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CaracterizaÃÃo fenotÃpica de rizÃbios de solo rizosfÃrico de leguminosas nativas do semi-Ãrido cearense / Phenotypic characterization of rhizobia soil rhizosphere of legumes native to semi-arid region of CearÃCarlos Germano Ferreira Costa 29 June 2010 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Os diferentes solos e manejos culturais afetam o equilÃbrio entre solo e organismos
endÃgenos, os quais, por sua vez afetam a sustentabilidade do solo. Desse modo
acredita-se que a diversidade dos organismos do solo tenha uma relaÃÃo estreita com a
diversidade de outros organismos, tanto na superfÃcie, quanto no prÃprio solo e que as
interaÃÃes dessa diversidade microbiana possam levar a uma alteraÃÃo de funÃÃo
reduzindo ou ampliando a sustentabilidade dos ecossistemas. InteraÃÃes mutualÃsticas
sÃo muito comuns na natureza e desempenham importante papel em muitos processos
de diversos ecossistemas. Desse modo, a identificaÃÃo dos padrÃes da estrutura espacial
e abundÃncia de microrganismos à um elemento importante e, necessÃrio para
identificar esse processo.AssociaÃÃes mutualÃsticas entre plantas e organismos do solo
sÃo essenciais para a sobrevivÃncia e crescimento das plantas na maioria dos
ecossistemas terrestres. Assim, o uso combinado de leguminosas e microrganismos na
reabilitaÃÃo de solos deteriorados à um processo efetivo na reestabilizaÃÃo dos ciclos de
nutrientes nesse sistema, pois a estrutura alimentar do solo pode afetar o
desenvolvimento da vegetaÃÃo. O mutualismo entre rizÃbios e leguminosas à possÃvel
de manipulaÃÃo experimental. Diferente de alguns mutualistas, rizÃbios podem crescer
e ser cultivados em meios seletivos. AlÃm disso, seu comportamento mutualista dentro
dos nÃdulos pode ser manipulado e monitorado de modo nÃo invasivo. objetivo deste
trabalho foi avaliar a diversidade de estirpes nativas de rizÃbio e a relaÃÃo com algumas
espÃcies de leguminosas arbÃreas nativas ocorrentes na Reserva Particular do
PatrimÃnio Natural (RPPN) Serra das Almas (05Â 00â a 05Â 20â S e 40Â 48 a 41Â 12â
W) no estado do Cearà (Brasil),em uma Ãrea de caatinga no municÃpio de CrateÃs-Ce,
dista 390 Km de Fortaleza, entre cotas de 300 a 350 m de altitude, e que caracteriza-se
pro apresentar clima semi Ãrido e pluviosidade mÃdia de 881 mm anuais distribuÃda de
Janeiro a Abril. Foram identificadas oito espÃcies de leguminosas arbÃreas, que
apresentaramassociaÃÃes com rizÃbios: Anadenanthera colubrina var. cebil
(Griseb)Altschu (Angico), Bauhinia cheilantha (Bong.) Stend (MororÃ), Poincianella
pyramidalis (Tul.) L.P. Queiroz (Catingueira), Erythrina velutina Willd. (Mulungu),
Mimosa caesalpiniifolia Benth (SabiÃ), Minosa acustistipula (Mart.) Benth (Juremabranca),
Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir (Jurema-preta), Amburana Cearensis
(AllemÃo) A.C. Smith (Emburana). Foram coletados nÃdulos e solo rizosfÃrico para a
identificaÃÃo de bactÃrias diazotrÃficas, em dois perÃodos, na estaÃÃo chuvosa e na seca.
