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Obesidade grau III : considerações sobre complicações clínicas e tratamento cirúrgicoRizzolli, Jacqueline January 2005 (has links)
A obesidade grau III ou também chamada obesidade mórbida é uma condição clínica freqüente e que vem apresentado crescimento progressivo, estando associada a elevadas taxas de morbi-mortalidade. Trata-se de uma doença de origem multifatorial, freqüentemente associada a comorbidezes, necessitando uma abordagem terapêutica que propicie redução de peso, melhora das doenças associadas e conseqüente melhora da qualidade de vida. O tratamento convencional deve ser sempre a primeira escolha, principalmente nos casos de inicio recente e sem antecedentes de tratamentos adequados prévios. A taxa de insucesso, contudo, é extremamente elevada, ocorrendo falha em mais de 90% dos casos. O tratamento cirúrgico atualmente é a alternativa com melhores resultados, porém com riscos de complicações a curto, médio e longo prazo, caso não seja realizado um rigoroso acompanhamento clinico, nutricional e psicológico em equipe multidisciplinar experiente. Esta revisão tem por objetivo discorrer sobre as morbidades associadas à obesidade grave, as opções de tratamento convencional e cirúrgico bem como riscos relacionados à persistência de um grande excesso de peso versus risco cirúrgico. / Morbid obesity is a frequent disease with a progressive increase in incidence and associated with high morbid and mortality rates. It is a multifactorial disease, and is usually associated with comorbidities. It is necessary specific treatment to reduce weight, to improve the comorbidities and obtain a better quality of life. The classic treatment, diet and exercise, should be the first choice, especially in cases of recent onset of severe obesity and poor quality previous treatments. Unfortunately, in more than 90% of the patients this kind of treatment will fail. Bariatric surgery is, nowadays, the best option of treatment, but has several risks of complications in the short, medium or long time followup, mostly in patients not followed by a specialized multidisciplinary team. This is a review about morbid obesity, comorbidities, options of treatment and the risks of stay severely obese versus surgical procedures.
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Sensibilidade e especificidade das variáveis ecocardiográficas para o diagnóstico da disfunção diastólica grau 2 (padrão pseudonormal) em obesos mórbidos / Sensitivity and specifity of echocardiographic variables for the diagnosis of grade 2 diastolic dysfunction in morbid obeseDuquia, Fernanda Dotta January 2009 (has links)
Introdução As alterações fisiológicas relacionadas à obesidade podem limitar o diagnóstico de disfunção diastólica por padrão pseudonormal se a avaliação da função diastólica for realizada apenas pelas técnicas tradicionais. O objetivo desse estudo é avaliar a sensibilidade e especificidade de algumas variáveis ecocardiográficas para o diagnóstico de disfunção diastólica por padrão pseudonormal em obesos mórbidos. Métodos Trinta obesos mórbidos com idade < 45 anos foram avaliados através da ecocardiografia transtorácica bidimensional e ecocardiografia com doppler tecidual. Os participantes foram estratificados em dois grupos aqueles com função diastólica normal e aqueles com disfunção diastólica por padrão pseudonormal. Foi realizada descrição da amostra e avaliação da sensibilidade e especificidade de algumas variáveis ecocardiográficas para o diagnóstico de disfunção diastólica por padrão pseudonormal. Resultados De todas as variáveis clínicas, apenas a hipertensão apresentou diferença estatisticamente significativa limítrofe. A variável E/E’ apresentou uma alta sensibilidade para o diagnóstico de padrão pseudonormal, sensibilidade de 100 IC95% (69,2 – 100,0). Devido a baixa especificidade das variáveis ecocardiográficas isoladamente foi criada uma quinta variável (variável Y) que apresentava na categoria de referência os indivíduos que apresentassem DAE <4,0 + TRIV tecidual < 80 + relação E/E´< 9 e na categoria de risco os demais indivíduos. Com ela obteve-se uma especificidade de 95% IC95% (76,2–99,9). Conclusão As variáveis ecocardiográficas quando utilizadas de maneira isolada tem baixa acurácia para identificar indivíduos obesos com disfunção diastólica pseudonormal. Entretanto, a utilização conjunta das variáveis ecocardiográficas diâmetro do átrio esquerdo ≥ 4.0 cm, tempo de relaxamento isovolumétrico tecidual ≥ 80 ms e relação E/E´ ≥ 9 oferecem uma alta especificidade, para o diagnóstico de disfunção diastólica pseudonormal nestes indivíduos. / Introduction Physiological alterations related to obesity can limit the diagnosis of pseudonormal diastolic dysfunction if the measurement of the diastolic function is performed by traditional techniques only. This study aims to evaluate the sensitivity and specificity of some echocardiographic variables for diagnosing diastolic dysfunction with pseudonormal pattern in morbid obese individuals. Methods A total of thirty morbid