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Sistema híbrido: raciocínio baseado em casos e redes neurais / Not available

Claudia Regina Milaré 06 October 1997 (has links)
Os processos de recuperação e aprendizado de casos, que exercem um papel fundamental, em sistemas de Raciocínio Baseado em Casos, não são fáceis de serem desenvolvidos. Estes dois processos são bastante dependentes. Os casos devem ser recuperados rapidamente da memória para o sistema de Raciocínio Baseado em Casos ser eficiente. Isto implica em estruturas mais elaboradas para armazenálos, organizá-los e recuperá-los. Quando um conhecimento novo é incorporado ao sistema (aprendizado), a reorganização dos casos na memória torna-se muito complexa devido justamente à estas estruturas. O principal objetivo deste trabalho é a integração de Raciocínio Baseado em Casos e Redes Neurais. Neste trabalho, uma Rede Neural, modelo ART1, é utilizada para auxiliar na recuperação e aprendizado de casos em um sistema de Raciocínio Baseado em Casos. / The retrieval and learning phases, which plays a fundamental role in a Case Based Reasoning system, usually are not easy to design. These processes strongly depend on each other. For a Case Based Reasoning system to be considered efficient, suitable cases must be fastly retrieved. For such, complex structures have been used. However, these structures makes harder the learning of new cases. This work proposes a Case Based Reasoning system which uses Neural Networks to retrieve stored cases and learn new cases. The network used, ARTI, supports incremental learning and groups cases in clusters by extracting features from the cases, which can later be used to retrieve cases.
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Uso de Métodos Bayesianos na Análise de Dados de Confiabilidade de Software Considerando Tempos entre Falhas / Not available

Daniela Brassolatti 10 July 1997 (has links)
Nesta dissertação de mestrado, apresentamos análises Clássica e Bayesiana para os principais modelos de Estratégia tipo I, estratégia de modelos de confiabilidade de software que modelam os tempos entre falhas do software. Na análise Clássica, estimadores pontuais e intervalos de confiança são encontrados usando métodos assintóticos. Na análise Bayesiana, considerando densidades a priori informativas para os parâmetros dos modelos, determinamos os resumos a posteriori, utilizando os métodos de simulação Gibbs Sampling e Metrópolis Hastings. Em particular, consideramos diferentes densidades a priori para os parâmetros do modelo de Jelinski e Moranda (1972) (um dos primeiros modelos de confiabilidade de software desenvolvido) e verificamos a consequência de uma reparametrização para esse modelo. Também, apresentamos a técnica das distribuições preditivas condicionais ordenadas (CPO) para selecionar o melhor modelo dentre os modelos analisados. Finalizamos, ilustrando os métodos propostos através de um exemplo prático / In this dissertation we preseut Classical and Bayesian analyses for the most important models of strategy of type-I used in software reliability to model times between failures. In the Classical approach, point estimators and confidence intervals are obtained using assymptotical methods. In the Bayesian approach, considering informative prior densities for the parameters of the models, we obtain posterior surmnaries of interest, using the simulatim algorithms Gibbs Sampling and Metrópolis Hastings. In special, we consider different prior densities for the parameters of the Jelinki and Moranda (1972) model and we also check the effects of a reparametrization in the obtained inferences. We also consider the technique of ordinated conditional predictive distributions (CPO) to select the best model among all considered models. We conclude the work, presenting a practical example as a numerical illustration of the proposed methodology.
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SERVIDOR DE ARQUIVOS PARA SISTEMAS DISTRIBUIDOS / Not available

Ana Paula Gervasio Silveira Rossato 20 December 1994 (has links)
Este trabalho apresenta o projeto e a implementação de um sistema servidor de arquivos para sistema computacional distribuído baseado em rede local, executando o sis tema operacional MINIX. A principal função de um servidor de arquivos em um sistema computacional dis tribuído é oferecer aos usuários um serviço de armazenamento de dados. Um servidor de arquivos normalmente é composto de uma interface com o usuário (rotinas utilizadas pelo cliente para ter acesso a seus dados) e do sistema. servidor (responsável pelo gerenciamento dos dados dos clientes). No desenvolvimento deste sistema, foi necessária a adaptação do driver de rede adotado pelo sistema operacional MINIX, a fim de possibilitar a comunicação através da rede entre clientes e o servidor de arquivos remoto proposto. / This work presents the design and implementation of a remote lile server for a LANbased distributed computing system, executing the MINIX operating system. The main function of a file server in a distributed computing system is to provide the users with a datastorage service. A file server is normally composed of a user interface (routines used by clients to access the data) and the server system (responsible for the client data management). The development of the file server required the adaptation of the MINIX LANdriver to allow communication over the LAN between user\'s Wºrkstations and the file server.
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Evolução supergena das rochas carbonatiticas ricas em apatita do complexo alcalino de Juquia (SP) / Not available.