Foi realizado o cultivo destes rizÃbios nas plantas-isca, Macropitillium atropurpureum
(DC) Urban, Vigna unguiculata (L., Walp.), Cajanus cajan var. flavus DC e Mimosa
pudica L, bem como a caracterizaÃÃo cultural caracterizaÃÃo cultural de estirpes de
rizÃbio isolados, testes de tolerÃncia a nÃveis crescentes de NaCl e a altas
temperaturas.Verificou-se que 92,42% dos isolados apresentara crescimento rÃpido e
52,24% acidificaram o meio 79. Um total de 84,93% isolados possuem tolerÃncia a altas
temperaturas (45Â C), e 90,75% isolados apresentaram tolerÃncia Ãs concentraÃÃes
salinas a 5%.Os resultados obtidos demonstraram que hà relaÃÃo entre a tolerÃncia Ã
salinidade e à temperatura quando avaliado in vitro para os isolados testados
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ModulaÃÃo bioquÃmica e molecular da aclimataÃÃo de plantas de sorgo à salinidade: controle do acÃmulo de Na+ mediado pelo Ãon NH4+ / Biochemical and molecular modulation of salt stress acclimation in sorghum plants: NH4+-mediated Na+ accumulation controlRafael de Souza Miranda 27 February 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A busca por estratÃgias de cultivo que possam contribuir para a aclimataÃÃo de plantas à salinidade à de fundamental importÃncia, pois, alÃm de possibilitar a identificaÃÃo de genes potenciais para guiar ensaios de modificaÃÃo genÃtica, permite selecionar cultivares com maior capacidade de crescer em solos com excesso de sais. A fim de testar a hipÃtese que a nutriÃÃo nitrogenada com NH4+ aumenta a tolerÃncia de plantas de Sorghum bicolor à salinidade, atravÃs da ativaÃÃo de mecanismos voltados ao controle da homeostase iÃnica, estabeleceram-se trÃs etapas experimentais. Na primeira delas, que objetivou definir a relaÃÃo entre as fontes de nitrogÃnio (N), NO3- e NH4+, que proporcionasse melhor crescimento das plantas sob salinidade, observou-se claramente que a nutriÃÃo somente com NH4+ (proporÃÃo NO3-/NH4+ de 0:100) foi mais vantajosa para o crescimento de S. bicolor sob salinidade que a nutriÃÃo apenas com NO3- ou com o regime misto desses dois Ãons, dado os maiores Ãndices de Ãrea foliar e massa seca da parte aÃrea. Verificou-se tambÃm que, sob estresse, as plantas nutridas somente com NH4+ acumularam menos Na+ nas folhas e nas raÃzes, influenciando positivamente a relaÃÃo K+/Na+, e apresentaram maiores teores de aminoÃcidos solÃveis, principalmente aqueles ricos em N (glutamina e asparagina), que contribuÃram para evitar a toxicidade do NH4+ e provavelmente para o ajustamento osmÃtico. AlÃm disso, enquanto plantas nutridas com proporÃÃes NO3-/NH4+ de 100:0, 75:25, 50:50 e 25:75 apresentaram taxas de assimilaÃÃo lÃquida de CO2 inalteradas ou reduzidas pela salinidade, plantas cultivadas somente com NH4+ (proporÃÃo 0:100) apresentaram incrementos nessa variÃvel, em reposta ao estresse. A segunda etapa teve como objetivo principal investigar se a tolerÃncia à salinidade mediada pelo NH4+ era resultante da regulaÃÃo efetiva dos processos relacionados à fotossÃntese. Nessa ocasiÃo, esse argumento foi refutado, pois a melhor eficiÃncia do fotossistema II sob estresse salino foi observada nas plantas cultivadas com a mesma proporÃÃo de NO3- e NH4+ (proporÃÃo 50:50). Nesse grupo de plantas, a reduÃÃo no quenching nÃo fotoquÃmico (NPQ) confirmou a maior eficiÃncia fotoquÃmica, dado o aumento na eficiÃncia quÃntica potencial (Fv/Fm) e efetiva (ΦPSII) do fotossistema II e a elevada taxa de transporte de elÃtrons (ETR). Esse fenÃmeno foi diretamente relacionado com os incrementos nos teores de clorofila b e de antocianinas. Por fim, na terceira etapa, objetivou-se elucidar os mecanismos envolvidos