• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 184
  • 112
  • 64
  • 58
  • 42
  • 13
  • 12
  • 12
  • 12
  • 12
  • 12
  • 8
  • 8
  • 8
  • 8
  • Tagged with
  • 511
  • 511
  • 511
  • 338
  • 337
  • 138
  • 85
  • 82
  • 53
  • 51
  • 47
  • 46
  • 45
  • 44
  • 41
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
171

Nietzsche e o naturalismo: a crítica ao ascetismo científico / Nietzsche and naturalism: the critique of scientific asceticism

Carvalho, Daniel Filipe January 2009 (has links)
CARVALHO, Daniel Filipe. Nietzsche e o naturalismo: a crítica ao ascetismo científico. 2009. 142f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2009. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-06T11:50:20Z No. of bitstreams: 1 2009-DIS-DFCARVALHO.pdf: 983285 bytes, checksum: a000921aac4ef70391a5c5b25ea75876 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-07T10:51:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009-DIS-DFCARVALHO.pdf: 983285 bytes, checksum: a000921aac4ef70391a5c5b25ea75876 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-07T10:51:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009-DIS-DFCARVALHO.pdf: 983285 bytes, checksum: a000921aac4ef70391a5c5b25ea75876 (MD5) Previous issue date: 2009 / The aim of this work is to understand the criticism of the German philosopher Friedrich Nietzsche to scientific naturalism. Nietzsche, from the book Human, all too human, shows a growing interest in scientific research, establishing a philosophical project of naturalist bias, i.e, in line with the methods of science. Throughout his intellectual production, however, this initial attitude with regard to science will be aim of reflection, so that the works following the book Beyond good and evil, provide a scathing attack on the modern scientific enterprise. This paper seeks to show that this Nietzsche’s criticism is articulated from the understanding of modern sciences as heirs of the Greek epistemological ideal, the belief in the supreme value of truth, the will to truth, and that this belief undermines the scientific enterprise itself with an metaphysical and moral interpretation of the existence. We suggest, then, that Nietzsche’s criticism does not imply refusal to the whole scientific enterprise, but demand to reveal the problems hidden behind the scientific interpretations as they are in line with this moral value, and that the refusal of this value or, rather, its overrun, allow the achievement of a fully realized naturalism, which assumes the character irreducibly interpretative of its theories and propositions about the world. / O objetivo deste trabalho é compreender a crítica do filósofo alemão Friedrich Nietzsche ao naturalismo científico. Nietzsche, a partir da obra Humano, demasiado humano, revela um interesse crescente pelas pesquisas científicas, estabelecendo um projeto filosófico de cunho naturalista, ou seja, em consonância com os métodos das ciências. Ao longo de sua produção intelectual, contudo, esta atitude inicial em relação às ciências será problematizada, de tal modo que as obras que se seguem a Além do bem e do mal, apresentarão um fulminante ataque à empresa científica moderna. Este trabalho procura mostrar que esta crítica nietzscheana se articula a partir da compreensão das ciências modernas como herdeiras do ideal epistemológico grego, da crença no valor supremo da verdade, a vontade de verdade, e de que esta crença compromete o próprio empreendimento científico com uma interpretação metafísico-moral da existência. Sugerimos, então, que a crítica de Nietzsche não implica a recusa em bloco do empreendimento científico, mas procura desvelar os problemas que se escondem por trás das interpretações científicas na medida em que elas se coadunam a este valor moral, e que a recusa deste valor, ou melhor, sua superação, possibilitaria a realização de um naturalismo pleno, que assumisse o caráter irredutivelmente interpretativo de suas teorias e proposições sobre o mundo.
172

Nietzsche y la liberación.