Arnaldo Alcover Neto 07 October 1991 (has links)
O complexo alcalino-carbonatítico de Juquiá está localizado nas proximidades das coordenadas geográficas 47°21\' de longitude oeste e 24°24\' de latitude sul (SE do estado de São Paulo). Intrudiu no Cretáceo Inferior (133ma) num embasamento regional Pré-Cambriano formado predominantemente por rochas guináissicas e miguimatíticas. Sobre o complexo de Juquiá, assim como em várias outras localidades da região, houve formação de espessos mantos de intemperismo, evoluídos provavelmente a partir do Terciário Superior. Este trabalho observou as feições mais típicas da alteração supérgena do corpo carbonatítico de Juquiá (rico em apatita) sob os aspectos macro e microscópicos e também químicos. As técnicas utilizadas foram basicamente difratometria de raios-X, microscopias óptica e eletrônica de varredura com analisador pontual, análise termodiferencial e espectroscopia infra-vermelho. Algumas dosagens de ETR também foram efetuadas pela técnica da ativação neutrônica. Através dos dados obtidos confirmou-se a característica isalterítica do manto de alteração desenvolvido sobre as rochas carbonatíticas de Juquiá, onde a grande quantidade de apatita primária residual condiciona a sustentação da estrutura original da rocha. Os carbonatos primários, predominantemente dolomíticos, são totalmente durante a alteração do carbonatito e a porosidade gerada é parcialmente ocupada por produtos ferruginosos supérgenos (oxihidróxidos), ricos ou não em manganês, e também por recristalizações de apatita secundária. Outros minerais secundários de menor importância quantitativa caracterizados nos poros da isalterita estudada foram: barita, fosfato rico em ETR e fosfato de alumínio rico em bário, tipo gorceixita. / The late cretaceous Juquiá Alkaline-Carbonatite complex (Southeastern São Paulo State, Brazil) as well as the Precambrian gneissic and migmatitic basement are covered by a thick veneer of weathered products, developed probably since the Late Tertiary. This research emphasizes the most typical macro and microscopic weathering features of the apatite-rich carbonatite rock, using X-ray diffratometry, optical and scanning electronic microscopy, thermodifferential analysis and infrared absortion spectroscopy techniques. Some REE analysis were performed by neutron activation. The data confirm the predominantly isalteritc weathering cover developed over the Juquiá carbonatites rocks with their original fabric preserved due to the great amount of residual primary apatite. The primary carbonates (mainly dolomitic) were completely leached during the weathering, and the resulting porosity is partially filled with ferruginous supergenic oxihydrates (Mn-rich or not), as well as with secondary, recrystallized apatite. Minor amounts of other secondary minerals filling the pores of the isalterite were identified as barite, REE-bearing phosphates and Ba-rich aluminum phosphates, like gorceixite.
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Aspectos geomorfológicos e geoespeleologia do carste da Região de Iraquara, centro-norte da Chapada Diamantina, Estado da Bahia

Francisco William da Cruz Júnior 17 December 1998 (has links)
Através de estudos morfológicos e geoespeleológicos são descritas as ocorrências de feições cársticas inseridas em rochas carbonáticas neoproterozóicas do Grupo Una. A área de trabalho localiza-se nas proximidades do Rio Santo Antônio, entre as cidades de Iraquara e Seabra, porção Centro-Norte da região da Chapada Diamantina, Estado da Bahia. O relevo da área é caracterizado por um planalto cárstico com cotas variando entre 600 e 800 m circundado por serras de rochas siliciclásticas que chegam a ultrapassar 1000 m de altitude. A drenagem é caracterizada na maior parte da área pela ausência de uma rede contínua e organizada de canais fluviais, principalmente sobre as rochas carbonáticas. A partir do mapeamento geomorfológico com base em fotografias aéreas 1:25.000 tem-se a configuração da morfologia do relevo, com destaque para a presença de depressões fechadas, vales cársticos, poljes, surgências, vales secos e pontos de absorção do escoamento superficial. As depressões fechadas são analisadas morfometricamente de forma que foi possível concluir um considerável grau de influência de condutos e estruturas geológicas, em diferentes setores da área, na distribuição, forma e tamanho de grupos de depressões. Os principais parâmetros utilizados para postular tais considerações são a densidade, orientação do eixo maior das depressões e razão entre sua largura e comprimento, área planimétrica e perímetro, índice de dolinamento, razão de dolinamento e índice de circularidade. Os sistemas de cavernas Lapa Doce e Lapa da Torrinha tiveram sua iniciação associada a injeção mista com importante fração alogênica em relação a autogênica. Este fato é evidenciado pela superfície carbonática rebaixada em relação as rochas não carbonáticas e pela geometria dos vales cársticos e sua continuidade sobre as rochas não-carbonáticas. O mapeamento morfológico, geoespeleológico e das paleorrotas de fluxo realizado em seis setores do sistema Lapa Doce e três setores do Sistema Lapa da Torrinha, com o emprego de plantas, perfis longitudinais e seções transversais, resultou na identificação dos principais padrões morfológicos de condutos. A morfologia em planta associada às paleorrotas de fluxo indicam o padrão geral distributário com predomínio de condutos NW-SE e o paleofluxo para SE. A recarga concentrou-se principalmente nas galerias principais, de onde formaram-se os ramos laterais de condutos em padrão distributário, alça, rede e anastomosados. Em seção transversal, predominam condutos com morfologia elipsoidal e em canyon, onde os processos de incasão pouco atuaram. A hipótese de condicionamento dos condutos por estruturas geológicas foi verificada a partir da comparação da direção entre os segmentos de passagens de cavernas e os traços de fraturas, que ocorrem preferencialmente nos intervalos N10-20W, N50-60W, N70-80W e N60-70E no Sistema Lapa Doce e N10-20W, N40-50W e N70-90W no Sistema Lapa da Torrinha. Com base em histogramas e no teste de correlação estatística Kolgomorov-Smirnov obteve-se a correlação entre estes parâmetros em dois setores de cavernas. De modo geral, os sistemas acompanham a direção dos planos de acamamento e a direção inferida do gradiente hidráulico, sendo localmente condicionados por fraturas. A análise morfológica dos condutos e do pacote de sedimentos clásticos que preencheram os condutos em quase toda a sua extensão sugere uma evolução multifásica para os sistemas de cavernas. A evolução é descrita em quatro fases correspondentes a abertura, ampliação, assoreamento e desobstrução de condutos. A fase de abertura inclui a iniciação e desenvolvimento freático de condutos; a fase de ampliação consiste no entalhamento normal de condutos por singênese; a fase de assoreamento é caracterizada por preenchimento sedimentar até o nível do teto dos condutos e modificação por paragênese; por fim, a fase de entupimento envolve a remoção do preenchimento sedimentar dos condutos, erosão das passagens de cavernas e abertura de passagens menores. / Morphological and speleological investigations of Neoproterozoics carbonate rocks of the Una Group, led to the description of karstic features near to Santo Antônio River, between Iraquara and Seabra, center-northern Chapada Diamantina, State of Bahia, Brazil. Local relief is characterized by a karstic plateau between 600 and 800m in altitude surrounded by terrigenous hills, some higher than 1000m, without a continuous and organized network of fluvial channels in most of the area. Geomorphologic mapping based on aerial photographs (1:25.000) revealed closed depressions, poljes, surgences, dry valleys and sink streams as the main features of the landscapes. Morphometric analysis of closed depressions utilizing such parameters as density, preferred main-axis orientation, width/length ratio, planimetric area and perimeter, index of pitting and index of circularity showed a considerable degree of influence of conduits and geologic structures in the distribution, form and size of the features in different parts of area. Mixed injection with important contents of alogenic in relation to autogenic recharge is inferred to initiation phase of the Lapa Doce and Lapa da Torrinha cave systems based on the lowering of the surface of the carbonate with respect to non-carbonate rocks and on geometry of the karstic valley and their continuity in the non-carbonate rocks. Morphological, geospeleological and paleoflow mapping in six sections of Lapa Doce and three sections of the Lapa da Torrinha system, using planimetric maps, longitudinal profiles and cross-sections resulted in the identification of the main cave patterns. The morphology in plan views associated with paleoflow routes indicates a distributary pattern for both caves having a prevalecence of NW-SE conduits and paleoflow towards the SE. Recharge was concentrated mainly in trunk galleries, from which lateral branches with distributary, bypass, network and anastomosed patterns developed. In cross-section where incasion processes are not too effective conduits prevail with elliptical and canyon morphology.
