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Aspectos ecológicos e zoogeográficos dos Ostracodes da região de Cabo Frio, Rio de JaneiroMachado, Cláudia Pinto January 2002 (has links)
O presente trabalho teve por objetivo avaliar alguns aspectos relacionados à zoogeografia e ecologia dos ostracodes da plataforma interna norte do Rio de Janeiro, próximo à cidade de Cabo Frio. O material de estudo resultou da análise de 43 amostras sedimentológicas coletadas durante a expedição GEOCOSTA RIO II. Este estudo permitiu o reconhecimento de 16 famílias, 49 gêneros, 66 espécies e dois gêneros que permaneceram em nomenclatura indeterminada. A descrição de uma nova espécie, Actinocythereis brasiliensis sp. n., também foi realizada no âmbito do presente trabalho. As famílias mais representativas quanto à abundância e o número de espécies foram Thaerocytheridae e Cytheruridae, respectivamente. A espécie mais constante na área foi Caudites ohmerti e, dentre as com maior dominância estão, Caudites ohmerti, Meridionalicythere? dubia, Callistocythere litoralensis, Paracytheridea bulbosa, Urocythereis dimorphica, Henryhowella inflata, Oculocytheropteron delicatum, Xestoleberis umbonata, Henryhowella macrocicatricosa e Brasilicythere reticulispinosa. As preferências sedimentológicas e batimétricas das espécies são também discutidas neste trabalho. É sugerido que se estenda a distribuição zoogeográfica, um pouco mais ao norte, para sete espécies: Cushmanidea variopunctata, Neocytherideis impudicus, Hemingwayella advena, Hemingwayella sp., Urocythereis dimorphica, Munseyella cornuta e Basslerites costata. A grande maioria das espécies são características da plataforma continental sul, sendo que destas o maior percentual pertence à Subprovíncia Sul-Brasileira. De acordo com a fauna registrada, predominantemente de águas frias, chegamos a conclusão que a sua presença se deve, em grande parte, à influência da ressurgência marinha na área de estudo.
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Origem e taxonomia dos Ostracodes (Crustacea) da Ilha da Trindade, BrasilGhilardi, Virgínia Graziela January 2004 (has links)
A Ilha da Trindade dista aproximadamente 1.167 km da costa, estando situada no mesmo paralelo de Vitória, capital do estado do Espírito Santo. Diversos estudos sobre a biologia de organismos da Ilha e do mar no seu entorno já foram realizados, mas nenhum sobre a fauna de ostracodes. Nas amostras analisadas foram encontrados 19 gêneros e 21 espécies de ostracodes, sendo que destes apenas Australimoosella Hartmann não era conhecido para o Oceano Atlântico. Uma diagnose para Loxoconcha bullata Hartmann, é aqui proposta e também está sendo apresentada uma descrição mais detalhada da morfologia da carapaça, uma vez que no trabalho original não há diagnose e a descrição é baseada principalmente em características das partes moles. É provável que a maioria das espécies de ostracodes da Ilha da Trindade tenha migrado da costa brasileira através dos seamounts do lineamento Vitória-Trindade. Apenas duas espécies de Caudites, uma de Auradilus e outra de Australimoosella se originaram nos oceanos Índico ou Pacífico, e tiveram sua migração para o Atlântico Oeste facilitada por esta feição geomorfológica do fundo oceânico. Um número significativo das espécies identificadas ocorre também em outras ilhas oceânicas, sendo típicas de águas rasas e quentes.
