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Poderes e Família: Domicílios Multifacetados Chefiados por Mulheres. Aldêa Velha (ES), 1843SUANNO NETO, F. 18 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-18 / A proposta central desta pesquisa é estudar as características das famílias e dos domicílios no século XIX em Santa Cruz, Espírito Santo, levando em conta os aspectos econômicos, culturais e cotidianos. Para tanto, a pesquisa vai se debruçar em uma contagem de população feita na região no ano de 1843. O recorte geográfico escolhido é a freguesia de Nossa Senhora da Penha de Aldêa Velha que a partir do ano de 1848 tornou-se vila e passou a se chamar Santa Cruz. Atualmente, a região compõe o grupo de distritos do município de Aracruz, no Estado do Espírito Santo. Inspirados por pesquisas de autoras como Eni de Mesquita Samara, Danda Prado e Mariza Correa que afirmam que a sociedade brasileira sempre foi multifacetada, flexível e dispersa, levantando indícios da coexistência de diversos modelos de família e domicílios na sociedade questionamos a possibilidade desses modelos flexíveis também comporem o quadro social de Santa cruz. Dessa forma, destaca-se que a análise das unidades domésticas constitui um campo vasto e fértil a ser explorado principalmente no contexto do Espírito Santo que carece de obras e referências a respeito do assunto.
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Direitos sexuais e reprodutivos de mulheres chefes de família em situação de vulnerabilidade social /Makhoul, Aparecida Favorêto 16 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-16 / A subordinação de gênero é um dos fatores que contribuem para a situação de vulnerabilidade social de mulheres chefes de família de cortiços nas áreas centrais de Santos. Com os objetivos de avaliar o impacto da situação de vulnerabilidade social na percepção dos direitos sexuais e reprodutivos por parte dessas mulheres e de conhecer sua história afetivo-sexual, foi realizada pesquisa qualitativa de natureza compreensiva e explicativa, baseada no método da história oral, mediante entrevistas com roteiro pré-estabelecido com questões em aberto. Foram realizadas em média três entrevistas com cada uma das 5 participantes, com duração de aproximadamente uma hora cada. Todas sofreram violência sexual e/ou física (espancamentos) na infância. A aceitação da inferioridade social da mulher diante do homem e a naturalização da maternidade e do cuidado da prole faz com que aceitem a violência doméstica e sexual e arquem com todas as responsabilidades com relação aos filhos. A dupla e tripla jornada de trabalho faz parte do cotidiano dessas mulheres, que encaram a laqueadura como única alternativa ao aumento do número de filhos. Elas relatam falta de desejo sexual e/ou dor nas relações sexuais. Os programas governamentais com relação aos direitos sexuais e reprodutivos só serão efetivos se incorporarem perspectiva educativa, que ultrapasse a informação, atingindo igualmente homens e mulheres de forma a levar a uma mudança nas relações entre os gêneros.
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Mulheres em situação de vulnerabilidade social residentes na região central da cidade de Santos : a saúde como estratégia de sobrevivênciaPiccolin, Millena Maria 22 September 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-09-22 / Este estudo buscou fazer uma aproximação com a situação de saúde de mulheres chefes de família, na perspectiva da saúde como uma estratégia de sobrevivência, com os seguintes objetivos: identificar os problemas de saúde da mulher e dos membros da família; conhecer o uso dos serviços de saúde pela mulher chefe de família; avaliar as estratégias utilizadas para manutenção da sua saúde e do grupo familiar. Para buscar e atingir os objetivos utilizou-se a pesquisa qualitativa, de natureza compreensiva e explicativa, realizada com nove mulheres residentes na região central de Santos em 2008. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com as mulheres. Apesar dos avanços em relação à política de saúde da mulher, estas ainda são expostas a riscos de adoecimento e até a morte por falta de acesso aos serviços de qualidade e informação adequada que tornem possível a manutenção de sua saúde e de sua família. A pesquisa revelou que as mulheres sobrevivem de trabalhos precários, sem garantias e sem registro em carteira. Assim uma enfermidade significa maiores dificuldades para buscar recursos e garantir sua subsistência e de seu grupo familiar. A saúde está imersa no cotidiano dessas mulheres muito mais como estratégia de sobrevivência do que como direito de cidadania, assegurado pela Constituição Federal.
