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Tipagem molecular da cápsula de Haemophilus influenzae isolados da nasofaringe de crianças de creches de Goiânia / Molecular typing of the capsule of Haemophilus influenzae isolated from the nasopharynx of children in daycare centers in GoiâniaCARVALHO, Camila Xavier de 19 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-19 / Haemophilus influenzae (Hi) causes infection in children, and is presented in two ways: with six encapsulated serotypes a-f and non-encapsulated or nontypeable (NTHi). Capsulated strains are responsible for a variety of invasive
diseases, with meningitis being the most frequent. Nontypeable strains are responsible for respiratory tract infections and acute otitis media in children under 24 months. Children who attend day care centers have increased risk of developing otitis media when colonized with NTHi. Our goal was to describe the prevalence of colonization by Hi and risk factors associated with carrier status in
children attending day care centers. Nasopharyngeal swabs collected from 1192 healthy children under five years of age who attended one of 62 daycare centers in Goiânia - Goiás, Brazil were analyzed. The samples were placed on
chocolate agar plates and incubated in an atmosphere containing 5% CO2 at 37 ° C overnight. Hi were identified according with colony morphology in culture, Gram staining, and their requirement for V (hemin) and X (NAD) factors.
Capsular typing and the presence of the genes TEM1 and ROB1 for resistance to β-lactams were evaluated by PCR. Differences between proportions and means were tested using Chi-square and Student's t test, respectively. Estimates of relative risk (odds ratio) were evaluated by univariate and
multivariate logistic regression, p values less than 5% were considered statistically significant. The prevalence of colonization among the 1192 children was 32.1% and 23.3% for HiNT and 8.8% for encapsulated strains. The prevalence of strains carrying the gene TEM1 was 38.4%. Among HiNT strains the prevalence of TEM1 gene was 43.2%. Previous hospitalization of children in the last 6 months was independently associated with the risk carrier by H.
influenzae typeable. The data described in this study will aid investigation on the impact of the 10-valent pneumococcal vaccine (PHiD-CV) introduction. / Haemophilus influenzae (Hi) é uma das espécies de bactéria que causa infecção em crianças, e se apresenta sob duas formas: capsulados com seis sorotipos de a-f e não capsulados ou não tipáveis (HiNT). Cepas capsuladas são responsáveis por uma variedade de doenças invasivas, sendo a meningite
a mais freqüente. As cepas não capsuladas ou não tipáveis são responsáveis por infecções do trato respiratório e otite média aguda em menores de 24 meses. As crianças que frequentam creches têm risco aumentado de desenvolverem otite média quando colonizadas por HiNT. Nosso objetivo foi descrever a prevalência de colonização por Hi e fatores de risco associados ao estado de portador em crianças atendidas em creches. Foram analisados swabs de nasofaringe coletados de 1192 crianças saudáveis menores de cinco anos de idade que frequentavam uma das 62 creches de Goiânia - Goiás, Brasil. As amostras foram semeadas em placas de ágar chocolate e incubadas em atmosfera contendo 5% de CO2 a 37°C durante a noite. Os Hi foram identifiados de acordo com a morfologia da colônia em meio de cultura, coloração de Gram e a exigência dos fatores V (hemina) e X (NAD). A tipagem capsular assim como a presença dos genes TEM1 e ROB1 para resistência a β-lactâmicos foi avaliada pela PCR. Diferenças de proporção e de média foram avaliadas pelo teste do Chi-quadrado e teste t de student, respectivamente. Estimativas de risco relativo (odds ratio) foram avaliadas por regressão logística uni e multivariada, valores de p menores que 5%, foram considerados estatisticamente significantes. A prevalência de colonização entre as 1192 crianças foi de 32,1% sendo 23,3% para HiNT e 8,8% para cepas capsuladas. A prevalência de cepas portadoras do gene TEM1 foi de 38,4%. Dentre os HiNT a prevalência de cepas portadoras do gene TEM1 foi de 43,2%. Internação prévia da criança nos últimos 6 meses esteve independentemente associado ao risco de portador por H. influenzae tipável. Os dados obtidos neste estudo poderão subsidiar o impacto da introdução da vacina
pneumocócica decavalente PHiD-CV.
