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As orações relativas nas atas de audiência pública da câmara municipal de Ouro Preto (MG) : uma abordagem sociolinguística.

Machado, Verônica Barçante January 2015 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Letras. Departamento de Letras, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by giuliana silveira (giulianagphoto@gmail.com) on 2015-12-09T16:47:14Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_OraçõesRelativasAtas.pdf: 2196706 bytes, checksum: b2e122efc39c29f21ce30b63ff719f76 (MD5) / Approved for entry into archive by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2015-12-09T17:09:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_OraçõesRelativasAtas.pdf: 2196706 bytes, checksum: b2e122efc39c29f21ce30b63ff719f76 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-09T17:13:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_OraçõesRelativasAtas.pdf: 2196706 bytes, checksum: b2e122efc39c29f21ce30b63ff719f76 (MD5) Previous issue date: 2015 / O emprego de orações relativas, no Português do Brasil, apresenta variantes padrão e não-padrão. Trabalhos de Mollica (1977) e Tarallo (1983) mostram a substituição gradativa da variante padrão pelas não-padrão. Kato (1993) associa as estruturas não-padrão a estruturas de deslocamento à esquerda, conhecidas como estruturas de tópico. Reche (1998) e Abreu (2013) versam sobre aquisição e uso das orações relativas por crianças e adultos. Este trabalho propõe um estudo sociolinguístico das variantes das orações relativas presentes nas atas de audiências públicas (APs) da Câmara Municipal de Ouro Preto/MG (CMOP). O objetivo geral é investigar qual variante relativa em coocorrência se destaca na escrita dessas atas. Como objetivos específicos, estabeleceu-se: investigar se a variante padrão das relativas está sendo, de fato, substituída, através do tempo, pelas variantes não-padrão, conforme apontam os estudos de Tarallo; verificar a forma com que a autoria das atas influencia o aparecimento de alguma variante; e identificar alguns fatores linguísticos e extralinguísticos que favorecem a ocorrência das orações relativas. Para a realização desta pesquisa, foram selecionadas 24 atas de Audiências Públicas, ocorridas entre os anos de 2001 e 2012. Ao rodar os dados no programa Goldvarb, foram encontradas 77% de relativas não-padrão e 23% de relativas padrão preposicionadas. Os fatores que mais influenciaram as relativas não-padrão foram: linguísticos - lugar e tempo, a preposição mais requerida pelo contexto foi em e as que mais influenciaram o aparecimento dessa variante foram outras (sobre, com e a), os verbos mais encontrados foram ter, falar, estar, ser, chegar, trabalhar, ir e precisar. Associada a alguns desses verbos, a função sintática de objeto indireto foi a mais influente, apesar de a mais encontrada ter sido a de adjunto adverbial. No tocante aos fatores sociais, levou-se em conta a escolaridade – ensino médio e ensino técnico – e o tempo de serviço na Câmara – ter de 6 a 10 anos de serviço na CMOP e ter trabalhado até dois anos na Seção de Atas. Os fatores que mais influíram nas relativas padrão foram: linguísticos – publicações, a preposição mais requerida pelo contexto foi em e as que mais impactaram no aparecimento dessa variante foram de e em, respectivamente; os verbos mais encontrados foram ir, estar, ser, ter e haver. Associadas a alguns desses verbos, encontrou-se como as mais influentes a funções sintáticas de adjunto adverbial e de complemento nominal; sociais – escolaridade, possuir graduação, especialmente em Letras, ter de 11 a 15 anos de serviço na CMOP e nunca ter trabalhado na Seção de Atas ou ter trabalhado no Setor até quatro anos. A classe gramatical substantivo, a presença de traço especificado e de traço menos humano foram os mais encontrados nas duas variantes estudadas. Ao comparar o áudio com o texto das atas, observou-se que apenas um autor realizava correções e os fatores que o diferenciam dos demais autores de atas são, principalmente, possuir graduação em Letras e ser professor. A partir dessa análise comparativa, é possível inferir que esses dois fatores sociais do autor influenciam o aparecimento das orações relativas padrão. _________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The use of relative sentences in Brazilian Portuguese presents pattern and non-pattern deviations. Studies from Mollica (1977) and Tarallo (1983) show a progressive replacement from pattern deviation to the non-pattern ones. Kato (1993) associates the non-pattern structures to elements of displacement to the left, known as topic structures. Reche (1998) and Abreu (2013) discuss about the acquisition and use of relative sentences by children and adults. This study proposes a sociolinguistic study of the relative sentences deviations presented at the minute of the public hearings (APs) from the Ouro Preto City Council (CMOP). The main goal is to investigate which relative deviation in co-occurrence is detached from the writing of those minutes. As specific goals it was established: to investigate if the pattern deviation of the relative sentences is being, in fact, replaced, through time, by the non-pattern deviations, as pointed by Tarallo‟s studies; to verify the way in which the authorship of the minutes influences any deviation to appear; and identify some linguistic and extra-linguistic factors that favor the relative sentences occurrences. In order to accomplish this research, 24 minutes from the Public Hearing were selected, hearings that occurred from 2001 to 2012. After inserting those data on the Goldvarb program, 77% of non-pattern relatives and 23% of prepositioned pattern relatives were found. The factors which influenced the most the non-pattern relatives were: linguistics – place and time, the preposition more used on the context was em and the ones that influenced the most the occurrence of this deviation were outras (sobre, com and a), the most found verbs were ter, falar, estar, ser, chegar, trabalhar, ir and precisar. Associated with some of those verbs, the syntactic function of indirect object was the most influenced, despite the most found one was adverbial adjunct. When it comes to social factors, it was considered scholarity – high school and technical education – and the time of service at the Council – to be from 6 to 10 years of service at the CMOP and to have worked for two years at the Minute Section. The most influential factors on the pattern relatives were: linguistics – publications, the most demanded preposition by the context was em and the ones which most impacted the appearing of this deviation were de and em, respectively; the most found verbs were ir, estar, ser, ter and haver. Associated to some of those verbs, it was found as the most influential ones the syntactic functions of adverbial adjunct and nominal complement; social – scholarship, being graduated, especially Languages, being from 11 to 15 years of service at CMOP and to never have worked at the Minute Section or to have worked at the Section for four years at most. The grammar class noun, the presence of specified trait and the less human trait were the ones most found on the two studied deviations. By comparing the audio with the minutes‟ text, it was observed that only one author accomplished corrections and the factors that differ the author from the other ones are, mainly, to be Languages graduated and to work as a teacher. Based on this comparative analysis, it is possible to infer that those two social factors Bof the author influence the appearing of the pattern relative sentences.