obese individuals with age < 45 years were evaluated through bidimensional transthoracic echocardiography and echocardiography with tissue Doppler. Participants were divided into two groups. One group had normal diastolic function and the other diastolic dysfunction by pseudonormal pattern. Sample description, sensibility and specificity evaluation of some echocardiographic variables for diagnosis of pseudonormal diastolic dysfunction were performed. Results Hypertension was the only clinical variable that presented statistically significant borderline difference. Variable E/E’ presented high sensitivity for the pseudonormal diagnosis, sensitivity of 100 IC95% (69,2 – 100,0). Due to the low specificity of echocardiographic variables, a fifth variable was created (variable Y) which showed, in the reference category, individuals who presented DAE <4,0 + tissue TRIV < 80 + E/E´ ratio < 9 , and in the risk category, the other individuals. A specificity of 95% IC95% (76,2–99,9) was obtained with it. Conclusion Echocardiographic variables alone present low accuracy to identify obese individuals with pseudonormal diastolic dysfunction. However, the joint use of left atrial diameter ≥ 4.0 cm, tissue isovolumic relaxation time ≥ 80 ms and E/E´ ratio ≥ 9 provides high specificity for the diagnosis of pseudonormal diastolic dysfunction in these individuals.
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Componentes da síndrome metabólica em portadores de obesidade mórbida, segundo diferentes níveis de uricemia. / Metabolic syndrome in patients with morbid obesity, according to different levels of serum uric acid.Hordonho, Ana Adélia Cavalcante 28 April 2009 (has links)
Although uric acid has a character antioxidant, when in increased serum levels, has
been associated in several studies with various pathological conditions, particularly with
obesity, cardiovascular disease, diabetes mellitus, dyslipidemia, hyperinsulinemia and
insulin resistance, this being identified as the primary change of the metabolic syndrome.
However, these studies were not performed on samples formed specifically for morbid
obeses, where hyperuricemia is a common finding in obesity. This study was undertaken to
answer the question: serum uric acid in morbid obeses is associated with insulin resistance
and other components of metabolic syndrome? Hundred and sixty-seven subjects with
morbid obesity (49 men and 119 women, 20 to 71 years) were allocated into 4 groups
according to their quartile distribution of serum uric acid. All data were obtained from their
respectives records in a private clinic in Maceió (Alagoas). Patients in quartile 4 had values
of BMI, triglycerides, insulin, creatinine, HOMA% and HOMA-s (p <0.05) higher than
those observed among patients in the 1st quartile. The variables that correlated positively
and significantly with the levels of uric acid (the Spearman correlation) were waist
circumference, creatinine, BMI, insulin, HOMA%, HOMA-s and triglycerides. The
multiple linear regression analysis adjusted for age indicated that the variables that
associated independently and significantly to the plasma level of uric acid were the
HOMA-s, waist circumference, creatinine and be male. It was concluded that the plasma
uric acid in morbid obeses is independently associated with, among other factors, insulin
resistance and waist circumference, and it is therefore a possible risk factor for metabolic
syndrome. / Apesar do ácido úrico ter caráter antioxidante, em níveis séricos aumentados, tem sido
associado em diversos estudos a diversas condições patológicas, particularmente, à
obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, dislipidemias, hiperinsulinemia e à
resistência insulina, esta apontada como sendo a alteração primária da síndrome
metabólica. Todavia, esses estudos não foram realizados em amostras constituidas
especificamente por grandes obesos, sendo que a hiperuricemia é um achado comum na
obesidade. O objetivo deste trabalho foi responder à seguinte pergunta: o ácido úrico
plasmático em obesos mórbidos correlaciona-se à resistência à insulina e aos demais
componentes da síndrome metabólica? Foram estudados 167 homens e mulheres (20 a 71
anos) portadores de obesidade mórbida a partir da análise de seus respectivos prontuários
numa clínica particular de Maceió (Alagoas). Os indivíduos foram categorizados em quatro
grupos segundo os quartis de ácido úrico plasmático. Os pacientes do 4º quartil tinham
valores de IMC, triglicerídeos, insulina, creatinina, HOMA% e HOMA-s maiores (p<0,05)
que os observados entre os pacientes do 1º quartil. As variáveis que se correlacionaram
positivamente e de forma significativa com os níveis de ácido úrico (correlação de
Spearman) foram a circunferência da cintura, creatinina, IMC, insulina, HOMA%,
HOMA-s e os triglicerídeos. A análise de regressão linear múltipla indicou que as variáveis
que se correlacionaram de forma independente e significativa ao nível plasmático de ácido
úrico foram o HOMA-s, a circunferência da cintura, a creatinina e ser do sexo masculino.