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Epidemiologia molecular e riscos associados ao portador nasal de Staphylococcus aureus isolados de crianças de creches de Goiânia / Molecular epidemiology and risk factors for nasal carriage of Staphylococcus aureus and methicillin-resistant S. aureus in infants attending day-care centers in Brazil.CARDOSO, Juliana Lamaro 15 April 2009 (has links)
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Tese Juliana Lamaro completa 2010.pdf: 383347 bytes, checksum: b303674ff0d9eef2f056b5d7aa6a4a91 (MD5)
Previous issue date: 2009-04-15 / Objectives: (i) to assess the prevalence of Staphylococcus aureus and methicillin-resistant S. aureus (MRSA) nasal carriage in children attending day-care centers (DCC) in the municipality of Goiânia; (ii) to determine the potential risk factors related to S. aureus carriage and MRSA; (iii) to characterize MRSA isolates circulating in DCCs using molecular typing methods. Methods: Between August and December 2005, nasal swabs were collected from children who attended 62 DCCs. Clinical and socio-demographic information associated with the acquisition of S. aureus and MRSA were obtained through questionnaires applied to parents or guardians. The swabs were processed following the standard methods for identification and isolation of S. aureus. Amplification femB gene by polymerase chain reaction (PCR) was used to confirm the specie. The presence of mecA gene was detected by PCR and the positive isolates were identified as MRSA. Susceptibility to MRSA was determined by disk diffusion method. MRSA molecular typing was performed by PFGE, MLST, spa typing and SCCmec multiplex PCR. Results: 371 (31.1%) out of the 1.192 collected swabs were positive for S. aureus and 14 (1.2%) were identified as MRSA. The factors independently associated with risks for nasal colonization by S. aureus were children higher than two years of age (OR = 1.83, 95% CI 1.27-2.65) and previous DCC attendance (OR = 1.48; 95% CI 1.01-2.16). Mother s high degree of education was a protective factor for S. aureus carriage (OR = 0.43, 95% CI 0.23-0.80). A multidrug resistant dominant MRSA lineage was identified comprising 8 out of the 14 MRSA isolates. This cluster was characterized as SCCmec type IIIA, ST239 and spa type t037 sharing 82.7% genetic similarity with the Brazilian clone. One MRSA strain was classified as SCCmec type V and ST1120. This strain showed features of CA-MRSA although it has been recovered from a healthy child who presented risk factors for HA-MRSA acquisition. The remaining MRSA strains showed a diverse genetic background. Conclusions: Children attending DCCs are often colonized with S. aureus and although the prevalence of MRSA was low, they can represent potential vectors of spread of resistant pathogens to the community. The detection of a MRSA lineage circulating within DCCs suggests a two-way flow spread of MRSA between hospitals and community. / Objetivos: (i) avaliar a prevalência de portador nasal de Staphylococcus aureus e S. aureus resistentes à meticilina (MRSA) em crianças que frequentam centros municipais de educação infantil (CMEIs) no município de Goiânia; (ii) determinar os potenciais fatores de risco relacionados com a colonização nasal pelo S. aureus e por MRSA; (iii) caracterizar os isolados de MRSA circulantes nos CMEIS utilizando métodos de tipagem molecular. Material e Métodos: De agosto e dezembro de 2005, swabs nasais foram coletados de crianças menores de cinco anos de idade atendidas em 62 CMEIs do município. Informações clínicas e sócio-demográficas associadas à aquisição de S. aureus e MRSA foram obtidas por meio de questionários aplicados aos pais ou responsáveis. Os swabs foram processados seguindo metodologia padronizada para identificação e isolamento de S. aureus. A confirmação da espécie foi realizada pela amplificaçao do gene femB por reação em cadeia da polimerase (PCR). A presença do gene mecA foi detectada por PCR e os isolados positivos foram identificados como MRSA. O perfil de suscetibilidade para estes isolados foi determinado pelo método de disco difusão. A tipagem molecular dos MRSA foi realizada pelas técnicas de PFGE, MLST, spa typing e SCCmec multiplex