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A sintaxe das orações relativas em português : estrutura, mecanismos interpretativos e condições sobre a distribuição dos morfemas relativos

Brito, Ana Maria Barros de January 1988 (has links)
No description available.
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Orações relativas livres do PB : sintaxe, semântica e diacronia / Brazilian Portuguese free relative clauses : syntax, semantics and diachronic issues

Medeiros Junior, Paulo, 1972- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Mary Aizawa Kato / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-26T09:52:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MedeirosJunior_Paulo_D.pdf: 1794629 bytes, checksum: f52cea3c69b8c0f5d4faa3e344140a04 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Esta tese analisa o fenômeno das orações relativas livres em português do Brasil, debatendo, à luz da teoria de Princípios e Parâmetros, em sua versão conhecida como Programa Minimalista, (tal como proposto em Chomsky (1995) e trabalhos subsequentes), questões referentes à sintaxe, semântica e à evolução da estrutura desse tipo de sentença na história do PB. A análise dos dados mostrou que relativas livres em PB são construções do tipo DP em posição argumental e PP em posição não-argumental, derivadas via movimento de sintagma-Wh e são, nessa língua, sujeitas 100% ao chamado efeito de compatibilidade (Matching effect). Entende-se que a derivação de relativas livres envolva uma operação complexa de incorporação de núcleos funcionais (C0 e D0 diretamente implicados no processo de relativização) ¿ tal como proposto em Medeiros Junior 2005 ¿, a qual se reflete na morfologia do sintagma-Wh que integra esse tipo de construção. Tal operação de confluência de núcleos funcionais está, nos termos do que aqui se propõe, diretamente relacionada à presença de um sufixo -ever nulo que, adentrando a numeração da sentença, não pode ficar "desgarrado" (cf. Lasnik 1995). Com base em análise translinguística quanto ao comportamento das relativas livres com -ever em línguas como o inglês, o basco, o persa, o norueguês e o árabe moderno, e considerando que algumas restrições sintáticas encontradas nessas línguas são também verificados no PB, o que se propõe-se aqui é que toda relativa livre do português seja um relativa livre do tipo wh-ever, com um sufixo nulo. Entende-se que esse fato esteja diretamente ligado à interpretação essencialmente maximalizante/universal para relativas livres do PB, considerando a possibilidade de se associar o composto quer que ao wh dessas estruturas. Toma-se como análise alternativa a esta a hipótese aventada em Ott (2011), constituída com base no panorama de Fases do Programa Minimalista, segundo a qual o fato de relativas livres em sua derivação apresentarem, em dado momento, a estrutura de um CP e a forma final DP se deve ao fato de que o DP wh adjungido a CP se projete na estrutura, resultando na constituição final dessas sentenças. A análise histórica, baseada na teoria de pistas sintáticas de David Lightfoot, revelou que, no português clássico, relativas livres apresentam-se com duas estruturas básicas, uma que chamamos relativa semilivre, com uma preposição intervindo entre o determinante "o" e o relativizador "que", e outra em que o que e quem alternam-se livremente. Em face da redução da ocorrência da preposição interveniente, um processo de reanálise faz novas gerações de falantes convergirem massivamente para a segunda estrutura em detrimento da primeira, o que também se propõe alternativamente, pelas características da mudança, se tratar de um processo de gramaticalização nos termos de Roberts e Roussou (2003) / Abstract: This thesis concerns the phenomenon of the Free Relatives (FR) in Brazilian Portuguese (BP), discussing ¿ throughout the Principles and Parameters theory in its version known as the Minimalist Program (as set by Chomsky (1995) and following works) ¿ issues on the derivation of the syntactic structure, the semantics and historical evolution of this kind of sentence in BP. Analyzed data revealed that Brazilian Portuguese FR must be understood as DP structures in argument position and PPs in A' positions, derived via Wh-movement along with the fact that in BP those sentences are a hundred percent subject to the so called matching effect, supposed to affect FRs in general. The derivation of a FR is supposed to involve a complex head incorporation process (just as proposed by Medeiros Junior2005) throughout which the C0 and the D0 heads strictly implicated in relativization constitute one single head, as a reflex of the morphology of the wh-expression integrating these structures. This head incorporation process is said to be straightly related to the presence of a null suffix of the type -ever, which ¿ entering the derivation ¿ could not be unconnected (stray in Lasnik¿s (1995) terms). Based on a cross linguistic analysis of the behavior of FRs with -ever in languages as Basque, English, Norwegian, and Modern Arabic, and considering the fact that some of the syntactic restrictions observed in those languages are also found in Brazilian Portuguese, I propose here that every FR in BP is understood as a WH-ever FR with a null suffix. This is supposed to be directly connected to the necessity of interpreting the wh-phrase in a FR as a maximalizing element (with a preferential universal reading). An alternative analysis for the