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Distorções cognitivas, esquemas iniciais desadaptativos, depressão, ansiedade e estresse em obesos mórbidos e pessoas com peso normalLuz, Felipe Quinto da January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / As part of the theoretical study of this research a review of the literature on cognitive-behavioral therapy of obesity was accomplished. This research concludes that this psychotherapeutic approach is indicated for the treatment of people with obesity and can bring many benefits for this population. However, a point of difficulty in this treatment is the maintenance of the lower weight after weight loss. The empirical part of this research aimed to study cognitive distortions, early maladaptive schemas, depression, anxiety and stress in morbid obese people compared to normal weight individuals. The sample consisted of 111 participants, which were 53 morbid obese and 58 subjects with normal weight. Participants responded to the Mini-Mental State Examination (MMSE), a Demographic and Clinical History Questionnaire, the Cognitive Distortions Questionnaire (CD-Quest), the Young Schema Questionnaire – Short Form (YSQ-S) and the Depression Anxiety and Stress Scale (DASS-21).The morbid obese group had significantly higher prevalence of "labeling" cognitive distortion, insufficient self-control / self-discipline early maladaptive schema and anxiety symptoms compared to the normal weight group. There was no significant difference in the prevalence of depression and stress among groups. Thus, it was concluded that morbid obese people may present greater prevalence of “labeling” cognitive distortions, insufficient self-control / self-discipline early maladaptive schema and anxiety symptoms compared to people with normal weight. / Como parte do estudo teórico desta pesquisa foi realizada uma revisão da literatura sobre a psicoterapia cognitivo-comportamental da obesidade. Nesta pesquisa se concluiu que esta abordagem psicoterapêutica é indicada para o tratamento de pessoas com obesidade, podendo trazer muitos benefícios para esta população. No entanto, um ponto de dificuldade neste tratamento é após o emagrecimento a manutenção do peso mais baixo em longo prazo. A parte empírica desta pesquisa teve o objetivo de estudar distorções cognitivas, esquemas iniciais desadaptativos, depressão, ansiedade e estresse em obesos mórbidos em comparação com pessoas com peso normal.A amostra foi formada por 111 participantes, sendo estes 53 obesos mórbidos e 58 sujeitos com o peso normal. Os participantes responderam ao Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), Questionário de Dados Sócio-Demográficos e História Clínica, Questionário de Distorções Cognitivas (CD-Quest), Questionário de Esquemas de Young – versão reduzida (YSQ-Short Form) e a Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21).O grupo de obesos mórbidos apresentou prevalência significativamente maior da distorção cognitiva “rotulação”, esquema inicial desadaptativo de “autocontrole/autodisciplina insuficiente” e sintomas de ansiedade em comparação com o grupo de pessoas com peso normal. Não houve diferença significativa na prevalência dos sintomas de depressão e estresse entre os grupos. Desta forma, concluiu-se que pessoas com obesidade mórbida podem apresentar mais distorções cognitivas do tipo “rotulação”, esquema inicial desadaptativo de “autocontrole/autodisciplina insuficiente” e sintomas de ansiedade em comparação com pessoas com peso normal.