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Fósseis em micritos quaternários da Serra da Bodoquena, Bonito-MS e sua aplicação em estudos paleoambientais / Fossils in quaternary micrites of Bodoquena Range, Bonito-MS and their application in paleoenvironmental studiesGiselle Utida 22 May 2009 (has links)
O município de Bonito e arredores em Mato Grosso do Sul apresentam atrações turísticas relacionadas a diversos tipos de depósitos carbonáticos quaternários, que formam cachoeiras, barragens naturais e tornam as águas de turbidez quase nula. A área está inserida no Parque Nacional da Serra da Bodoquena e na Reserva da Biosfera do Pantanal (UNESCO). As tufas calcárias são rochas porosas formadas pela precipitação do carbonato de cálcio em água doce e podem conter diversos tipos de fósseis. Apresentam-se sob a forma de cachoeiras, barragens e sedimentos lacustres que formam depósitos micríticos inconsolidados, descritos dentro da Formação Xaraiés. Os micritos são extensos e relativamente espessos em toda a região. Contudo, a maior parte das ocorrências está intemperizada, parcialmente erodida e distribuída em áreas limitadas. O presente estudo foca a caracterização paleontológica, granulométrica e geoquímica (elementos maiores, menores, traços e isótopos de carbono e oxigênio), através de levantamento de detalhe dos micritos da área da Mineração Calcário Xaraés, em Bonito (MS). As amostras foram obtidas por furo de trado, coleta de amostras superficiais e de bloco decimétrico orientado para estudo tafonômico, complementado com investigação de campo e amostragem de algumas áreas na Serra da Bodoquena, Pantanal e Corumbá. Os micritos da Mineração Calcário Xaraés, são depósitos lacustres e podem ser descritos em três eventos: 1: base afossilífera, oncólitos, argilominerais e dados isotópicos marcam um período de maior umidade; 2: ostracodes, algas caráceas e gastrópodes fósseis que colonizaram este estágio e a baixa variação dos dados isotópicos sugerem um período estável; 3: gastrópodes de água doce resistentes a ressecamento colonizaram esta etapa, em associação com os dados isotópicos sugerem processos alternados de evaporação e umidade. O topo da seção estudada é marcada por evaporação total da água do lago, morte em massa do gastrópode Biomphalaria e instalação do gastrópode Idiopyrgus. A ausência de estruturas sedimentares, orientação, seleção e fragmentação dos bioclastos e o empacotamento fraco a disperso e feições de alteração dos bioclastos por tempo de exposição na interface água-sedimento denotam condições estáticas do ambiente durante o processo final de deposição. Estas características também sugerem abastecimento do lago por águas subterrâneas, pois produzem menor taxa de alteração dos bioclastos e manutenção das condições químicas da água, como demonstrado pela homogeneidade dos dados geoquímicos. Outros depósitos estudados de micritos também apresentam resultados semelhantes. Há forte presença de indivíduos do gênero Biomphalaria e da Família Hydrobiidae nos depósitos. Dados de campo mostram os depósitos de tufas calcárias na região com extensão maior que as registradas, ocorrendo principalmente próximos aos leitos dos rios atuais, que os dissolvem nos períodos chuvosos. Os depósitos de tufas calcárias da Serra da Bodoquena, principalmente os micríticos, provavelmente foram formados nos últimos 10.000 anos, indicando período mais quente e seco que o atual. Os últimos 2.700 na região podem ser caracterizados por aumento da umidade, extinção dos depósitos micríticos e instalação dos depósitos de tufas de cachoeira e barragens. / Bonito town and surrounding areas in Mato Grosso do Sul state are tourist attractions related with many quaternary carbonate deposits which form waterfalls, dams and render almost zero turbidity waters. That area is part of the National Park of Bodoquena Range and Pantanal Biosphere Reserve (UNESCO). Calcareous tufa are porous rocks formed by calcium carbonate laid down in freshwaters containg a great variety of fossils. They were presented in form of waterfalls, dams and lacustrine sediments, forming unconsolidated micritic deposits, being part of the Xaraés Formation. Micritic deposits are extensive and thick in whole area. Most of the deposits are weathered, partly eroded and distributed in restricted areas. The present study focuses on paleontological, granulometric, and geochemical (major, minor and trace elements, carbon and oxygen isotopes) data. The micritic deposits of Calcário Xaraés Mine in Bonito (MS) are detailed studied. Samples were obtained by auger drilling, also in outcrops area and one orientated centimetric indeformed block for taphomic study. The research was complemented with field study and sampling in the Bodoquena Range, Pantanal and Corumbá. Calcário Xaraés Mine micrites are lacustrine deposits. We described through three events: 1: their base does not contain fossils, but bears oncoids, clayminerals. Isotope data point to a wetter period, 