no controle do acÃmulo de Na+, sob salinidade, na cÃlula e na planta inteira, bem como identificar o papel da nutriÃÃo com NH4+ nesses processos. Em estudos com vesÃculas de membrana de raÃzes, verificou-se que plantas estressadas cultivadas somente com NH4+ apresentaram maior ativaÃÃo dos transportadores do tipo antiporte Na+/H+ (SOS1) de membrana plasmÃtica e, em menor proporÃÃo, do antiporte Na+/H+ (NHX) de tonoplasto, ao passo que o oposto foi observado nas plantas nutridas com NO3-. Esses dados sugerem que o cultivo somente com NO3- induziu o mecanismo de compartimentaÃÃo de Na+ no vacÃolo, como evidenciado pela anÃlise dos transcritos da famÃlia NHX, em que a expressÃo do gene SbNHX2 (principal isoforma expressa) nas raÃzes das plantas foi aumentada em quase todos os tempos analisados (24, 48, 120 e 240 horas apÃs exposiÃÃo ao NaCl). Mesmo assim, essa resposta nÃo foi suficiente para o controle do Na+, jà que a entrada contÃnua desse Ãon no xilema radicular afetou o influxo de K+ na seiva e limitou o acÃmulo de K+ nas folhas. Por outro lado, a nutriÃÃo somente com NH4+ ativou potencialmente mecanismos de controle do acÃmulo de Na+, uma vez que houve acionamento efetivo do efluxo de Na+ para o apoplasto via SOS1, que restringiu o carregamento desse Ãon no xilema e, consequentemente, limitou a acumulaÃÃo dele nos tecidos aÃreos. A formaÃÃo do gradiente de potencial eletroquÃmico, essencial para a atividade dos transportadores Na+/H+, foi modulada diferencialmente pela fonte de N. A atividade de bombeamento de prÃtons da H+-ATPase de membrana plasmÃtica (P-ATPase) foi estimulada em maior proporÃÃo pela presenÃa de NH4+, sem haver, contudo, aumento na atividade de hidrÃlise de ATP. Jà o aumento da translocaÃÃo de H+ pela P-ATPase em plantas estressadas cultivadas com NO3- foi diretamente relacionado ao incremento na hidrÃlise de ATP. Esses resultados sugerem que a disponibilidade de NH4+ aumentou a afinidade da P-ATPase por H+, pois houve melhor eficiÃncia de acoplamento H+/ATP, e isso tornou a enzima mais efetiva para transportar H+ com menos gasto de energia. AlÃm disso, esse aumento no bombeamento de prÃtons resultou em um maior potencial eletroquÃmico, e favoreceu diretamente a atividade do antiporte SOS1 de membrana plasmÃtica. Os nÃveis de transcritos dos genes SbPHA3 e SbPHA5 (principais isoformas expressas da famÃlia) foram aumentados nas plantas cultivadas somente com NO3-, nos tempos iniciais de exposiÃÃo ao estresse salino (12 e 24 h), enquanto que, nos cultivos somente com NH4+, essa resposta sà foi detectada apÃs 24 h. No vacÃolo, a principal bomba responsÃvel pela formaÃÃo do gradiente de H+ durante a exposiÃÃo ao estresse salino foi a H+-ATPase (V-ATPase), em comparaÃÃo à H+-PPiase. Nas plantas cultivadas somente com NO3-, observou-se uma melhor regulaÃÃo da V-ATPase, em associaÃÃo à atividade aumentada do antiporte NHX, enquanto que no cultivo com NH4+, a ativaÃÃo do transporte de H+ sob salinidade foi diretamente relacionada a incrementos na atividade de hidrÃlise de ATP da V-ATPase, bem como ao aumento da expressÃo dos transcritos do gene SbVHA2, ao longo de todo o perÃodo experimental. Essas observaÃÃes revelam que o NH4+, como fonte Ãnica de N, ativa mecanismos que envolvem uma regulaÃÃo coordenada, nas raÃzes, da atividade e da expressÃo gÃnica de bombas de H+ e transportadores Na+/H+ de membrana plasmÃtica e de tonoplasto, que culminam no controle do acÃmulo de Na+ na planta inteira e aumentam a tolerÃncia de S. bicolor ao estresse salino. / Over the last decades, several researchers have focused the development of cultivation strategies in order to improve the plantâs ability