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Integração de dados aeromagnéticos e geológicos: configuração e evolução tectônica do Arco de Ponta GrossaFerreira, Francisco Jose Fonseca 10 May 1983 (has links)
A partir da integração de dados aeromagnéticos e geológicos, propõe-se uma configuração e um esboço de evolução tectônica do Arco de Ponta Grossa. Os dados aeromagnéticos distribuem-se sobre aproximadamante 250.00Km2 de grande parte da região centro-oriental da Bacia do Paraná. A interpretação aeromagnética qualitartiva, através de um mapa de diques de diabásico, permitiu identificar quatro grandes alimentos dispostos segundo NW-SE, larguras variáveis entre 20Km e 100Km, com extensões não inferiores a 600Km. A interpretação aeromagnética quantitativa, através de metodologia estatística especialmente desenvolvida para as condições geológicas das áreas sobre voadas, permitiu a elaboração dos mapas de isópacas e contorno estrutural da base da Formação Serra Geral. A interpretação geológica das grandes feições magnéticas resultou em proposta de configuração do Arco de Ponta Grossa, dada pelo Alinhamento Estrutural de Guapiara ( limite setentrional), Alinhamentos São Jerônimo-Curiúva e do Rio Alonzo (região central) e Alinhamento Estrutural do Rio Piquiri (limite meridional). A partir principalmente dos mapas de isópacas e porcentagens de areia das diversas formações da coluna geológica da bacia, concebese um modelo preliminar de evolução tectônica do Arco de Ponta Grossa. Admite-se reflexos de sua atuação desde o Devoniano, descrevendo-se as principais inversões tectônicas dos alimentos e sua influência na compartimentação da Bacia do Paraná. A maior atividade do arqueamento dá-se no Juro-Cretáceo e os alinhamentos são interpretados como estruturas profundas, responsáveis pelo extravasamento de lavas basálticas, condicionantes de diques de diabásio e rochas alcalinas e geradores de estruturas menores passíveis de interesse à prospecção petrolífera. Comentário são feitos sobre o relacionamento estrutural e genético entre feições da margem continental e do continente emerso da região sudeste brasileiro. / Configuration and outline of the tectonic evaluation of the tectonic evaluation of the Ponta Grossa Arch is offered on the basis of integrating aeromagnetic data with known geology. The aeromagnetic coverage of the square kilometers. Qualitative interpretetion of the aeromagnetiv data throuig the mapping of diabase dykes shows four main alignments, oriented NW-SE. These alignments are generally longer than 600 kilometers, their width varying between 20 and 100 kilometers. The quantitative interpretation is based on statistical methods specially designed for the peculiar geological conditions of the areas over-flown. Structural contours of the base and isopachs of Serra Geral \' s Formation were elaborated and mapped. The geological interpretation of the main magnetic features outlines the Ponta Grossa Arch. This arch is composed of the structural alignments of Guapiara (northern limits), São Jerônimo - Curiúva and Rio Alonzo ( central region) and Rio Piquiri (southerns limits). The preliminary model of the tectonic evolution of the Ponta Grossa Arch was conceived mainly on the basis of the isopach maps, and the percentage of sand in the various formations within the stratigrafic column of the basin. The arch has acted and influenced upon the Paraná Basin since the Devonian age. The main arching however, occurred in Juro-Cretassic with very deep structural alignments. Deep alignments were responsible for the basalt overflows, the diabase dykes and the minor structures that could be of importance for oil exporation. Comments are made upon the genetic and structural relationship between the continental margin and the emerged southeastern region of Brasil.
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A Suíte Intrusiva Santa Clara (RO) e a mineralização primária polimetálica (Sn, W, Nb, Ta, Zn, Cu, Pb) associadaLeite Junior, Washington Barbosa 25 April 2002 (has links)
A Suíte Intrusiva Santa Clara (SISC) com idade entre 1,08 a 1,07 Ga ocorre na porção central da Província Estanífera de Rondônia (SW do Cráton Amazônico) e inclui, pelo menos, um grande batólito (maciço Santa Clara), bem como batólitos menores e stocks (maciços Oriente Velho, Oriente Novo, Manteiga-Sul, Manteiga-Norte, Jararaca, Carmelo, Primavera e das Antas). Os batólitos e stocks ocorrem hospedados de modo discordante às orientações principais das rochas encaixantes de médio a alto grau metamórfico (1,74 a 1,43 Ga) e são compostos por intrusões precoces e/ou tardias em diferentes combinações. As intrusões precoces são dominantes em área de exposição no atual nível de erosão e são divididas em dois subgrupos de rochas: (1) subgrupo metaluminoso a levemente peraluminoso (Si\'O IND. 2\' = 63,56 - 75,59%; A/CNK = 0.94 - 1,04) é dominante e composto por hornblenda-biotita quartzo-monzonito e biotita (\'+ OU -\' hornblenda) monzogranito e sienogranito porfiróides ou porfiríticos e com textura rapakivi; (2) subgrupo peraluminoso (Si\'O IND. 2\' = 73,17 a 73,73%; A/CNK = 1,05 - 1,07) é de ocorrência mais restrita, sendo constituído por biotita sienogranito porfirítico e muscovita-biotita microssienogranito. Já as intrusões tardias aparecem em áreas bem mais restritas e são também divididas em dois subgrupos: (1) subgrupo metaluminoso e peralcalino (Si\'O IND. 2\' = 48,61 - 73,98%; A/CNK = 0,79 - 0,98) é formado por hornblenda álcali-feldspato sienito e microssienito, biotita-álcali-feldspato quartzo-microssienito, biotita (\'+ OU -\' anfibólio sódico) álcali-feldspato microgranito, traquiandesito, traquito e basalto em proporção bem menor; (2) subgrupo peraluminoso (Si\'O IND. 2\' = 75,03 - 79,74%; A/CNK = 0,96 - 1,15) é composto por biotita álcali-feldspato granito, alasquito, Li-mica álcali-feldspato granito e riólito pórfiro. Os granitos das intrusões precoces e tardias exibem características de granitos do tipo-A e intraplaca, sendo que aqueles do subgrupo metaluminoso a levemente peraluminoso são comparáveis também aos granitos rapakivi normais. As composições isotópicas de Nd e de Sr, bem como as variações geoquímicas dos elementos maiores e menores sugerem, no geral, uma origem e evolução distinta para cada um dos quatro subgrupos de rocha identificados. As rochas das intrusões precoces parecem ser produtos de magmas de origem crustal, sendo que processos de cristalização fracionada são invocados para explicar as variações geoquímicas observadas nas rochas do subgrupo metaluminoso a levemente peraluminoso [\'Sr IND. 0\' = \'DA ORDEM DE\' 0,709; \'épsilon\'\'N IND. d\' (1,08) = - 2,9 a - 4,5], enquanto que a evolução dos granitos peraluminosos [\'Sr IND. 0\' = \'DA ORDEM DE\' 0,708; \'épsilon\'\'N IND. d\' (1,08) = - 6,2] não pode ser estabelecida. Os valores