Concluiu-se que a o ácido úrico plasmático em obesos mórbidos associa-se de forma
positiva e independente, dentre outros fatores, à resistência à insulina e à circunferência da
cintura, podendo constituir-se , portanto, num possível fator de risco para a síndrome
metabólica.
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Exame otorrinolaringológico sistemático como indicador da apneia obstrutiva do sono em obeso classe III / Systematic otolaryngological exam as a predictor of obstructive sleep apnea in class III obesesTangerina, Rodrigo de Paiva [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / A associação entre a Síndrome da Apnéia e Hipopnéia Obstrutiva do Sono e a obesidade vem sendo observada desde as primeiras publicações a respeito da doença. Com o melhor entendimento da fisiopatologia e co-morbidades relacionadas à apnéia, técnicas para um diagnóstico precoce dessa síndrome tem sido objeto de estudo de vários pesquisadores. O exame físico otorrinolaringológico tem sido proposto como um preditor da apnéia obstrutiva do sono, porém existe a necessidade de distinguir quais alterações observadas nesse exame são relacionadas à apnéia e quais estariam relacionadas exclusivamente à presença da obesidade. O objetivo desse trabalho é avaliar clinicamente, através do exame físico otorrinolaringológico sistemático, pacientes portadores de obesidade classe III buscando identificar as alterações morfológicas associadas à presença e gravidade da SAHOS nesse grupo de pacientes. Foram estudados 45 pacientes consecutivos com índice de massa corpórea maior ou igual a 40kg/m² provenientes do ambulatório de cirurgia bariátrica da UNIFESP-EPM. Todos os indivíduos foram submetidos a anamnese dirigida, exame otorrinolaringológico e polissonografia, e os resultados foram comparados entre indivíduos com e sem apnéia e entre sujeitos com diferentes graus de apnéia. Resultados: 68,9% dos indivíduos foram mulheres e 31,1% homens. A idade média foi 46,5 ± 10,8 anos, o índice de massa corpórea médio foi 49 ± 7 Kg/m2 e a circunferência cervical média foi 43,4 ± 5,1 cm. Todos os pacientes apresentavam ronco habitual e 48,9% referiam sonolência diurna excessiva. O índice de apnéia/hipopnéia mostrou-se normal em 22,2% dos casos e alterado em 77,8% dos indivíduos. A média do índice de apnéia/hipopnéia foi de 30,8 ± 31,9 eventos por hora de sono, e a média da saturação mínima de oxigênio foi 75,6% ± 9,7%. Comparando-se o grupo com apnéia e o sem apnéia foi observado que as características relacionadas à presença da SAHOS foram: idade mais jovem (p=0,02), maior circunferência cervical (p=0,004), presença de pilares amigdalianos medianizados (p=0,0002), palato mole X posteriorizado (p=0,0053), palato mole espesso (p=0,0014), úvula longa (p=0,04), e espessa (p=0,0052) e hipertrofia de conchas nasais inferiores (p=0,04). Os achados relacionados à gravidade da SAHOS foram maior circunferência cervical (p=0,02), presença de pilares amigdalianos medianizados (p=0,04), palato mole posteriorizado (p=0,03), e espesso (p=0,04). A hipertrofia das tonsilas palatinas e o índice de Mallampati modificado não apresentaram correlação estatisticamente significante com a presença nem com a gravidade da SAHOS. Concluímos que a prevalência da apnéia obstrutiva do sono é alta nesse grupo de pacientes confirmando a correlação entre apnéia e obesidade. A circunferência cervical aumentada é um indicador da presença e gravidade da síndrome. Alterações nos tecidos moles da faringe também são relacionadas à presença e gravidade da apnéia, mas não as alterações do esqueleto facial neste grupo de pacientes. / The association between sleep apnea/hipopnea syndrome and obesity have been observed since the first publications conserning the theme. With the better understanding of pathophisiology and comorbidities associated with apnea, techniques for an early diagnostic have been studied by several authors. The otolaryngological physical exam has been proposed as a predictor of presence and severity of apnea, but it is necessary to distinguish the alterations related to apnea from that related to obesity itself. The purpose of this study is to evaluate patients with obesity class III by the otolaryngological exam seeking