Parada Rodríguez, Jerónimo January 2004 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Filosofía. / La liberación como condición necesaria del filósofo es una idea que encontramos desde el principio en la obra de Nietzsche. La filosofía sólo es posible desde la libertad, una filosofía no libre es algo completamente imposible desde lo que ella nombra en su decir. Libertad y filosofía están irremediablemente unidas, la filosofía para acontecer presupone la libertad de quien la lleva a cabo.
173

Nietzsche e o eruditismo: introdução a uma nova concepção de formação

Figueira, Felipe Luiz Gomes [UNESP] 25 March 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-08-20T17:10:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-03-25. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-20T17:25:54Z : No. of bitstreams: 1 000842200.pdf: 1031755 bytes, checksum: d38807dd3c7da5e9afcaf5c3557c7402 (MD5) / O objetivo da presente tese é investigar a crítica de Nietzsche ao eruditismo em seus escritos da maturidade, e a nossa hipótese é a de que o eruditismo interdita/minimiza uma formação singularizada em relação ao rebanho. Diante disso, o eruditismo será investigado enquanto a encarnação da concepção moralizante de formação, que pode ser sintetizada através da fórmula presente em Além do bem e do mal: o conhecimento pelo conhecimento - eis a última armadilha colocada pela moral. Sob essa perspectiva será possível compreender de que maneira o filósofo alemão buscará construir uma nova concepção de formação, que também denominaremos de formação transvalorada. À formação moralizante, que visa subjugar o indivíduo a parâmetros externos, que marginaliza e sufoca as vivências, Nietzsche propõe e preocupa-se com a formação de um só indivíduo, conforme expressa Aurora. E para este um só indivíduo é necessário que a formação não pressuponha sequer remotamente o que é, ou seja, que a formação não se feche sobre si mesma, mas que se mantenha incessantemente aberta, livre. / This thesis' objective is to investigate Nietzsche's criticism on eruditism in his later years' writings, and our hypothesis is that eruditism interditates/minimizes a singularized formation in relation to the herd. Eruditism will be identified as the incarnation of the moralizing conception of formation, that can be synthesized thru the formula presented in Beyond good and evil: knowledge by knowledge - here is the last trap set by moral. Under this perspective it will be possible to understand the way the German philosopher will try to build a new concept of formation, that we will call transvalued formation. The moralizing formation, that tries to subjugate the individual under extreme parameters, marginalize and suffocate life experiences. Nietzsche proposes and worries with the formation of a single individual, as he says in Aurora. And for this single individual it is necessary that the formation don't be presumed even remotely what it is, that is, that the formation doesn't close in itself, but that it keeps itself permanently open, free.
174

Nietzsche y el problema del sentido y la verdad en la Historia

Oyarzún Montes, Luis Felipe January 2006 (has links)
Nietzsche comienza un texto de juventud fechado en 1873 y publicado de forma póstuma, titulado “Sobre verdad y mentira en sentido extramoral”, con una fábula; “En algún apartado rincón del universo centelleante, desparramado en innumerables sistemas solares, hubo una vez un astro en el que animales inteligentes inventaron el conocimiento. Fue el minuto mas altanero y falaz de la “Historia Universal”: pero, a fin de cuentas, sólo un minuto. Tras breves respiraciones de la naturaleza, el astro se heló y los animales inteligentes hubieron de perecer”.
175

Olvido del ser y muerte de Dios: Nietzsche, un pensador metafísico

Gerias Inostroza, Mariana January 2007 (has links)
Por lo pronto, este trabajo pretende encontrar, analizar y relacionar todos aquellos elementos, que en un principio puedan hacer entrever el olvido del ser en la filosofía nietzscheana. A partir de esto se intentará mostrar cómo la muerte de Dios representa cierta unidad de todos estos elementos. No obstante, para ello se precisa situar previamente a Nietzsche en un ámbito reconocido por él mismo, de modo que cualquier planteamiento heideggeriano pueda ser contrastado a partir de la propia filosofía de Nietzsche. Luego bastará con seguir el recorrido del pensar de Heidegger, quien no sólo retorna constantemente a Nietzsche, sino también, y muy especialmente, a Platón y Descartes, aunque no sólo a ellos. El ámbito inicial en el cual se busca circunscribir el pensamiento de Nietzsche, en este trabajo, es su propia crítica respecto de la verdad y la inclinación del hombre a ésta misma. Pues si bien la muerte de Dios es una idea posterior a la recién mencionada, no obstante, ya en escritos como Sobre verdad y mentira en sentido extramoral encontramos a todas luces ciertos indicios que nos permiten encontrar sentido y continuidad en un pensamiento que, de un modo no gratuito, desemboca en la postulación del nihilismo.
176