de \'épsilon\'\'N IND. d\' das rochas de ambos os subgrupos se sobrepõem aos valores das rochas encaixantes a 1,08 Ga. Particularmente, os valores do subgrupo dominante se sobrepõem aos das rochas graníticas e charnoquíticas (1,57 - 1,53 Ga), sugerindo-as como prováveis fontes do magma parental, enquanto que o valor menos radiogênico do \'épsilon\'\'N IND. d\' do subgrupo peraluminoso indica uma contribuição dos sedimentos pelíticos (1,67 - 1,57 Ga) expostos na área. As intrusões tardias de rochas metaluminosas a peralcalinas [\'Sr IND. 0\' = \'DA ORDEM DE\' 0,707; \'épsilon\'\'N IND. d\' (1,07 Ga) = +2,3 a +1,1] são interpretadas como produtos principalmente de processos de cristalização fracionada de magmas básicos de derivação mantélica, com contribuição crustal subordinada. Já as rochas peraluminosas [\'épsilon\'\'N IND. d\' (1,07 Ga) = -1,2 a -2,1] são interpretadas como produtos da cristalização de magmas originados por baixo grau de fusão parcial de resíduo crustal produto da extração prévia dos granitos precoces dominantes, com contribuição mantélica subordinada. A mineralização primária polimetálica (Sn, W, Nb, Ta, Zn, Cu, Zn) está associada no espaço e no tempo com estes granitos peraluminosos. A mineralização polimetálica ocorre principalmente como: cassiterita e columbita-tantalita de origem magmática disseminadas no Li-mica álcali-feldspato granito, bolsões, veios e lentes de greisen com cassiterita; veios e vênulas de quartzo como cassiterita e volframita; e vênulas de quartzo com esfalerita, calcopirita, galena, pirita, marcassita e pirrotita. Os veios e vênulas de greisen e de quartzo formam estrutura tipo stockwork e sistema de veios subparalelos, enquanto lentes subparalelas e subhorizontais são também observadas. Pelo menos duas fases de mineralização oxidada são reconhecidas. A mais antiga é interpretada como ligada geneticamente aos biotita álcali-feldspato granito e alasquito, enquanto a mais jovem aos Li-mica álcali-feldspato granito e riólito pórfiro. Ambas são formadas principalmente por fluidos magmáticos aquo-carbônicos com características físico-químicas semelhantes, com uma participação muito pequena de águas hidrotermais de origem meteórica. Processos de efervescência e de greisenização são interpretados como os responsáveis pela deposição do Sn e W, em condições de temperatura entre 370 e 240°C e de pressão entre 2,4 a 1,0 kbar. / The 1.08 - 1.07 Ga Santa Clara Intrusive Suite (SCIS) in the Rondônia Tin Province (SW Amazonian Craton) comprises at least one large batholith (Santa Clara massif) as well as smaller batholiths and stocks (Oriente Velho, Oriente Novo, Manteiga-Sul, Manteiga-Norte, Jararaca, Carmelo, Primavera and das Antas massifs) emplaced in older medium- to high-grade metamorphic rocks (1.75 - 1.43 Ga). The SCIS is composed of several early-and late-stage intrusions, which are presently exposed in different arrangements around each batholith or stock. The early-stage intrusions are dominant and have been divided into two subgroups: (1) dominant metaluminous to slightly peraluminous subgroup (Si\'O IND. 2\' = 63.56 - 75.59%; A/CNK = 0.94 - 1.04) composed of coarse- to medium-grained porphyritic hornblende-biotite quartz-monzonite, and biotite (\'+ OU - hornblende) monzogranite and syenogranite, showing rapakivi textures; and (2) minor and local peraluminous subgroup (Si\'O IND. 2\' = 73.I7 -73.73%; A/CNK = 1.05 - 1.07) composed of porphyritic biotite syenogranite and muscovite-biotite microsyenogranite. The late-stage intrusions volumetrically smaller are also divided into two subgroups: (1) metaluminous to peralkaline subgroup (Si\'O IND. 2\' = 48.61 - 73.98%; A/CNK = 0.79 - 0.98) composed of hornblende alkali-feldspar syenite and microsyenite, biotite alkali-feldspar quartz-microsyenite, biotite (\'+ OU -\' sodic amphibole) alkali-feldspar microgranite, trachyandesite, trachyte, and minor basalt; and (2) peraluminous subgroup (Si\'O IND. 2\' = 75.03 - 79.74%; A/CNK = 0.96 - 1.15) composed of biotite alkali-feldspar granite, alaskite, Li-mica alkali-feldspar granite, and rhyolite porphyry. The early- and late-stage granites exhibit geochemical characteristics of A-type and within-plate granites, whereas the dominant early-stage rocks show also rapakivi affinities. Sr and Nd isotopic data, and major and trace elements suggest different petrogenesis for these four rock subgroups. The early-stage intrusions appear to represent crustal anatectic melts, with the metaluminous to slightly peraluminous quartz-monzonite and granite [\'Sr IND. 0\' = \'DA ORDEM DE\' 0.709; \'épsilon\'\'N IND. d\'(l.08 Ga) = -2.9 to -4.5] evolved by fractional crystallization, whereas the evolution of peraluminous granites [\'Sr IND. 0\' = \'DA ORDEM DE\' 0.708; \'épsilon\'\'N IND. d\'(1.08) = -6.2] has not been established. The former show Nd isotopic signatures that overlap with those 1.57 - 1.53 Ga granitic and charnockitic rocks at 1.08 Ga, whereas the Nd isotopic composition of the latter are less radiogenic, and suggest a contribution of 1.67 - 1.57 Ga pelitic sedimentary rocks exposed in the area. The late-stage metaluminous to peralkaline rocks [\'Sr IND. 0\' = \'DA ORDEM DE\' 0.707; \'épsilon\'\'N IND. d\'(1.07 Ga) = +2.3 to +1.1] are interpreted as fractionation products of mantle-derived mafic magmas with minor crustal input. The late-stage peraluminous rocks [\'épsilon\'\'N IND. d\'(1.07 Ga) = -1.2 to -2.1] may be products of small degrees of fusion of crustal source with minor mantle input. It is interpreted that this crustal source was the residues of the source from which the dominant early-stage granites were previouly extracted. Polymetallic (Sn, W, Nb, Ta, Zn, Cu, Pb) primary deposits are spatially and temporally associated with these late-stage peraluminous granites. The polymetallic mineralizations occur mostly as: magmatic cassiterite and columbite-tantalite disseminated in the Li-mica alkali-feldspar granite, greisen pods (endogreisen), veins and lens with cassiterite, quartz veins and veinlets with cassiterite and wolframite, and quartz veinlets with sphalerite, chalcopyrite, galena, pyrite, marcassite, and pyrrotite. The greisen and quartz veins and veinltes constitute stockwork and subparallel systems, and subparallel and subhorizontal greisen lens systems are also observed. At least two hydrothermal phases of oxide mineralization are recognized. The early phase is interpreted to be related to the biotite alkali-feldspar granite and alaskite, whereas the late phase to the Li-mica alkali-feldspar granite and rhyolite porphyry. Both were formed by similar magmatic aqueous carbonic fluid with minor meteoric hydrothermal water input. Effervescence and greisenization are the principal processes responsible for Sn and W mineralization, that occurred between 370°C to 240°C, and 2.4 to 1.0 kbar.
