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Associação de biomarcadores a lesões intraepiteliais cervicais e risco de progressãoHammes, Luciano Serpa January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Seguimento pós-tratamento primário para neoplasia de colo uterino : análise críticaHillesheim, Ingrid Cruz January 2012 (has links)
Introdução: Após o tratamento primário do câncer invasor de colo de útero, não existe protocolo de seguimento rigorosamente definido para essas pacientes. O tipo de acompanhamento dessas mulheres é individualizado, e não há consenso sobre a melhor estratégia a ser adotada. Objetivo: Avaliar o papel dos exames de seguimento (exame físico, citologia e exames de imagens) pós-tratamento de neoplasia de colo uterino no diagnóstico de recidivas assintomáticas e sintomáticas. Material e métodos: Foram revisados todos os prontuários das pacientes com diagnóstico de câncer de colo uterino desde 1985 até 2010. Nesse período, houve um total de 359 pacientes elegíveis para o estudo, sendo 64 destas com recidiva tumoral. Todas as análises estatísticas foram realizadas com a ajuda do programa SPSS v.18.0. Foi considerado um nível de significância de 5%. Resultados: Das 359 pacientes consideradas para o estudo, 64 (17,8%) apresentaram recidiva tumoral. Destas, 34 (53,1%) foram sintomáticas, e 30 (46,9%), assintomáticas. A maioria das pacientes teve sua recidiva diagnosticada através do exame físico, tanto no grupo das pacientes sintomáticas (50%) como no das assintomáticas (66,7%) (p = 0000). O exame citopatológico foi o responsável pela detecção da recidiva em somente um caso em ambos os grupos, correspondendo a 2,9 e 3,3%, respectivamente (p = 0000). Os exames de imagem (raio X de tórax, tomografia abdominal, ecografia abdominal, cintilografia óssea) somam 10 casos (29,4%) dos diagnósticos nas pacientes sintomáticas e oito casos (26,6%) nas assintomáticas (p = 0000). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos ou entre os diferentes métodos de detecção de recidiva. Ajustando para potenciais fatores de confusão, como a idade e o tipo de tratamento, também não houve associação. Conclusão: O grande sinalizador de recidiva tumoral neste estudo foi o exame físico. Nenhum dos exames coadjuvantes foi capaz de detectar as recorrências, tanto nas pacientes sintomáticas como nas assintomáticas. Esses resultados mostram a grande necessidade de estudos prospectivos que comparem a efetividade de diferentes regimes de seguimento que avaliem questões como a sobrevida global e a qualidade de vida. / Introduction: There is no strictly defined follow-up protocol for patients who have undergone primary treatment for invasive cervical cancer. These women are managed on a case-by-case basis and there is no consensus on the first-choice strategy. Objective: To evaluate the role played by follow-up tests and examinations (physical examination, cytology and imaging exams) in diagnosing symptomatic and asymptomatic relapses after treatment for neoplasms of the cervix. Materials and Methods: Data were collected from medical records for all patients diagnosed with cervical cancer from 1985 to 2010. There were a total of 359 eligible patients during that period, 64 of whom had tumor relapses. All statistical analyses were performed with the aid of SPSS v.18.0. The significance level adopted was 5%. Results: Sixty-four (17.8%) of the 359 patients investigated suffered tumor relapse. Thirty-four (53.1%) were symptomatic and 30 (46.9%) were asymptomatic. A majority of patients had tumor relapse diagnosed during physical examination, both among the symptomatic patients (50%), and the asymptomatic patients (66.7%) (p = 0.274). Cytopathology was responsible for detecting relapse in just 1 case in each group, corresponding to 2.9 and 3.3%, respectively (p = 0.999 Imaging exams (chest X-ray, abdominal tomography, abdominal ultrasound, bone scintigraphy) detected 10 (29.4%) relapses among symptomatic patients and 8 cases (26.6%) among asymptomatic patients (p = 0.770). There were no statistically significant differences between the two groups or between the different methods of detecting relapses. There was still no association after adjustment for potential confounding factors such as age and type of treatment. Conclusions: Physical examination was the preeminent method for detecting tumor relapse in this study. None of the other tests or exams were capable of detecting relapses in both symptomatic and asymptomatic patients. These results highlights the urgent need for prospective studies that compare the efficacy of different follow-up regimes, analyzing factors such as global survival and quality of life.
