grande do Sul and one population of Santa Catarina State, totalizing 167 individuals sampled in seven populations (Chapter 4). The main results indicated a relatively high expected heterozygosity (HE = 0.705), with a deficit of heterozygotes, when compared with observed heterozygosity values (HO = 0.337). The averaged allelic richness was 1.83 and the number of individuals with four different alleles was 6.4. Bromelia antiacantha showed strong population structure (GST = 0.219) and high coefficient of inbreeding (FIS = 0.539), with low gene flow among populations. Bromelia antiacantha has low seed recruitment, high clonal reproduction rate, which may be influencing the diversity index and the high genetic differences among populations, although cross-fertilization occurs preferentially. Populations of Bromelia antiacantha displayed great phenotypic diversity for those characters evaluated (Chapter 5), however there is no clear identity considering each population. Leaves and bracts exhibited differences deviation in the production of flavonoids and anthocyanins in the four populations studied. Ethnobotanical survey proved that people use the plant and the most used portion, according to interviewee, it is the fruit for preparing syrup for respiratory diseases. Bromelia antiacantha is a species with great potential to explore its phytotherapic resources easy cultivation, with high seed viability and clonal reproduction. In addition, the genetic diversity showed within and among populations, is a important factor which must be considered concerning the species conservation and the selection of superior genotypes for cultivation and / or improvement.
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Evolução na forma e tamanho do crânio no gênero Ctenomys (Rodentia: Ctenomydae)Fornel, Rodrigo January 2010 (has links)
Ctenomys é um gênero de roedores subterrâneos endêmico ao sul da região Neotropical, que compreende cerca de 60 espécies conhecidas como “tuco-tucos”. Este gênero é um exemplo de evolução rápida, que tem uma alta diversidade cariotípica com número diplóide variando de 2n = 10 até 2n = 70. Com exceção de algumas espécies, a variação morfológica quantitativa entre os tuco-tucos é pouco conhecida. Recentemente, estudos usando citocromo b propuseram relações filogenéticas para Ctenomys e apoiam oito grandes grupos. O objetivo deste estudo é investigar neste gênero, os padrões de evolução morfológica na forma e no tamanho do crânio, assim como diferenças entre sexos, em nível macro e microevolutivo, usando uma abordagem de morfometria geométrica. Em nível macroevolutivo, analisamos padrões de variação em 47 espécies do gênero Ctenomys e a variação dentro e entre os grupos mendocinus e torquatus. Em nível microevolutivo, analisamos mais detalhadamente as espécies C. minutus e C. lami. Ambas ocorrem na planície costeira do sul do Brasil. A primeira espécie tem 15 cariótipos (2n = 42, 43, 44, 45, 46a, 46b, 47a, 47b, 48a, 48b, 48c, 49a, 49b, 50a e 50b), o maior polimorfismo cromossômico conhecido para o gênero Ctenomys. C. lami também apresenta uma alta variação cariotípica, com números diplóides de 2n = 54 até 2n = 58. Baseado em diferentes frequências de rearranjos cromossômicos ao longo de sua distribuição geográfica, quatro blocos populacionais foram previamente propostos. Em nível macroevolutivo, a diversificação na forma do crânio parece estar estruturada geograficamente. Encontramos gradientes tanto leste-oeste quanto norte-sul, crânios mais robustos no norte e crânios mais gráceis nas espécies do sul. A mandíbula se mostrou menos variável na forma do que o crânio. Os fenogramas gerados com distâncias de Mahalanobis mostraram um forte sinal filogenético para o grupo torquatus e similaridade morfológica entre os dois grupos Bolivianos e entre os grupos mendocinus e Patagônico. O grupo torquatus é muito congruente na forma e pouco varia em tamanho. Uma relação de ancestralidade comum entre os grupos Patagônico e mendocinus, baseada na forma do crânio, é reforçada pela mesma morfologia de espermatozóide assimétrico encontrada nos dois grupos. Em nível microevolutivo, a forma do crânio não parece obedecer ao mesmo padrão. Em C. minutus a variação morfológica é estruturada espacialmente por um modelo de isolamento pela distância, por barreiras geográficas antigas (paleo-canais) e provavelmente por uma inversão cromossômica. Os rearranjos cromossômicos envolvendo fusões e fissões robertsonianas