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Mortalidade de jovens: análise do período de 1930 a 1991 (a transição epidemiológica para a violência) / Mortality of young people: analysis of the period from 1930 to 1991 (the epidemiological transition to violence)Vermelho, Leticia Legay 09 March 1995 (has links)
Este é um estudo epidemiológico da mortalidade dos jovens (15 a 24 anos), nos municípios do Rio de Janeiro e São Paulo, no período de 1930 a 1991. Foram resgatados dados para referência histórica de interesse da saúde pública e para a construção de indicadores de saúde. Comparou-se a magnitude da mortalidade do grupo jovem, segundo sexo e causas, no tempo e entre as capitais. O coeficiente de mortalidade específico para a faixa etária de jovens declinou até 1970, em São Paulo e 1980, no Rio de Janeiro, sendo que este último município sempre apresentou níveis de mortalidade mais elevados do que o primeiro. Entretanto, São Paulo, de 1980 a 1991, sofreu um aumento relativo da mortalidade duas vezes maior do que o do Rio de Janeiro, aproximando os indicadores. A mortalidade dos jovens, embora baixa, em relação ao observado para as demais faixas etárias, não vem mais decrescendo. A elevação observada nas últimas décadas se dá às custas da mortalidade do sexo masculino. As doenças infecciosas e parasitárias apresentaram os coeficientes mais elevados nos dois municípios até 1950, sendo que os do Rio de Janeiro foram sempre maiores do que os de São Paulo. Dentre as doenças infecciosas destacou-se a importância da tuberculose como produtora de mortes, principalmente até 1950. A partir de 1960, as causas externas passaram a ocupar a primeira posição, com coeficientes elevados e crescentes. Dentre estas causas, os acidentes de trânsito e os homicídios se destacaram. Além das doenças infecciosas e parasitárias, outros grupos tais como o das doenças do aparelho circulatório e respiratório, e mais recentemente as doenças das glândulas endócrinas, da nutrição e do metabolismo e transtornos imunitários, principalmente pela AIDS, sempre estiveram entre os cinco primeiros grupos de causas de morte. As epidemias de doenças infecciosas e parasitárias, no caso dos jovens, pricipalmente do sexo masculino, foram sendo substituídas pelas violências, o que determinou um novo padrão de mortalidade, que deve ser abordado segundo a multiplicidade de elementos que o determinam. / This is an epidemiologic study of the youth (15 to 24 years old) mortality in Rio de Janeiro and São Paulo cities from the year 1930 to 1991. The main objective is to evaluate mortality related to sex and causes at the target population and to compare It between both cities and with other indicators. São Paulo city showed a rapid death rate decline to the group, up to 1970, as well as Rio de Janeiro city, up to 1980. The last city has always showed higher mortality rates. However, during the past decade a higher proportion of deaths happened in São Paulo, which means that their mortality slopes are closer. Young people mortality rates are not high when compared with other age groups, but they are not decreasing anymore. The rising tendency is caused by male mortality. Infectious diseases were responsable by the higher mortality during the first years studied, mainly up to 1950, in both ciites, and Rio de Janeiro has exhibited the higher levels. Among the diseases of the group, tuberculosis was distinguished. After 1960, violent deaths increased and occupied the main position. Traffic acidents and homicide are the most important death causes. Besides them cardiovascular diseases, respiratory affections and latter on, in 1991, the endocrinologic and metabolic diseases group became to a prominent position, because of AIDS. Infectious diseases epidemics in the early years ofthe century, mainly to the young male, were replaced by violence and this transition showed a new mortality pattern which must be approached according to Its multiple implications.