morphologic changes associated with the presence and severity of obstructive sleep apnea into this group. We studied 45 consecutives patients with body mass index of 40kg/m² or more from the bariatric surgery ambulatory of UNIFES-EPM. An anamnesis was taken and the otolaryngological exam and polisomnography were performed for all subjects. The results were compared between the group of individuals with and without apnea and among the various levels of apnea severity. Results: 68,9% of subjects were female and 31,1% were male. The mean age was 46,5 ± 10,8 years, the mean BMI was 49 ± 7 Kg/m2 and the mean neck circumference was 43,4 ± 5,1 cm. All patients were habitual snores and 48,9% had daily hypersomnolence. Polysomnographyc findings showed that 22,2% had normal apneahypopnea index (AHI) and 77,8% had AHI over 5, with a mean of 30,8 ± 31,9, and the minimum oxihemoglobin saturation had a mean of 75,6% ± 9,7%. The findings that have association with de OSAHS presence were: younger age (p=0,02), biggest neck circumference (p=0,004), presence of medialized tonsillar pillars (p=0,0002), posteriorized soft palate in relation to oropharynx (p=0,0053), thick soft palate (p=0,0014), long uvula (p=0,04), thick uvula (p=0,0052) and inferior turbinate hypertrophy (p=0,04). The findings that have association with OSAHS severity were: higher neck circumference (p=0,02), 51 presence of medialized tonsillar pillars (p=0,04), posteriorized soft palate (p=0,03), thick soft palate (p=0,04). Conclusion: The OSAHS prevalence in this group of obese subjects was higher, confirming the existent correlation between obesity and OSAHS and the higher neck circumference was a presence and severity OSAHS marker. Soft tissue abnormalities of upper airway were related to presence and severity of obstructive sleep apnea, however alterations of facial skeleton were not, for this group of class III obese patients. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Short Form-36 e Body Shape Questionnaire em mulheres em préoperatório de abdominoplastia pós-bariátrica / Short Form-36, Body Shape Questionnaire of womem in post-bariatric abdominoplasty preoperativeHuijsmans, Juliana Perez Rodrigues [UNIFESP] 30 September 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-09-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: A obesidade mórbida é uma doença que ameaça a vida e prejudica a qualidade de vida dos pacientes, por isso os obesos mórbidos possuem elevada incidência de alterações psico-emocionais. O emagrecimento, devido à cirurgia bariátrica, produz deformidades graves do contorno corporal, tornando-os candidatos a múltiplas cirurgias plásticas, como a abdominoplastia pós-bariátrica. A avaliação da qualidade de vida, é uma prática crescente na área da cirurgia plástica, a fim de avaliar a percepção individual do paciente, suas expectativas e motivações e o impacto das intervenções nos diversos aspectos da qualidade de vida Objetivo: Avaliar a qualidade de vida e imagem corporal de mulheres exobesas mórbidas em pré-operatório de abdominoplastia pós-bariátrica. Métodos: Participaram do estudo 60 mulheres, 30 em pré-operatório de cirurgia plástica pós-bariátrica (Estudo) e 30 em pré-operatório de cirurgia bariátrica (Controle) do Ambulatório da cirurgia plástica e da endocrinologia da Universidade Federal de São Paulo. Foram utilizados os questionários Short Form-36 (SF-36) e Body Shape Questionnaire (BSQ), instrumentos genérico e específico respectivamente. Para análise estatística utilizou-se o Teste de Mann-Whitney e um nível de rejeição de 0,05. Resultados: Os dois grupos apresentaram no SF-36, em seus oito domínios, diferença significante (p< 0,001), no domínio saúde mental o valor de p foi 0,011. A imagem Corporal avaliada pelo BSQ, e considerando a soma total dos pontos obtidos, os dois grupos apresentaram diferença significante (p< 0,001). Conclusão: A qualidade de vida e a imagem corporal das mulheres ex-obesas mórbidas em pré-operatório de Abdominoplastia pós-bariátrica é superior à das obesas mórbidas de acordo com o SF-36 e BSQ. / Introduction: The bariatric surgery. is the most effective treatment for the corporal weight reduction and maintenance of this loss of weight what lead to