present one is found out in Ott (2011), which ¿ based on the Phase Program in Minimalist perspectives ¿ proposes that throughout its derivation, a FR show up in some moment a CP structure and reach the final form of a DP, and this is due to the fact that the adjoined wh-DP projects itself in the structure (instead of the host). The diachronic analysis, based on David Lightfoot¿s syntactic cues theory, showed that in Classic Portuguese FRs exhibited two basic structures: one called Semi-free Relative, containing mostly an intervening preposition between the determiner "o" and the relativizer "que", and another one in which o que and quem alternate freely. In face of the reduction of the intervening preposition, a reanalysis process conducted new generations to converge massively to the second structure, despite the first. Considering the characteristics of the syntactic change, one could also propose a process of grammaticalization in the terms of Roberts & Roussou (2003) / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística
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Uso ou omissão de preposição e artigo em orações relativas de espanhol produzidas por estudantes brasileiros / Use or omission of prepositions and articles in Spanish relative clauses produced by Brazilian students

Nogueira, Vanessa 02 April 2014 (has links)
O objetivo desta dissertação é comparar o uso ou a omissão de preposições e artigos nas orações relativas de estudantes brasileiros de ELE e nativos de E. O estudo buscou verificar se os estudantes brasileiros de ELE utilizam o relativo acompanhado de preposição e artigo, quando o usam e como o fazem; quais contextos favorecem a elipse de preposição + artigo; se o comportamento sintático entre os estudantes brasileiros e os nativos se assemelha e quais as possibilidades para essas semelhanças / diferenças. Para tanto, analisamos um corpus recolhido de testes escritos de reformulação de orações de três grupos de estudantes brasileiros adultos de ELE e o comparamos às produções de reformulações de um grupo de nativos de E argentinos. De acordo com nossas hipóteses iniciais e bibliografia consultada, as orações cortadoras seriam as mais produzidas pelos estudantes, mas de acordo com nossos dados, essa não foi a opção mais usada, e sim a opção sem o artigo com preposição. Pensamos que isso se deve ao caráter mais formal (escrito) dos testes. Concluímos que os brasileiros, em sua língua nativa, não usariam tal estrutura, mas quando têm que lidar com o E, preferem cortar o artigo em vez de produzir uma estrutura que seja mais comum em PB como a cortadora. Em contrapartida, os nativos usaram com mais frequência as orações padrão, que quase não apareceram nos resultados dos estudantes brasileiros. Ou seja, o comportamento sintático dos estudantes brasileiros e dos nativos foram evidentemente diferentes. Os estudantes brasileiros nem sempre preferiram o uso de relativas com quien para antecedente [+animado], como predizem as gramáticas. Aliás, o uso das duas orações padrão (prep. + quien e prep.+ art. + que) foi bastante equilibrado. Os nativos de E, para o mesmo tipo de antecedente, usaram a oração padrão com o relativo que com maior frequência. Quando a oração relativa apresentou caráter causal, os informantes brasileiros e nativos foram levados a expressar essa relação causal e evitaram a oração relativa. / The objective of this dissertation is to compare the use or omission of prepositions in relative clauses and articles of Brazilian students of ELE and native E speakers. The study aimed at verifing whether the Brazilian students use prepositions, accompanied by the relative pronoun and articles, when they use and how they do that; contexts which favor the ellipse \"preposition + article\"; if the syntactic behavior among Brazilian students matches the native speakers and the possibilities for these similarities / differences. To this end, we collected a corpus reformulation\'s sentences of written tests of three groups of Brazilian adult students of ELE and compared to the production of reformulations of a group of Argentinian E. native speakers. According to our initial hypotheses and consulted literature, students produce more often pp-chopping sentences, but according to our data, this was not the preferred option, but the one without article and with preposition. We think this is due to the more formal nature of the (written) tests. We concluded that Brazilian students in their native language would not use such a structure, but when they have to deal with E, they prefer to cut the article instead of producing a structure that is more common in PB - like the pp-chopping. In contrast, the native speakers used standard sentences more often, which hardly ever appeared in the results of Brazilian students. That is, the syntactic behavior of Brazilian students and native speakers were evidently different. Brazilian students do not always preferred the use of relative pronoun using \"quien\" for the antecedent [+ animate], as grammatically expected. In fact, the use of two standard sentences (\"prep. + quien\" and \"prep. + art. + que) was fairly balanced. The native speakers of E, for the same type antecedent, used the standard sentence with the relative \"que\" with more frequency. When the relative clause introduced causal character, Brazilians and native speaker informants were led to express this causal relationship and avoided the relative clause.
