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Murnau in seiner bayerischen Landschaft naturhistorische und kulturhistorische Betrachtungen und viele Worterklärungen

Kasch-Schäfer, Brigitte January 2008 (has links)
Zugl.: Diss., 2008
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Expressionismo: a estética do feio em Murnau e Trakl / Expressionism: aesthetic of the ugly in Murnau and Trakl

Salomao, Priscila Casagrande 03 August 2015 (has links)
Esta dissertação de mestrado, na área de literatura comparada, tem como objetivo estabelecer um paralelo crítico entre as diversas formas de utilização, na literatura e no cinema, da metáfora literária e da montagem cinematográfica como meios de expressão de temas e formas relacionados à estética do feio, desenvolvida pelo Expressionismo alemão. O trabalho de análise envolveu a análise e comparação entre a lírica expressionista de Georg Trakl (1887-1914) e a narrativa cinematográfica de Friedrich Wilhelm Murnau (1889-1931), especificamente no filme Nosferatu. Pretendemos mostrar como a justaposição dos elementos constituintes das metáforas de Trakl, num processo de construção de significação, se assemelha à técnica cinematográfica de corte e montagem postulada pelo cineasta russo Serguei Eisenstein (1898-1948), elaborada também no cinema do Expressionismo alemão. A estética do feio tornou-se um tema privilegiado, pois tanto a metáfora como a montagem expressionistas constituíram, no contexto do modernismo europeu, veículos impactantes da ideia de choque, buscando ao mesmo tempo aterrorizar e fascinar o público, recuperando assim em chave dialética alguns elementos da estética clássica aristotélica. / This study aims to establish a critical comparison between various forms of use, in literature and film, of literary metaphor and film editing as a means of expression of themes and forms related to the \"aesthetic of the ugly\", developed by German Expressionism. The work involves the analysis of and comparison between the expressionist lyric of Georg Trakl (1887-1914) and the filmic narrative of Friedrich Wilhelm Murnau (1889-1931), specifically in \"Nosferatu\". We intend to show how the juxtaposition of the elements of Trakl\'s metaphors, a meaning construction process, resembles the cinematic technique of cutting and assembly postulated by Russian filmmaker Sergei Eisenstein (1898-1948), also adopted in German Expressionist cinema. The aesthetic of the ugly has become a main theme because both expressionist metaphor and film editing constituted striking vehicles of the \"shock\" idea in the context of European modernism, seeking to terrify and fascinate the public, thus reprievingdialectically some elements of the Aristotelian classical aesthetic.
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Tales of desire and destruction: the natural vampire in Ludwig Tieck's "Der Runenberg" and Friedrich Wilhelm Murnau's "Nosferatu: Eine Symphonie des Grauens"

Peinhopf, Irene 17 January 2013 (has links)
Since its entry into the literary field in the late eighteenth century, the vampire has seen many permutations, ranging from the truly monstrous to the present-day seductive stranger. The creature’s mutability stems from its liminal placement, hovering as it does between life and death. In exploring the figure of the vampire within the Germanic tradition, two works separated not only by medium, but also by nearly a century of time, emerged as the focus of this thesis: Ludwig Tieck’s Romantic Kunstmärchen “Der Runenberg” and Friedrich Wilhelm Murnau’s Expressionist film Nosferatu: Eine Symphonie des Grauens. Superficially, this link appears tenuous, but in analyzing Tieck’s fairy tale and Murnau’s neo-Romantic film several thematic connections emerge. Both works contain a complex and fluid depiction of gender, a narrative of infection, and a vampire that is an embodiment and corruption of nature. Using a syntagmatic approach, this thesis explores the similarities between the two works, as well as the differences, with a focus on the element of vampiric nature and the representations of gender. / Graduate
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Expressionismo: a estética do feio em Murnau e Trakl / Expressionism: aesthetic of the ugly in Murnau and Trakl

Priscila Casagrande Salomao 03 August 2015 (has links)