the cure of the comorbidities associated to the morbid obesity in the most of the cases. The morbid obese patients present more incidences of psycho-emotional alterations and lose quality of life due to they are carry an illness that threat their life, compromises its functional capacity and modifies its corporal image. The post-bariatric plastic surgery brings a new perspective, due to its contribution with the functional, aesthetic, psychosocial improvement and quality of life. Objective: To evaluate the quality of life and corporal image of women in preoperative of Abdominoplasty post-bariatric surgery. Methods: 60 women, 30 from the group in preoperative of plastic post-bariatric surgery (Study) and 30 from group in preoperative of bariatric surgery. (Control) from the Clinic of the Federal University of São Paulo had participated on the study. To make the collection of the data was used the questionnaires Short Form-36 (SF-36) and Body Shape generic and specific Questionnaire (BSQ) respectively generic and specific instruments. For statistics analysis, the Test of Mann-Whitney was used and a level of rejection of 0,05. Results: The two groups presented in the SF-36 in eight dominions significant difference with a rejection level of the nullity hypothesis (p) less that 0.001 in seven dominions. In the eighth (Mental Health) this value was not so small being less that 0,011. The Corporal image was evaluated by the BSQ considerate the total addition of the gotten points the two groups had presented significant difference with a level of rejection of the nullity hypothesis (p) less than 0,001. Conclusion: The quality of life in a general form and the corporal image of the former-morbid obese women in preoperative of Abdominoplasty post-bariatric is better than the morbid obese women. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Percepções corporais em mulheres submetidas a cirurgia plástica pós-cirurgia bariátricaSouza, Ângela Maria Fausto January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente Fernandes Figueira. Departamento de Ensino.Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / A questão da obesidade se apresenta como uma epidemia mundial e
crescente. No seu quadro mais crítico, a obesidade mórbida (OM),
normalmente está associada a distúrbios nutricionais e doenças que
configuram a síndrome metabólica. O número de pacientes obesos submetidos
à cirurgia bariátrica (CB) é crescente como alternativa de tratamento, com
resultados positivos na saúde, para controle ou cura dessas doenças.
Posteriormente, após o emagrecimento, realizam a cirurgia plástica (CP). Em
um estudo qualitativo, entrevistamos 20 mulheres com obesidade mórbida
submetidas tanto à CB como a CP,buscamos conhecer os significados que
mulheres ex-obesas submetidas à CB e a posterior CP atribuem às
modificações ocorridas nos seus corpose a satisfação pessoal das
participantes. São estudados os sentimentos, as razões, o nível de informação,
a adesão ao tratamento e os sentidos atribuídos por essas mulheres à CP.
Verificamos que o efeito do emagrecimento após a CB altera a imagem
corporal. Modifica-se o “conhecido corpo obeso” e este passa a ser
considerado como uma fonte compartimentada de problemas decorren
tes da perda de peso, interferindo fortemente na percepção corporal. A CB imputa
modificações significativas não somente na imagem corporal como também na
mente das entrevistadas, o que impacta profundamente a auto percepção
delas frente à nova visão corpo ral tendo que adaptar-se a novos padrões
pessoais e sociais. Nesse período as entrevistadas questionam a opção pela
CB por vivenciarem diversos desconfortos durante o período de espera para
realizarem as CP. A informação aparece como questão vital na proposta
terapêutica. A demora pela CP constitui uma delicada questão de Saúde
Pública. Concluímos que o nível de satisfação com a CB e a CP é alto e que na
atenção terciária de saúde à OM, considerando uma visão global da terapêutica, só é viável considerar a
oferta da CB, como opção médica de tratamento da obesidade mórbida, se for viabilizada a cirurgia de reconstrução
corporal o mais precocemente possível, sendo entendida, ofertada e informada
como parte de um mesmo processo.