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OS UNIVERSAIS TIPOLÓGICOS E A AQUISIÇÃO DAS ORAÇÕES RELATIVAS EM INGLÊS COMO L2

Frantz, Vera Lúcia Silveira Caballero 19 May 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 vera.pdf: 2376426 bytes, checksum: edd804322727f95b28b512ee22d85900 (MD5) Previous issue date: 2005-05-19 / This study aims to investigate how the relative clauses are processed by Portuguese speakers learning English as L2, according to typological universal theories, such as the Noun Phrase Accessibility Hierarchy NPAH - by Keenan & Comrie (1977), the Markedness Differential Hypothesis MDH by Eckman (1985), the Implicational Generalization Hypothesis IGH by Hamilton (1994) and the Subject-Object Hierarchy SOH by Hamilton (1994). The research was conducted with a group of 25 students from Curso de Graduação em Letras at the Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões in Santo Ângelo/RS who were tested pre- and post-instruction on their relative constructions. The results were consistent with the ones resulting from other studies and showed that the Brazilian learners generalize the instruction they received on a more marked level in the NPAH to the lower levels; however this generalization is not maximal. / Este estudo tem como objetivo investigar como se processa a aquisição das orações relativas por falantes de português, aprendizes de inglês como L2, à luz da teoria dos universais tipológicos, principalmente, das previsões da Hierarquia de Acessibilidade do Sintagma Nominal HASN - de Keenan & Conrie (1977), da Hipótese da Marcação Diferencial HMD - de Eckman (1985), da Hipótese da Generalização Implicacional HGI - de Hamilton (1994) e da Hierarquia do Sujeito-Objeto HSO - de Hamilton (1994). A pesquisa foi desenvolvida com um grupo de 25 estudantes do curso de Graduação em Letras da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões campus de Santo Ângelo que foram testados pré- e pós-instrução em construções relativas. Os resultados alcançados foram consistentes com outros estudos realizados e indicaram que os aprendizes brasileiros generalizam a instrução recebida sobre um nível mais marcado da HASN para os níveis inferiores; porém não de forma máxima.
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Orações relativas em karitiana: um estudo experimental / Relative clauses in karitiana: an experimental study

Vivanco, Karin Camolese 06 June 2014 (has links)
Essa dissertação pretende esclarecer o estatuto das orações relativas do karitiana (tupi- Arikém). Orações relativas podem ser classificadas como relativas de núcleo externo (RNE) e de núcleo interno (RNI), sendo o principal critério de diferenciação a posição do núcleo em relação à relativa: relativas com o núcleo adjacente à oração subordinada são classificadas como RNEs, enquanto aquelas com o núcleo interno à subordinada são RNIs (DE VRIES, 2006, CULY, 1990). Outro critério utilizado é a marcação de caso: se o núcleo estiver marcado com o caso exigido pelo verbo da matriz, a relativa será uma RNE; se for aquele exigido pelo verbo da relativa, ela será uma RNI (COLE, 1987). Dentro desse quadro, as orações do karitiana são difíceis de classificar: por um lado, o núcleo aparece sempre deslocado para a periferia esquerda (STORTO, 1999), algo característico de RNEs; por outro, a marcação de caso no núcleo segue o padrão de RNIs. À luz do trabalho de Basilico (1996), hipotetizamos que as relativas do karitiana seriam RNIs com frontalização opcional do núcleo. Se for o caso, é esperado que relativas com núcleos não frontalizados sejam permitidas. Montamos então um experimento para verificar se as relativas poderiam ter seus núcleos não frontalizados e testamos 14 falantes com uma metodologia de produção elicitada. Os resultados mostram que, embora haja uma tendência pela frontalização, núcleos não frontalizados são permitidos na língua, pois há casos de relativas de sujeito com a ordem OSV e de relativas de objeto SOtiV, OSV e SOV. Também foram produzidas relativas de objeto sem o morfema de foco do objeto , indicando que ele não é imprescindível para a relativização. Esse quadro aproxima nossas relativas das RNIs, pois RNEs não podem ter núcleos em outras posições além da periferia da oração relativa. Também analisamos propostas de análise sintática para as diversas ordens de palavras coletadas em nosso experimento. Vemos que aquelas que assumem algum tipo de deslocamento do núcleo para Spec de uma projeção de periferia seja CP ou AspP incorrem em diversos problemas, como a impossibilidade de derivar relativas de objeto SOtiV e a incapacidade de excluir estruturas agramaticais com advérbios. Assim, propomos que a frontalização do núcleo é uma adjunção a AspP. Dados de orações relativas com advérbios nos levam ainda a postular que, em relativas de objeto, a frontalização do núcleo ocorre em duas etapas: primeiro um movimento para Spec, vP e, em seguida, a frontalização para uma posição de adjunto de AspP. Essa primeira etapa do movimento seria marcada pela presença de em v e estaria na base do sincretismo desse morfema, que também está presente em perguntas qu- de objeto e em construções de foco do objeto. Por fim, oferecemos ainda uma análise da correlação entre a presença do morfema e a frontalização do objeto a partir do modelo de fases de Chomsky (2000, 2001), admitindo que o movimento do objeto para a borda do sintagma verbal seria uma operação sintática imprescindível para a subsequente frontalização do objeto / This dissertation aims to clarify the status of relative clauses in Karitiana (Tupi-Arikém). Relative clauses are traditionally classified as externally (EHRC) or internally-headed (IHRC) and the main criterion for their differentiation is the heads position: EHRCs have their heads adjacent to the relative clause itself, whereas IHRCs have internal heads (DE VRIES, 2006, CULY, 1990). Another criterion is case-marking: if the head is marked with the case demanded by the matrix verb, the relative is an EHRC; if it is the one demanded by the embedded verb, it will be an IHRC (COLE, 1987). Within this framework, karitiana relative clauses are hard to classify: on one hand, the head always appears fronted to the left periphery (STORTO, 1999), which resembles the pattern found in EHRCS; on the other hand, the case-marking on the head is similar to IHRCs. In the light of Basilicos (1996) work, one can hypothesize that karitiana