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Comportamento geoquímico de metais pesados em sedimentos argilosos da Bacia de São Paulo, Suzano-SP / Not available.Amarante, Andrea 03 July 1997 (has links)
Esta dissertação estuda o comportamento geoquímico do Cu, Pb, Zn, Mn, Mo e Cd contidos nos solos de uma área próxima à lagoa de infiltração de rejeitos de uma indústria de micronutrientes utilizados na agricultura, que está atualmente desativada. Uma seção perpendicular a esta lagoa foi construída com a locação de furos a jusante, no interior e a montante da lagoa, com o objetivo de estudar o comportamento dos metais nestas três situações. A coleta de amostras foi executada de 25 em 25 cm. As amostras coletadas foram encaminhadas para as seguintes análises: granulométrica, conteúdo de matéria orgânica, Difratometria de Raio X (DRX), conteúdo total de Zn, Mn, Mo, Cu, Pb, e CD por ICP-AES e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Basicamente, a seção e estudo pode ser dividida em quatro Unidades (litotipos): Unidade 1: argila de coloração alaranjada (colúvio), constituída de um latossolo; Unidade 2: argila de coloração cinza escura, rica em matéria orgânica, correspondente a sedimentos lacustres da Bacia de São Paulo; Unidade 3: silte de coloração cinza-clara, correspondente a sedimentos flúvio-lacustres da Bacia de São Paulo; Unidade 4: embasamento gnáissico (alterita) correspondente às rochas metamórficas pertencentes ao Complexo Embu. Destas, apenas as três primeiras foram objetos de caracterização neste estudo. O material infiltrado na lagoa atravessou as camadas situadas abaixo da mesma, tendo sido retido principalmente pela camada da argila cinza-escura (Unidade 2). Análises em MEV de amostras desta unidade identificaram a presença de metais (Cu, Zn, Mo e Mn) presos à argilas, associados a sais neoformados e ao Fe, e precipitados na matriz e no plasma. Cu, Pb, e Zn possuem comportamento geoquímico semelhante nas áreas que sofreram intervenção antrópica (lagoa de infiltração e nível de entulho), apresentando altas concentrações nos níveis próximos à superfície, que diminuem com o aumento da profundidade. Nestes perfis, foram obtidas correlações acima de 0,85 para estes metais, sendo que para o Cu e Zn, esta correlação foi de 0,95. Mn e Mo apresentam comportamento geoquímico semelhante ao longo do perfil, em relação aos diferentes litotipos, aumentando a sua concentração na Unidade 2. Há uma tendência de diminuição de suas concentrações quando o lençol freático é atingindo. Embora o Cd não apresente nenhuma correlação com granulometria, teor de matéria orgânica ou litotipos, ele possui um comportamento padrão em relação à profundidade, tendendo a diminuir a sua concentração até aproximadamente 2,00-2,50m de profundidade, quando torna a aumentar até a profundidade de 3,50m, decaindo novamente. A partir desta profundidade, a concentração deste metal continua sofrendo aumento e decréscimo, até a base dos perfis. Para o perfil TL-0,5, a concentração deste metal aumenta com a profundidade, decaindo quando a Unidade 3 (camada de silte cinza-claro) é atingida. Apenas no perfil TL-02, notou-se um comportamento deste metal semelhante ao do Zn, onde parece ocorrer um aumento e diminuição de concentração destes metais simultaneamente. Existe uma correlação entre o comportamento dos metais pesados (MP) e as granulometrias finas do perfil. Ao contrário do citado em literatura, foi a fração silte, e não a argila, que apresentou as melhores correlações de 0,70 para Cu, 0,64 para Zn e 0,75 para Mn, ao passo que a argila teve suas maiores correlações obtidas para o Pb e Zn, situando-se ao redor de 0,55. Ao analisar-se a seção como todo, nota-se um desordenamento no comportamento geoquímico do MN, Mo, Cu, Pb e Zn nos perfis que estão sofrendo, diretamente, uma influência antrópica, ao passo que, nos perfis a jusante da lagoa, ocorre um ordenamento no comportamento destes metais. Nos perfis localizados a jusante da lagoa de infiltração, foram obtidas as melhores correlações entre os metais e as características intrínsecas do material (granulometria, teor de matéria orgânica e litotipos), ao passo que nos demais perfis, foram obtidas as melhores correlações entre o comportamento dos metais, especialmente Cu, Pb e Zn. / The main purpose of this research is the study of the behaviour of Cu, Pb, Zn, Mn, Mo and Cd in soils near a desactivated infiltration lagoon inside a fertilizer industry. An upright profile was built crossing the lagoon, with auger drill holes made downstream, in the lagoon and upstream, in order to study the metal behavior in these different situations. Different profile layers were sampled at every 25 cm. The collected samples were analyzed for: granulometrical characterization, organic matter contents, X-ray Difractometry, total Zn, Mn, Mo and Cu by ICP-AES, and Electronic Scan Microscopy (ESM).The profile was divided into four units: (1) orange argillaceous layer; (2) dark gray argillaceous layer (São Paulo Basin sediments); (3) gray siltic layer (São Paulo Basin sediments) and (4) weathered basement rock (Embu Complex). In this study on analysed Units 1, 2 and 3 only. The infiltrated matter in the lagoon seeped the layers and was retained mainly in the dark gray argillaceous (Unit 2).ESM analysis of this unit samples identified the existence of metals (Cu, Zn, Mo e Mn) on it, associated to neoformed salts and Fe, precipitated in the matrix and in the plasma. Cu, Pb and Zn show similar geochemical behavior in areas influenced by anthropogenic activities (infiltration lagoon and waste level), with levels decreasing with depth, being higher next to the surface. In these profiles, there were found correlations around 0, 85 for the behaviour of these metals; between Cu and Zn, the correlation obtained was 0, 95. Mn and Mo present similar geochemical behaviour through out the profile in relation to the different litotypes by increasing its concentration when Unit 2 is reached. There is a trend for decreasing its concentrations when the water table is reached. Although the Cd does not show any correlation to granulometrical size, organic matter or litotypes, it has a standard behaviour in relation to the depth, decreasing its concentration until 2,50 meters. After that it increases until 3,50 meters, and decreases again. From this depth, this metal concentration varies increasing and decreasing until the bottom of the profile. In the profile TL-05, the Cd concentration increases with depth, decreasing when Unit 3 (gray siltic layer) is reached. For TL-02 profile only it was observed a similar behavior between Cd and Zn, with simultaneous increasing and decreasing of concentration of both metals. There is a correlation between heavy metals behavior and fine granulometries of the profile. Despite what is currently highlited in the literature, the best correlation with heavy metal was founded for silt fraction instead of the clay. For the silt fraction, it was obtained correlations around 0,70 for Cu, 0,64 for Zn and 0,75 for Mn; for the clay fraction, it was obtained correlations around 0,55 for Pb and Zn. Analyzing the section as whole on see a disorder in the metal geochemical behavior of Mn, Mo, Cu, Pb e Zn in the profiles under direct anthropogenic influence (into and upstream the lagoon). For the profiles downstream the lagoon, there is a trend for an order in the behaviour of these metals. The best correlations between heavy metals contents and the characteristics of the material (grain size, organic matter contents and litotypes) was found for the profiles downstream the lagoon; in the other ones, it was obtained the best correlations between the behaviour of Pb, Zn and Cu.