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Insegurança alimentar e nutricional em duas perspectivas: índice de insegurança alimentar dos estados brasileiros e a mulher como chefe em diferentes configurações de divisão do tempo / Food insecurity and nutrition in two perspectives: brazilian states food insecurity index and the woman as the household head in different time-sharing configurations head in different time-sharing configurationsd head in different time-sharing configurationsBraga, Cícero Augusto Silveira 07 August 2018 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2018-11-05T17:01:12Z
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Previous issue date: 2018-08-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Insegurança Alimentar e Nutricional (IAN) vem sendo objeto de estudo por estar diretamente ligado ao desenvolvimento social e econômico de uma nação. Entretanto, trata-se de um tema multidimensional, analisado a partir de três principais pilares: acesso, disponibilidade e suficiência. Consequentemente, as medidas disponíveis para o tema no Brasil ou se dão de maneira separada para cada um dos pilares ou são agregadas a nível nacional, tornando as evidências possivelmente inconclusivas ou incompletas. Desta forma, o primeiro artigo deste trabalho busca construir um índice de IAN para os estados brasileiros considerando os três pilares. A metodologia usada foi a adaptação do Global Food Security Index, valendo-se, porém, de diferentes bases de dados como Censo Demográfico, POF e Pnad, por exemplo. Os resultados confirmaram que os estados brasileiros apresentam comportamentos diferentes para cada uma das dimensões (acesso, disponibilidade e suficiência), justificando a criação do índice. Em linhas gerais, não é possível definir o estado de insegurança alimentar de cada um somente por uma ótica, exigindo análises mais complexas e políticas multisetoriais para conseguir superar o problema da IAN no país. Para além disso, é observado no Brasil uma relação paradoxal entre IAN e gênero, que mostram maior vulnerabilidade nos domicílios chefiados por mulheres, mesmo sendo a mulher a que melhor aloca os recursos intradomiciliares. Neste sentido, um segundo artigo investiga como se dá esta relação baseando-se em alguns pressupostos da feminização da pobreza. Especificamente, investiga como a estrutura laboral das mulheres – realização de trabalho remunerado e não remunerado –, bem como a divisão das tarefas domésticas, impacta na situação de IAN dos domicílios brasileiros. Para isso, utiliza-se dos dados da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) em um modelo probabilístico ordenado para captar os efeitos de diferentes configurações do uso do tempo. Os resultados comprovam a hipótese de que a divisão de tarefas domésticas é benéfica para o domicílio. Revelam, sobretudo, que o uso do tempo das mulheres, se otimizado, teria um impacto positivo no bem-estar do mesmo. Este relação foi observada em domicílios monoparentais e com presença de cônjuge. Apontou, sobretudo, que as jornadas duplas das mulheres configuram em sobrecarga tal que reduzem o tempo para a geração do bem estar. Por outro lado, quando controlado pela renda, a inserção no mercado de trabalho tem efeito positivo, apontando a importância de políticas de igualdade de gênero nos diversos âmbito. / Food Insecurity and Nutririon (FIN) has been focus of studies because its relationship to the social and economic development of a nation. However, it is a multidimensional theme, analyzed from three main pillars: access, availability and sufficiency. Consequently, the measures available for the topic in Brazil either are separately for each of the pillars or aggregated at the national level, making the evidence possibly inconclusive or incomplete. In this way, the first article of this work seeks to construct an FIN index for the Brazilian states considering the three pillars. The methodology used was the adaptation of the Global Food Security Index, using different databases such as Demographic Census, POF and Pnad, for example. The results confirmed that the Brazilian states present different behaviors for each of the dimensions (access, availability and sufficiency), justifying the creation of the index. In general, it is not possible to define the state of food insecurity of each state only from an angle, requiring more complex analyzes and multisectorial policies to overcome the IAN problem in the country. In addition, a paradoxical relationship between IAN and gender observed in Brazil shows greater vulnerability in households headed by women, even though the woman is the one that best allocates the intradomiciliary resources. In this sense, a second article investigates how this relationship is based on some assumptions of the feminization of poverty. Specifically, it investigates how the labor structure of women - performing paid and unpaid work - as well as the division of household tasks, affects the IAN situation of Brazilian households. For this, data from the Brazilian Scale of Food Insecurity (Ebia) are used in a probabilistic model ordered to capture the effects of different configurations of time use. The results confirm the hypothesis that the division of household tasks is beneficial to the household. They reveal, above all, that the use of women's time, if optimized, would have a positive impact on women's well-being. This relationship was observed in single-parent households with the presence of a spouse. She pointed out, above all, that women's double days are such overloading that they reduce the time for the generation of well-being. On the other hand, when controlled by income, insertion in the labor market has a positive effect, pointing out the importance of gender equality policies in the various spheres.
