Spelling suggestions: "subject:"mulheres jornalismo"" "subject:"ulheres jornalismo""
1 |
Jornalismo feminino em Santa CatarinaBandeira, Ana Paula Bornhausen da Silva January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Jornalismo, Florianópolis, 2012. / Made available in DSpace on 2013-06-26T00:45:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
314866.pdf: 1763743 bytes, checksum: 6b413f30521a12c2355dbbf2c79886b7 (MD5) / O chamado jornalismo feminino, do modo como se manifesta desde a década de 1950, representa uma das formas de definição de público no fenômeno jornalístico brasileiro. Direcionado inicialmente às mulheres, este tipo de produto midiático está presente, sobretudo, em revistas e seções específicas dentro de jornais, com o propósito de tratar questões consideradas tipicamente femininas, como moda, beleza, educação dos filhos, sexo e carreira profissional. O objetivo principal desta pesquisa é analisar o modo como o jornalismo feminino atua na representação da mulher. Para chegar a essa finalidade, caminhamos por três objetivos derivados: (1) delimitar os conceitos de jornalismo feminino e jornalismo feminista; (2) averiguar como o jornalismo feminino se manifesta nas páginas de Donna DC, suplemento encartado todos os domingos no Diário Catarinense, periódico do Estado de Santa Catarina; (3) e examinar como e em que medida se dá a representação da mulher na publicação. A fim de verificar as características comuns ao conteúdo jornalístico referentes à capa e suas temáticas, adotamos como método a Análise de Conteúdo. Em seguida, utilizamos um procedimento metodológico tratado neste trabalho como sendo de caráter híbrido, com suporte teórico de dois autores: John Austin (1962, 1999), que traz estudos sobre a linguagem, e Michel Foucault (1979, 1984, 1987, 1988, 2011), com foco nos conceitos envolvendo o poder. Fazemos a análise com base em um corpus composto por 51 matérias de capa de Donna DC. Percebemos que o suplemento está atento ao comportamento de seu público-leitor. Donna DC é um veículo que se dirige a uma classe de mulheres mais abastada economicamente. E o conteúdo do suplemento está focado no aspecto positivo.<br> / Abstract : The so-called feminine journalism, the way it has been manifested since the 1950s, represents one of the means of segregating the audience in the Brazilian journalistic phenomenon. Initially focused on women, this kind of media product is especially present in magazines and specific sections of newspapers, in order to address issues considered typically feminine, such as fashion, beauty, children education, sex and career. The main objective of this research is to examine how feminine journalism works in the representation of women. In order to accomplish this purpose, we pursued three goals: (1) defining feminine journalism and feminist journalism; (2) analysing how the feminine journalism is manifested in the pages of Donna DC, a supplement given away every sunday in Diário Catarinense, a newspaper of the State of Santa Catarina; and (3) examining how and to what extent the representation of women in publishing is yielded. In order to verify the common characteristics of news content on the cover and its themes, we adopted as a method the Content Analysis. After that, we used a methodological procedure addressed in this work as being hybrid in nature, which is supported on two authors: John Austin (1962, 1999), with studies about language, and Michel Foucault (1979, 1984, 1987, 1988, 2011), who focuses on concepts involving power. A corpus consisting of 51 cover stories printed in Donna DC was analyzed. We realized that the supplement is attentive to the behavior of its readership. Donna DC is a kind of media that addresses to women of a more affluent economy class. And the content is focused in the positive aspects.
|
2 |
Escritas feministas: os jornais Brasil Mulher, Nós Mulheres e Mulherio (1975-1988)Tamião, Juliana Segato 09 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:32:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Juliana Segato Tamiao.pdf: 1729178 bytes, checksum: be9d82f61ecb7e9a72419ed079d2c354 (MD5)
Previous issue date: 2009-10-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation seeks for recovering parts of the feminist movement history in Brazil in the alternative press, media vehicle that created ideas and speeches that were not completely silenced by the military government and its imposed censure. We analyzed the feminism in the national alternative feminist press by selecting the following: Brasil Mulher (1978 1980), Nós Mulheres (1976 1978) and Mulherio (1981 -1988). We tried to recover the social tensions faced by that press and, in that context, the theoretic methodological bases used by the newspapers as a whole and especially in the debate about body politics / Esta dissertação tem por objetivo recuperar parte da história do movimento feminista no Brasil expresso na imprensa alternativa, veículo em que, apesar do governo militar e da censura imposta por ele, a manifestação de idéias e falas não foi totalmente silenciada. Procuramos analisar o feminismo expresso na imprensa alternativa feminista nacional. Para tanto, os jornais selecionados foram: Brasil Mulher (1978 1980), Nós Mulheres (1976 1978) e Mulherio (1981 -1988). Tentou-se resgatar as tensões sociais enfrentadas por aquela imprensa e, dentro daquele contexto, os fundamentos teóricos metodológicos utilizados pelos jornais como um todo e depois, em especial, no debate acerca das políticas do corpo
|
3 |
Elas na TV : a participação das jornalistas nas emissoras de televisão de Uberlândia : uma perspectiva em três tempos / They on TV: the participation of journalists in television stations of Uberlândia: a perspective in three timesSouza, Eliane Moreira de. 25 August 2017 (has links)