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Evolução supergena das rochas carbonatiticas ricas em apatita do complexo alcalino de Juquia (SP) / Not available.Alcover Neto, Arnaldo 07 October 1991 (has links)
O complexo alcalino-carbonatítico de Juquiá está localizado nas proximidades das coordenadas geográficas 47°21\' de longitude oeste e 24°24\' de latitude sul (SE do estado de São Paulo). Intrudiu no Cretáceo Inferior (133ma) num embasamento regional Pré-Cambriano formado predominantemente por rochas guináissicas e miguimatíticas. Sobre o complexo de Juquiá, assim como em várias outras localidades da região, houve formação de espessos mantos de intemperismo, evoluídos provavelmente a partir do Terciário Superior. Este trabalho observou as feições mais típicas da alteração supérgena do corpo carbonatítico de Juquiá (rico em apatita) sob os aspectos macro e microscópicos e também químicos. As técnicas utilizadas foram basicamente difratometria de raios-X, microscopias óptica e eletrônica de varredura com analisador pontual, análise termodiferencial e espectroscopia infra-vermelho. Algumas dosagens de ETR também foram efetuadas pela técnica da ativação neutrônica. Através dos dados obtidos confirmou-se a característica isalterítica do manto de alteração desenvolvido sobre as rochas carbonatíticas de Juquiá, onde a grande quantidade de apatita primária residual condiciona a sustentação da estrutura original da rocha. Os carbonatos primários, predominantemente dolomíticos, são totalmente durante a alteração do carbonatito e a porosidade gerada é parcialmente ocupada por produtos ferruginosos supérgenos (oxihidróxidos), ricos ou não em manganês, e também por recristalizações de apatita secundária. Outros minerais secundários de menor importância quantitativa caracterizados nos poros da isalterita estudada foram: barita, fosfato rico em ETR e fosfato de alumínio rico em bário, tipo gorceixita. / The late cretaceous Juquiá Alkaline-Carbonatite complex (Southeastern São Paulo State, Brazil) as well as the Precambrian gneissic and migmatitic basement are covered by a thick veneer of weathered products, developed probably since the Late Tertiary. This research emphasizes the most typical macro and microscopic weathering features of the apatite-rich carbonatite rock, using X-ray diffratometry, optical and scanning electronic microscopy, thermodifferential analysis and infrared absortion spectroscopy techniques. Some REE analysis were performed by neutron activation. The data confirm the predominantly isalteritc weathering cover developed over the Juquiá carbonatites rocks with their original fabric preserved due to the great amount of residual primary apatite. The primary carbonates (mainly dolomitic) were completely leached during the weathering, and the resulting porosity is partially filled with ferruginous supergenic oxihydrates (Mn-rich or not), as well as with secondary, recrystallized apatite. Minor amounts of other secondary minerals filling the pores of the isalterite were identified as barite, REE-bearing phosphates and Ba-rich aluminum phosphates, like gorceixite.
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Produção de termofosfato potássico fundido com fosfato de Irece, BA / Not available.Rahal, Fabio Gomide 15 March 1990 (has links)
Termofosfato potássico fundido foi produzido em escala de laboratório com o emprego de rocha fosfática de Irecê(BA), juntamente com o sienito de Triunfo(PE) e a Magnesita de Brumado(BA). Resultados de solubilização de fósforo e potássio em solução de ácido cítrico (2%) acima de 90% foram verificados para os experimentos com teores de P2O5 e K2O entre 14 e 17 % e 4 e 5 %, respectivamente. As propriedades do termofosfato potássico fundido (cristalização da apatita, solubilização em ácido cítrico) são controladas pela estruturação do vidro formado, a qual é definida pelos elementos formadores de rede, P, Si, Al e Fe. A estes elementos estão associados fenômenos de imiscibilidade líquida, que podem influenciar bastante os resultados de solubilização em ácido cítrico. Uma análise morfológica da apatita, eventualmente presente nos produtos obtidos, pode trazer informações sobre a efetividade dos processos de fusão e resfriamento rápido. / Fused potassic termophosphate was produced in laboratory starting from the phosphatic rock from Irecê (BA), the syenite from Triunfo (PE), and the magnesite from Brumado (BA).Solubilization of phosphorus and potassium in citric acid solution (2%) attained over 90% in experiments with total P2O5 and K2O contents between 14 and 17 % and 4 and 5 %, respectively. The fused potassic termophosphate properties (cristalization of apatite, citric acid solubilization) are controlled by the glass structures which are defined by network former elements, P, Si, Al, and Fe. Associated liquid immiscibility phenomena strongly influence the citric acid solubilization results. A morphological analysis of the apatite, occasionally present in the products, can be used to check the effectiveness of fusion and quenching processes.
