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Os chapéus de ferro associados aos depósitos de Canoas (Pb-Zn-Ag), Adrianópolis (PR) e O\'Toolle (Cu-Ni-EGP), Fortaleza de Minas (MG) - caracterização textural, mineralógica e geoquímica / Not available.

Rosely Aparecida Liguori Imbernon 23 April 1998 (has links)
Os chapéus de ferro associados ao depósito de Canoas mineralizado em Zn-Pb, em Adrianópolis (PR) e ao depósito de O\'Toole mineralizado em Ni-Cu, em Fortaleza de Minas (MG), contém concentrações anômalas desses metais base. O intemperismo químico do minério sulfetado produziu uma série de feições mineralógicas e geoquímicas características que são diagnóstico para a prospecção mineral e identificação do tipo de depósito mineral. Análises por espectrometria de raios X para elementos maiores e traços, difratometria de raios X, espectroscopia Mössbauer, análises microssituadas, foram utilizadas para este estudo. No depósito de Canoas existem três ocorrências de chapéus de ferro, Canoas 1, Salvador 1 e Salvador 2, os quais apresentam diferenças nos teores de metais base dosados que pode estar relacionado ao tipo de minério e maturidade do chapéu de ferro. O chapéu de ferro de Canoas 1 ocorre sobre o minério primário e assemelha-se a uma zona de sulfato-carbonato. Os chapéus de ferro de Salvador 1 e Salvador 2 apresentam feições e mineralogia características de chapéus de ferro maduros. A associação jarosita-goethita e em menor proporção hematita é a principal feição mineralógica dos chapéus de ferro de Canoas. As jarositas são uma fase transitória e armadilhas para o Pb. No depósito de O\'Toole o intemperismo e alteração supérgena dos sulfetos primários de Ni-Cu evoluíram para uma zona de pentlandita-violarita ou zona de cimentação ou transição. O chapéu de ferro ocorre sobre a zona de transição e tem feições, texturas e mineralogia típicas de um chapéu de ferro maduro e evoluído. Durante os processos de lixiviação dos sulfetos, metais tais como Pb, Zn, Cu, Ni e Co são dissolvidos e podem ser co-precipitados com compostos de Fe ou serem adsorvidos em duas superfícies. No primeiro caso eles são incorporados na estrutura dos minerais de Fe por substituição isomórfica, causando distorções nas dimensões da cela (continua) (dependendo) unitária, dependendo das diferenças entre os raios iônicos. No chapéu de ferro de Canoas a incorporação de Pb e Zn na estrutura da goethita não ficou claramente demonstrada. Para as amostras de chapéu de ferro de O\'Toole as análises sugerem que o Cu e Ni foram incorporados estruturalmente na goethita. / Gossans associated with the Canoas zinc-lead ore deposits, in Adranópolis (PR), and O\'Toole nickel-copper ore deposit, in Fortaleza de Minas (MG), contain anomalous concentrations of these base metal. The chemical weathering of sulfide lodes has produced a series of characteristic mineralogical and geochemical features that are diagnostic for mineral prospection and identification of ore body type. X-ray spectrumetrie analysis of major and trace elements, difractrometry of the X-ray, Mössbauer spectroscopy, microprobe analysis, were used in this study. In the Canoas deposit there are three gossan occurrences, Canoas 1, Salvador 1 and Salvador 2, which have differences in accumulation that may be related to the ore type and gossan maturity. The Canoas 1 gossan is over the primary ore and appears to be a sulphate-carbonate zone. The Salvador 1 and Salvador 2 gossans presented features and mineralogy that are characteristics of the mature gossans. The jarosite-goethite association and to a lesser extent hematite is the principal mineralogical feature of the Canoas gossans. The jarosites are the transitory Pb-bearing phases. In the O\'Toole deposit the weathering and supergene alteration of primary nickel-cooper sulphides evolved to the pentiandite-violarite zone or cementation zone. The gossans is over the cementation zone and has features, textures and mineralogy typical of mature evolved gossans. During the sulphide leaching processes, metals such as Pb, Zn, Cu, Ni and Co are dissolved and can either co-precipitate with Fe compounds or be adsorbed onto their surfaces. In the first case they are incorporated into the Fe-mineral structurs by isomorphous substitution, causing distortions in the unit-cell dimensions, depending on the ionic radii differences. In the Canoas gossan incorporation of the Pb and Zn into the goethite structure are not clearly demonstrated. For the O\'Toole gossan samples the analysis suggests that Cu and Ni structurally incorporated in the goethite lattice.
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Caracterização faciológica, petrográfica e geoquímica dos Maciços Sorocaba e São Francisco - SP / Not available.

Antonio Misson Godoy 05 December 1989 (has links)
Os maciços Sorocaba e São Francisco constituem dois corpos granitóides, intrusivos em rochas metamórficas de baixo grau do Grupo São Roque, e localizados no sudoeste do Estado de São Paulo. Perfazem uma área de 180 \'km POT.2\' e 150 \'km POT.2\', respectivamente, distando entre si aproximadamente 10 km. Foram mapeados na escala 1:50.000, com estudos abrangendo mapeamento faciológico, petrografia, geoquímica e tipologia do zircão. Os contatos a norte de ambos os maciços são marcados por rochas de metamorfismo termal, enquanto que a sul estão associados a zonas de falhas. O Maciço Sorocaba apresenta forma alongada, com direção geral NE-SW, associado ao Falhamento de Jundiuvira. É caracterizado por dezoito fácies granitóides, agrupadas em onze associações mapeáveis. É composto por monzogranitos leucocráticos e melagranitóides cinza e róseo predominantes, sienogranitos e quartzo monzonitos inequigranulares porfiróides, e granodioritos cinza equigranulares e porfiríticos. A composição é calci-alcalina de médio a alto potássio, caracterizada petrograficamente, geoquimicamente e através da tipologia do zircão. Apresenta litotipos menos diferenciados com valores mais elevados do elementos maiores e traços e maior variação composicional entre as rochas. Foi classificado como um granitóide \"Tipo I\", formado em ambiente pós-colisional, a aprtir de fusão de material da crosta inferior e magmas básicos. O Maciço São Francisco tem uma forma ovalada, com direção geral ENE-WSW, paralelo ao Falhamento de Pirapora. Apresenta sete fácies mapeáveis, compostas por sienogranitos e monzogranitos hololeucocráticos e leucocráticos róseos porfiróides e equigranulares, com ou sem textura, rapakivi. A composição é alcalina potássica a sub-alcalina, com litotipos mais indiferenciados e menor variação composicional entre as rochas. Os processos de albitização e greizenização são intensos às vezes associados a hidrotermalismo. Foi classificado como um granitóide de transição entre os Tipos \"I\" e \"A\", ligados a um ambiente de descompressão pós-orogênico, formado a a partir de fusão de rochas granulíticas da base da crosta, em condições de geração de granitos \"subsolvus\". / The Sorocaba and São Francisco ganitoid massifs are intruded into low-grade metamorphic rocks of the São Roque Group. These two massifs are located at the southwest portion of São Paulo State, about 10Km apart from each other and have outcropping areas of 180 and 150 km2, respectively .This study includes 1:50.000 scale geological mapping, faciologic mapping, ,petrographical and geochemical analyses and zicon typology. Both massifs present two distinct types of contacts: northward contacts with thermal metamorphism; and southward contacts associated to fault zones. The Sorocaba Massif shows and elongated shape with a ne_sw general trend associated to the \"Jundiuvira Fault System\". It comprises 18 granitoid facies grouped into il discernible associations. It is characterized by leucocratic monzogranites and grey and pink melagranitic rocks, predominantly. Sienogranites, inequigranular porphyritic quartz monzonites and equigranular to porphyritic grey granodiorites occur subordinately. It corresponds to a middle to high-potassium cal-alkaline trend, characterized by petrographical, geochemical and zircon typology data. Its lithotypes show less differentiated types and large compositional variation. The massif corresponds to a \" type I\" granitoid, generated in a post-collisional environment from melting of deep crustal material and basic rocks. The São Francisco Massif have an oval shape with an ENE-WSW general trend parallel to the \"Pirapora Fault System\".It includes 7 discernible facies, composed by pink leucocratic,porphyritic and equigranular sienogranites and monzogranites, occasionally with rapakivi textures. Its chemical trend is potassic-alkaline to sub-alkaline with more differentiated types and showing little compositional variation. Greisenization and albitization are widespread and are occasionaly associated to hydrothermal activities. The massif can be classified as a trasitional granitoid between types \"l\" and \"A\", attributed to a distensible, post-orogenic to anorogenic tectonic environment, and probably originated from the melting of granulitic rocks in the deeper crust, coexisting with subsolvus granitic conditions.