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A porção ocidental da faixa Alto Rio Grande: ensaio de evolução tectônica / Not available.

Mario da Costa Campos Neto 16 December 1991 (has links)
A Faixa Alto Rio Grande (FARG) é uma província tectônica Uruaçuana, do Proterozóico Médio, instalada sobre fragmentos de um microcontinente aglutinado em orógenos sucessivos no Arqueano e no Proterozóico lnferior. Foi intensamente retrabalhada na orogênese neoproterozóico Brasiliana, cujos terrenos foram a ela acrescidos, como os terrenos suspeitos da Nappe de Empurrão socorro-Guaxupé (NESG), quando do sistema de colagens da orogênese cambriana Rio Doce. Com uma abertura oceânica admitida há 1,7-1,8 Ga., iniciou-se o ciclo Uruaçuano, no qual a FARG correspondeu a evolução de um arco vulcano-grauváquico separado de uma margem continental passiva, na borda sul-sudoeste do Cráton do São Francisco (CSF). Em ambientes deposicionais dominados por processos de ressedimentação por fluxos gravitacionais de massa, grauvacas vulcanoclásticas de afinidades cálcio-alcalinas, associam-se a leques psamo-pelíticos distais. Controlados pela atividade vulcânica no arco e pela ascenção de um alto fundo que separou dois ambientes em um domínio de \"back arc\", esses depósitos (Sequência Deposicional Andrelândia) representaram o período de maior expansão das bacias. Transicionaram, através de uma série sedimentar condensada, a um estágio de convergência e de fechamento das bacias, que foram assoreadas por uma sequência psamítica progradacional ou regressiva (Sequência Deposicional ltapira). Plutonismo alcali-cálcico, de arco magmático maduro (Granito Gnaisses Taguar), podem representar as últimas manifestações identificadas no domínio do arco vulcânico. Depósitos psamíticos e subordinadamente pelito-carbonosos e pelito-carbonáticos, de um sistema deposicional costeiro (Sequência Deposicional Carrancas), foram transgressivos sobre restos de um estágio rifte precursor (Sequências Deposicionais Carandaí, Lenheiro e Tiradentes) na margem continental passiva. O substrato siálico antigo da FARG registrou a evolução de microplacas arqueanas, dominadas por uma sucessão de séries magmáticas cálcio-alcalinas. Foram marcadas por adelgaçamentos crustais e geração de bacias com extrusões máfico-ultramáficas de afinidades komatiíticas. Aglutinaram-se nas orogêneses do Proterozóico lnferior, organizadas de forma a constituir, na fragmentação e deriva Uruaçuana, domínios coerentes como substrato do arco vulcânico (Migmatitos Amparo com os Ortognaisses Serra Negra e Sequência Máfico-Ultramáfica Arcadas e o Complexo São Gonçalo do Sapucaí) e da margem passiva (Gnaisses Hellodora). Batolitos de uma série cálcio-alcalina (Suíte Serra de São Gonçalo o Ortognaisses Serra do Quiabeiro), deformados e metamorfisados, foram os últlmos registros, pós aglutinação, da história destes fragmentos crustais antigos. A colisão do arco vulcânico contra a margem continental passiva (sub-ciclo orogênico Taguar), registrado há 1,4 Ga., embricou, em um complexo sistema de cavalgamentos, lascas dos substratos antigos com as sequências deposicionais, transportando-os contra o CSF.. Esta pilha chegou a condições metamórficas no limite entre os graus médio-forte, materializando a foliação \'S IND.1\' nas supra-crustais. Estruturas relacionadas com outro evento colisional (sub-ciclo orogênico Andrelandiano) marcaram, há cerca de 1,1 Ga., o fim da evolução dos ambientes deposicionais Uruçuanos. O cisalhamento dúctil, dentro das lascas alóctones e no transporte retomado contra o CSF, levou ao empilhamento de nappes anticlinais, soterradas, no domínio ocidental interno da FARG, a condições de grau médio, zona de sillimanita, de um metamorfismo Barroviano materializado na foliação \'S IND.2\'. A esta dinâmica de placas opos-se, há 1,3 Ga., regimes de intenso adelgaçamento crustal, que foram precursores do espaço oceânico do ciclo tectônico Brasiliano. Uma longa evolução de um arco magmático tipo cordilherano e de natureza compressional, mantém registros até 650 Ma.. Um estágio orogênico colisional foi registrado em intenso imbricamento de distintos andares crustais, a partir dos granulitos inferiores, provavelmente descolados sob altas pressões. A ascenção e transporte, para NW do arco magmático da província Brasiliana, foi acompanhado de um metamorfismo de baixa pressão e anatexia das supracrustais. A FARG comportou-se como um orógeno transpressivo, ao longo de cinturões transcorrentes destrais, orientados E.NE-W.SW, oblíquos à compressão advinda da dinâmica do arco magmático e do fechamento do espaço oceânico na orogênese Brasiliana. Um dobramento assimétrico e inclinado para o interior das zonas em transpressão, ocorreu sob condições (grau fraco, zona da biotita) compatíveis com a establilização metamórfica nas zonas de cisalhamento. Seguiram-se domínios em transtensão, com a abertura de bacias lacustres (Formações pouso Alegre e Eleutério). A establilização da orogênese Brasliliana se deu há 585-600 Ma., com as séries plutônicas subalcalinas e do tipo-A, intrusivos no interior da NESG. Episódios orogênicos cambrianos, relacionados com a evolução de nova microplaca (a Orogênese Rio Doce), retomaram o campo de esforços anterior e acresceram a raiz do arco magmático brasliliano sobre FARG, como os terrenos suspeitos da NESG. Esses domínios tectônicos, agora justapostos, foram dobradas em estruturas anticlinoriais E.NE-W.SW, que admitiram uma clivagem e crenulagão e clivagem ardosiana como plano axial. O extremo ocidental da FARG foi redobrado na inflexão Bueno Brandão-Sapucaí, como uma mega-estrutura em bainha, devida ao avanço episódico da NESG para noroeste. Um regime compressivo, quase perpendicular, deixou os ultimos registros deformacionais. Um amplo dobramento N-S se superpôs aos anteriores e as zonas de cisalhamento