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Rastreio citológico cervical : avaliação do dispositivo de autocoleta de Fournier®Rocha, Alexandre da Silva January 2012 (has links)
A manutenção de altas taxas de morbimortalidade devidas ao câncer cervical está relacionada à dificuldade dos programas de rastreio em “alcançar” todas as portadoras de lesões cervicais precursoras. A necessidade de organização do sistema de saúde, evitando o rastreio oportunístico e a necessária exposição do genital, vêm sendo apontadas como limitadores para o rastreio. O objetivo desta Tese foi testar a performance do dispositivo de Fournier® para o diagnóstico citológico das lesões cervicais precursoras ou neoplásicas a partir da coleta às cegas do fundo vaginal, realizada pelo examinador, e utilizando, como padrão-ouro, a colposcopia com biópsia cervical. Além disto, comparar os resultados das citologias obtidas com o dispositivo proposto em relação àquelas obtidas de forma tradicional, com o exame especular. Para tanto, foi desenvolvido estudo de casos e controles ambientado em ambulatório de Patologia Cervical no período de janeiro de 2008 a outubro de 2009. Lâminas de citologia de meio líquido, obtidas com o dispositivo proposto e coradas com a técnica de Papanicolaou e pela imunocitoquímica com anti-p16ink4a foram lidas por dois patologistas cegados quanto aos diagnósticos histológicos e colposcópicos. A sensibilidade para o diagnóstico de lesões intraepiteliais de baixo grau, a partir da técnica de Papanicolaou e com o dispositivo de Fournier®, variou entre 41,1% e 55,9% e, quando avaliados casos de lesões de alto grau e câncer cervical, a sensibilidade atingiu 68,7% e 75,0%. Com a utilização da imunocitoquímica com anti-p16ink4a a sensibilidade para o diagnóstico das lesões intraepiteliais de baixo grau, atingiu valores de 57,1% e 48,8% e, entre os casos de lesão de alto grau e câncer, 87,5% e 93,7%. Quanto à especificidade do método diagnóstico, verificam-se valores de 91,0% e 89,5% quando da utilização da técnica Papanicolaou além de 75,0% e 55,9% quando utilizada a imunocitoquímica com anti-p16ink4a. Os resultados mostram que, em ambiente ambulatorial e com coletas de citologias realizadas “às cegas” pelo próprio examinador, o dispositivo de Fournier® obteve sensibilidade e especificidade comparáveis àquelas obtidas pela citologia Papanicolaou coletadas da forma tradicional, mediante exame especular.
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Tratamento adjuvante do câncer de colo uterino em estadios iniciais : revisão sistemática quantitativaRosa, Daniela Dornelles January 2005 (has links)
Base teórica: Para pacientes com câncer de colo uterino em estádios iniciais (IA2-IIA) e fatores de risco para recorrência, a radioterapia pós-operatória diminui a incidência de recorrência local, embora sem impacto na sobrevida. Os fatores de risco incluem metástases em linfonodos, invasão do espaço linfovascular, invasão com profundidade maior do que 10mm, invasão microscópica de paramétrios, histologia não-escamosa e margens cirúrgicas comprometidas. Além disso, essas pacientes possivelmente estejam sob risco de disseminação subclínica da doença, o que não seria afetado pela radioterapia direcionada à pelve. Desta forma, esta revisão sistemática foi realizada com o objetivo de avaliar as evidências disponíveis para a adição de quimioterapia ao tratamento adjuvante radioterápico de pacientes com câncer de colo uterino em estádios iniciais com fatores de risco de mau prognóstico. Objetivos: Avaliar a sobrevida, a sobrevida livre de progressão e as taxas de recorrência do câncer de colo uterino em estádios iniciais (estádios IA2-IIA) com fatores de risco para recorrência, tratado com quimioterapia e radioterapia adjuvantes versus apenas radioterapia adjuvante. Estratégias de busca: Foram realizadas buscas no Cochrane Gynaecological Cancer Group Trials Register (busca realizada em dezembro de 2004), CENTRAL (a partir de 1993), MEDLINE (a partir de 1966), EMBASE (a partir de 1980), LILACS (a partir de 1982), Biological Abstracts (a partir de 1990), CINHAL (a partir de 1984), SciSearch (a partir de 1991) e Cancerlit (a partir de 1963). Também foram realizadas buscas em resumos de congressos. Critérios de seleção: Foram incluídos todos os ensaios clínicos randomizados controlados comparando quimioterapia e radioterapia adjuvantes (grupo intervenção) com radioterapia adjuvante apenas (grupo controle) no tratamento do câncer de colo uterino em estádio inicial. Extração