parecem não ser um fator primário que promova a estruturação na variação do crânio. A diferença de habitats também foi um dos fatores detectados como estruturante. Além disso, nós encontramos deriva, seleção diversificadora e seleção estabilizadora atuando na variação da forma do crânio nos quatro blocos populacionais cromossômicos de C. lami. O padrão de seleção diversificadora envolve estruturas relacionadas à escavação, que são compatíveis com modelos biomecânicos propostos para Ctenomys. O padrão de seleção estabilizadora envolve um ajuste das proporções da bula timpânica, entre a capacidade auditiva e a abertura mandibular. De forma geral, nossos achados sugerem que a evolução do crânio de Ctenomys é resultado principalmente de processos históricos regidos pela biologia da espécie em níveis macroevolutivos. Porém, em níveis microevolutivos, a combinação de diversas forças evolutivas e processo históricos produzem padrões mais variáveis do que o esperado e pouco relacionados com a distribuição geográfica. / Ctenomys is a genus of subterranean rodents endemic to the southern Neotropical region, which comprise about 60 living species known as “tuco-tucos”. This genus is an example of rapid evolution, which have high karyotypic diversity with diploid numbers varying from 2n = 10 to 2n = 70. To the exception of a few species, quantitative morphological variation among tuco-tucos is poorly known. Recently, studies using cytochrome b proposed phylogentic relationships for Ctenomys and support eight great groups. The goal of this study is to investigate in this genus, the morphological evolution patterns in skull shape and size variation between sexes, in macro and microevolutionary levels, using a geometric morphometrics approach. In macroevolutionay level, we analyze the variation pattern in 47 species of the genus Ctenomys and the variation within and between mendocinus and torquatus groups. In microevolutionary level we analyze in more details C. lami and C. minutus. Both occurs in coastal plain of southern Brazil. The first species has 15 karyotypes (2n = 42, 43, 44, 45, 46a, 46b, 47a, 47b, 48a, 48b, 48c, 49a, 49b, 50a and 50b), the highest intraspecific chromosomal polymorphism known for the genus Ctenomys. C. lami also shows high karyotypic variation, with diploid numbers ranging from 2n = 54 to 2n = 58. Based on different chromosome rearrangement frequencies along its geographical distribution, four population blocks were previously proposed. In macroevolutionary level we found that skull evolution appear geographically structured. We found west-east and north-south gradients, skulls more robust in north and skulls more gracile in south species. The mandible is less variable in shape than skull. The phenograms of Mahalanobis distances show strong phylogenetic signal only for torquatus-group and morphological similarity between two Bolivian groups, and between mendocinus and Patagonico groups. The torquatus-group is very congruent in shape and have low variation in size. Common ancestral relationship between Patagonico and mendocinus groups based in skull shape is reinforced by the same asymmetry in sperm morphology found in both groups. In microevolutionary level, the skull shape does not follow the same pattern. For C. minutus the morphological variation is spatial structured by the isolation-by-distance model by ancient barriers (paleochannels) and probably by a chromosomal inversion. Chromosomal rearrangements involving robertsonians fusions and fissions appear not be a primary factor that promote the structure in skull shape. The habitats difference also a factor in structure shape change. Moreover, we found drift, diversifying selection and stabilizing selection acting on variation in skull shape in four chromosomal population blocks of C. lami. Diversifying patterns involve structures related to digging, that are compatible with biomechanical models proposed for Ctenomys. Stabilizing patterns involve a compromise in the proportions of the auditory bulla, between hearing ability and the mandibular opening. In general, our findings suggested that Ctenomys skull evolution is a result of historical factors conducted by species biology in macroevolutionary level. However, in microevolutionary level the combination of many forces and historical process producing more variable patterns than expected and weak related to geographical distribution.
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