verticais foram retomadas em tração (aquelas próximas a E-W), ou em transcorrência rúptil destral (aquelas a NE-SW). Essas deformações seguiram um magmatismo sienito-granítico restrito. No Ordoviciano lnferior o domínio da FARG e da NESG entrou em condições plataformais. / The Alto Rio Grande Belt (FARG) is a Middle Proterozoic Uruaçuano tectonic province thrust upon fragments of a microcontinent which came together in successive orogenies during the Archean and Early Proterozoic. lt was strongly reworked in the Late Proterozoic Brasiliano orogeny, whose terranes - the suspect terranes of the Socorro-Guaxupé Thrust Nappe (NESG) - were accreted to it during the Cambrian Rio Doce orogeny. The Uruaçuano cycle may have begun at 1.8-1.7 Ga by an oceanic opening and the FARG coresponds to the products of a graywacke-volcanic arc, separated from a passive continental margin in the south-southwest border of the São Francisco Craton (CSF). Cac-alkaline volcaniclastic graywackes are associated to distal psammo-pelitic fans in depositional environments dominated by gravity flow reworking processes. These deposits (Andrelândia Depositional Sequence) formed during the main basin expansion and were controlled by volcanic arc activity and by a rise which separated two environments in a back-arc domain. A condenses sedimentar series represent a transition to a convergent stage and during closure the basin was filled by a prograded or regressive psammitic sequence (ltapira Depositional Sequence). Alkali-calcic plutonism of a mature magmatic arc (Taguar granite gneisses) may represent the last identified manifestation of the volcanic arc domain. Psammitic and subordinately carbonaceous - and carbonatic-pelitic deposits, from a costal system (Carrancas Depositional Sequence), transgressed over remains of a precursor rift stage (Carandaí Lenheiro and Tiradentes Depostional Sequences) in the passive continental margin. The old sialic terranes of the FARG registered the evolution of Archean microplates dominated by a succession of calc-alkaline magmatic series. The microplates were marked by crustal thinning and generation of basins with komatiite-like mafic-ultramafic rocks. During the Early Proterozoic orogenies they were welded and during the Uruaçuano fragmentation and drift constituted coherent domains as both volcanic arc (Amparo Migmatites with Serra Negra Orthogneisses and Arcadas Mafic-Ultramafic Sequence and São Gonçalo do Sapucaí Complex) and passive margin (Heliodora Gneisses) basements. Deformed and metamorphosed calc-alkaline batholiths (Serra de São Gonçalo Suite and Serra do Quiabeiro Orthogneisses) were the last records of the post-welding history of these old crustal blocks. The collision of the volcanic arc with the passive continental margin (Taguar orogenic sub-cycle), registered at 1.4 Ga, pilled up slices of old basement and the depositional sequences in a complex thrust system and transported lt towards the CSF. This pile reached the limit between medium and high grade metamorphic conditions which promoted the \'S IND.1\' foliation in the supracrustais. Another collisional event (Andrelandiano orogenic sub-cycle), at about 1.1 Ga, is marked by related structures and marks the end of the Uruçuano depositional environment evolution. Ductile shearing in the allochthonous slices together with a new transport towards the CSF led to the pilling up of anticlinal nappes under medium grade, sillimanite zone, Barrovian type metamorphism related to the \'S IND.2\' foliation, in the western internal domain of the FARG. At 1.4 Ga, strong crustal thinning regimes which preceded the formation of oceanic basins of the Brasiliano tectonic cycle opposed the plate dynamics which acted previously. A long evolution of a cordilleran-type magmatic arc of compressional nature lasted up to 650 Ma. A collisional orogenic event was registered by tectonic stacking of distinct crustal segments, starting with the lowermost granulites which were probably decoupuled under high pressures. The upward movement and northwestward transport of the Brasiliano magmatic arc was followed by low pressure metamorphism and anatexis of the supracrustais. The FARG acted as a transpressive orogen along dextral transcurrent belts, ENE-WSW oriented, oblique to the compression of the magmatic arc dynamic phase and the direction of closing of the oceanic basin in the Brasiliano orogeny. Assymetric folding, tilted to the interio of the transpressive zones, occurred under low grade, biotite zone, metamorphic conditions compatible with metamorphic stabilization in the shear zones. Transtensive regimes followed with the opening of lacustrine basins (Pouso Alegre and Eleutério Formations). Stabilization of the Brasiliano orogeny occured at 585-600 Ma with A-type sub-alkaline plutonic series intrusive into the interior of the NESG. Cambrian orogenic episodes related to the evolution of a new microplate (the Rio Doce Orogeny) resume the earlier stress field and accreted the Brasiliano magmatic arc roots over the FARG, as the suspect terranes of the NESG. These tectonic domains, now juxtaposed, were folded in ENE-WSW anticlinorial structures which have axial plane cronulation and slaty cleavages. The westernmost portion of the FARG was refolded as a mega-sheath fold, in the Bueno Brandão-Sapucaí inflection, due to the northwestward episodic movement of the NESG. An almost perpendicular compressive regime is responsible for the last deformational records, a N-S open folding is superposed onto the earlier foldings and the vertical shear zones were reactivated in extensive regimes (the near E-W previous zones) or in dextral brittle transcurrency (the near NE-SW ones). These deformations followed a restricted syenite-granitic plutonism. In the Early Ordovician the FARG and NESG domain reached platformal conditions.