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Estudo do colágeno tipo I e tipo III na linha alba de pacientes obesos mórbidosGrossi, João Vicente Machado January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A avaliação do colágeno na parede abdominal é cada vez mais estudada, em virtude da relevância do colágeno no processo cicatricial após laparotomias. O aumento da população obesa mórbida requer conhecimento da parede abdominal a fim de evitar complicações pós-operatórias relacionadas à obesidade. OBJETIVO: Avaliar a quantidade de colágeno na linha alba de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica aberta no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e comparar com a de cadáveres não-obesos. MATERIAL E MÉTODO: Estudo observacional que avaliou dois grupos, com total de 88 amostras da aponeurose da linha alba abdominal, divididas em 44 amostras de pacientes obesos com indicação de cirurgia bariátrica e 44 amostras de cadáveres não-obesos. As amostras foram retiradas da linha alba abdominal no período de 2013 a 2014 e inicialmente foram separadas conforme faixas etárias (18-30, 31-45 e 46-60), gênero, medidas de IMC, circunferência abdominal e cervical e espessura do subcutâneo do indivíduo. Foi coletado material para biópsia da linha alba supraumbilical para análise de imuno-histoquímica, diferenciando o colágeno tipo I e III e sua relação de tipo I/III. Utilizou-se o programa de contagem de pixels ImageProPlus®, que mensurou a quantidade do colágeno. Foi realizada análise estatística com SPSS®, com nível de significância estatística de p<0,05. RESULTADOS: Todas as biópsias foram utilizadas no estudo. Em um total de 88 amostras, a avaliação da característica do grupo Obesidade teve idade média ± desvio-padrão 44,11 ± 9,90 anos, faixa etária de 18-30 anos com 3 (6,8%) obesos, 31-45 com 22 (50%) obesos e 46-60 anos com 19 (43,1%) obesos. O gênero feminino apresentou predomínio, com 36 (81,8%) pacientes; IMC (Kg/m²) 48,81 ± 6,5, circunferência abdominal (cm) 136,761 ± 13,55, espessura do subcutâneo (cm) 4,873 ± 0,916. A quantidade de colágeno tipo I foi 134683,3 ± 206657,4. A de colágeno tipo III foi 413137,2 ± 283656,1. A razão do colágeno tipo I/III foi 0,419 ± 0,636. Considerando-se faixas de idade, gênero e IMC, foram constatadas diferenças estatísticas em todas as análises quando comparadas com as dos cadáveres. CONCLUSÃO: A amostra composta de pacientes obesos mórbidos teve uma quantidade de colágeno na linha alba da região supraumbilical menor que a do grupo controle quando comparada com a de cadáveres não-obesos na mesma faixa etária. / INTRODUCTION: The evaluation of collagen in the abdominal wall has been increasingly studied because of the relevance on collagen in the healing process after laparotomy. The increase in morbidly obese population requires knowledge of abdominal wall to prevent post-operative complications related to obesity. PURPOSE: To evaluate the amount of collagen in the linea alba of patients undergoing open bariatric surgery at Hospital de Clinicas de Porto Alegre and compare it with non-obese cadavers’. METHODS: Observational study evaluating 88 samples of aponeurosis from abdominal linea alba of 44 obese patients and 44 non-obese cadavers. The samples were collected in 2013 and 2104, and were sorted according to age (18-30, 31-45 and 46-60), gender, BMI, waist and cervical circumference, and subcutaneous tissue thickness. Material for biopsy was collected from the supraumbilical region of the linea alba for immunohistochemical analysis differentiating collagen type 1 and type 3 and the 1/3 ratio. ImagePro Plus pixel counting software was used to measure the amount of collagen. SPSS® statistical analysis was performed with statistical significance level of p<0.05 was performed. RESULTS: All biopsies were used in the study. In a total of 88 samples, the evaluation of the Obesity group evidenced mean age ± standard deviation 44.11 ± 9.90 years, 18-30 age group with 3 (6.8%) obese individuals, 31-45 with 22 (50%) and 46-60 with 19 (43.1%). Females had a prevalence of 36 (81.8%) patients; BMI (kg / m²) 48.81 ± 6.5, waist circumference (cm) 136.761 ± 13.55, subcutaneous tissue thickness (cm) 4.873 ± 0.916. Considering age groups, gender and BMI, there were statistical differences in all tests when compared with the cadavers. CONCLUSION: The amount of collagen in the linea alba above the umbilical region in the morbidly obese patients was smaller than in the non-obese cadavers in the same age group.