dos dados e análise: Dois revisores avaliaram de maneira independente os critérios de elegibilidade e de qualidade de cada estudo e extraíram os dados. Resultados: Dois estudos randomizados preencheram os critérios de seleção, incluindo um total de 314 pacientes. As pacientes apresentaram diminuição significativa no risco de morte em 48 meses (hazard ratio 0,43, intervalo de confiança – IC 95% 0,25 – 0,76), o que representou uma redução de 57% no risco de morte e um benefício absoluto de 17%. Em 48 meses, o risco para sobrevida livre de progressão foi estimado em 0,45 (IC 95% 0,28 - 0,74), o que representa uma redução de 55% na razão de chances de progressão da doença e um benefício absoluto de 17%. A recorrência local em 48 meses foi menor no grupo da intervenção (hazard ratio 0,50; IC 95% 0,26 – 0,98). O risco de recorrência à distância não foi diferente entre os dois grupos de tratamento (hazard ratio 0,74; IC 95% 0,36 – 1,52). A recorrência global favoreceu o grupo de intervenção, com razão de chances (RC) de 0,54 (IC 95% 0,33 – 0,90) em 48 meses. A razão de chances para toxicidade grau 3 foi maior no grupo que recebeu quimioterapia (RC 5,19; IC 95% 2,90 – 9,29), da mesma forma que a razão de chances para toxicidade grau 4 (RC 4,62; IC 95% 1,96 - 10,86). Não foram encontrados dados a respeito de qualidade de vida nos estudos avaliados. Conclusão dos revisores: Nesta revisão sistemática, as evidências sugerem haver benefício clínico com a adição de quimioterapia ao tratamento adjuvante radioterápico de pacientes com câncer de colo uterino em estádios iniciais e fatores de risco para recorrência. No entanto, as evidências são limitadas devido ao pequeno número de pacientes incluídas nos estudos e ao curto período de seguimento. Há a necessidade de novos ensaios clínicos randomizados nesta área, com um maior número de pacientes, para que os desfechos possam ser adequadamente avaliados.
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Associação de biomarcadores a lesões intraepiteliais cervicais e risco de progressãoHammes, Luciano Serpa January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Rastreio citológico cervical : avaliação do dispositivo de autocoleta de Fournier®Rocha, Alexandre da Silva January 2012 (has links)
A manutenção de altas taxas de morbimortalidade devidas ao câncer cervical está relacionada à dificuldade dos programas de rastreio em “alcançar” todas as portadoras de lesões cervicais precursoras. A necessidade de organização do sistema de saúde, evitando o rastreio oportunístico e a necessária exposição do genital, vêm sendo apontadas como limitadores para o rastreio. O objetivo desta Tese foi testar a performance do dispositivo de Fournier® para o diagnóstico citológico das lesões cervicais precursoras ou neoplásicas a partir da coleta às cegas do fundo vaginal, realizada pelo examinador, e utilizando, como padrão-ouro, a colposcopia com biópsia cervical. Além disto, comparar os resultados das citologias obtidas com o dispositivo proposto em relação àquelas obtidas de forma tradicional, com o exame especular. Para tanto, foi desenvolvido estudo de casos e controles ambientado em ambulatório de Patologia Cervical no período de janeiro de 2008 a outubro de 2009. Lâminas de citologia de meio líquido, obtidas com o dispositivo proposto e coradas com a técnica de Papanicolaou e pela imunocitoquímica com anti-p16ink4a foram lidas por dois patologistas cegados quanto aos diagnósticos histológicos e colposcópicos. A sensibilidade para o diagnóstico de lesões intraepiteliais de baixo grau, a partir da técnica de Papanicolaou e com o dispositivo de Fournier®, variou entre 41,1% e 55,9% e, quando avaliados casos de lesões de alto grau e câncer cervical, a sensibilidade atingiu 68,7% e 75,0%. Com a utilização da imunocitoquímica com anti-p16ink4a a sensibilidade para o diagnóstico das lesões intraepiteliais de baixo grau, atingiu valores de 57,1% e 48,8% e, entre os casos de lesão de alto grau e câncer, 87,5% e 93,7%. Quanto à especificidade do método diagnóstico, verificam-se valores de 91,0% e 89,5% quando da utilização da técnica Papanicolaou além de 75,0% e 55,9% quando utilizada a imunocitoquímica com anti-p16ink4a. Os resultados mostram que, em ambiente ambulatorial e com coletas de citologias realizadas “às cegas” pelo próprio examinador, o dispositivo de Fournier® obteve sensibilidade e especificidade comparáveis àquelas obtidas pela citologia Papanicolaou coletadas da forma tradicional, mediante exame especular.