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Análise estrutural da falha da Lancinha, Estado do Paraná / Not available

Elvo Fassbinder 11 May 1990 (has links)
A estruturação do Lineamento Além Paraíba-Cubatão Lancinha ocorreu em dois eventos distintos: Cubatão e Lancinha. O Evento Transcorrente Cubatão, atuante em rochas gnáissicas, mostra a presença de rochas miloniticas e blastomiloniticas, com metamorfismo da fácies anfibolito e deformações essencialmente dúcteis associadas. A reativação de antigos planos de fraqueza gerados no Evento Cubatão, levaram à deformação dos metassedimentos Açungui sobrepostos, com a instalação de estruturas secundárias previstas no Modelo de Riedel, como dobras escalonadas, falhas sintéticas e antitéticas, além de fraturas do tipo Y (D), X e T. Associam-se a estas estruturas um generalizado fraturamento e esporádicas brechas, além de lenticularizações e constricções de camadas litológicas. Estas deformações geradas no nível estrutural médio, caracterizam o Evento Transcorrente Lancinha. A presença de esforços transpressionais alçaram o Núcleo Betara, e expuseram cisalhamentos transcorrentes dúcteis, rupteis-ducteis, alem de deformações rupteis. Além disso, estes esforços NW-W/SE-E formaram estruturas do tipo \" duplex de Riedel\". A formação Camarinha foi deformada por nova reativação deste mega lineamento, estirando seixos do seu fácies conglomerático, com valores de Rs=1.8-2.0. Diversas reativações tiveram lugar durante o Fanerozoico, até movimentos suaves que parecem estar presente nos dias atuais. / Two distinct events (Cubatão and Lancinha) were recognized to have taken place for the structural installation of the Além Paraíba-Cubatão-Lancinha lineament. The Cubatão strike-slip fault affected gnaissis rocks, producing mylonites and blastomylonites, associated with amphybolite facies metamorphism and essentially ductile deformation along its strike. The overlying Açungui metassediments were deformed due to reactivation of earlier weakness planes originated at the Cubatão event. Several secondary structures, such as en échelon folds, synthetic and antithetic faults, Y (D), X and T fractures were simultaneously develloped, in accordance with Riedel\'s Model. Generalized fracturing and rather few brecciation, along with lenticularization and constriction of some beds are associated phenomena. These deformations all were produced at intermediate crustal level and are due to the Lancinha strike-slip event. Ductile and brittle-ductile transcurrent shears, beside brittle deformations, were exposed where transpressional stresses succeded to cut across the core gneisses of the structure known as Núcleo do Betara. NW-W/SE-E oriented stresses also led to Riedel\'s duplex structures. Deformation of the Camarinha Formation was caused by a new reactivation of this mega shear zone. Pebble elongation measurements performed in the conglomeratic facies of this sequence indicated values of Rs=1.8-2.0. Several reactivations also took place during Phanerozoic time and gentle movements seen to be notiable in present times.
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Extrusão tectônica oblíqua em regime transpressivo no Cinturão Paraibides, RJ / Not available.

Nolan Maia Dehler 09 August 2002 (has links)
Dados de campo e de compilação, recentemente levantados sobre a geologia do estado do Rio de Janeiro, revelaram que os granitóides do tipo-S são mais comuns do que o anteriormente suposto para esta região do Cinturão Paraibides. (Granada)-(sillimanita)-moscovita-biotita granitóides porfiríticos têm ampla ocorrência no eixo da divergência-em-leque do Rio Paraíba do Sul. Estas rochas foram afetadas por intensa deformação em alta temperatura, responsável pela impressão em estado sólido de uma trama planar bem desenvolvida. Dados geotermobarométricos obtidos em granitóides com granada, sugerem que o equilíbrio foi alcançado em temperaturas de pico compreendidas entre 880 e 700°C (núcleo), e a temperaturas mais baixas, entre 750 e 630°C para a borda da granada. A pressão foi estimada entre 8.0 e 5.0 Kb. Temperaturas e pressões mais elevadas, da ordem de 1000 e 900°C, e 9.7 Kb foram também obtidas para rochas localizadas no eixo da estrutura divergente, sugerindo o alçamento de rochas profundas nesta região. A anatexia crustal é interpretada como registro do pico termal do cinturão nesta região, sendo provavelmente mais jovem que o ápice de pressão experimentado pelas rochas. Assim, a deformação em estado sólido impressa nos granitóides, pode ser interpretada como resultados de regimes tectônicos vigentes durante a exumação e o resfriamento do cinturão. A análise cinemática e dados microestruturais em duas seções regionais no flanco sul da estrutura divergente, sugerem uma evolução tectônica em dois estágios: um estágio precoce, no qual o fluxo deformacional em alta temperatura ocorreu em zonas de cisalhamento de baixo ângulo, coevas com extensiva anatexia de rochas metassedimentares, colocação do batólito granítico Serra das Araras, e intrusões tabulares de leucogranitos; num estágio tardio, zonas de cisalhamento subverticais dextrais, associadas à dobras com eixo subparalelo à lineação de estiramento e mineral, e zonas de cisalhamento de empurrão, deformam a trama anterior em condições metamórficas da fácies anfibolito, ainda na presença de fusões graníticas menos expressivas. A lineação de estiramento e indicadores cinemáticos sugerem cisalhamento dúctil de topo para SSW-SW no estágio precoce, oblíquo e paralelo ao cinturão respectivamente. No estágio tardio, as estruturas sugerem regime transpressivo dextral, com o movimento paralelo ao cinturão sendo acomodado por planos de fluxo subverticais, e o componente de encurtamento ortogonal por dobras com superfície axial subparalela às paredes das zonas direcionais transpressivas, e zonas de empurrão com movimento de topo para ESE-SE. O movimento em zonas de cisalhamento de baixo ângulo no estágio precoce, facilitado pela presença de melt granítico, teria acomodado a extrusão lateral e oblíqua de crosta parcialmente fundida, e gerado um componente sinistral em planos horizontais na base das seções investigadas, contrário à rotação dextral proposta para o cinturão Paraibides. Baseado em dados de campo e na expectativa teórica do desacoplamento dos componentes da velocidade de convergência em regimes transpressivos (em duas dimensões), concluiu-se que o sentido reverso do cisalhamento num contato entre fragmentos crustais que se movem lateralmente com relação a um referencial, seria somente possível se ocorresse um aumento na taxa de deformação longitudinal. Além disso, concluiu-se que isto geraria regimes tectônicos transitórios, instáveis com relação ao campo de velocidade externo aplicado, e não facilmente preservados. Nesta região do cinturão, o movimento para sudoeste da base das seções é superposto por cisalhamento dúctil extensional de topo para NNE, com componente dextral em planos horizontais, sem uma mudança aparente na atitude da lineação de estiramento. Interpretou-se esta mudança cinemática como resultado do hardening progressivo da pilha metassedimentar sobreposta devido ao resfriamento, ainda em regime de convergência em níveis estruturais profundos, e extrusão oblíqua do footwall. Sugere-se aqui que mudanças reológicas transitórias devido à fusões sintectônicas, poderiam induzir perturbações significativas no fluxo deformacional regional na crosta média e inferior. / Recent compilation and field data on the geology of the Rio de Janeiro State, revealed that crustal anataxis and S-type granites were more extensively developed than previously assigned in the Paraibides belt. (Garnet)-(sillimanite)-muscovite-biotite porphyritic granitoids have widespread occurrences in the region of the Rio Parnaíba do Sul structural divergence. These rocks were overprinted by intense high-temperature solid state strain, generating a pervasive banded and laminated fabric. Geothermobarometric data on granitoids with garnet bearing assemblages, suggest that equilibrium was reached at temperatures between 880 and 700° C (cores), and 750 and 630° C using compositions on garnet rims. Pressure were stimated between 8.0 and 4.8 Kb. Higher values of temperatures (between 1000 and 900° C), and pressures (9.7 Kb) were obtained at the axis of the regional divergence. Widespread anataxis are interpreted to record thermal peak conditions in this region, probably younger than the maximum crustal thickening in the belt. Hence, solid state fabrics can be interpreted as due to tectonic regimes coeval with exhumation and cooling of the belt. Kinematic analysis and microstructural data from the southern limb of a NE-trending regional fan-like structure in the Paraibides Belt, suggest a two-stage tectonic evolution. In the earlier stage, high-temperature ductile flow occurred in low-angle shear zones, coeval with widespread anatexis of the upper metasedimentary units, and emplacement of a S-type granite batholith and leucogranitic sheets. In the later stage, discrete thrusts, sub-vertical flattened directional shear zones and extension-parallel folds, deformed the earlier fabrics under amphibolite facies conditions as well as in the presence of a less extensive melt fraction. Stretching lineation and kinematic indicators suggest a top-to-SSW-SW ductile shearing in the earlier stage, oblique and parallel to the belt, respectively. In the later stage the stretching lineation and kinematic indicators show a dextral transpression regime with parallel motion accommodated by a sub-vertical shear planes, as well as orthogonal shortening strain by folding with axial surfaces sub-parallel to the shear zone walls and SE- directed thrusting. The melt-assisted motion in low-angle strike-slip and oblique-slip shear zones accommodated the lateral and vertical extrusion of partially molten crust, and generated a sinistral shear component in horizontal planes at the lower contact of the hot pile, contrary to the regional dextral regime proposed for the Paraibides Belt. Based on field data and on simple bi-dimensional velocity modeling of an oblique convergent tectonic setting, we conclude that reverse shearing between laterally moving slivers in transpressional belts is only possible when there occurs an increase in the strain rate. Furthermore, we conclude that this may generate transient strain regimes, unstable in relation to the applied external velocity field and not easily preserved. In the belt, the southwestward motion on a regional shear zone at the base of metasedimentary pile is reversed to the NNE-directed ductile extensional shear and horizontal dextral motion, with no obvious change in the trend of the stretching lineation. We tentatively interpret this change as resulting from the progressive hardening with cooling of the overlying granite and metasediments under convergence, and the oblique extrusion of the footwall. We suggest that transient local rheological changes due to syn-tectonic melts might have enhanced significant perturbation on a regional flow regime, and bring about a departure from the homogeneous flow patterns in the deforming deep crust.
