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Fatores associados à morbidade grave e Near Miss materno em centro terciário de atenção à saúde materna e neonatal / Factors associated with severe morbidity and maternal Near Miss in tertiary centre of attention to maternal and newbornLima, Hesly Martins Pereira January 2016 (has links)
LIMA, Hesly Martins Pereira. Fatores associados à morbidade grave e Near Miss materno em centro terciário de atenção à saúde materna e neonatal. 2016. 96 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-29T11:39:00Z
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Previous issue date: 2016 / A pregnancy can be composed of a range of clinical conditions, ranging from a healthy pregnancy to another limit that is maternal death. Between these two extremes are the conditions described as severe maternal morbidity and near miss, which is a more severe condition than the maternal morbidity. In 2009, the WHO standardized maternal near miss approach, as an important tool to uniformly identify cases and evaluate the quality of care for women with serious complications. It is worth emphasizing that women who fall into these situations share many characteristics with maternal deaths, but represent a rich source of details about the determinant factors of their maternal health condition, since they are alive. Participated in this research 941 women who had severe maternal morbidity criteria and/or near miss during the period of July 2009 to June 2010, at the Maternity School Assis Chateaubriand - UFC. They were identified 61 cases of maternal near miss and 880 of severe maternal morbidity non-near miss. The incidence of maternal morbidity non-near miss was 190.6 and near miss was 10.8/1,000 live births. The mortality rate of maternal near miss was 18%. The variables significantly different between the two groups were: color (p = 0.002) and number of prenatal visits (p <0.001). Among the severe maternal morbidity conditions, it was found that eclampsia and the need for ICU admission were the defining of the risk of progressing to death, while the use of magnesium sulfate acted as a protective factor. It was found, also, that have criteria of near miss is statistically significant for maternal death (p <0.001; ORB = 3.94; 95% CI: 1.66 - 9.37). Among the defining criteria of near miss, the more directly associated with maternal death was the presence of management criteria: all the 11 cases that resulted in death had some management discretion. It was concluded that based health policies and actions in cases of maternal near miss is the most effective means of improving maternal health. / Uma gravidez pode ser constituida por uma gama de condições clínicas, que vão desde uma gravidez saudável até o outro limite que é a morte materna. Entre os extremos encontram-se as condições descritas como morbidade materna grave e near miss, que é uma condição mais grave do que a morbidade materna. Em 2009, a OMS padronizou a abordagem near miss materno, como uma ferramenta importante para identificar uniformemente os casos e avaliar a qualidade dos cuidados prestados às mulheres com complicações graves. Vale enfatizar, que as mulheres que se enquadram nestas situações compartilham muitas características com os óbitos maternos, porém representam uma fonte rica de detalhes acerca dos fatores determinantes da sua condição de saúde materna, uma vez que estas estão vivas. Participaram da presente pesquisa 941 mulheres que possuíam critérios de morbidade materna grave e/ou near miss durante o período de julho de 2009 a junho de 2010, na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand-UFC. Foram identificados 61 casos de near miss materno e 880 de morbidade materna grave não-near miss. A incidência de morbidade materna não-near miss foi de 190,6 e near miss foi de 10,8/1.000 nascidos vivos. A taxa de mortalidade de near miss materno foi de 18%. As variáveis significativamente diferente entre os dois grupos foram: cor (p=0,002) e número de consultas de pré-natal (p<0,001). Dentre as condições de morbidade materna grave, verificou-se que a eclâmpsia e a necessidade de internação em UTI foram os definidores do risco de evoluir ao óbito, enquanto a utilização do sulfato de magnésio atuou como fator de proteção. Constatou-se que ter critério de near miss é estatisticamente siginificante para a morte materna (p < 0,001; ORB= 3,94; IC95%:1,66-9,37). Entre os critérios definidores de near miss, o mais diretamente associado ao óbito materno foi à presença de critérios de manejo: todos os 11 casos que culminaram em óbito apresentaram algum critério de manejo. Concluiu-se que basear políticas e ações de saúde nos casos de near miss materno é o meio mais eficaz de melhorar a saúde materna.
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Morte materna e aborto entre adolescentes no Piauí : análise dos anos 2008 a 2013Nunes, Maria das Dores Sousa 06 October 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2016. / Submitted by Marianna Gomes (mariannasouza@bce.unb.br) on 2016-12-13T19:42:45Z
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2016_MariadasDoresSousaNunes.pdf: 2908378 bytes, checksum: 66ce4240a966a7fe1b113193fd53feaa (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-31T17:58:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2016_MariadasDoresSousaNunes.pdf: 2908378 bytes, checksum: 66ce4240a966a7fe1b113193fd53feaa (MD5) / A mortalidade materna no Piauí está entre as mais elevadas do Brasil. Na capital do estado, Teresina, o aborto é uma das principais causas de mortes. Este trabalho objetiva analisar as mortes maternas de adolescentes residentes no Piauí e conhecer as histórias daquelas que morreram por aborto clandestino, no período de 2008 a 2013. A primeira etapa do estudo é descritiva, de natureza quantitativa, com dados extraídos do Sistema de Informação sobre Estatísticas Vitais da Secretaria Estadual de Saúde do Piauí. Nessa fase, estabeleceram-se a magnitude das mortes na adolescência, os dados sociodemográficos das falecidas, as principais causas das mortes e as características das investigações do óbito materno. Na segunda etapa, qualitativa, a mãe, irmã, amiga ou a sogra foram entrevistadas. Das 290 mortes maternas, 50 estavam no período da adolescência, o que representou 17,2% do total de óbitos maternos, sendo a razão de mortalidade materna igual a 97,3 e a razão de mortalidade materna específica igual a 76,1 mortes por 100.000 nascidos vivos. As adolescentes que tiveram morte materna eram negras em sua maioria (70,5%), primigestas (52,9%), com 1 a 7 anos de estudos (35,3%) e residentes no interior (78,4%). As mortes foram ocasionadas por transtornos hipertensivos (28%), infecção puerperal (16%), hemorragia (12%), tromboembolismo (12%) e aborto (10%). A investigação do óbito não ocorreu em 26% das mortes e, quando ocorreu, houve atraso em 52,7% dos casos, sendo a entrevista domiciliar (38,8%) a fonte principal da investigação. As entrevistas mostraram que sangramento abundante e dores pélvicas intensas provocaram a busca por atendimento hospitalar nos casos das adolescentes que induziram o aborto usando, em geral, o misoprostol. Houve pouca valorização clínica de sinais e retardo no reconhecimento diagnóstico, pelos médicos, das complicações do aborto, o que contribuiu para as mortes das adolescentes. A morte materna na adolescência no estado do Piauí é grave problema de saúde pública, ocasionado, em sua maioria, por condições evitáveis, como as complicações dos transtornos hipertensivos, das infecções e do aborto. As mortes maternas de adolescentes encontram-se em cenário que pede urgência na atenção aos direitos humanos, já que existe subtração de atendimento qualificado para essa população. / The maternal mortality rate in the state of Piauí is among the highest ones in Brazil, abortion being amongst the main causes of death in the capital, Teresina. This paper aims at analyzing the maternal deaths of teenagers who live in Piauí and knowing the stories of those who died due to clandestine abortion in the period between 2008 and 2013. The first stage of this study is descriptive, of quantitative nature, and its data was extracted from the Information System about Vital Statistics from the State Health Office of Piauí. We established the magnitude of the deaths in adolescence, the socio-demographic data of the deceased, the main causes of death and the characteristics of the maternal death investigations. On the second stage, the qualitative one, mothers, sisters, friends and mothers-in-law of the deceased were interviewed. The deaths of the teenagers represent 17,2% of all maternal deaths, being the rate of maternal death 97,3 and the rate of specific maternal death 76,1 deaths out of 100.000 live births. The teenagers who died were black (70,5%), primigravida (52,9%), with 1 to 7 years of regular studies (35,3%) and countryside resident (78,4%). Their deaths were caused by hypertensive troubles (28%), puerperal infections (16%), hemorrhage (12%), thromboembolism (12%) and abortion (10%). The investigations of their deaths did not happen in 26% of the cases and when it did happen there was a delay in 52,7% of them, being the home-interview the main source of