2: ostracods, charophytes and gastropods fossils colonized this episode and homogeneity of isotope data suggest a stable event, 3: freshwater gastropods endured scarce water conditions so colonized the area. The isotope data then was varied suggesting alternated periods of evaporation and humidity. Total water lake evaporation resulted in the mass death of the Biomphalaria gastropod and consequent with diffusion of Idiopyrgus gastropod. Absence of sedimentary structures, bioclastic orientation, selection and fragmentation, weak to dispersal packing bioclast and bioclastic alteration features, are indications of long durantion in the water-sediment interface. These features suggest environmental static conditions during the final deposition. These features also suggest groundwater supplies to the lake, leading to less bioclastic alteration, and maintaing chemical water conditions, such as homogeneity of geochemical data. Other studied micritic deposits show almost the same results. There is strong presence of gastropod Biomphalaria and Hydrobiidae Family on these deposits. Field data show calcareous tufa deposits with an extension larger than the studied area, occurring mainly next to the rivers, which dissolve micritic in the rainy period. Bodoquena Range calcareous tufa deposits, mainly micritic sediments, probably were formed in the last 10.000 years, indicating a hotter and drier period than nowadays. The last 2.700 years in this region can be characterized by humidity increase, micritic deposits extinctions and installation of waterfalls and dams tufa depositions.
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Origem e taxonomia dos Ostracodes (Crustacea) da Ilha da Trindade, BrasilGhilardi, Virgínia Graziela January 2004 (has links)
A Ilha da Trindade dista aproximadamente 1.167 km da costa, estando situada no mesmo paralelo de Vitória, capital do estado do Espírito Santo. Diversos estudos sobre a biologia de organismos da Ilha e do mar no seu entorno já foram realizados, mas nenhum sobre a fauna de ostracodes. Nas amostras analisadas foram encontrados 19 gêneros e 21 espécies de ostracodes, sendo que destes apenas Australimoosella Hartmann não era conhecido para o Oceano Atlântico. Uma diagnose para Loxoconcha bullata Hartmann, é aqui proposta e também está sendo apresentada uma descrição mais detalhada da morfologia da carapaça, uma vez que no trabalho original não há diagnose e a descrição é baseada principalmente em características das partes moles. É provável que a maioria das espécies de ostracodes da Ilha da Trindade tenha migrado da costa brasileira através dos seamounts do lineamento Vitória-Trindade. Apenas duas espécies de Caudites, uma de Auradilus e outra de Australimoosella se originaram nos oceanos Índico ou Pacífico, e tiveram sua migração para o Atlântico Oeste facilitada por esta feição geomorfológica do fundo oceânico. Um número significativo das espécies identificadas ocorre também em outras ilhas oceânicas, sendo típicas de águas rasas e quentes.
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Aspectos ecológicos e zoogeográficos dos Ostracodes da região de Cabo Frio, Rio de JaneiroMachado, Cláudia Pinto January 2002 (has links)
O presente trabalho teve por objetivo avaliar alguns aspectos relacionados à zoogeografia e ecologia dos ostracodes da plataforma interna norte do Rio de Janeiro, próximo à cidade de Cabo Frio. O material de estudo resultou da análise de 43 amostras sedimentológicas coletadas durante a expedição GEOCOSTA RIO II. Este estudo permitiu o reconhecimento de 16 famílias, 49 gêneros, 66 espécies e dois gêneros que permaneceram em nomenclatura indeterminada. A descrição de uma nova espécie, Actinocythereis brasiliensis sp. n., também foi realizada no âmbito do presente trabalho. As famílias mais representativas quanto à abundância e o número de espécies foram Thaerocytheridae e Cytheruridae, respectivamente. A espécie mais constante na área foi Caudites ohmerti e, dentre as com maior dominância estão, Caudites ohmerti, Meridionalicythere? dubia, Callistocythere litoralensis, Paracytheridea bulbosa, Urocythereis dimorphica, Henryhowella inflata, Oculocytheropteron delicatum, Xestoleberis umbonata, Henryhowella macrocicatricosa e Brasilicythere reticulispinosa. As preferências sedimentológicas e batimétricas das espécies são também discutidas neste trabalho. É sugerido que se estenda a distribuição zoogeográfica, um pouco mais ao norte, para sete espécies: Cushmanidea variopunctata, Neocytherideis impudicus, Hemingwayella advena, Hemingwayella sp., Urocythereis dimorphica, Munseyella cornuta e Basslerites costata. A grande maioria das espécies são características da plataforma continental sul, sendo que destas o maior percentual pertence à Subprovíncia Sul-Brasileira. De acordo com a fauna registrada, predominantemente de águas frias, chegamos a conclusão que a sua presença se deve, em grande parte, à influência da ressurgência marinha na área de estudo.