Esta dissertação de mestrado, na área de literatura comparada, tem como objetivo estabelecer um paralelo crítico entre as diversas formas de utilização, na literatura e no cinema, da metáfora literária e da montagem cinematográfica como meios de expressão de temas e formas relacionados à estética do feio, desenvolvida pelo Expressionismo alemão. O trabalho de análise envolveu a análise e comparação entre a lírica expressionista de Georg Trakl (1887-1914) e a narrativa cinematográfica de Friedrich Wilhelm Murnau (1889-1931), especificamente no filme Nosferatu. Pretendemos mostrar como a justaposição dos elementos constituintes das metáforas de Trakl, num processo de construção de significação, se assemelha à técnica cinematográfica de corte e montagem postulada pelo cineasta russo Serguei Eisenstein (1898-1948), elaborada também no cinema do Expressionismo alemão. A estética do feio tornou-se um tema privilegiado, pois tanto a metáfora como a montagem expressionistas constituíram, no contexto do modernismo europeu, veículos impactantes da ideia de choque, buscando ao mesmo tempo aterrorizar e fascinar o público, recuperando assim em chave dialética alguns elementos da estética clássica aristotélica. / This study aims to establish a critical comparison between various forms of use, in literature and film, of literary metaphor and film editing as a means of expression of themes and forms related to the \"aesthetic of the ugly\", developed by German Expressionism. The work involves the analysis of and comparison between the expressionist lyric of Georg Trakl (1887-1914) and the filmic narrative of Friedrich Wilhelm Murnau (1889-1931), specifically in \"Nosferatu\". We intend to show how the juxtaposition of the elements of Trakl\'s metaphors, a meaning construction process, resembles the cinematic technique of cutting and assembly postulated by Russian filmmaker Sergei Eisenstein (1898-1948), also adopted in German Expressionist cinema. The aesthetic of the ugly has become a main theme because both expressionist metaphor and film editing constituted striking vehicles of the \"shock\" idea in the context of European modernism, seeking to terrify and fascinate the public, thus reprievingdialectically some elements of the Aristotelian classical aesthetic.
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Der Knabe in Blau: Investigações sobre o filme perdido de F. W. Murnau / Der Knabe in Blau: Investigations about the lost film of F. W. Murnau

Blaud, Clêmie Ferreira 27 February 2019 (has links)
Apresentam-se aqui duas vias de investigações sobre Der Knabe in Blau, filme perdido de F. W. Murnau, produzido em 1919. A primeira via examina o texto O homem visível, escrito pelo filósofo Béla Balázs em 1924, procurando as intersecções entre o seu pensamento e os filmes de Murnau, quando estes referem-se às relações com as demais artes; a segundase serve de fragmentos de imagens e intertítulos sobreviventes, propondo hipóteses para a reconstrução imaginária da narrativa. O esforço aqui empreendido na coleta de passagens do texto de Balázs visa contribuir com os estudos sobre a presença de outras artes nos filmes deste período, enquanto a experiência de comentar a obra perdida de Murnau instrui a averiguar as artes como elementos diegéticos na narrativa fílmica. / We hereby present two investigative pathways on Der Knabe in Blau, F.W. Murnau\'s lost film, produced in 1919. The first pathway examines the text Visible Man, written by the philosopher Béla Balázs in 1924, looking for the intersections between his thinking and the films of Murnau, while they make references to the relationships with other forms of art; the second relies on the surviving images fragments and intertitles, proposing hypotheses for the imaginary reconstruction of the narrative. The effort here undertaken to collect passages from the Balázs text aims to contribute with the studying of the presence of other forms of art in films from this period, while the experience of commenting on the lost work of Murnau serves to ascertain the arts as diegetic elements in the film narrative.
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Komparace románu Dracula od Brama Stokera s jeho filmovými adaptacemi / Bram Stoker's novel Dracula and its film adaptations: A comparative analysis

Víznerová, Pavlína January 2014 (has links)
The master thesis analyses and compares the main characters of three significant works concerning the Dracula theme. It provides a comparison of Bram Stoker's Dracula and its film adaptations, namely Nosferatu - Die Symphonie des Grauens (1922) directed by F. W. Murnaua and Dracula (1992) by F. F. Coppola. The work contrasts the interpretation of a vampire through the character of Dracula, analyses and maps the evolution of female characters in regard to the rules and expectations of society and examines the role of the two most distinct male characters of the story, A. Van Helsing and R. M. Renfield. The three introductory chapters are dedicated to the authors of the works concerned and to the novel and its adaptations, i.e. it describes the circumstances of their conception and their content. The Bram Stoker chapter also comprises a brief characterization and an overview of the gothic novel, the section handling the Nosferatu movie provides a subchapter on expressionist film and the chapter on the work of F. F. Coppola is supplemented with a short outline of the notion of a vampire in pop culture of the 20th century. The first chapter of the comparative analysis concerns the comparison of Dracula character in the novel and its two film adaptations based on the narratological theory of Bohumil...