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Geologia e Geocronologia da Ilha do Cardoso, sudeste do Estado de São Paulo / Not available.

Werner Weber 18 December 1998 (has links)
O objetivo deste trabalho é o estudo geológico e geocronológico dos terrenos aflorantes na Ilha do Cardoso, situado no litoral sudeste do Estado de São Paulo na divisa com o Estado do Paraná. A ilha, com uma área de aproximadamente 151 \'km POT.2\' é uma área de proteção ambiental (APA), administrada pelo Instituto Florestal da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Apresenta relevo montanhoso atingindo a cota máxima de 814 metros, sendo recoberta por uma densa vegetação de mata atlântica. Os terrenos pertencentes a Ilha do Cardoso são constituídos em sua grande parte, por um complexo ígneo representado principalmente por rochas sieníticas de cor cinza claro, leucocráticas, inequigranulares de granulação média a grossa. Composicionalmente predominam sienitos constituídos por piroxênios, hornblendas, e microclíneo pertíticos a mesopertíticos, exibindo estruturas típicas do fluxo magmático denominados por Sienito Três Irmãos (STDI). Este é cortado por um álcali-feldspato granito com hornblenda e biotita, de cor cinza-rosada, leucocrático de granulçaõ média, denominada por Granito Cambriú (GC). As análises geoquímicas efetuadas nos (STI) e (GC) permitiram atribuir-lhes uma filiação alcalina de séries meta-luminosas com características granitos anorogênicos a tardi orogênicos. Os dados geocronológicos sugerem para a formação desses corpos um intervalo de idades entre 620-570 Ma obtido pelo método U-Pb em zircões, com o resfriamento entre 597-531Ma (dados K-Ar em anfibólios). Análise Sm-Nd em rocha total, realizadas nestas rochas, indicaram idades (\'T IND. DM\') situadas entre o mesoproterozóico e o paleoproterozóico (1.200-2.200 Ma). Na porção setentrional da ilha ocorre uma faixa de rochas metassedimentares de baixo grau metamórfico, estruturadas segundo a direção geral E-W. Predominam quartzo xistos, mica-quartzo xisto e quartzo-mica xistos muitas vezes com andaluzita e cordierita. Os dados ) geoquímicos e geocronológicos, sugerem que as rochas fontes dos metassedimentos fossemprováveis andesitos desenvolvidos em arcos de ilha continental, cujos protolitos foram derivados do manto paleoproterozóico (1.800-2.200 Ma.). Essas rochas metassedimentares apresentam provável continuidade no continente na região de Taquari, estendendo-se para sul com estreitas taixas, ocorrem em meio dos granitóides Domínio Paranaguá. Os depósitos quaternários de sua significativa expressão na região, não foram estudados em detalhe, por não serem objetos da pesquisa. / The aim of this work is the geological and geochronological study of rocks cropping out on Cardoso Island, on the southeastern coast of São Paulo, close to the boundary with Paraná State. The island with an area of about \'151 km POT.2\' isaprotected area administered by the Forest Institute of Environment Secretariat of the State of São Paulo. It is mountanious, with a peak at 814 m, and is covered by dense \"Mata Atlântica\" vegetation. The terrains which compose the islandaremainly an igneous complex with light grey leucocratic, inequiogranular, medium - to coarse-granied syenities. The predominant Três Irmãos Syenite (STI), composed of pyroxen, homblende, and perthitic to mesoperthitic microcline, has amagmaticflow structuresm and is cut by the Cambriú alcali-feldspar Granites (GC), which is a pinkisk grey, leucocratic and medium-grained. Geochemical analysis of ST1 and GC demonstrate their metaluminous alkaline nature and late-orogenic toanorogeniccharacter. The geochronological results suggest that the bodies were formed between 620 and 570 My according to the U-Pb method in zircons, with cooling between 597 and 531 My 9K-Air amphilotes). Whole rock Sm-Nd analises yield \'T IND.DM\' agesin the Meso and Paleoproterozoic (1.200 - 2.200 My). A belt of low grade metasedimentary rocks occurs in the northern part os the island. Quartz schist, quartz-mica schist and mica-quartz schist, often containing anadaluzite andcordierite,predominate. The geochemical and geochoronological data suggest that the sources of the metasediments were andesites of continental arc whose protolities separated from the mantle during the Paleoproterozoic, between 1.800 and 2.200My. These metasediments probably continue on the continent in the Taquari region and extend southwards in narrow strips between the granitoids of the Paranaguá Domain. Although quaternary deposits are expressive, they were not studied in details since they were not the objectives of this study.
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Granitoides deformados da região de Pien (PR): um provável arco magmático do Proterozoico superior / Not available.