investigation (38,8%). The interviews have shown that heavy bleeding and pelvic pain were the main reasons to look for medical assistance by the part of the teenagers who induced abortion generally using misoprostol. There was a lack of attention to the signs and a delay in the diagnostic recognition by the part of the doctors involved about the complications due to abortion that contributed to the deaths of the teenagers. Maternal death in adolescence is a serious problem for the public health in the state of Piauí and in most times it is caused by preventable conditions such as the complications of hypertensive, problems infections and abortion. Maternal death in adolescence is in such a frame that requires urgent attention to human rights since there is a subtraction of qualified medical assistance to these sections of the population. / La mortalidad materna en Piauí está entre las más elevadas de Brasil. Enla capital del estado, Teresina, el aborto es una de lasprincipales causas de muertes. Este trabajo objetiva analizarlasmuertes maternas de adolescentes residentes en Piauí y conocerlas historias de aquellas que murieron por aborto clandestino, enel período entre 2008 y 2013. La primera etapa delestudio es descriptiva, de naturalezacuantitativa, condatos extraídos del Sistema de Información acerca de las Estadísticas Vitales de laSecretaría Estatal de Salud de Piauí. Enesa fase, se establecieronlamagnitud de lasmuertesenlaadolescencia, losdatos sociodemográficos de lasfallecidas, lasprincipales causas de lasmuertes y las características de lasinvestigacionesdel óbito materno. Enla segunda etapa, cualitativa, la madre, lahermana, la amiga o lasuegrafueron entrevistadas. Lasmuertes de adolescentes representan 17,2% del total de óbitos maternos, siendolarazón de mortalidad materna igual a 97,3 y larazón de mortalidad materna específica igual a 76,1 muertes por cada 100.000 nacidos vivos. Las adolescentes que tuvieronmuerte materna eran negras ensumayoría (70,5%), primigestas (52,9%), con 1 a 7 años de estudios (35,3%) y residentes enel interior (78,4%). Lasmuertesfueron ocasionadas por transtornos hipertensivos (28%), infección puerperal (16%), hemorragias (12%), tromboembolismo (12%) y aborto (10%). La investigacióndel óbito no ocurrióen 26% de lasmuertes y, cuandoocurrió, hubo atraso en 52,7% de los casos, siendola entrevista domiciliaria (38,8%) la principal fuente de lainvestigación. Las entrevistas mostraron que sangría abundante y dolores pélvicos intensos provocaronla busca de atención hospitalariaenlos casos de las adolescentes que indujeronel aborto usando, en general, el misoprostol. Hubopocavaloración clínica de señales y retardo enelreconocimiento diagnóstico por los médicos, de lascomplicacionesdel aborto, lo que contribuyóconlasmuertes de las adolescentes. La muerte materna enlaadolescenciaenel Estado de Piauí es un grave problema de salud pública ocasionado, ensumayoría, por condiciones evitables, como lascomplicaciones de lostranstornos hipertensivos, de las infecciones y del aborto. Lasmuertes maternas de adolescentes se encuentranenelescenario que pideurgenciaenlaatención a losderechos humanos, ya que existe sustracción de atencióncualificada para esapoblación.
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Mortalidade em gestantes por influenza A(H1N1)PDM09 no Brasil nos anos de 2009 e 2010Souza, Líbia Roberta de Oliveira 05 September 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Núcleo de Medicina Tropical, 2013. / Submitted by Larissa Stefane Vieira Rodrigues (larissarodrigues@bce.unb.br) on 2014-11-06T18:36:45Z
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2013_LíbiaRobertaDeOliveiraSouza.pdf: 1103965 bytes, checksum: 1dbd08ad6319a90b02749362cb1da2a9 (MD5) / Em abril de 2009 foram identificados os primeiros casos por Influenza A(H1N1)pdm09 e, em junho desse mesmo ano, foi declarada fase pandêmica por este novo subtipo. As gestantes foram identificadas precocemente como grupo de risco para complicações e óbito. O Brasil apresentou decréscimo de 51% na morte materna no período de 1990 e 2010, porém houve um incremento nesse indicador no ano de 2009, o qual pode ter sido influenciado por tal pandemia. O objetivo desse estudo foi descrever a mortalidade por Influenza A(H1N1)pdm09 entre gestantes no Brasil, nos anos de 2009 e 2010. Foi realizado um estudo descritivo sobre a mortalidade em gestantes empregando-se o método de relacionamento probabilístico entre os óbitos por todas as causas no Sistema de Informação sobre Mortalidade e as notificações no Sistema de Informação de Agravos de Notificação em mulheres de 10 a 59 anos. Foram realizados 7 passos de blocagem e as variáveis nome e data de nascimento foram utilizadas para o pareamento. Foram identificados óbitos subnotificados e subinformados no SIM e calculada a proporção de mortes maternas por Influenza A(H1N1)pdm09. Foram notificadas 6.695 gestantes no período estudado e confirmados 3.301 (49,3%) casos por Influenza A(H1N1)pdm09. Em 2009, 52,% (3.164/6.000) dos casos foram confirmados, o equivalente a 95,8% no período de estudo. Dentre o total de gestantes notificadas, 371 (5,5%) evoluíram para óbito, sendo 61,2% (227) dos óbitos confirmados para Influenza A(H1N1)pdm09. Enquanto menos de 3% da população de mulheres em idade fértil era gestante, mais de 30% das mulheres em idade fértil, que evoluíram para óbito por Influenza A(H1N1)pdm09 eram gestantes. Quarenta e dois por cento dos óbitos tinham registro de pelo menos uma comorbidade e mais de 50% estavam no terceiro trimestre da gestação. O pico das mortes maternas pelo grupo das doenças do aparelho respiratório complicando a gravidez, parto e puerpério coincidiu com o pico dos óbitos em gestantes por influenza A(H1N1)pdm09. Após identificação dos óbitos subnotificados e subinformados em gestantes por Influenza A(H1N1)pdm09, foi evidenciado que, entre 9,9% e 9,0% das mortes maternas, em 2009, e entre 1,8% e 1,5%, em 2010, foram por Influenza A(H1N1)pdm09. Excluindo as mortes maternas por Influenza A(H1N1)pdm09, a Razão de Morte Materna não sofreria incremento em 2009. A pandemia pelo vírus Influenza A(H1N1)pdm09 foi responsável pelo aumento de morte materna em 2009, no Brasil, evidenciado por exagerada representação de gestantes entre os óbitos por Influenza A(H1N1)pdm09 nas mulheres em idade fértil e por elevação do número de mortes maternas. Recomenda-se que sejam realizados estudos sobre o uso de oseltamivir e da vacina contra influenza na mitigação dos óbitos por influenza em gestante. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In April 2009, the first cases of Influenza A(H1N1)pdm09 were identified and in June of that year was declared pandemic phase for this new subtype. Pregnant women were at increased risk of complications and death according to early reports on the pandemics epidemiology. Brazil had a 51% decrease in maternal deaths between 1990 and 2010, but there was an increase in this indicator in 2009, which may have been influenced by such a pandemic. The aim of this study was to describe mortality from Influenza A(H1N1)pdm09 among pregnant women in Brazil during the years 2009 and 2010. We conducted a descriptive study on mortality among pregnant women using the method of probabilistic record linkage between deaths from all causes in the Mortality information System (SIM) and reports of cases in women with 10-59 years-old. Seven blocking steps were executed and variables name and date of birth used for pairing. We identified underreported and under informed deaths in the SIM and calculated the proportion of maternal deaths due to Influenza A(H1N1)pdm09. During the study period, 6,695 pregnant women were reported and 3,301 (49.3%) were confirmed for influenza A(H1N1)pdm09. In 2009, 52% (3.164/6.000) of the cases were confirmed, equivalent to 95.8% in 2009-2010. Among the total number of pregnant women reported, 371 (5.5%) died, among then 61.2% (227) was confirmed as influenza A(H1N1)pdm09 deaths. While less than 3% of the population of women of childbearing age was pregnant, over 30% of them who have died due to Influenza A(H1N1)pdm09 were pregnant. Forty- two percent of recorded deaths had at least one known comorbidity, and over 50 % were in the third trimester of pregnancy. The peak of maternal deaths ordered by group of respiratory diseases complicating pregnancy, childbirth and puerperium coincided with the peak of deaths in pregnant women with influenza A(H1N1)pdm09. After identification of underreported and under informed deaths among pregnant women by Influenza A(H1N1)pdm09, it was shown that between 9.9% and 9.0% of maternal deaths in 2009 and between 1.8 % and 1.5 % in 2010 were due to Influenza A(H1N1)pdm09. Excluding maternal deaths due to Influenza A(H1N1)pdm09, the Maternal Mortality Ratio in Brazil did not suffer an increase in 2009. The pandemic of Influenza A(H1N1)pdm09 was responsible for the increase of maternal death in Brazil in 2009, evidenced by overrepresentation of deaths among pregnant women with Influenza A(H1N1)pdm09 in women of childbearing age and increased number of maternal deaths. It is recommended that studies on the use of oseltamivir or the influenza vaccine in mitigating influenza deaths in pregnant women.