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Silser See, Engadin : Gabriele Münter, Friedrich Nietzsche et le genius loci

Séguin, Virginie 12 1900 (has links)
Silser See, Engadin (1927) est un paysage qui fait partie des œuvres les moins connues de Gabriele Münter. La marginalisation de ce tableau dans le corpus de l’artiste s’explique d’une part par le fait que celui-ci est toujours resté à l’intérieur du cercle restreint des collections privées, et d’autre part, du fait qu’il s’inscrit dans une phase peu productive de Münter. Cette phase correspond aux années 1920-1930, soit une décennie durant laquelle la production de Münter se trouve grandement affectée par les nombreux bouleversements que la Première Guerre mondiale entraîne dans sa vie personnelle et artistique. Le but de ce mémoire est de réfléchir la signification Silser See, Engadin pour Münter et de démontrer comment ce tableau s’intègre dans le dénouement de la crise qu’elle connait en 1920-1930. Pour ce faire, j’explore d’abord les différents événements qui ont défini le développement artistique et personnel de Münter. J’approfondis ensuite l’importance du paysage dans son œuvre en étudiant son rapport à la nature et à Murnau. Puis, je m’intéresse au genius loci de Sils-Maria et à l’influence de Friedrich Nietzsche sur Münter. En tenant compte de l’ensemble de ces éléments, j’analyse finalement les différents symboles contenus dans Silser See, Engadin et démontre comment Münter s’est appropriée les composantes du paysage de Sils-Maria pour exprimer sa renaissance après une longue période de crise. Ce mémoire s’inscrit dans un désir de contribuer à la réflexion sur l’importance de la nature et des lieux dans l’épanouissement de l’être humain. / Silser See, Engadin (1927) is a landscape painting that is among the least known works of Gabriele Münter. The marginalization of this painting in her corpus can be explained on one hand by the fact that it has always remained within the restricted circle of private collections, and on the other, by the fact that Silser See, Engadin is part of a less productive phase of Münter’s work, which has so far received little interest from art historians. This phase corresponds to the years 1920-1930, a decade during which Münter’s production was greatly affected by the many upheavals that the First World War brought about in her artistic and personal life. This thesis argues for the importance of Silser See, Engadin for Münter, and demonstrates how this painting fits into the resolution of the crisis she went through during that decade. To do so, I first explore the various events that defined her artistic and personal development. I then establish the importance of landscape in Münter’s work by examining her relationship to nature and Murnau. Next, I study the genius loci of Sils-Maria and the influence of Friedrich Nietzsche on Münter. Taking all these elements into account, I finally analyze the different symbols contained in Silser See, Engadin and demonstrate how Münter transformed the components of the Sils-Maria landscape to express her rebirth after a long period of crisis. This thesis invites the reader to consider the importance of nature and places in relation to the development of the human being.
