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Evolução do peso, consumo alimentar e qualidade de vida de mulheres com mais de dois anos da cirurgia bariátrica /Novais, Patrícia Fátima Sousa. January 2009 (has links)
Orientador: Maria Rita Marques de Oliveira / Banca: Renata Maria Galvão de Campos Cintra / Banca: Celso Vieira de Souza Leite / Resumo: Constitui consenso que a cirurgia bariátrica atualmente configura o único tratamento para alcançar perda de peso significativa e durável em obesos mórbidos. Avaliar não apenas a perda de peso e melhora de comorbidezes, mas variáveis relacionadas à qualidade de vida e aspectos alimentares torna-se essencial no processo de acompanhamento após a cirurgia, pois no pós-cirúrgico, principalmente em longo prazo, ainda restam muitas indagações. O objetivo do presente do trabalho foi avaliar a evolução do peso corporal e a sua relação com o consumo alimentar e a qualidade de vida de mulheres com mais de dois anos da cirurgia bariátrica. O estudo contou com a participação de 141 mulheres; com idade média de 44±9 anos; submetidas ao procedimento cirúrgico de Derivação Gástrica em Y de Roux no Centro de Gastroenterologia e Cirurgia da Obesidade - Clínica Bariátrica, vinculado ao Hospital Fornecedores de Cana de Piracicaba/SP. Para efeito de análise, as participantes do presente estudo foram divididas e analisadas em três grupos de acordo com a percentagem de perda do excesso de peso (%PEP): < 50%; 50 ┤75%; ≥ 75%. De acordo com o %PEP, observou-se que após seis meses de cirurgia, as mulheres apresentaram %PEP de 55%, após um ano 70,6%, após dois anos 74%, após três anos 70,2%, após quatro anos 67,5%, após cinco anos 67,8%, após seis anos 69,7% e após sete anos 70,1%. Em relação aos dados antropométricos históricos, notou-se diferença em todos os grupos, as mulheres do grupo com %PEP < 50% se mantiveram obesas em relação à classificação do IMC, naquelas que apresentaram %PEP superior a 75%, a faixa de variação situou-se entre a eutrofia e sobrepeso. Já a perda de peso total em quilos entre os grupos foi estatisticamente significativa entre o peso da cirurgia e o peso aos seis meses de pós-operatório, depois disso as diferenças não se confirmaram... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: There is consensus that bariatric surgery is currently the only treatment capable of achieving significant and long-lasting weight loss in morbidly obese individuals. It is essential to assess not only the weight loss and improvement of comorbidities, but also variables related to quality of life and food intake during the postoperative follow-up since there are still many unanswered questions regarding the postoperative period, especially the late postoperative period. The objective of this study was to assess body weight changes over time and their relationship with food intake and quality of life of women two or more years after bariatric surgery. A total of 141 women with a mean age of 44±9 years subjected to Roux-en-Y gastric bypass at the Gastroenterology and Obesity Surgery Center - Bariatric Clinic of the Hospital Fornecedores de Cana in Piracicaba/SP participated in this study. They were divided into three groups according to the percentage of excess weight loss (EWL): ≤ 50%; 50 ┤75%; ≥ 75%. Percentage of EWL over time was as follows: 55% at six months, 70.6% at one year, 74% at two years, 70.2% at three years, 67.5% at four years, 67.8% at five years, 69.7% at six years, and 70.1% at seven years. The anthropometric data over time differed in all groups: women in the %EWL≤50% group continued to be classified as obese according to their BMI; those in the %EWL≥75% group were no longer classified as obese but as normal or overweight. Meanwhile, the amount of weight loss in the first six months after surgery was statistically significant for all groups. After 6 months the weight stabilizes as no more statistically significant weight loss is achieved. When the women were grouped according to years after surgery to analyze weight changes over time, a significant weight loss occurred between six months and one year after surgery. There was no significant weight regain when... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Evolução do peso, consumo alimentar e qualidade de vida de mulheres com mais de dois anos da cirurgia bariátricaNovais, Patrícia Fátima Sousa [UNESP] 25 May 2009 (has links) (PDF)