PCR. Utilizou-se regressão logística para o cálculo do odds ratio e respectivos intervalos de 95% de confiança. Resultados: Entre os 1.192 swabs coletados, 371 (31,1%) foram positivos para S. aureus e 14 (1,2%) foram identificados como MRSA. Os fatores independentemente associados ao portador nasal de S. aureus foram: crianças acima de dois anos de idade (OR=1,83; IC95% 1,27-2,65) e ter frequentado outra creche (OR= 1,48; IC95% 1,01-2,16). Alto grau de escolaridade da mãe foi um fator protetor para a colonização por S. aureus (OR=0,43; IC95% 0,23-0,80). Uma linhagem genética predominante foi identificada compreendendo 8 dos 14 MRSA isolados. Esta linhagem apresentou perfil de multirresistência, SCCmec tipo IIIA, ST239 e spa type t037, compartilhando 82,7% de similaridade genética com o Clone MRSA Brasileiro. Uma cepa MRSA foi classificada como SCCmec tipo V e ST1120. Esta cepa apresentou características genéticas de MRSA associados à comunidade embora tenha sido recuperada de criança com fatores de risco para aquisição de MRSA relacionado ao serviço de saúde. As demais cepas MRSA apresentaram composição genética bastante diversa. Conclusões: A prevalência de crianças de creches colonizadas pelo S. aureus é alta. Embora a prevalência para MRSA tenha sido baixa nessas crianças, elas representam vetores potenciais
de disseminação de MRSA para comunidade. A detecção de uma linhagem de MRSA circulando nos CMEIs e associada a serviços de saúde pode estar sinalizando uma rota de transmissão cruzada destes microrganismos entre hospitais e comunidade.
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Estudo de portadores nasais de Staphylococcus aureus e do risco de infecção sistêmica em pacientes sob regime de hemodiálise em dois centros de diálise da Grande VitóriaAraujo, Manuela Tedesco 29 August 2011 (has links)
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Dissertacao Mestrado - Manuela Tedesco.pdf: 2432201 bytes, checksum: c496ccf4cf25c506ce4352f93047f59a (MD5)
Previous issue date: 2011-08-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Staphylococcus aureus is a pathogen that has the ability to colonize approximately half of the patients undergoing hemodialysis and also is the main cause of infections in these patients. The nasal colonization by S. aureus is a risk factor for developing bacteremia and, despite the great importance in determining the colonization status of patients undergoing hemodialysis, there is no currently a standardized methodology to classify such patients. This study was designed in order to: determine the status of nasal colonization of patients undergoing hemodialysis in two dialysis centers; to improve the reference methodology to classify the status of nasal colonization and assess the risk conferred by nasal colonization in the development of bacteriemia. The study included 219 patients of which 22.8% were nasal carriers of S. aureus. All 182 samples of S. aureus isolates were sensitive to oxacillin and vancomycin but 2.7% (5 / 182) samples were heteroresistant to vancomycin. The classification of the nasal carriage status was performed in 178 patients of which 22.5% were nasal carriers of S. aureus [20% (8 / 40) with persistent and 80% (32/40) intermittent carriers] and 77.5% (138/178) non-carriers. Among the types of colonization, only persistent nasal colonization was substantially associated with the development of bacteremia caused by S. aureus conferring a risk of 17.6% (p = 0.05). The use of fistula demonstrated a protective effect featuring 7% (p = 0.00) and 11% (p = 0.01) the risk conferred by the use of the catheter on the development of bacteremia caused by S. aureus or other microorganisms, respectively. Also, the use of a protocol with seven weekly collections showed an excellent correlation with the reference method (k = 0.834) to distinguish the types of nasal carriers and had a PPV and PNV equal to 100% to differentiate patients with persistent and intermittent colonization, therefore it can be used as an alternative to the reference protocol for screening S. aureus nasal carriers and be used as a surveillance measure. Given the high risk conferred by persistent colonization, our results suggest that classification