to withstand salinity. Understanding the plant salt tolerance is one of important trait to enhance productivity of crops in saline soils because it provides molecular basis for plant breeding, as well as allows identify plant species with a greater ability to grown in salinized areas. In order to test the hypothesis that nitrogen nutrition with NH4+ improves the salt tolerance in Sorghum bicolor plants, through the restrict control of ionic homeostasis, three experimental steps were established. In the first one, we investigated what would nitrogen regime, as NO3-:NH4+ ratio, contribute to the better growth of plants under salinity. Our data clearly showed that the nutrition with only NH4+ (NO3-/NH4+ at 0:100) was more advantageous for the growth of S. bicolor under salinity than the supply with solely NO3- or the mixed regimes, as evidenced by the higher leaf area and shoot dry mass. Under salinity, Na+ accumulation was severely limited in presence of NH4+ (0:100), which positively influenced on K+/Na+ homeostasis. In parallel, NH4+-fed plants displayed a substantial accumulation of N-rich amino acids (mainly glutamine and asparagine) in both tissues, which seems to be fundamental in alleviating the NH4+ toxicity. Furthermore, whereas plants treated with NO3-:NH4+ ratio of 100:0, 75:25, 50:50 and 25:75 ratios had their photosynthetic rates (A) unaltered or reduced by salinity, plants supplied with only NH4+ showed an increased CO2 assimilation in response to stress. During the second step, we evaluated if the better salt tolerance in NH4+ cultivated plants was due to an effective regulation of photosynthesis-related processes. This idea was rejected because of the most striking effects of nitrogen regime were observed in plants supplied with equal amounts of NO3-: NH4+ (50:50). Under salt stress, plants from 50:50 NO3-:NH4+ treatments displayed a lower non-photochemical quenching (NPQ) and an improved photosystem II maximum efficiency (Fv/Fm). Their superior performance was also indicated by a higher effective quantum yield of PSII (ΦPSII) and electron transport rate (ETR), as well as increased chlorophyll b and anthocyanins. Finally, at the third step, we supply S. bicolor plants with NO3- or NH4+ to investigate changes in pathways for control of Na+ accumulation, at cell and whole plant level, in response to 75 mM NaCl-stress. By using root membrane-enriched vesicles, it was found that a more pronounced plasma membrane Na+/H+ antiporter (SOS1) activity and low loading of Na+ in the xylem in the NH4+ treated plants, whereas a largest vacuolar Na+/H+ exchanger (NHX) activity was noticed by NO3- grown plants. These data suggest that the NO3- availability induced the compartmentalization of Na+ into the vacuole, as supported by the upregulation of SbNHX2 gene expression over time of NaCl exposure (12, 24, 48, 120 and 240 h). Nonetheless, it composed an inefficient pathway of Na+ control, since the incessant entrance of Na+ in the xylem sap impaired the K+ loading and limited the K+ accumulation in the shoot. On the other hand, the NH4+ supply potentially activated the mechanisms for control of Na+ accumulation, driving an effective efflux of Na+ out of the cell, via SOS1, restricting its loading in the xylem and thus limiting Na+ reach and accumulation in the aerial tissues. Surprisingly, we found that the generation of electrochemical potential gradient for Na+/H+ exchange activity is differentially modulated by the nitrogen source. The H+-pumping activity driven by plasma membrane H+-ATPase (P-ATPase) was greatly stimulated by the presence of NH4+ in growth medium, however, without an increase in ATP