relative clauses are IHRCs with optional head frontalization. In this case, it is expected that relatives with non-fronted heads will be allowed in the language. An experiment was designed in order to verify if karitiana relatives could have non-fronted heads and 14 speakers were tested with an elicited production methodology. The results show that, although there is a preference for frontalization, non-fronted heads are possible in the language, since subject relatives OSV and object relatives SOtiV, OSV and SOV were produced. There are also cases of object relatives without the object focus morpheme , indicating that it is not indispensable in relative clause formation. These results bring karitiana relatives closer to IHRCs, because EHRCs cannot have their heads in any other positions than in the periphery of the clause. We also discuss some syntactic proposals for the word orders found in our experiment, claiming that those which assume head dislocation to Spec of CP and AspP face some problems, such as the derivation of SOtiV object relatives and ungrammatical structures with adverbs. Therefore, our proposal is that the frontalization of the head is an adjunction to AspP. Paradigms of relative clauses with adverbs also show that, in object relatives, the frontalization of the head occurs in two steps: first the head moves to Spec, vP and then it is further fronted to the position of adjunct of Spec, AspP. The first step is marked with on v and it underlies the syncretism of this morpheme, which is also present in object wh- questions and object focus constructions. Finally, the correlation between and the frontalization of the head is analyzed within the phase theory framework (CHOMSKY, 2000, 2001) and it is assumed that object movement to vPs edge is a syntactic requirement for further frontalization
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Orações relativas em karitiana: um estudo experimental / Relative clauses in karitiana: an experimental study

Karin Camolese Vivanco 06 June 2014 (has links)
Essa dissertação pretende esclarecer o estatuto das orações relativas do karitiana (tupi- Arikém). Orações relativas podem ser classificadas como relativas de núcleo externo (RNE) e de núcleo interno (RNI), sendo o principal critério de diferenciação a posição do núcleo em relação à relativa: relativas com o núcleo adjacente à oração subordinada são classificadas como RNEs, enquanto aquelas com o núcleo interno à subordinada são RNIs (DE VRIES, 2006, CULY, 1990). Outro critério utilizado é a marcação de caso: se o núcleo estiver marcado com o caso exigido pelo verbo da matriz, a relativa será uma RNE; se for aquele exigido pelo verbo da relativa, ela será uma RNI (COLE, 1987). Dentro desse quadro, as orações do karitiana são difíceis de classificar: por um lado, o núcleo aparece sempre deslocado para a periferia esquerda (STORTO, 1999), algo característico de RNEs; por outro, a marcação de caso no núcleo segue o padrão de RNIs. À luz do trabalho de Basilico (1996), hipotetizamos que as relativas do karitiana seriam RNIs com frontalização opcional do núcleo. Se for o caso, é esperado que relativas com núcleos não frontalizados sejam permitidas. Montamos então um experimento para verificar se as relativas poderiam ter seus núcleos não frontalizados e testamos 14 falantes com uma metodologia de produção elicitada. Os resultados mostram que, embora haja uma tendência pela frontalização, núcleos não frontalizados são permitidos na língua, pois há casos de relativas de sujeito com a ordem OSV e de relativas de objeto SOtiV, OSV e SOV. Também foram produzidas relativas de objeto sem o morfema de foco do objeto , indicando que ele não é imprescindível para a relativização. Esse quadro aproxima nossas relativas das RNIs, pois RNEs não podem ter núcleos em outras posições além da periferia da oração relativa. Também analisamos propostas de análise sintática para as diversas ordens de palavras coletadas em nosso experimento. Vemos que aquelas que assumem algum tipo de deslocamento do núcleo para Spec de uma projeção de periferia seja CP ou AspP incorrem em diversos problemas, como a impossibilidade de derivar relativas de objeto SOtiV e a incapacidade de excluir estruturas agramaticais com advérbios. Assim, propomos que a frontalização do núcleo é uma adjunção a AspP. Dados de orações relativas com advérbios nos levam ainda a postular que, em relativas de objeto, a frontalização do núcleo ocorre em duas etapas: primeiro um movimento para Spec, vP e, em seguida, a frontalização para uma posição de adjunto de AspP. Essa primeira etapa do movimento seria marcada pela presença de em v e estaria na base do sincretismo desse morfema, que também está presente em perguntas qu- de objeto e em construções de foco do objeto. Por fim, oferecemos ainda uma análise da correlação entre a presença do morfema e a frontalização do objeto a partir do modelo de fases de Chomsky (2000, 2001), admitindo que o movimento do objeto para a borda do sintagma verbal seria uma operação sintática imprescindível para a subsequente frontalização do objeto / This dissertation aims to clarify the status of relative clauses in Karitiana (Tupi-Arikém). Relative clauses are traditionally classified as externally (EHRC) or internally-headed (IHRC) and the main criterion for their differentiation is the heads position: EHRCs have their heads adjacent to the relative clause itself, whereas IHRCs have internal heads (DE VRIES, 2006, CULY, 1990). Another criterion is case-marking: if the head is marked with the case demanded by the matrix verb, the relative is an EHRC; if it is the one demanded by the embedded verb, it will be an IHRC (COLE, 1987). Within this framework, karitiana relative clauses are hard to classify: on one hand, the head always appears fronted to the left periphery (STORTO, 1999), which resembles the pattern found in EHRCS; on the other hand, the case-marking on the head is similar to IHRCs. In the light of Basilicos (1996) work, one can hypothesize that karitiana relative clauses are IHRCs with optional head frontalization. In this case, it is expected that relatives with non-fronted heads will be allowed in the language. An experiment was designed in order to verify if karitiana relatives could have non-fronted heads and 14 speakers were tested with an elicited production methodology. The results show that, although there is a preference for frontalization, non-fronted