De la verdad a la interpretación: Nietzsche y la deconstrucción de la filosofía

Roco Godoy, Francisco January 2006 (has links)
Este trabajo se inicia a partir de la constatación de un hecho: la paulatina desaparición del concepto “verdad” del léxico científico y filosófico, y su reemplazo por el de “interpretación”. La sustitución no es meramente conceptual. Si bien su evidencia más notoria se advierte en la praxis lingüística, va acompañada de una profunda transformación en todos los ámbitos de la vida, especialmente en las creencias y convicciones de los seres humanos de las postrimerías del siglo XX e inicios del siglo XXI. En ese tránsito hay una figura de capital importancia, la del filósofo germano Federico Nietzsche. Aunque su pensamiento no es la causa remota del fenómeno, que viene andando desde hace mucho en la historia de Occidente, es quien primero lo percibe con absoluta nitidez y lo anuncia por doquier con insistente perseverancia en su abundante y magnífica obra, cuya síntesis extrema la constituye la expresión “Dios ha muerto”. ¿Cómo se ha producido esa transformación? ¿Qué se gana y pierde con ella? ¿Cómo influye en las vidas humanas particulares y concretas? Las respuestas a esas interrogantes es lo que la investigación pretende entregar o, por lo menos, informar de sus antecedentes para que el lector pueda formular la suya.
177

LA SABIDURÍA DEL CUERPO EN LA PERSPECTIVA DE NIETZSCHE

Talloni Alvarez, Nicolás Ernesto January 2008 (has links)
El primer capítulo de este trabajo describe las potencias artísticas que están a la base del arte trágico: lo apolíneo y lo dionisíaco. Ambos instintos son puestos en relación con el tema del cuerpo y los sentidos. Además, en este capítulo se destaca la importancia de la música dionisíaca en el pensamiento trágico y se exponen algunas intuiciones metafísicas de Nietzsche en torno al arte, en el Origen de la Tragedia. Luego, en el segundo capítulo, se profundiza en el pensamiento trágico de Nietzsche y se lo pone en relación con el fenómeno de la cultura y el dolor. En el tercer capítulo se expone la problemática general del “socratismo” y sus consecuencias sobre la tragedia griega. Por último, se examina la cuestión del cuerpo en la obra de Nietzsche y se propone una reflexión acerca de la perspectiva de nuestro autor sobre la experiencia corporal y su sabiduría
178

Los principios metafísicos de la cosmología de Nietzsche

Carreño F., Carlos M. January 2007 (has links)
Nos pareció oportuno dedicar estas primeras líneas a una consideración acerca del título de este ensayo. Por de pronto, parece extraño hablar de una “metafísica de Nietzsche”, sobre todo si consideramos el hecho de que el propio Nietzsche declaró, en numerosas ocasiones, su calidad de “antimetafísico”. Basta echar una ojeada a las primeras páginas de aquella monumental invectiva contra la metafísica llamada Humano, demasiado humano para quedar convencido. Pero debemos tomar estas cosas con cuidado y en su debida perspectiva. El pensamiento de Nietzsche no constituye una unidad homogénea y lógicamente consistente en todas sus partes; más bien, se nos presenta como una diversidad de opiniones cambiantes, devinientes, un tropo de Agripa en sí mismo, lo cual no significa, en absoluto, que no exista un motivo común que atraviese toda su obra, otorgando cierta unidad a la dispersión de su filosofía. Es así que en una de estas etapas de pensamiento, específicamente en la correspondiente a La voluntad de poder,encontramos una elaborada especulación metafísica. Mostrar, aunque sea una parte de esta metafísica, constituye uno de los fines principales de este trabajo. En segundo lugar, el título habla de una “cosmología” nietzscheana. Este término posee varios sentidos filosóficos. Primeramente, por “cosmología” se entiende la disci-plina que tiene por objeto la totalidad del mundo, es decir, en palabras de Wolff, una scientia de mundi de universi in genere. También se la concibe como equivalente a una “concepción de mundo”. Este último término ostenta, a su vez, una pluralidad de signi-ficados, pero estimamos que el que más se acomoda a nuestro enfoque es el siguiente: “una visión del mundo de acuerdo con alguna idea básica o intuición directriz”. Esta i-dea básica o intuición directriz es, en el caso de Nietzsche, la voluntad de poder. Mostraremos que el concepto de «voluntad de poder» constituye el principio metafísico fundamental de toda la cosmología nietzscheana. Veremos que esta cosmología es esencialmente una polémica con el mecanicismo, y estudiaremos la relación entre la voluntad de poder y la doctrina del eterno retorno de lo mismo. El presente ensayo se divide en dos partes. La primera constituye una detallada exposición de la metafísica de los quanta de fuerza, que, en nuestra opinión, forma la base teórica sobre la cual se erige el conjunto completo de la metafísica y de la ontología de Nietzsche. La segunda parte está dedicada al análisis de la doctrina del eterno retorno de lo mismo. En ella, encontrará el lector una descripción de los contenidos esenciales de dicha doctrina y la exposición y análisis de la controvertida demostración de la misma que Nietzsche incluyó en La voluntad de poder. Veremos cómo esta demostración dimana de los principios metafísicos tratados en la primera parte, estableciendo, así, la unidad esencial de las doctrinas de la voluntad de poder y del eterno retorno de lo mismo.
179

