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Análise estrutural e caracterização do magmatismo da zona de cisalhamento Major Gercino, SC / Not available.

Claudia Regina Passarelli 24 May 1996 (has links)
Este trabalho se constitui na caracterização geométrica e cinemática da Zona de Cisalhamento Major Gercino (ZCMG), no trecho Canelinha - Garcia, região centro-leste do estado de Santa Catarina. Este lineamento faz parte do importante sistema de cisalhamento de direção NE-SW que afeta a região sul-brasileira e uruguaia. Ao longo de toda sua extensão, a ZCMG separa duas áreas geologicamente diferentes que correspondem, em Santa Catarina, aos domínios interno (granitóides) e intermediário (supracrustais) do Cinturão Dom Feliciano (CDF). Esta zona de cisalhamento possui estruturação geral NE, com características dúcteis-rúpteis e movimentação predominantemente dextral. A geração das rochas miloníticas deu-se, principalmente, no grau metamórfico xisto-verde. Na região estudada, a ZCMG caracteriza-se por uma faixa milonítica principal a noroeste (faixa milonítica norte), com cataclasitos até ultramilonitos, predominando rochas com texturas protomiloníticas e miloníticas, e uma faixa milonítica sudeste (faixa milonítica sul), onde predominam rochas miloníticas. Entre essas faixas ocorre um conjunto de granitóides associado ao desenvolvimento da ZCMG. A faixa milonítica norte limita os metassedimentos do Grupo Brusque a noroeste dos granitóides centrais e a faixa milonítica sul faz o contato entre esses mesmos granitóides e os granitoides do Complexo-Granito-Migmatítico (Domínio Interno do CDF). O magmatismo cálcio-alcalino ocorrente na área está representado pelos granitóides da Associação Granitóide Rolador (AGR) e da Associação Granitóide Fernandes (AGF) compreendendo rochas metaluminosas e peraluminosas. A AGR apresenta, predominantemente, biotita-monzogranitos cinzentos, porfiríticos a porfiróides, e na AGF predomina uma série petrográfica de anfibóliosienogranitos róseos, porfiróides. Este magmatismo granítico teve grande expressão no Neoproterozóico, entre 670 e 590 Ma (conforme datações isocrônicas Rb/Sr RT e U/Pb em zircões), denotando adicionalmente, através das razões iniciais (\'Sr POT.87\' / \'Sr POT.86\')i, importante contribuição de material crustal na sua formação. O padrão de resfriamento mostra-se um pouco mais jovem, entre 580 e 560 Ma, conforme dados K-Ar em biotitas. A ZCMG teve uma evolução cinemática complexa, caracterizada pelas estruturas mesoscópicas, análises obtidas pelo método de Fry e pelos eixos-c de quartzo. Tais análises estruturais, mostram uma movimentação predominante dextral, com uma importante componente oblíqua associada. A orientação da faixa milonítica, em relação ao campo de tensores determinados, indica que importante componente da deformação foi por cisalhamento puro, tendo acarretado, em inflexões locais, movimentações sinistrais. Esta componente coaxial é sugerida por petrotramas de concentrações simétricas e elipses de deformação com eixo Z a 90° da foliação milonítica, bem como pela existência de porfiroclastos simétricos em seções delgadas. As rochas miloníticas da ZCMG apresentam orientação cristalográfica desenvolvida sob temperaturas relativamente baixas, indicada pelo metamorfismo na fácies xisto-verde e pelos petrotramas. Apesar da baixa temperatura, esta orientação originou-se em condições de alta taxa de deformação, evidenciada pela presença de minerais deformados e estirados e pela geração de rochas miloníticas e ultramiloníticas, onde comumente ocorre, total paralelização das superfícies S e C. Idades K-Ar obtidas em biotitas e muscovitas destas rochas, concentram-se no intervalo 570 e 540 Ma, representando épocas relacionadas ao resfriamento destas, a temperaturas inferiores a 250-300°C. Reativações rúpteis tardias (com direções em torno de N-S e N50W) são indicadas por estruturas lineares bem caracterizadas em fotografias aéreas e imagens de radar, por fraturamentos repetitivos em afloramentos, bem como pela presença, em seções delgadas, de faturamentos transgranulares de minerais. Estas movimentações tardias são também indicadas pelas informações geocronológicas obtidas através do método K-Ar em frações finas, que acusaram idades entre 230 e 206 Ma (Triássico médio a superior e Jurássico inferior). Tais dados obtidos em frações finas minerais, forma interpretados como relativos a condições metamórficas de baixo grau ou muito baixo grau (transição rúptil-dúctil). / This work describes the geometric and kinematic characteristics of the Major Gercino Shear Zone (MGSZ) in the Canelinha - Garcia área. This shear zone is one of the major lineaments that affect all southern brazilian precambrian terrains. In Santa Catarina State it separates, along is whole extension, the supracrustal rocks of the Brusque belt (northern part) from the Granitoid belt (southern). This zone is characterized by a regional NE trend and a dextral sense of movement where ductile-brittle structures predominate. The MGSZ is composed of two mylonitic belts separated by granitoid rocks probably associated to the development of the shear zone. Both shear zones show cataclastic to ultramylonitc rocks, but mylonites and protomylonites predominate. Most of mylonitic rocks were produced under green schist metamorphic conditions at high strain rate. The calc-alkaline granitoids present in the area can be grouped in two granitoid associations with meta to peraluminous affinities. The Rolador Granitoid Association (RGA) is characterized by greyish porphyritic biotite-monzogranites and the Fernandes Granitoid Association (FGA) by coarse-grained to porphyritic pinkish amphibole-syenogranites. The U-Pb and Rb-Sr ages range from 670 to 590 Ma with the \'Sr POT. 87\' / \'Sr POT.86\' initial ratios suggesting a crustal contribuition in the generation of these rocks. Despite the sinistral displacement often observed, most of the mesoscopic structures and kinematic indicators show predominance of dextral movement with an important oblique component. The results of the c-axes analyses in quartz-rich rocks are in good agreement with this interpretation also indicating a coaxial deformation produced by pure shear strain as can be seen in the symmetric pattern of the preferred orientations of the c axes in many of the diagrams obtained in the MGSZ. The importance of the pure shear component is also emphasized by the results of the Fry method. Many z axes of the strain ellipses are at high angle to the shear foliation. Symmetric porphyroclasts also corroborate this hypothesis. The micaceous minerals formed during the shear development indicate K-Ar ages around 555 \'+ OU -\' 15 Ma. Brittle reactivations of the shear zone have been placed by K-Ar in fine-fraction materials at Triassic time (215 \'+ OU -\'15Ma).
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Geologia estrutural do embasamento cristalino na região de São Sebastião, SP: evidências de um domínio transpressivo / Not available.

