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O tema da morte no itinerário filosófico de Martin Heidegger: do ser para a morte aos mortais que são os homens / The death theme in Martin Heidegger s philosophical itinerary: from the being toward death to the mortals who are the menAbdala, Amir 27 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-27 / The thesis deals with the death theme in Martin Heidegger s philosophical thought, examining it in the different phases that constitute Heidegger s philosophical itinerary. At Being and time (Sein und Zeit), study published in 1927 and with which this philosofer inscribes his name among the classics of the contemporary thought, the notion of being toward death (Sein zum Tode) is delineated in the center of its existential analysis, projeced from the concern in investigating the meaning of the being. In Heidegger s writings prior to the mid thirty decade, belonging to the titled turning (Kehre), the existential analysis is replaced by the speculations about the history of the being in its veiling e unveiling. In the turning texts, the human being is thought in its correspondence to the destinations of the being, and the death is considered under a new philosophical point of view, revealing itself, under this prism, the mortals who are the men (die Sterblichen sind die Menschen). In concise terms, therefore, it can be claimed that the research renders problematic the relations between being toward death and the mortals who are the men, properly contextualized in the guidelines of Heidegger s thought. In this perspective, it is achieved through an investigative and expository plan whose starting point, expressed in its first chapter, is the reflection about the Dasein as being toward death, trying to understand it in the range of the fundamental ontology. The second chapter intends to identify the tendencies of Heidegger s philosophy under the influx of the turning, featuring its interpretation metaphysics history as forgetfulness of the being and its explicit pretension of transcending the metaphysics, with the restitution of the human essence in its belonging to the being. The third chapter starts from Heidegger s declaration that the essence of the modern technic expresses the conclusion of the metaphysics as a complete hiding of the being, to identify the condition of the human being in the interior of this process and confront it with the notion of being toward death. Chapter four talks about Heidegger s conception of the human essence in its correspondence to the reciprocity originated between being and nothing, the abyss to which belong the mortals who are the men. Lastly, prior to the work s conclusion, the fifth chapter makes the direct comparison between being toward death and the mortals who are the men, with the intention of demarcating their distinctions and articulations / A tese versa sobre a temática da morte no pensamento filosófico de Martin Heidegger, examinando-a nas diferentes fases que constituem o itinerário da filosofia heideggeriana. Em Ser e tempo (Sein und Zeit), estudo publicado em 1927 e com o qual esse filósofo inscreve seu nome entre os clássicos do pensamento contemporâneo, delineia-se a noção de ser para a morte (Sein zum Tode) no centro de sua analítica existencial, projetada a partir da preocupação em investigar o sentido do ser. Nos escritos de Heidegger posteriores a meados da década de trinta, pertencentes à denominada viragem (Kehre), a analítica existencial é substituída pelas especulações acerca da história do ser em seu velamento e desvelamento. Nos textos da viragem, o ser humano é pensado em sua correspondência às destinações do ser, e a morte é considerada sob um novo ponto de vista filosófico, revelando-se, sob esse prisma, os mortais que são os homens (die Sterblichen sind die Menschen). Em termos concisos, portanto, pode-se afirmar que a pesquisa problematiza as relações entre o ser para a morte e os mortais que são os homens, devidamente contextualizados nas diretrizes do pensamento de Heidegger. Nessa perspectiva, realiza-se mediante um plano investigativo e expositivo cujo ponto de partida, expresso em seu primeiro capítulo, é a reflexão sobre o ser-aí (Dasein) como ser para a morte, procurando compreendê-lo no âmbito da ontologia fundamental. O segundo capítulo pretende identificar as tendências da filosofia heideggeriana sob o influxo da viragem, destacando-se sua interpretação da história da metafísica como esquecimento do ser e sua explícita pretensão de ultrapassagem da metafísica, com a restituição da essência humana em seu pertencimento ao ser. O terceiro capítulo parte da declaração heideggeriana de que a essência da técnica moderna exprime a conclusão da metafísica como completo ocultamento do ser, para identificar a condição do ente humano no interior desse processo e confrontá-la com a noção de ser para a morte. O capítulo quatro discorre sobre a concepção heideggeriana de essência humana em sua correspondência à reciprocidade originária entre ser e nada, a abissalidade à qual pertencem os mortais que são os homens. Por fim, antecedendo a conclusão do trabalho, o quinto capítulo efetua a comparação direta entre ser para a morte e os mortais que são os homens, com a intenção de demarcar suas distinções e articulações
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