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Mortalidade de jovens: análise do período de 1930 a 1991 (a transição epidemiológica para a violência) / Mortality of young people: analysis of the period from 1930 to 1991 (the epidemiological transition to violence)Leticia Legay Vermelho 09 March 1995 (has links)
Este é um estudo epidemiológico da mortalidade dos jovens (15 a 24 anos), nos municípios do Rio de Janeiro e São Paulo, no período de 1930 a 1991. Foram resgatados dados para referência histórica de interesse da saúde pública e para a construção de indicadores de saúde. Comparou-se a magnitude da mortalidade do grupo jovem, segundo sexo e causas, no tempo e entre as capitais. O coeficiente de mortalidade específico para a faixa etária de jovens declinou até 1970, em São Paulo e 1980, no Rio de Janeiro, sendo que este último município sempre apresentou níveis de mortalidade mais elevados do que o primeiro. Entretanto, São Paulo, de 1980 a 1991, sofreu um aumento relativo da mortalidade duas vezes maior do que o do Rio de Janeiro, aproximando os indicadores. A mortalidade dos jovens, embora baixa, em relação ao observado para as demais faixas etárias, não vem mais decrescendo. A elevação observada nas últimas décadas se dá às custas da mortalidade do sexo masculino. As doenças infecciosas e parasitárias apresentaram os coeficientes mais elevados nos dois municípios até 1950, sendo que os do Rio de Janeiro foram sempre maiores do que os de São Paulo. Dentre as doenças infecciosas destacou-se a importância da tuberculose como produtora de mortes, principalmente até 1950. A partir de 1960, as causas externas passaram a ocupar a primeira posição, com coeficientes elevados e crescentes. Dentre estas causas, os acidentes de trânsito e os homicídios se destacaram. Além das doenças infecciosas e parasitárias, outros grupos tais como o das doenças do aparelho circulatório e respiratório, e mais recentemente as doenças das glândulas endócrinas, da nutrição e do metabolismo e transtornos imunitários, principalmente pela AIDS, sempre estiveram entre os cinco primeiros grupos de causas de morte. As epidemias de doenças infecciosas e parasitárias, no caso dos jovens, pricipalmente do sexo masculino, foram sendo substituídas pelas violências, o que determinou um novo padrão de mortalidade, que deve ser abordado segundo a multiplicidade de elementos que o determinam. / This is an epidemiologic study of the youth (15 to 24 years old) mortality in Rio de Janeiro and São Paulo cities from the year 1930 to 1991. The main objective is to evaluate mortality related to sex and causes at the target population and to compare It between both cities and with other indicators. São Paulo city showed a rapid death rate decline to the group, up to 1970, as well as Rio de Janeiro city, up to 1980. The last city has always showed higher mortality rates. However, during the past decade a higher proportion of deaths happened in São Paulo, which means that their mortality slopes are closer. Young people mortality rates are not high when compared with other age groups, but they are not decreasing anymore. The rising tendency is caused by male mortality. Infectious diseases were responsable by the higher mortality during the first years studied, mainly up to 1950, in both ciites, and Rio de Janeiro has exhibited the higher levels. Among the diseases of the group, tuberculosis was distinguished. After 1960, violent deaths increased and occupied the main position. Traffic acidents and homicide are the most important death causes. Besides them cardiovascular diseases, respiratory affections and latter on, in 1991, the endocrinologic and metabolic diseases group became to a prominent position, because of AIDS. Infectious diseases epidemics in the early years ofthe century, mainly to the young male, were replaced by violence and this transition showed a new mortality pattern which must be approached according to Its multiple implications.
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Morbi-Mortalidade Juvenil por Acidentes de Transporte em Goiânia Goiás / Young morbi-mortality by transporte injury in Goiânia/GOCAIXETA, Carlos Roberto 27 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:04:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Carlos Roberto Caixeta.pdf: 262265 bytes, checksum: a9808efbfa64d535642727610bfa9bca (MD5)
Previous issue date: 2006-03-27 / Transport accidents are currently one of the world s main public health
problems. The aim of this investigation is to describe the profile of transport
injury victims attended at Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) and of
victims who deceased in these accidents, with age 15 to 24 years, residents in
Goiânia, Goiás - Brazil. It also describes the circumstances involved in these
accidents. This descriptive transversal study was carried out in the city of
Goiânia from August 2005 to August 2006 with systematic sampling,
considering the day of the week and the time of the day. At that period were
interviewed 301 victims attended at HUGO, the main Emergency Service
Center of the city, and the family of 62 cases of death occurred in the
municipality. The data were treated by descriptive statistics. Most victims
attended at HUGO and most of those who died were male, mean age 19.94 ±
2.73 years. The main transport used by the victims attended at HUGO was the
motorcycle (67.33%), followed by the bicycle (16.67%). The motorcycle was the
most used by fatal victims (66.67%) as well. The accidents usually occurred at
night, especially around 6 pm to 9 pm and at weekends (fridays and sundays).
The victims were generally on the way to do physical, sportive, school, leisure
or entertaining activities at that time. Those who were doing paid work had the
accident between 6 am and 9 am. Suspicion of alcohol use was confirmed in
15.16% of the cases attended at HUGO and by 26.31% of the family of fatal
victims. The victims attended at HUGO were the drivers in 77.11% of the
motorcycle accidents and 92.00% of bicycle accidents, as well as in 76.92% of
the fatal victims. There were victims under 18 years of age identified as drivers
of automobiles and motorcycles. In proportion (p<0.05), more motorcyclists
(66.48%) believed that there was imprudence/ negligence than the cyclists
(47.72%) attended at HUGO. Security equipment was not used by 8.58% of
motorcyclists, by 95.45% of cyclists attended at HUGO and by 12.5% of the
motorcyclists who died. The safety belt was not used by 50.00% of the attended
at HUGO and by 60.00% of who died. The results indicate a need for a
differentiated look at motorcyclists, which justifies a specific approach to this
group, as well as measures of inspection, giving priority to the periods of night
and weekends. The service of attending victims must be planned, adjusting the
amount of human, material and equipment resources, and the seasonality of
accidents. The epidemiologic profile of the victims provides important
information for administrators to implement politics of promoting health and
preventing injury transport, which takes intersectional and multiprofessional
actions to confront the problem.