Cristina de Queiroz Telles Maffra 14 April 2000 (has links)
O Complexo Costeiro estende-se ao longo da costa sudeste do Brasil e é composto por rochas gnáissico-migmatíticas de idade paleo - neoproterozóica. Faz parte do pelo Cinturão Ribeira, cuja origem pode ser associada ao Ciclo Brasiliano (700-530Ma). Na área de estudo, no município de São Sebastião, litoral norte do Estado de São Paulo, estruturas associadas ao Cinturão Ribeira são expressas pela Zona de Cisalhamento Bairro Alto (ZCBA), Zona de Cisalhamento Camburu (ZCC) e pelo Sistema de Cavalgamento São Sebastião (SCSS). Trabalhos prévios sugerem que estas estruturas formam uma estrutura em flor positiva como resultado do caráter transpressivo do Cinturão Ribeira. O escopo desta tese é estudar a deformação dúctil em São Sebastião a fim de caracterizar as relações geométricas das estruturas principais, discutir os possíveis modelos para o arranjo estrutural e relacionar este arranjo ao contexto regional. Este estudo incluiu cartografia estrutural, descrição de fabric, análise petrográfica, interpretação de imagem de radar, identificação de domínios lito-estruturais e uma modelagem final. Uma imagem de radar ERS-1 foi usada para ajudar na interpretação e caracterização estrutural regional. Inicialmente esta interpretação foi utilizada durante a fase de trabalhos de campo e mais tarde comparada as observações obtidas em campo. Sua interpretação mostrou a relação dos lineamentos principais e as estruturação regional, o caráter dextral da Zona de Cisalhamento Camburu indicado pela flexão dos lineamentos ao redor da zona. A ocorrência de cavalgamentos em ambos os lados da Zona de Cisalhamento Camburu com vergência oposta, a foliação cujo padrão regional varia seu ângulo de mergulho (de subvertical nas zonas transcorrentes a suave nos cavalgamentos) e direção (de SE para NW), o padrão de lineação regional, a homogeneidade do metamorfismo ao longo de toda a área e a ausência de relações de sobreposição são fatos que apoiam a idéia de uma estrutura em flor para a área. Porém um modelo que envolve Falhas Transcorrentes Indentadas (Indent liked Strike Slip Faults) como o resultado de uma colisão oblíqua responsável pela formação do sistema de cavalgamentos seguido pela implantação de zonas transcorrentes e \"back thrust\" também é satisfatório. Dois corpos graníticos sin-tectônicos ocorrem na área: o Granito Pico do Papagaio e o Granito Guaecá. Devido à foliação bem desenvolvida, paralela à foliação regional, a geometria alongada do corpo com o eixo maior paralelo a foliação regional, sua heterogeneidade composicional e seu \"fabric\" recristalizado, foi atribuído um caráter sintectônico ao Granito Guaecá com um forte componente de compressão presente na fase tardia de sua colocação. Para o Granito Pico do Papagaio as evidências de uma colocação sintectônica não estão claras. A única relação clara é que este não corresponde a um plúton de colocação pós-tectônica pois apresenta faixa milonítica resultado da implantação da Zona de Cisalhamento Bairro do Alto. A transpressão na região de São Sebastião é caracterizada por uma forte partição da deformação (strain) expressa pelo arranjo geométrico que envolve as principais estruturas da região / The Complexo Costeiro is a basement complex that extends along the Southeast coast of Brazil and is composed by Paleo, Neo-Proterozoic gneissic-granitic rocks. It is part of the Ribeira Belt which origin is associated to the Brasiliano - Pan African orogeny (700-530 Ma) responsible for the assembly of this sector to the Gondwana super continent. In the study area, at São Sebastião State, the Ribeira belt is expressed by the Bairro do Alto Transcurrent Shear Zone (BASZ), the Camburu Transcurrent Shear Zone (CSZ) and the São Sebastião Thrust System (SSTS). Previous works suggested that these structures forms a flower structure as a result of the transpressive character of the Ribeira Belt. The scope of this thesis is to study the ductile deformation in São Sebastião region in order to characterize the geometric relation among the main structures, to discuss the model compatible to the structural frame and relate them to the regional tectonic context. This study included structural mapping, fabric description, petrographyc analysis, and identification of litho-structural domains, image interpretation and a final modeling. An ERS-1 radar image was used to help in the regional structural interpretation and characterization. It was initially used during fieldwork phase and afterwards compared with field observation. Its interpretation showed the relation of the main lineaments and the regional structures, the dextral character of the Camburu Shear Zone indicated by the flexure of lineaments around the zone. The occurrence of thrusts in both side4s of the Camburu Shear Zone with opposite vengeance; the foliation regional pattern which shift in dip-angle (from subvertical in the transcurrent zones to gently in the thrust) and dip-direction (from SE to NW); the regional lineation pattern; the homogeneity of the metamorphism along the whole area and the absence of overprinting relations are facts that support the idea of a flower structure for the area. But a model involving Indent -liked Strike Slip Faults as a result of a oblique collision responsible for the formation of the thrust system followed by the implantation of the transcurrent shear zones and a back thrust it also possible. Two sin-tectonic granitic bodies occur in the area: the Pico do Papagaio and Guaecá Granites. Due to the well developed foliation parallel to the regional foliation, the elongated geometry of the pluton with the largest axes parallel to the regional foliation, its compositional heterogeneity and the recrystallized fabric a syntectonic character is attributed to the Guaecá Granite with a strong compressional component present in a later stage of its emplacement. For the Pico do Papagaio Granite syntectonic emplacement evidences are not clear. The only clear relation is that it does not correspond to a post tectonic pluton indicated by the wide mylonitic zone along the Bairro do Alto Shear Zone. The transpression in São Sebastião region is characterized by strong partitioning of the strain.
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Contribuição ao estudo do fluoreto nas águas subterrâneas da Bacia do Médio-Tiête (região de Piracicaba) - caracterização e metodologias propostas para sua extração / Not available.

Regina Aparecida Ribeiro 13 April 1993 (has links)
A bacia do Médio Tietê engloba vários municípios que utilizam-se de água subterrânea para seu abastecimento. Como vários poços apresentaram águas com teores anormalmente altos, de fluoreto, procurou-se através deste trabalho, definir a distribuição de fluoreto nas águas dos poços localizados ao longo da bacia. Para tanto, desenvolveu-se um sistema de monitoramento na região onde feitas 216 análises específicas de água para detectar o fluoreto e 56 análises de água do tipo físico-química e bacteriológicas completas. As análises de água foram listadas e separou-se os elementos que apresentaram teores acima dos limites de portabilidade estabelecidos pela Organização mundial de Saúde(1978) e conselho Nacional de Meio Ambiente (1986), através de histogramas. Através dos dados obtidos nos histogramas, que foram distribuídos num dendograma, estabeleceu-se as correlações de excesso existentes entre os íons sódio e fluoreto. As correlações encontradas foram devidamente evidenciadas quando encontrou-se águas bicarbonatadas sódicas na maioria dos casos, comprovando que as águas portadoras de fluoreto são pobres em cálcio. Os teores de íon fluoreto encontrados nas águas subterrâneas variaram de 1,5 a 5,2 ppm em média (chegando a atingir 10,8 em pontos isolados), em águas que circulam através das formações do grupo Passa-Dois e do Grupo Tubarão, neste último, quando há a presença de sills de diabásio. Como a água subterrânea destina-se ao abastecimento público, houve priorização no estudo dos métodos de tratamento para se tornar a água potável. Métodos estes que foram adequados a realidade da região, Os métodos pesquisados foram: a) adsorção com carvão de ossos - \"descartado\" devido à sua complexidade na operação e manutenção, alto custo e grande quantidade de efluentes. b) filtração com resina de osmose reversa- não foi utilizado devido ao altíssimo consumo de energia. c) adsorção com alumina ativada- baixo custo pois em nosso país a alumina é barata, abundante e apresenta a \"vantagem\" de ocupar uma área reduzida, porém é um método demorado. d) simples mistura- seria o melhor dos métodos se existissem outros mananciais com água sem excesso de fluoretos. O método que mais se adequou à região foi a adsorção em alumina ativada que foi implantado para tratar a água subterrânea que serve como abastecimento do Município de Pereiras e até o \"´presente\" momento tem apresentado bons resultados. / The Middle Tietê basin includes several counties which use ground water for their supply. As several wells present waters with anomaly high contents of fluorine , the aims of this work are to determine the distribution of the íon along the basin. For this reason, a monitoral system was developed in the region 216 fluorine analyses were made, besides 56 complete physical-chemical and bacteriological analyses. These analyses were put on a list in order to separate the sample that have fluorine content above the potability limits indicated by means of the world organization for health (1978), National council of Environment and by histograms. The obtained data were distributed on a dendogram through which it is possible to define the relationships between fluorine and sodium íons. Those relationships became evident in the case of bicarbonated waters in almost all of the analyses, which prove that the fluorine waters have low concentration in calcium .The fluorine ion concentration of the ground waters range from 1,5 to 5,2 ppm in average, but could reach 10,8 ppm in isolated points in waters which circulate through the geological formations of the \"passa-Dois\" and \"Tubarão\" Groups, especially in the last ones when there are sills of diabase rock. Taking in account that the ground waters are used for urban supply, it was given priority in this study to the methods of treatment in order to turn potable the waters. The following methods were tested: a) adsorption with bone-coal was considered not suitable for the region because of its complex operation and main tenance , high cost and great quantities of effluent production. b) filtration through reverse osmotic resin was not used due to high power consumption. c) adsorption with activated alumina is of low cost, since in Brazil alumina is abundant and the method requires small area. However , it is a very slow procedure. d) simple blending - this would be the best process if there would be other sources of water without excess of fluorine. The best method for the region is the adsorption with activated alumina, which was established in order to treat the ground water used in the urban supply of the \"Municipio de Pereiras\" with good results until to-day.