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Análise estrutural, petrológica e geocronológica dos litotipos da região da Pien (PR) e adjacências / Not available.

Ossama Mohamed Harara 11 June 1996 (has links)
A compartimentação geológico-estrutural da região de Piên (PR) e adjacências apresenta dois segmentos crustais de composições e idades distintas, separados pela Zona de Cisalhamento Piên (ZCP), com trend aproximado N45-50E. O compartimento a norte, é constituído pela, Suíte Granito-Milonítica Rio Piên, comporto por granitóides miloníticos de idade Neoproterozóica e outro a sul constituído de Gnaisses Anfibolito-Granulíticos, de idade Paeloproterozóica. Dois principais corpos, lentiformes, de uma suíte de rochas máfico-ultramáficas, ocorrem à norte (Campina dos Crispins, C.C) e a sul (Campina dos Maias, C.M) da ZCP. Na parte leste da região estudada ocorre, a porção meridional do Maciçõ Granítico Agudos do Sul, a sudeste é coberta por rochas vulcanossedimentares da Bacia de Campo Alegre e a oeste por sequências sedimentares da Bacia do Paraná. Os granitoides da Suíte Granito-Milonítica Rio Piên representam, o limote meridional de um terreno granítico, com continuidade a norte por aproximadamente 20 Km. Mostram coloração avermelhada a cinzenta, granulação normalmente média a grossa, geralmente com megacristais centimétricos de K-feldspato, biotita e hornblenda e, variando em termos composicionais entre granodioritos a quartzo-monzodioritos e subordinadamente monzogranitos. Apresentam caráter cálcio-alcalino de médio a alto K e são predominantemente metaluminosos. A estrutura principal nestes granitoides é uma foliação milonítica Sn concentrada em N66E/64NW e caracterizada pela orientação preferencial de quartzo, biotita, anfibólio e alongamento de porfiroclastos de feldspatos. Junto a CZP, ocorre uma faixa de biotita-ultramilonitos. O Maciçõ Granítico Agudos do Sul representa uma expressiva atividade granítica e apresenta, na região estudada, quatro fácies isotrópicas. A principal seria do tipo Sienogranítica e Alcali-feldspato-granítica e, subordinadamente, granodiorítica-Monzogranítica. Corpos gabro-dioríticos tardios ocorrem associados e enclaves de serpentinitos e gnaisses. Geoquimicamente apresentam tendência alcalina. Na suíte máfico-ultramáfica, os litotipos predominantes são principalmente serpentinitos. Subordinadamente ocorrem xistos magnesianos, harzburgitos serpentinizados, metaortopiroxenitos e matagrabonoritos. As relaçãoes de contatos destes corpos com as encaixantes são essencialmente tectônicas e estão fortemente deformados, apresentando um caráter brechóide-milonítico. No corpo ultramáfico de C.C, as foliações apresentam-se concentradas em torno de N64E/50-70NW e indicam a imposição de um dobramento cilíndrico assimétrico com eixos inclinados para W e SW e lineações minerais associadas neste sentido. No corpo de C.M, o comportamento estrutural com baixos mergulhos de foliações (N66E/20NW) e lineações minerais 10° - 30°/N20-60W tipo a, sugerem a colocação deste corpo por sobre os gnaisses anfibolito-granilíticos, em forma de \"klippe\". O contexto geológico, o tipo de rochas presentes, as características geoquímicas, em termos de elementos menores, principalmente Ti, Cr e Ni e comportamento de terras raras, sugerem que estas rochas seriam geradas em ambientes de margens continentais ativas e relacionadas a zonas de subducção (SSZ, Supra-Subduction Zone). Os dados K-Ar em plagioclásio de gabronoritos revelam idades Neoproterozóicas enquanto idades Sm-Nd em rocha total apontam idades Paloproterozóicas. Os Gnaisses Anfibolito-Granulíticos constituem-se em ampla diversidade litológica, com predomínio de gnaisses granulíticos félsicos e máficos com frequentes lentes de félsicos e máficos granatíferas, gnaisses granulíticos anfiboliticos e anfibolitos ricos em granada, gnaisses anfibolíticos e anfibólio gnaisses, gnaisses granulíticos ricos em biotita e porções charnoquíticas, charnoenderbíticas e enderbíticas associadas. Apresentam-se maciços, foliados e/ou com bandamento gnáissico milimétrico a centimétrico, caracterizado pela alternância heterogênea de níveis de plagioclásio \'+ ou -\' quartzo \'+ ou -\' Fk e níveis de hornblenda, biotita, granada, ortopiroxênio e/ou clinopiroxênio. A partir da CZP, em direção ao sul, observa-se uma faixa de 4 a 6 Km de largura, caracterizada pela destruição parcial a total das paragêneses granulíticas e a formação de novas, retrógradas dentro do limite inferior da facies anfibolito acompanhadas pela imposição de estruturação em torno de E-W/48N e N60-80E/50-70NW que diferem da estruturação regional em aproximadamente N64W/60NE dos gnaisses granulíticos atribuída a épocas Paleoproterozóicas (dados Rb-Sr e K-Ar em minerais). Ao longo da ZCP, pode ser observada uma foliação milonítica, impressa nos litotipos graníticos, ultramáficos e gnáissicos, de idade Neoproterozóica, heterogênea e gerada em regimes dúctis e condições metamórficas variáveis compatíveis com a fácies xisto-verde, zona da biotita até, o limite inferior da fáceis anfibolito. O seu desenvolvimento estaria associado, em seu início, ao processo de cavalgamento dos granitoides miloníticos sobre os gnaisses granulíticos, no sentido NNW para SSE, do qual teria participado a suíte máfico-ultramáfica, principalmente o corpo de C.M. Há indicações de manifestações transcorrentes tardias com sentido dextral e de caráter dúctil. Os dados geoquímicos apontam, para os gnaisses biotíticos, biotita-anfibólio gnaisses e gnaisses anfibolíticos que ocorrem junto a ZCP e ao norte do corpo ultramáfico de C.C, características geoquímicas compatíveis com associações andesito-basaltícas cálcio-alcalinas de alto K a shoshoníticas, típicas de margens continentais ativas. Dados K-Ar em biotita nestas rochas revelam idades Neoproterozóicas. Os dados U-Pb em zircões, as isócronas Rb-Sr em rocha total, bem como os resultados K-Ar em biotitas indicam que, os granitoides da suíte granito-milonítica Rio Piên, no intervalo entre 650 e 595 Ma, tiveram sua geração, deformação, colocação em níveis crustais superiores e seu resfriamento abaixo da isoterma de 250-300°C. As razões iniciais Sr87/Sr86 sugerem participação mantélica e da crosta inferior na geração destes corpos. A idade em torno de 650 Ma (Rb-Sr e K-Ar em anfibólio) é interpretada como a melhor aproximação da idade principal da geração desses granitoides. As idades K-Ar em biotita entre 605 e 590 Ma, representam o período de resfriamento e estabilizaçãotectônica, pós deformacional, desta suíte. Os dados geocronológicos, petrológicos e estruturais referentes ao maciço Granítico Agudos do Sul, quando comparadas, aos granitoides miloníticos mostram claramente a geração tardia deste maciço (entre 590-570 Ma). As razões iniciais Sr87/Sr86 mais altas sugerem maior participação crustal, na geração destes, em relação aos miloníticos. Um perfil regional, K-Ar transversal a ZCP demosntra que, a sul da ZCP, as idades das rochas gnáissico anfibolito-granulíticas giram em torno de 1.800 Ma, e que, na medida em que ocorre uma aproximação da ZCP estes valores tornam-se Neoproterozóicos (650-600 Ma), independente das características e da idade da rocha original. A tendência do decréscimo das idades K-Ar nas rochas granitoides, em direção a NNW pode ser explicada como função do distanciamento da frente do cavalgamento. No compartimento gnáissico anfibolito-granulítico ocorre o contrário, idades mais antigas quanto mais distante da ZCP. Este fato é possível somente, se os granitoides representarem uma superposição tectônica sobre rochas bem mais antigas, que já se encontravam frias, quanto deste evento deformacional. Dados Sm-Nd em rocha total e minerais (plagioclásio e granada) em gnaisses anfibolíticos e granulíticos granatíferos revelaram, valores entre 1.7-1.8 G.a, semelhantes aos K-Ar em minerais e são indicativos do resfriamento das paragêneses granulíticas. As informações petrológicas, estruturais e geocronológicas disponíveis até o momento sobre os litotipos da região de Piên permitem, a caracterização e o enquadramento da região dentro de um processo geodinâmico de margem continental ativa, no cenário geotectônico do Ciclo Brasiliano. / The Pien área presentes two major geotectonic domains separated by the Pien Shear Zone (PSZ). The northern one is the Rio Pien Granite-Mylonitic Suite composed by calc-alkaline granitoids of Neoproterozoic age. The southern domain is represented by the Amphibolite-Granulite Gneisses where high grade metamorphism took place at the end of Paleoproterozoic time. Two lenses of a disrupted Mafic-Ultramafic Suite can be found north (Campina dos Crispins, C.C) and south (Campina dos Maias, C.M) of the Pien Shear Zone. The eastern part of the mapped area is occupied by the Agudos do Suç granitic massif and the western and southern parts are covered by the Paraná and Campo Alegre basins respectively. The Rio Piên granite-mylonitic suite represents the southern limit of a 20 km wide granitoid terrain in which medium-coarse