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Introdução ao zoneamento do sistema aqüífero Serra Geral no Estado do Paraná / Not available.Fraga, Carlos Gilberto 03 July 1987 (has links)
Através da descrição e interpretação de perfis litológicos de poços pré-selecionados, bem como do condicionamento hidráulico de cada obra, foi possível, introdutoriamente, caracterizar o zoneamento hidrogeológico do sistema Serra Geral, no Estado do Paraná. A área de estudo abrange uma superfície de aproximadamente 104.000 Km quadrados. Dentro deste contexto, o significado hidrogeológico de cada unidade, aqui reconhecida, é traduzido pela capacidade específica dos poços e por extensão lateral dos seus valores e outras características locais. A morfogênese dos derrames basálticos e os efeitos da tectônica sobre estes constituem os elementos básicos para a análise, classificação e delimitação de áreas mais produtoras. O número de derrames penetrados e a espessura útil produtora são fatores condicionantes principais da freqüência e do posicionamento das entradas de águas nos poços. Assim sendo, o sistema aqüífero Serra Geral pode ser dividido inicialmente, no Estado do Paraná, em dois grandes compartimentos: Serra GEral Norte e Serra GEral Sul, entendido este último como aquele relacionado à porção abrangida pela bacia do rio Iguaçu, englobando áreas de ocorrência tanto das rochas básicas como dos \"diferenciados ácidos\" e zonas de bordo da formação. A notória diferença da produtividade média dos poços entre os dois grandes compartimentos hidrogeológicos, Área Norte e Área Sul, pode ser explicada por diferenças estruturais nos derrames. Na área Norte, os derrames profusamente vesiculares e de espessura menor foram preservados, provavelmente, pelo capeamento sedimentar pretérito da Formação Caiuá. N área Sul, o modelado de relevo é mais irregular. Trata-se de uma unidade geomorfologicamente mais dissecada, apresentando vales muito profundos e de escarpas abruptas. É possível que esse processo de intenso dissecamento tenha proporcionado o afloramento de derrames mais antigos e espessos. Do ponto de vista hidriquímico, o sistema Serra Geral, no Estado do Paraná, é representado por três fácies: (I) Fácies de águas bicarbonatadas sódicas, (II) Fácies de águas bicarbonatadas calciomagnesianas e (III) Fácies de águas bicarbonatadas cálcicas. Os dois últimos estão relacionados à natureza das estruturas armazenadoras dos derrames basálticos e a sua litoquímica. Já a formação do primeiro, parece estar mais relacionada às influências locais do aqüífero Botucatu subjacente. / Based on the description and interpretation of lithological profiles of varions selected wells and on the hydraulic conditions of each, it was possible to characterize hydrogeological zones of the Serra Geral system in the State of Paraná, Brasil. The area study comprised an extension of 104,000 km². To define the hydrogeological peculiarities of each unit by extrapolation of the wells specific capacity additional local characteristics were used. Basic elements for the analysis, classification and definition of the regions with a higher yield were morphogenetic and tectonic studies of the the basaltic layers. The number of the penetrated layers and the extension of their productive sections are the governing parameters for the frequency and the location of water inlets of the wells. Thus the aquifer system Serra Geral can be divided initially into two compartments: the Serra Geral Norte and the Serra Geral Sul, where the latter includes the drainage basin o the Iguaçu river, thus representing areas of basic rocks as well as of the differentiated acid rocks and their respective contact zones. The distinat difference between the two hydrogeological compartments in terms of average productivity of their wells can be explained by structural differences of the basaltic layers. In the northern area the highly vesicular layer of minor thickness probably had been preserved in the past by the sedimentary layer of the Caiuá Formation. In the southern area the landscape\'s relief demonstrates a higher irregularity with deep valleys and steep escarpments due to intensive linear erosion. It is possible that this intensive process caused the appearance of older and thicker basaltic layers. From a hydrochemical point of view the Serra Geral system is represented by three facies: (I) Facies of sodium-bicarbonate waters, (II) Facies of calcium-magnesium-bicarbonate waters, (III) Facies of calcium-bicarbonate waters. The latter two are highly correlated to the storage structures of the basaltic layers and their geochemistry, while the other appears to be related to local influences of the subjacent Botucatu Formation.
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Análise neotectônica da região do Vale do Rio Paraiba do Sul compreendida entre Cruzeiro (SP) e Itatiaia (RJ) / Not available.Salvador, Elizete Domingues 11 October 1994 (has links)
A região do Vale do Rio Paraíba do Sul, localizada entre Cruzeiro (SP) e Itatiaia (RJ), compreende o extremo leste da bacia de Taubaté, oeste da bacia de Resende, bem como o alto estrutural constituído por rochas do embasamento pré-cambriano que separa estas bacias cenozóicas, a denominada Soleira de Queluz, encerra numerosas evidências de movimentos tectônicos recorrentes, ativos até os tempos recentes. A análise morfoestrutural, em conjunto com a caracterização dos depósitos sedimentares e das estruturas de caráter rúptil, permitiu o reconhecimento de três fases de movimentações neotectônicas. Estas movimentações estariam relacionadas, inicialmente a esforços compressivos pleistocênicos orientados segundo NW-SE, associadas a um binário dextral de direção E-W. As estruturas relacionadas a esta fase afetam depósitos coluviais e linhas de seixos, por vezes cavalgados por blocos de rochas do embasamento, ao longo falhas de direções preferencialmente NE a ENE. Posteriormente, uma mudança do regime de esforços foi assinalada durante o holoceno passando estes a extensionais com direções E-W (WNW-ESSE). Esta fase é responsável pela geração de feições marcantes, como grabens de direção N-S, que embutem pacotes sedimentares com espessuras superiores a trinta metros. Finalmente famílias de juntas conjugadas, de direções ENE e WNW, seccionando depósitos coluviais, colúvio-aluviais e aluviais, registrariam nova mudança no regime de esforços durante o holoceno, agora compressivos, de direção E-W, concordante com a direção de esforços atuais obtida a partir de dados sismológicos. O quadro neotectônico já estabelecido é relevante em termos da estabilidade geológica da região, onde estão instaladas grandes obras de engenharia, incluindo uma central nuclear. / The region of the Paraíba do Sul River Valley between Cruzeiro (São Paulo) and Itatiaia (Rio de Janeiro), in Southeastern Brazil, comprises the eastern and western terminations, respectively, of the Cenozoic Taubaté and Resende rift basins, as well as the Precambrian terranes of the Queluz structural high separating these basins, and includes much evidence of recurrent or resurgent tectonic movements that have been active until recent times. The morphostructural analysis of this region, combined with the characterization of the Quaternary sedimentary deposits and brittle tectonic structures, has permitted the recognition of three phases of neotectonic movements. The oldest movements were related to a NW-SE compressive stress filed, associated with an E-W right-lateral transcurrent binary. The structures related to this phase affected colluvium and stone-line deposits, which are often overthrust by blocks of basement rocks along faults trending NE to ENE. The stress regime later changed to an E-W (WNW-ESE) extension, responsible for the generation of N-S-trending grabens with syntectonic sedimentary filling. Finally a new change in the stress field is recorded by conspicuous and widespread families of shear joints, systematically orientated ENE and WNW, that affect colluvium, colluvium-alluvium and alluvium deposits. The acute bisectrix of the families of joints indicate an E-W direction of compression, in agreement with seismological and breakout data. The reliability of the neotectonic data presented in this study and the proposed neotectonic model are particularly significant in that important human activities in the region, including such major engineering projects as a radioactive fuel factory, a hydroelectric power station and reservoir as well as a nuclear power plant.