Adilson Machiavelli 11 November 1991 (has links)
Localizada a aproximadamente 100 km a sul de Curitiba a área objeto deste trabalho apresenta dois domínios litológicos principais. Um domínio meridional de rochas granulíticas e um domínio setentrional de rochas granitoides cálcio-alcalinas deformadas. Além destes litotipos ocorrem ainda rochas ultrabásicas a básicas, um corpo granitoide isótropo e rochas Vulcano-sedimentares da Bacia de Campo Alegre, sedimentares da Bacia do Paraná e depósitos aluvionares recentes. O domínio das rochas granulíticas está constituído essencialmente por gnaisses granulíticos quartzo-feldspáticos com ou sem hiperstênio, bandados ou listrados, englobando porções menores de piroxenitos e, mais raramente, anfibolitos. O domínio dos granitóides cálcio-alcalinos deformados apresenta dois corpos principais, denominados informalmente de Granitos Sudeste e Noroeste, sendo que o primeiro está subdividido nas fácies 1 (hornblenda quartzo-monzodiorito a quartzo-monzonito) e 2 (biotita monzogranito a granodiorito) e o segundo nas fáceis 3 (biotita-hornblenda quartzo monzodiorito a monzogranito) e 4 (biotita monzogranito). O conjunto destes granitoides apresenta padrões geoquímico, geocronológico e petrográfico correspondente a granitoides originados em ambiente de arco vulcânico maturo e, de forma geral, apresentam claras evidências de metamorfismo de baixo grau (zona da biotita) associado a uma deformação cisalhante. A feição estrutural principal em todos estes corpos de granitoides é uma foliação gnáissica (\'S IND. 1\') mais ou menos desenvolvida, caracterizada pela orientação preferencial de quartzo, dos minerais máficos (biotita e/ou hornblenda) e dos feldspatos, notadamente quando componentes da matriz, e que apresenta como direção modal uma atitude de N43E/71NW. A passagem entre estes dois domínios está marcada por uma zona de cisalhamento resultante do cavalgamento dos granitoides deformados sobre o domínio granulítico. Os corpos ultrabásicos a básicos encontram-se, em geral, deformados e metamorfisados em grau baixo, constituindo-se predominantemente por serpentinitos, talco xistos, tremolita-talco xistos, com porções menores de anfiboliticos, metagabronoritos, metaolivina gabronoritos e metanoritos. Estes corpos são encontrados quer em meio aos litotipos correspondentes ao domínio granulítico, quer em meio granitoides deformados, ou mesmo na zona de transição entre estes dois domínios, podendo representar, pelo menos em parte, restos de um fundo oceânico. Um corpo granitóide isótropo, denominado de Granito Agudos, encontra-se intrudido no domínio granulítico, tendo como limite norte, na área representada pelo anexo 1, a mesma falha de cavalgamento que separa o domínio granulítico do domínio dos granitóides deformados. Dentro deste corpo granítico ocorrem dois corpos básicos, gabro-dioríticos, de cores verdes, escuras a acinzentadas, granulometria média a fina, eventualmente grossa, podendo apresentar megacristais de piroxênios, anfibólios e plagioclásio, mostrando, geralmente, uma desestabilização, mais ou menos intensa, da mineralogia original da rocha - plagioclásio, piroxênio, olivina e anfibólio - em um processo essencialmente hidrotermal. Geocronologicamente, o domínio granulítico apresenta neste trabalho, uma errócrona Rb-Sr com 2107 +/- 69 Ma, com razão inicial de 0,70284 +/- 0,00024 e três idades K-Ar em biotitas, com valores de 1910 +/- 47 Ma, 1672 +/- 77 Ma e 655 +/- 9 Ma, que indicam o metamorfismo e soerguimento destes litotipos no Ciclo Transamazônico, bem como a abertura do sistema K-Ar nas proximidades do contato deste domínio com os granitóides deformados, indicada pela idade de 655 Ma em biotita-piroxenito próximo a este contato. Quanto ao domínio dos granitóides cálcio-alcalinos deformados, a metodologia Rb-Sr forneceu, unindo-se os dados apresentados neste trabalho com dados ainda inéditos de J.M. REIS NETO e O. SIGA JR., duas retas paralelas com idades em torno de 610 Ma e razões iniciais próximas de 0,705 e 0,707, e pelo método U-Pb em zircões, dados preliminares indicaram duas idades, 716 +/- 15 Ma e 797 +/- 158 Ma, sugestivas da geração destes granitoides durante o Ciclo Brasiliano. Pela metodologia K-Ar em biotitas, obteve-se dois valores, um de 592 +/- 30 Ma e outro de 561 +/- 15 Ma, que indicam, em contraste com o domínio granulítico, que o resfriamento regional nessa área deu-se ao final do Proterozóico Superior. / The Piên-São Bento do Sul (PR-SC) area shows two majors contrasted lithological domains separated by a thrust shear zone that carried the deformed granitoids domain from the northern part over the southern granulitic gneissic domain. Associated with these two regional terrains several basic to ultrabasic bodies and isotropic granitoid plutons may be found. The western part of the area is covered by the Paleozoic sedimentary sequences of the Paraná Basin. The granulitic domain is composed by massif to banded (hypersthene) quartzofeldspathic gneissic rocks with enclaves of piroxenites and amphibolites. By its turn, the granitoids domain comprises: amphibole bearing quartz monzodiorites to quartz monzonites; biotite monzogranite to granodiorite; biotite-amphibole quartz monzodiorite to monzogranite and a biotite monzogranite that show different shearing levels. The geochemical data for these granitoids points to a calc alcaline composition related to a mature volcanic arc origin. The basic to ultrabasic rocks located in both domais were, like the granitoids, submited to a regional low grade metamorphic episode. Serpentininites, talc schists and tremolite-talc schists are the most commom rocks. Despite the absence of chemical data, these rocks are interpreted at least partially, as obducted ophiolitic slices representing roots of a previous ocean floor. The geochronological data shows a Rb-Sr errorchron of 2107 Ma for the granulite metamorphism. Late Proterozoic ages - 610 Ma (metamorphism?) on whole-rock Rb-Sr isochron and 716 +/- 15 and 797 +/- 158 Ma (igneos emplacement?) in U-Pb zircon - were obtained for the granitoids in the northern domain. The K-Ar data on biotites display to the granulitic domain ages of 1910, 1670 and 655 Ma, the last one the nearest of the granitoid domain. To this latter one, ages of 592 and 561 Ma were obtained by the same methodology.