Keywords: Transport accidents are currently one of the world s main public health
problems. The aim of this investigation is to describe the profile of transport
injury victims attended at Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) and of
victims who deceased in these accidents, with age 15 to 24 years, residents in
Goiânia, Goiás - Brazil. It also describes the circumstances involved in these
accidents. This descriptive transversal study was carried out in the city of
Goiânia from August 2005 to August 2006 with systematic sampling,
considering the day of the week and the time of the day. At that period were
interviewed 301 victims attended at HUGO, the main Emergency Service
Center of the city, and the family of 62 cases of death occurred in the
municipality. The data were treated by descriptive statistics. Most victims
attended at HUGO and most of those who died were male, mean age 19.94 ±
2.73 years. The main transport used by the victims attended at HUGO was the
motorcycle (67.33%), followed by the bicycle (16.67%). The motorcycle was the
most used by fatal victims (66.67%) as well. The accidents usually occurred at
night, especially around 6 pm to 9 pm and at weekends (fridays and sundays).
The victims were generally on the way to do physical, sportive, school, leisure
or entertaining activities at that time. Those who were doing paid work had the
accident between 6 am and 9 am. Suspicion of alcohol use was confirmed in
15.16% of the cases attended at HUGO and by 26.31% of the family of fatal
victims. The victims attended at HUGO were the drivers in 77.11% of the
motorcycle accidents and 92.00% of bicycle accidents, as well as in 76.92% of
the fatal victims. There were victims under 18 years of age identified as drivers
of automobiles and motorcycles. In proportion (p<0.05), more motorcyclists
(66.48%) believed that there was imprudence/ negligence than the cyclists
(47.72%) attended at HUGO. Security equipment was not used by 8.58% of
motorcyclists, by 95.45% of cyclists attended at HUGO and by 12.5% of the
motorcyclists who died. The safety belt was not used by 50.00% of the attended
at HUGO and by 60.00% of who died. The results indicate a need for a
differentiated look at motorcyclists, which justifies a specific approach to this
group, as well as measures of inspection, giving priority to the periods of night
and weekends. The service of attending victims must be planned, adjusting the
amount of human, material and equipment resources, and the seasonality of
accidents. The epidemiologic profile of the victims provides important
information for administrators to implement politics of promoting health and
preventing injury transport, which takes intersectional and multiprofessional
actions to confront the problem. / Os acidentes de transporte constituem na atualidade um dos principais
problemas de saúde pública em todo mundo, especialmente nos países em
desenvolvimento. Este estudo teve como objetivo descrever o perfil das vítimas
dos acidentes de transportes atendidos no Hospital de Urgências de Goiânia
(HUGO) e das vítimas que foram a óbito, na faixa etária de 15 a 24 anos e
residentes em Goiânia - Goiás, bem como descrever as circunstâncias
envolvendo esses acidentes. Trata-se de estudo descritivo, transversal,
conduzido em Goiânia de agosto/2005 a agosto/2006, com amostragem
sistemática considerando dia da semana e horários do dia. Foram
entrevistadas 301 vítimas atendidas no HUGO, principal Serviço de
Emergência da cidade, e familiares de 62 casos de óbitos ocorridos no
município naquele período. Os dados foram tratados por meio de estatística
descritiva. Dentre as vítimas atendidas no HUGO e das que foram a óbito a
maioria era do sexo masculino, com idade média de 19,94 ± 2,73 anos. O meio
de transporte mais utilizado pelas vítimas atendidas no HUGO foi a motocicleta
(67,33%), seguido da bicicleta (16,67%). A motocicleta também foi a mais
usada entre as vítimas fatais (76,36%). Os acidentes ocorreram mais no
período noturno, especialmente entre as 18h e 21h e aos finais de semana (6ª
feira e domingo). As vítimas estavam principalmente no trajeto para atividades
físicas, esportivas, escolares, lazer e entretenimento nesses horários. Aquelas
que realizavam trabalho pago acidentaram-se principalmente entre 06 e 09 h. A
suspeita do uso de álcool foi confirmada por 15,14% dos atendidos no HUGO e
por 26,31% dos familiares das vítimas fatais. Eram condutores 77,11% dos
motociclistas e 92% ciclistas atendidos no HUGO, bem como 76,92% das
vítimas fatais. Foram identificadas vítimas menores de 18 anos condutores dos
automóveis e motocicletas. Proporcionalmente mais motociclistas (66,48%)
julgaram que houve imprudência / negligência que os ciclistas (47,72%)
atendidos no HUGO (p<0,05). Os equipamentos de segurança não eram
usados por 8,58% dos motociclistas e 95,45% dos ciclistas atendidos no HUGO
e por 12,50% motociclistas que morreram. O cinto de segurança era não era
usado por 50,00% dos atendidos no HUGO e por 60,00% das vítimas fatais. Os
resultados indicam que um olhar diferenciado deve ser dirigido aos
motociclistas, justificando uma abordagem específica para este grupo, bem
como são necessárias medidas de fiscalização que priorizem o período noturno
e os finais de semana. Os serviços de atendimento às vítimas devem planejar o
atendimento adequando a quantidade de recursos humanos, materiais e
equipamentos, considerando a sazonalidade dos acidentes. O perfil
epidemiológico das vítimas fornece informações importantes aos gestores para
implementar políticas de promoção da saúde e de prevenção dos acidentes de
transporte.
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