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Mediale formen des Faust : von der mündlich tradierten legende zum film

Banach, Clemara January 2009 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo investigar as relações entre os media - a imprensa, a fotografia, o filme, a Internet - e a literatura, focalizando especificamente as diversas formas que a matéria Fausto assumiu durante nos últimos 500 anos e suas inter-relações com as outras áreas sociais. Parte-se da convicção que estes medias exercem um papel central na formação das estruturas sociais e nas suas características, conforme Wilhelm Voßkamp¹ os medias são "culturas de comunicação que co-definem a realidade social" (Stanitzek e Voßkamp 2001). A história de Fausto é traçada a partir de sua origem como lenda oral. Convém lembrar que a figura faustiana como base o verdadeiro Fausto que viveu aproximadamente de 1480/1 - 1510/1 na Alemanha. Georg ou Johann Faust era tido como um mágico, um astrólogo e um alquimista e suas histórias fantásticas circulavam oralmente até que foram registradas em manuscritos no início do séc. XVI. Enquanto Fausto era vivo já surgiram várias lendas a seu respeito e após sua morte, que se deu numa experiência alquímica, correu a história que ele tinha um pacto com o demônio. Martin Luther, contemporâneo de Fausto, foi o primeiro a associá-lo ao satã (entidade demoníaca da tradição cristã) em sua obra Conversa de mesa² (1593). Assim, o mito que celebra um pacto com o diabo encontra suas raízes na realidade. Após a invenção de Gutenberg, surge em 1587 a primeira obra impressa, o livro popular Historia von D. Johann Fausten³, publicado por Johann Spies. Este livro, que foi escrito com intenção de assustar, amedrontar e alertar os leitores contra as tentações do "diabo", era de fácil leitura e logo cativou um grande público, tornando-se rapidamente conhecido em quase toda a Europa. Um dos motivos da grande popularidade desta obra é que apesar de literária as cenas eram tão bem descritas que era possível projetar mentalmente os quadros de horror e sobrenaturais que ali eram narrados. A descrição da personagem demoníaca desta obra, chamada de Mephistopheles, teve nítida influência das imagens diabólicas projetadas com a laterna mágica e a câmera obscura na idade média e a personagem principal Fausto é apresentada como uma figura negativa, pois trata-se aqui de uma obra de doutrinação protestante. A mesma servia como advertência para aqueles que possuíam curiosidade intelectual e queriam ir além dos limites estabelecidos pelas igrejas católica e protestante. O inglês Christopher Marlowe escreveu em 1587 uma peça teatral The Tragical History of Doctor Faustus4, no qual, assim como na Historia, Fausto é levado pelo demônio no final da história, pois havia selado um pacto assinado com o próprio sangue. Mephisto serviria ao Fausto durante 24 anos, se o mesmo no fim da vida lhe desse sua alma. A obra de Marlowe influenciou posteriormente as peças teatrais, apresentações, teatro de marionetes e grupos de teatro itinerante na Alemanha. Em aproximadamente 1600, grupos teatrais alemães passaram a exibir a peça Fausto, introduzindo a mesma elementos cômicos, como por exemplo a figura do "Hanswurst". Fausto tornara-se uma peça dirigida ao povo, com apresentações em feiras populares. Com Gothold Ephraim Lessing inicia-se uma redramatização em um nível mais elevado, seguido pelas diversas versões do Goethe (Urfaust5-1775; Faust, ein Fragment6- 1791; Faust. Der Tragödie Erster Teil7-1808 e Faust. Der Tragödie zweiter Teil8-1826). Johann Wolfgang von Goethe assistiu ao teatro de marionetes, peça inspirada no drama de Marlowe e começa a interessar-se e aprofundar-se no tema. Goethe, porém deu ao seu livro um final diferente, nele Fausto é salvo. E é justamente em Goethe, onde Fausto torna-se símbolo do homem moderno, que a obra atinge sua máxima expressão. O Fausto apresentado em teatro de marionetes na época de Goethe e as projeções com a laterna mágica, referentes ao Fausto e Mephisto, que influenciaram a própria obra de Goethe, podem ser vistos como precursores para a introdução do novo meio fílmico. Os primeiros fragmentos na matéria do Fausto, dos quais se têm notícias, foram filmados aproximadamente em 1895, (enfatizando elementos aventureiros, mágicos e cômicos da personagem). Sabe-se que Louis Lumières e George Méliés fizeram inúmeras filmagens com a temática faustiana. Estes filmes que eram fragmentados e de curta duração eram apresentados em feiras, mercados ou espaços alugados para apresentações de filmes, como um espetáculo técnico e pura diversão. Fausto, como obra cinematográfica, vai se desenvolvendo através dos séculos, passando pelas fases inerentes á própria evolução do filme, ou seja, pela câmera obscura, laterna mágica e a fantasmagoria, até chegar ao filme mudo e falado. A temática faustiana foi vastamente utilizada