grained, red-greyish granitoids with K-feldspar megacrystals predominate. These biotite or amphibole granitoids are metaluminous with medium to high-K calc-alkaline affinities. Most granitoid rocks are affected by a strong shearing deformation represented by a mylonitic foliation with N66E direction dipping 64° to NW. Near the PSZ biotite-ultramylonites predominate. The alkaline Agudos do Sul granitoid represents an important magmatic activity where four major isotropic igneous facies were mapped. The principal one is characterized by reddish syenogranite to alkali feldspar-syenogranite. Subordinately granodiorite-monzogranitic facies and late gabbro-diorite stocks are also be found. The mafic-ultramafic suite is composed predominant by serpentinites, magnesian schists, serpentinised harzburgites, metaorthopyroxenites and metagabbronorites. These rocks are strongly deformed always presenting trend NE and a tectonic contact with the host rocks. The Campina dos Crispins occurrence is located in the PSZ while the other major body, Campina dos Maias, represents an allocthonous klippe over the southern granulite gneisses. The hypothesis that these two bodies were part of a previous single unit dismembered during the evolution of the PSZ cannot be discarded. Considering the identified lithotypes, their geochemical affinity (particularly the Ti, Cr, Ni and REE content) and the geological context observed in the area, a geotectonical model of active continental margin related to subduction SSZ (Supra-Subduction Zone) is proposed. K-Ar on plagioclase from gabbronorites gave Neoproterozoic ages although Sm-Nd whole rock isochron yielded Paleoproterozoic ages. The amphibolite-granulitic terrain is composed by several different orthogneissic units with low-K calc-alkaline affinity. In this domain felsic to mafic granulites predominate and are accompanied by amphibolite gneisses, biotite-rich granulites, and portions with charnockitic, charnoenderbitic and enderbitics characteristics. Garnet-rich lenses are often observed. These rocks usually show a milimetric-centimetric banding formed by alternance of felsic (plagioclase, quartz, k-feldspar) and mafic (hornblende, biotite, garnet and pyroxene) levels, but sometimes they are almost massive with a very fine foliation. From the PSZ to the south, there is a 4-6 km wide zone affected by the shear zone where the granulite parageneses were totally destroyed by the retrogression imposed by the shear process which occurred at lower amphibolite metamorphic facies. A NE trend modifying the regional NW direction typical of the granulite domain is characteristic of this zone. In the PSZ a heterogeneous mylonitic foliation can be recognized developed under a ductile regime under metamorphic conditions in the greenschist-lower amphibolite transition. It is possible that the PSZ development took place at Neoproterozoic time when the granitoids, thrust towards the granulite terrain, were part of a general collisional process. Dextral reactivation of the PSZ can be observed affecting the Agudos do Sul granitoid. Based in geochemical data, it is proposed that the biotite gneiss and biotite-amphibole-gneiss which occur near the PSZ have a shoshonitic to high-K calc-alkaline features which are characteristic of active continental margins. K-Ar on biotite extracted from these rocks gave Neoproterozoic ages. The available radiometric data for the Rio Piên mylonitic granitoids show that between 650595 Ma the generation, deformation and cooling below the isotherm of 250°C occurred. On the other hand, the geochronological data for the Agudos do Sul massifare in the 590-570 Ma interval showing its younger generation. The Sr87 / Sr86 initial ratios for both granitoids suggest more involvement of the continental crust in the origins of Agudos do Sul granitic massif. The analyses of the entire set of the available data for the Piên area allows the suggestion of a geotectonic scenery related to the evolution of an active continental margin during the collages associated to the Brasiliano Cycle.
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Caracterização geomorfológica e geoespeleológica do Carste da Bacia do Rio Una, Borda Leste da Chapada Diamantina (Município de Itaetê, Estado da Bahia / Not available.

Ricardo Galeno Fraga de Araújo Pereira 24 June 1998 (has links)
O trabalho apresenta uma caracterização do relevo cárstico na região da Bacia do Rio Una, situada na borda Leste da Chapada Diamantina, no estado da Bahia, a partir de uma análise morfológica do relevo em diversas escalas, associada a uma investigação geoespeleológica dos sistemas de cavernas e descrição das principais formas de relevo observadas em campo e em fotografias aéreas, escala de 1:60.000. Para se alcançar estes objetivos, foram empregados as seguintes metodologias: análise morfométrica do relevo cárstico, interpretação e análise de fotografias aéreas, mapeamento geológico e geomorfológico de campo, mapeamento geoespeleológico, balanço hídrico, testes de dissolução da rocha carbonática e análises geoquímicas e mineralógicas do material da cobertura superficial do relevo e da rocha calcária. Constatou-se que o rio Una apresenta um vale assimétrico, com uma recarga autogênica na sua margem direita e uma recarga de natureza mista (autogênica e alogênica) na margem esquerda. A região exibe uma deficiência hídrica de 24,5 mm no período analisado. O carste apresenta uma cobertura superficial com espessura variável e um índice de rugosidade média regional IR= 0,998 (em escala 1:100.000), confirmando o seu caráter aplainado, com uma densidade de depressões cársticas de 0,080 depressões/\'km POT.2\' e uma densidade de sumidouros autogênicos de 0,218/\'km POT.2\', medidas em escala 1:60.000. A iniciação cárstica das cavernas parece estar condicionada pela interseção do plano do acamamento subhorizontal ondulado, com sistemas de fraturas subverticais com direções preferenciais NO-20E e N70-90W. Esta iniciação se dá através de um fluxo muito lento, abrindo uma rede de condutos anastomosados e labirínticos. O entalhamento dos principais condutos subterrâneos é singenético, acompanhando o rebaixamento do lençol freático, desenvolvendo canyons vadosos, encontrados na base dos tubos de iniciação freática. O desmatamento da mata primária desengatilhou e acelerou uma série de processos de subsidência do material de cobertura da superfície cárstica, para o interior de cavidades subterrâneas. As informações obtidas são sintetizadas no Mapa de Fenômenos Cársticos. Nesta carta expressa-se a litologia, as principais rotas de fluxo subterrâneo e a localização das cavernas e formas de relevo mapeadas na área estudada. A análise das informações representadas nesta carta, juntamente com um estudo do processo intempérico atuante sobre a rocha carbonática, permitiram a elaboração de um modelo evolutivo da paisagem. / A comprehensive study of the karst topography and caves of the Uma river basin, at the eastern border of the Chapada Diamantina range, Bahia state, is presencial. The study is a based on a multi-scale morphological analysis of the topography, together with geospeleological mapping and descriptions of the main karst features observed in the field and 1:60.000 aerial photographs. The following methodologies have been used: morphometric analysis of the karst topography, photogeological interpretation, geological and geomorphological field mapping, geospeleological mapping, water balance analysis, dissolution tests of carbonate rocks, chemical and mineralogical analysis of rocks and weathering products. Based on the nature of recharge. Una river basin can be divided in autogenic karst, along the right margin, and mixed karst with alogenic and autogenic recharges, along the left margin. A hydric deficience of 24,5 mm has been detected during the analysed period. The karst surface is characterized by a rugosity index of 0.998 (in 1:100.000 scale), a depression density of 0.08 depressions Km² and a density of 0.218 autogenic sinkholes Km², both measured in 1:60.000 scale of aerial phtographs. The inception of Karst conduits followed mainly the interception between the sub-horizontal bedding planes and the N0-20E and N70-90W sub-vertcial fracture sets. The speleogenesis started with phreatic anastomosed conuits wich are the base by vadose canyons, following anormal singenetic process, together with the drawdown of the water table. The deforestation of the primary vegetation has been responsible to trigger and enhance the ground subsidence with the formation of sinkholes and dolines. The main results of this research are presented in a karst phenomena map, wich shows the lithologies , the main underground flow routes, cave locations and the landforms of the studied area. Based on the observations, a model of the landscape evolution is presented.
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Geoquímica e geocronologia de metavulcanicas e metagranitoides dos cinturões oros e Jaguaribe sudeste do Ceará / Not available.