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Geoquímica e Geocronologia do Plutonismo Granítico Mesoproterozóico do SW do Estado de Mato Grosso (SW do Cráton Amazônico) / Not available.

Mauro Cesar Geraldes 07 April 2000 (has links)
O objetivo deste trabalho é o estudo geocronológico e da composição química dos granitóides da porção SW do estado do Mato Grosso. A abordagem deste projeto tem relevância para o entendimento da evolução geológica através da identificação, na área de estudo, de eventos de acresção crustal durante o Paleo e Mesoproterozóico que vieram a compor significativa fração do SW Cráton Amazônico. Na região do Terreno Jauru, tonalitos, vulcânicas ácidas e gnaisses analisados pelo método U/Pb em zircões apresentam idades de 1790 a 1750 Ma. Análises químicas de rocha total indicam características calcioalcalinas para as rochas intrusivas, o que, adicionado a dados de quimismo de rochas vulcânicas disponíveis na literatura sugerem um ambiente de arco vulcânico para suas origens. Dados isotópicos Sm/Nd (\'T IND.DM\' entre 2.000 a 1800 Ma e \'épsilon IND. Nd(t)\' entre +3 e +2) reforçam as características juvenis para estas unidades. Nesta mesma região, outras rochas intrusivas (com composição entre granito e tonalito) apresentam idades U/Pb em zircões entre 1550 e 1530 Ma. O estudo químico indica trend calcioalcalino e resultados isotópicos Sm/Nd (\'T IND. DM\' entre 2047 e 1743 Ma. e \'épsilon IND. Nd(t)\' entre +3,7 e -1,3) e de isótopos de O (valores de \'delta\'O entre +9,0%o e +6,3%o) sugerem ainda que a formação destas rochas ocorreu em arco magmático desenvolvido na margem continental pré-existente, com significativo retrabalhamento desta crosta durante a geração destes corpos plutônicos. Nesta área ainda ocorrem granitos de idade U/Pb entre 1470 Ma e 1390 Ma. A Suíte Santa Helena apresenta idades U/Pb em zircões entre 1460 Ma a 1420 Ma e \'T IND. DM\' entre 1700 Ma a 1500 Ma (com \'épsilon IND. Nd(t)\' entre +4,1 e +2,6) e valores de \'delta\'O entre +10,4%o e +8,3%o. São rochas de composição granítica a tonalítica, com quimismo calcioalcalino, sugerindo formação em ambiente de arco magmático distal à margem continental pré-existente (Terreno Jauru) a qual teve participação subordinada na geração do plutonismo. Rochas vulcânicas toleíticas e intrusivas básica-ultrabásicas da Sequência Vulcanossedimentar Rio Alegre foram datadas (U/Pb) entre 1508 e 1494 Ma (\'T IND. DM\' entre 1,67 e 1,54 Ga e \'épsilon\' IND. Nd(t)\' entre 4,8 e 2,5). Estas rochas constituem o Terreno Rio Alegre representada por rochas geradas em cadeia meso-oceânica e que possivelmente foram acreciobanadas ao protocráton Amazônico após aformação da Suíte Santa Helena. Na porção oeste do Terreno Rio Alegre ocorre ainda o Domínio Fazenda Reunidas, englobando rochas tonalíticas, granodioríticas e graníticas com idades U/Pb entre 1600 Ma e 1360 Ma. Estas rochas apresentam, de forma geral, zircões herdados, sugerindo processos de rehomogeneização isotópica (eventos policíclicos) na história geológica destas rochas. A Suíte Rio Branco representa parte de uma associação AMCG (anortosito, mangerito, charnockito e granito) na região de Jauru-Araputanga com idades U/Pb entre 1460 Ma e 1420 Ma. Rochas de composição básica a félsica, com estrutura rapakivi, indicam mistura de magmas, o que é também sugerido pela composição bimodal identificada nos estudos litoquímicos desta unidade. Dados de isótopos de Sm/Nd e de O para as unidades básicas (\'T IND. DM\' entre 1800 e 1700 Ma e \'épsilon IND. Nd(t)\' entre +1,9 +1,2 e \'delta O\' entre +8,4%o e +5,4%o) e para as unidades félsicas (\'T IND. DM\' entre 1700 e 1600 Ma; \'épsilon IND. Nd(t)\' entre +0,9 e -0,1 e \'delta\'O entre +9,0%o e +7,3%o) sugerem que os protólitos destas rochas têm origem mantélica e da base da crosta, respectivamente. Os dados de elementos traços (indicando um ambiente intra-placas) e as idades U/Pb permitem sugerir que a Suíte Rio Branco foi gerada em um ambiente extensional no antepaís durante o desenvolvimento do arco magmático Santa Helena. Corpos graníticos intrusivos com idade U/Pb em zircões de 930 a 920 Ma, possivelmente ) relacionados a magmatismo contemporâneo (idade K/Ar entre 960 e 880 Ma) à deformação das rochas do Grupo Aguapeí ocorrem na região de Pontes e Lacerda. Estes corpos têm composição cálcica, metaluminosa e foram gerados após a estabilização da crosta constituída pelas acresções descritas anteriormente, tratando-se provavelmente de unidades alóctones. / This work deals with geochronological and chemical analysis on granitoids in the SW Amazon Craton, State of Mato Grosso. The results define three crustal acrecionary events correlated to Jauru Terrane (JT), Rio Alegre Terrane (RAT), and Pontes e Lacerda Terrane (PLT), of Paleo and Mesoproterozoic ages, leading to compose significant fraction of SW Amazon Cráton. In the JT, acid volcanics, tonalite and granite gnaisses (Alto Jauru greenstone belt) present U/Pb ages from 1790 to 1750 Ma. Whole rock chemical analyses indicate calcioalkaline affinity for the intrusive rocks, which added to the data on volcanic rocks in the literature (interpreted as having formed in volcanic arc), suggest a B-type collision for its origin. Sm/Nd isotopic data (Tdm (t) from 1.93 to 1.77 Ma and \'\'epsilon\' IND.Nd\' from +2.6 to 2.2) indicate juvenile signature for these units. In this same area (JT), intrusive rocks present U/Pb ages in zircon from 1580 to 1520 Ma. The chemistry indicates calcioakaline trend, with rocks varying from granites to tonalites. The Sm/Nd results (T \'IND.DM\' from 2.05 to 1.74 Ma and \'\'epsilon\' IND.Nd(t)\' from +3.7 to -1.3) and O isotope results (\'sigma\' O values from +9.0 (POR MIL) to +6.3 (POR MIL)) suggest a magmatic arc (Cachoeirinha Arc) geological setting for the formation of these rocks developed in a continental margin. Post-orogenic granites of U/Pb age from 1.47 and 1.39 Ga also occur. In PLT is observed the Santa Helena suite, which presents U/Pb ages in zircons from 1480 Ma to 1420 Ma and T \'IND.DM\' from 1.70 Ma to 1.50 Ma (with \'\'epsilon\' IND.Nd(t)\' between +4.1 and +2.6) and \'sigma\'O values from +10.4 (POR MIL) to 8.3 (POR MIL). Rock composition varies from granite to tonalite, with calcialkaline trend, suggesting formation in distal magmatic arc to the older continental margin (dated in 1790-1550 Ma) described previously. The Rio Alegre Vulcanossedimentary Sequence is located in JP and it was described in the literature as an association of ocean floor-related rocks, as tholeitic basalts, cherts and BIIF\'s. Felsic rocks of this unit were dated from 1508 to 1494 Ma (U/Pb) and regional geology suggests its collage to the west of Santa Helena Terrane and consequenly it became part of the Amazon protocraton after the Santa Helena suite formation. Westernward of Rio Alegre Terrane rocks with inherited zircons (U/Pb ages from 1.60 