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Avaliação do uso de um aparelho intra-oral no tratamento de pacientes obesos mórbidos portadores da síndrome das apnéias/hipopnéias obstrutivas do sono graveCervo, Juliana Junqueira January 2006 (has links)
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license.txt: 581 bytes, checksum: 44ea52f0b7567232681c6e3d72285adc (MD5) / A “before- and-after” study was carried out with the primary objective of evaluating the response to the use of an intra-oral appliance for the treatment of morbidly obese patients with serious Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS). The sample was composed by five patients with body mass index (BMI) higher than 40 kg/m2 and Apnea/Hypopnea Index (AHI) higher than 30 events/h, observed by baseline polysomnography. The patients worn an intra-oral appliance for a mean of 34,6 days and undertook a second polysomnography, in order to compare the AHI, the oxygen saturation (SaO2), nadir, sleep efficiency and Epworth Sleepiness Scale before and after treatment. The differences observed were not statisticaly significant (signal test, p > 0,05), AHI decreased 18,17%, but it just improved OSAS severity. Treatment for severe OSAS with IA for this population should be rigorously followed up with polysomnography. / Foi realizado um estudo "antes-e-depois", com o objetivo de avaliar a resposta ao uso de um aparelho intra-oral (AI) para o tratamento de pacientes obesos mórbidos portadores da Síndrome das Apnéias/Hipopnéias Obstrutivas do Sono (SAHOS) grave. A amostra foi composta por 5 pacientes com índice de massa corporal (IMC) maior que 40 kg/m2 e Índice de Apnéias/Hipopnéias (IAH) maior que 30 eventos/h, observados em uma polissonografia inicial. Os pacientes utilizaram um aparelho intra-oral por uma média de 34,6 dias, e foram submetidos a uma segunda polissonografia, para comparar o IAH, a saturação de oxigênio arterial (SaO2), a menor SaO2 (nadir) e a eficiência do sono, e questionários de sonolência (Epworth) e satisfação, antes e depois do uso do aparelho. Em que pese os resultados tenham demonstrado mudanças nos parâmetros avaliados, estas não foram estatisticamente significativas pelo teste dos sinais (p > 0,05). O IAH teve redução de 18,17%, porém, tal melhora apenas reduziu a gravidade da SAHOS. Sugere-se que tratamento de SAHOS grave com AIs em pacientes obesos mórbidos seja rigorosamente controlado por polissonografia.
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Avaliação clínica-epidemiológica e laboratorial do eixo hipotálamo-hipósise-goodal de pacientes com obesidade classe IIISouza, Francisco de Assis Costa [UNESP] 08 August 2008 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2008-08-08Bitstream added on 2014-06-13T18:39:57Z : No. of bitstreams: 1
souza_fac_me_botfm.pdf: 470759 bytes, checksum: b7008fa062892d597243273954f53192 (MD5) / Faculdade de Medicina da Unoeste / A obesidade classe III ou mórbida determina um risco significativamente aumentado para complicações metabólicas. Também são referenciadas alterações ginecológicas, como as irregularidades menstruais, o hirsutismo e as alterações hormonais. Avaliação dos aspectos clínicos-epidemiológicoslaboratoriais de pacientes com obesidade classe III, portadoras de distúrbios metabólicos e hormonais. Foram analisadas 58 mulheres com obesidade classe III ou mórbida e divididas em 2 grupos de estudo; sendo um grupo com mulheres obesas grau III sem disfunção menstrual ou hirsutismo, (Grupo C) e outro grupo com mulheres obesas grau III apresentando disfunção menstrual associada ou não a hirsutismo (Grupo E). Foram avaliadas a idade, cor, paridade, estado civil, profissão, nível sócio-econômico, escolaridade, idade da menarca, peso corporal, estatura, índice de massa corpórea, presença de hirsutismo (Índice de Ferriman e Gallwey), medida da circunferência abdominal (CA), medida da circunferência do quadril (CQ), relação cintura-quadril (RCQ), ciclo menstrual, medida da