Orlando Augusto de Figueiredo Filho 03 April 1995 (has links)
O termo Faixa de Dobramento Jaguaribeana foi introduzido para representar todo o seguimento crustal que compreende a região centro-leste do Estado do Ceará e uma pequena porção do Estado de Pernambuco, onde ocorrem rochas metassedimentares. Neste trabalho, estamos restringindo a Faixa Jaguaribeana à região onde ocorrem os cinturões de dobramento Orós e Jaguaribe. Neles são encontradas rochas metavulcânicas e metagranitóides intrusivas, que apresentaram as mesmas características geoquímicas e idades correlatas. Em relação às séries magmáticas essas metavulcânicas indicaram forte afinidade toleítica, sendo que algumas amostras de ambos os cinturões também mostraram tendência cálcio-alcalina, indicativa de uma gênese relacionada à fusão de resíduos de rochas previamente associadas. De um modo geral, estas meta-ígneas apresentaram uma natureza subalcalina, com predominância de rochas metaluminosas sobre as peralminosas. Com base no padrão de distribuição dos elementos Terras Raras foram reconhecidos quatro grupos de rochas metavulcânicas, caracterizando, pela abrangência das ocorrências, uma típica associação bimodal. As rochas metavulcânicas, as mais abundantes, correspondem à metarriolitos, com metariodacitos subordinados. Quanto às rochas metavulcânicas básicas elas mostraram uma química muito semelhante aos basaltos toleíticos modernos, característicos de zonas de \"rifts\" continentais, muito embora tenham sido também reconhecidos tipos E-MORB. De um modo geral, os diagramas de variação para os óxidos, quando aplicados para um bom número dessas metavulcânicas, estão sugerindo aquele modelo clássico de cristalização fracionada, onde FeO + Fe2O3, CaO e MgO decrescem, de uma maneira geral, com os valores crescentes de sílica. Os quatro tipos petrograficamente distintos de metagranitóides também caracterizaram padrões distintos de distribuição das Terras Raras. A assinatura magmática dos \"augen\" gnaisses e ortognaisses sienograníticos indicou tratar-se de granitos intraplaca, gerados a partir de crosta continental atenuada e com uma química muito semelhante àquela dos metariolitos. Os outros dois tipos de metagranitóides indicaram uma química mais característica de granitoides sin a tardi tectônicos. As datações Rb-Sr, obtidas no embasamento da faixa Jaguaribeana, tem indicado idades arqueanas em torno de 2,6 Ga, que marcariam o tempo de formação dos granodioritos e tonalitos. Em zonas de migmatização estes mesmos corpos indicaram valores entre 2,2 Ga e 1,8 Ga, que representariam idades relacionadas ao Ciclo Transamazônico. Para as rochas metavulcânicas ácidas e \"augen\" gnaisses, as idades Rb-Sr e U-Pb, indicaram valores entre 1,8 Ga e 1,7 Ga, considerados como o tempo de posicionamento destas rochas. As idades Rb-Sr, obtidas para ortognaisses microporfiríticos, em torno de 520 Ma, também representariam o tempo de formação da rocha. Por outro lado, datações K-Ar obtidas em biotitas de \"augen\" gnaisses e em metarriolitos indicaram idades de 498 Ma e 474 Ma, respectivamente, sendo interpretadas como o tempo de fechamento deste sistema isotópico. Como modelo de evolução geodinâmico, propõe-se que logo após o final do Ciclo Transamazônico, por volta de 1,8 Ga, o segmento crustal da região correspondente à Faixa Jaguaribeana, experimentou um processo de afinamento crustal, resultando na instalação de um sistema de \"rifts\". No início deste processo de rifteamento ocorreu intenso vulcanismo félsico-intermediário, caracterizado por derrames e tufos de riolitos e dacitos (subordinados), acompanhados por um expressivo pacote de tufos e lavas básicas (hornblenda-gnaisses). Com a evolução do rifteamento segue-se uma típica sedimentação continental que atingiu até uma progradação marinha com a deposição de sedimentos plataformais, marcadamente pelíticos e químicos (carbonatos), caracterizando uma sedimentação do tipo \"fining-up\". Todo este pacote representaria uma sequência do tipo QPC, encontrada em regiões de \"rifts\" intracontinentais modernos. O fechamento dessa bacia ensiálica somente veio a ocorrer durante o Ciclo Brasiliano, quando a sequência vulcano-sedimentar e as rochas plutônicas nela intrudidas foram deformadas e metamorfisadas, caracterizando, portanto uma deformação monocíclica. / The denomination \"Jaguaribeana Fold Range\" was coined to encompass the crustal segment of the whole central-eastern region of the Ceará State and small northwestern portion of Pernambuco State, were metasedimentary rocks are found. In this work, we are limiting the Jaguaribeana Range just to the region where the Orós and Jaguaribe mobile beet\'s occur. In this particular domain, metavolcanics and inrusive metagranitoid rocks display exactly the same geochemical signatures, as well as isotopic ages. As for magmatic series the metavolcanic rocks show a strong toleiitic affinity, except for just few sample which display a calc-alcaline trend indicative of a genesis related to melting of residues of previous rock associated with the Transamazonian orogenesis. In general, these meta-igneous rocks are subalkaline types, with the metaluminous rocks outnumbering the peraluminous types. Based on rare earth element patterns, four groups of metavolcanic rocks were recognized wich, due to the symtial distribution, define a tipical bimodal trend. The acidic metavolcanic rocks, the most widespread ones, correspond to metarhyolites, with minour meriodacites. Basic metavolcanic rocks are characterized by a chemistry similar to toleiitic basalts, characteristic of a modern continental rift zone, although E-MORB types have been recognized. Overal, diagrams when applied to the majority of the metavolcanic rocks are suggestive of the classic model of fractional crystallization, where FeO + Fe2O3, CaO and MgO, in general, decrease with increasing silica values. The four distinct types of metagranitoids are also characterized by a distinctive patterns of rare earth distribution. The magmatic signature of augen gneisses and sienogranitic orthgnaisses indicated characteristics of intraplate granites generated from attenuated continental crust and with a similar chemistry of the metarhyolites. The oultrer types of metagranitoides gave a similar chemistry with a syn and late tectonics types of granitic rocks. Rb-Sr dating for the basement of the Jaguaribeana Range has given archean ages (circa 2.6 Ga) for the time of formation of granodioritic to tonalitic bodies. As for migmatization zones, these same bodies depicted age data from 2.2 to 1.8 Ga, which would represent events related to the Transamazonian Cycle. For the acidic metavolcanic rocks and augen gneisses, Rb-Sr and U-Pb age data gave values from 1.8 to 1.7 Ga, which would represent the time of emplacement of these rocks, in an anorogenic environment. Rb-Sr ages for microporphyritic orthogneisses, around 520 Ma, also indicated the formation time of these rocks. On the other band, K-Ar dating in biotites of augen gneisses and metariolites gave ages from 498 Ma to 474 Ma, which wold suggest the blocking time of this isotopic system. As a model for geodynamic evolution, it is proposed that just after the Transamazonian Cycle, around 1.8 Ga, the continental crust in the region of to the Jaguaribeana Range, experienced a process of crustal thinning, promoting the onset of a rift system. Formerly, intense felsic to intermediate volcanism was developed, characterized by ryolitic and minos dacitic flows and tuffs, associated with a conspicuous sequence of basic tuffs and flows (hornblende gneisses). As the rift evolved, a typical continental sedimentation followed, which reached a marine progradation, with deposition of platform sediments, markedly pelitic and chemical (carbonates) in nature, characterizing a finning-up sedimentation. Therefore, all this sedimentary rocks would represent a QPC type sequence, found in modern intracontinental rift regions. The closure of this ensialic basin became effective only during the Brazilian Cycle, when the volcano-sedimentary sequence and the plutonic rocks intruded therein were deformed and metamorphosed, therefore characterizing a monocyclic deformation.