nas mais diversas produções filmicas. Conforme Lange-Fuchs9, filmes sobre Fausto foram produzidos na Alemanha, França Inglaterra, América, Itália e Dinamarca. Também encontramos variantes em espanhol, romeno, dinamarquês, holandês, tscheco, servocroata, húngaro e até em jiidisch. Acompanhar o desenvolvimento da obra literária de Fausto em obra cinematográfica é ao mesmo tempo acompanhar a história da evolução do filme propriamente dita. Os filmes de curta duração retratavam somente imagens, cenas ou elementos das obras de Fausto, porém a partir de 1912 surgem filmes de longa duração com a temática faustiana.O filme mudo que será analisado mais detalhadamente neste trabalho é o Faust. Eine Deutsche Volkssage¹º (1926) de Friedrich Wilhelm Murnau. Resumindo, pretende-se mostrar, como as diversas formas mediais trabalharam a figura do Fausto e como a mesma foi configurada, conforme seu respectivo medium em cada fase histórica. No que diz respeito às obras literárias, incluindo textos do treatro de marionetes, inicia-se este trabalho com a análise da já citada lenda oral, que foi inspirada pelo personagem histórico chamado Johannes "Georg" Faust, a qual surgiu manuscrita e foi impressa em 1587 (Volksbuch), após a invenção da imprensa de Gutenberg. Segue-se a estudo de Fausto no drama de Christopher Marlowe, no teatro de marionetes, que por sua vez também foram influenciados pelo escritor inglês Marlowe, o qual influenciou posteriormente as obras de Lessing e de Goethe. Apesar das obras literárias como as de Thomas e Klaus Mann abordarem a temática faustiana e serem de grande relevância para a literatura alemã, não serão foco de estudo neste trabalho. No que diz respeito ao cinema mudo alemão, o filme Faust. Eine deutsche Volkssage¹¹ de Friedrich Wilhelm Murnau será a última obra a ser analisada e estudada neste trabalho, por causa de sua grande importância para o cinema em geral. Quanto ao filme Mephisto¹² (1981) de István Szabó, o qual recorreu ao efeito do nacional-socialismo de Hitler, utilizando-se para isto da figura do ator Gustaf Gründgens, retratado primeiramente no livro de Klaus Mann; não será alvo deste trabalho. Em segundo lugar, será mostrado como o Fausto foi enriquecido de sentido diferenciado nos diversos momentos históricos: no Volksbuch com a presença da moral, no teatro de marionetes com a introdução da comicidade, na laterna mágica por sua qualidade visual e em Goethe com início da modernidade.
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Mediale formen des Faust : von der mündlich tradierten legende zum film

Banach, Clemara January 2009 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo investigar as relações entre os media - a imprensa, a fotografia, o filme, a Internet - e a literatura, focalizando especificamente as diversas formas que a matéria Fausto assumiu durante nos últimos 500 anos e suas inter-relações com as outras áreas sociais. Parte-se da convicção que estes medias exercem um papel central na formação das estruturas sociais e nas suas características, conforme Wilhelm Voßkamp¹ os medias são "culturas de comunicação que co-definem a realidade social" (Stanitzek e Voßkamp 2001). A história de Fausto é traçada a partir de sua origem como lenda oral. Convém lembrar que a figura faustiana como base o verdadeiro Fausto que viveu aproximadamente de 1480/1 - 1510/1 na Alemanha. Georg ou Johann Faust era tido como um mágico, um astrólogo e um alquimista e suas histórias fantásticas circulavam oralmente até que foram registradas em manuscritos no início do séc. XVI. Enquanto Fausto era vivo já surgiram várias lendas a seu respeito e após sua morte, que se deu numa experiência alquímica, correu a história que ele tinha um pacto com o demônio. Martin Luther, contemporâneo de Fausto, foi o primeiro a associá-lo ao satã (entidade demoníaca da tradição cristã) em sua obra Conversa de mesa² (1593). Assim, o mito que celebra um pacto com o diabo encontra suas raízes na realidade. Após a invenção de Gutenberg, surge em 1587 a primeira obra impressa, o livro popular Historia von D. Johann Fausten³, publicado por Johann Spies. Este livro, que foi escrito com intenção de assustar, amedrontar e alertar os leitores contra as tentações do "diabo", era de fácil leitura e logo cativou um grande público, tornando-se rapidamente conhecido em quase toda a Europa. Um dos motivos da grande popularidade desta obra é que apesar de literária as cenas eram tão bem descritas que era possível projetar mentalmente os quadros de horror e sobrenaturais que ali eram narrados. A descrição da personagem demoníaca desta obra, chamada de Mephistopheles, teve nítida influência das imagens diabólicas projetadas com a laterna mágica e a câmera obscura na idade média e a personagem principal Fausto é apresentada como uma figura negativa, pois trata-se aqui de uma obra de doutrinação protestante. A mesma servia como