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Aspectos geomorfológicos e geoespeleologia do carste da Região de Iraquara, centro-norte da Chapada Diamantina, Estado da BahiaCruz Júnior, Francisco William da 17 December 1998 (has links)
Através de estudos morfológicos e geoespeleológicos são descritas as ocorrências de feições cársticas inseridas em rochas carbonáticas neoproterozóicas do Grupo Una. A área de trabalho localiza-se nas proximidades do Rio Santo Antônio, entre as cidades de Iraquara e Seabra, porção Centro-Norte da região da Chapada Diamantina, Estado da Bahia. O relevo da área é caracterizado por um planalto cárstico com cotas variando entre 600 e 800 m circundado por serras de rochas siliciclásticas que chegam a ultrapassar 1000 m de altitude. A drenagem é caracterizada na maior parte da área pela ausência de uma rede contínua e organizada de canais fluviais, principalmente sobre as rochas carbonáticas. A partir do mapeamento geomorfológico com base em fotografias aéreas 1:25.000 tem-se a configuração da morfologia do relevo, com destaque para a presença de depressões fechadas, vales cársticos, poljes, surgências, vales secos e pontos de absorção do escoamento superficial. As depressões fechadas são analisadas morfometricamente de forma que foi possível concluir um considerável grau de influência de condutos e estruturas geológicas, em diferentes setores da área, na distribuição, forma e tamanho de grupos de depressões. Os principais parâmetros utilizados para postular tais considerações são a densidade, orientação do eixo maior das depressões e razão entre sua largura e comprimento, área planimétrica e perímetro, índice de dolinamento, razão de dolinamento e índice de circularidade. Os sistemas de cavernas Lapa Doce e Lapa da Torrinha tiveram sua iniciação associada a injeção mista com importante fração alogênica em relação a autogênica. Este fato é evidenciado pela superfície carbonática rebaixada em relação as rochas não carbonáticas e pela geometria dos vales cársticos e sua continuidade sobre as rochas não-carbonáticas. O mapeamento morfológico, geoespeleológico e das paleorrotas de fluxo realizado em seis setores do sistema Lapa Doce e três setores do Sistema Lapa da Torrinha, com o emprego de plantas, perfis longitudinais e seções transversais, resultou na identificação dos principais padrões morfológicos de condutos. A morfologia em planta associada às paleorrotas de fluxo indicam o padrão geral distributário com predomínio de condutos NW-SE e o paleofluxo para SE. A recarga concentrou-se principalmente nas galerias principais, de onde formaram-se os ramos laterais de condutos em padrão distributário, alça, rede e anastomosados. Em seção transversal, predominam condutos com morfologia elipsoidal e em canyon, onde os processos de incasão pouco atuaram. A hipótese de condicionamento dos condutos por estruturas geológicas foi verificada a partir da comparação da direção entre os segmentos de passagens de cavernas e os traços de fraturas, que ocorrem preferencialmente nos intervalos N10-20W, N50-60W, N70-80W e N60-70E no Sistema Lapa Doce e N10-20W, N40-50W e N70-90W no Sistema Lapa da Torrinha. Com base em histogramas e no teste de correlação estatística Kolgomorov-Smirnov obteve-se a correlação entre estes parâmetros em dois setores de cavernas. De modo geral, os sistemas acompanham a direção dos planos de acamamento e a direção inferida do gradiente hidráulico, sendo localmente condicionados por fraturas. A análise morfológica dos condutos e do pacote de sedimentos clásticos que preencheram os condutos em quase toda a sua extensão sugere uma evolução multifásica para os sistemas de cavernas. A evolução é descrita em quatro fases correspondentes a abertura, ampliação, assoreamento e desobstrução de condutos. A fase de abertura inclui a iniciação e desenvolvimento freático de condutos; a fase de ampliação consiste no entalhamento normal de condutos por singênese; a fase de assoreamento é caracterizada por preenchimento sedimentar até o nível do teto dos condutos e modificação por paragênese; por fim, a fase de entupimento envolve a remoção do preenchimento sedimentar dos condutos, erosão das passagens de cavernas e abertura de passagens menores. / Morphological and speleological investigations of Neoproterozoics carbonate rocks of the Una Group, led to the description of karstic features near to Santo Antônio River, between Iraquara and Seabra, center-northern Chapada Diamantina, State of Bahia, Brazil. Local relief is characterized by a karstic plateau between 600 and 800m in altitude surrounded by terrigenous hills, some higher than 1000m, without a continuous and organized network of fluvial channels in most of the area. Geomorphologic mapping based on aerial photographs (1:25.000) revealed closed depressions, poljes, surgences, dry valleys and sink streams as the main features of the landscapes. Morphometric analysis of closed depressions utilizing such parameters as density, preferred main-axis orientation, width/length ratio, planimetric area and perimeter, index of pitting and index of circularity showed a considerable degree of influence of conduits and geologic structures in the distribution, form and size of the features in different parts of area. Mixed injection with important contents of alogenic in relation to autogenic recharge is inferred to initiation phase of the Lapa Doce and Lapa da Torrinha cave systems based on the lowering of the surface of the carbonate with respect to non-carbonate rocks and on geometry of the karstic valley and their continuity in the non-carbonate rocks. Morphological, geospeleological and paleoflow mapping in six sections of Lapa Doce and three sections of the Lapa da Torrinha system, using planimetric maps, longitudinal profiles and cross-sections resulted in the identification of the main cave patterns. The morphology in plan views associated with paleoflow routes indicates a distributary pattern for both caves having a prevalecence of NW-SE conduits and paleoflow towards the SE. Recharge was concentrated mainly in trunk galleries, from which lateral branches with distributary, bypass, network and anastomosed patterns developed. In cross-section where incasion processes are not too effective conduits prevail with elliptical and canyon morphology.