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novais_pfs_me_arafcf.pdf: 4697762 bytes, checksum: 72f6ec5a19cce394ae3c3d7d11b28b1b (MD5) / Unimep / Constitui consenso que a cirurgia bariátrica atualmente configura o único tratamento para alcançar perda de peso significativa e durável em obesos mórbidos. Avaliar não apenas a perda de peso e melhora de comorbidezes, mas variáveis relacionadas à qualidade de vida e aspectos alimentares torna-se essencial no processo de acompanhamento após a cirurgia, pois no pós-cirúrgico, principalmente em longo prazo, ainda restam muitas indagações. O objetivo do presente do trabalho foi avaliar a evolução do peso corporal e a sua relação com o consumo alimentar e a qualidade de vida de mulheres com mais de dois anos da cirurgia bariátrica. O estudo contou com a participação de 141 mulheres; com idade média de 44±9 anos; submetidas ao procedimento cirúrgico de Derivação Gástrica em Y de Roux no Centro de Gastroenterologia e Cirurgia da Obesidade – Clínica Bariátrica, vinculado ao Hospital Fornecedores de Cana de Piracicaba/SP. Para efeito de análise, as participantes do presente estudo foram divididas e analisadas em três grupos de acordo com a percentagem de perda do excesso de peso (%PEP): < 50%; 50 ┤75%; ≥ 75%. De acordo com o %PEP, observou-se que após seis meses de cirurgia, as mulheres apresentaram %PEP de 55%, após um ano 70,6%, após dois anos 74%, após três anos 70,2%, após quatro anos 67,5%, após cinco anos 67,8%, após seis anos 69,7% e após sete anos 70,1%. Em relação aos dados antropométricos históricos, notou-se diferença em todos os grupos, as mulheres do grupo com %PEP < 50% se mantiveram obesas em relação à classificação do IMC, naquelas que apresentaram %PEP superior a 75%, a faixa de variação situou-se entre a eutrofia e sobrepeso. Já a perda de peso total em quilos entre os grupos foi estatisticamente significativa entre o peso da cirurgia e o peso aos seis meses de pós-operatório, depois disso as diferenças não se confirmaram... / There is consensus that bariatric surgery is currently the only treatment capable of achieving significant and long-lasting weight loss in morbidly obese individuals. It is essential to assess not only the weight loss and improvement of comorbidities, but also variables related to quality of life and food intake during the postoperative follow-up since there are still many unanswered questions regarding the postoperative period, especially the late postoperative period. The objective of this study was to assess body weight changes over time and their relationship with food intake and quality of life of women two or more years after bariatric surgery. A total of 141 women with a mean age of 44±9 years subjected to Roux-en-Y gastric bypass at the Gastroenterology and Obesity Surgery Center – Bariatric Clinic of the Hospital Fornecedores de Cana in Piracicaba/SP participated in this study. They were divided into three groups according to the percentage of excess weight loss (EWL): ≤ 50%; 50 ┤75%; ≥ 75%. Percentage of EWL over time was as follows: 55% at six months, 70.6% at one year, 74% at two years, 70.2% at three years, 67.5% at four years, 67.8% at five years, 69.7% at six years, and 70.1% at seven years. The anthropometric data over time differed in all groups: women in the %EWL≤50% group continued to be classified as obese according to their BMI; those in the %EWL≥75% group were no longer classified as obese but as normal or overweight. Meanwhile, the amount of weight loss in the first six months after surgery was statistically significant for all groups. After 6 months the weight stabilizes as no more statistically significant weight loss is achieved. When the women were grouped according to years after surgery to analyze weight changes over time, a significant weight loss occurred between six months and one year after surgery. There was no significant weight regain when... (Complete abstract click electronic access below)
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Investigação de fatores ligados à recuperação de peso em mulheres no pós-cirúrgico tardio de gastroplastia com derivação gástrica em Y-de-RouxFogaça, Kelly Cristina Pagotto [UNESP] 11 March 2009 (has links) (PDF)