Nietzsche e o ressentimento : um estudo em psicologia social

Trevisan, Juliano Fontana January 2005 (has links)
A importância para a Psicologia Social no século XXI do estudo empreendido por Nietzsche sobre o ressentimento é teórica e metodológica. É teórica porque ele apresenta claramente o ressentimento como um sintoma social que se desenvolve bastante a partir do século XIX como produto de uma ‘moral cristã’ que surge por volta do ano um d.C. É metodológica porque o estudo do ressentimento traz a idéia de uma Psicologia voltada a uma crítica da verdade via análise dos valores dos valores. Levando em conta que a partir do século XIX os valores morais transformam-se na grande ferramenta de poder internalizada no homem com o intuito de criar e vigiar vidas possíveis, o olhar de uma certa psicologia do ressentimento coloca a moral como uma produção humana e cria a possibilidade de uma análise do homem a partir daquilo que para ele se caracteriza como ‘bem’ ou ‘mau’.
180

Bildung enquanto formação estética no jovem Nietzsche

Cruz, Raimundo José Barros January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-09-17T11:19:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000450357-Texto+Completo-0.pdf: 977026 bytes, checksum: 63a537f65dbbda303557b275d9479e91 (MD5) Previous issue date: 2013 / This research investigates the concept of Bildung in the aesthetic formation in young Nietzsche’s philosophy, taking the composition The Birth of Tragedy: Out of the Spirit of Music (1872) as the main target of investigation and interpretation. The issue of research that guides the investigation revolves around the possibility of viewing art as a questioning and unsettling dimension of modern rationality so as to favor subjective and inter-subjective experiences which, in an ethical-aesthetic orientation, challenge pedagogy to think up formative methods in contemporaneity. The research will be based upon the thesis that Bildung in young Nietzsche occurs in aesthetic formation under tragic orientation which, during the interpretation of existence as an aesthetic phenomenon, disconnects itself from the intended modern moral subject and founds an aesthetic subject who is capable of justifying his own existence. In the strict sense, Nietzschean critics focus on the whole modern pedagogical project which, following the tracks of the Aufklärung, has built a formative ideal whereupon educating for science and developing technical skills have become master guidelines for the West. This refers to the turnaround provoked by Nietzsche as he criticized science, politics, moral, religion, and education: the transition from the current utilitarian sense of education and the bourgeois formation, in his time, to the tragic sense of the formation theme. In this context, the Nietzschean aesthetic problem has inevitably attached itself to the problem of formation, in his time, indicating a peculiar path. This study starts from the recognition of the totally new constitution taken up by young Nietzsche in the rupture of interpretative tradition where the moral and rationality, by far, have always favored the veiling of the aesthetic dimension. The study will be divided in four parts. In the first chapter we will investigate the Nietzschean Bildung in the general context of debate about the formation in Germany, in the 19th century. We will focus on situating the research and our subject matter in the broad scope of debates about German Bildung, its several authors, settings and philosophical, educational, political, and social perspectives, in order to map the understanding of the Nietzschean aesthetics as a formation problem, which acquires its traits while criticizing the concepts of formation in his time. In the second chapter we will interpretively rebuild the aesthetic influences from Arthur Schopenhauer and Richard Wagner on young Nietzsche, as well as