Following a call from Linton (2010) to think more relationally about water this thesis seeks to explore the infolding and unfolding relations that take-form between bodies around particular characteristics of freshwater. There is a tradition of exploration regarding the sustainability, quality, monitoring and management of water when we encounter research on human associations with fluvial hydrology, and whilst this work is important, this project looks to enrol more nascent and contemporary geographical themes to broaden our understanding of encounters with freshwater landscapes, and take a more relational approach to fluvial geographies. These works then shall address a gap in the geographical literature and describe the personal, pre-personal and affective worlds that emerge when bodies become down by the river. Whilst this is not specifically a walking project, walking the course of the River Severn serves as a trajectory along which processual ideas of bodies on the move shall be mobilised. A series of creatively written segues will link together a sequence of theoretical and conceptually driven site ontologies (Marston et al 2005; Woodward et al 2010) and relations associated with the Severn and freshwater more broadly. The flow and form of the thesis will reflect the multivariant characteristics of water and its varying speeds and slownesses. The chapters will step into puddles, mooch about in a ships graveyard, rethink the source of a river, paddle a coracle and set the scene for how an ontological, relational approach to fluvial landscapes can contribute to geographical thinking. The works will focus on human-nonhuman relations, vibrant materialities and elemental mobilities, in so doing enable further understanding of how we can apprehend sites as moments of coherence in a turbulent world, and contribute to broadening our scope of knowledge of the more-than-human.

In our ‘projectified’ and ‘knowledge-intensive’ society, industrial projects have been proposed as important “journeys of knowledge creation” or “places for knowledge integration”. To date, such perspectives have mainly used traditional cognitive and contextual theories of knowledge and have thus mostly been focused on human actors and their interaction. However, other research suggests that a) knowledge can be seen as a process (knowing) and b) that projects can be seen as actor networks made by human as well as nonhuman elements.   Combining these two insights, a complementary epistemological perspective is created in this thesis. Drawing from the processual ontological notion of ‘project becoming’ and the actor-network theory notion of ‘heterogeneous engineering’, the processual concept of heterogeneous project making is suggested here. The purpose of this thesis is then to create a processual and interrelational perspective on how knowing is shaped through heterogeneous project making. The empirical basis of this thesis consists of a six-month ethnographical study of an industrial project in the telecom industry that was set up to develop and manufacture a radio base station.   The perspective presented in this thesis suggests that heterogeneous project making can be seen as the continuous shaping of past, present, future and context (knowing dimensions) which in turn shape and relate to a knowing trajectory. The notion of a knowing trajectory implies movement, a path, which is suggested here as elusive, fluent and influenced by the work of many heterogeneous actors, rather than being the result of a (socially or technologically) deterministic process. The perspective developed also conceptualises and illustrates how such a knowing trajectory takes shape. Finally, theoretical and practical implications of this perspective are suggested. / QC 20100804

This thesis aims to examine non-human agency in Elizabeth Jane Burnett’s The Grassling and Hiromi Itō’s Wild Grass on the Riverbank. Using a theoretical framework based on material ecocriticism, queer ecology and affect theory, the thesis explores how Burnett’s and Itō’s poetic narratives reconfigure the relationship between human and nonhuman in non-anthropocentric ways with the help of the irreal. The thesis discusses how the texts reimagine desire, moving from a Freudian view in which desire is repressed, to an understanding of desire as becoming as expressed by Deleuze. In the stories, humans metamorphose into plants, showing the interconnectedness of all matter and the importance of care exceeding species. These strands of the narratives contest anthropocentrism, and by extension also the heteropatriarchy to which it is related. Grief over traumatic experiences like family loss and migration in the stories are shown to be related to the loss of a planetary home as a result of climate change.