to 1.36 Ga) also occur, suggesting isotoperesetting processes (policiclic events) in the geologic history of this region. The Rio Branco suite comprises basic and felsics rocks that probably represents part of an AMCG association (anortite, mangerite, charnockite and granite) hosted in the JT with U/Pb ages from 1460 Ma to 1420 Ma. Rapakivi texture indicates magma mixture, what is corroborated by bimodal composition identified in the chemical studies on this unit. Sm/Nd and O isotope data for the basic unit T \'IND.DM\' from 1.80 to 1.70 Ma; \'\'epsilon\' IND.Nd(t)\' from +1.9 +1.2 and \'sigma\'O from 8.4 (POR MIL) and +5.4 (POR MIL)) and for felsic unit (T \'IND.DM\' from 1.70 to 1.60 Ma; \'\'epsilon\' IND.Nd(t) from +0.9 to -0.1 and \'sigma\'O from +9.0 (POR MIL) to +7.3 (POR MIL)) suggest mantle-derived and inferior crust origin, respectively. Trace elements data (indicating intra-plates ambient) and U/Pb ages allow suggesting Rio Branco suite was generated in an extensional event during the development of the magmatic arc responsible for the Santa Helena suite genesis. Granitic intrusive bodies in Santa Helena suite vielded U/Pb age in zircons from 930 to 920 Ma possibly related to coerval (K/Ar age from 960 to 880 Ma) Aguapei deformational event. These bodies have calcic and metaluminous composition, and they were generated after the stabilization of the crust constituted by the acrecionary events described previously, being probably alloctones units.
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Estudo da alteração intempérica das rochas ricas em apatita da Mina de Campos, associadas ao maciço alcalino-carbonatitico de Ipanema, SP / Not available.

Raquel Valério de Sousa Florêncio 29 May 1995 (has links)
Este trabalho trata dos materiais intemperizados expostos na Mina Gonzaga de Campos, formados a partir de rochas ricas em apatita associadas ao Complexo Alcalino Carbonatítico de Ipanema (SP), e visou ao reconhecimento das modificações morfológicas, filiações minerais e evolução química geral causadas pelo processo intempérico. Esta área corresponde a um dos locais pesquisados pela Serrana S.A. de Mineração, visando à lavra experimental do depósito fosfático de Ipanema, associado ao Complexo. Os estudos realizados (morfológicos, mineralógicos e geoquímicos pontuais) evidenciaram a presença de dois tipos litológicos básicos no local, interrelacionados espacialmente de maneira complexa, sendo que um deles apresenta características de dique, cortando o outro, anterior. São eles, respectivamente, rocha apatítica bandada (biotita, hastingsita, apatita, magnetita) e rocha glimerítica (biotita, apatita, hastingsita). Os minerais primários apresentaram uma evolução química e mineral em direção a materiais secundários típicos do intemperismo em clima tropical, sendo que as fases filossilicáticas apresentaram estágio intermediário importante. Assim, os anfibólios (hastingsita) mostraram alteração para oxihidróxidos de ferro (goethita) em pseudomorfoses. As biotitas, passando por estágio importante de interestratificados biotita-vermiculita e vermiculita, mostraram evolução para caulinita somente nas partes mais evoluídas do perfil. A magnetita mostrou dissolução parcial e, finalmente, a apatita evoluiu para wavelita. Apatita secundária teve formação muito restrita e ligada à mobilização de fósforo e cálcio fora dos pontos com apatita primária. A maior parte do perfil é de isalterita, sustentada pelos produtos ferruginosos e apatita, mais resistente. A aloterização ocorre tanto pela desestabilização progressiva das pseudomorfoses, como pela invasão de produtos iluviais (com presença de Fe, Si, Al, P e Ti, formando goethita, caulinita e wavelita) ao longo de fissuras em sucessivas gerações de cutãs que ajudaram a destruir o caráter isalterítico. Enquanto que na isalterita ainda há elementos potencialmente lixiviáveis nestas condições de intemperismo laterítico, tanto pela mais tardia alteração das apatitas (no caso do Ca) como pela lenta evolução das biotitas (no caso do K e Mg e, em menor escala, do Si), na aloterita ocorrem somente os elementos residuais (Fe, Al e, em parte, Si). O fósforo quase não ocorre na aloterita, demonstrando que sofreu lixiviação após a formação dos fosfatos secundários, embora não tenha sido verificada diretamente a desestabilização da wavelita. Dois pontos a serem ressaltados neste estudo com respeito a peculiaridades deste setor do manto de alteração sobre o Complexo de Ipanema são os seguintes: a) a alteração da apatita forma diretamente um fosfato de alumínio (wavelita) sem estágios intermediários existentes em outros locais (fosfatos da família da crandalita), promovendo, portanto, uma lixiviação imediata do cálcio mesmo em micromeios aparentemente mal drenados (espaços inter e intracristalinos fechados) e b) o papel do intemperismo na gênese do depósito mineral fosfático de Ipanema foi no sentido de friabilizar a rocha e não de promover um enriquecimento relativo em fósforo apatítico, já que a grande quantidade de micas primárias sofreram lenta evolução com pouca perda de matéria na maior parte do perfil, ao contrário do que ocorre em outros maciços com menor abundância de minerais micáceos em suas rochas primárias, onde a alteração com perda importante de massa aumenta relativamente os teores em apatita. / This work treats on the weathered material from the Gonzaga de Campos Mine, originated from apatite rich rocks associated to Ipanema Alkaline Complex. Its aim was recognizing morphological, mineral and chemical changes through weathering processes. This area corresponds to an experimental local for explotation of the Ipanema phosphatic deposit, associated to the Complex. Two lithological types was shown by the materials in that mine: one, an apatitic banded rock (biotite, hastingsite, apatite, magnetite), with dyke characteristics, and other, a glimerite (biotite, apatite, hastingsite). Primary minerals present a chemical and mineralogical evolution toward secondary materials typic of tropical weathering, although phyllosilicates had shown an important intermediate stage. So, amphibole (hastingsite) has weathered to iron oxyhidroxydes (goethite), forming pseudomorphs. Biotite, that has passed by an important earlier stage of interstratified biotite-vermiculite and vermiculite, finally evolved to kaolinite, in the upper parts of the profile. Magnetite has shown partial dissolution, and apatite, more resistent, evolved to wavelite, without intermediate minerals. Secondary apatite was formed in very restrict points, linked to the remobilization of Ca and P out of the apatite domaines. Most of the profile is isalteritic, kept by ferruginous products and apatite. Alloteritization occurs either by progressive desestabilization of pseudomorphs, or by invasion of illuvial products (with Fe, (Ti), Si, Al, and P, forming goethite, kaolinite, and wavelite, respectively) along