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Refinamento da estrutura cristalina de quartzo, coríndon e criptomelana utilizando o método de RietveldCarvalho, Flavio Machado de Souza 04 November 1996 (has links)
Este trabalho apresenta o refinamento das estruturas cristalinas do quartzo, do coríndon e de um material sintético, análogo ao mineral criptomelana, utilizando o método de Rietveld. Com o quartzo e coríndon, testou-se a aplicabilidade do método e seus procedimentos instrumentais, teóricos, computacionais e os efeitos intrínsecos de preparação de amostras. A partir disto, estabeleceu-se um esquema de trabalho para a realização dos refinamentos. Os dados cristalográficos obtidos para estes minerais concordaram com os apresentados na literatura. Algumas discrepâncias nas intensidades dos picos não puderam ser minimizadas devido a problemas instrumentais, por problemas específicos do difratômetro disponível e, ainda, pela impossibilidade de se tratar os parâmetros térmicos. Para a criptomelana, grupo espacial I4/m, obtiveram-se: parâmetros da cela unitária \'A IND.0\'=9,82(1) e \'C IND.0\'=2.555(4)\'ANGSTROM\'; coordenadas atômicas Mn x = 0,3493(5) y = 0,1687(5); 0[1]x = 0,157(1) y = 0,201(2); 0[2] x = 0,534(2) y = 0,160(2) e o fator de ocupação do potássio M = 0,06(2). Os índices de critério para avaliação do refinamento obtidos foram \'R IND.WP\'= 18,50; \'R IND.P\'= 13,77; S = 0,56; \'D IND.W\'-d=0,42; \'R IND.B\'= 8,50. De modo geral, os dados foram concordantes com uma estrutura de inomanganato, constituída por quatro cadeias duplas de octaedros de [Mn\'O IND. 6\'] formando um túnel onde de aloja potássio, cujo fator de ocupação (M) está de acordo com as suas coordenadas atômicas e com a composição química da criptomelana estudada. / This research presents the Rietveld refinement of the crystal structure of quartz, corundum and a synthetic analogue of cryptomelane. Quartz and corundum were used in order to test the applicability of the method, its instrumental, theoretical and software procedures, as well as the intrinsic effects off sample preparation, and to establish a satisfactory work procedure. A sequence of work was estabished. Crystallographic data obtained for the minerals agreed with those presented in the literature. Some discrepancies on the peak intensities could not be minimized due to instrumental problems, specific problems of the available diffractometer and impossibility to deal with the thermal parameters. For cryptomelane, spatial group l4/m, the folliwing data were obtained: cell parameters \'A IND. 0\' 9,82(1) and \'C IND. 0\' = 2,555(4)\' ANGSTROM\'; atomic coordinates Mn x= 0,3493 (5), y = 0, 1687(5); O[1] x= 0,157(1), y=0,201(2); O[2] x= 0,534O(2), y= 0,160(2) and occupation factor of potassium M = 0,06(2). The indices de confidence for evalution of the refinement obtained were \'R IND. WP\' = 18,50; \'R IND. P\' = 13,77; S= 0,56; \'D IND. W\'-d = 0,42; \'R IND. B\' = 8,50. The data agreed with a structure of inomanganate formed by four double chains of [Mn\'O IND. 6\'] octahedra, creating a tunnel, where potassium is found. The occupation factor of potassium is in agreement with its atomic coordinates and the chemical composition of the studied cryptomelane.
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A porção ocidental da faixa Alto Rio Grande: ensaio de evolução tectônica / Not available.Campos Neto, Mario da Costa 16 December 1991 (has links)
A Faixa Alto Rio Grande (FARG) é uma província tectônica Uruaçuana, do Proterozóico Médio, instalada sobre fragmentos de um microcontinente aglutinado em orógenos sucessivos no Arqueano e no Proterozóico lnferior. Foi intensamente retrabalhada na orogênese neoproterozóico Brasiliana, cujos terrenos foram a ela acrescidos, como os terrenos suspeitos da Nappe de Empurrão socorro-Guaxupé (NESG), quando do sistema de colagens da orogênese cambriana Rio Doce. Com uma abertura oceânica admitida há 1,7-1,8 Ga., iniciou-se o ciclo Uruaçuano, no qual a FARG correspondeu a evolução de um arco vulcano-grauváquico separado de uma margem continental passiva, na borda sul-sudoeste do Cráton do São Francisco (CSF). Em ambientes deposicionais dominados por processos de ressedimentação por fluxos gravitacionais de massa, grauvacas vulcanoclásticas de afinidades cálcio-alcalinas, associam-se a leques psamo-pelíticos distais. Controlados pela atividade vulcânica no arco e pela ascenção de um alto fundo que separou dois ambientes em um domínio de \"back arc\", esses depósitos (Sequência Deposicional Andrelândia) representaram o período de maior expansão das bacias. Transicionaram, através de uma série sedimentar condensada, a um estágio de convergência e de fechamento das bacias, que foram assoreadas por uma sequência psamítica progradacional ou regressiva (Sequência Deposicional ltapira). Plutonismo alcali-cálcico, de arco magmático maduro (Granito Gnaisses Taguar), podem representar as últimas manifestações identificadas no domínio do arco vulcânico. Depósitos psamíticos e subordinadamente pelito-carbonosos e pelito-carbonáticos, de um sistema deposicional costeiro (Sequência Deposicional Carrancas), foram transgressivos sobre restos de um estágio rifte precursor (Sequências Deposicionais Carandaí, Lenheiro e Tiradentes) na margem continental passiva. O substrato siálico antigo da FARG registrou a evolução de microplacas arqueanas, dominadas por uma sucessão de séries magmáticas cálcio-alcalinas. Foram marcadas por adelgaçamentos crustais e geração de bacias com extrusões máfico-ultramáficas de afinidades komatiíticas. Aglutinaram-se nas orogêneses do Proterozóico lnferior, organizadas de forma a constituir, na fragmentação e deriva Uruaçuana, domínios coerentes como substrato do arco vulcânico (Migmatitos Amparo com os Ortognaisses Serra Negra e Sequência Máfico-Ultramáfica Arcadas e o Complexo São Gonçalo do Sapucaí) e da margem passiva (Gnaisses Hellodora). Batolitos de uma série cálcio-alcalina (Suíte Serra de São Gonçalo o Ortognaisses Serra do Quiabeiro), deformados e metamorfisados, foram os últlmos registros, pós aglutinação, da história destes fragmentos crustais antigos. A colisão do arco vulcânico contra a margem continental passiva (sub-ciclo orogênico Taguar), registrado há 1,4 Ga., embricou, em um complexo sistema de cavalgamentos, lascas dos substratos antigos com as sequências deposicionais, transportando-os contra o CSF.. Esta pilha chegou a condições metamórficas no limite entre os graus médio-forte, materializando a foliação \'S IND.1\' nas supra-crustais. Estruturas relacionadas com outro evento colisional (sub-ciclo orogênico Andrelandiano) marcaram, há cerca de 1,1 Ga., o fim da evolução dos ambientes deposicionais Uruçuanos. O cisalhamento dúctil, dentro das lascas alóctones e no transporte retomado contra o CSF, levou ao empilhamento de nappes anticlinais, soterradas, no domínio ocidental interno da FARG, a condições de grau médio, zona de sillimanita, de um metamorfismo Barroviano materializado na foliação \'S IND.2\'. A esta dinâmica de placas opos-se, há 1,3 Ga., regimes de intenso adelgaçamento crustal, que foram precursores do espaço oceânico do ciclo tectônico Brasiliano. Uma longa evolução de um arco magmático tipo cordilherano e de natureza compressional, mantém registros até 650 Ma.. Um estágio orogênico colisional foi registrado em intenso imbricamento de distintos andares crustais, a partir dos granulitos inferiores, provavelmente descolados sob altas pressões. A ascenção