hydrolysis activity. Conversely, the improvement of P-ATPase-generated H+-pumping of NO3- fed stressed plants was directly related to the increase of ATP hydrolysis. These data show that the NH4+ availability enhances the H+/ATP coupling efficiency of P-ATPase, i. e. the enzyme displayed a high capacity of transport H+ across plasma membrane with low ATP consumption. Moreover, the bigger H+ translocation resulted in a greater electrochemical potential which in turn favored the SOS1 activity. The expression of SbPHA3 and SbPHA5 genes was upregulated in NO3- grown stressed plants at the beginning of salt exposure (12 and 24 h), whereas it was enhanced in NH4+ supplied stressed plants only after 24 h. At vacuole level, the H+-ATPase (V-ATPase) was the main proton pump responsive to salinity, as compared do H+-Pyrophosphatase (PPase). A better regulation between V-ATPase and NHX antiporter activities was noticed by plants from NO3- treatments. Under NH4+ supply, the increase of H+ pumping was directly associated to the improvement of ATP hydrolysis by V-ATPase, coupled to upregulation of SbVHA2 gene expression over time of salinity exposure. Taken together, our data reveal that the NH4+, as the only nitrogen source, activates an intricate regulation of Na+ control pathways, involving the existence of a robust regulation and systematic mechanism firstly on root cell and subsequently on whole plant in sorghum upon salinity. In conclusion, the NH4+ stimulated salt tolerance is resulted from a more active SOS1 protein and high efficiency of P- and V-ATPase in the roots, which help to efficient Na+ exclusion and counteract net Na+ accumulation in the cytosol, thus preventing the loading of Na+ in the xylem sap and its reach in the photosynthetic tissues.
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Estudo sobre fontes de proteÃna de origem animal e vegetal em dietas para leitÃes em perÃodo de creche / Research about sources of animal and vegetal origin protein in diets for piglets in nursery periodFernando Maria Leite Pinheiro 16 December 2005 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / A pesquisa foi conduzida no Setor de Suinocultura do Centro de CiÃncias AgrÃrias do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do CearÃ. O experimento teve a duraÃÃo de 42 dias e foi realizado com o objetivo de avaliar o desempenho zootÃcnico, a histomorfometria intestinal, o perfil microbiolÃgico fecal, a ocorrÃncia de diarrÃia, os indicadores sÃricos do metabolismo do nitrogÃnio e o custo de produÃÃo de leitÃes submetidos a dietas contendo diferentes fontes de proteÃna de origem animal e vegetal durante a fase 1 (21-42 dias de idade) e 2 (42-63 dias de idade) do perÃodo de creche. Participaram do ensaio, inicialmente, 80 leitÃes machos linhagem comercial desmamados aos 21 dias de idade e com peso mÃdio de 5,49kg. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com 5 tratamentos, 4 repetiÃÃes e 4 animais por repetiÃÃo na 1 semana, 3 animais por repetiÃÃo na 2 semana e 2 animais por repetiÃÃo na 3 semana (final da fase 1) e por toda a fase 2, sendo feito o desdobramento num fatorial 2 x 2 + 1, composto por duas fontes protÃicas animal (farinha de carne - FC e plasma sanguÃneo em pà - PSP), duas fontes protÃicas vegetal (farelo de algodÃo - FA e farelo da amÃndoa da castanha de caju - FACC) e um adicional (dieta controle - T1). Quando a anÃlise de variÃncia detectou significÃncia entre os tratamentos, foram aplicados contrastes para testar os efeitos dos fatores. AlÃm disso, a comparaÃÃo de mÃdias para proteÃna de origem animal (POA) e proteÃna de origem vegetal (POV) com a dieta controle foi feita