fissures in successive generations of cutans, which allows destroying isalteritic characteristics. In the isalterite, mobile elements cen be still found, both because the late weathering of apatite (in the case of calcium), and because the slow evolution of phylossilicates (in the case of K and Mg and, in minor scale, Si). Phosphour is almost absent in the alloterite, which shows its lixiviation after later evolution of secondary phosphates, although this fact had not been directly observed. Two points about the particularities of the Gonzaga de Campos Mine stand out: a) apatite weathering forms directly a secondary aluminous phosphate without intermediate stages of calcium-aluminous phosphates, like crandallite family, for instance, which is common over other complexes, and b) weathering role in the generation of the apatitic ore seems to have been making the rocks friables without promoting a relative enrichment in apatitic phosphate, because the most important mineral, biotite, has undergone slow evolution without important loss of mass through most part of the profile, the opposite of which normally occurs over the other complexes, where other silicate minerals are also important, but whose weathering evolution promotes more important loss of mass, causing a relative enrichment of phosphate.
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Geocronologia de rochas metabásicas da Formação Água Clara: registro de uma bacia Mesoproterozóica / not available

Werner Weber 05 October 2004 (has links)
A bibliografia relativa às unidades pré-Cambrianas do leste Paranaense e sudeste de São Paulo é extensiva, e perfaz mais de uma centena de trabalhos e relatórios publicados. O quadro gerado é confuso e fragmentário, caracterizado por uma imensa proliferação de denominações, muitas das quais informais e resultados de trabalhos localizados, contraditórias as normas estratigráficas. Uma destas Unidades, objeto deste estudo, é a Formação Água Clara. Esta seqüência literalmente \"passeia\" entre o Mesoproterozóico e o Neoproterozóico, sendo incluída ora no Grupo Setuva ora no Grupo Açungui. O enfoque deste trabalho fundamenta-se no estudo isotópico dos corpos metabasíticos associados à Formação Água Clara e as suas relações com as encaixantes. A Formação Água Clara é constituída predominantemente por uma seqüência de rochas carbonáticas (mármores puros a impuros). Rochas calciossilicáticas, cálcio xistos, mica xistos, anfibólio xistos, quartzitos, granada-clorita-biotita xistos, metacherts, metatufos básicos e intermediários, metabasitos, anfibolitos e cornubianitos. As rochas metabásicas estudadas normalmente têm dimensões longitudinais expressivas chegando a quilométricas, com dimensões transversais de até centenas de metros. São de coloração cinza - esverdeada, apresentam granulometria fina a média e textura normalmente nematoblástica. Ocorrem termos mais isótropos que exibem textura granoblástica. São compostos por piroxênios (diopsídio ou augita), anfibólios (actinolita e hornblenda) e plagioclásios (andesina/oligoclásio). Os acessórios mais comuns são apatita, magnetita, epidoto, titanita e raramente zircão. Em lâmina observam-se texturas ofíticas e subofíticas preservadas o que indica uma provável origem ígnea para esses corpos. Os dados geoquímicos sugerem composições semelhantes a basaltos enriquecidos de cadeias meso oceânicas (E-MORB) com tendências a basaltos de ilhas oceânicas (OIB). As características de basaltos toleíticos, subalcalinos semelhantes a basaltos enriquecidos de cadeias meso oceânicas com tendência a basaltos de ilhas oceânicas (OIB), permitem sugerir como ambiente geotectônico gerador deste magmatismo básico, ambientes distensivos ou em bacias de retro arco. Os dados analíticos U-Pb (convencional, EMF e SHRIMP) obtidos para os litotipos metabásicos indicam épocas de cristalização dos zircões e conseqüente formação dessas rochas durante o mesoproterozóico, com idades do intervalo 1.590 - 1470 Ma. Os valores Neoproterozóicos obtidos provavelmente referem-se a processos de recristalização e neoformação de zircões nas rochas metabásicas, colocação de rochas de natureza granítica e resfriamento regional da Formação Água Clara. / The bibliography related to the Precambrian units of eastern Paraná and southeastern São Paulo states is extensive, and encompasses more than a hundred published papers and reports. The resulting scenario is confusing and fragmented, characterized by an immense proliferation or terms, many of them informal and applicable only locally, thus contradicting stratigraphic norms. One of these units, object of this study, is the Água Clara Formation defined by Marini et al. (1967), which is a pile of impure calcareous rocks outcropping northwest of Rio Branco do Sul - Paraná. The main objective of this work is to present U-Pb isotopic data obtained from zircons of metabasic rocks and subordinate acid and associated rocks of the Água Clara Formation in the Araçaíba region - São Paulo. The Água Clara Formation is predominantly constituted by a sequence of carbonate rocks (pure to impure marbles), calc-silicate rocks, calc schists, mica schists, amphibole schists, quartzites, garnet-chlorite-biotite schists, metacherts, basic and intermediate metatuffs, metabasites, amphibolites and cornubianites. The metabasic rocks have in general expressive longitudinal dimensions reaching kilometers in length, and are hundreds of meters wide. They are greenish gray, fine- to medium-grained, and usually present nematoblastic texture. More isotropic terms also occur, showing granoblastic texture. They are composed of pyroxenes (diopside or augite), amphiboles (actinolite and hornblende), and plagioclases (andesine/oligoclase). The most common accessories are apatite, magnetite, epidote, titanite, and rare zircon. In thin section, preserved ophitic and subophitic textures are observed, indicating a probable igneous origin. The geochemical data suggest compositions similar to enriched midoceanic ridge basalts (E-MORB) tending to oceanic island basalts (OIB). The subalkaline, tholeiitic characteristics, similar to E-MOR basalts tending to OI basalts, suggest distension or back-arc environments as the geotectonic settings for the basic magmatism. The geochronologic and geochemical characteristics and structural patterns described for the Água Clara Formation metabasic lithotypes (probably sills and/or dikes) suggest volcanism periods with associated sedimentation related to the Mesoproterozoic, with ages close to 1500 Ma. Therefore such era represents an important mark in the evolution (sedimentation/volcanism) of the Apiaí Domain. The Neoproterozoic values obtained refer to zircon recrystallization and neoformation processes (affecting metabasics/amphibolites), emplacement of rocks of granitic/acid volcanic nature and regional cooling of the Água Clara Formation.