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Chefia feminina e trabalho precarizado: um olhar para as mulheres usuárias do Programa de Atenção Integral à Família no CRAS São José IV, em Manaus/AMCosta, Simone Tavares da Silva 13 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo teve como propósito analisar os fatores que contribuem para o fenômeno da chefia feminina, dando especial relevo às mulheres usuárias dos serviços sociais do CRAS São José IV na Zona Leste de Manaus. Discutimos neste trabalho os elementos constitutivos da família evidenciando os novos arranjos familiares nos tempos atuais, chamando a atenção para a significativa inserção da mulher no mercado de trabalho. A pesquisa foi realizada no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) São José IV que é vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SEMASDH). O trabalho de campo foi realizado junto às mulheres moradoras do bairro São José II e IV cadastradas no Programa de Atenção Integral à Família (PAIF). A metodologia utilizada foi pautada nas abordagens qualitativas sem excluir os aspectos quantitativos. O levantamento de dados secundários foi feito junto aos órgãos de referência (IBGE, PNAD) e junto à instituição executora da assistência social à família em situação de vulnerabilidade social, SEMASDH. A amostra empírica foi constituída por 20 mulheres usuárias dos serviços sociais do CRAS e cadastradas no PAIF, sob a técnica de formulário contendo perguntas abertas e fechadas com o objetivo de identificar as mulheres chefes de família. A técnica de entrevista semi-estruturada foi destinada às profissionais do serviço social, psicologia e à coordenadora do CRAS. Dentre os múltiplos aspectos revelados, a pesquisa constatou que as mulheres chefes de família têm orgulho dessa nova condição de gênero. Muitas delas desejam voltar a estudar para sentirem-se bem com elas mesmas e para melhorar sua condição de vida, sendo marcante sua vontade em lutar por adequadas condições de trabalho, emprego e renda à guisa de construção da sua cidadania. Conclui-se, que essas mulheres têm consciência de si e de seu importante papel não só no âmbito da família, mas também dentro do atual contexto contemporâneo, colocando-se como constructo social dentro das relações de gênero.