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Educação permanente em saúde como estratégia para redução da mortalidade materna / Permanent education in health as a strategy to reduce maternal mortalitySilva, Juliete Teresinha 29 August 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-11-30T12:48:11Z
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Previous issue date: 2017-08-29 / Maternal mortality is still a problem of public health in all the world, mainly when we take a look
at the developing countries. The reason for maternal mortality (RMM) enables the visualization of
the place that women occupy in a society and how the health system takes care of their specific
need based on the principle of equity. During the pre-natal a careful attention can identity
pregnant women that have a bigger risk making it possible that we make a planned approach that
will avoid occurrences of emergency situations that are always accompanied by bigger chances of
maternal and neonatal morbimortality. Evaluate the perception of the professionals in the health
field, their practice in the care of pregnancy in the primary assistance for the elaboration of a
proposal of a permanent education program in health, as a strategy to reduce the maternal
mortality in the county of Jataí in the state of Goiás. It was done a descriptive, exploratory,
transversal study, of a qualitative approach in the health education. The secondary data referring
maternal mortality in Brazil in these five years (2011 to 2015) were extracted from information of
the ministry of health (SIM – System of Information of Mortality). The collecting of data
referring the perception of professionals about permanent health education was obtained through a
focal group. The analysis of the data was done through content analysis. The RMM in the county
of Jataí in the year of 2015 was 142 deaths/100,000 born alive, similar to the year of 1990 when it
was established as a goal of the 5th ODM that this indicator reached the level of 35 deaths /
100,000 born alive in 2015. The pre natal is done by a multiprofessional team that knows their
role in the care of pregnancy in APS, however fragile points were pointed concerning the quality
of this assistance, the team work and the knowledge and practice of EPS. The professionals
involved in the research do not know the PNEPS, and there is not a practice of EPS in the work
place considering that the knowledge of the health education limits itself to the education destined
to SUS users. Acting at APS by the practice of a permanent education in health is the proposal
strategy to contribute for the changing of the scenary of maternal mortality in the place of the
studies. / A mortalidade materna continua sendo um problema de saúde pública no mundo todo,
principalmente quando lançamos o olhar sobre os países em desenvolvimento. A razão da
mortalidade materna (RMM) possibilita a visualização do lugar que a mulher ocupa na sociedade
e como o sistema de saúde cuida de suas necessidades específicas, com base no princípio da
equidade. Durante o pré-natal uma atenção cuidadosa pode identificar gestantes de maior risco
permitindo que se faça uma abordagem planejada que evitará ocorrências de situações
emergenciais, que são sempre acompanhadas de maiores chances de morbimortalidade materna e
neonatal. Este estudo procurou compreender a percepção dos profissionais da área de saúde sobre
suas práticas no cuidado à gravidez na Assistência Primária, para a elaboração de uma proposta de
um programa de Educação Permanente em Saúde, como estratégia para redução da mortalidade
materna no município de Jataí, no estado de Goiás. Trata-se de uma pesquisa qualitativa
exploratória, sendo que a coleta de dados referentes à percepção dos profissionais sobre Educação
Permanente em Saúde, assistência pré-natal e mortalidade materna foram obtidos através da
técnica do grupo focal.A análise dos dados obtidos foi realizada por meio da Análise de conteúdo
Temática, proposta por Bardin e revisitada por Minayo.Os dados secundários referentes à
mortalidade materna no Brasil e em Jataí entre os anos de 2011 a 2015 foram extraídos de
informações do Sistema de Informação de mortalidade do Ministério de Saúde (SIM). A RMM no
município de Jataí no ano de 2015 foi de 142 mortes/100.000 nascidos vivos, igual ao ano de
1990 quando foi estabelecido como meta do 5º ODMque este indicador alcançasse o patamar de
35 mortes/100.000 nascidos vivos em 2015. O pré-natal é realizado por uma equipe
multiprofissional, não sendo caracterizado um trabalho em equipe interprofissional. Foram
identificados pontos frágeis quanto à qualidade da assistência pré-natal, ao trabalho em equipe e
aos saberes e prática de EPS. Os profissionais envolvidos na pesquisa desconhecem a PNEPS,
não havendo no local do trabalho a prática da EPS, sendo que o conhecimento de educação em
saúde se limita à educação destinada ao usuário do SUS. Atuar na APS por meio da prática de
uma Educação Permanente em Saúde é a estratégia proposta para contribuir na mudança do
cenário da mortalidade de mães no local do estudo.