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Geologia Isotópica do Plutonismo Neoproterozóico da Faixa Araçuaí, Região Nordeste de Minas Gerais

Veridiana Teixeira de Souza Martins 19 September 2000 (has links)
A presente dissertação objetivou caracterizar, em termos isotópicos, as diferentes suítes graníticas da Faixa Araçuaí, tanto trazendo novos dados isotópicos, como fazendo um amplo levantamento dos dados existentes na literatura. O intuito é se fazer considerações sobre as possíveis rochas fontes dos granitos, entre as várias unidades do embasamento da Faixa, bem como sobre o ambiente tectônico envolvido. As amostras obtidas, tanto dos granitos, como do embasamento foram submetidas à análises Rb-Sr, Sm-Nd, Pb-Pb e K-Ar. Os parâmetros \'\'épsilon\' IND. Nd\', \'\'épsilon\' IND. Sr\', razão inicial de \'Sr ANTPOT. 86\'/\'Sr ANTPOT. 87\' e idades modelo Sm-Nd (\'T IND. DM\'), assim como descrições petrográficas, também foram empregados para se alcançar os objetivos desse trabalho. Os resultados obtidos permitiram dividir os granitos em seis suítes de características diferentes. A suíte G-1, possui granitos tipo-I, metaluminosos, de idades entre 630 a 580 Ma, idades modelo Sm-Nd (\'T IND. DM\') de 2,0 a 1,7 Ga e valores de \'\'épsilon\' IND. Nd\' entre -9,3 a -8,3. A suíte G-2 é composta por granitos peraluminosos, tipo-S, de idades entre 590 a 575 Ma, com idades modelo (\'T IND. DM\') entre 1,7 e 1,85 Ga e valores de \'\'épsilon\' IND. Nd\' entre -7,4 e -8,2. A suíte G-3 possui tanto granitos tipo-I, como tipo-S, com idades entre 585 e 575 Ma, idades modelo entre 2,1 e 2,2 Ga e valores de \'\'épsilon IND. Nd\' entre -12,9 e -13,0. A suíte G-4 não foi trabalhada por essa dissertação, mas representam granitos tipo-S com idade por volta de 530 Ma. Na suíte G-5 estão inseridos granitos tipo-I de idades entre 520 e 505 Ma, idades modelo (\'T IND. DM\') entre 1,48 e 1,55 Ga e valores de \'\'épsilon\' IND. Nd\' entre -6,9 e -6,7. A última suíte intrusiva da Faixa Araçuaí corresponde a granitos com idades em torno de 503 Ma, idades modelo (\'T IND. DM\') entre 2,6 a 2,8 e valores de \'\'épsilon\' IND. Nd\' entre -23,8 a -20,8. A principal fonte formadora dos granitos é uma rocha similar ao material do Complexo Juiz de Fora, desconsiderando a suíte G-6, que envolveu material arqueano. A maior parte das idades modelo \'T IND. DM\' obtidas não tem significado geológico indicando mistura de materiais de idades Paleoproterozóicas e Neoproterozóicas. / The objective of this dissertation is to present the results of a large bibliographic research and the results of a field work to caracterize, in isotopic terms, the diversity of granitic suites of the Araçuaí Fold Belt. The aim is to analyse the granites source rocks between the various basement units, as well the tectonic environment. The granite\'s samples as well the basement\'s ones were submitted to Rb-Sr, Sm-Nd, Pb-Pb and K-Ar analysis. The \'\'épsilon\' IND. Nd\', \'\'épsilon\' IND. Sr\' and initial Sr ratio parameters and the Sm-Nd model ages (\'T IND. DM\'), as well petrographic descrition were also used to reach the objectives. The results allowed to divide the granites into six suites with diferent caracteristics. The G-l suite has metaluminmous I-type granites, with ages between 630 and 580 Ma, Sm-Nd model ages of 2.0 to 1.7 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values between -9.3 and -8.3. The G-2 suite is made of peraluminous S-type granites, with ages between 590 and 575 Ma, Sm-Nd model ages of 1.7 to 1.85 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values among -7 .4 and -8.2. The G-3 suite has both I- and S-types, with ages between 585 and 575 Ma, Sm-Nd model ages among 2.1 and 2.2 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values from -12.9 to -13.0. The G-4 suite was not studied in this work, but represent S-type granitoids of 530 Ma. The G-5 suite comprises I-type granitoids of 520 and 505 Ma, that have Sm-Nd model ages between 1.48 and 1.55 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values from -6.9 to -6.7. The last intrusive suite of the Araçuaí Fold Belt is a granite of 503 Ma, Sm-Nd model age between 2.6 and 2.8 Ga and \'\'épsilon\' IND. Nd\' values from -23.8 to -20.8. The principal source of the granites is a rock similar to the Juiz de Fora Complexo material, without consider the G-6 suite, that has involved arquean material. The major part of Sm-Nd model ages doesn\'t have geological meaning and indicates a mixture of paleoproterozoic and neoproterozoic materials.
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Evolução tectono-metamórfica da seção Bom Jardim de Minas (MG) - Barra do Pirai (RJ) : setor central da faixa Ribeira / Not available.

Monica da Costa Pereira Lavalle Heilbron 30 September 1993 (has links)
Na seção geotransversal Bom Jardim de Minas (MG) - Barra do Piraí (RJ), segmento central da Faixa Móvel Ribeira (FR), quatro escamas de empurrão, imbricadas de SE para NW, cavalgam o Domínio Tectônico Autóctone (DTA), situado na margem sul-sudeste do Cráton de São Francisco (CSF). O Domínio Tectônico Paraíba do Sul (DTPS) representa a escama superior e cavalga o domínio Tectônico Juiz de Fora (DTJF) que, por sua vez, se superpõe aos terrenos dos domínios tectônicos Andrelândia Alócone (DTAND) e Andrelândia Parautóctone (DTAP). No DTAND foram identificados dois conjuntos litológicos: a) supracrustais do Protetozóico Médio, constituem o Ciclo Deposicional Andrelândia (CDA). Rochas metabásicas invadem o CDA e sua assinatura geoquímica é indicativa tanto para afinidade toleítica continental como para basaltos do tipo N-Morb; e b) seu embasamento constituído por ortognaisses tonalíticos, migmatíticos, intrudidos por granodioritos e granitos, e por rochas granulíticas. Este conjunto é denominado Complexo Mantiqueira (CM) e sua histoória geológica remonta ao Arqueano, com importante retrabalhamento e acresção crustais no Proterozóico Inferior. O DTJF é caracterizado por uma intercalação tectônica de dois conjuntos distintos: a) metassedimentos correlacionáveis ao CDA, com intrusões de rochas metabásicas e idêntico empilhamento tectono-estratigráfico que o do DTAND; e b) granulitos ortoderivados, de composição e características geoquímicas variadas, integrantes do Complexo Juiz de Fora (CJF). No DTPS, ocorre o Grupo Paraíba do Sul (GPS), constituído por xistos e paragnaisses com intercalações de rochas carbonáticas e calciossilicáticas, invadido pela Suíte Intrusiva Quirino-Dorândia (SIQD), composta por ortognaisses graníticos, monzoníticos e granodioríticos, de provável afinidade calcioalcalina. Os três domínios tectônicos investigados em maior detalhe (DTAND, DTJF e DTPS) mostram a mesma evolução metamórfica e ) deformacional, com diferenças em estilo estrutural e intensidade do metamorfismo atribuídas a distintos níveis crustais superpostos durante intenso encurtamento crustal. As faces da Deformação Principal (\'D IND. 1\' + \'D IND. 2\') são responsáveis pelo imbricamento destas escamas de empurrão. Compõem o quadro da Deformação Principal: dobras apertadas a isoclinais, assimétricas, acilíndricas, associadas à foliação penetrativa (\'S IND. 2\' ou \'S IND. 1\' + \'S IND. 2\'); dobras em bainha e tubulares; zonas de cisalhamento com formação de rochas miloníticas; e forte lineação de estiramento. A análise estrutural geométrica permitiu a visualização de um modelo cinemático evolutivo, típico para áreas de convergência oblíqua. Na etapa \'D IND. 1\' a cedo-\'D IND. 2\', o transporte tectônico principal é para NW, em direção ao CSF; o intenso encurtamento causa a verticalização das estruturas já formadas e a incorporação de lascas do embasamento; na etapa tardi-\'D IND. 2\', a deformação principal passa a possuir uma importante componente direcional dextral, especialmente no contato do DTPS com DTJF. Nesta última etapa é ativado o empurrão basal do DTAND, pós-ápice térmico, resultando em pertubações no padrão metamórfico previamente estabelecido. Após a compartimentação tectônica causada pela deformação principal, os três domínios experimentam os efeitos das fases de deformação tardias (\'D IND. 3\' e \'D IND. 4\'). A deformação \'D IND. 3\' ainda é típica para ambientes compressivos, e origina o redobramento das estruturas já formadas, com planos axiais subverticais e eixos de caimento suave NE-SW. A estrutura de dobramento \'D IND. 3\' observada de escala regional, a Megassiforma do Rio Paraíba do Sul (MSPS), faz com que voltem a aflorar, no flanco SE (região da Serra do Mar), as escamas tectônicas