of nasal carriers is a very important measure to minimize the risk for development of bacteraemia in patients undergoing hemodialysis / O Staphylococcus aureus é um patógeno capaz de colonizar aproximadamente metade dos pacientes submetidos à hemodiálise, e é também o principal micro-organismo isolado de bacteriemias nesse grupo de pacientes. A colonização nasal por S. aureus é fator de risco para o desenvolvimento de bacteriemias e, apesar da grande importância em se determinar o status de colonização dos pacientes submetidos à hemodiálise, não existe atualmente uma metodologia padronizada para classificar tais pacientes. O presente estudo foi delineado com o objetivo de: determinar o status de colonização nasal dos pacientes submetidos à hemodiálise em dois centros de diálise, otimizar o protocolo de referência para classificação do status de colonização e avaliar o risco conferido pela colonização nasal no desenvolvimento de bacteriemias . Foram incluídos no estudo 219 pacientes destes, 22,8% eram portadores nasais de S. aureus. Todas as 182 amostras de S. aureus isoladas foram sensíveis a oxacilina e vancomicina e dessas, 2,7% (5/182) das amostras apresentaram heterorresistência a vancomicina. A classificação do status de colonização foi realizada para 178 pacientes sendo que 22,5% eram portadores nasais de S. aureus [20% (8/40) portadores persistentes e 80% (32/40) portadores intermitentes] e 77,5%(138/178) não portadores. Dentre os tipos de colonização, apenas a colonização nasal persistente foi fortemente associada ao desenvolvimento de bacteriemias por S. aureus conferindo um risco de 17,6% (p=0,05) para tal. O uso de fístula demonstrou um efeito protetor apresentando 7% (p=0,00) e 11% (p=0,01) do risco conferido pelo uso do cateter para o desenvolvimento de bacteriemias por S. aureus e outros micro-organismos, respectivamente. Além disso, verificamos que o uso de um protocolo com sete coletas de periodicidade semanal exibiu uma correlação excelente com a metodologia de referência (k=0, 834) para distinguir os tipos de portadores nasais e apresentou um VPP e VPN equivalentes a 100% para diferenciar os portadores persistentes dos intermitentes, podendo ser utilizada como alternativa ao protocolo de referência para a triagem de portadores nasais de S. aureus e empregado como medida de vigilância epidemiológica. lugar desta Em vista do alto risco conferido pela colonização persistente, nossos resultados sugerem que a classificação dos portadores nasais é uma medida de extrema importância para monitorar risco para o desenvolvimento de bacteriemias em pacientes submetidos à hemodiálise
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Estudo epidemiológico e molecular de portador nasal de Staphylococcus aureus e de Staphylococcus aureus meticilinaresistente em Pronto Atendimento Pediátrico e em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal de Goiânia / Methicillin-resistant Staphyloccocus aureus, Neonatal Intensive Care Units, nasaEdpidemiological and molecular study of nasal carrier of Staphylococcus aureus and methicillin-resistant Staphylococcus aureus in Pediatric Emergency Departament and Neonatal Intensive Care Units of Goiania carriage, molecular epidmoiolgy, childrenVIEIRA, Maria Aparecida da Silva 05 July 2010 (has links)
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TeseMariaAparecidaSVieira2010.pdf: 800058 bytes, checksum: 8dafcb160a1972a06f2d836a5f52d813 (MD5)
Previous issue date: 2010-07-05 / Nasal carriage of Staphylococcus aureus methicillin-resistant (MRSA) is known to be a risk for subsequent infection. The MRSA carriers are an emergent and hidden reservoir in community and in the health-care environment. The aim of this
investigation were to assess the prevalence and risk factors for MRSA nasal carriage in children attending emergency departments (ED) and Neonatal Intensive Care Units
(NICU), and to describe the molecular features of such isolates. Methods: Nasal swabs were obtained from children less than 60 months of age attending ED, and from newborns
of the four NICUs of Goiânia city, central Brazil, in 2007 and 2008. The definition of MRSA followed the CLSI criteria. Exposure variables to S. aureus and MRSA carriers were gathered through in-person interviews with mothers and hospital records. Univariate and multivariate logistic regression were performed to identify risk factors for S. aureus
