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L'impossible rature de la présence ou la spatialité du néant : l'apport du "non-lieu" chez Sohravardî / The impossible end of presence or the spatiality of nothingness : the contribution of the « no-where » from SohravardîDookhy, Riyad 06 July 2016 (has links)
Le Dasein ne pourra jamais « être » son « là ». Une telle remarque pourra surprendre. Toutefois, dès lors que la totalité ou la plénitude d'un « là » soient pensées, ce dernier se révèle transi de néant. Or, parler du néant implique une méthode propre, car c’est l’absence de tout « phénomène ». Devons-nous plutôt, et « déjà », constater la mort de la phénoménologie, son incapacité de « dire » ce qui est radicalement « sans » phénomène, même à entendre ce qu’elle nous aura enseigné ? C'est alors une Méthode du Néant qui se « donne » – ou plutôt « qui se sera déjà donnée », maintenant, comme dans l’Histoire – comme reste irréductible, têtu et tenace. Ce Néant implique qu’il est tant sans « temporalité » que sans « spatialité ». Il nous importe, par conséquent, de pouvoir « penser » le « non-lieu » et d’entendre à nouveaux frais ce que l’histoire nous en informe, notamment dans la pensée de Sohravardî. Le paradoxe est que cette histoire est peut-être elle-même hors histoire. / The Dasein cannot « be » its « be-ing-there ». Such a proposition may surprise us. However, where the totality of a « there » is considered, the latter reveals itself as kneaded by « nothingness ». Further, nothingness would imply its own method. Here, one is dealing with the absence of all phenomena. Should we, and « already », find in favour of the death of phonemenology, of its incapacity to « say » what is radically « without » phenonmenon, even where we are to heed what this tradition has taught us ? A Method of Nothingness, the kind which is sought here, seems to propose itself – or rather « has already proposed itself », as it is within History – as an irreducible, stubborn and tenacious one. Nothingness does imply the absence of « temporality » as well as « spatiality ». Consequently, we are driven to « think » the « no-where » and to heed afresh what history has taught us, namely the thought of Sohravardî on the matter. The paradox is this may bring us outside history itself.
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Em busca do "não lugar": a linguagem mística de Plotino, Jâmblico e Damáscio à luz do "Parmênides" de PlatãoBal, Gabriela 27 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This Doctoral Dissertation seeks to find the No-Where , starting and finishing
point whence the Neoplatonic philosophers - Plotinus, Iamblichus and Damascius - wrote,
when faced with the Ineffable Presence of That One which attracts us with Its Silence and
Who, instead of silencing, becomes loquacious indicators of that which hides behind that
which is said and that which no language is able to contemplate without betraying itself. We
will start by investigating, in Part I, Plotinus Cataphatic and Apophatic languages (Chapters
One and Two, respectively) from the exegesis of Plato s Parmenides, especially its first
hypotheses. Departing from Plotinus One we will analyze the enigmatic aspect of mystical
language until we understand, with Plotinus, that it is just another manner for seeing that
which those who contemplate the highest and whose mystical language alludes to, through
grammar resources, such as the adverbs of place and superlatives, embodied through the
language of Love, whose breach opens cracks through which we communicate something that
is possible by means of images, metaphors and analogies, until we are forced to use the so
called negative, apophatic or aphairetic language. Plato s Parmenides, as a turning point,
united at a distance - the perspectives of our interlocutors weaving thus, in an invisible
woof, the same we supposed existed from the very beginning, but whose name we did not
know, but which revealed itself to us in a simple and instantaneous manner, because it was
there, present, in each one of them, its own way. In Part II of this work, we will work the
language of Transcendence. The very specific way each one of them developed a personal
philosophical corpus departing from the hypotheses of Plato s Parmenides reveals that very
thing that the dialog intends to arouse: the ascetic course both of the disciple (for Plotinus)
and of the pilgrim (for Iamblichus). In its limit, the aporia brings about, in Damascius
discourse (Chapter Three), an inversion, by means of which language twist and turns itself
until it becomes utterly exausted when, leaving everything that had been aggregated to
thought, we find ourselves all alone, faced with our nothingness. With nothing left, before the
abyss, in this instant , hurled forward because we still had not found the No-Where , we
meet Iamblichus (Chapter Four), which presents us with the chance of returning, no more by
means of our own efforts, but, inspired by the Caldaic Oracles, through Teurgy as
complement to Philosophy and not in opposition to it, having reached the limit to which the
latter had led us, in the dialog with Plato s Parmenides, it promotes a shift in Plato s
Parmenidean paradigm, revealing that which it was supposed to give birth to, and which was
beforehand veiled, and which is up to the instant to reveal / Esta tese de doutorado busca encontrar o Não-lugar , ponto de partida e de
chegada a partir do qual escreveram os filósofos neoplatônicos Plotino, Jâmblico e Damáscio,
ao se depararem com a Presença Inefável Daquele que nos atrai com o seu Silêncio e que, ao
invés de se calarem, tornam-se loquazes indicadores do que se esconde por trás do que é dito
e que linguagem alguma consegue contemplar sem trair a si própria. Começaremos por
investigar, na primeira parte deste estudo, a linguagem catafática e apofática de Plotino (1º e
2º Capítulos, respectivamente) a partir da exegese do Parmênides de Platão, especialmente a
primeira hipótese. A partir do Um de Plotino vislumbraremos o aspecto enigmático da
linguagem mística até entendermos, com Plotino, tratar-se de outra maneira de ver aquela de
quem contempla o mais alto e que a linguagem mística alude através de recursos gramaticais,
tais como os advérbios de lugar e superlativos, e que se concretizam através da linguagem do
Amor, cuja brecha abre fendas por meio das quais nos comunicamos, o que é possível por
meio de imagens, metáforas e analogias até sermos forçados a utilizar a linguagem negativa,
apofática e afairética. O Parmênides de Platão, como um divisor de águas, aproximou - à
distância - as perspectivas de nossos interlocutores tecendo uma trama invisível, a mesma que
vislumbrávamos existir desde o início, mas que desconhecíamos o nome, que veio a se revelar
a nós de modo simples e instantâneo, porque estava ali presente, em cada um deles, à sua
maneira. Na segunda parte deste estudo trabalharemos a linguagem da Transcendência. A
maneira muito particular como cada um deles desenvolveu um corpo filosófico próprio, a
partir das hipóteses do Parmênides, revela aquilo mesmo que o diálogo pretende suscitar: o
percurso ascético tanto do discípulo (para Plotino) quanto do peregrino (para Jâmblico). Em
seu limite, a aporia realiza, no discurso de Damáscio (3º capítulo), uma inversão, por meio da
qual a linguagem se contorce e inverte até a mais completa exaustão quando, abandonando
tudo o que havíamos agregado ao pensar, nos encontramos sós e diante de nosso nada. Sem
mais nada, diante do abismo, neste instante , arremeçados adiante porque ainda não
havíamos encontrado o Não-lugar encontramos Jâmblico (4º capítulo), que nos brinda com
a possibilidade de retorno, não mais através de nossos esforços, mas, inspirado pelos
Oráculos Caldáicos, na teurgia como complemento da filosofia e não em oposição à mesma,
tendo ido até o extremo em que esta pode nos conduzir, no diálogo com o Parmênides de
Platão, promove uma mudança do paradigma parmenideano de Platão, revelando aquilo que
lhe coube trazer à luz e que estava antes encoberto, o que só o instante pode revelar
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