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Nas avenidas e cruzamentos do gênero, raça, classe e geração: mulheres negras chefe de família em bairros do subúrbio ferroviário de SalvadorCosta, Fabiana Freitas January 2009 (has links)
135f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-11T16:36:15Z
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Previous issue date: 2009 / Pensar a questão da chefia familiar feminina é ter no horizonte a clareza de que estamos lidando com um objeto extremamente diversificado, inclusive porque o próprio contexto que perpassa sua existência – a família (ou as famílias?) - já é bastante complexo e rico de formas e significados. Partindo de uma pesquisa empírica com 32 mulheres negras chefes de famílias residentes em bairros do Subúrbio Ferroviário de Salvador-BA, desenvolvemos este trabalho buscando principalmente compreender como alguns dos principais eixos de subordinação se articulam no exercício da chefia familiar, e em que medida essas dimensões se traduzem em maiores dificuldades ou, paradoxalmente, numa abertura de possibilidades para novas formas de se pensar a família e o papel que a mulher desempenha, sobretudo em nosso contexto, a mulher negra e pobre, tanto no âmbito privado das relações, quanto na sua dimensão pública. As reflexões neste trabalho buscam atentar também para a desconstrução do mito da “coitadinha” que tomou força com as discussões acerca da feminização da pobreza. Dessa forma, a análise proposta permite reafirmar que as chefes não são dupla ou triplamente afetadas pelas desigualdades, mas afetadas de um modo distinto que só pode ser compreendido quando entram em jogo todas as facetas da desigualdade, não sobrepostas, mas interrelacionadas. / Salvador
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Mulheres chefes de família entre a autonomia e a dependência: um estudo comparativo entre Brasil, França e Japão / Women who head single-parent households between autonomy and dependence : A cross-country comparison between Brazil, France and JapanSantos, Yumi Garcia dos 19 August 2008 (has links)
Esta pesquisa revela, a partir de uma abordagem etnológica, o processo de construção de identidades sociais das mulheres chefes de família monoparental situadas na fronteira da autonomia e da dependência em três contextos socio-culturais distintos. As mães solteiras, separadas ou divorciadas em situação de precariedade socioeconômica no Brasil, na França e no Japão constituem o objeto do estudo. Tendo como fio condutor o modo de articulação entre família, trabalho e políticas públicas, esta pesquisa tem como objetivo comparar o efeito da monoparentalidade sobre o universo social constituído nos três países. Símbolo da família contemporânea, mas também historicamente alvo de discurso normalizante, as mulheres chefes de família monoparental formam público privilegiado das políticas públicas. A hipótese do maior grau de pauperização destas devido à ruptura familiar é o argumento amplamente compartilhado entre os agentes especializados hoje, desde as feministas até os agentes de decisão política. A investigação a partir da trajetória das mulheres dos três países, articuladas a seu turno entre as esferas privada e pública de atuação, revela, porém, que o efeito da monoparentalidade no sentido da pauperização e da dependência é minoritária. A experiência da autonomia é vivida por essas mulheres como um todo. A comparação por países mostra porém que no Japão, a autonomia é menos conhecida que no Brasil e na França, estando elas na fronteira da autonomia e da dependência. A especificidade de cada sociedade revela as diferenças do processo de construção de uma identidade social. / Starting from an ethnological approach, this research reveals the development of social identities of women who head one-parent households located at the border of autonomy and dependence in three different socio-cultural contexts. This study focuses on mothers who are single, separated or divorced and in precarious socioeconomic situation in Brazil, in France, and in Japan. Having the mode of articulation among family, work and public policies as focal point, this research has the objective of comparing the effects of one-parenthood on the established social universe in these three countries. Women who head one-parent households, who have historically been the target of norm-establishing discourse, are a symbol of the contemporary family and they are target of public policies. The hypothesis of precariousness caused by family rupture amongst these women is widely shared by specialized agents, from feminists through to policy decision makers. However, the research based on the trajectory of these women in these three countries, articulated as they are between the public and private spheres of action, reveals that pauperism and dependence as consequence of one-parenthood is less prevalent than expected. The experience of autonomy is lived by these women as a whole through the combination between work and public and private networks. This cross-country comparison shows, however, that autonomy is felt less in Japan than in Brazil or in France. In the Japanese case, women who head one-parent households are closer to the border between autonomy and dependence than in the other two countries. Peculiarities of each society lead to differences in the process of construction of social identity.