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Ostracodes e geoquímica das camadas carbonáticas da Formação Aliança da Bacia de Jatobá na localidade de Campos, Ibimirim – PE, Nordeste do BrasilGUZMÁN-GOZÁLEZ, Juliana 31 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-31 / CNPq / A Formação Aliança, na Bacia de Jatobá é constituída unicamente pelo Membro Capianga. Seus litotipos correspondem a folhelhos e siltitos vermelhos intercalados por camadas arenosas e carbonáticas que representam o estágio inicial de deposição rifte durante o Andar Local Dom João (Jurássico Superior?) em um ambiente lacustre raso. Visando estabelecer o comportamento paleolimnológico do Lago Capianga nas proximidades do povoado de Campos, Ibirimim, Pernambuco, foram analisadas a fauna de ostracodes e a geoquímica isotópica das camadas carbonáticas. De três seções estratigráficas nas localidades de Puiú, Modubim e Macambira, vinte e duas amostras foram coletadas. As camadas carbonáticas apresentam menos de 20 cm de espessura e consistem principalmente de grainstones (ostracoditos). O caráter bioclástico destes carbonatos e a ocorrência de estratificação cruzada permite caracterizá-los como depositados em margem de baixo gradiente tipo ‘rampa’ de lago raso; duas amostras da seção Macambira foram classificadas como quartzoarenito calcífero com valvas de ostracodes desarticuladas. A associação de ostracodes, característica de corpos de água-doce alcalinos, está composta pelas seguintes espécies: Theriosynoecum pricei (Pinto & Sanguinetti, 1958), T. uninodosa (Pinto & Sanguinetti, 1958), T. quadrinodosum (Krömmelbein & Weber, 1971), Reconcavona? Jatobaensis (Krömmelbein & Weber, 1971) e Alicenula spp. Uma hidrologia estável, com balanço precipitação-evaporação positivo para o ambiente lacustre raso da Formação Aliança foi inferida a partir das tendências de covariância isotópica entre C e O ao longo das seções de Puiú e Modubim com pouca variação dos valores de δ18O. Influxo fluvial na localidade de Macambira é suportado pelo abundante conteúdo siliciclástico e mínimos valores de δ18O. / The Aliança Formation in the Jatobá Basin is constitute only by the Capianga Member. Its lithotypes correspond to reddish shale and siltstone interbedded by sandy and carbonate layers that represent the early stage of rift deposition during the Dom João Local Stage (Upper Jurassic?) in a shallow lacustrine environment. With the aim to establish the paleolimnological behavior of the Capianga Lake in the proximity of Campos Village, Ibimirim, Pernambuco, analyzes of the ostracode fauna and isotopic geochemistry of the carbonate layers were carried out. From three sections at Puiú, Modubim and Macambira localities, twenty-two samples were collected. The carbonate layers with less than 20 cm thick are mainly composed of ostracode grainstone. Their bioclastic character led to characterize as depositated on a low gradiente ‘ramp’ type margin of shallow lake; two samples from Macambira section were classified as calcareous quartzarenite with disarticulated ostracode valves. The ostracode association, characteristic of alkaline freshwater bodies, is composed by the following species: Theriosynoecum pricei (Pinto & Sanguinetti, 1958), T. uninodosa (Pinto & Sanguinetti, 1958), T. quadrinodosum (Krömmelbein & Weber, 1971), Reconcavona? jatobaensis (Krömmelbein & Weber, 1971) e Alicenula spp. A stable hydrology with positive precipitation-evaporation balance for the shallow lacustrine environment of the Aliança Formation can be inferred from the covariant isotopic trends between C and O along with little δ18O variation in Puiú and Modubim sections. Fluvial influx at Macambira locality is supported by the abundant siliciclastic content and the minimum δ18O values.