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Mortalidade materna: análise das causas múltiplas no contexto de sua responsabilidade e evitabilidade, no município de São Paulo / Maternal mortality: analysis of multiple causes in the context of their responsibility and avoidability, in the city of São PauloVictor Alberto Gonzales Almeyda 25 September 1995 (has links)
As informações sobre mortalidade materna constituem uma importante fonte de dados para estudos epidemiológicos, demográficos e para o planejamento, gerência, vigilância e avaliação das múltiplas intervenções intersetoriais, desde os níveis mais simples até os mais complexos, na perspectiva de reivindicar os direitos das mulheres à vida no mundo e entre elas o direito à maternidade segura. O presente trabalho discute as causas múltiplas de morte materna, isto é, as causas básicas segundo a 9a Rev. e 10a Rev. da Classificação Internacional de Doenças (CID) e as causas associadas, verificando o número de diagnósticos, sua tabulação e associações de causas, segundo a 10a Rev., nos atestados de óbito refeitos baseados em informações obtidas prospectivamente de quatro fontes: - atestado de óbito obtido no Programa de Aprimoramento das Informações em Mortalidade no Municfpio de São Paulo (PRO-AIM), - entrevistas domiciliares, - prontuários hospitalares e - laudos de necropsia dos Serviços de Verificação de Óbito (SVO) e Instituto de Medicina Legal (IML), quando disponíveis. Assim, mostram-se as características epidemiológicas e analisam-se os fatores de responsabilidade e evitabilidade das mortes de mães residentes e ocorridas no Município de São Paulo-Brasil, no perrodo de 01 de dezembro de 1993 até 31 de maio de 1994. ed 31.224 atestados de óbito revisados, foram registrados 2.286 casos de óbitos de mulheres de 10-49 anos e 37 casos de morte materna, registrados pelo PRO-AIM/9a Rev.-CID. Encontramos, após o estudo, 52 casos de morte materna/9a Rev., e 69 casos/10a Rev., portanto ocorrendo uma morte materna a cada 3,5 dias/ 9a Rev.-CID e a cada 2,6 dias/10a Rev.-CID· Resultando em um coeficiente de morte materna de 48,04 x 100.000 nascidos vivos. Das causas básicas em ambas Revisões-CID, verificaram-se: 60,9 por cento mortes maternas obstétricas diretas (MMOD), das quais: 1)- abortos 23,8 por cento ; destes 60,0 por cento provocados; 2)- hemorragias 21,4 por cento ; destas, 55,5 por cento hemorragias pós-parto; 3)- outras causas diretas 21,4 por cento ; compreenderam embolias, complicações anestésicas e cirúrgicas; 4)- transtornos hipertensivos 19,0 por cento ; destes 50,0 por cento foram eclâmpsias e 5)- infecções 14,3 por cento ; predominaram as infecções puerperais. As mortes maternas obstétricas indiretas (MMOI), 14,5 por cento , predominaram as cardiovasculares. Com a 10a Rev., nas mortes maternas não obstétricas (MMNO), 13,0 por cento , predominaram os acidentes de trânsito 66,7 por cento , seguidos por homicídios e suicídio. As mortes maternas tardias (MTT), 11,4 por cento , com predomínio da Sindrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) 75,0 por cento , seguida de Diabetes mellitus e Coriocarcinoma. A concordância foi de 42,3 por cento das causas básicas das mortes maternas obstétricas (MMO), entre atestados originais(AO) e atestados refeitos (AR) pela 9a Rev. (três algarismos) e de 36,4 por cento pela 10a Rev. (três caracteres). Esta diferença é explicada pelo incremento de caracteres no Cap. XI/10a Rev. e a concordância do total de mortes maternas (MM)/10a Rev. é 36,2 por cento . A média de diagnósticos nos atestados originais (AO) foi 2,9, verificando-se diminuição em relação à dos anos anteriores e 6,8 por atestado refeito (AR). Discute-se a necessidade de se incrementar uma linha adicional (d) na I Parte do atestado de óbito. Para as mortes maternas (MM), foram encontradas as causas associadas: 1-Causas terminais: 1 a- Cap. X-Doenças do Aparelho Respiratório 47,8 por cento ; 1 b- Cap. XVIII-Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de Laboratório, não Classificados em Outra Parte 17,4 por cento ; 1c- Cap. XIX-Lesões, Envenenamentos e Algumas Outras Conseqüências de Causas Externas 14,5 por cento . 2- Causas conseqüenciais intermediárias: encontrou-se 2a- Cap. XIX-Lesões, Envenenamentos e Algumas Outras Conseqüências de Causas Externas 78,3 por cento ; 2b- Cap. III-Doenças do Sangue e dos Órgãos Hematopoéticos a Alguns Transtornos lmunitários 56,5 por cento ; 2c- Cap. XVIII- Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de Laboratório, não Classificados em Outra Parte 40,6 por cento . 3- Causas contribuintes: 3a- Cap.XV-Gravidez, Parto e Puerpério 43,5 por cento ; 3b- Cap IX-Doenças do Aparelho Circulatório 26,1 por cento . 3c- Cap.III- Doenças do Sangue e dos Órgãos Hematopoéticos e Alguns Transtornos Imunitários 23,2 por cento . Das mortes maternas (MM), 53,6 por cento foram declaradas e 46,4 por cento não foram declaradas. Do total de mortes, ocorreram: 81.2 por cento nos hospitais, 11,6 por cento na via pública e 7,2 por cento nos domicílios. Das características das falecidas: as mortes maternas (MM) corresponderam a mulheres procedentes de outros estados, com menor grau de escolaridade, do lar, com salários muito baixos. A maioria com mais de quatro gestações e intervalo de gestações menor que dois anos. A maioria teve controle pré-natal (CPN) e mais de quatro CPN. A via de parto: 63,2 por cento cesarianas, 34,2 vaginal e 2,6 por cento forceps. A maioria de recém-nascidos (RN) nasceu viva e com peso acima de 2500 gramas. As mortes maternas ocorreram em 42,0 por cento no puerpério; 40,5 por cento na gravidez; 11,6 por cento entre 43 dias-até um ano após termo da gestação e 5,8 por cento no intraparto. Usaram anticonceptivos os 33,3 por cento de casos. Em 13,0 por cento houve dificuldades no transporte aos hospitais; 41,1 por cento procuraram mais de um hospital para obter atenção e a maioria morreu em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A opinião dos familiares acerca do atendimento, em sua grande maioria - acharam que a paciente não foi bem atendida e responsabilizaram o médico. Quanto à responsabilidade das mortes maternas (MM), verificamos: 65,2 por cento fatores de ordem profissional; 56,5 por cento hospitalar; 24,6 por cento da paciente e 24,6 por cento não determinados. Verificamos quanto à evitabilidade das mortes maternas: 69,6 por cento mortes evitáveis, sendo das hospitalares 76.8 por cento ; e destas, 92,1 por cento de mortes maternas obstétricas diretas (MMOD). A analise das causas múltiplas das mortes maternas, melhora a avaliação dos fatores de responsabilidade e evitabilidade, permitindo direcionar as medidas preventivas. Recomenda-se seu uso no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Morte Materna(SVEMM) e nas atividades dos Comitês de Morte Materna. / The information on maternal mortality is an important source of data for epidemiological and demographic studies; planning, policy and evaluation of multiple interventions that garantee to all women a safe motherhood. The present research carried out between 1st Dez. 1993 - 31st May 1994, discusses in details the multiple causes of maternal mortality in São Paulo city, according to the underlying causes of death in the 9th and 10th Revisions of the International Classification of Diseases (ICD), verifying the number of diagnostics, tabulations and associations of causes in the 10th Rev. of ICD . It utilizes prospectively 4 sources of data: the original death certificate obtained from the Programme for Vital Registration and Statistics deaths in São Paulo city (PRO-AIM), home interviews, hospital records, necropsy exams (when avaliable), showing the epidemiological characteristics of the maternal deaths and analysing the factors responsible for the deaths, and wich of them could be avoided. From the 31224 revised death certificates there were 2286 causes of death of women from 10-49 years of age, and 37 cases of maternal death registered at PRO-AIM/ICD-9. We found 52 cases of maternal death in ICD-9 and 69 cases of death in ICD-10, resulting in a maternal mortality rate of 48.04 per 100.000 live births. According to ICD-9 there was one maternal death every 3.5 days and according to ICD-10 there was one maternal death every 2.6 days. The underlying causes of deaths in ICD-9 and ICD-10 were: 1- Direct maternal death- 60.9 per cent , 1 a- abortion -23.8 per cent (60.0 per cent unsafe abortion), 1 b- haemorrhage -21.4 per cent (55.5 per cent post-partum haemorrhage), 1 c- embolism, anesthetic, surgical complications, etc. 1 d- hypertensive disorders -19.0 per cent (50.0 per cent eclampsia), 1e- infections -14.3 per cent (predominance of puerperal infections). 