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Evolução Tectono-Sedimentar da Formação Santa Bárbara na Sub-Bacia Camaquã Ocidental, RS

Renato Paes de Almeida 09 March 2001 (has links)
Na região centro-sul do Rio Grande do Sul, sobre rochas metamórficas e ígneas do Escudo Gaúcho, ocorrem coberturas não metamorfizadas de idade neoproterozóica a cambriana, agrupadas sob a denominação de Grupo Camaquã. De acordo com a proposta de Fragoso Cesar et al. (\'2000 POT. b\'), esse grupo é composto por três formações: Maricá (siliciclástica basal), Crespos (vulcânicas andesíticas e riolíticas, piroclásticas e rochas sedimentares associadas), e Santa Bárbara (siliciclástica superior). A Formação Santa Bárbara é caracterizada por uma espessa sucessão (mais de 4000 metros) de conglomerados e arenitos, com siltitos subordinados, de ambientes aluviais e marinhos costeiros. Essa unidade aflora em três sub-bacias contíguas limitadas por falhas de direção NNE, denominadas Camaquã Ocidental, Central e Oriental, compreendendo diversas ocorrências isoladas por coberturas mais recentes (formações Pedra Pintada e Guaritas da Bacia do Paraná) em uma faixa de aproximadamente 70 km de largura por 150 km de extensão. Na sub-bacia Camaquã Ocidental, a Formação Santa Bárbara aflora continuamente em uma área de mais de 500 km² na região dos Arroios do Seival, Lanceiros e Santa Bárbara que constitui a área-tipo da formação. Essa exposição foi estudada através da aplicação de diversas técnicas da geologia sedimentar visando a caracterização dos ambientes deposicionais, da evolução paleogeográfica e da estratigrafia de seqüências. A Formação Santa Bárbara na sub-bacia Camaquã Ocidental é composta por cinco unidades litoestratigráficas, incluindo conglomerados, arenitos e ritmitos arenosos e sílticos. A petrografia sedimentar revela o caráter imaturo desses sedimentos, com o predomínio de litoarenitos feldspáticos nas unidades de arenitos e na matriz dos conglomerados. Três seqüências deposicionais sensu Vail et al. (1977) foram identificadas com base no reconhecimento das principais superfícies erosivas que limitam pacotes com afinidade genética e no reconhecimento dos tratos de sistemas deposicionais. Os padrões de empilhamento e as variações de espessura dos tratos de sistemas sugerem um aumento gradual das taxas de subsidência da primeira para a segunda seqüência. A terceira seqüência apresenta evidências de um controle tectônico na arquitetura deposicional, condicionada pelo soerguimento de um alto interno à bacia. Os ambientes deposicionais da formação podem ser agrupados em dois grandes conjuntos: ambientes aluviais com abundantes fácies de rios entrelaçados rasos e amplos e de leques aluviais com predomínio de processos de enchentes em lençol; e ambientes marinhos rasos e transicionais, com fácies estuarinas com ação de marés, além de fácies lagunares e costeiras com ação de ondas. As análises de paleocorrentes indicam dois padrões de transporte sedimentar aluvial: um transversal à estruturação da bacia, associado aos leques aluviais; e outro paralelo ao eixo da bacia, com transporte axial para norte em planícies de rios entrelaçados. As paleocorrentes das fácies marinhas costeiras indicam bimodalidade de correntes de maré, com predomínio das correntes de vazante para norte e com correntes de enchente subordinadas para sul, além da presença, no trato transgressivo da terceira seqüência, de correntes de deriva litorânea para sudoeste, associadas à ação de ondas. A integração das análises de proveniência de clastos com as interpretações dos ambientes deposicionais e as análises de paleocorrentes levaram a duas conclusões. Primeiramente observou-se que há grande correlação entre os litoclastos presentes na bacia e os litotipos do embasamento hoje adjacente, indicando ausência de grandes movimentações transcorrentes nas falhas de borda. Além disso, identificou-se que a contribuição detrítica do alto de Caçapava do Sul, constituída de filitos, metabasitos e diversas fácies do Granito de Caçapava do Sul, passa a ocorrer apenas na terceira seqüência deposicional, fato interpretado como indício de que o isolamento entre as bacias Camaquã Ocidental e Camaquã Central ocorreu apenas em um período tardio de evolução da Formação Santa Bárbara. A integração de todas as informações obtidas sugere que a Formação Santa Bárbara depositou-se em uma bacia extensional tipo rift, com falhas limitantes de rejeito normal ou oblíquo, porém sem grandes rejeitos direcionais, com preenchimento sedimentar controlado principalmente pela subsidência tectônica, aporte clástico e padrões de transporte sedimentar, que modificam as respostas à variações eustáticas. / The Camaquã Group crops out in the central region of the state of Rio Grande do Sul, laying above the igneous and metamorphic rocks of the Gaúcho Shield. This group is composed of thick sedimentary successions of neoproterozoic to cambrian age, divided into three formations: Maricá (lower siliciclastic), Crespos (volcanic and volcano-sedimentary) and Santa Bárbara (upper siliciclastic). The Santa Bárbara formation is characterised by a thick (over 4000 meters) succession of conglomerates and sandstones, with minor siltstones, of alluvial and coastal marine environments. It crops out in three contiguous sub-basins limited by NNE trending faults, named Camaquã Ocidental (Western Camaquã), Camaquã Cental (Central Camaquã) e Camaquã Oriental (Eastern Camaquã), including various occurrences isolated by younger sedimentary deposits (Pedra Pintada and Guaritas formations of the Paraná Basin) in a belt 70 km wide and 150 km long. The Camaquã Ocidental sub-basin has a continuous exposition of the Santa Bárbara formation of more than 500 km². The eastern part of this sub-basin, namely the region of Seival, Lanceiros and Santa Bárbara rivers, is the type-area of the formation. The present study has focused on this area and was based on the application of a series of techniques of sedimentary geology to characterise the depositional environments, paleogeographic evolution and sequence stratigraphy of the unit. The Santa Bárbara formation in the Camaquã Ocidental sub-basin is composed of five lithostratigraphic units, including conglomerates, sandstones and sandstone/siltstone rhythmites. Sedimentary petrography analysis have revealed the immature