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Seguimento pós-tratamento primário para neoplasia de colo uterino : análise críticaHillesheim, Ingrid Cruz January 2012 (has links)
Introdução: Após o tratamento primário do câncer invasor de colo de útero, não existe protocolo de seguimento rigorosamente definido para essas pacientes. O tipo de acompanhamento dessas mulheres é individualizado, e não há consenso sobre a melhor estratégia a ser adotada. Objetivo: Avaliar o papel dos exames de seguimento (exame físico, citologia e exames de imagens) pós-tratamento de neoplasia de colo uterino no diagnóstico de recidivas assintomáticas e sintomáticas. Material e métodos: Foram revisados todos os prontuários das pacientes com diagnóstico de câncer de colo uterino desde 1985 até 2010. Nesse período, houve um total de 359 pacientes elegíveis para o estudo, sendo 64 destas com recidiva tumoral. Todas as análises estatísticas foram realizadas com a ajuda do programa SPSS v.18.0. Foi considerado um nível de significância de 5%. Resultados: Das 359 pacientes consideradas para o estudo, 64 (17,8%) apresentaram recidiva tumoral. Destas, 34 (53,1%) foram sintomáticas, e 30 (46,9%), assintomáticas. A maioria das pacientes teve sua recidiva diagnosticada através do exame físico, tanto no grupo das pacientes sintomáticas (50%) como no das assintomáticas (66,7%) (p = 0000). O exame citopatológico foi o responsável pela detecção da recidiva em somente um caso em ambos os grupos, correspondendo a 2,9 e 3,3%, respectivamente (p = 0000). Os exames de imagem (raio X de tórax, tomografia abdominal, ecografia abdominal, cintilografia óssea) somam 10 casos (29,4%) dos diagnósticos nas pacientes sintomáticas e oito casos (26,6%) nas assintomáticas (p = 0000). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos ou entre os diferentes métodos de detecção de recidiva. Ajustando para potenciais fatores de confusão, como a idade e o tipo de tratamento, também não houve associação. Conclusão: O grande sinalizador de recidiva tumoral neste estudo foi o exame físico. Nenhum dos exames coadjuvantes foi capaz de detectar as recorrências, tanto nas pacientes sintomáticas como nas assintomáticas. Esses resultados mostram a grande necessidade de estudos prospectivos que comparem a efetividade de diferentes regimes de seguimento que avaliem questões como a sobrevida global e a qualidade de vida. / Introduction: There is no strictly defined follow-up protocol for patients who have undergone primary treatment for invasive cervical cancer. These women are managed on a case-by-case basis and there is no consensus on the first-choice strategy. Objective: To evaluate the role played by follow-up tests and examinations (physical examination, cytology and imaging exams) in diagnosing symptomatic and asymptomatic relapses after treatment for neoplasms of the cervix. Materials and Methods: Data were collected from medical records for all patients diagnosed with cervical cancer from 1985 to 2010. There were a total of 359 eligible patients during that period, 64 of whom had tumor relapses. All statistical analyses were performed with the aid of SPSS v.18.0. The significance level adopted was 5%. Results: Sixty-four (17.8%) of the 359 patients investigated suffered tumor relapse. Thirty-four (53.1%) were symptomatic and 30 (46.9%) were asymptomatic. A majority of patients had tumor relapse diagnosed during physical examination, both among the symptomatic patients (50%), and the asymptomatic patients (66.7%) (p = 0.274). Cytopathology was responsible for detecting relapse in just 1 case in each group, corresponding to 2.9 and 3.3%, respectively (p = 0.999 Imaging exams (chest X-ray, abdominal tomography, abdominal ultrasound, bone scintigraphy) detected 10 (29.4%) relapses among symptomatic patients and 8 cases (26.6%) among asymptomatic patients (p = 0.770). There were no statistically significant differences between the two groups or between the different methods of detecting relapses. There was still no association after adjustment for potential confounding factors such as age and type of treatment. Conclusions: Physical examination was the preeminent method for detecting tumor relapse in this study. None of the other tests or exams were capable of detecting relapses in both symptomatic and asymptomatic patients. These results highlights the urgent need for prospective studies that compare the efficacy of different follow-up regimes, analyzing factors such as global survival and quality of life.