his choice to replace the problem of aesthetic formation for criticism to modern rationality. In the third chapter we will reflect mainly on Nietzschean aesthetic in The Birth of Tragedy, his tension between the Apollonian and Dionysian as well as the foundation of an aesthetic of the existence as a confirmation of life. Finally, in the fourth chapter, we will discuss the concept of Bildung in young Nietzsche as aesthetic formation by investigating such undertaking in moral criticism and in the need of life reinforcement which in the art world awakens to the importance of the relation between archaic Greece and the formative experience. / A pesquisa investiga o conceito de Bildung enquanto formação estética na filosofia do jovem Nietzsche tomando como objeto de investigação e interpretação específico a obra O nascimento da tragédia a partir do espírito da música (1872). O problema de pesquisa que orienta a investigação gira em torno da possibilidade de pensarmos a arte enquanto dimensão questionadora e instabilizadora da racionalidade moderna a ponto de favorecer experiências subjetivas e intersubjetivas que, em sentido ético-estético, apresentam à pedagogia o desafio de pensar processos formativos na contemporaneidade. O trabalho será desenvolvido a partir da tese de que Bildung no jovem Nietzsche o é enquanto formação estética em sentido trágico que, ao interpretar a existência enquanto fenômeno estético desliga-se do sujeito moral pretendido pelo projeto moderno e funda um sujeito estético capaz de justificar sua própria existência. Em sentido estrito a crítica nietzscheana dirige-se a todo o projeto pedagógico moderno que, nas trilhas da Aufklärung, estruturou um ideal formativo no qual formar para a ciência e desenvolver habilidades técnicas tornaram-se diretrizes mestras para o Ocidente. Entende-se aqui a viragem provocada por Nietzsche ao criticar ciência, política, moral, religião e educação: a passagem do corrente sentido utilitarista de educação e formação burguesa de sua época, para a temática da formação em sentido trágico. Nesse contexto, o problema estético nietzschiano vinculou-se necessariamente ao problema da formação em sua época, apontando um caminho peculiar. A presente investigação parte do reconhecimento do estatuto completamente novo que a estética assume no jovem Nietzsche, ao romper com a tradição interpretativa na qual a moral e a racionalidade por excelência sempre favoreceram o velamento da dimensão estética. O trabalho será dividido em quatro partes. No primeiro capítulo investigaremos sobre a Bildung nietzscheana no contexto geral do debate sobre a formação na Alemanha do século XIX. Será de nosso interesse localizar a pesquisa e nosso objeto de estudo no amplo espaço de debates sobre a Bildung germânica, seus diversos autores, cenários e perspectivas filosóficas, educacionais, políticas e sociais, para, a partir daí, mapearmos a compreensão da estética nietzscheana como problema de formação, que, ao criticar as concepções de formação vigentes em sua época, adquire suas peculiaridades. No segundo capítulo reconstruiremos interpretativamente as influências estéticas recebidas pelo jovem Nietzsche de Arthur Schopenhauer e Richard Wagner e sua opção pelas mesmas para recolocar o problema da formação estética como crítica à racionalidade moderna. No terceiro capítulo nos concentraremos em refletir sobre a estética nietzschiana em O nascimento da tragédia, sua tensão entre o apolíneo e o dionisíaco e a fundação de uma estética da existência enquanto afirmação da vida. Por fim, no quarto capítulo discutiremos o conceito de Bildung no jovem Nietzsche enquanto formação estética investigando tal empreendimento enquanto crítica da moral e necessidade de afirmação da vida, que no universo da arte desperta para a importância da relação entre Grécia arcaica e experiência formativa.

Page generated in 0.0696 seconds