A participação feminina no trabalho se deu de forma assimétrica, marcada por lutas e conquistas no ambiente organizacional. No Brasil, passou por transformações, a partir das décadas de 1960 e 1970, provocadas pelo período de industrialização e segunda onda do movimento feminista. Com esta pesquisa, objetivou-se analisar a condição de trabalho das mulheres jornalistas nas emissoras de TV de Uberlândia-MG, bem como as transformações vividas neste ambiente organizacional, do final da década de 1970 aos dias atuais, por meio das opiniões e experiências das jornalistas e estudantes de Jornalismo. Para tal, procedeu-se a revisão teórica que aborda a perspectiva histórica da inserção da mulher no mercado de trabalho, perpassando por questões como segregação e precarização, feminilidade e masculinidade, assédio, aparência, remuneração, barreiras no ambiente organizacional, empoderamento feminino, além do contexto das empresas de comunicação e profissão de jornalista. Do ponto de vista metodológico, a pesquisa ancorou-se no paradigma interpretativista, com base nos estudos da abordagem do feminismo socialista, uso do método estudo de caso e abordagem qualitativa. A coleta de dados se deu por meio de 27 entrevistas semiestruturadas e 1 estruturada com jornalistas que atuam e atuaram nos departamentos de jornalismo e 2 grupos focais com estudantes de Jornalismo, de 2 instituições de ensino superior. Foram elaborados 3 roteiros distintos para cada grupo de respondentes, todos ancorados em 3 dimensões identificadas a partir do referencial teórico-empírico: experiência profissional; ambiente organizacional e ascensão profissional. As entrevistas e grupos focais foram gravados, posteriormente transcritos e os dados interpretados, por meio de análise de conteúdo e identificadas 8 categorias de análise: competências, áreas de atuação (agrupadas na dimensão experiência profissional); gênero, aparência, assédio, remuneração (na dimensão ambiente organizacional); barreiras e empoderamento (na dimensão ascensão profissional). Como resultados, apontou-se que, diferente dos ambientes das décadas de 1970 e 1980, período que as redações eram em sua maioria masculinas, nos dias atuais existe equilíbrio entre o número de homens e mulheres. Se no passado elas eram preteridas em determinados temas de reportagens, hoje transitam por todos os assuntos. A disparidade dos salários de homens e mulheres, se comparada ao passado, mostrou-se menor conforme resultados desta pesquisa. A conquista do espaço organizacional se deu por meio de atitudes baseadas na iniciativa e persistência, caracterizando-se o empoderamento psicológico ou, por meio da capacitação, identificando-se o empoderamento educacional. Com relação à aparência se, no passado, manuais definiam os padrões de maquiagem e vestuário, atualmente foram abolidos, mas as cobranças ainda incomodam profissionais e estudantes. O assédio, principalmente por parte dos entrevistados, ocorre com frequência. Apesar dos avanços e com as mulheres ocupando diversos cargos, elas não estão nas posições de direção de jornalismo. Por sua vez, as estudantes sentem-se inseguras para atuar no mercado pela formação que receberam e a maioria diz estar desencantada com a profissão. Desta forma, o estudo aponta mudanças nas 4 últimas décadas, no entanto, ainda há resquícios de um ambiente organizacional que cobra a aparência, carrega preconceitos e machismo e exige mais da mulher que não consegue chegar ao topo da organização. / The female participation in the work occurred in an asymmetric way, marked by struggles and achievements in the organizational environment. In Brazil, it underwent transformations, beginning in the 1960s and 1970s, caused by the period of industrialization and the second wave of the feminist movement. This research aimed to analyze the work conditions of women journalists in TV stations in Uberlândia-MG, as well as the changes experienced in this organizational environment, from the late 1970s to the present day, through the opinions and experiences of women journalists. journalists and journalism students. To that end, a theoretical review was carried out that addresses the historical perspective of the insertion of women in the labor market, through issues such as segregation and precariousness, femininity and masculinity, harassment, appearance, remuneration, barriers in the organizational environment, the context of media companies and the profession of journalist. From the methodological point of view, the research was anchored in the interpretative paradigm, based on the studies of the approach of socialist feminism, use of the case study method and qualitative approach. The data collection was done through 27 semi-structured interviews and 1 structured with journalists who work and worked in the journalism departments and 2 focus groups with Journalism students from 2 higher education institutions. Three different scripts were prepared for each group of respondents, all anchored in 3 dimensions identified from the theoretical-empirical referential: professional experience; organizational environment and professional growth. The interviews and focus groups were recorded, later transcribed and the data interpreted, through content analysis and identified 8 categories of analysis: competencies, areas of action (grouped in the professional experience dimension); gender, appearance, harassment, compensation (in the organizational environment dimension); barriers and empowerment (in the professional ascension dimension). As results, it was pointed out that, unlike the environments of the 1970s and 1980s, when the newsrooms were mostly male, today there is a balance between the number of men and women. If in the past they were deprived of certain subjects of news reports, today they go through all the subjects. The disparity in the salaries of men and women, when compared to the past, was smaller according to the results of this research. The conquest of the organizational space took place through attitudes based on initiative and persistence, characterizing the psychological empowerment or, through the training, identifying the educational empowerment. Regarding the appearance, if in the past, manuals defined the patterns of makeup and clothing, they have now been abolished, but collections still bother professionals and students. Harassment, especially by respondents, often occurs. Despite the advances and with the women occupying different positions, they are not in the positions of direction of journalism. In turn, students feel insecure to act in the market for the training they have received and most say they are disenchanted with the profession. In this way, the study points to changes in the last four decades, however, there are still remnants of an organizational environment that takes on the appearance, carries prejudices and machismo and demands more from the woman who can not reach the top of the organization. / Dissertação (Mestrado)
|
Page generated in 0.086 seconds