pressão arterial, presença da acantose nigricans, avaliação da resistência a insulina, glicemia de jejum (GJ), colesterol total (CT), HDL-C, LDL-C, triglicerídeos (TG), hormônio tireo-estimulante (TSH), T4 livre, hormônio luteinizante (LH), o hormônio folículo-estimulante (FSH), prolactina (PRL), Testosterona total, sulfato de dehidroepiandrosteron (DHEA-S), a insulina e o HOMA test. Os aspectos clínicos-epidemiológicos não apresentaram diferenças estatísticas. Os parâmetros clínicos e laboratoriais não apresentaram alterações estatisticamente significativas; entretanto, os valores do HOMA test para o grupo E foram significantemente maiores que os pacientes do grupo C. Em mulheres obesas classe III a presença da resistência... / Class-III or morbid obesity determines significantly increased risk for metabolic complications. Gynecologic alterations, such menstrual irregularity, hirsutism and hormonal alterations are also reported. To evaluate the clinical, epidemiological and laboratory aspects of patients with class-III obesity showing metabolic and hormonal disorders. Fiftyeight women with class-III or morbid obesity were evaluated. They were divided into 2 groups: one group comprising grade-III obese women without menstrual dysfunctions or hirsutism (Group C), and another with grade-III obese women showing menstrual dysfunction associated with hirsutism or not (Group E). The following aspects were evaluated age, color, parity, marital status, profession, socioeconomic level, education, age at menarche, body weight, height, body mass index, presence of hirsutism (Ferriman and Gallwey Index), abdominal circumference measurement (AC), hips circumference measurement (HC), waist-to-hip ratio (WHR), menstrual cycle, blood pressure, presence of acanthosis nigricans, evaluation of insulin resistance, fasting glycemia (FG), total cholesterol (TC), HDL-C, LDL-C, triglycerides (TG), thyroidstimulating hormone (TSH), free T4, luteinizing hormone (LH), follicle-stimulating hormone (FSH), prolactin (PRL), total testosterone, dehydroepiandrosterone sulfate (DHEA-S), insulin and the HOMA test. The clinical and epidemiological aspects did not present statistical differences. The clinical and laboratory parameters did not show statistically significant alterations; however, the HOMA test values for group E were significantly higher than those for patients in group C. In class-III obese women, the presence of insulin resistance can cause menstrual dysfunctions, such as amenorrhea or oligomenorrhea even in the absence of hyperandrogenism, thus suggesting... (Complete abstract click electronic access below)
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Efeito do bypass gástrico na doença do refluxo gastroesofágico em pacientes com obesidade mórbidaMadalosso, Carlos Augusto Scussel January 2009 (has links)
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é caracterizada por sintomas desconfortáveis e/ou complicações que são causadas pelo refluxo de conteúdo gástrico para o esôfago. Em nosso estudo de revisão verificamos que, no Brasil, a prevalência de DRGE é de aproximadamente 7%, sendo a pirose semanal verificada de 4,6% a 31%. A DRGE determina redução de qualidade de vida e elevado custo social e econômico. Quanto à etiologia, uma associação causal entre fatores ambientais, comportamentais e genéticos tem sido proposta. A crescente prevalência de obesidade coincide com um aumento da frequência de DRGE, expressa pela maior ocorrência de sintomas ou lesão esofágica, como esofagite de refluxo (ER), esôfago de Barrett (EB) e adenocarcinoma do esôfago. Estudos populacionais podem subestimar a prevalência da DRGE em obesos em consequência da redução da percepção de sintomas nesse grupo de doentes. Nosso primeiro estudo verifica o desempenho do Consenso de Montreal no diagnóstico de DRGE em pacientes candidatos à cirurgia bariátrica. Nesse estudo, 75 pacientes consecutivos foram avaliados sintomaticamente, por endoscopia digestiva alta e pHmetria