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O impacto da cirurgia bariátrica na utilização de medicamentos por pacientes com obesidade mórbidaBackes, Charline Fernanda January 2015 (has links)
A prevalência mundial da obesidade tem aumentado dramaticamente nos últimos anos. Classificada como doença crônica, a obesidade está associada a uma série de doenças, como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 2 ehipercolesterolemia, aumentando a necessidade de uso de medicamentos. Esta situação contribui para a redução da qualidade e expectativa de vida dos indivíduos. A perda de peso significativa por pacientes com obesidade mórbida pode ser obtida através da realização da cirurgia bariátrica que pode exigir ajustes na farmacoterapia em função da redução das comorbidades e das alterações fisiológicas provocadas pela cirurgia. Objetivo: Analisar o impacto da cirurgia bariátrica sobre o perfil de utilização dos medicamentos, enfocando principalmente as classes terapêuticas, o número de medicamentos e doses administradas antes e após a cirurgia. Métodos: Foi realizado um estudo longitudinal do tipo antes e depois. Utilizando uma amostragem por conveniência foram entrevistados consecutivamente 69 pacientes no pré-cirúrgico imediato e seis meses após a realização do procedimento cirúrgico entre 2008 e 2011. Nas entrevistas foram avaliados a presença de comorbidades e o uso de medicamentos com e sem prescrição médica Resultados: Antes da cirurgia 85,5% dos pacientes apresentaram comorbidades associadas à obesidade, sendo as principais: hipertensão, diabetes e hipercolesterolemia. 84,1% dos pacientes estavam em uso de medicamento sob prescrição médica no período pré-cirúrgico e a média de medicamentos utilizados por paciente foi de 4,8. Após a realização da cirurgia, observamos uma diminuição acentuada para as classes dos antidiabéticos (84%), antilipêmicos (77%) e anti-hipertensivos (49,5%), e a média de medicamentos por paciente foi de 4,4. Por outro lado observou-se um aumento importante na utilização de multivitamínicos e medicamentos para desordens do trato gastrointestinal (TGI). A maioria dos medicamentos que continuaram sendo prescritos após a cirurgia teve sua dose reduzida. Conclusão: A cirurgia bariátrica propiciou a redução da dose e da utilização de medicamentos para a maioria das classes terapêuticas. No entanto, pode ser observado um aumento na utilização de medicamentos para tratar distúrbios associados à realização da cirurgia. / The worldwide prevalence of obesity has increased dramatically in the last years. Classified as a chronic disease, obesity is associated with a number of diseases, such as hypertension, type 2 diabetes mellitus and hypercholesterolemia, increasing the need for drug use. This situation reduces the quality and life expectancy of individuals. The significant weight loss for morbidly obese patients can be obtained by bariatric surgery that may require adjustments in pharmacotherapy due to the reduction of comorbidities and physiological changes caused by surgery. Objective: Analyze the impact of bariatric surgery on the drug use profile, mainly focusing on the therapeutic classes, the number of drugs and doses administered before and after surgery. Methods: We conducted a longitudinal study of type before and after. Using a convenience sampling were interviewed consecutively 69 patients before surgery immediately and six months after the surgical procedure between 2008 and 2011. In the interviews were evaluated the presence of comorbidities and the use of prescription and non-prescription Results: Before surgery 85.5% of patients had comorbidities associated with obesity, the main ones being: hypertension, diabetes and hypercholesterolemia. 84.1% of patients were on prescription drug use in the preoperative period and the average number of drugs used per patient was 4.8. After the surgery, we observed a marked decrease for the classes of antidiabetic (84%), antilipemic (77%) and antihypertensive (49.5%), and the average number of drugs used per patient was 4,4. Moreover we observed a significant increase in the use of multivitamin and medicaments for disorders of the gastrointestinal tract (GIT). Most drugs that continued to be prescribed after surgery was reduced dose. Conclusion: Bariatric surgery led to dose reduction and the use of medications for most therapeutic classes. However, an increase can be observed in the use of drugs to treat disorders associated with surgery.