nature of the sandstones and the sandy matrix of the conglomerates, characterised as feldspathic lithoarenites. A sequence stratigraphy approach has been applied to understand the evolution of the sedimentary infill through the identification of erosional unconformities bounding units with chronostratigraphic significance. Three stratigrahic sequences were recognised. The first two represent eustatic cycles preserved in a context of rising subsidence rates, as deduced from the stacking pattern and the variation of thickness of the systems tracts. The third stratigraphic sequence shows evidences of tectonic control upon the depositional architecture, with both the subsidence end the volume of detritus being strongly influenced by the uplift of the Caçapava do Sul Highland. The depositional environments of the Santa Bárbara formation can be grouped into two categories: alluvial environments, mainly shallow and wide braided rivers and sheetflood-dominated alluvial fans; and shallow marine / coastal environments, with tide-dominated estuarine facies, lagoons and wave-dominated shorelines. Paleocurrent analysis indicate two main patterns of alluvial sedimentary transport: one transversal to the basin axis and related to the alluvial fans, and another parallel to the axis, with axial transport towards north related to braided river distal plains. The paleocurrents of the coastal marine facies indicate bimodality of tidal currents, with the ebb current being the dominant one (towards north) and the flood current the subordinate (towards south). Longshore currents related to a wave-dominated shoreline were identified in the transgressive tract of the third sequence, with currents towards southeast. The comparison between the provenance analysis and the basement lithologies, considering also the depositional environments and paleocurrent data, has lead to two main conclusions: l) There is great correlation between the composition of the lithoclasts of the basin and the basement lithologies that crop out today at their vicinity, suggesting that there were no great transcurrent movements at the border faults. 2) The clastic contribution from the Caçapava do Sul Highland, consisting mainly phylites, metabasics and various facies of the Caçapava do Sul Granite, is present only in the third sequence, indicating that the isolation of the Camaquã Ocidental sub-basin from the Camaquã Central sub-basin occurred only at the last stages of the evolution of the Santa Bárbara formation. All of the data and interpretations obtained suggest that the Santa Bárbara formation has been deposited in an extensional rift basin, with normal (dip-slip) border faults, maybe with some oblique movement but without great strike-slip displacement. The sedimentary architecture seems to be controlled mainly by tectonic subsidence, sedimentation rates and transport patterns, which have modified the response to eustatic fluctuations.
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Evolução geoquímica e mineralógica da cobertura de alteração das rochas cromiferas de campo formoso mina coitezeiro: comportamento do cromo nas alterações hidrotermais e supergena / Not available.

Ronaldo Montenegro Barbosa 07 December 1992 (has links)
As rochas ultrabásicas cromíferas de Campo Formoso foram alteradas por diferentes fases de alterações hidrotermais e depois supérgena. As alterações hidrotermais se caracterizam, inicialmente, por uma serpentinização generalizada, seguida de cloritização. Esta, por sua vez, é diferenciada em função do ambiente mineralógico e tectônico no qual ocorre, promovendo o aparecimento de paragêneses secundárias diversas. A alteração supérgena é caracterizada por uma forte lixiviação de elementos bivalentes, principalmente magnésio, e acréscimos relativos em elementos trivalentes. Constata-se que as esmectitas trioctaédricas, formadas nos primeiros estádios da alteração supérgena, evoluem para dioctaédricas, ocorrendo uma substituição do Mg pelo Al e, sobretudo, pelo \"Fe POT.3+\'. O estádio seguinte é marcado pela substituição das esmectitas por caolinitas e oxi-hidróxidos de ferro, com posterior destruição das caolinitas por ferruginização. Toda evolução supérgena é acompanhada por uma forte dessilicificação, mais intensa no topo, culminando, nos materiais autóctones, com a presença de uma couraça, por vezes, cromífera. O cromo, nas fases hidrotermais, encontra-se, inicialmente, associado à ferrocromita formada pela transformação de cromitas. A partir desse mineral, o cromo é liberado, instalando-se, ainda nesta fase, principalmente em cloritas cromíferas e estichtitas. Na alteração supérgena, o cromo posiciona-se nas estruturas das esmectitas, de algumas caolinitas e de goethitas, principalmente naquelas provenientes diretamente das ferrocromitas. / The chromitiferous ultrabasic rocks of Campo Formoso were affected by diferent phases of hydrothermal and supergenic alteration. The hydrothermal alterations are characterized by overall serpentinization followed by chloritization. This chloritization can be differentiated as a function of the mineralogical and tectonic environment in several secondary paragenesis. The supergenic alteration is characterized by a strong lixiviation of divalent elements, particularly magnesium, and relative increases in trivalent elements. It is noted that the trioctahedrics smectites, formed during the first stages of supergenic alteration, evalued to dioctahedrics smectites, with Mg being replaced by Al and \'Fe POT.3+\'. The next stage is typified by substitution of the smectites by kaolinites and iron oxides and hydro-oxides, followed by destruction of the kaolinites by ferruginization. The entire supergenic evolution is accompanied by a strong desilication, stronger at the top, and culminating, in authoctonous materials, with development of a iron crust sometimes chromitiferous. In the hydrothermal phases, the chrome is initially associated with ferrichomite originated from the transformation of chromites. From this mineral the chrome is liberated in the form of chromitiferous chlorites and stichtites. In the supergenic alteration, the chrome is positioned in the structure of smectites, some kaolinites and goethites, particularly those originated directly from the ferrichromites.

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