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Mulheres chefes de família entre a autonomia e a dependência: um estudo comparativo entre Brasil, França e Japão / Women who head single-parent households between autonomy and dependence : A cross-country comparison between Brazil, France and JapanYumi Garcia dos Santos 19 August 2008 (has links)
Esta pesquisa revela, a partir de uma abordagem etnológica, o processo de construção de identidades sociais das mulheres chefes de família monoparental situadas na fronteira da autonomia e da dependência em três contextos socio-culturais distintos. As mães solteiras, separadas ou divorciadas em situação de precariedade socioeconômica no Brasil, na França e no Japão constituem o objeto do estudo. Tendo como fio condutor o modo de articulação entre família, trabalho e políticas públicas, esta pesquisa tem como objetivo comparar o efeito da monoparentalidade sobre o universo social constituído nos três países. Símbolo da família contemporânea, mas também historicamente alvo de discurso normalizante, as mulheres chefes de família monoparental formam público privilegiado das políticas públicas. A hipótese do maior grau de pauperização destas devido à ruptura familiar é o argumento amplamente compartilhado entre os agentes especializados hoje, desde as feministas até os agentes de decisão política. A investigação a partir da trajetória das mulheres dos três países, articuladas a seu turno entre as esferas privada e pública de atuação, revela, porém, que o efeito da monoparentalidade no sentido da pauperização e da dependência é minoritária. A experiência da autonomia é vivida por essas mulheres como um todo. A comparação por países mostra porém que no Japão, a autonomia é menos conhecida que no Brasil e na França, estando elas na fronteira da autonomia e da dependência. A especificidade de cada sociedade revela as diferenças do processo de construção de uma identidade social. / Starting from an ethnological approach, this research reveals the development of social identities of women who head one-parent households located at the border of autonomy and dependence in three different socio-cultural contexts. This study focuses on mothers who are single, separated or divorced and in precarious socioeconomic situation in Brazil, in France, and in Japan. Having the mode of articulation among family, work and public policies as focal point, this research has the objective of comparing the effects of one-parenthood on the established social universe in these three countries. Women who head one-parent households, who have historically been the target of norm-establishing discourse, are a symbol of the contemporary family and they are target of public policies. The hypothesis of precariousness caused by family rupture amongst these women is widely shared by specialized agents, from feminists through to policy decision makers. However, the research based on the trajectory of these women in these three countries, articulated as they are between the public and private spheres of action, reveals that pauperism and dependence as consequence of one-parenthood is less prevalent than expected. The experience of autonomy is lived by these women as a whole through the combination between work and public and private networks. This cross-country comparison shows, however, that autonomy is felt less in Japan than in Brazil or in France. In the Japanese case, women who head one-parent households are closer to the border between autonomy and dependence than in the other two countries. Peculiarities of each society lead to differences in the process of construction of social identity.
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Cotidiano e relações de gênero em famílias de mulheres provedoras / Daily life and gender relations at familias providers womenD’AVILA, Sande Maria Gurgel January 2008 (has links)
D’AVILA, Sande Maria Gurgel. Cotidiano e relações de gênero em famílias de mulheres provedoras. 2008. 218f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2008. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-05-04T12:40:18Z
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Previous issue date: 2008 / This thesis aimed to perform a comparative study between nuclear families, couple with children kind, from both working and middle classes, of the city of Fortaleza, regarding the implications of the “familiar feminine provision” unique or shared with the husband/partner, within the daily family life relations. As a qualitative research, the thesis was developed so as to investigate similarities and differences between families from both classes in their everydayness, in the performance of men and women “roles” and in the hierarchical and power systems, in a way to identify sameness or change in the experience of the “familiar being” into contemporaneity. This thesis brings data about the “feminine familiar provision” phenomena within an historical perspective, with the clarity that this reality does not consist in a recent fact. Data presented and analyzed are resulting from the performance of semi-structured interviews with 19 women and 7 men, using a gender perspective in the analyses. We concluded that women did not manage to modify relations of authority, hierarchy and power within the family, into a relation of equity, even when assuming the condition of unique or main provider. / Esta Tese teve por objetivo realizar um estudo comparativo entre famílias nucleares, do tipo casal com filhos, de camada popular e de camada média, da cidade de Fortaleza, acerca das implicações da “provisão familiar feminina” única ou compartilhada com o marido/companheiro, nas relações do cotidiano familiar. Como pesquisa qualitativa caminhou no sentido de investigar semelhanças e diferenças entre as famílias das duas camadas sociais na cotidianidade, no desempenho de “papéis” de homens e mulheres e nos sistemas de hierarquia e poder, a fim de identificar permanências e mudanças na vivência do “ser família” na contemporaneidade. Traz dados sobre o fenômeno da “provisão familiar feminina” numa perspectiva histórica, com a clareza de que essa realidade não constitui um fato recente.Os dados apresentados e analisados são resultante da realização de entrevistas semi-estruturadas com 19 mulheres e 7 homens, adotando nas análises uma perspectiva de gênero. Conclui que as mulheres não conseguiram modificar as relações de autoridade, hierarquia e poder dentro da família, numa relação de equidade, mesmo tendo assumido a condição de provedora única ou principal.