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Ostracodes da formação Brejo Santo (Neujúrassico), Sub-Bacia Leste do Araripe, Nordeste do Brasil: implicações bioestratigráficasde Lima Barros, Cecilia 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente trabalho apresenta o estudo paleontológico detalhado de ostracodes
presentes na Formação Brejo Santo tecendo considerações sobre as implicações
biostratigráficas e paleogeográficas para a evolução da Bacia do Araripe. A análise e
interpretação dos dados foram realizadas através de revisão bibliográfica e cartográfica,
levantamentos estratigráficos de campo e coleta de amostras potencialmente
fossilíferas. O material de estudo foi proveniente de nove afloramentos desta formação.
A metodologia adotada para o tratamento das amostras seguiu os procedimentos
recomendados pelos laboratórios da PETROBRÁS. Seis espécies de Ostracodes nãomarinhos
foram descritas a partir das secções estudadas do Andar Dom João - Biozona
de Bisulcocypris pricei (NRT-001), da Formação Brejo Santo, Bacia do Araripe. São
elas: Bisulcocypris pricei, Darwinula oblonga, Darwinula leguminella,
Theriosynoecum miritiensis, Theriosynoecum quadrinodosum, Reconcavona ? incertae.
A maior diversidade de espécies é notada nos afloramentos 01, 05 e 07. O registro de
formas exclusivamente não-marinhas indica uma sedimentação continental, em
depressões amplas e rasas, onde se desenvolveram sistemas aluviais /fluviais /lacustres
caracterizados por condições oxidantes. Ambientes propícios a formação de camadas
vermelhas (red-beds). Sua idade, presumida como neojurássica, é indicada pela
presença de ostracodes não-marinhos do Tithoniano. Fator determinante para o
estabelecimento da idade mínima da Formação Brejo Santo como sendo Neojurássica
(Andar Dom João) é a presença da Biozona Bisulcocypris pricei (NRT-001)
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Estudo dos Ostracoides não-marinho do Andar Alagoas , nas bacias do Araripe, Cedro, Jatabá e Sergipe / Alagoas, Nordeste do BrasilEmilia Travassos Rios Tomé, Maria 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Universidade Federal de Alagoas / O estudo dos ostracodes límnicos do Andar Alagoas do Nordeste do Brasil, nas bacias
do Jatobá, Araripe e Cedro, permitiu identificar 12 espécies de ostracodes compreendidas em
nove gêneros. Compondo o maior número de espécies e gêneros, a superfamília Cypridoidea é
representada pelas espécies: Cypridea araripensis; Neuquenocypris berthoui; Damonella
ultima; Ilyocypris sp.; Rhinocypris sp.; Rhinocypris aff. R. jurassica; Rhinocypris aff. R.
diademae; Pattersoncypris micropapillosa; Pattersoncypris angulata; Pattersoncypris
salitrensis, além de duas espécies novas, descritas no presente trabalho, a Damonella. nov. sp.