2- Indirect maternal deaths -14,5 per cent (most of the causes were cardiovascular disorders). The underlying causes of death in ICD-10 were: 1- Non-obstetrical causes of death -13.0 per cent , 1a- traffic accidents -66.7 per cent , followed by suicide and homicides. 2- Late maternal mortality -11.4 per cent , 2a- AIDS -75.0 per cent , followed by Diabetes mellitus and Coriocarcinoma. There was an agreement of 42.3 per cent in ICD-9 and 36.4 per cent in ICD-10, in relation to the direct and indirect underlying causes of death, comparing the original deaths certificates obtained from PRO-AIM, and the revised deaths certificates obteined from PRO-AIM, home interviews, hospital records and necropsy exams. This difference can be explained by the number of characters in Chapter XI/CID-10. The agreement for total maternal mortality in ICD-10 is 36.2 per cent . The mean number of diagnostics in the original death certificate is 2.9 and in the revised death certificate is 6.8. We propose the addition of another item in the first part of the death certificate (d tine). The associated causes of maternal mortality were: 1- Terminal, 1 a- Chap. X-Diseases of the respiratory system -47.8 per cent ; 1b- Chap.XVIII- Symptoms, signs and abnormal clinicai and laboratory findings, not elsewhere classified -17.4 per cent ; 1 c- Chap. XIX-Injury , poisoning and certa in other consequences of external causes -14.5 per cent . 2- Intermediary causes of maternal mortality, 2a-Chap. XIX-Injury, poisoning and certain other consequences of external causes -78.3 per cent ; 2b- Chap. III-Diseases of the blood and blood-forming organs and certain disorders involving the immune mechanism -56.5 per cent ; 2c- Chap. XVIII-Symptoms, signs and abnormal clinical and laboratory finding, not elsewhere classified -40.6 per cent . 3- Contributory causes of maternal mortality, 3a Chap. XV-Pregnancy, childbirth and the puerperium -43.5 per cent ; 3b- Chap. IX- Diseases of the circulatory system -26.1 per cent , 3c- Chap III-Diseases of the blood and blood-forming organs and certain disorders involving the immune mechanism -23.2 per cent . Fifty three point six percent (53.6 per cent ) of the maternal deaths were registered in the original death certificate, bout 46.4 per cent were not registered. From all of these deaths: 81.2 per cent were in hospital, 11.6 per cent in the street, 7.2 per cent at home. The characteristics of the maternal deaths were: women coming from other States of the Federation; low maternal education; women not working outside home; low income; more than 4 gestations; less than 2 years interval of gestations and more than 4 antenatal care visits. According to the type of delivery, 63.2 per cent of the women delivered by cesarean, 34.2 per cent had normal deliveries and 2.6 per cent had forceps. Thirteen percent (13.0 per cent ) of the women did not get transport to go to a hospital; 33.3 per cent utilized contraceptives; 41.0 per cent went to more than one hospital to get medical attention; 42.0 per cent of the women died during the puerperium; 40.5 per cent of the women died during pregnancy; 11.6 per cent of the women died in the period between 43-365 days of after pregnancy and 5.8 per cent of the women died during labor. The majority of the babies were born with a weight higher than 2.5 Kg. The relatives of the women that died, did not appreciate the quality of the attendance of the medical doctors. We conclude that among the factors responsible for the maternal mortality in São Paulo city: 65.2 per cent are related to professional factors, 56.5 per cent hospital factors, 24.6 per cent patients factors and 24.6 per cent undetermined factors. Sixty nine point six percent (69.6 per cent ) of the deaths could be avoided, 76.8 per cent of the deaths were at hospital level and 92.1 per cent of these hospital deaths were direct causes of deaths. The analysis of the multiple causes of maternal death improve the evaluation of the factors of responsability and preventability allowing the implementation of preventive measures. We recommend its utilization in the Epidemiological System of Vigilance of Maternal Mortality (SVEMM) and in the activities of the Maternal Mortality Study Committee.
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Validação externa pelo GiViTI do APACHE II e SOFA para doentes críticos no ciclo gravídico-puerperalBarbosa, Marcelo Lopes 19 December 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-12-19 / Maternal death still poses a major challenge in developing countries. The use of predictive models can help to combat such unacceptable mortality. Specific prognostic scores for obstetric patients have been proposed, however they have not been shown to be superior to APACHE and SOFA. In prognostic models, external validation is a very crucial step. Discrimination and calibration evaluate the performance of such models. The AUC-ROC curve evaluates discrimination, whereas calibration can be tested, more recently, by a promising statistical test called the GiViTI calibration belt. After the release of the local Ethics council, a retrospective cohort study was initiated in order to evaluate the external validation of APACHE and SOFA through the GiViTI method in patients in the pregnancy-puerperal cycle. This study was carried out in an obstetric ICU of a reference hospital in the Brazilian Northeast: Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Clinical-epidemiological data, SOFA and APACHE II values, length of stay and mortality rate were collected in the records of consecutive patients admitted between October 2014 and October 2016. All the pregnant and puerperal patients were included, those that were beyond 42 days postpartum and those that showed unsatisfactory data in medical records were excluded. After exclusion of 66 patients, 254 patients remained in the final analysis. SPSS and R version 22.0 software were used to construct graphs, tables and histograms, including the ROC curves of the prognostic scores being studied and the respective GiViTI calibration belts. The mean age was 25.8 ± 7.4 years, with 78.5% of the patients admitted postpartum, with the Cesarian section being the most prevalent type of delivery (89.6%). The median APACHE II was 7 (IQR 5-11), while the SOFA was 2 (IQR 1-4). The observed mortality rate was 3.57%, while the (AUC> 0.8), the SOFA being better in this aspect (p <0.05 by the Long Test). As a result, the mean length of stay was <7 days, both APACHE and SOFA. Regarding the calibration belt, there was no significant deviation of the bisector, but in both APACHE and SOFA there was a less than perfect calibration belt with large ICs when the expected mortality was >20%.