de 24h sem uso de IBP. Dois algoritmos diagnósticos foram testados: o primeiro consistiu na abordagem padrão, em que qualquer sintoma esofágico, síndromes esofágicas com injúria pela endoscopia ou exposição ácida aumentada à pHmetria de 24h eram considerados diagnósticos; o segundo aplicava a abordagem recomendada pelo Consenso de Montreal, pelo qual apenas sintomas desconfortáveis e achados endoscópicos eram considerados. Nossos achados demonstram acurácia e especificidade elevadas, porém com baixo valor preditivo negativo (47%). Os tratamentos utilizados na DRGE são o medicamentoso e o cirúrgico. Este último consiste na fundoplicatura associada à hiatoplastia com índices de sucesso próximo a 90%. Contudo, em indivíduos com obesidade mórbida (OM) a recidiva da DRGE após cirurgia antirrefluxo ocorre em cerca de um terço dos pacientes. Recentemente, a gastroplastia vertical com reconstrução em Y-de-Roux (GYR), padrão-ouro no tratamento da OM, tem sido proposta como alternativa no tratamento da DRGE. Nosso segundo estudo teve por foco a terapêutica cirúrgica da DRGE em obesos mórbidos. Assim, avaliou o efeito da (GYR) por meio de parâmetros subjetivos e objetivos de DRGE em obesos mórbidos. A análise foi realizada em 86 pacientes consecutivos, que foram investigados no pré-operatório e seis meses após a GYR. Os pacientes foram submetidos à avaliação subjetiva, através de sintomas, e objetiva, com endoscopia e pHmetria de 24h. Além disso, foram avaliados radiologicamente para a presença de hérnia hiatal e submetidos à manometria esofágica para estudo de alterações de motilidade esofágica. Com os dois estudos, chegamos às seguintes conclusões: 1. A abordagem pelo Consenso de Montreal limita a identificação de DRGE em obesos mórbidos, sendo, assim, recomendada a investigação mesmo em pacientes sem sintomas desconfortáveis de DRGE; 2. Sintomas de DRGE, exposição ácida do esôfago e injúria mucosa do esôfago apresentam resposta favorável com a GYR; 3. A melhora radiológica é observada em metade dos pacientes, estando relacionada com alívio de sintomas; 4. Não há melhora dos distúrbios motores do esôfago com a GYR. 5. Resultados a longo prazo são necessários para confirmar essa operação como técnica de escolha para tratar DRGE mesmo em indivíduos com obesidade leve.
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Modelo experimental de Bypass gástrico em Y-de-Roux em ratosRamos, Maurício Jacques January 2009 (has links)
Resumo não disponível
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Validação de um escore preditivo de morbimortalidade cirúrgica em pacientes superobesos submetidos à operação de Fobi-Capella convencionalMARTINS FILHO, Euclides Dias 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Introdução: Pacientes superobesos submetidos à gastroplastia apresentam maior incidência de complicações. Um alto risco cirúrgico decorre da maior incidência de co-morbidades nesse grupo, levando à necessidade de cuidados especiais. Analisando os fatores de risco identificados no pré-operatório, pontuando-os, construindo um escore e avaliando a ocorrência de complicações graves e óbito, teremos elementos para identificar quais os pacientes de maior risco. Objetivo: Determinar a acurácia do escore de Recife para predição de complicações pós-operatórias graves e óbito em pacientes superobesos submetidos à cirurgia de derivação gástrica em Y de Roux por via convencional. Casuística e Métodos: Um estudo ambidirecional foi realizado para validação de teste diagnóstico em 203 pacientes superobesos submetidos à derivação gástrica em Y de Roux no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, no período de Setembro de 1997 a Maio de 2007. As variáveis dependentes foram as complicações pós-operatórias graves e o óbito. A variável independente foi o Escore de Recife. A análise dos dados foi realizada utilizando-se o programa Epi-Info 3.3. A análise de acurácia do escore de Recife contemplou os seguintes parâmetros: sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo, razão de verossimilhança positiva e razão de verossimilhança negativa. Resultados: A acurácia do escore de Recife com pontos de corte maior que três e maior que cinco para predição de complicações pós-operatórias graves foi respectivamente, uma freqüência de complicações de 12,3%, com uma razão de risco de 2,83 (IC 95%= 1,02 7,82), sensibilidade de 57,1% e especificidade de 69,8%, e de 12,5%, com uma razão de risco de 1,88 (IC 95% = 0,28 12,62), sensibilidade de 7,1% e especificidade de 96,3%. A acurácia do escore de Recife com ponto de corte maior que três e maior que cinco para predição de óbito foi, respectivamente, freqüência de óbito de 7,7%, com razão de risco de 10,62 (IC 95%= 1,27 88,04), sensibilidade de 83,3% e especificidade de 69,5%, e de 12,5%, com razão de risco de 4,88 (IC 95%= 0,64 37,02), sensibilidade de 16,7% e especificidade de 96,5%. Conclusão: Pacientes superobesos que apresentam pontuação > 3 no escore do Recife no pré-operatório de gastroplastia por via convencional apresentam elevada acurácia para predição de complicação pós-operatória grave e óbito
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Adiponectina, TNF-'alfa' e IL-6 em pacientes portadores de obesidade grave : relação com a sensibilidade a insulina e com a tolerancia a glicose / Adiponectin, TNF-'alfa' and IL-6 in severe patients : relation to insulin sensitivity and glucose toleranceOrtiz, Josiane Noveti Morais 10 August 2007 (has links)
Orientador: Sarah Monte Alegre / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T07:51:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: A obesidade é uma doença cuja prevalência vem aumentando de forma global em todas as faixas etárias, raças e em ambos os sexos, e está associada a altas taxas de morbidade e mortalidade. Obesos desenvolvem também hiperinsulinemia e resistência à insulina, o que pode levar ao aparecimento de diabetes tipo 2 (DM). Recentemente foi demonstrado que o tecido adiposo, mais que um local de acúmulo de reservas energéticas, desempenha papel de um verdadeiro órgão secretor de moléculas sinalizadoras (adipocinas) que atuam em diversos locais do organismo. O acúmulo de tecido adiposo causado pela obesidade acarreta um aumento da produção de adipocinas, como o Fator de Necrose Tumoral Alfa (TNF-a) e a Interleucina-6 (IL-6), que ao estimular a produção de proteínas de fase aguda pelo fígado, conduzem a um estado inflamatório subclínico, associado ao surgimento das comorbidades presentes na obesidade. A adiponectina, produzida pelo tecido adiposo, ao contrário, exerce um papel protetor, diminuindo a resistência à insulina, porém encontra-se paradoxalmente diminuída em obesos. Ajudar a entender as interações existentes entre obesidade, adipocinas e resistência à insulina, avaliando concentrações séricas de adiponectina, TNF-a, IL-6, Proteína C-reativa (CRP) em pacientes obesos graves com (IT) ou sem (NT) intolerância à glicose, bem como em controles, antes e após infusão de insulina, é o objetivo deste trabalho. Para tanto, 32 indivíduos obesos (15 NT, 11 IT e 6 DM; IMC=50,2±2,2; 48,3±2,2 e 51,0±3,0Kg/m2) e 9 indivíduos eutróficos (CT=22,3±0,6Kg/m2) classificados a partir de teste oral de tolerância à glicose, pareados por idade e sexo, realizaram clamp euglicêmico hiperinsulinêmico (180 min; infusão de insulina - 40µU/min·m2). Adiponectina, TNF-a, IL-6, e CRP foram dosados em jejum e aos 180 minutos do clamp. Antes do início do estudo foi realizada bioimpedância elétrica (BIA) para determinação da composição corporal. Os pacientes obesos eram resistentes à insulina (sensibilidade à insulina ou ¿M¿: NT=28,5±3,4 IT=23,3±1,6 e DM=16,8±3,4; todos p<0,001 vs. CT=52,5±2,7 µmol/min/KgMM). As concentrações basais de TNF-a, IL-6 e CRP eram similares entre os subgrupos de obesos, maiores que nos controles (todos p<0.01) e relacionadas independentemente ao IMC e/ou à % gordura corporal. As concentrações basais de adiponectina eram menores nos obesos (NT=7,5±1,4; IT=5,6±0,9; DM=3,3±0,7 vs. CT=11,6±1,4 µg/ml) e direta e independentemente relacionadas à sensibilidade à insulina e inversamente com as medidas de adiposidade, glicemia e insulinemia. A infusão de insulina diminuiu a adiponectinemia nos obesos independentemente do grau de tolerância à glicose (p =0,009) e exerceu pouco efeito sobre as demais citocinas. Portanto, as concentrações circulantes elevadas de TNF-a, IL-6 e CRP em pacientes com obesidade grau III não dependem do grau de tolerância à glicose e não se modificam sob infusão aguda de insulina. As concentrações circulantes de adiponectina encontram-se diminuídas, variando de acordo com o grau de tolerância à glicose, e sofrem ação inibitória da insulina. A hiperinsulinemia presente nos pacientes obesos pode contribuir para diminuir a adiponectinemia acarretando um aumento ainda maior da resistência à insulina e da conseqüente hiperinsulinemia / Abstract: Obesity is associated with a cluster of metabolic alterations such as insulin resistance, hypertension, and dyslipidemia and with a low-grade systemic inflammation, which is presumed to play a role in the development of insulin resistance, cardiovascular disease (CVD) and type 2 diabetes mellitus (DM). Adipocytokines or adipokines are synthesized by adipose tissue, released into the circulation and may act as signaling molecules. High circulating levels of Tumor Necrosis Factor-Alpha (TNF-a) and Interleukin-6 (IL-6) in adipose tissue have been demonstrated in obesity. Adiponectin, abundantly expressed in white adipose tissue, seems to play a protective role against atherosclerosis and insulin resistance but is decreased in obesity. The role of insulin sensitivity and insulin levels on the modulation of adiponectin concentrations in humans remains unclear. Aim: to evaluate the acute insulin effect on circulating adiponectin, TNF-a, IL-6 and C-reactive protein (CRP) and their relationship with insulin resistance in normal subjects and in class III obese subjects with normal (NGT) or impaired glucose tolerance (IGT). Methods: 32 obese, 15 NGT, 11 IGT and 6 DM subjects (BMI=50.2±2.2; 48.3±2.2 and 51.0±3.0Kg/m2) and 9 lean subjects (CT 22.3±0.6Kg/m2) received an OGTT and a 3h-euglycemic clamp (insulin infusion - 40µU/min·m2). Adiponectin, TNF-a, IL-6 and CRP were assayed at fasting and at 180min of insulin infusion. BIA was performed before the study to assess body composition. Results: Obese patients were insulin resistant (M:NGT=28.5±3.4; IGT=23.3±1.6 and DM=16.8±3.4; all p<0.001 vs. CT=52.5±2.7 µmol/KgFFM·min). Fasting TNF-a IL-6 and CRP were similar among obese subgroups, higher than CT (p<0.01) and related to BMI and/or fat mass. Adiponectin was lower in obese (NGT=7.55±1.26; IGT=5.55±0.95; DM=3.31±0.75 vs. CT=11.56±1.37 µg/ml) and directly and independently related to M after adjustment for waist, fat mass and BMI (p<0.001). Insulin infusion lowered adiponectin only in obese subjects and little affected the other cytokines. Discussion: In severely obese subjects, TNF-a, IL-6 and CRP are increased independently of glucose tolerance status, and are not affected in the short-term by insulin. Adiponectin levels are decreased in these subjects, according to the glucose tolerance degree, and are downregulated by insulin infusion. More importantly, the persistent hyperinsulinemia can contribute to reduce the adiponectin expression, contributing to further insulin resistance and hyperinsulinemia / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Cirurgia da obesidade: caracterização psicossocial e psicopatológica dos candidatosLima Filho, José Vieira de 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A cirurgia bariátrica é a intervenção mais eficaz para pessoas com obesidade
mórbida, induzindo rotineiramente a perdas de 25 a 30% do peso inicial. Condições
psicológicas e sociais podem influenciar o processo de tratamento. O presente
estudo teve como objetivo elucidar o perfil biopsicossocial destes pacientes.