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fogaca_kcp_dr_arafcf.pdf: 1112291 bytes, checksum: f3c51513471a3c93b2a06295152462f4 (MD5) / Unimep / A cirurgia bariátrica é apontada como um dos mais efetivos, se não o único recurso terapêutico para obesidade mórbida. Entretanto, a recuperação de peso vem sendo foco de atenção nesses pacientes, especialmente após um ou mais anos de cirurgia; sendo que seus efeitos, magnitude e causas necessitam ser estudados. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a relação de fatores ligados ao consumo e gasto energético com a variação do peso corporal de mulheres em pós-cirúrgico tardio de Derivação Gástrica em Y-de-Roux (DGYR). Foi realizado um estudo transversal do qual participaram 45 mulheres, com idades entre 26 e 61 anos, operadas por derivação gástrica em Y-de-Roux há mais de 24 meses, assistidas na Clínica Bariátrica do Hospital Fornecedores de Cana, Piracicaba – SP. Foi avaliado o consumo alimentar e o gasto energético com atividades físicas a partir do recordatório de 3 dias, a taxa de metabolismo em repouso (TMR) por calorimetria indireta e as concentrações séricas de glicose, insulina e leptina. Para efeito de análise, as mulheres foram agrupadas quanto à recuperação de peso corporal (NR = não recuperação; R = recuperação > 10% do menor peso após a cirurgia), ao índice de massa corporal (IMC) em Não Obesas (NO - IMC < 30 kg/m²) e Obesas (O - IMC > 30 kg/m²) e pela percentagem da Perda do Excesso de Peso (PPEP) Baixa (PPEP < 50%), Moderada (PPEP entre 50% e 75%) e Alta (PPEP > 75%). Para a comparação dos resultados entre os grupos foram utilizados os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, seguido do teste de Dunn. As correlações entre as variáveis foram testadas pelo coeficiente de Spearman. As análises foram realizadas considerando um nível de significância de 5%. Não foi encontrada relação dos indicadores de perda e manutenção de peso (recuperação de peso, IMC e PPEP) e o consumo de nutrientes. O perfil geral de consumo... / Bariatric surgery is pointed out as one of the most effective, if not the only therapeutic resource to treat morbid obesity. However, there has been growing attention to the weight regain seen in bariatric surgery patients, especially one or more years after surgery. The objective of this study was to assess the factors associated with energy consumption and expenditure and body weight variation in the late postoperative period of women who had undergone Roux-en-Y gastric bypass (RYGB). A cross-sectional study was done with 45 women aged 26 to 61 years who had undergone Roux-en-Y gastric bypass at least 24 months earlier, being treated at the Bariatric Clinic of the Hospital Fornecedores de Cana, Piracicaba, SP. The following were investigated: food intake and energy expenditure with physical activities (3-day recall), resting energy expenditure - REE (indirect calorimetry) and serum concentrations of glucose, insulin and leptin. The women were grouped according to the following for analysis: amount of weight regained (NR = no regain; R = regained >10% of the lowest weight achieved after surgery); body mass index (BMI) into non-obese (NO-BMI < 30kg/m2) and Obese (O – BMI > 30 kg/m2); and percentage of excess weight lost (PEWL) into Low (PEWL < 50%), Moderate (50% < PEWL < 75%) and High (PEWL > 75%). The results of the groups were compared with the Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests, followed by the Dunn test. The correlations between the variables were tested with the Spearman’s coefficient. The level of significance was set at 5%. There was no relationship between weight loss and maintenance indicators (weight regain, BMI and PEWL) and nutrient intake. The general food intake profile did not vary among the volunteers but there was a positive correlation between carbohydrate intake... (Complete abstract click electronic access below)
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Investigação de fatores ligados à recuperação de peso em mulheres no pós-cirúrgico tardio de gastroplastia com derivação gástrica em Y-de-Roux /Fogaça, Kelly Cristina Pagotto. January 2009 (has links)