advertência para aqueles que possuíam curiosidade intelectual e queriam ir além dos limites estabelecidos pelas igrejas católica e protestante. O inglês Christopher Marlowe escreveu em 1587 uma peça teatral The Tragical History of Doctor Faustus4, no qual, assim como na Historia, Fausto é levado pelo demônio no final da história, pois havia selado um pacto assinado com o próprio sangue. Mephisto serviria ao Fausto durante 24 anos, se o mesmo no fim da vida lhe desse sua alma. A obra de Marlowe influenciou posteriormente as peças teatrais, apresentações, teatro de marionetes e grupos de teatro itinerante na Alemanha. Em aproximadamente 1600, grupos teatrais alemães passaram a exibir a peça Fausto, introduzindo a mesma elementos cômicos, como por exemplo a figura do "Hanswurst". Fausto tornara-se uma peça dirigida ao povo, com apresentações em feiras populares. Com Gothold Ephraim Lessing inicia-se uma redramatização em um nível mais elevado, seguido pelas diversas versões do Goethe (Urfaust5-1775; Faust, ein Fragment6- 1791; Faust. Der Tragödie Erster Teil7-1808 e Faust. Der Tragödie zweiter Teil8-1826). Johann Wolfgang von Goethe assistiu ao teatro de marionetes, peça inspirada no drama de Marlowe e começa a interessar-se e aprofundar-se no tema. Goethe, porém deu ao seu livro um final diferente, nele Fausto é salvo. E é justamente em Goethe, onde Fausto torna-se símbolo do homem moderno, que a obra atinge sua máxima expressão. O Fausto apresentado em teatro de marionetes na época de Goethe e as projeções com a laterna mágica, referentes ao Fausto e Mephisto, que influenciaram a própria obra de Goethe, podem ser vistos como precursores para a introdução do novo meio fílmico. Os primeiros fragmentos na matéria do Fausto, dos quais se têm notícias, foram filmados aproximadamente em 1895, (enfatizando elementos aventureiros, mágicos e cômicos da personagem). Sabe-se que Louis Lumières e George Méliés fizeram inúmeras filmagens com a temática faustiana. Estes filmes que eram fragmentados e de curta duração eram apresentados em feiras, mercados ou espaços alugados para apresentações de filmes, como um espetáculo técnico e pura diversão. Fausto, como obra cinematográfica, vai se desenvolvendo através dos séculos, passando pelas fases inerentes á própria evolução do filme, ou seja, pela câmera obscura, laterna mágica e a fantasmagoria, até chegar ao filme mudo e falado. A temática faustiana foi vastamente utilizada nas mais diversas produções filmicas. Conforme Lange-Fuchs9, filmes sobre Fausto foram produzidos na Alemanha, França Inglaterra, América, Itália e Dinamarca. Também encontramos variantes em espanhol, romeno, dinamarquês, holandês, tscheco, servocroata, húngaro e até em jiidisch. Acompanhar o desenvolvimento da obra literária de Fausto em obra cinematográfica é ao mesmo tempo acompanhar a história da evolução do filme propriamente dita. Os filmes de curta duração retratavam somente imagens, cenas ou elementos das obras de Fausto, porém a partir de 1912 surgem filmes de longa duração com a temática faustiana.O filme mudo que será analisado mais detalhadamente neste trabalho é o Faust. Eine Deutsche Volkssage¹º (1926) de Friedrich Wilhelm Murnau. Resumindo, pretende-se mostrar, como as diversas formas mediais trabalharam a figura do Fausto e como a mesma foi configurada, conforme seu respectivo medium em cada fase histórica. No que diz respeito às obras literárias, incluindo textos do treatro de marionetes, inicia-se este trabalho com a análise da já citada lenda oral, que foi inspirada pelo personagem histórico chamado Johannes "Georg" Faust, a qual surgiu manuscrita e foi impressa em 1587 (Volksbuch), após a invenção da imprensa de Gutenberg. Segue-se a estudo de Fausto no drama de Christopher Marlowe, no teatro de marionetes, que por sua vez também foram influenciados pelo escritor inglês Marlowe, o qual influenciou posteriormente as obras de Lessing e de Goethe. Apesar das obras literárias como as de Thomas e Klaus Mann abordarem a temática faustiana e serem de grande relevância para a literatura alemã, não serão foco de estudo neste trabalho. No que diz respeito ao cinema mudo alemão, o filme Faust. Eine deutsche Volkssage¹¹ de Friedrich Wilhelm Murnau será a última obra a ser analisada e estudada neste trabalho, por causa de sua grande importância para o cinema em geral. Quanto ao filme Mephisto¹² (1981) de István Szabó, o qual recorreu ao efeito do nacional-socialismo de Hitler, utilizando-se para isto da figura do ator Gustaf Gründgens, retratado primeiramente no livro de Klaus Mann; não será alvo deste trabalho. Em segundo lugar, será mostrado como o Fausto foi enriquecido de sentido diferenciado nos diversos momentos históricos: no Volksbuch com a presença da moral, no teatro de marionetes com a introdução da comicidade, na laterna mágica por sua qualidade visual e em Goethe com início da modernidade.