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O efeito do bypass gástrico na doença do refluxo gastroesofágico em pacientes com obesidade mórbidaMadalosso, Carlos Augusto Scussel January 2013 (has links)
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma condição extremamente prevalente que demanda elevados custos sociais e econômicos. Sua ocorrência tem variado entre 5% e 31% da população adulta em vários estudos realizados no Brasil. A falta de critérios de definições da doença pode explicar tamanha variação percentual. No sentido de se compreender melhor o comportamento da doença, um amplo debate por reconhecidos estudiosos em DRGE foi conduzido com o propósito de se alcançar um consenso em termos de definição e caracterização dessa doença. DRGE ficou, assim, definida pelo então denominado Consenso de Montreal como a ocorrência de sintomas perturbadores e/ou complicações induzidas por refluxo de conteúdo gástrico para o esôfago. Quanto à etiologia, uma associação causal entre fatores ambientais, comportamentais e genéticos tem sido proposta. A obesidade, cuja prevalência tem aumentado mundialmente, é sabidamente uma condição que se encontra associada a sintomas típicos de refluxo ou lesão esofágica expressa por esofagite de refluxo, esôfago de Barrett ou adenocarcinoma do esôfago. Estudos populacionais podem subestimar a prevalência da DRGE em obesos em consequência da redução da percepção de sintomas nesse grupo de doentes. Os tratamentos utilizados na DRGE são o medicamentoso e o cirúrgico. Este último consiste na fundoplicatura associada à hiatoplastia com índices de sucesso próximos a 90%. Contudo, recidiva da DRGE após cirurgia antirrefluxo ocorre em cerca de um terço dos pacientes obesos. Recentemente, o bypass gástrico (BPG), padrão-ouro no tratamento da obesidade mórbida, tem sido proposto como alternativa no tratamento da DRGE. Este estudo teve por foco avaliar resultado do BPG em promover controle da DRGE através de parâmetros subjetivos e objetivos. A análise foi realizada em 53 pacientes consecutivos candidatos ao BPG que foram investigados no pré-operatório, aos 6 e aos 36 meses (média 39 meses) após o BPG. Os pacientes foram submetidos à avaliação subjetiva por questionário de sintomas de DRGE validado para língua portuguesa, através de sintomas, e objetiva com endoscopia e pHmetria de 24h. Além disso, foram avaliados radiologicamente para a presença pré-operatória de hérnia hiatal. O presente estudo conclui que os sintomas de DRGE, exposição ácida do esôfago e injúria mucosa do esôfago apresentam resposta favorável com o BPG que se mantém em seguimento superior a três anos. Resultados em longo prazo são necessários para confirmar essa operação como técnica de escolha para tratar DRGE em indivíduos com obesidade severa que buscam tratamento cirúrgico para aliviar sintomas típicos de refluxo.
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Histopatologia gástrica na gastrectomia vertical laparoscópicaOnzi, Tiago Rafael January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas , Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:59:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Introdução: A obesidade mórbida é uma doença multifatorial com diversas implicações clínicas associadas. É considerada hoje uma epidemia mundial e o custo para seu tratamento consome grande parte dos recursos destinados à saúde. O tratamento clínico é falho na resolução de longo prazo, sendo hoje a cirurgia bariátrica o de escolha. Entre os diversos métodos cirúrgicos, nos últimos anos surgiu a gastrectomia vertical, com bons resultados na redução de peso e de comorbidades. A histologia da mucosa gástrica pode ser afetada pelo procedimento cirúrgico, com alterações de padrões inflamatórios. Objetivos: Avaliar alterações de padrão inflamatório da mucosa gástrica em pacientes obesos mórbidos submetidos a gastrectomia vertical laparoscópica e seus resultados em perda de peso e resolução de comorbidades. Desenho do estudo: O estudo é um ensaio clínico, longitudinal e prospectivo. Método: Foram selecionados 12 pacientes obesos mórbidos, para a realização de cirurgia bariátrica pela técnica de gastrectomia vertical. Realizaram endoscopia digestiva alta pré-operatória e pós-operatória, esta após 6 meses, com biópsia da incisura angular e de 3 cm anterior ao piloro. Foram coletados dados de peso, altura e doenças associadas. Os dados foram comparados e as biópsias foram encaminhadas para avaliação dos padrões inflamatórios. A análise estatística foi feita com teste t para amostras pareadas e teste de McNemar. Resultados: Houve redução do peso corporal com média de peso pré-operatório 132,5?15,7 kg e pós-operatório 95,8?10,6 kg com p <0,001. Também o IMC teve redução significante com média de IMC pré-operatório 42,6?3,1 kg/m2 e pós-operatório 30,9?3,2 kg/m2 com p <0,001. O excesso de peso teve redução em média de 36,6 Kg (pré-operatório 61,6?10,8 e pós-operatório 24,9?9,2) com p <0,001. O percentual de perda de excesso de peso e de IMC foi de 59,6?12,9% e 67,3?15,6% respectivamente. As comorbidades foram todas resolvidas ou melhoradas. O padrão de histologia gástrica mostrou gastrite crônica com atividade inflamatória associada ao H.pylori em 33,3% dos pacientes, além de hiperplasia foveolar em 58,3%. Ocorreu redução desse padrão para 16,7% de gastrite crônica com atividade inflamatória discreta e para 33,3% de hiperplasia foveolar, mas com p=0,5 e p=0,25 respectivamente. Conclusões: As alterações inflamatórias no pré-operatório da gastrectomia vertical foram principalmente hiperplasia foveolar e gastrite crônica associada ao H.pylori e estas tiveram redução no pós-operatório. Ocorreu redução significativa de peso e de IMC e também se observou resolução de comorbidades. <br>
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