observadas no flanco NW (Serra da Mantiqueira). O caráter heterogêneo de \'D IND. 3\' origina importantes zonas de cisalhamento ) dúcteis transpressivas dextrógiras, como a do Rio Paraíba do Sul (ZCPS). \'D IND. 4\' causa dobras suaves a abertas associadas a zonas de cisalhamento de direção NNW, em regime dúctil-rúptil. A análise das componentes de rejeito e o giro anti-horário destas zonas de cisalhamento são sugestivos para um regime de deformação transtensiva. Duas etapas metamórficas \'M IND. 1\' e \'M IND. 2\' estão associadas à tectônica convergente. A etapa \'M IND. I\', com ápice térmico sin-\'D IND. 2\', possui regime de pressão intermediária a alta, e é responsável pelo padrão metamórfico inverso observado. A etapa \'M IND. 2\' em regime de pressão mais baixa, é associada à deformação \'D IND. 3\' e à geração de rochas granitóides do tipo I e S, que invadem principalmente o DTPS. As etapas \'M IND. 1\' e \'M IND. 2\' são interpretadas como contínuas e decorrentes de um processo de colisão continental: \'M IND. 1\' é representante da época de deslaminação e \"underthrusting\" do DTAND, subductado para SE, por baixo do DTJF e DTPS; e \'M IND. 2\' é resultante da duplicação crustal com refusão dos metassedimentos e de seu embasamento, na etapa tardi-colisional. A investigação litogeoquímica do CJF permitiu a individualização de quatro séries magmáticas distintas: a) Série toleítica de Alto \'Tio IND. 2\', enriquecida em elementos litófilos de raio iônico grande, típica para magmatismo basáltico intraplaca; b) Série Toleítica de baixo \'Tio IND. 2\'; c) Série Calcioalcalina; e d) Série Calcioalcalina de Alto \'K IND. 2\'\'O\'. As três últimas apresentam características geoquímicas de ambientes colisionais, e podem representar estágios diferentes na evolução de um rco magmático cordilherano. A integração dos dados obtidos com os disponíveis na literatura permitiu a elaboração de um modelo de evolução tectônica ensiálica para o setor central da FR investigado, com a implantação de bacias intracontinentais no Proterozóico Médio, e por seu intenso ) encurtamento no Evento Termo-tectônico Brasiliano (Ett-B). Processos como deslaminação, \"underplating\" e subducção A (para SE) do segmento litosférico do DTAND sob o DTPS poderiam ser responsáveis pelos efeitos metamórfico-deformacionais e pelo magmatismo identificado na seção geotransversal. O DTJF representaria uma zona de sutura desta etapa de colisão oblíqua, com intensa incorporação e retrabalhamento de segmentos crustais mais profundos. / Detailed geological mapping combined with structural, metamorphic, geochemical and geochronological analysis were carried out at the Bom Jardim de Minas(MG)- Barra do Piraí(RJ) geotransect, southeastern Brazil. These data led to a regional tectonic subdivision for the central segment of Late Proterozoic (Brasiliano-Panafrican) Ribeira Belt (FR). Imbricated from se to NW towards the southern and southeastern margin of São Francisco Craton (CSF), five tectonic domains were identified. From top to bottom, these are the following: a) The Paraíba do sul tectonic Domain (DTPS) is characterized by the Paraíba do Sul Group(GPS), a metasedimentary sequence with abundant carbonatic and calcsilicatic intercalations . This unit is intruded by calcalkaline granitoids with strong deformation ( SIQD - Quirino -Dorândia Intrusive Suíte). Orthogneisses and granulitic rocks probably constitute the basement of the GPS.b) The Juiz de for a Tectonic Domain (DTJF) represents a terrane of tectonic mixing between metasediments of the Middle Proterozoic Andrelândia Depositional Cycle (CDA) and Early Proterozoic to archaean orthogranulites of the Juiz de fora complex(CJF).c)The Andrelândia Allochthonous and Parautochthonous Tectonic Domains (DTAND and DTAP) are characterized by the CDA and basement rocks of the Mantiqueira Complex(a typical High Grade Terrain) and the barbacena Complex (low grade granite-Greenstone terrain).d) The Autochthonous Tectonic Domain (DTA),bordering the CSF, is composed of the Andrelândia (CDA), Lenheiro (CDL) and Tiradentes (CDT) metasedimentary depositional sequences. The latter two represent the rift pgase, and are separated in time from the Carandaí Transgressive period by an erosional extensional period, with mafic dike emplacement. After a new erosional interval with exposition of basement rocks, the CDA transgressive sequence was deposited. Basement rocks in the DTA are similar to those in the DTAP and DTAND tectonic domains.Thrust sheet stacking was achieved during \'D IND.1\' + \'D IND.2\' deformation, responsible for the generation of the most important structures detected along the geotransect, such as: ductile shear zones with reverse and dextral components, asymmetrical recumbent to inclined folds, a penetrative \'SIND2\' foliation (with mylonitic character in the DTJF), stretching and mineral lineations, sheath and tubular folds. Differences in style and intensity of \'D IND.1\' + \'D IND.2\' deformation are observed among the tectonic domains, and are attributed to different crustal levels. The geometrical analysis combined with the study of shear sense indicators allowed the following Kinematic interpretation, characteristic of an oblique collision: a) \'D IND.1\' to early- \'D IND.2\' phase- SE-NW compression produced thrusts, recumbent and sheath folds, refolding and incipient development of \'S IND.2\' foliation; b) syn-\'D IND.2\' phase - as the compression continued early structures are verticalized and the deformation evolved to component with dextral lateral movement. The basal thrusts of DTJF and DTPS are activated at this stage. The former domain concentrated the effects of deformation; c) Late -\'D IND.2\' - the direction of tectonic transport became progressively more oblique causing reactivation of thrusts with a dextral directional component, especially at the contact between DTPS and DTJF. At this moment the basal thrust of dtand is activated causing a metamorphic \"jump\" between this domain and the DTAP. Two metamorphic stages, probably continuous in time, were identified in the metasedimentary sequences: a) \'M IND.1\' stage resulted in parageneses of intermediate to high pressure, contemporary with the \'D IND 1\' + \'D IND.2\' deformation. The metamorphic grade increases to the south, from the Kyanite to the K-feldspar zones; and b) syn-\'D IND.3\' deformation \'M IND.2\' stage generated high temperature-low pressure parageneses with I and S type granitoid intrusions, especially located at antiformal structures . The \'M IND.1\' stage was probably associated with delamination and A-subduction of DTAND domain at the beginning of collision. The observed inverted metamorphic zonation emphasizes this interpretation. \'M IND.2\' represents the post-collisional stage, with higher temperature gradient and extensive melting of duplicated crust.A division of Juiz de Fora Complex in four magmatic series is proposed, based on lithogeochemical studies. The Medium and High K2O calcalkaline and the low TiO2 Tholeiitic series are similar to igneous rocks of modern cordilleran magmatic arcs.The High-TiO2 Tholeiitic series is enriched in LILE and specially in REE, characterizing an intraplate basaltic magmatism. Granulite facies metamorphism related to the Transamazonic tectono-Thermal event (early Proterozoic) affected all these series. Finally, an ensialic tectonic evolution is envisaged for the Andrelândia Basin: a) Thermal relaxation following the Transamazonic Event induces the formation of Middle Proterozoic sedimentary basins, inicially with a rift phase with mafic dykes (CDL e CDT), passing to an interior sag phase (CDC e CDA); b) Delamination and A-subduction, probably associated with underplating, start to operate. Basic and minor ultrabasic intrusions, possibly along with volcanoclastic sediments, all derived from mantle underplating, reflect the final and more unstable stage of the Andrelândia Basin; c) As the subduction of DTAND proceeds, crustal shortening and tectonic incorporation of basement rocks (\'D IND.1\'+ \'D IND.2\') are associated with the \'M IND.1\' metamorphic Stage (Brasiliano Event Ett-B); d) After collision, crustal duplication leads to extensive partial melting of CDA and its basement. The emplacement of I and S type granitoids and the syn-\'D IND.3 M IND.2\' metamorphic stage characterize this tectonic period (Late Brasiliano Event).
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Evolução paleoambiental do Grupo Camaquã na região de Bom Jardim, sub-bacia Camaquã Central, RS / Not avilable.