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Custos do câncer do colo uterino: revisão das técnicas de apuração de custos em estudos publicados entre 2010-2013LANGLOIS, Luciana Santos 21 April 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-09-16T12:33:36Z
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Luciana-Angela RETIFICACAO 30-04-2016.pdf: 1022185 bytes, checksum: 9506e8b25448abf7f5f7f7c591b08cfd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-16T12:33:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2015-04-21 / O carcinoma do colo uterino é o quarto tipo de câncer mais frequente na população feminina e responsável por 12% de todos os cânceres em mulheres. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou 528.000 novos casos e 265.000 óbitos esperados por esta causa em 2012, cerca de 85% de sua incidência em países menos desenvolvidos. Diante de um problema de saúde pública dessa magnitude, a alocação dos recursos de forma racional visa garantir uma melhoria nos padrões de saúde para que o acesso seja com equidade e integralidade. Revisar as técnicas de apuração dos custos do câncer de colo uterino em estudos publicados no período de janeiro de 2010 a abril de 2013.Foi realizada busca na base do Medline (via PubMed) utilizando as palavras-chave: “costs and cost analysis” and “cervical cancer”, de janeiro de 2010 à 22 de abril de 2013, sendo recuperados 261 estudos não duplicados. No entanto, 116 foram excluídos pelo título, por não se tratar de avaliações dos custos, 145 artigos foram excluídos pela leitura do resumo e destes, catorze foram lidos integralmente e incluídos no estudo, os quais foram avaliados quanto aos critérios do roteiro do Consolidated Health Economic Evaluation Reporting Standarts (CHEERS). Observou-se que nenhum estava de acordo com todos os critérios preconizados no CHEERS. Quanto ao desenho, quatro (28,5%) eram estudos de custo em coortes retrospectivas, um (7,1%) apresentou um corte transversal, quatro (28,5%) realizaram análise de custo do tipo parcial, três (21,4%) usaram análise de custo-efetividade e duas (14,2) análises de custo da carga da doença. A grande maioria, dez (71,4%), dos catorze estudos selecionados adotou a perspectiva do Sistema Nacional de Saúde, três (21,4%), a perspectiva da sociedade e um (7,1%), a hospitalar. Encontrou-se grande heterogeneidade na forma de obtenção dos custos, à exceção de um, o que tornou impossível a comparação. Espera-se que este trabalho possa auxiliar futuros estudos de avaliação econômica com a utilização dos roteiros e assim possa direcionar melhor as pesquisas e contribuir com os tomadores de decisão na melhor alocação dos recursos em saúde. / The uterine cervix carcinoma is the fourth most common cancer in the female population, accounting for 12% of all cancers in women. According to estimates of the World Health Organization (WHO) 528,000 new cases and 265,000 deaths were expected in 2012, about 85% of its incidence in developing countries. Faced with a great magnitude public health problem, the allocation of resources rationally aims to ensure an improvement in health standards so that access is fair and complete. This study aims to review the calculation techniques of treatment of cervical cancer costs in published studies from January 2010 to April 2013. A search was performed on electronic library Medline (by PubMed) using the keywords: "costs and cost analysis" and "cervical cancer", from January 2010 to April 22, 2013. We retrieved 261 not duplicate studies, 116 were excluded because the title not contain assessments of the costs, 145 articles were excluded after the summary reading, and only fourteen were read thoroughly and included in the study. All of selected studies were evaluated according to the script created by the Consolidated Health Economic Evaluation Reporting Standards (CHEERS) and none followed all these criteria. In relation to type of economic analysis three (21.4%) were identified as cost-effectiveness analysis, two (14.2%) as cost analysis of burden the disease, one (7.1%) identified as cross-section, four (28.57%) were cost analysis as partial type and four (28.57%) cost studies in retrospective cohorts. Ten (71.4%) of fourteen selected studies adopted the perspective of the National Health System. Three (21.4%) adopted the perspective of society and only one (7.1%) adopted the hospital perspective. The studies demonstrated a heterogeneity in ways to obtaining the costs making impossible compare them. It is hoped that this work will assist in future studies of economic evaluation with the use of scripts and thus can better direct research and contribute to decision makers in better allocation of health resources.