Key-words: Maternal Death; APACHE; Organ Dysfunction Scores. / A morte materna ainda corresponde a um grande desafio em países em desenvolvimento. O uso de modelos preditivos pode auxiliar no combate a tal mortalidade inaceitável. Escores prognósticos específicos para doentes obstétricas têm sido propostos, no entanto não se mostraram superiores a APACHE e SOFA. Em modelos prognósticos, validação externa é uma etapa deveras crucial. Discriminação e calibração avaliam a performance de um modelo. A AUC de uma curva ROC discorre sobre discriminação, ao passo que a calibração pode ser efetivada mais recentemente por um teste estatístico promissor chamado cinto de calibração GiViTI. Após liberação do Conselho de Ética local, iniciou-se coleta para um estudo tipo coorte retrospectivo no intuito principal de avaliar validação externa de APACHE e SOFA através do método GiViTI em pacientes no ciclo gravídico-puerperal. Referido estudo deu-se numa UTI obstétrica de um hospital de referência do Nordeste brasileiro: Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Dados tipo variáveis clínico-epidemiológicas, valores do algoritmo de SOFA e APACHE II, tempo de permanência e taxa de mortalidade foram colhidos nos prontuários de consecutivas pacientes admitidas nessa UTI entre outubro 2014 e outubro de 2016. Aí foram inclusas todas as enfermas gestantes e puérperas, excluindo-se as que se encontravam além de 42 dias de pós-parto e as que mostravam dados insatisfatórios nos prontuários respectivos. Foram avaliadas 320 doentes, sendo excluídas 66 doentes. Permaneceram 254 enfermas para análise final com auxílio dos softwares SPSS e R versão 22.0 para construção de gráficos, tabelas e histogramas, incluindo as curvas ROC dos escores prognósticos em estudo e os respectivos cintos de calibração GiViTI. A idade média foi de 25,8 ± 7,4 anos, com 78,5% das pacientes admitidas no pós-parto, sendo o corte cesariano o tipo de parto mais prevalente (89,6%). A maioria não possuía comorbidades (71,7%). A mediana do APACHE II foi 7 (IQR 5-11), enquanto a do SOFA fora 2 (IQR 1-4). Taxa de mortalidade verificada de 3,57%, ao passo que a média do tempo de permanência foi <7dias, ambos, APACHE e SOFA, discriminaram bem morte materna (AUC >0,8), sendo o SOFA melhor nesse aspecto (p<0,05 pelo Teste Long). No que diz respeito ao cinto de calibração, não houve nenhum desvio significativo da bissetriz, mas, no entanto, tanto no APACHE quanto no SOFA existia um cinto de calibração menos que perfeito com largos ICs quando a mortalidade esperada era >20%.
Palavras-chave: Morte Materna; APACHE; Escores de Disfunção Orgânica.
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Mortalidade materna em Florianópolis, Santa Catarina, 1975 a 1979: obituário hospitalar / Maternal mortality in Florianópolis, Santa Catarina, 1975 to 1979. Hospital obituarySouza, Maria de Lourdes de 04 May 1982 (has links)
A partir de informações existentes e registradas em Maternidades e Hospitais Gerais de Florianópolis (S.C.) e na Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, realizou-se estudo retrospectivo compreendendo o período de 19 de janeiro de 1975 a 31 de dezembro de 1979. Determinou-se coeficientes de mortalidade materna numa série histórica de cinco anos, segundo o tipo de óbtios e causas básicas. Verificou-se ainda a relação entre mortalidade materna e as variáveis idade, paridade, tipo de parto e local de residência. Os resultados obtidos mostraram que o coeficiente de mortalidade materna foi elevado e atingiu nível maior do que os resultados de registros oficiais. Em 18,2 por cento dos óbitos houve preenchimento inadequado dos atestados, o que teria proporcionado perda destes casos como óbito materno. A maior proporção das mortes maternas foi devida aos óbitos obstétricos diretos, com um percentual de 75,0 por cento . Os óbitos obstétricos diretos foram constituídos em 54,5 por cento de infecção, 30,3 por cento de hemorragia e 15,2 por cento de toxemia. O coeficiente específico por infecção foi de 4,15/10.000 nascidos vivos (N.V.) tendo como principal causa básica o aborto. O grupo de hemorragia teve coeficiente de 2,31/10.000 N.V. e as causas básicas que contribuíram na quase totalidade dos óbitos foram rotura de útero sem outras especificações (SOE), laceração de colo de útero e parto a vácuo extrator. A toxemia apresentou coeficiente de 1,15/10.000 N.V. tendo como causa básica mais incidente, a eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial pré-existente. Conclui-se, ainda, que houve relação entre mortalidade materna e as variáveis idade, paridade e, em especial, com tipo de parto e local de residência. / Based on data collected at Maternities and General Hospitais in Florianópolis (S.C.) and at the State of Santa Catarina Secretary of Health a retrospective study on Maternal Mortality in the period January 1st, 1975 december 31th, 1979 was performed. The Maternal Mortality rate was determined by means of a historical series of 5 years, according to the type and main basic cause of death. The relation between Maternal Mortality and variables like chronological age, parity, type of delivery and place of residence was also studied. The results of the investigation indicated that the Maternal Mortality rate was high, being even higher than that officially presented. In 18.2 per cent of the cases there was an incorrect filling of the death certificates what could cause their exclusion as maternal deaths. The highest proportion of maternity deaths was caused by direct obstetric causes with a percentage of 75.0 per cent . The direct obstetric deaths were due to infection (54,5 per cent ), haemorrhagy (30.3 per cent ) and toxemy (15,2 per cent ). The speciific rate for infections was 4.15/10,000 live borns (L.B.) being abortion its main basic cause. The specific rate for haemorrhagy was 2.3/10,000 L.B. being its basic cause, which contributed to almost the totality of deaths, rupture of the uterus not otherwise specified (NOS),laceration of the uterus walls and delivery by vacuum extractor. The specific rate for toxemy was 1.15/10,000 L.B. being its basic cause eclampsy associated to pre-existent hypertension. It was concluded that there was a relation between maternal mortality and the variables chronological age parity and, in some special causes with the type of delivery and place of residence.
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Mortalidade materna: análise das causas múltiplas no contexto de sua responsabilidade e evitabilidade, no município de São Paulo / Maternal mortality: analysis of multiple causes in the context of their responsibility and avoidability, in the city of São PauloAlmeyda, Victor Alberto Gonzales 25 September 1995 (has links)
As informações sobre mortalidade materna constituem uma importante fonte de dados para estudos epidemiológicos, demográficos e para o planejamento, gerência, vigilância e avaliação das múltiplas intervenções intersetoriais, desde os níveis mais simples até os mais complexos, na perspectiva de reivindicar os direitos das mulheres à vida no mundo e entre elas o direito à maternidade segura. O presente trabalho discute as causas múltiplas de morte materna, isto é, as causas básicas segundo a 9a Rev. e 10a Rev. da Classificação Internacional de Doenças (CID) e as causas associadas, verificando o número de diagnósticos, sua tabulação e associações de causas, segundo a 10a Rev., nos atestados de óbito refeitos baseados em informações obtidas prospectivamente de quatro fontes: - atestado de óbito obtido no Programa de Aprimoramento das Informações em Mortalidade no Municfpio de São Paulo (PRO-AIM), - entrevistas domiciliares, - prontuários hospitalares e - laudos de necropsia dos Serviços de Verificação de Óbito (SVO) e Instituto de Medicina Legal (IML), quando disponíveis. Assim, mostram-se as características epidemiológicas e analisam-se os fatores de responsabilidade e evitabilidade das mortes de mães residentes e ocorridas no Município de São Paulo-Brasil, no perrodo de 01 de dezembro de 1993 até 31 de maio de 1994. ed 31.224 atestados de óbito revisados, foram registrados 2.286 casos de óbitos de mulheres de 10-49 anos e 37 casos de morte materna, registrados pelo PRO-AIM/9a Rev.