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Evolução geoquímica e mineralógica dos produtos de alteração intempérica sobre as rochas do complexo alcalino-carbonatítico de Catalão I, Goiás / Not available.

Rosely Aparecida Liguori Imbernon 12 April 1993 (has links)
O Complexo Alcalino-Carbonatítico de Catalão I situa-se no estado de Goiás, a aproximadamente 280 km ao sul de Brasília. Constitui-se num corpo semi-circular com cerca de 6 km de diâmetro. Compõe, juntamente com os complexos de Araxá, Catalão II, Salitre I e II e Tapira, um grupo de complexos alcalinos pertencentes à província do Alto Paranaíba, que intrudiram em metassedimentos proterozóicos do Grupo Araxá. As rochas frescas são principalmente glimmeritos cortados por veios carbonatíticos, podendo ocorrer restritos corpos de piroxenito e peridotito. Anastásio, vermiculita, minerais de terras raras, apatita e pirocloro são os principais minerais de interesse econômico relacionados à intrusão carbonatítica. A ação do intemperismo foi bastante intensa sobre o complexo. O relevo do maciço foi mantido graças à resistência das rochas quartzíticas fenitizadas que o circundam, o que permitiu o aprofundamento dos perfis de alteração que podem chegar a mais de 100 metros de espessura no centro do complexo. É um processo tipicamente laterítico que gerou concentrações residuais de apatita e pirocloro nos níveis intermediários do perfil de alteração. Esses minérios são atualmente explorados. Os ETR foram concentrados pelo hidrotermalismo, constituido por materiais silicificados ricos em monazita. Também o intemperismo concentrou esses elementos na forma de fosfatos aluminosos secundários do grupo da plumbogumita e florencita. A intensa silicificação observada no complexo é em sua grande parte de origem hidrotermal. Ocorre, localizadamente, silicificação intempérica em certos horizontes do perfil de alteração. / The Alkaline-Carbonatie Complex of Catalão I is located in the state of Goiás, approximately 280 km south of Brasília. Together with the Araxá, Catalão II, Salitre I and II, and Tapira alkaline complexes within the Alto Paranaíba alkaline province. Catalão I is a semi-circular body 6 km in diameter which intruded Proterozoic metasediments of the Araxá Group in the Cretaceous. Principal rock types are glimmerites cut by carbonatites veins. Restricted bodies of pyroxenite and peridotite may also occur. Anatase, vermiculite, REE-bearing minerals, apatite, and pyrochlore are the main minerals of economic interest related to this carbonatitic intrusion. Although intensely weathered, the complex is dome-shaped, its relief sustained by the resistence of the surrounding, fenitized quartzitc rocks, which also permited weathering profiles to reach more than 100 meters in depth. Typical lateritic processes generated residual concentrations of apatite and pyrochlore at intermediate levels of the weathering profile. These are presently being exploited. Rare earth elements are concentraded in monazite in hydrothermally silicified horizons and in secondary aluminous phosphates of the plumbogummite and florencite groups by weathering. Most of the silicification observed in the complex is of hydrothermal origin. Weathering silicification occurs locally in alternation levels. It\'s a semi-circular body with 6 km of diameter. Put together with the Araxá, Catalão II, Salitre I and II and Tapira complexes, a group of alkalin complexes wich belong to Alto Paranaíba province, wich intruded in proterozoics metassediments of the Araxá Group. The fresh rocks are essentialy glimmerites crossed by carbonitites veins, piroxenites and peridotites restricted bodies may also occur. Anatase, vermiculite, REE bearing minerals, apatite and piroclore, are the main minerals of economic interest related to carbonatitic intrusion. The weathering action was intensive over the complex and the massive relief was sustained by the resistence of the fenitized quartzitcs rocks wich surround it, what permited the deepening of the weathering profiles wich can reach more than 100 meters of thickness in the complex centre. It\'s a typical lateritic process wich generate residual concentrations of apatite and piroclore in the intermediary levels of the weathering profile, wich constitute natural deposits and are presently explorated. Minerals bearing REE are concentrated with monazite, associated at silicified horizons, and secoundaries aluminous phosphates of the plumbogumite and florencitew group. The great silicification observed in the complex is mostly of hydrothermal origin. Weathering silicification occurs locally in alternation levels.
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Ambientes deposicionais e significado geotectônico da sedimentação do grupo Itajai-SC / Not available.

Sérgio Brandolise Citroni 12 May 1993 (has links)
O Grupo Itajaí, unidade estratigráfica situada na bacia de mesmo nome, localizada no Vale do Rio Itajai-Açu (SC), é composto por uma sucessão de sedimentos epiclásticos anquimetamórficos e Vulcanoclásticas de idades Eopalsozóicas. A partir do reconhecimento de paleoambientes deposicionais e de sua sucessão, o presente trabalho identificou uma série de unidades litológicas, expressas na forma de associações de fácies, conforme apresentado abaixo:1 - Associações turbidíticas 1.1 - Turbiditos densos arenosos a conglomeráticos 1.2 - Turbiditos densos gradados1.3 - Turbiditos clássicos de média densidade 1.4 - Turbiditos diluídos 2 - Associações baciais 2.1 - Hemipelagitos 2.2 - Depósitos de escorregamento subaquoso 3 - Associações transicionais 3.1 - Arenitos de planícies costeiras 3.2 - Arenitos deltaicos 3.3 - Arenitos de águas rasas 4 - Associações continentais 4.1 - Leques aluviais rudíticos 4.2 - Fluvial arenoso entrelaçado. Tais Associações de fácies foram posteriormente reagrupadas com base em critérios de campo resultando em uma série de unidades estratigráficas e de mapeamento, compatíveis com sua representação na escala de 1:50.000. Na maioria dos pontos de contato com o embasamento, a unidade basal da Bacia do Itajai é a Formação Gaspar, formada por sedimentos arenosos e areno-argilodos com estratificações cruzadas de variadas escalas. Em sua porção basal é constituída por sedimentos das associações de fácies 3.1 (arenitos de planície costeira) e 3.2 (arenitos delcaicos), agrupados sob a denominação de Membro-Jordão da Formação Gaspar. Para o topo, e em direção as porções mais centrais da bacia, esse membro grada para os sedimentos subaquosos da associação de fácies 3.3 (arenitos de águas rasas), denominada Membro-Garcia da Formação Gaspar. Em alguns pontos pelos quais se deu o aporte de sedimentos fluviais, a Formação Gaspar é substituída pela Formação Baú como unidade basal. A Formação Baú também pode ocorrer na forma de intercalações dentro da Formação Gaspar. Apresenta a geometria de cunhas sedimentares situadas nas duas margens principais da bacia. Conglomerados constituem o Membro Ponta Aguda da Formação Baú, equivalendo a associação de fácies 4.1 (leques aluviais rudíticos). Esse membro ocupa uma posição preferencialmente basal, para o topo, ela adquire um caráter dominantemente arenoso, constituindo o Membro Blumenau, este representado pela associação de fácies 4.2 (fluvial arenoso entrelaçado). Em direção ao topo, a Formação Baú é recoberta pelos membros Jordão e Garcia da Formação Gaspar e, por sobre estes, transgridem as unidades depositadas em águas mais