MÉTODOS: Efetuou-se nos candidatos à cirurgia bariátrica do Serviço de Cirurgia
Geral do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco a aplicação
de questionário demográfico-clínico, inventários de ansiedade e depressão de Beck
e mini-entrevista semi-estruturada analisada qualitativamente. RESULTADOS:
Dentre as informações geradas pela amostra de 40 pacientes, ressaltam-se
significativos escores de ansiedade e depressão e suas correlações com aspectos
clínicos e sociais. A análise do discurso permitiu definir como problemas principais
da população: auto-imagem, saúde, trabalho, condição sócio-interativa e limitações
concretas do cotidiano. Dentre as expectativas pós-cirúrgicas, destacam-se:
melhorar qualidade de vida, melhorar auto-imagem/auto-estima e busca de
autonomia/liberdade. CONCLUSÕES: A complexidade dos problemas e a
diversidade das expectativas dos obesos mórbidos reforçam a importância de uma
abordagem integral destes pacientes no pré-operatório para facilitar a reformulação
de estilo de vida necessária ao sucesso do procedimento. Vias e metas póscirúrgicas
mais consistentes podem ser propostas para cada paciente com o
reconhecimento dos aspectos biopsicossociais. Mais estudos são necessários neste
âmbito
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Análise comportamental de obesos mórbidos e de pacientes submetidos à cirurgia bariátricade Carvalho Cavalcante, Renata 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / A obesidade é considerada um dos problemas de saúde pública mais
relevante nas sociedades modernas, na medida em que constitui um fator de risco
preponderante para o desenvolvimento de diversas doenças. Dentre os métodos
de tratamento da obesidade mórbida a cirurgia bariátrica é o mais efetivo, sendo
utilizada para o emagrecimento e resgate da saúde. O impacto da obesidade e da
cirurgia bariátrica na vida dos indivíduos tem sido alvo de diversas investigações.
Em muitos casos, a situação de obesidade e o emagrecimento súbito podem levar
a alterações comportamentais, tais como: distorção com relação à imagem
corporal, sintomas depressivos, ansiedade e dificuldades com relação à interação
social. O presente estudo teve como objetivo avaliar imagem corporal, depressão,
ansiedade e habilidade social em pacientes obesos mórbidos (Grau III) que estão
à espera da cirurgia bariátrica e aqueles já submetidos ao procedimento cirúrgico.
Participaram do estudo 30 pacientes, sendo 15 obesos mórbidos e 15 póscirúrgico,
predominantemente do sexo feminino, que responderam a Escala de
Desenhos de Silhuetas, o Inventário de Depressão de Beck (BDI), o Inventário de
Ansiedade de Beck (BAI) e o Inventário de Habilidade Social (IHS). Com relação à
imagem corporal, os sujeitos dos grupos entrevistados apresentaram escolhas
compatíveis com seu tamanho corporal, já com relação ao tamanho que gostariam
de ter os sujeitos entrevistados escolheram figuram representativas de sobrepeso
e obesidade. Os sujeitos do Grupo Pós-cirúrgico apresentaram diminuição dos
níveis de depressão se comparados com o Grupo de obesos mórbidos. Já os
níveis de ansiedade foi maior no Grupo de Sujeitos Pós-cirúrgico. Os escores com
relação à Habilidade Social dos Sujeitos do grupo pós-cirúrgico foi maior do que no
grupo de obesos. Os resultados mostram o modo de funcionamento psicológico
dos participantes aptos à cirurgia bariátrica e assinalam uma diminuição da
sintomatologia psicopatológica na proporção da perda de peso após a cirurgia
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Bipartição do trânsito intestinal isolada videolaparoscópicaCOSTA, Hamilton Belo de França 15 April 2016 (has links)
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DISSERTAÇÃO Hamilton Belo de França Costa.pdf: 3906072 bytes, checksum: 2f30d1164d31dcac4c2f0019d89805bb (MD5)