heads are possible in the language, since subject relatives OSV and object relatives SOtiV, OSV and SOV were produced. There are also cases of object relatives without the object focus morpheme , indicating that it is not indispensable in relative clause formation. These results bring karitiana relatives closer to IHRCs, because EHRCs cannot have their heads in any other positions than in the periphery of the clause. We also discuss some syntactic proposals for the word orders found in our experiment, claiming that those which assume head dislocation to Spec of CP and AspP face some problems, such as the derivation of SOtiV object relatives and ungrammatical structures with adverbs. Therefore, our proposal is that the frontalization of the head is an adjunction to AspP. Paradigms of relative clauses with adverbs also show that, in object relatives, the frontalization of the head occurs in two steps: first the head moves to Spec, vP and then it is further fronted to the position of adjunct of Spec, AspP. The first step is marked with on v and it underlies the syncretism of this morpheme, which is also present in object wh- questions and object focus constructions. Finally, the correlation between and the frontalization of the head is analyzed within the phase theory framework (CHOMSKY, 2000, 2001) and it is assumed that object movement to vPs edge is a syntactic requirement for further frontalization
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Uma análise funcionalista das orações pseudorrelativas modalizadoras / A functionalist analysis of pseudorrelativas modalizadoras clauses

Trindade, Ana Paula Silva Vieira January 2014 (has links)
TRINDADE, Ana Paula Silva Vieira. Uma análise funcionalista das orações pseudorrelativas modalizadoras. 2014. 241f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-03-12T12:36:37Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_apsvtrindade.pdf: 2304920 bytes, checksum: db058ca1ca43500bb745f570f7f0f797 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-03-13T15:40:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_apsvtrindade.pdf: 2304920 bytes, checksum: db058ca1ca43500bb745f570f7f0f797 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-13T15:40:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_tese_apsvtrindade.pdf: 2304920 bytes, checksum: db058ca1ca43500bb745f570f7f0f797 (MD5) Previous issue date: 2014 / This paper aims to describe the syntactic, semantic and pragmatic aspects associated with the use of “pseudorrelativas modalizadoras” clause. Initially, we assessed, in traditional, pre- and post-NGB grammars, and descriptive grammars of English language and linguistics research on relative clauses, there is reference to the type of construction that we designate as “orações pseudorrelativas modalizadoras”. From this initial literature review, we found that this construction seems to have been overlooked by grammarians and linguists because almost nonexistent allusion to it. Under functionalist theoretical orientation, specifically the Functional Discourse Grammar of Hengeveld & Mackenzie (2008), we seek then proceed to an analysis of the construction “pseudorrelativa modalizadora” properties, from two perspectives: (i) the antecedent of “pseudorrelativa modalizadora” clause; and (ii) the “pseudorrelativa modalizadora” clause properly. Our corpus analysis consists of samples of texts in oral and written forms of Portuguese, with events in both the Brazilian and European variant. Furthermore, we contemplate two stages of language: (i) contemporary with texts dating from 1950 to the 1990s; and (ii) diachronic, with texts dating from the sixteenth to the twentieth century, prior to 1950s. The analysis of the events collected showed us that “pseudorrelativa modalizadora” construction had higher occurrence in our data, in writings and contemporary texts, ie of the twentieth century, subsequent to 1950. A total of 55 occurrences quantified for observation frequency, the analysis of these events showed us that pseudorrelativa modalizadora construction had higher incidence in our data, in writings and contemporary texts, ie the twentieth century, subsequent to 1950. In a Declarative Illocution pragmatically presenting as Reference Subact, in general, a constructional reference proves to be the antecedent of “pseudorrelativa modalizadora” clause characterized rather as a semantic entity type Individual, who exercises, especially the syntactic function of direct object. Built around a predicate of Epistemic or Evidential modal domains , the “pseudorrelativa modalizadora” housing as one of its arguments one clause with completive nature of propositional content that is presented , preferably , in the form embedded, in which the term correferente the previous exercises , most often, the syntactic function of preverbal subject . Regarding the level of integration of the construction , we see that “pseudorrelativa modalizadora” clause may or may not be separated from the preceding by a pause, and that pseudorrelativa clause and clause have embedded non- subject corelative, Time Mode and non-verbal equivalent and presence of connective, which features low level of integration. Finally, regarding the level of integration between our construction and the Main Clause, certify that it has, almost exclusively, on the sidelines Location of Main Clause, which reveals a determinant. / Este trabalho tem por objetivo descrever os aspectos sintáticos, semânticos e pragmáticos associados ao uso de orações pseudorrelativas modalizadoras. Inicialmente, procuramos verificar, nas gramáticas tradicionais, anteriores e posteriores à NGB, e em gramáticas descritivas de Língua Portuguesa, bem como na pesquisa linguística sobre as orações relativas, se há referência ao tipo de construção que designamos como orações pseudorrelativas modalizadoras. A partir desse levantamento bibliográfico inicial, constatamos que essa construção parece ter sido negligenciada por gramáticos e linguistas, principalmente aqueles cujos trabalhos são posteriores à NGB, pois, com relação a estes, inexiste alusão a ela. Sob orientação teórica funcionalista, mais precisamente da Gramática Discursivo-Funcional, de Hengeveld & Mackenzie (2008), procuramos, então, proceder a uma análise das propriedades da construção pseudorrelativa modalizadora, a partir de duas perspectivas: (i) do antecedente da oração pseudorrelativa modalizadora; e (ii) da oração pseudorrelativa modalizadora propriamente. Nosso corpus de análise é composto por amostras de textos nas modalidades escrita e oral da Língua Portuguesa, com ocorrências tanto na variante brasileira como na europeia. Ademais, contemplamos dois estágios de língua: (i) contemporâneo, com textos que datam de 1950 à década de 1990; e (ii) diacrônico, com textos que datam desde o Século XVI ao XX, anteriores a 1950. De um total de 55 ocorrências quantificadas para observação da frequência, a análise dessas ocorrências revelou-nos que a construção pseudorrelativa modalizadora teve maior incidência, em nossos dados, em textos escritos e contemporâneos, ou seja, do Século XX, posteriores a 1950. Em uma Ilocução declarativa, pragmaticamente, apresentando-se como Subato de Referência, em geral, numa referência construtora, revela-se o antecedente da oração pseudorrelativa modalizadora, caracterizado, preferencialmente, como uma entidade semântica do tipo Indivíduo, que exerce, especialmente, a função sintática de Objeto Direto. Construída em torno de um predicado dos domínios modais Evidencial ou Epistêmico, a pseudorrelativa modalizadora abriga como um de seus argumentos uma oração completiva com natureza de Conteúdo Proposicional, que se apresenta, preferencialmente, na forma desenvolvida, na qual o termo correferente ao antecedente exerce, mais frequentemente, a função sintática de sujeito pré-verbal. Quanto ao nível de integração da construção, constatamos que a oração pseudorrelativa modalizadora pode ou não estar separada do antecedente por meio de uma pausa, e que a oração pseudorrelativa e a oração encaixada apresentam sujeitos não-correferenciais, Tempo e Modo verbais não-equivalentes e presença do conectivo, o que caracteriza baixo nível de integração. Por fim, com relação ao nível de integração entre a nossa construção e a oração dita principal, atestamos que ela tem, quase que exclusivamente, localização à margem da oração principal, o que se revela um fator condicionante.
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Uso ou omissão de preposição e artigo em orações relativas de espanhol produzidas por estudantes brasileiros / Use or omission of prepositions and articles in Spanish relative clauses produced by Brazilian students

Vanessa Nogueira 02 April 2014 (has links)
O objetivo desta dissertação é comparar o uso ou a omissão de preposições e artigos nas orações relativas de estudantes brasileiros de ELE e nativos de E. O estudo buscou verificar se os estudantes brasileiros de ELE utilizam o relativo acompanhado de preposição e artigo, quando o usam e como o fazem; quais contextos favorecem a elipse de preposição + artigo; se o comportamento sintático entre os estudantes brasileiros e os nativos se assemelha e quais as possibilidades para essas semelhanças / diferenças. Para tanto, analisamos um corpus recolhido de testes escritos de reformulação de orações de três grupos de estudantes brasileiros adultos de ELE e o comparamos às produções de reformulações de um grupo de nativos de E argentinos. De acordo com nossas hipóteses iniciais e bibliografia consultada, as orações cortadoras seriam as mais produzidas pelos estudantes, mas de acordo com nossos dados, essa não foi a opção mais usada, e sim a opção sem o artigo com preposição. Pensamos que isso se deve ao caráter mais formal (escrito) dos testes. Concluímos que os brasileiros, em sua língua nativa, não usariam tal estrutura, mas quando têm que lidar com o E, preferem cortar o artigo em vez de produzir uma estrutura que seja mais comum em PB como a cortadora. Em contrapartida, os nativos usaram com mais frequência as orações padrão, que quase não apareceram nos resultados dos estudantes brasileiros. Ou seja, o comportamento sintático dos estudantes brasileiros e dos nativos foram evidentemente diferentes. Os estudantes brasileiros nem sempre preferiram o uso de relativas com quien para antecedente [+animado], como predizem as gramáticas. Aliás, o uso das duas orações padrão (prep. + quien e prep.+ art. + que) foi bastante equilibrado. Os nativos de E, para o mesmo tipo de antecedente, usaram a oração padrão com o relativo que com maior frequência. Quando a oração relativa apresentou caráter causal, os informantes brasileiros e nativos foram levados a expressar essa relação causal e evitaram a oração relativa. / The objective of this dissertation is to compare the use or omission of prepositions in relative clauses and articles of Brazilian students of ELE and native E speakers. The study aimed at verifing whether the Brazilian students use prepositions, accompanied by the relative pronoun and articles, when they use and how they do that; contexts which favor the ellipse \"preposition + article\"; if the syntactic behavior among Brazilian students matches the native speakers and the possibilities for these similarities / differences. To this end, we collected a corpus reformulation\'s sentences of written tests of three groups of Brazilian adult students of ELE and compared to the production of reformulations of a group of Argentinian E. native speakers. According to our initial hypotheses and consulted literature, students produce more often pp-chopping sentences, but according to our data, this was not the preferred option, but the one without article and with preposition. We think this is due to the more formal nature of the (written) tests. We concluded that Brazilian students in their native language would not use such a structure, but when they have to deal with E, they prefer to cut the article instead of producing a structure that is more common in PB - like the pp-chopping. In contrast, the native speakers used standard sentences more often, which hardly ever appeared in the results of Brazilian students. That is, the syntactic behavior of Brazilian students and native speakers were evidently different. Brazilian students do not always preferred the use of relative pronoun using \"quien\" for the antecedent [+ animate], as grammatically expected. In fact, the use of two standard sentences (\"prep. + quien\" and \"prep. + art. + que) was fairly balanced. The native speakers of E, for the same type antecedent, used the standard sentence with the relative \"que\" with more frequency. When the relative clause introduced causal character, Brazilians and native speaker informants were led to express this causal relationship and avoided the relative clause.