-CID. Encontramos, após o estudo, 52 casos de morte materna/9a Rev., e 69 casos/10a Rev., portanto ocorrendo uma morte materna a cada 3,5 dias/ 9a Rev.-CID e a cada 2,6 dias/10a Rev.-CID· Resultando em um coeficiente de morte materna de 48,04 x 100.000 nascidos vivos. Das causas básicas em ambas Revisões-CID, verificaram-se: 60,9 por cento mortes maternas obstétricas diretas (MMOD), das quais: 1)- abortos 23,8 por cento ; destes 60,0 por cento provocados; 2)- hemorragias 21,4 por cento ; destas, 55,5 por cento hemorragias pós-parto; 3)- outras causas diretas 21,4 por cento ; compreenderam embolias, complicações anestésicas e cirúrgicas; 4)- transtornos hipertensivos 19,0 por cento ; destes 50,0 por cento foram eclâmpsias e 5)- infecções 14,3 por cento ; predominaram as infecções puerperais. As mortes maternas obstétricas indiretas (MMOI), 14,5 por cento , predominaram as cardiovasculares. Com a 10a Rev., nas mortes maternas não obstétricas (MMNO), 13,0 por cento , predominaram os acidentes de trânsito 66,7 por cento , seguidos por homicídios e suicídio. As mortes maternas tardias (MTT), 11,4 por cento , com predomínio da Sindrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) 75,0 por cento , seguida de Diabetes mellitus e Coriocarcinoma. A concordância foi de 42,3 por cento das causas básicas das mortes maternas obstétricas (MMO), entre atestados originais(AO) e atestados refeitos (AR) pela 9a Rev. (três algarismos) e de 36,4 por cento pela 10a Rev. (três caracteres). Esta diferença é explicada pelo incremento de caracteres no Cap. XI/10a Rev. e a concordância do total de mortes maternas (MM)/10a Rev. é 36,2 por cento . A média de diagnósticos nos atestados originais (AO) foi 2,9, verificando-se diminuição em relação à dos anos anteriores e 6,8 por atestado refeito (AR). Discute-se a necessidade de se incrementar uma linha adicional (d) na I Parte do atestado de óbito. Para as mortes maternas (MM), foram encontradas as causas associadas: 1-Causas terminais: 1 a- Cap. X-Doenças do Aparelho Respiratório 47,8 por cento ; 1 b- Cap. XVIII-Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de Laboratório, não Classificados em Outra Parte 17,4 por cento ; 1c- Cap. XIX-Lesões, Envenenamentos e Algumas Outras Conseqüências de Causas Externas 14,5 por cento . 2- Causas conseqüenciais intermediárias: encontrou-se 2a- Cap. XIX-Lesões, Envenenamentos e Algumas Outras Conseqüências de Causas Externas 78,3 por cento ; 2b- Cap. III-Doenças do Sangue e dos Órgãos Hematopoéticos a Alguns Transtornos lmunitários 56,5 por cento ; 2c- Cap. XVIII- Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de Laboratório, não Classificados em Outra Parte 40,6 por cento . 3- Causas contribuintes: 3a- Cap.XV-Gravidez, Parto e Puerpério 43,5 por cento ; 3b- Cap IX-Doenças do Aparelho Circulatório 26,1 por cento . 3c- Cap.III- Doenças do Sangue e dos Órgãos Hematopoéticos e Alguns Transtornos Imunitários 23,2 por cento . Das mortes maternas (MM), 53,6 por cento foram declaradas e 46,4 por cento não foram declaradas. Do total de mortes, ocorreram: 81.2 por cento nos hospitais, 11,6 por cento na via pública e 7,2 por cento nos domicílios. Das características das falecidas: as mortes maternas (MM) corresponderam a mulheres procedentes de outros estados, com menor grau de escolaridade, do lar, com salários muito baixos. A maioria com mais de quatro gestações e intervalo de gestações menor que dois anos. A maioria teve controle pré-natal (CPN) e mais de quatro CPN. A via de parto: 63,2 por cento cesarianas, 34,2 vaginal e 2,6 por cento forceps. A maioria de recém-nascidos (RN) nasceu viva e com peso acima de 2500 gramas. As mortes maternas ocorreram em 42,0 por cento no puerpério; 40,5 por cento na gravidez; 11,6 por cento entre 43 dias-até um ano após termo da gestação e 5,8 por cento no intraparto. Usaram anticonceptivos os 33,3 por cento de casos. Em 13,0 por cento houve dificuldades no transporte aos hospitais; 41,1 por cento procuraram mais de um hospital para obter atenção e a maioria morreu em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A opinião dos familiares acerca do atendimento, em sua grande maioria - acharam que a paciente não foi bem atendida e responsabilizaram o médico. Quanto à responsabilidade das mortes maternas (MM), verificamos: 65,2 por cento fatores de ordem profissional; 56,5 por cento hospitalar; 24,6 por cento da paciente e 24,6 por cento não determinados. Verificamos quanto à evitabilidade das mortes maternas: 69,6 por cento mortes evitáveis, sendo das hospitalares 76.8 por cento ; e destas, 92,1 por cento de mortes maternas obstétricas diretas (MMOD). A analise das causas múltiplas das mortes maternas, melhora a avaliação dos fatores de responsabilidade e evitabilidade, permitindo direcionar as medidas preventivas. Recomenda-se seu uso no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Morte Materna(SVEMM) e nas atividades dos Comitês de Morte Materna. / The information on maternal mortality is an important source of data for epidemiological and demographic studies; planning, policy and evaluation of multiple interventions that garantee to all women a safe motherhood. The present research carried out between 1st Dez. 1993 - 31st May 1994, discusses in details the multiple causes of maternal mortality in São Paulo city, according to the underlying causes of death in the 9th and 10th Revisions of the International Classification of Diseases (ICD), verifying the number of diagnostics, tabulations and associations of causes in the 10th Rev. of ICD . It utilizes prospectively 4 sources of data: the original death certificate obtained from the Programme for Vital Registration and Statistics deaths in São Paulo city (PRO-AIM), home interviews, hospital records, necropsy exams (when avaliable), showing the epidemiological characteristics of the maternal deaths and analysing the factors responsible for the deaths, and wich of them could be avoided. From the 31224 revised death certificates there were 2286 causes of death of women from 10-49 years of age, and 37 cases of maternal death registered at PRO-AIM/ICD-9. We found 52 cases of maternal death in ICD-9 and 69 cases of death in ICD-10, resulting in a maternal mortality rate of 48.04 per 100.000 live births. According to ICD-9 there was one maternal death every 3.5 days and according to ICD-10 there was one maternal death every 2.6 days. The underlying causes of deaths in ICD-9 and ICD-10 were: 1- Direct maternal death- 60.9 per cent , 1 a- abortion -23.8 per cent (60.0 per cent unsafe abortion), 1 b- haemorrhage -21.4 per cent (55.5 per cent post-partum haemorrhage), 1 c- embolism, anesthetic, surgical complications, etc. 1 d- hypertensive disorders -19.0 per cent (50.0 per cent eclampsia), 1e- infections -14.3 per cent (predominance of puerperal infections). 2- Indirect maternal deaths -14,5 per cent (most of the causes were cardiovascular disorders). The underlying causes of death in ICD-10 were: 1- Non-obstetrical causes of death -13.0 per cent , 1a- traffic accidents -66.7 per cent , followed by suicide and homicides. 2- Late maternal mortality -11.4 per cent , 2a- AIDS -75.0 per cent , followed by Diabetes mellitus and Coriocarcinoma. There was an agreement of 42.3 per cent in ICD-9 and 36.4 per cent in ICD-10, in relation to the direct and indirect underlying causes of death, comparing the original deaths certificates obtained from PRO-AIM, and the revised deaths certificates obteined from PRO-AIM, home interviews, hospital records and necropsy exams. This difference can be explained by the number of characters in Chapter XI/CID-10. The agreement for total maternal mortality in ICD-10 is 36.2 per cent . The mean number of diagnostics in the original death certificate is 2.9 and in the revised death certificate is 6.8. We propose the addition of another item in the first part of the death certificate (d tine). The associated causes of maternal mortality were: 1- Terminal, 1 a- Chap. X-Diseases of the respiratory system -47.8 per cent ; 1b- Chap.XVIII- Symptoms, signs and abnormal clinicai and laboratory findings, not elsewhere classified -17.4 per cent ; 1 c- Chap. XIX-Injury , poisoning and certa in other consequences of external causes -14.5 per cent . 