profundas, da Formação Ibirama, constituídas predominantemente pela associação da fácies 1.3 (turbiditos clássicos), unidade aqui denominada Membro Kroberger da Formação Ibirama. De maneira subordinada, ocorrem lentes e cunhas de turbiditos canalizados, de granulação mais grossa, constituindo o Membro Ribeirão do Bugre, formado pelas associações 1.1, 1.2 e 2.2 (turbiditos densos arenosos a conglomeráticos, turbiditos densos gradados e depósitos de escorregamento subaquoso). Sedimentos mais finos, depositados nas posições mais distais da bacia a época da sedimentação da Formação Ibirama, foram separados em uma unidade estratigráfica independente, denominada neste trabalho de Formação Riberão do Espinho, constituída pelas associações de fácies 1.4 e 2.1 (turbiditos diluídos e hemipelagitos). Ocorre de forma interdigitada no Memmbro Krooberger da Formação Ibirama, sendo ainda cortada por raros canais erosivos preenchidos pelo Membro Ribeirão do Bugre. O magmatismo sem-sedimentar presente na bacia ocorre de duas maneiras: (1) como níveis restritos de tufos finos, fortemente recristalizados, situados principalmente nas formações Baú e Gaspar (basais), e (2), como vulcânicas e subvulcânicas riolitico-traquiticas, com raros termos mais básicos (nugearitos), todos com tendências alcalina, que ganham importância a medida que se ascende na estratigrafia, culminando com grandes domos e derrames sem-sedimentares em meio as formações Ibirama e Ribeirão do Espinho, na região de Apiúna. A bacia sofreu a ação de deformações pós-deposicionais, concentradas principalmente em seu limite sul, no qual é cavalgada pelas rochas supracrustais do Grupo Brusque. Tais deformações ocorrem principalmente na forma de falhas inversas e dobras e foram principalmente fruto da ação dos cavalgamentos do Grupo Brusque que atingiram a sua borda sul por volta de 535 Ma, tratando-se portanto de deformações pós-deposicionais. A sequência estratigráfica conforme apresentada, mostra nitidamente a ocorrência de um ciclo transgressivo, com uma sucessão continental-transicional-marinha, característica de processos de rifteamento progressivo. Essa sequência, associada a ausência de deformações sin-sedimentares e ao caráter alcalino do magmatismo associado, se mostra mais compatível com o modelo de um reft continental, do que com modelos adotados por outros autores, que consideram a bacia ou como uma antefossa molássica, gerada pela carga tectônica dos cavalgamentos do Grupo Brusque, ou como uma bacia de \"strike-slip\", produzida pela atuação de falhas transpressivas. O mecanismo que melhor explica a geração do rift do Itajaí foi a ação conjunta das tensões produzidas pela interação entre a Microplaca Curitiba, a Microplaca Luis Alves e o Cinturão Granitóide Costeiro (ou Batólito de Paranaguá), ocorrida por volta de 560-550 Ma. A bacia do Itajaí, portando, seria um rift passivo, ou, utilizando-se de um termo mais adequado, um impactógeno, semelhante ao Gráben do Reno, produzido pela colisão Europa/Africa. / The Itajai Group, a stratigraphic unit located in a basin of the same name, in the Itajai-Açu River Valey (SC), is formed by a succession of eopaleozoic epiclastic anquimetamorphic sediments with subordinated volumes of tufs and vulcanic and volcaniclastics rocks. This volcanism is dominantely trachytic-rhyolitic with a marked alkali trend. The basin has suffered its post-depositional deformation are which mainly affected its southeastern border. The deformations are mainly ocurried reserve faults and folds, formed during overthrusting, of the Brusque Group wich occurred at about 535 Ma. By analysis of the depositional paleoenvironments and the stratiguaphic succession, the present work has identified a group of lithological units, expressed in the form of facies association, as above follows: 1 - Turbiditic associations 1.1 - Dense arenaceous to conglomeratic turbidites 1.2 - Dense graded turbidites 1.3 - Classic médium-density turbidites 1.4 - Diluted turbidites 2 - Basinal associations 2.1 - Hemipelagites 2.2 - Subaqueous slump deposits 3 - Transitional associations 3.1 - Coastal plain sandstones 3.2 - Deltaic sandstones 3.3 - Shallow water sandstones 4 - Continental associations 4.1 - Ruditic aluvial fans 4.2 - Braided fluvial arenaceous. These facies associations were later regrouped, using destinctive field criteria, into mapping and stratigraphic units, compatible with their representation at the 1:50.000 scale. The most common unit in contact with the basement is the Gaspar Formation, composed of sandstones and sand-mudstones with cross stratification at various scales. In the basal portions this is formed by sediments of the facies associations 3.1 (coastal plain sandstones) and 3.2 (deltaic sandstones), grouped together in the Jordão Member of the Gaspar Formation. Towards the top, and towards the central portions of the basin, this member grades into subaqueous sediments of the facies association 3.3 (shallow water sandstones), of the Garcia Member of the Gaspar Formation. At the main points of fluvial supply, the Gaspar Formation is replaced at the base of the sequence by the Bau Formation. This unit also can occur as intercalations in the Gaspar Formation. It occurs as sedimentary wedges at both main basin margins. Yhe dominantly rudaceous portions constitute the Ponta Aguda Member of the Bau Formation, corresponding to the facies association 4.1 (ruditic alluvial fans). This member occupies a basal position and grades upwards to finer material represented by the sandstones of Blumenau Member representing the facies association 4.2 (fluvial sandstones). The Garcia and Jordão Members of the Gaspar Formation cover the sandstones of the Bau- Formation and are covered by the transgressive units of Ibirama Formation, predominantly formed by facies association 1.3 (classic turbidites) which includes the Kroberger and Riberão do Bugre Members. More distal turbiditic sediments, deposited at the time of Ibirama Formation sedimentation were separated as an independent unit named the Riberão do Espinho Formation which includes facies associations 1.4 (and 2.1 (diluted turbidites and hemipelagites). The magmatism in the Itajai Basin is mainly syn-sedimentary occurring as recrystallized fine tuffs in the lower formations (Bau and Gaspar) as well as flows and domes of alkali rhyolitic-trachytic volcanic rocks most common towards the top the Ibirama and Riberão do Espinho Formation. The Itajai Basin deformation pattern is a post-sedimentary feature more strongly developed in the southeastern border where the influence of thrusting of the Brusque Group over the Itajai sediments is clear. The deformation occurs mainly as inverse faults and folds related to the thrusts from SE to NW. A continental rift is supposed to be the origin of the Itajai Basin. This hipotesis is based on the transgressive sedimentary sucession (from continental to marine environment) typical of this kind of rift, on the presence of alkali felsic magmatism, and on the post sedimentary deformation pattern. This continental rift could be generated as a passive rift related with the Coastal Granite Belt and the Luis Alves Microplate collision in a similar contect to that of Rhine Graben in Europe, formed during the Europe-Africa collision.
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Caracterização dos produtos da serpentinização das rochas ultramáficas do Vermelho, Serra dos Carajás, PA / Not available.