e a Candonopsis nov. sp. representando as únicas espécies pertencentes as superfamílias
Cytheroidea e Darwinuloidea, observou-se as ocorrências do Theriosynoecum silvai e da
Alicenula leguminella respectivamente. A partir da diversidade e abundância das espécies,
assim como das associações faunísticas, foi possível identificar variações no nível do lago e
associar ao respectivo trato do sistema lacustre. A utilização dos conceitos do modelo de
Anderson (1985) de Ciclofauna, que tem como base o reconhecimento das fases C e S,
fundamentou o reconhecimento desses tratos. Mudanças na morfologia da carapaça das
espécies D. ultima, P. angulata e P. micropapillosa foram atribuídas a polifenismo, cujo
principal fator esta relacionado a salinidade .As variações na composição da química da água
observada no sistema lacustre do referido andar, leva à extinção ou proliferação de algumas
espécies, a partir disso foi possível observar que as espécies com ocorrência na Bacia do
Jatobá são mais sensíveis a variação de salinidade, enquanto as observadas nas bacias do
Araripe, Cedro e Sergipe/Alagoas viveram em águas salobras que evoluíram para marinho
restrito. Com relação à análise bioestratigráfica, avanços foram estabelecidos no presente
trabalho. A partir dos estudos taxonômicos realizados nas amostras provenientes da Bacia do
Jatobá, foi possível identificar o intervalo correspondente ao Alagoas Inferior, logo o presente
estudo apresenta o único registro de tal intervalo nas bacias interiores do Nordeste do Brasil.
Apesar das três bacias estudadas possuírem contextos tectônicos distintos, a proposta de um
subzoneamento para a Biozona O11 mostra coerência com a evolução geotectônica
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Estudo dos ostracodes do Campaniano-Paleógeno da Bacia Paraíba, nordeste do Brasil (poços poty-1po-01-PE e Itamaracá-1it-03-PE): implicações bioestratigráficas e paleoecológicasBARROS, Cecília de Lima 31 July 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-21T20:53:04Z
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Previous issue date: 2017-07-31 / ANP (Agência Nacional do Petróleo) / O presente trabalho apresenta o desenvolvimento de um estudo taxonômico detalhado de ostracodes presentes na Bacia Paraíba, em amostras de testemunhos de poços Itamaracá-1IT-03-PE e poço Poty-1PO-01-PE que atravessaram o intervalo Campaniano-Daniano realizado com o objetivo de refinar o arcabouço bioestratigráfico e paleoambiental da Bacia neste período. A Bacia da Paraíba ocupa a porção leste da margem continental brasileira e configura-se como uma faixa estreita ao longo do litoral dos Estados de Pernambuco e da Paraíba. Ocupa uma área emersa de cerca de 7.600 km² e sua área submersa é de cerca de 31.400 km². As amostras estudadas compreendem as formações Itamaracá, Gramame e Maria Farinha. A análise e interpretação dos dados foram realizadas através de revisão bibliográfica e cartográfica, levantamentos estratigráficos e coleta de amostras. A metodologia adotada para o tratamento das amostras seguiu os procedimentos encontrados na literatura, adaptados ao material em questão que consistiu das seguintes etapas: Coleta, pesagem e desagregação das amostras; lavagem e secagem do material desagregado; triagem e classificação dos ostracodes recuperados. Foram identificados os gêneros: Cytherella Jones, 1849; Bairdoppilata Coryell, Sample & Jennings, 1935; Neonesidea Maddocks, 1969; Cyprinotus Brady, 1886; Bythocypris Brady, 1880; Paracypris Sars, 1866; Aglaiocypris Sylvester-Bradley, 1946; Monoceratina Roth, 1928; Bythoceratina Hornibrook, 1952 Schizoptocythere Siddiqui & Al-Furaih, 1981; Eucytherura Müller, 1894; Krithe Brady et al. 1874; Cytheropteron Sars, 1866; Aversovalva Hornibrook, 1952; Paracosta Siddiqui, 1971; Dutoitella Dingle, 1981; Langiella Fauth et al., 2005; Protobuntonia Grékoff, 1954 e Soudanella Apostolescu, 1961. Foram registrados representantes de ambiente mixohalino a euhalino (Campaniano) e os demais táxons registrados na presente pesquisa são representativos de ambiente marinho (nerítico) de salinidade normal. De acordo com as assembleias faunísticas