Liliane Janikian 06 August 2001 (has links)
O Grupo Camaquã é composto por unidades vulcânicas e sedimentares de idade no intervalo Neoproterozóico III / Cambriano Inferior que afloram na porção centro-sul do Rio Grande do Sul, registrando importantes eventos tectônicos e deposicionais posteriores ao período orogênico principal do Ciclo Brasiliano na região. A classificação tectônica desta bacia ainda não está definida: se pós-orogênica ou anorogênica. Este grupo é subdividido, da base para o topo, em três formações: Marica, Crespos e Santa Bárbara, expostas em três sub-bacias alongadas segundo a direção NNE-SSW, denominadas Camaquã Ocidental, Camaquã Central e Camaquã Oriental, separadas pelos altos do embasamento de Caçapava do Sul e serra das Encantadas. A área abordada no presente trabalho compreende a região de Bom Jardim, situada no município de Caçapava do Sul-RS, porção norte da Sub-bacia Camaquã Central. Nesta região ocorrem rochas vulcânicas, vulcanoclásticas e siliciclásticas da Formação Crespos e rochas siliciclásticas da Formação Santa Bárbara, objetos de mapeamento e de caracterização de seus sistemas deposicionais através de análises de fácies sedimentares, paleocorrentes e proveniência; análises estruturais e petrográficas foram preliminarmente abordadas. A Formação Crespos na região de Bom Jardim constitui-se de rochas vulcânicas de composição intermediária, bem como rochas piroclásticas e sedimentares que intercalam-se aos derrames. As unidades sedimentares da Formação Crespos nesta região compreendem rochas vulcanoclásticas geradas concomitantemente à atividade vulcânica, bem como rochas siliciclásticas de períodos inter-eruptivos. Os depósitos da Formação Crespos foram gerados em ambiente lacustre, em uma bacia tectonicamente ativa, sob um regime distensivo. As evidências de uma origem tectônica para a bacia são, principalmente, a grande espessura desta unidade (que ultrapassa 3.000 m), seus depósitos sedimentares de águas profundas ) e a presença de fácies de leques subaquosos próximos às margens da bacia. A Formação Crespos na área pesquisada pôde ser subdividida em duas sucessões de fácies intercaladas por uma unidade vulcânica e piroclástica, denominadas como; (i) Sucessão de Fáceis Lacustres e Águas Profundas: é composta na sua porção basal por depósitos turbidíticos proximais desconfinados que transicionam para depósitos de turbiditos distais e de suspensão (siltitos e argilitos); estes últimos intercalam-se e são erodidos por leques subaquosos constituídos por depósitos de correntes de turbidez proximais canalizados (conglomerados a arenitos conglomeráticos) que passam lateral e verticalmente para depósitos distais (arenitos e siltitos) já sob condições desconfinadas. Os depósitos dessa sucessão de fácies apresentam evidências de atividade vulcânica simultânea ou recente, indicada pela presença de piroclastos texturalmente não modificados. (ii) Vulcânicas e Piroclásticas: esta unidade é composta por derrames de composição intermediária e por rochas piroclásticas associadas, de composição predominantemente intermediária a ácida. A colocação destas rochas é interpretada como subaquosa pois intercalam-se no topo aos depósitos de turbiditos e tempestitos da unidade sobreposta e, na base, aos turbiditos distais da sucessão de fácies basal. Petrograficamente, as rochas vulcânicas foram classificadas como andesitos, latitos-basaltos e latitos. Associam-se rochas piroclásticas classificadas como lapilli tufos, tufos finos e brechas piroclásticas, possuindo composições intermediárias e mistas (intermediárias e ácidas). (iii) Sucessão de Fácies Lacustres de Águas Rasas: compõe-se, em sua base, de depósitos de turbiditos proximais (depósitos conglomeráticos e de arenitos conglomeráticos), possivelmente associados a aporte aluvial proveniente de reativações tectônicas, sendo retrabalhados localmente por ondas de tempestade. Para o ) topo predominam tempestitos e depósitos de frentes deltaicas de deltas dominados por rios, gerados em ambientes costeiros proximais (nearshore) com gretas de contração e pequenas incursões de canais fluviais decorrentes de variações do nível de base. Possivelmente estes últimos depósitos representam o preenchimento da bacia em condições de menor atividade tectônica. A interpretação de um ambiente lacustre para a Formação Crespos na região de Bom Jardim decorre das características dos depósitos de topo da unidade, que apresentam marcante influência aluvial sem retrabalhamento por ondas de tempo bom ou marés, em um ambiente de águas calmas, mesmo nas fácies de águas mais rasas. Os depósitos da Formação Santa Bárbara representam, possivelmente, a instalação de um novo período distensivo, provavelmente em uma bacia do tipo rift. Esta unidade, essencialmente siliciclástica, apresenta-se regionalmente em contato erosivo e, aparentemente, angular com a Formação Crespos. Na área de estudo, esta unidade apresenta cerca de 2.000 m de espessura. Na região de Bom Jardim pudrem ser identificados quatro sucessões de fácies: (i) Sucessão de Fácies Marinhas de Costa-Afora: evidenciando um cilo retrogradacional, depósitos conglomeráticos de turbiditos proximais passam para arenitos de turbiditos distais, que por sua vez transicionam para depósitos de tempestitos de transição de costa-afora. Estes depósitos de tempestitos marcam o início de um ciclo progradacional. (ii) Sucessão de Fácies Marinhas Costeiras: depósitos de tempestitos de face litorânea (shoreface), representando a continuidade do ciclo progradacional iniciado no topo da Sucessão de Fácies Marinhas de Costa-Afora, passam para espessos depósitos de ritmitos de planícies de marés que, possivelmente, caracterizam um ciclo agradacional. (iii) Sucessão de Fácies de Leques Deltaicos e Leques Aluviais: marcando o início de um novo ciclo progradacional, ) depósitos de pró-delta iniciam esta sucessão de fácies, sendo rapidamente sobrepostos por depósitos conglormeráticos deltaicos e, posteriormente, de sistemas aluviais. Estes depósitos são interpretados como resultantes de uma reorganização tectônica da bacia, evidenciada pela grande contribuição de clastos provenientes de fonte proximais do embasamento. (iv) Sucessão de Fácies Marinhas Dominadas por Ondas: constitui-se de depósitos de face litorânea (shoreface) com arenitos gerados principalmente por ação de ondas de tempestades, caracterizando um ciclo agradacional. As formações Crespos e Santa Bárbara são afetadas por conjuntos de falhas predominantemente normais, que basculam suas unidades, não tendo sido encontradas falhas inversas ou transcorrentes de grandes rejeitos deformadoras destas unidades. / The Camaquã Croup is composed of volcanic and sedimentary units of the Neoproterozoic III and Early Cambrian, wich crop out in the south-central region of the state of Rio Grande do Sul, southern Brazil. These units represent important tectonic events that occurred after the main orogenic period of the Brasiliano Cicle in the region. The tectonic classification of the basin is not well defined, if post-orogenic or anorogenic. The group is divided into three formations: Maricá (lower), Crespos (middle) and Santa Bárbara (upper), and is exposed in three NNE-SSW elongated sub-basins, named Camaquã Ocidental (Eastern Camaquã), Camaquã Central (Central Camaquã) and Camaquaã Oriental (Western Camaquã). These Sub-basins are isolated from each other by the basement highlands of Caçapava do Sul and Serra das Encantadas. The present work considers the northern region of the Camaquã Central Sub-basin, an area called Bom Jardim, in the municipality of Caçapava do Sul. This region exposes volcantic, volcaniclastic and siliclastic rocks of the Crespos Formation and siliclastic rocks of the Santa Bárbara Formation. These units have been mapped and characterized in terms of their depositional systems through facies analysis and studies of paleocurrents and provenance. Preliminary petrographic and structural analyses have also been considered in the characterization and interpretation of the evolution of the Camaquã Group in the area. In the Bom Jardim region, the Crespos Formation is constituted by volcanic rocks of intermediate (andesitic) composition as well as pyroclastic and sedimentary rocks interfingered with the flows. Volcaniclastic rocks during volcanic events as well as inter-eruptive deposits compose the sedimentary units of the Crespos Formation in the region. The Crespos Formation deposits were formed in a lacustrine depositional environment, within a tectonically active extensional basin. The evidences for a tectonic origin for the basin are its great thickness (over 3000 m) and the presence of deep-water and sobaquous-fan deposits near the basin\'s margin. The Crespos Formation may be divided, in the considered region, into two facies successions separated by a volcanic and pyroclastic unit: (i) Deep-Water Lacustrine Facies Sucession: composed, in its lower portion, of unconfined proximal turbiditic deposits (fine sandstones) which grade to distal turbiditic and suspension deposits (siltstones and mudstones). These interfiger with and are eroded by subaquous-fan depostis, constituted by canalized proximal turbiditic deposits (conglomerates and conglomeratic sandstones) which pass laterally and vertically to distal unconfined deposits (sandstones and siltstones). Texturally unmodified pyroclasts are found in this facies succession, indicating that volcanic activity have taken place simultaneously or soon before the depositional events. (ii) Volcanic and Pyroclastic Rocks: composed of flows of intermediate (andesitic) composition and related pyroclastic rocks that are of intermediate to acid composition. A subaquous environment of emplacement is interpreted for these rocks as they interfinger with tempestites of the upper facies succession at the top and with turbidites of the lower facies succession at the base. These rocks were petrografically classified as andesites, latite-basalts and latites. The pyroclastic rocks are manly lapillituffs, fine tuffs and pyroclastic breccias, and the composition of their fragments is andesitic or both andesitic and acid (rhyolitic). Shallow-Walter Lacustrine Facies Succession: is composed, in its lower portion, of proximal turbidites (conglomerates and conglomeratic sandstones) possibly related to alluvial input generated by tectonic reactivation. Storm waves have locally reworked these deposits. Towards the top of the succession, neatshore deposits are dominant, composed of tempestites and river dominated delaic sandstones and siltstones. Muderacks and small incursions of fluvial channels indicate changes in the relative base level. Possibly this facies succession represents the infilling of the basin during a period of tectonic quiescence. The interpretation of a lacustrine environment for the Crespos Formation in the Bom Jardim region is based mainly in the facies associations of the upper facies succession, were there is evidence for quiet waters receiving alluvial input, lacking fair-weather waves or tidal reworking even in the shallowest facies. Above the Crespos Formation lies the Santa Bárbara Formation, which represents deposition of siliclastic successions in another period of extensional tectonic subsidence, probably in a rift basin. The contact between these two units is erosional and probably angular. Four facies successions were identified in the Santa Bárbara Formation in the Bom Jardim region: (i) Offshore Marine Facies Succession: composed of proximal conglomeratic turbiditic deposits that pass to distal turbidites (sandy rhythmites), revealing an initial retrogradational cycle, and then to offshoretransition tempestites. This last passage characterizes a progradational cycle. (ii) Coastal Marine Facies Succession: shoreface tempestites (mainly sandstones) complete the progradational cycle iniated at the top of the last facies succession, and are covered by tidal-flat rhythmites that characterize an agradational cycle. (iii) Fan-Delta and Alluvial Fan Facies Succession: pró-delta rhythmites are rapidly overlain by fan-delta conglomeratic deposits, characterizing a progradational cicle continued by the deposition of alluvial conglomerates and sandstones. These conglomeratic deposits are interpreted as an evidence of tectonic rearrangement of the basin, revealed by the great contribution of basement clasts of proximal sources. (iv) Wave Dominated Marine Facies Succession: composed of shoreface deposits, with amalgamated sandstones generated mainly by storm-wave action, characterizing an agradational cycle. The Crespos and Santa Bárbara formations are affected by groups of faults, mainly with normal movement. No reverse or transcurrent faults with great displacement were identified.

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