and MRSA carriage. Molecular typing was evaluated by pulsed field gel electrophoresis, staphylococcal cassette chromosome mec (SCCmec) typing, and multilocus sequence type (MLST). Results: A total of 2,735 children were enrolled. At the ED (n=2.034), the prevalence respectively of nasal carriages for S. aureus and MRSA were 20% (n=408) and 0.2% (n=4). Among NICUs (total of infants = 701), the prevalence of nasal carriage ranged from 0.03% to 15.7% for S. aureus and, from 0.0% to 2.0% for MRSA. At the ED, MRSA carriage was independently associated with child-care attendance in the previous 6 months (OR=10.6; p=0.045) and congenital malformation (OR=26.8; p=0.002). All nasal carriers at NICUs were from private hospitals. Only length of hospitalization was associated with MRSA nasal carriage at NICUs (p=0.023). Among four MRSA nasal carrier at ED, one harbored SCCmec type III, and three SCCmec type IV. Among four children from at the NICUs two infants harbored SCCmec type III, and two SCCmec type IV. All MRSASCCmec type III were multidrug-resistants. Strains related to Pediatric/USA800 and
Brazilian MRSA clones were detected in both, ED and NICUs. One MRSA cluster related to Western Australia/USA400 was detected in ED. Conclusions: Children visiting ED, especially those reporting day-care attendance, and neonates from NICUs may play a role in spreading MRSA in healthcare settings. The study suggests cross transmission of MRSA
type III and type IV between ED and hospital environments. / Portador nasal de Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) é um preditor de infecção subseqüente. Portadores de MRSA são um reservatório oculto, emergente na comunidade e nos serviços de saúde. Os objetivos deste estudo foram avaliar a prevalência e fatores de risco do portador nasal por S. aureus e MRSA em crianças atendidas em Pronto Atendimento (PA) e admitidas em Unidades de Cuidado Intensivo Neonatal (UCINs) e descrever as características moleculares de tais isolados. Método: Swabs nasais foram obtidos de crianças menores de 60 meses atendidas em PA e de neonatos de quatro UCINs do município de Goiânia, Brasil, em 2007 e 2008. A definição de MRSA seguiu critérios definidos pelo CLSI. Variáveis de exposição para portadores de
S. aureus e MRSA foram obtidas por meio de entrevistas com mães e registros hospitalares. Regressão logística multivariada foram realizadas para identificar fatores de risco. A tipagem molecular foi feita por meio de staphylococcal cassette chromosome mec (SCCmec) typing, Pulsed Field Gel Electrophoresis (PFGE) e seqüenciamento de multilocus enzimáticos (MLST). Resultados: Um total de 2.735 crianças foi recrutado. No PA (n=2.034), as prevalências de portador nasal para S. aureus e MRSA foram de 20,1% (n=408) e de 0,2% (n=4), respectivamente. Nas UCINs (n= 701), a prevalência de portador nasal variou de 0,03% a 15,7% para S. aureus (n=64) e, de 0,0% a 2,0% para MRSA (n=4). No PA, o portador de MRSA foi independentemente associado à frequência de creche nos últimos 6 meses (OR=10,6; p=0,045) e malformação congênita (OR=26,8; p=0,002). Todos os portadores nasais de MRSA nas UCINs eram crianças internadas em hospitais privados e a única variável associada ao portador MRSA foi tempo de internação (p=0,023). Das quatro crianças portadores de MRSA no PA, uma portava SCCmec tipo III e, três, SCCmec tipo IV. Nas UCINs, duas crianças eram SCCmec tipo III e duas, SCCmec tipo IV. Todas as cepas SCCmec tipo III eram multidrogarresistentes (CLSI). Cepas MRSA relacionadas ao clones pediátrico/USA800 e epidêmico brasileiro foram detectados no PA e nas UCINs. Um cluster MRSA relacionado ao clone Western Australia/WA-1/
USA400 foi encontrado no PA. Conclusão: Crianças atendidas no pronto atendimento, especialmente aquelas que freqüentaram creche, e neonatos de UCINs apresentam
potencial para disseminação de MRSA nos serviços de saúde. O estudo sugere transmissão cruzada de MRSA SCCmec tipo III e tipo IV entre serviços de emergência e hospitais.
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