Orientador: Maria Rita Marques de Oliveira / Banca: Maria Rita Marques de Oliveira / Banca: Vânia Aparecida Leandro Merhi / Banca: Aureluce Demonte / Banca: Celso Vieira de Souza Leite / Banca: José Ernesto dos Santos / Resumo: A cirurgia bariátrica é apontada como um dos mais efetivos, se não o único recurso terapêutico para obesidade mórbida. Entretanto, a recuperação de peso vem sendo foco de atenção nesses pacientes, especialmente após um ou mais anos de cirurgia; sendo que seus efeitos, magnitude e causas necessitam ser estudados. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a relação de fatores ligados ao consumo e gasto energético com a variação do peso corporal de mulheres em pós-cirúrgico tardio de Derivação Gástrica em Y-de-Roux (DGYR). Foi realizado um estudo transversal do qual participaram 45 mulheres, com idades entre 26 e 61 anos, operadas por derivação gástrica em Y-de-Roux há mais de 24 meses, assistidas na Clínica Bariátrica do Hospital Fornecedores de Cana, Piracicaba - SP. Foi avaliado o consumo alimentar e o gasto energético com atividades físicas a partir do recordatório de 3 dias, a taxa de metabolismo em repouso (TMR) por calorimetria indireta e as concentrações séricas de glicose, insulina e leptina. Para efeito de análise, as mulheres foram agrupadas quanto à recuperação de peso corporal (NR = não recuperação; R = recuperação > 10% do menor peso após a cirurgia), ao índice de massa corporal (IMC) em Não Obesas (NO - IMC < 30 kg/m²) e Obesas (O - IMC > 30 kg/m²) e pela percentagem da Perda do Excesso de Peso (PPEP) Baixa (PPEP < 50%), Moderada (PPEP entre 50% e 75%) e Alta (PPEP > 75%). Para a comparação dos resultados entre os grupos foram utilizados os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, seguido do teste de Dunn. As correlações entre as variáveis foram testadas pelo coeficiente de Spearman. As análises foram realizadas considerando um nível de significância de 5%. Não foi encontrada relação dos indicadores de perda e manutenção de peso (recuperação de peso, IMC e PPEP) e o consumo de nutrientes. O perfil geral de consumo... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Bariatric surgery is pointed out as one of the most effective, if not the only therapeutic resource to treat morbid obesity. However, there has been growing attention to the weight regain seen in bariatric surgery patients, especially one or more years after surgery. The objective of this study was to assess the factors associated with energy consumption and expenditure and body weight variation in the late postoperative period of women who had undergone Roux-en-Y gastric bypass (RYGB). A cross-sectional study was done with 45 women aged 26 to 61 years who had undergone Roux-en-Y gastric bypass at least 24 months earlier, being treated at the Bariatric Clinic of the Hospital Fornecedores de Cana, Piracicaba, SP. The following were investigated: food intake and energy expenditure with physical activities (3-day recall), resting energy expenditure - REE (indirect calorimetry) and serum concentrations of glucose, insulin and leptin. The women were grouped according to the following for analysis: amount of weight regained (NR = no regain; R = regained >10% of the lowest weight achieved after surgery); body mass index (BMI) into non-obese (NO-BMI < 30kg/m2) and Obese (O - BMI > 30 kg/m2); and percentage of excess weight lost (PEWL) into Low (PEWL < 50%), Moderate (50% < PEWL < 75%) and High (PEWL > 75%). The results of the groups were compared with the Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests, followed by the Dunn test. The correlations between the variables were tested with the Spearman's coefficient. The level of significance was set at 5%. There was no relationship between weight loss and maintenance indicators (weight regain, BMI and PEWL) and nutrient intake. The general food intake profile did not vary among the volunteers but there was a positive correlation between carbohydrate intake... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Sinalização da grelina no coração de camundongos obesos após hipernutrição durante a lactação / Ghrelin signaling in heart remodeling of adult obese miceGlauciane Lacerda Miranda 19 February 2013 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A grelina é um ligante endógeno do receptor secretagogo do hormônio do crescimento (GHSR), potente estimulador da liberação do hormônio de crescimento (GH), ingestão alimentar, e adiposidade. Além disso, sua ação hormonal inclui regulação do metabolismo energético cardíaco. Entretanto, a hipernutrição no início da vida leva ao desenvolvimento da obesidade, induz hipertrofia cardíaca, compromete a função cardíaca, e gera insuficiência cardíaca na vida adulta. Avaliar proteínas chaves no processo de sinalização da grelina no remodelamento cardíaco no coração de camundongos obesos após a hipernutrição na lactação. A obesidade foi induzida por redução de ninhada e camundongos adultos (180 dias) foram divididos em: grupo hiperalimentado, GH com obesidade decorrente de hipernutrição na lactação e controle, GC. Cardiomiócitos (cmi) do ventrículo esquerdo foram analisados por microscopia de luz e estereologia, o conteúdo e fosforilação de proteínas cardíacas: receptor de grelina (hormônio do crescimento secretagogo receptor 1a, GHSR-1a), proteína quinase-B (AKT e pAKT), phosphatidil inositol 3-quinase (PI3K), proteína quinase ativada por AMP (AMPK e pAMPK), m-TOR, pmTOR, Bax, Bcl2 e actina foram analizados por western blotting. A expressão gênica do GHSR-1a foi analisada por PCR em tempo real. A respirometria de alta resolução dos cardiomiócitos foi analisada por oxígrafo OROBOROS. Significância estatística (P< 0,05) determinada por teste t-Student não-pareado. Nossos dados demonstram que a hipernutrição na lactação induz aumento no peso corporal, iniciado aos 10 dias de idade, persistindo até os 180 dias de idade. A glicemia, peso do fígado, e da gordura visceral foram maiores no grupo GH. Além disso, o grupo GH também apresentou aumento no peso do coração e razão peso do coração/CT (comprimento da tíbia), indicando hipertrofia e remodelamento cardíaco, aumento na expressão e conteúdo de GHSR-1a no coração, associado ao maior conteúdo de PI3K e maior conteúdo e fosforilação de AKT, diminuição no conteúdo de Bcl2. Em contraste, o conteúdo e fosforilação da AMPK e mTOR no coração não foram diferentes entre os grupos. Os níveis de grelina plasmático no GH foram menores. A respiração do GH com grelina foi menor que no GC com grelina. A incubação das fibras cardíacas com grelina resultou em aumento do fluxo respiratório após adição de citocromo c nos grupos com grelina, indicando dano à membrana mitocondrial e extravazamento de citocromo c. Os grupos GC com grelina e GH sem grelina apresentaram RCR menor comparado ao GC sem grelina, indicando desacoplamento mitocondrial. Nossos resultados mostram que a hipernutrição na lactação induz diminuição do nível de grelina plasmática e aumento da expressão do GHS-R1a no cardiomiócito do animal quando adulto. Tal processo determina aumento da sensibilidade a grelina no coração, processo que ocorre independentemente de variações do AMPK e mTOR. Sugerimos uma redução no efeito protetor da ação da grelina na AMPK. Também, demonstramos que o remodelamento do miocárdio nestes animais adultos associa-se a GHSR-1a, PI3K, e fosforilação da AKT, mas não com AMPK e mTOR na vida adulta. / Ghrelin, an endogenous ligand of the growth hormone secretagogue receptor (GHS-R), has been suggested to be associated to obesity, insulin secretion, cardiovascular growth and homeostasis. GHS-R has been found in most of the tissues, and among the hormone action it is included the regulation of heart energy metabolism. Therefore, hypernutrition during early life leads to obesity, induces cardiac hypertrophy, compromises myocardial function, inducing heart failure in adulthood. We examined ghrelin signaling process in cardiac remodeling in these obese adult mice. We examined key proteins of cardiomyocyte metabolism in heart left ventricle from overfed (OG) and control (CG) groups from adult mice (180 days) overfed during lactation. Obesity was induced by litter reduction. Therefore, the study was done in adult mice 180 days old (OG, obese group (n=10) and CG, control group (n=10). The cardiomyocytes (cmy) of left ventricle were analyzed by light microscopy and stereology. The content and phosphorylation of cardiac proteins: growth hormone secretagogue receptor 1a (GHSR-1a), protein