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Mediale formen des Faust : von der mündlich tradierten legende zum film

Banach, Clemara January 2009 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo investigar as relações entre os media - a imprensa, a fotografia, o filme, a Internet - e a literatura, focalizando especificamente as diversas formas que a matéria Fausto assumiu durante nos últimos 500 anos e suas inter-relações com as outras áreas sociais. Parte-se da convicção que estes medias exercem um papel central na formação das estruturas sociais e nas suas características, conforme Wilhelm Voßkamp¹ os medias são "culturas de comunicação que co-definem a realidade social" (Stanitzek e Voßkamp 2001). A história de Fausto é traçada a partir de sua origem como lenda oral. Convém lembrar que a figura faustiana como base o verdadeiro Fausto que viveu aproximadamente de 1480/1 - 1510/1 na Alemanha. Georg ou Johann Faust era tido como um mágico, um astrólogo e um alquimista e suas histórias fantásticas circulavam oralmente até que foram registradas em manuscritos no início do séc. XVI. Enquanto Fausto era vivo já surgiram várias lendas a seu respeito e após sua morte, que se deu numa experiência alquímica, correu a história que ele tinha um pacto com o demônio. Martin Luther, contemporâneo de Fausto, foi o primeiro a associá-lo ao satã (entidade demoníaca da tradição cristã) em sua obra Conversa de mesa² (1593). Assim, o mito que celebra um pacto com o diabo encontra suas raízes na realidade. Após a invenção de Gutenberg, surge em 1587 a primeira obra impressa, o livro popular Historia von D. Johann Fausten³, publicado por Johann Spies. Este livro, que foi escrito com intenção de assustar, amedrontar e alertar os leitores contra as tentações do "diabo", era de fácil leitura e logo cativou um grande público, tornando-se rapidamente conhecido em quase toda a Europa. Um dos motivos da grande popularidade desta obra é que apesar de literária as cenas eram tão bem descritas que era possível projetar mentalmente os quadros de horror e sobrenaturais que ali eram narrados. A descrição da personagem demoníaca desta obra, chamada de Mephistopheles, teve nítida influência das imagens diabólicas projetadas com a laterna mágica e a câmera obscura na idade média e a personagem principal Fausto é apresentada como uma figura negativa, pois trata-se aqui de uma obra de doutrinação protestante. A mesma servia como advertência para aqueles que possuíam curiosidade intelectual e queriam ir além dos limites estabelecidos pelas igrejas católica e protestante. O inglês Christopher Marlowe escreveu em 1587 uma peça teatral The Tragical History of Doctor Faustus4, no qual, assim como na Historia, Fausto é levado pelo demônio no final da história, pois havia selado um pacto assinado com o próprio sangue. Mephisto serviria ao Fausto durante 24 anos, se o mesmo no fim da vida lhe desse sua alma. A obra de Marlowe influenciou posteriormente as peças teatrais, apresentações, teatro de marionetes e grupos de teatro itinerante na Alemanha. Em aproximadamente 1600, grupos teatrais alemães passaram a exibir a peça Fausto, introduzindo a mesma elementos cômicos, como por exemplo a figura do "Hanswurst". Fausto tornara-se uma peça dirigida ao povo, com apresentações em feiras populares. Com Gothold Ephraim Lessing inicia-se uma redramatização em um nível mais elevado, seguido pelas diversas versões do Goethe (Urfaust5-1775; Faust, ein Fragment6- 1791; Faust. Der Tragödie Erster Teil7-1808 e Faust. Der Tragödie zweiter Teil8-1826). Johann Wolfgang von Goethe assistiu ao teatro de marionetes, peça inspirada no drama de Marlowe e começa a interessar-se e aprofundar-se