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Expressão da proteína superóxido desmutase 2 como biomarcador de neoplasias do colo do útero / Expression of protein superoxide dismutase 2 as a biomarker of cervical cancerBurger, Mariana Genaro, 1982- 24 August 2018 (has links)
Orientadores: Luiz Carlos Zeferino, Silvia Helena Rabelo dos Santos / Texto em português e inglês / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T17:34:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: O papel da proteína SOD2 na carcinogênese e progressão tumoral, particularmente no carcinoma de células escamosas do colo uterino, continua a ser o objeto de incerteza e controvérsia. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar a variabilidade na expressão da proteína SOD2 em cortes histológicos de epitélio cervical. Este estudo transversal incluiu 277 mulheres com indicação de procedimento conização ou excisão da zona de transformação devido a suspeita de NIC 2 ou lesão mais grave. A expressão SOD2 foi avaliada por ensaios de imunoistoquímicos realizados com base na porcentagem de células coradas em áreas representativas do diagnóstico histopatológico. A expressão positiva, independentemente da intensidade foi positivamente associada com o diagnóstico de NIC2/ NIC3 (OR = 2,64; 1,57-4,60) e carcinoma (OR = 14,32; 4,08-50,26). Tomando expressão SOD2 como referência para casos de NIC2/ NIC3, observou-se que a expressão positiva, independentemente da intensidade foi positivamente associada com um diagnóstico de carcinoma (OR = 5,33; 1,56-18,25). Observou-se que a expressão intensa SOD2 foi positivamente associada com o diagnóstico de NIC2/ NIC3 (OR = 7,31; 1,68-31,86) e carcinoma (OR = 36,63; 7,76-172,85). Quando a expressão de SOD2 foi tomada como referência para casos NIC2/ NIC3, observou-se que a expressão intensa foi positivamente associada com um diagnóstico de carcinoma (OR = 5,01; 2,24-11,20). Expressão SOD2 é observada com maior frequência e mais intensa em NIC2/ NIC3 e carcinoma espinocelular do que em tecido normal / NIC 1 . Além disso, a expressão SOD2 também é mais frequente e intensa em carcinomas do que em NIC2/ NIC3. Embora NIC2/ NIC3 e carcinomas invasivos iniciais são lesões contíguas na carcinogênese cervical, a expressão SOD2 pode diferenciá-los / Abstract: The role of SOD2 protein in carcinogenesis and tumor progression, particularly in squamous cell carcinoma of the uterine cervix, remains the object of uncertainty and controversy. Therefore this study aimed to evaluate the variability in SOD2 protein expression in histological specimens from cervical epithelium. This study cross-sectional study included 277 women with indication of conization procedure or transformation zone excision due to suspicion of CIN 2 or more severe lesion. The SOD2 expression was assessed by performed immunohistochemical assays based on the percentage of stained cells in representative areas of the histopathological diagnosis. Positive expression regardless of intensity was positively associated with a diagnosis of CIN2/CIN3 (OR=2.64; 1.57- 4.60) and carcinoma (OR=14.32; 4.08-50.26). Taking SOD2 expression as a reference for cases of CIN2/CIN3, it was observed that a positive expression, regardless of intensity was positively associated with a diagnosis of carcinoma (OR=5.33; 1.56-18.25). It was observed that intense SOD2 expression was positively associated with a diagnosis of CIN2/CIN3 (OR=7.31; 1.68-31.86) and carcinoma (OR=36.63; 7.76-172.85). When SOD2 expression was taken as a reference for CIN2/CIN3 cases, it was observed that intense expression was positively associated with a diagnosis of carcinoma (OR=5.01; 2.24-11.20). SOD2 expression is most frequently observed and more intense in CIN2/CIN3 and squamous carcinoma than in normal tissue/CIN 1. In addition, SOD2 expression is also more frequently observed and intense in carcinoma than in CIN2/CIN3. Although CIN 2/CIN 3 and early invasive carcinomas are contiguous lesions in cervical carcinogenesis, SOD2 expression can differentiate them / Mestrado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Mestra em Ciências da Saúde
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Detecção dos tipos de HPV e integração do HPV DNA 16 em mulheres com NIC 2 seguidas por doze meses = HPV detection and HPV DNA 16 integration in women with CIN2 followed up for 12 month / HPV detection and HPV DNA 16 integration in women with CIN2 followed up for 12 monthD'Ottaviano, Maria Gabriela Loffredo, 1969- 21 August 2018 (has links)