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O traço de animacidade e as estratégias de relativização em português brasileiro infantil: um estudo experimental / The animacy feature and the relativization strategies in child Brazilian Portuguese: an experimental study

Rangel, Marcelo Marques 30 November 2016 (has links)
Esta dissertação investiga o comportamento linguístico de crianças brasileiras entre 4;0 e 6;11 anos de idade, acerca da produção de orações relativas de objeto direto e de objeto preposicionado. Segundo Friedmann, Belletti e Rizzi (2009), essa dificuldade existe devido ao traço [+NP] presente no sujeito da relativa e no núcleo relativizado. Para os autores, a gramática infantil computa o sujeito da relativa como um elemento interveniente que impede a relativização do objeto, resultando em uma violação semelhante à Minimalidade Relativizada (Rizzi, 1990). Por outro lado, estudos experimentais como o de Gennari e Macdonald (2008) indicam que essa dificuldade está ausente em relativas de objeto contendo um sujeito animado e um núcleo relativizado inanimado. Partindo desses estudos, desenvolvemos uma tarefa de produção eliciada com pares de figuras. Em nossos materiais, controlamos o traço de animacidade do sujeito da relativa e do núcleo relativizado, de modo a observar quais configurações de animacidade resultam em uma maior dificuldade para as relativas de objeto. Nossos resultados sugerem que as relativas de objeto direto mais difíceis contêm um sujeito inanimado. Isto ocorre uma vez que esta posição sintática é comumente preenchida por um argumento animado (Becker, 2014). O frequente uso de estratégias de esquiva nessas relativas indica que animacidade possui um papel determinante para facilitar ou dificultar a produção de relativas de objeto direto. No que diz respeito às relativas de objeto preposicionado, nossos resultados indicam que todas as configurações do traço de animacidade foram difíceis para nossos sujeitos de pesquisa, não sendo determinante a configuração de animacidade nessas relativas. Sugerimos que um conjunto de fatores pode estar envolvido para a dificuldade observada nessas construções: a ausência de relativas com pied-piping preposicional na fala dos adultos; a maior simplicidade derivacional em relativas preposicionadas com um resumptivo nulo ou pronunciado (Roeper (2003); Lessa de Oliveira (2008)); as relativas com pied-piping preposicional dependem de seu ensino formal (Corrêa (1998); Guasti e Cardinaletti (2003)). / This dissertation investigates the linguistic behavior of Brazilian children aged between 4;0 and 6;11, in relation to the production of direct object and prepositional object relative clauses. According to Friedmann, Belletti and Rizzi (2009), such difficulty arises due to the [+NP] feature present in the relative clause subject and the relativized head. To the authors, the child grammar takes the relative subject as an intervening element that hampers the relativization of the object, resulting in a violation resembling Relativized Minimality (Rizzi, 1990). On the other hand, experimental studies like Gennari and Macdonald (2008) indicate that such difficulty is absent in object relatives featuring an animate subject and an inanimate relativized head. Based on these studies, we designed an elicited production task with pairs of pictures. In our experimental material, we controlled the animacy feature in both the relative subject and the relativized head, so as to check which animacy configurations render the object relatives more difficult. Our results suggest that direct object relatives become more difficult when they feature an inanimate subject. That happens because the subject position is typically filled by an animate argument (Becker, 2014). The frequent use of avoidance strategies in these relatives indicates that animacy plays a determining role in facilitating or hindering the production of direct object relatives. Regarding the prepositional object relatives, our results indicate that all the animacy configurations were difficult for our research subjects, so that animacy does not play a determining role in the production of these relatives. We suggest that a number of things might be involved in the difficulty observed in these constructions: the absence of relatives featuring prepositional pied-piping in the speech of adults; the bigger derivational simplicity in prepositional relatives with a null or a pronounced resumptive (Roeper (2003); Lessa de Oliveira (2008)); relatives featuring prepositional pied-piping require formal learning (Corrêa (1998); Guasti e Cardinaletti (2003)).

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