no tema. Goethe, porém deu ao seu livro um final diferente, nele Fausto é salvo. E é justamente em Goethe, onde Fausto torna-se símbolo do homem moderno, que a obra atinge sua máxima expressão. O Fausto apresentado em teatro de marionetes na época de Goethe e as projeções com a laterna mágica, referentes ao Fausto e Mephisto, que influenciaram a própria obra de Goethe, podem ser vistos como precursores para a introdução do novo meio fílmico. Os primeiros fragmentos na matéria do Fausto, dos quais se têm notícias, foram filmados aproximadamente em 1895, (enfatizando elementos aventureiros, mágicos e cômicos da personagem). Sabe-se que Louis Lumières e George Méliés fizeram inúmeras filmagens com a temática faustiana. Estes filmes que eram fragmentados e de curta duração eram apresentados em feiras, mercados ou espaços alugados para apresentações de filmes, como um espetáculo técnico e pura diversão. Fausto, como obra cinematográfica, vai se desenvolvendo através dos séculos, passando pelas fases inerentes á própria evolução do filme, ou seja, pela câmera obscura, laterna mágica e a fantasmagoria, até chegar ao filme mudo e falado. A temática faustiana foi vastamente utilizada nas mais diversas produções filmicas. Conforme Lange-Fuchs9, filmes sobre Fausto foram produzidos na Alemanha, França Inglaterra, América, Itália e Dinamarca. Também encontramos variantes em espanhol, romeno, dinamarquês, holandês, tscheco, servocroata, húngaro e até em jiidisch. Acompanhar o desenvolvimento da obra literária de Fausto em obra cinematográfica é ao mesmo tempo acompanhar a história da evolução do filme propriamente dita. Os filmes de curta duração retratavam somente imagens, cenas ou elementos das obras de Fausto, porém a partir de 1912 surgem filmes de longa duração com a temática faustiana.O filme mudo que será analisado mais detalhadamente neste trabalho é o Faust. Eine Deutsche Volkssage¹º (1926) de Friedrich Wilhelm Murnau. Resumindo, pretende-se mostrar, como as diversas formas mediais trabalharam a figura do Fausto e como a mesma foi configurada, conforme seu respectivo medium em cada fase histórica. No que diz respeito às obras literárias, incluindo textos do treatro de marionetes, inicia-se este trabalho com a análise da já citada lenda oral, que foi inspirada pelo personagem histórico chamado Johannes "Georg" Faust, a qual surgiu manuscrita e foi impressa em 1587 (Volksbuch), após a invenção da imprensa de Gutenberg. Segue-se a estudo de Fausto no drama de Christopher Marlowe, no teatro de marionetes, que por sua vez também foram influenciados pelo escritor inglês Marlowe, o qual influenciou posteriormente as obras de Lessing e de Goethe. Apesar das obras literárias como as de Thomas e Klaus Mann abordarem a temática faustiana e serem de grande relevância para a literatura alemã, não serão foco de estudo neste trabalho. No que diz respeito ao cinema mudo alemão, o filme Faust. Eine deutsche Volkssage¹¹ de Friedrich Wilhelm Murnau será a última obra a ser analisada e estudada neste trabalho, por causa de sua grande importância para o cinema em geral. Quanto ao filme Mephisto¹² (1981) de István Szabó, o qual recorreu ao efeito do nacional-socialismo de Hitler, utilizando-se para isto da figura do ator Gustaf Gründgens, retratado primeiramente no livro de Klaus Mann; não será alvo deste trabalho. Em segundo lugar, será mostrado como o Fausto foi enriquecido de sentido diferenciado nos diversos momentos históricos: no Volksbuch com a presença da moral, no teatro de marionetes com a introdução da comicidade, na laterna mágica por sua qualidade visual e em Goethe com início da modernidade.

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