2- Intermediary causes of maternal mortality, 2a-Chap. XIX-Injury, poisoning and certain other consequences of external causes -78.3 per cent ; 2b- Chap. III-Diseases of the blood and blood-forming organs and certain disorders involving the immune mechanism -56.5 per cent ; 2c- Chap. XVIII-Symptoms, signs and abnormal clinical and laboratory finding, not elsewhere classified -40.6 per cent . 3- Contributory causes of maternal mortality, 3a Chap. XV-Pregnancy, childbirth and the puerperium -43.5 per cent ; 3b- Chap. IX- Diseases of the circulatory system -26.1 per cent , 3c- Chap III-Diseases of the blood and blood-forming organs and certain disorders involving the immune mechanism -23.2 per cent . Fifty three point six percent (53.6 per cent ) of the maternal deaths were registered in the original death certificate, bout 46.4 per cent were not registered. From all of these deaths: 81.2 per cent were in hospital, 11.6 per cent in the street, 7.2 per cent at home. The characteristics of the maternal deaths were: women coming from other States of the Federation; low maternal education; women not working outside home; low income; more than 4 gestations; less than 2 years interval of gestations and more than 4 antenatal care visits. According to the type of delivery, 63.2 per cent of the women delivered by cesarean, 34.2 per cent had normal deliveries and 2.6 per cent had forceps. Thirteen percent (13.0 per cent ) of the women did not get transport to go to a hospital; 33.3 per cent utilized contraceptives; 41.0 per cent went to more than one hospital to get medical attention; 42.0 per cent of the women died during the puerperium; 40.5 per cent of the women died during pregnancy; 11.6 per cent of the women died in the period between 43-365 days of after pregnancy and 5.8 per cent of the women died during labor. The majority of the babies were born with a weight higher than 2.5 Kg. The relatives of the women that died, did not appreciate the quality of the attendance of the medical doctors. We conclude that among the factors responsible for the maternal mortality in São Paulo city: 65.2 per cent are related to professional factors, 56.5 per cent hospital factors, 24.6 per cent patients factors and 24.6 per cent undetermined factors. Sixty nine point six percent (69.6 per cent ) of the deaths could be avoided, 76.8 per cent of the deaths were at hospital level and 92.1 per cent of these hospital deaths were direct causes of deaths. The analysis of the multiple causes of maternal death improve the evaluation of the factors of responsability and preventability allowing the implementation of preventive measures. We recommend its utilization in the Epidemiological System of Vigilance of Maternal Mortality (SVEMM) and in the activities of the Maternal Mortality Study Committee.
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Mortalidade materna em Florianópolis, Santa Catarina, 1975 a 1979: obituário hospitalar / Maternal mortality in Florianópolis, Santa Catarina, 1975 to 1979. Hospital obituaryMaria de Lourdes de Souza 04 May 1982 (has links)
A partir de informações existentes e registradas em Maternidades e Hospitais Gerais de Florianópolis (S.C.) e na Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, realizou-se estudo retrospectivo compreendendo o período de 19 de janeiro de 1975 a 31 de dezembro de 1979. Determinou-se coeficientes de mortalidade materna numa série histórica de cinco anos, segundo o tipo de óbtios e causas básicas. Verificou-se ainda a relação entre mortalidade materna e as variáveis idade, paridade, tipo de parto e local de residência. Os resultados obtidos mostraram que o coeficiente de mortalidade materna foi elevado e atingiu nível maior do que os resultados de registros oficiais. Em 18,2 por cento dos óbitos houve preenchimento inadequado dos atestados, o que teria proporcionado perda destes casos como óbito materno. A maior proporção das mortes maternas foi devida aos óbitos obstétricos diretos, com um percentual de 75,0 por cento . Os óbitos obstétricos diretos foram constituídos em 54,5 por cento de infecção, 30,3 por cento de hemorragia e 15,2 por cento de toxemia. O coeficiente específico por infecção foi de 4,15/10.000 nascidos vivos (N.V.) tendo como principal causa básica o aborto. O grupo de hemorragia teve coeficiente de 2,31/10.000 N.V. e as causas básicas que contribuíram na quase totalidade dos óbitos foram rotura de útero sem outras especificações (SOE), laceração de colo de útero e parto a vácuo extrator. A toxemia apresentou coeficiente de 1,15/10.000 N.V. tendo como causa básica mais incidente, a eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial pré-existente. Conclui-se, ainda, que houve relação entre mortalidade materna e as variáveis idade, paridade e, em especial, com tipo de parto e local de residência. / Based on data collected at Maternities and General Hospitais in Florianópolis (S.C.) and at the State of Santa Catarina Secretary of Health a retrospective study on Maternal Mortality in the period January 1st, 1975 december 31th, 1979 was performed. The Maternal Mortality rate was determined by means of a historical series of 5 years, according to the type and main basic cause of death. The relation between Maternal Mortality and variables like chronological age, parity, type of delivery and place of residence was also studied. The results of the investigation indicated that the Maternal Mortality rate was high, being even higher than that officially presented. In 18.2 per cent of the cases there was an incorrect filling of the death certificates what could cause their exclusion as maternal deaths. The highest proportion of maternity deaths was caused by direct obstetric causes with a percentage of 75.0 per cent . The direct obstetric deaths were due to infection (54,5 per cent ), haemorrhagy (30.3 per cent ) and toxemy (15,2 per cent ). The speciific rate for infections was 4.15/10,000 live borns (L.B.) being abortion its main basic cause. The specific rate for haemorrhagy was 2.3/10,000 L.B. being its basic cause, which contributed to almost the totality of deaths, rupture of the uterus not otherwise specified (NOS),laceration of the uterus walls and delivery by vacuum extractor. The specific rate for toxemy was 1.15/10,000 L.B. being its basic cause eclampsy associated to pre-existent hypertension. It was concluded that there was a relation between maternal mortality and the variables chronological age parity and, in some special causes with the type of delivery and place of residence.
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Epidemiologia e gestão: análise da mortalidade materna em AracajuBorges, Cristiani Ludmila Mendes Sousa January 2012 (has links)
Banca examinadora: Profª. Drª. Maria da Conceição N. Costa (orientadora); Profª. Drª. Alzira Maria D'Avila Nery Guimarães - UFS; Profº. Drº. Eduardo Luiz Andrade Mota - ISC-UFBA. Data de defesa 15 de março de 2012. / Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2012-10-03T13:35:32Z
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Previous issue date: 2012 / Para analisar a mortalidade materna (MM) em Aracaju (SE), 2000-2010, realizou-se estudo transversal tendo como fontes de dados o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC), Relatórios do Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna e Censo Demográfico de 2000/IBGE. Calculou-se Razão de Mortalidade Materna/RMM para o município e condição de vida. Coeficiente de correlação de Spearman verificou a relação entre RMM e variáveis selecionadas. A RMM foi crescente no período e apresentou média de 83,3/100.000NV. O risco de morte foi maior em maiores de 30 anos e no estrato de baixa/muito baixa condição de vida (103,9/100.000). Óbitos de solteiras, raça preta/parda, com menos de oito anos de estudo foram mais frequentes. Não foram registrados óbitos maternos no estrato de elevada condição de vida. Transtornos hipertensivos (17,2/100.000), hemorragias (14,4/100.000) e infecções (14,4/100.000) foram as principais causas. Nenhuma variável analisada mostrou-se estatisticamente correlacionada com a mortalidade materna. A elevada MM em Aracaju é sugestiva de uma baixa resolutividade dos serviços de saúde, e também como uma cadeia de fatores que engloba a situação socioeconômica das mulheres e as desigualdades de gênero, classe e raça. / Salvador
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