Orientadores: Luiz Carlos Zeferino, Silvia Helena Rabelo dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T17:52:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A infecção pelo HPV é considerada fator etiológico da neoplasia do colo do útero e a integração do HPV DNA ao DNA da célula hospedeira são apontados como passo importante na carcinogênese do epitélio. O melhor conhecimento da infecção do vário tipo de HPV e o status físico do HPV 16 nas NIC 2 pode colaborar na identificação das lesões que teriam maior risco de progredir para NIC 3 e, portanto, deveriam ser consideradas como lesões precursoras do câncer do colo uterino. O objetivo desta série de casos foi descrever a presença dos diferentes tipos de HPV e a integração do HPV DNA 16 em mulheres com diagnóstico histológico de NIC 2 acompanhadas por 12 meses. Trinta e sete mulheres com citologia inicial, resultado de lesão de baixo grau e atípicas de células escamosas de significado indeterminado e NIC 2, confirmado por biópsia, foram seguidas por 12 meses com citologia, colposcopia, tipagem de HPV e determinação do status físico do HPV DNA 16 a cada três meses. A evolução clínica da NIC 2 foi classificada como regressão em 49% (18\37) dos casos, persistência em 22% (8\37) e progressão em 29% (11\37). A infecção por múltiplos tipos de HPV foi observada em 41% (15\37) dos casos na admissão e durante o seguimento 54% (20\37) dos casos apresentaram infecção por novos tipos de HPV. O HPV 16 foi considerado como possível causa em 67% (10\15) dos casos que persistiram ou progrediram e em 10% (1\10) dos que regrediram (p=0,01). Entre as 20 mulheres que apresentaram HPV 16 na admissão, a forma integrada foi detectada em 25% dos casos e a forma episomal em 75% dos casos. Não foram observados casos de progressão para NIC 3 sem integração do HPV DNA 16 em algum momento do seguimento. Entretanto, foram observados casos de integração do HPV DNA 16 e regressão da NIC 2. Concluindo, a infecção por múltiplos tipos de HPV é frequente nas mulheres com diagnóstico histológico de NIC 2, assim como a infecção por outros tipos de HPV durante o seguimento de 12 meses. As NIC 2 associadas à detecção do HPV 16 persistem ou progridem com maior frequência. As NIC 2 que progrediram para NIC 3 apresentaram o HPV DNA 16 na forma integrada na admissão ou em algum momento do seguimento / Abstract: Human papillomavirus (HPV) persistent infection is considered a necessary cause for the development of cervical cancer and HPV DNA integration considered an important step in the progression of persistent high risk HPV infection to invasive cancer.The knowledge of HPV infection and the HPV DNA 16 physical status in women with cervical intraepithelial neoplasia grade 2 (CIN 2) can better characterize the biological behavior of the lesion. This case series aimed to describe the HPV types and HPV DNA 16 physical status in women with CIN 2 biopsy proven followed for 12 months and clinical outcome. Thirty seven women with CIN 2 biopsy proven, cervical referral smear showing low-grade squamous intraepithelial lesions or atypical squamous cells of undetermined significance and with HPV type, were followed up 12 months with cervical smear, colposcopy, HPV type and HVP DNA 16 every three months. At the end of twelve months follow-up, the CIN 2 regression rate was 49% (18/37), persistence as CIN1 or CIN 2 was 22% (8/37), and progression to CIN 3 was 29% (11/37). Multiple HPV types were observed at admission in 41% (15/37) of cases. During follow-up, 54% (20/37) of the women showed one or more new HPV type detected. HPV 16 was considered possibly causal type in 67% (10/15) of the cases that persisted or progressed and in 10% (1/10) that regressed (p=0.01). Among the twenty women with HPV DNA 16, at admission, 25% showed integrated HPV DNA 16 and 75% episomal form. There were no cases of CIN 2 progression to CIN 3 without HPV DNA 16 integration, but there were cases of HPV DNA 16 integration and CIN 2 regression. Concluding, multiple HPV infections were frequently detected among women with CIN 2 at admission and during the follow up. The CIN 2 associated with HPV 16 was more likely to persist or to progress to CIN 3. The HPV DNA 16 integration is associated with CIN 2 persistence and progression to CIN 3 / Doutorado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Doutora em Ciências da Saúde
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