Previous issue date: 2016-04-15 / Introdução: Evidências da participação do intestino distal nos mecanismos das operações bariátricas, aliadas à necessidade de minimizar a morbimortalidade das operações em superobesos (SO), cria a possibilidade de a bipartição do trânsito intestinal isolada (BTII) como primeiro tempo, numa estratégia de cirurgia em dois tempos, ser suficiente para perda de peso e controle das comorbidades, propiciando melhores condições, antes do segundo tempo, à gastrectomia vertical. Objetivo: Apresentar a proposta de nova estratégia de cirurgia em dois tempos para um grupo de SO, a BTII videolaparoscópica, como primeiro tempo, e avaliar os resultados clínicos precoces em termos de exequibilidade, segurança e morbimortalidade. Métodos: De março a novembro de 2015, 40 SO (Índice de Massa Corporal – IMC 50-60 kg/m²)) foram submetidos a BTII videolaparoscópica (uma ileogastroanastomose em “Y de Roux”, a 250cm da válvula ileocecale alça comum de 80cm) e avaliados os resultados clínicos precoces, exequibilidade, reprodutibilidade, segurança, redução do peso, conversões, reoperações, complicações precoces, tempo de internamento, tempo de início da dieta oral e mortalidade. Resultados: Dos 40 SO, 34 eram mulheres (85%) e 6 eram homens (15%), com 22 a 61 anos (média 41,3±10,4 anos). Todos apresentavam média de peso inicial de 135,25kg (variando de 106,20 a 172,60), e média de IMC inicial de 54,3 kg/m² (variando de 50,1 - 60,0). O tempo médio cirúrgico foi de 2 ± 1 hora e a média de permanência hospitalar foi 1,5 ± 0,7dia (1 a 5 dias). Analisados os resultados cirúrgicos precoces, em média, houve redução significativa de 10% do IMC, 10,5% da %TPP e 18,6% do PPEP, após 3 meses de pós-operatório (p-valor < 0,001). Não houve conversões, reoperações, complicações maiores ou óbitos. Conclusão: A estratégia de bipartição do trânsito intestinal isolada videolaparoscópica, como procedimento de primeiro tempo, é simples, reprodutível, exequível e segura, leva à redução importante do excesso de peso, sendo alternativa útil para o tratamento cirúrgico de pacientes obesos de alto risco. / Introduction: Evidence of the distal intestine's involvement in the bariatric operations mechanisms, allied to the need of minimizing the surgery morbidity and mortality in superobese patients, leads to the development of new kinds of surgeries. These new surgeries tend to be more metabolic, without focus on gastric restriction and malabsorption. Possibly, the isolated intestinal bipartition, as an initial strategy of a two-step surgery, is sufficient for weight loss and comorbidities control, providing better conditions for a subsequent completion of the operation. Objectives: To introduce a proposal of a new surgical technique to treat superobese patients: the laparoscopic intestinal transit bipartition, executed as a first step of a two-step surgery and to evaluate its clinical results, feasibility, safety and morbimortality. Methods: From March to November 2015, 40 superobese patients with a body mass index (BMI) between 50 and 60kg/m² were submited to a new experimental surgery, divided in 2 steps: the laparoscopic isolated instestinal transit bipartition. It consists of a Roux-en-Y ileogastroanastomosis, 250cm distant from de ileum-cecal valve and a 80cm long common loop. This procedure was evaluated regarding the feasibility, safety, intraoperative complications, difficulties with hepatomegaly, conversions to open technique, early complications, hospital stay, early oral intake, difficulties of feeding adaptation and early mortality. Results: In a group of 40 superobese, 34 were women (85%) and 6 were men (15%), aged 22-61yr (mean age 41.3 ± 10.4yr). All of them were superobese, with average initial weight 135,25kg (range 106.20 to 185.0), and average initial BMI 54,3kg/m² (range 50.1-60.0). The surgical average time was 2 ± 1 hour. Analyzing the early surgical outcomes, there was a reduction of 10.5% in BMI after 3 months postoperatively in the sample (p <0.001) and hospital stay was 1.5 ± 0.7day (range 1-5). There were no major complications, conversions, reoperations or deaths. Conclusion: The laparoscopic intestinal transit bipartition strategy, performed as a first step surgery, is simple, feasible and safe. It leads to significant reduction of over weight. It's a useful alternative to surgical treatment of high risk obese patients.
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