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Um estudo sobre as famílias monoparentais femininas em situação de vulnerabilidade socialMarília Rufino de Menezes 01 February 2017 (has links)
A chefia feminina, presente na atualidade, remete ao crescimento da ocupação da mulher em postos antes ocupados pelos homens, culminando com a sua entrada no mercado de trabalho. Entretanto, apesar de a mulher ter alcançado visibilidade social, percebe-se
ainda uma dificuldade da sociedade e da própria mulher detentora desses avanços incorporá-la ao universo feminino. Nessa perspectiva, a presente Dissertação teve como objetivo compreender o exercício da chefia materna em famílias monoparentais, que
vivem em situação de vulnerabilidade social. O termo vulnerabilidade social, por ser multifacetado, devido às inúmeras situações que podem atingir indivíduos, famílias ou coletividades, é utilizado no presente estudo no sentido de englobar várias dimensões, entre as quais: a dos bens materiais, a sociodemográfica, a ambiental e a afetivo-relacional
das famílias envolvidas. A pesquisa foi desenvolvida fazendo uso de uma metodologia qualitativa, com a participação de cinco mulheres, provindas de uma configuração familiar monoparental. Para a coleta dos dados, foram utilizados a entrevista semidirigida e o questionário sociodemográfico, aplicados individualmente. Os dados da entrevista
foram analisados de acordo com a técnica de análise temática, proposta por Minayo, enquanto o questionário foi analisado de forma a caracterizar o perfil das mães entrevistadas. Nesse contexto, observou-se a predominância da cor negra entre as entrevistadas e uma perpetuação da configuração familiar monoparental entre elas, bem como, a importância da rede de apoio na construção dessa chefia feminina e como elas dependem desses outros autores. Como aspecto de estudo, a vulnerabilidade social foi evidenciada e vimos que a dependência por uma complementação na renda, como o Bolsa
Família, fez-se presente nas cinco entrevistadas. Com isso, percebemos que as transformações ocorridas nas famílias trazem impactos significativos e que necessitam de estudos, sobretudo, junto a mulheres que têm assumido cada vez mais a chefia feminina,
a fim de proporcionar reflexões sobre os papéis de homens e mulheres, delimitados pelo patriarcado e perpetuados em diversos espaços. / Female headship, currently presente, refers to the increase of women occupation in posts
before occupied by men, culminated with their entrance in job market. However, dispite
the woman has achieved social visibility. There is still a difficulty for society and for the
woman herself - who holds these advances - to incorporate her into the feminine universe.
In this perspective, this dissertation aimed to understand the exercise of maternal
leadership in single-parent families, who live in situations of social vulnerability The term
social vulnerability, because it is multifaceted, due to the innumerable situations that can
reach individuals, families or collectivities, is used in the present study to encompass
several dimensions, including: material goods, sociodemographic, environmental and
Affective-relational relationship of the families involved. The research was developed
using a qualitative methodology, with the participation of five women from a singleparent
family configuration. To collect the data, the semi-directed interview and the
sociodemographic questionnaire were used, applied individually. The interview data were
analyzed according to the thematic analysis technique, proposed by Minayo, while the
questionnaire was analyzed in order to characterize the profile of the mothers interviewed.
In this context, we observed the predominance of the black color among the interviewees
and a perpetuation of the single-parent family configuration among them, as well as the
importance of the support network in the construction of this female leadership and how
they depend on these other authors. As na aspect of study, social vulnerability was
evidenced and we saw that the dependence for a complementation in income, such as
Bolsa Família, was present in the five interviewees. With this, we realize that the
transformations occurring in families bring significant impacts and that studies are
required, especially, with women who have increasingly assumed the female leadership,
in order to provide reflections on the roles of men and women, delimited by patriarchy
and perpetuated in various spaces.
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