kinase B (AKT and pAKT), phosphatidil inositol 3 kinase (PI3K), AMP-activated protein kinase (AMPK and pAMPK), mTOR and pmTOR, BAX, Bcl2 and actin was achieved by western blotting. GHSR-1a gene expression was analyzed to RT-PCR. We performed high-resolution respirometry of cardiomyocytes with OROBOROS Oxygraph-2k. Statistical significance was determined by Student t-test for unpaired. P< 0.05 was considered statistical significant. Body weight, blood glucose, liver weight, and visceral fat weight were higher in OG than CG group. Obese mice had increased heart weight and heart weight/TL (tibia length) indicating cardiac remodeling and hypertrophy, increased GHSR-1a content and expression in the heart, associated to PI3K content, increased AKT content and phosphorylation (P< 0.05), decreased Bcl2 content. In contrast, AMPK and mTOR content and phosphorylation in heart were not different between the experimental groups. Ghrelin plasma levels in obese group were decreased when compared to control group. The O2 consumption of OG with ghrelin was lower than in the CG with ghrelin. Incubation of cardiac fibers with ghrelin resulted in increased respiration after addition of cytochrome c in groups with ghrelin, indicating mitochondrial membrane damage and leakage of cytochrome c. CG with ghrelin and OG without ghrelin showed RCR lower compared to GC without ghrelin, indicating mitochondrial uncoupling. In this study, our results showing a decrease of ghrelin level and an increase of GHS-R1a expression for a down regulation that leads a higher sensibility of ghrelin in heart, occurring independently of any association with AMPK and mTOR in hearts of obese mice. That suggests a reduction in protective effects through ghrelin action on AMPK. In addition, our data demonstrated that remodeled myocardial in obese mice exclusively overnourished in early life are associated with GHSR-1a, PI3K and AKT phosphorylation but not with AMPK and mTOR in adulthood.
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Sinalização da grelina no coração de camundongos obesos após hipernutrição durante a lactação / Ghrelin signaling in heart remodeling of adult obese miceGlauciane Lacerda Miranda 19 February 2013 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A grelina é um ligante endógeno do receptor secretagogo do hormônio do crescimento (GHSR), potente estimulador da liberação do hormônio de crescimento (GH), ingestão alimentar, e adiposidade. Além disso, sua ação hormonal inclui regulação do metabolismo energético cardíaco. Entretanto, a hipernutrição no início da vida leva ao desenvolvimento da obesidade, induz hipertrofia cardíaca, compromete a função cardíaca, e gera insuficiência cardíaca na vida adulta. Avaliar proteínas chaves no processo de sinalização da grelina no remodelamento cardíaco no coração de camundongos obesos após a hipernutrição na lactação. A obesidade foi induzida por redução de ninhada e camundongos adultos (180 dias) foram divididos em: grupo hiperalimentado, GH com obesidade decorrente de hipernutrição na lactação e controle, GC. Cardiomiócitos (cmi) do ventrículo esquerdo foram analisados por microscopia de luz e estereologia, o conteúdo e fosforilação de proteínas cardíacas: receptor de grelina (hormônio do crescimento secretagogo receptor 1a, GHSR-1a), proteína quinase-B (AKT e pAKT), phosphatidil inositol 3-quinase (PI3K), proteína quinase ativada por AMP (AMPK e pAMPK), m-TOR, pmTOR, Bax, Bcl2 e actina foram analizados por western blotting. A expressão gênica do GHSR-1a foi analisada por PCR em tempo real. A respirometria de alta resolução dos cardiomiócitos foi analisada por oxígrafo OROBOROS. Significância estatística (P< 0,05) determinada por teste t-Student não-pareado. Nossos dados demonstram que a hipernutrição na lactação induz aumento no peso corporal, iniciado aos 10 dias de idade, persistindo até os 180 dias de idade. A glicemia, peso do fígado, e da gordura visceral foram maiores no grupo GH. Além disso, o grupo GH também apresentou aumento no peso do coração e razão peso do coração/CT (comprimento da tíbia), indicando hipertrofia e remodelamento cardíaco, aumento na expressão e conteúdo de GHSR-1a no coração, associado ao maior conteúdo de PI3K e maior conteúdo e fosforilação de