e transporte, para NW do arco magmático da província Brasiliana, foi acompanhado de um metamorfismo de baixa pressão e anatexia das supracrustais. A FARG comportou-se como um orógeno transpressivo, ao longo de cinturões transcorrentes destrais, orientados E.NE-W.SW, oblíquos à compressão advinda da dinâmica do arco magmático e do fechamento do espaço oceânico na orogênese Brasiliana. Um dobramento assimétrico e inclinado para o interior das zonas em transpressão, ocorreu sob condições (grau fraco, zona da biotita) compatíveis com a establilização metamórfica nas zonas de cisalhamento. Seguiram-se domínios em transtensão, com a abertura de bacias lacustres (Formações pouso Alegre e Eleutério). A establilização da orogênese Brasliliana se deu há 585-600 Ma., com as séries plutônicas subalcalinas e do tipo-A, intrusivos no interior da NESG. Episódios orogênicos cambrianos, relacionados com a evolução de nova microplaca (a Orogênese Rio Doce), retomaram o campo de esforços anterior e acresceram a raiz do arco magmático brasliliano sobre FARG, como os terrenos suspeitos da NESG. Esses domínios tectônicos, agora justapostos, foram dobradas em estruturas anticlinoriais E.NE-W.SW, que admitiram uma clivagem e crenulagão e clivagem ardosiana como plano axial. O extremo ocidental da FARG foi redobrado na inflexão Bueno Brandão-Sapucaí, como uma mega-estrutura em bainha, devida ao avanço episódico da NESG para noroeste. Um regime compressivo, quase perpendicular, deixou os ultimos registros deformacionais. Um amplo dobramento N-S se superpôs aos anteriores e as zonas de cisalhamento verticais foram retomadas em tração (aquelas próximas a E-W), ou em transcorrência rúptil destral (aquelas a NE-SW). Essas deformações seguiram um magmatismo sienito-granítico restrito. No Ordoviciano lnferior o domínio da FARG e da NESG entrou em condições plataformais. / The Alto Rio Grande Belt (FARG) is a Middle Proterozoic Uruaçuano tectonic province thrust upon fragments of a microcontinent which came together in successive orogenies during the Archean and Early Proterozoic. lt was strongly reworked in the Late Proterozoic Brasiliano orogeny, whose terranes - the suspect terranes of the Socorro-Guaxupé Thrust Nappe (NESG) - were accreted to it during the Cambrian Rio Doce orogeny. The Uruaçuano cycle may have begun at 1.8-1.7 Ga by an oceanic opening and the FARG coresponds to the products of a graywacke-volcanic arc, separated from a passive continental margin in the south-southwest border of the São Francisco Craton (CSF). Cac-alkaline volcaniclastic graywackes are associated to distal psammo-pelitic fans in depositional environments dominated by gravity flow reworking processes. These deposits (Andrelândia Depositional Sequence) formed during the main basin expansion and were controlled by volcanic arc activity and by a rise which separated two environments in a back-arc domain. A condenses sedimentar series represent a transition to a convergent stage and during closure the basin was filled by a prograded or regressive psammitic sequence (ltapira Depositional Sequence). Alkali-calcic plutonism of a mature magmatic arc (Taguar granite gneisses) may represent the last identified manifestation of the volcanic arc domain. Psammitic and subordinately carbonaceous - and carbonatic-pelitic deposits, from a costal system (Carrancas Depositional Sequence), transgressed over remains of a precursor rift stage (Carandaí Lenheiro and Tiradentes Depostional Sequences) in the passive continental margin. The old sialic terranes of the FARG registered the evolution of Archean microplates dominated by a succession of calc-alkaline magmatic series. The microplates were marked by crustal thinning and generation of basins with komatiite-like mafic-ultramafic rocks. During the Early Proterozoic orogenies they were welded and during the Uruaçuano fragmentation and drift constituted coherent domains as both volcanic arc (Amparo Migmatites with Serra Negra Orthogneisses and Arcadas Mafic-Ultramafic Sequence and São Gonçalo do Sapucaí Complex) and passive margin (Heliodora Gneisses) basements. Deformed and metamorphosed calc-alkaline batholiths (Serra de São Gonçalo Suite and Serra do Quiabeiro Orthogneisses) were the last records of the post-welding history of these old crustal blocks. The collision of the volcanic arc with the passive continental margin (Taguar orogenic sub-cycle), registered at 1.4 Ga, pilled up slices of old basement and the depositional sequences in a complex thrust system and transported lt towards the CSF. This pile reached the limit between medium and high grade metamorphic conditions which promoted the \'S IND.1\' foliation in the supracrustais. Another collisional event (Andrelandiano orogenic sub-cycle), at about 1.1 Ga, is marked by related structures and marks the end of the Uruçuano depositional environment evolution. Ductile shearing in the allochthonous slices together with a new transport towards the CSF led to the pilling up of anticlinal nappes under medium grade, sillimanite zone, Barrovian type metamorphism related to the \'S IND.2\' foliation, in the western internal domain of the FARG. At 1.4 Ga, strong crustal thinning regimes which preceded the formation of oceanic basins of the Brasiliano tectonic cycle opposed the plate dynamics which acted previously. A long evolution of a cordilleran-type magmatic arc of compressional nature lasted up to 650 Ma. A collisional orogenic event was registered by tectonic stacking of distinct crustal segments, starting with the lowermost granulites which were probably decoupuled under high pressures. The upward movement and northwestward transport of the Brasiliano magmatic arc was followed by low pressure metamorphism and anatexis of the supracrustais. The FARG acted as a transpressive orogen along dextral transcurrent belts, ENE-WSW oriented, oblique to the compression of the magmatic arc dynamic phase and the direction of closing of the oceanic basin in the Brasiliano orogeny. Assymetric folding, tilted to the interio of the transpressive zones, occurred under low grade, biotite zone, metamorphic conditions compatible with metamorphic stabilization in the shear zones. Transtensive regimes followed with the opening of lacustrine basins (Pouso Alegre and Eleutério Formations). Stabilization of the Brasiliano orogeny occured at 585-600 Ma with A-type sub-alkaline plutonic series intrusive into the interior of the NESG. Cambrian orogenic episodes related to the evolution of a new microplate (the Rio Doce Orogeny) resume the earlier stress field and accreted the Brasiliano magmatic arc roots over the FARG, as the suspect terranes of the NESG. These tectonic domains, now juxtaposed, were folded in ENE-WSW anticlinorial structures which have axial plane cronulation and slaty cleavages. The westernmost portion of the FARG was refolded as a mega-sheath fold, in the Bueno Brandão-Sapucaí inflection, due to the northwestward episodic movement of the NESG. An almost perpendicular compressive regime is responsible for the last deformational records, a N-S open folding is superposed onto the earlier foldings and the vertical shear zones were reactivated in extensive regimes (the near E-W previous zones) or in dextral brittle transcurrency (the near NE-SW ones). These deformations followed a restricted syenite-granitic plutonism. In the Early Ordovician the FARG and NESG domain reached platformal conditions.
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