Miguel Elias Calcina Benique 10 September 1997 (has links)
O complexo máfico-ultramáfico do Vermelho, localizado na Província Mineral da Serra dos Carajás, foi afetado por importante processo de serpentinização. Compõem-se de dois corpos de configuração litológica semelhante, constituídos por peridotitos e dunitos serpentinizados no centro e piroxenitos e gabros nas bordas. O complexo está encaixado nas rochas do Complexo Xingu. Através do uso de variadas técnicas analíticas como a difratometria de raios X, ATD-ATG e microssonda eletrônica, foram caracterizados os minerais que resultaram da serpentinização, bem como os minerais primários residuais. Os resultados mostraram que as rochas originais eram harzburgitos e olivina-piroxenitos, compostos essencialmente por olivina, ortopiroxênio, cromita e flogopita. A olivina está presente na rocha serpentinizada como relictos de composição forsterítica. Relictos de ortopiroxênio não foram encontrados nas rochas estudadas, mas sua presença é inferida através das bastitas. As Alcromitas originais encontram-se alteradas nas bordas dos cristais para Fecromita e Cr-magnetita. A flogopita encontra-se geralmente vermiculitizada. A serpentina, mineral dominante nas rochas alteradas, ocorre nas texturas mesh e hourglass, pseudomórficas sobre olivina, e como bastita, pseudomórfica sobre ortopiroxênio. Há ainda serpentina de textura ribbon, não pseudomórfica. Entre essas variedades, não foi possível estabelecer uma ordem de formação, de modo que elas são referidas e conjunto como serpentinas de primeira geração. Ocorrem ainda uma segunda e uma terceira geração de serpentina em veios. Do ponto de vista mineralógico, as serpentinas são predominantemente lizarditas, acompanhadas de pequenas quantidades de antigorita e alguma crisotila. Quimicamente, as serpentinas de primeira geração são serpentinas com baixo teor de \'Al IND.2\'\'O IND.3\', razões Mg/Fe+Mg em torno de 0,94, FeO em torno de 4-5%, e com teores de NiO entre 0,1 e 0,4% e de \'Cr IND.2\'\'O IND.3\' entre 0 e 0,06%. As bastitas apresentam teores maiores de Al e Cr. As serpentinas de veios de segunda e terceira geração distinguem-se das demais por apresentar teores de FeO respectivamente menores e maiores. Outro traço químico que distingue os veios de segunda geração é o menor teor em NiO. Em íntima associação com a serpentina, ocorrem a magnetita e a piroaurita, tanto nas serpentinas de primeira geração, como nos veios. Esses dois minerais nunca se encontram associados à bastita, sendo produtos da serpentinização apenas da olivina. A piroaurita é um hidróxi-carbonato de Mg e Fe, com razão Mg/Mg+Fe em torno de 0,75. A clorita ocorre freqüentemente bordejando as cromitas, ou em grupos de cristais dispersos na rocha. Composicionalmente situa-se nos campos do clinocloro, peninita e talco-clorita. Sua gênese está relacionada à alteração da cromita. / The mafic-ultramafic Vermelho complex belongs to the Mineral Province Serra dos Carajás, State of Pará, Brazil. The complex consists of two similar bodies made up of dunites and peridotites surrounded by pyroxenites and gabbros. The ultramafic rocks have been strongly serpentinized. Analytical techniques as X-ray diffraction, differential thermal analysis and microprobe analysis were used in order to characterize the products of serpentinization and the residual original phases as well. The original rocks were harzburgites and olivine-pyroxenites, composed essentially of olivine, orthopyroxene, chromite and phlogopite. Olivine is present in the serpentinized rocks as relicts of forsteritic composition. Orthopyroxene is completely replaced by bastite. The original Al-chromites are surrounded by rims of Fe-chromite and Cr-magnetite. Phlogopite is often transformed into vermiculite. Serpentine is the dominant phase in the altered rocks. Serpentine textures can be divided into four types: mesh and hourglass after olivine, bastite after pyroxene and non-pseudomorfic ribbon. All these types can be found cut by a second and a third generations of serpentine veins. From the mineralogical point of view serpentines are mainly lizardite. Antigorite and chrysotile are rarely found. Chemically, the first generation serpentines present low Al contents, Mg/Fe+Mg around 0.94, FeO around 4-5o/o, NiO between 0.1 andO.4o/o and CrzOg between 0 and 0.60/0, except for bastites which are richer in Al and Cr. Second and third generation veins are characterized by lower and higher Fe contents, respectively. Second generation serpentine veins are slightly depleted in Ni. lntimately intergrown with serpentine after olivine and serpentine veins are magnetite and pyroaurite. Pyroaurite is a Mg-Fe hydroxi-carbonate with Mg/Mg+Fe around 0.75. Chlorite occurs surrounding chromite crystals, or as grains disseminated in the serpentinite. Chemically they can be classified as belonging to the clinochlore, pennine and talc-chlorite varieties. The origin of chlorites is related to the alteration of chromite.
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Abordagem clássica e bayesiana em modelos auto-regressivos com transformações de Box & Cox / Classical and Bayesian approach to autoregressive models with Box and Cox transformations

Juana Rosa Lindo Samaniego 30 September 2002 (has links)
Atualmente as projeções de demanda e ganho tornam-se variáveis importantes no processo de tomada de decisões para investimentos envolvendo custo e capital, em pesquisa de mercado envolvendo produtos de consumo, em pesquisa de populações e em qualquer outro tipo de previsões que tenham a ver com ganhos ou demandas futuras, por exemplo o volume de água que é preciso para ser gerada determinada quantidade de energia consumido por uma população através de um sistema de operação e planejamento de um sistema hidroelétrico, etc. Em resposta desse interesse muitos estudos examinaram a possibilidade de gerar previsões usando séries temporais, ajustando modelos mediante a metodologia de Box e Jenkins, porém estas séries sugeriam variabilidade maior em diferentes níveis, violando deste modo a suposição de variância constante na formulação dos modelos ARIMA. Nestas situações, é comum na prática, contemplar uma extensão destes modelos, assumindo que alguma transformação da série obedeça um modelo ARIMA, frequentemente são usadas transformações de Box e Cox, porém as previsões destas séries transformadas afeta as interpretações em quanto à série original. Uma abordagem combinada de métodos clássicos e bayesianos é apresentada no tratamento destas transformações, os quais estimam junto com os parâmetros do modelo a potência desta transformação, apresentamos também uma alternativa para examinar a estrutura das auto-covariâncias através do Polinómio de Hermite. A pergunta que surge é, se a incorporação destas transformações resulta numa melhora nas previsões. No caso particular apresentamos resultados em processos auto-regressivos. É feita uma aplicação destes métodos em séries de vazões medias mensais no Reservatório de Furnas. / Nowadays the demand and gain projections become important variables in the process of making decisions for investments involving cost and capital, regarding the market research involving consuming products, the population research and any other forecast research which deals with the earnings or the future demands as an example, the water volume which is necessary to generate a determined amount of energy to be consumed by a population through the operation and planning system of a hydroelectric system and so on. In order to answer this demand a lot of studies examined the possibility to generate forecasts by using the time series, and by adjusting the models used in the Box and Jenkins methodology, however, these series suggested a larger variability in different leveis, and therefore violating the constant variance supposition in the ARIMA models formulation. Considering these situations, it is common in the practice to contemplate na extension of these models, assuming that some of these series transformation will follow the ARIMA model. Frequently the Box and Cox transformations are used; however, the forecasts of these transformed series affects the interpretation regarding the original series. An approach combining the classical and bayesian methods is introduced to the consideration of these transformation, which allows us to estimate, along with the parameters of the model, the power of this transformation. Also, we present an option to examine the structure of the autocovariances through the Hermite polynomials. The question that arises is, if the incorporation of these transformations will result in an improvement in the forecasts. Considering this particular case we present results in the auto-regressive processes. An application of these methods is made in a regular flow series measured monthly at Reservoir of Furnas.

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