atravÃs do teste de Dunnet. As dietas experimentais foram isonutritivas com 22% de proteÃna bruta (PB) e 3.500 kcal ED/kg na fase 1, sendo T1 â Dieta controle (DC) + 10% de leite desnatado em pà (LDP); T2 â DC + 5% PSP+ 15% FA; T3 - DC + 5% FC + 15% FA; T4 â DC + 5% PSP + 15% FACC e T5 - DC + 5% FC + 15% FACC. Para a fase 2 os tratamentos continham 21% PB e 3.400 kcal ED/kg, sendo T1 â Dieta controle (DC) + 5% LDP; T2 â DC + 4% PSP+ 12% FA; T3 - DC + 4% FC + 12% FA; T4 â DC + 4% PSP + 12% FACC e T5 - DC + 4% FC + 12% FACC. Foi concluÃdo que a substituiÃÃo do LDP pelo PSP ou pela FC, como fontes protÃicas de origem animal, à viÃvel com respeito aos parÃmetros histomorfomÃtricos, na primeira e segunda semana da fase 1; contagem das colÃnias fecais (CCF) e concentraÃÃo plasmÃtica das proteÃnas totais (CPPT), ao final das fases 1 e 2; e concentraÃÃo plasmÃtica de urÃia (CPU), ao final da fase 2. Entretanto, para os parÃmetros de desempenho zootÃcnico, em ambas as fases; e ocorrÃncia de diarrÃia, na primeira semana da fase 1, apenas o PSP mostrou-se viÃvel. A inclusÃo de 15% de FA ou 15% de FACC, em substituiÃÃo parcial ao farelo de soja, como fonte protÃica de origem vegetal, à satisfatÃria em relaÃÃo aos parÃmetros histomorfomÃtricos, na primeira e segunda semana da fase 1; CCF, CPPT e CPU, ao final das fases 1 e 2; alÃm da ocorrÃncia de diarrÃia, na primeira semana da fase 1. Contudo para os parÃmetros de desempenho zootÃcnico apenas o FA revelou-se viÃvel em ambas as fases. NÃo foram registradas interaÃÃes significativas (P>0,05) entre os fatores (proteÃna de origem animal â POA x proteÃna de origem vegetal - POV) para os parÃmetros de desempenho zootÃcnico, nas fases 1 e 2; para a CCF e CPPT, ao final da fase 1 e 2; alÃm da CPU, ao final da fase 2. Entre os fatores (semana x dieta experimental) nÃo foram verificadas interaÃÃes significativas (P>0,05) para os parÃmetros histomorfomÃtricos. Todavia para a CPU, ao final da fase 1, foram constatadas interaÃÃes significativas (P<0,05). Na fase 1, a dieta controle, e as dietas contendo FC, como POA, e FACC, como POV, proporcionaram o maior nÃmero de cepas microbianas nas fezes dos leitÃes. Na fase 2, as dietas contendo PSP, como POA, e FA, como POV, proporcionaram o maior nÃmero de cepas microbianas nas fezes dos leitÃes. A melhor resposta econÃmica para produÃÃo de leitÃes no perÃodo de creche foi obtida com a dieta contendo PSP e FA (T2) / The research was developed in the Sector of Swine of the Department of Zootechnia of the Center of Agrarian Sciences of the Federal University of CearÃ. The experiment had the duration of 42 days and it was accomplished with the objective of evaluating the zootechnic performance, the intestinal histomorfometry, the fecal microbiological profile, the diarrhea occurrence, the serical indicators of the nitrogen metabolism and the production cost of piglets submitted to diets containing different sources of animal and vegetable protein origin during the phases 1 (21-42 days of age)and 2 (42-63 days of age) in the nursery period. They participated in the assay, initially, 80 male piglets of commercial lineage weaned at 21 days of age and with medium weight of 5,49kg. The experiment followed randomized blocks, with 5 treatments, 4 repetitions and 4 animals per repetition in the 1st week, 3 animals per repetition in the 2nd week and 2 animals per repetition in the 3rd week (end of phase 1) and for the whole phase 2, being made the unfolding in a factorial 2 x 2 + 1, composed by two sources of animal protein (meat meal - MM and powdered sanguine plasma - PSP), two sources of vegetal protein (cotton meal - CM and cashew nut meal - CNM) and an additional one (diet control - T1). When the variance analysis detected significance among the treatments, contrasts were applied to test the effects of the factors. Besides, the comparison of averages for protein of animal origin (PAO) and protein of vegetal origin (PVO) with the diet control which was done through the Dunnet tests. The diets were isonutritives with crude protein (CP) of 22% and level of energy of 3.500 kcal DE/kg in the phase 1, being T1 - Diet control (DC) + 10% of skimmed powdered milk (SPM); T2 - DC + 5% PSP+ 15% CM; T3 - DC + 5% MM + 15% CM; T4 - DC + 5% PSP + 15% CNM and T5 - DC + 5% MM + 15% CNM. For the phase 2 the treatments contained 21% CP and 3.400 kcal DE/kg, being T1 - Diet control (DC) + 5% SPM; T2 - DC + 4% PSP+ 12% CM; T3 - DC + 4% MM + 12% CM; T4 - DC + 4% PSP + 12% CNM and T5 - DC + 4% MM + 12% CNM. It was concluded that the substitution of SPM for PSP or for MM, as sources of protein of animal origin, is viable with regard to the histomorfometric parameters in the first and second week of phase 1; counting of the fecal colonies (CFC) and plasmatic concentration of total proteins (PCTP), at the end of phases 1 and 2; and plasmatic concentration of urea (PCU), at the end of phase 2. Nevertheless, for the parameters of zootechnic performance, in both phases; and diarrhea occurrence, in the first week of phase 1, just PSP was shown viable. The inclusion of 15% of CM or 15% of CNM, in partial substitution by the soybean meal, as source of vegetal origin protein, is satisfactory in relation to the
histomorfometric parameters in the first and second week of phase 1; CFC, PCTP and PCU, at the end of phases 1 and 2; besides the diarrhea occurrence, in the first week of phase 1. However for the zootechnic parameters only the CM was revealed viable in both phases. Significant interactions were not registered (P>0,05) among the factors (protein of animal origin - PAO x protein of vegetal origin - PVO) for the zootechnic performance parameters, in phases 1 and 2, to the CFC and PCTP, at the end of phases 1 e 2; besides PCU, at the end of the phase 2. Among the factors (week x experimental diet) significant interactions were not verified (P>0,05) for the histomorfometric parameters. Though for PCU, at the end of the phase 1, significant interactions were verified (P <0,05). In the phase 1, the diet control, and the diets containing MM, like PAO, and CNM, like PVO provided the largest number of microbial stumps in the feces of the piglets. In phase 2, the diets containing PSP, as PAO, and CM, like PVO the largest number of microbial stumps in the feces of the piglets was provided. The best economical answer for production of piglets in the nursery period was obtained with the diet containing PSP and CM (T2)
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Research on weaned pig diets based on sorghum-soybean meal, with isolated casein + lactose. / Estudo sobre dietas à base de sorgo-soja, enriquecidas com caseÃna+lactose isoladas, destinadas a leitÃes desmamadosSilvana Cavalcante Bastos Leite 26 February 2009 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / O ensaio foi realizado no Setor de Suinocultura do Centro de CiÃncias AgrÃrias do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do CearÃ, com o objetivo de avaliar o desempenho zootÃcnico, os indicadores do metabolismo do
nitrogÃnio, o bem-estar animal e o custo de produÃÃo de leitÃes no prÃodo de creche, submetidos a dietas à base de sorgo-soja enriquecidas com caseÃna + lactose isoladas. O experimento teve a duraÃÃo de 42 dias, sendo dividido em