Esta dissertação é o resultado de um intenso processo de imersão em um dos espaços mais íntimos do fazer científico: o laboratório. O objetivo interposto foi o de realizar uma pesquisa de caráter etnográfico em um laboratório de pesquisa em genética de populações humanas, vinculado ao Instituto de Biociências, ao Departamento de Genética e ao Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular (PPGBM) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O objeto deste estudo não foi o laboratório de pesquisa em si, mas as práticas científicas levadas a cabo por este coletivo ao ser fazer do Consórcio para Análise da Diversidade e Evolução na América Latina (CANDELA), um consórcio de pesquisa multi-cêntrico que, como o próprio nome indica, procura dar conta da diversidade étnico-racial em diversos países na América Latina. Buscou-se etnografar o que acontecia, sobretudo, entre instrumentos e práticas laboratoriais, durante a realização deste consórcio de pesquisa, abordando as escolhas práticas e conceituais que foram adotadas no cotidiano científico durante pouco mais de seis meses. Tentou-se não perder de vista as associações mais amplas que foram estabelecidas nesse contexto, de forma que o laboratório foi o ponto de partida e não o ponto de chegada. Nesse sentido, o que se realizou é o que se denomina aqui de “etnografia a partir do laboratório”. No plano teórico-epistemológico, a proposta é a de colocar em questão dicotomias clássicas da ciência moderna, como cultura-natureza, a partir do estudo etnográfico de um projeto de pesquisa que estaria na fronteira entre as ditas ciências naturais e ciências sociais, contribuindo para a ampliação da discussão em torno da agência dos não humanos e de quanto isso se faz central em uma pesquisa de cunho etnográfico que leve a sério não só o que dizem nossos interlocutores humanos, mas também aqueles que emergem a partir da fala destes e da observação da prática científica. Além disso, ao mesmo tempo que esta dissertação procura mostrar a centralidade dos não humanos na prática científica principalmente através de um evento ocorrido ao longo do trabalho de campo, ela aponta para a possibilidade de interlocução entre as ciências biológicas e as ciências sociais. / This dissertation is the result of an intense immersion in one of the most intimate spaces of the scientific practice: the laboratory. The goal brought was to conduct an ethnographic research in a laboratory in population genetics, linked to the Instituto de Biociências, of Departamento de Genética and to Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular (PPGBM) at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). The object of this study was not to research the laboratory itself, but the scientific practices undertaken by this collective as being part of the Consortium for Analysis of Diversity and Evolution in Latin America (CANDELA), a multi-center research consortium, as its name implies, sought to account for the racial-ethnic diversity in several countries in Latin America. It tries to give an account of what happened, especially among instruments and laboratory practice, within this research consortium, tackling the everyday practical and conceptual scientific choices ocurred during the over six months of fieldwork research. It intends to not lose sight of the broader associations that were established in this context, so that the laboratory was the starting point and not the ending point. In this sense, what took place is what is called here an “ethnography from the laboratory”. In a theoretical-epistemological scheme, the proposal is to discuss traditional dichotomies of modern science, such as culture and nature, from ethnographic study of a research project that was on the border between natural sciences and social sciences, contributing to expanding the discussion on the agency of nonhumans and how this is done in an ethnographic research that takes seriously not only what is said by our human counterparts, but also those that emerge from these talks and from the observation of scientific practice. Moreover, while this dissertation seeks to show the centrality of non-human in scientific practice mainly through an event that occurred over the fieldwork, it points to the possibility of dialogue between the natural sciences and the social sciences.

Esta dissertação é o resultado de um intenso processo de imersão em um dos espaços mais íntimos do fazer científico: o laboratório. O objetivo interposto foi o de realizar uma pesquisa de caráter etnográfico em um laboratório de pesquisa em genética de populações humanas, vinculado ao Instituto de Biociências, ao Departamento de Genética e ao Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular (PPGBM) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O objeto deste estudo não foi o laboratório de pesquisa em si, mas as práticas científicas levadas a cabo por este coletivo ao ser fazer do Consórcio para Análise da Diversidade e Evolução na América Latina (CANDELA), um consórcio de pesquisa multi-cêntrico que, como o próprio nome indica, procura dar conta da diversidade étnico-racial em diversos países na América Latina. Buscou-se etnografar o que acontecia, sobretudo, entre instrumentos e práticas laboratoriais, durante a realização deste consórcio de pesquisa, abordando as escolhas práticas e conceituais que foram adotadas no cotidiano científico durante pouco mais de seis meses. Tentou-se não perder de vista as associações mais amplas que foram estabelecidas nesse contexto, de forma que o laboratório foi o ponto de partida e não o ponto de chegada. Nesse sentido, o que se realizou é o que se denomina aqui de “etnografia a partir do laboratório”. No plano teórico-epistemológico, a proposta é a de colocar em questão dicotomias clássicas da ciência moderna, como cultura-natureza, a partir do estudo etnográfico de um projeto de pesquisa que estaria na fronteira entre as ditas ciências naturais e ciências sociais, contribuindo para a ampliação da discussão em torno da agência dos não humanos e de quanto isso se faz central em uma pesquisa de cunho etnográfico que leve a sério não só o que dizem nossos interlocutores humanos, mas também aqueles que emergem a partir da fala destes e da observação da prática científica. Além disso, ao mesmo tempo que esta dissertação procura mostrar a centralidade dos não humanos na prática científica principalmente através de um evento ocorrido ao longo do trabalho de campo, ela aponta para a possibilidade de interlocução entre as ciências biológicas e as ciências sociais. / This dissertation is the result of an intense immersion in one of the most intimate spaces of the scientific practice: the laboratory. The goal brought was to conduct an ethnographic research in a laboratory in population genetics, linked to the Instituto de Biociências, of Departamento de Genética and to Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular (PPGBM) at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). The object of this study was not to research the laboratory itself, but the scientific practices undertaken by this collective as being part of the Consortium for Analysis of Diversity and Evolution in Latin America (CANDELA), a multi-center research consortium, as its name implies, sought to account for the racial-ethnic diversity in several countries in Latin America. It tries to give an account of what happened, especially among instruments and laboratory practice, within this research consortium, tackling the everyday practical and conceptual scientific choices ocurred during the over six months of fieldwork research. It intends to not lose sight of the broader associations that were established in this context, so that the laboratory was the starting point and not the ending point. In this sense, what took place is what is called here an “ethnography from the laboratory”. In a theoretical-epistemological scheme, the proposal is to discuss traditional dichotomies of modern science, such as culture and nature, from ethnographic study of a research project that was on the border between natural sciences and social sciences, contributing to expanding the discussion on the agency of nonhumans and how this is done in an ethnographic research that takes seriously not only what is said by our human counterparts, but also those that emerge from these talks and from the observation of scientific practice. Moreover, while this dissertation seeks to show the centrality of non-human in scientific practice mainly through an event that occurred over the fieldwork, it points to the possibility of dialogue between the natural sciences and the social sciences.