encontradas, associada a dados isotópicos e quimioestratigráficos previamente coletados da literatura, foi possível inferir os paleoambientes na Bacia Paraíba: ambiente mixohalino a euhalino, com base na presença de Cyprinotus sp. associado, de maneira abundante dos táxons marinhos representados principalmente pelo gênero Cytherella e um clima relativamente mais frio no Campaniano; nerítico interno a médio na base do Maastrichtiano, evoluindo para nerítico externo em direção ao topo do Maastrichtiano, com aumento de temperatura e queda gradual da temperatura no final do Maastrichtiano e nerítico no Daniano, com um ligeiro aumento de temperatura durante a transição Cretáceo-Paleógeno, e uma ligeira diminuição de temperatura logo após esta transição. Foram propostas três biozonas e uma subzona de ostracodes: Zona Cyprinotus sp. (Campaniano); Zona Cytherella cf. ovoidea (Fauth, 2000) (Maastrichtiano); Zona Cytherella piacabucuensis- Soudanella laciniosa e a subzona Bythoceratina incurvata – Cytheropteron hiperdictyon (Daniano). / The present work presents the development of a detailed taxonomic study of ostracods present in the Paraíba Basin, in samples of wells that crossed the Campanian-Danian interval, with the objective of refining the biostratigraphic and paleoenvironmental framework of the Basin in this period. The Paraíba Basin occupies the eastern portion of the Brazilian continental margin and forms a narrow strip along the coast of the states of Pernambuco and Paraíba. It occupies an area of about 7,600 km² and its submerged area is about 31,400 km². The samples studied include the Itamaracá, Gramame and Maria Farinha formations. Data analysis and interpretation were performed through bibliographical and cartographic review, stratigraphic surveys and sample collection. The methodology adopted for the treatment of the samples followed the procedures found in the literature, adapted to the material in question, which consisted of the following steps: Collection, weighing and disaggregation of samples; Washing and drying the disaggregated material; Sorting and classification of recovered ostracodes. The following genera were identified: Cytherella Jones, 1849; Bairdoppilata Coryell, Sample & Jennings, 1935; Neonesidea Maddocks, 1969; Cyprinotus Brady, 1886; Bythocypris Brady, 1880; Paracypris Sars, 1866; Aglaiocypris Sylvester-Bradley, 1946; Monoceratina Roth, 1928; Bythoceratina Hornibrook, 1952 Schizoptocythere Siddiqui & Al-Furaih, 1981; Eucytherura Müller, 1894; Krithe Brady et al. 1874; Cytheropteron Sars, 1866; Aversovalva Hornibrook, 1952; Paracosta Siddiqui, 1971; Dutoitella Dingle, 1981; Langiella Fauth et al., 2005; Protobuntonia Grékoff, 1954 and Soudanella Apostolescu, 1961. Representatives of mixohalino to euhalino (Campanian) environments were registered and the other taxa registered in the present research are representative of the marine environment (neritic) of normal salinity. It was possible to infer the paleoenvironments in the Paraíba Basin: mixohaline to euhaline environment, based on the presence of Cyprinotus sp. associated, in abundant way of the marine taxa represented mainly by the genus Cytherella and a relatively cooler climate in Campaniano; Internal to medium neritic at the Maastrichtian base, evolving to the outer neritic towards the top of the Maastrichtian, with increasing temperature and gradual temperature drop at the end of the Maastrichtian and neritic in the Danian, with a slight increase in temperature during the Cretaceous-Paleogene transition, and a slight decrease in temperature shortly after this transition.Three biozones and one sub-area of ostracodes were proposed: Zone Cyprinotus sp. (Campanian); Zone Cytherella cf. ovoidea (Fauth, 2000) (Maastrichtian); Zone Cytherella piacabucuensis - Soudanella laciniosa and sub-area Bythoceratina incurvata - Cytheropteron hiperdictyon (Danian).
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Paleoecology of Beringian Lacustrine Deposits as Indicated by Northern Hemisphere Ostracode BiogeographyWells, Kathryn J. 19 October 2011 (has links)
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