duas fases experimentais, a saber: fase 1(21-42 dias) e fase 2 (42 a 63 dias). Foram utilizados 40 animais de linhagem comercial, desmamados com idade aproximada de 21 dias, apresentando um peso mÃdio de 4,76kg. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com 4 tratamentos e 5 repetiÃÃes, apresentando 2 animais por repetiÃÃo. Foi realizado um desdobramento fatorial 2X2, sendo 2 cereais energÃticos (milho e sorgo) e 2 suplementos lÃcteos (leite desnatado em pà e caseÃna + lactose). A comparaÃÃo
entre as mÃdias foi realizada pelo teste de Duncan a 5%. As dietas experimentais foram isoenergÃticas, isoprotÃicas e isonutrientes para lisina e met+cis. Na fase 1 foi utilizado 21 % de PB e 3350 kcal de EM ⁄ kg. e na fase 2, 18,5 % de PB e 3250kcal de EM ⁄ kg. As dietas experimentais foram em nÃmero
de 4 por fase, da seguinte forma: T1 (milho +LDP), T2 (milho+caseÃna +lactose), T3 (sorgo+LDP) e T4 (sorgo+caseÃna+lactose). Foi concluÃdo que a substituiÃÃo
do milho pelo sorgo granÃfero e a inclusÃo da lactose + caseÃna à viÃvel quanto ao desempenho zootÃcnico. A utilizaÃÃo do sorgo e da caseÃna+lactose nas dietas para leitÃes desmamados nÃo ocasionou diferenÃas significativas para os
indicadores do metabolismo do nitrogÃnio nas duas fases experimentais. Os tratamentos nÃo influenciaram os indicadores do bem-estar animal. NÃo foram registradas interaÃÃes significativas (P>0,05) entre os alimentos energÃticos e os alimentos lÃcteos, nas fases 1 e 2 do perÃodo de creche, para o desempenho zootÃcnico e para os indicadores do bem-estar animal. A melhor resposta econÃmica para a produÃÃo de leitÃes no perÃodo de creche foi obtida com a dieta contendo sorgo + caseÃna +lactose (T4). / The research was developed in the Division of Swine Pro
duction, Department of
Animal Science, Agricultural Science Center, Federal Un
iversity of CearÃ, with
the objective of evaluating the animal performance,
the occurrence diarrhea, the
nitrogen metabolism indicators, animal well-being, and
the production cost of
piglets submitted to diets containing sorghum-soybean me
al and isolated
casein+lactose. The assay had the duration of 42 days and
it was divided in two
phases: 1 (21-42 days of age) and 2 (42-63 days of age
) during the nursery
period. The experiment used a total of 40 piglets of
a commercial line, weaned at
21 days of age (average weight of 4,76 kg). The exper
iment followed a
randomized blocks design, with 4 treatments, 5 repetitio
ns and 2 animals per
repetition, unfolded in a factorial 2 x 2 design, comp
osed by two energetic feeds
(corn and sorghum) and two milk products (dried skim milk a
nd casein + lactose).
Mean values were compared through the Duncan's tests 5
%. The diets were
isoenergetics, isoproteics and isonutritives for lysine and
methionine + cystine. In
phase 1, a level of 21% crude protein (CP) and 3350
kcal ME was used and in
phase 2, a level of 18,5 % crude protein (CP) and 32
50 kcal ME was used. The
experimental diets were in number of 4 for phase: T 1
(corn+ dried skim milk), T
2 (corn + casein + lactose), T 3 (sorghum + dried skim milk)
and T 4 (sorghum +
casein + lactose). The use of sorghum and casein + lactose in
weaned pig diets
did not cause significant differences for nitrogen met
abolism indicators, in both
phases of assay. The treatments did not influence the w
ell-being indicators.
Related to animal performance and well-being no signi
ficant interactions were
registered (P>0,05) among the factors, during phases 1 a
nd 2 of the nursery
xxi
period. The best economical answer for production of pi
glets in the nursery
period was obtained with the diet containing sorghum +
casein + lactose (T4).
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