Esta dissertação é o resultado de um intenso processo de imersão em um dos espaços mais íntimos do fazer científico: o laboratório. O objetivo interposto foi o de realizar uma pesquisa de caráter etnográfico em um laboratório de pesquisa em genética de populações humanas, vinculado ao Instituto de Biociências, ao Departamento de Genética e ao Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular (PPGBM) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O objeto deste estudo não foi o laboratório de pesquisa em si, mas as práticas científicas levadas a cabo por este coletivo ao ser fazer do Consórcio para Análise da Diversidade e Evolução na América Latina (CANDELA), um consórcio de pesquisa multi-cêntrico que, como o próprio nome indica, procura dar conta da diversidade étnico-racial em diversos países na América Latina. Buscou-se etnografar o que acontecia, sobretudo, entre instrumentos e práticas laboratoriais, durante a realização deste consórcio de pesquisa, abordando as escolhas práticas e conceituais que foram adotadas no cotidiano científico durante pouco mais de seis meses. Tentou-se não perder de vista as associações mais amplas que foram estabelecidas nesse contexto, de forma que o laboratório foi o ponto de partida e não o ponto de chegada. Nesse sentido, o que se realizou é o que se denomina aqui de “etnografia a partir do laboratório”. No plano teórico-epistemológico, a proposta é a de colocar em questão dicotomias clássicas da ciência moderna, como cultura-natureza, a partir do estudo etnográfico de um projeto de pesquisa que estaria na fronteira entre as ditas ciências naturais e ciências sociais, contribuindo para a ampliação da discussão em torno da agência dos não humanos e de quanto isso se faz central em uma pesquisa de cunho etnográfico que leve a sério não só o que dizem nossos interlocutores humanos, mas também aqueles que emergem a partir da fala destes e da observação da prática científica. Além disso, ao mesmo tempo que esta dissertação procura mostrar a centralidade dos não humanos na prática científica principalmente através de um evento ocorrido ao longo do trabalho de campo, ela aponta para a possibilidade de interlocução entre as ciências biológicas e as ciências sociais. / This dissertation is the result of an intense immersion in one of the most intimate spaces of the scientific practice: the laboratory. The goal brought was to conduct an ethnographic research in a laboratory in population genetics, linked to the Instituto de Biociências, of Departamento de Genética and to Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular (PPGBM) at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). The object of this study was not to research the laboratory itself, but the scientific practices undertaken by this collective as being part of the Consortium for Analysis of Diversity and Evolution in Latin America (CANDELA), a multi-center research consortium, as its name implies, sought to account for the racial-ethnic diversity in several countries in Latin America. It tries to give an account of what happened, especially among instruments and laboratory practice, within this research consortium, tackling the everyday practical and conceptual scientific choices ocurred during the over six months of fieldwork research. It intends to not lose sight of the broader associations that were established in this context, so that the laboratory was the starting point and not the ending point. In this sense, what took place is what is called here an “ethnography from the laboratory”. In a theoretical-epistemological scheme, the proposal is to discuss traditional dichotomies of modern science, such as culture and nature, from ethnographic study of a research project that was on the border between natural sciences and social sciences, contributing to expanding the discussion on the agency of nonhumans and how this is done in an ethnographic research that takes seriously not only what is said by our human counterparts, but also those that emerge from these talks and from the observation of scientific practice. Moreover, while this dissertation seeks to show the centrality of non-human in scientific practice mainly through an event that occurred over the fieldwork, it points to the possibility of dialogue between the natural sciences and the social sciences.