AKT, diminuição no conteúdo de Bcl2. Em contraste, o conteúdo e fosforilação da AMPK e mTOR no coração não foram diferentes entre os grupos. Os níveis de grelina plasmático no GH foram menores. A respiração do GH com grelina foi menor que no GC com grelina. A incubação das fibras cardíacas com grelina resultou em aumento do fluxo respiratório após adição de citocromo c nos grupos com grelina, indicando dano à membrana mitocondrial e extravazamento de citocromo c. Os grupos GC com grelina e GH sem grelina apresentaram RCR menor comparado ao GC sem grelina, indicando desacoplamento mitocondrial. Nossos resultados mostram que a hipernutrição na lactação induz diminuição do nível de grelina plasmática e aumento da expressão do GHS-R1a no cardiomiócito do animal quando adulto. Tal processo determina aumento da sensibilidade a grelina no coração, processo que ocorre independentemente de variações do AMPK e mTOR. Sugerimos uma redução no efeito protetor da ação da grelina na AMPK. Também, demonstramos que o remodelamento do miocárdio nestes animais adultos associa-se a GHSR-1a, PI3K, e fosforilação da AKT, mas não com AMPK e mTOR na vida adulta. / Ghrelin, an endogenous ligand of the growth hormone secretagogue receptor (GHS-R), has been suggested to be associated to obesity, insulin secretion, cardiovascular growth and homeostasis. GHS-R has been found in most of the tissues, and among the hormone action it is included the regulation of heart energy metabolism. Therefore, hypernutrition during early life leads to obesity, induces cardiac hypertrophy, compromises myocardial function, inducing heart failure in adulthood. We examined ghrelin signaling process in cardiac remodeling in these obese adult mice. We examined key proteins of cardiomyocyte metabolism in heart left ventricle from overfed (OG) and control (CG) groups from adult mice (180 days) overfed during lactation. Obesity was induced by litter reduction. Therefore, the study was done in adult mice 180 days old (OG, obese group (n=10) and CG, control group (n=10). The cardiomyocytes (cmy) of left ventricle were analyzed by light microscopy and stereology. The content and phosphorylation of cardiac proteins: growth hormone secretagogue receptor 1a (GHSR-1a), protein kinase B (AKT and pAKT), phosphatidil inositol 3 kinase (PI3K), AMP-activated protein kinase (AMPK and pAMPK), mTOR and pmTOR, BAX, Bcl2 and actin was achieved by western blotting. GHSR-1a gene expression was analyzed to RT-PCR. We performed high-resolution respirometry of cardiomyocytes with OROBOROS Oxygraph-2k. Statistical significance was determined by Student t-test for unpaired. P< 0.05 was considered statistical significant. Body weight, blood glucose, liver weight, and visceral fat weight were higher in OG than CG group. Obese mice had increased heart weight and heart weight/TL (tibia length) indicating cardiac remodeling and hypertrophy, increased GHSR-1a content and expression in the heart, associated to PI3K content, increased AKT content and phosphorylation (P< 0.05), decreased Bcl2 content. In contrast, AMPK and mTOR content and phosphorylation in heart were not different between the experimental groups. Ghrelin plasma levels in obese group were decreased when compared to control group. The O2 consumption of OG with ghrelin was lower than in the CG with ghrelin. Incubation of cardiac fibers with ghrelin resulted in increased respiration after addition of cytochrome c in groups with ghrelin, indicating mitochondrial membrane damage and leakage of cytochrome c. CG with ghrelin and OG without ghrelin showed RCR lower compared to GC without ghrelin, indicating mitochondrial uncoupling. In this study, our results showing a decrease of ghrelin level and an increase of GHS-R1a expression for a down regulation that leads a higher sensibility of ghrelin in heart, occurring independently of any association with AMPK and mTOR in hearts of obese mice. That suggests a reduction in protective effects through ghrelin action on AMPK. In addition, our data demonstrated that remodeled myocardial in obese mice exclusively overnourished in early life are associated with GHSR-1a, PI3K and AKT phosphorylation but not with AMPK and mTOR in adulthood.
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