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O posicionamento do Brasil sobre o Oriente Médio no Conselho de Segurança das Nações Unidas (1993-2005)Pilla, Bruno January 2011 (has links)
O objetivo primeiro deste trabalho é discutir o posicionamento do Brasil sobre a região do Oriente Médio no Conselho de Segurança das Nações Unidas durante os biênios 1993-1994, 1998-1999 e 2004-2005, nos quais o Brasil ocupou uma vaga como membro não permanente no órgão. O argumento central é o de que as transformações estruturais no sistema internacional ocorridas a partir da década de 1990 representaram os fatores primeiros para o relativo distanciamento da diplomacia brasileira em relação aos temas envolvendo o Oriente Médio. Com o fim da Guerra Fria, os Estados Unidos intensificaram sua influência sobre essa região. Ademais, a convergência entre os membros do Conselho de Segurança aumentou consideravelmente a partir dos anos de 1990. A política externa brasileira, por sua vez, sofreu uma reorientação paradigmática nesse mesmo período. Em 2004 e 2005, por outro lado, as posições assumidas pelo Governo Lula (2003-2010) no Conselho de Segurança revelariam uma nova interpretação da ordem pós-bipolaridade, ocasionada por eventos como o 11 de Setembro e a resposta estadunidense ao terrorismo internacional. / The main objective of this research is to discuss Brazil’s position regarding the Middle East region in the United Nations Security Council during the years of 1993-1994, 1998-1999 and 2004-2005, in which Brazil occupied a non-permanent seat. The central argument is that the transformations in international structure which occurred since the 1990’s represented the key factor for the relative disengagement of Brazilian diplomacy from subjects involving the Middle East. After the end of the Cold War, the United States intensified its influence over the region. Besides, convergence among the members of the UN Security Council increased since the years of 1990’s. Brazilian foreign policy, in its turn, suffered a paradigmatic reorientation during the same period. In 2004 and 2005, however, the positions assumed by the Lula da Silva Administration (2003-2010) in the Security Council revealed a new interpretation of the post-bipolarity order, triggered by events such as September 11 and US response to international terrorism.
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Deslocados internos por perseguição religiosa e o Estado islâmico: uma análise do caso iraquiano (2006 - 2014) / Internally displaced by religious persecution and the Islamic state: an analysis of the Iraqi case (2006 - 2014)Farias, Igor Henriques Sabino de 26 March 2018 (has links)
Submitted by Elesbão Santiago Neto (neto10uepb@cche.uepb.edu.br) on 2018-05-16T19:15:01Z
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Previous issue date: 2018-03-26 / CAPES / This dissertation discusses the influence of religion on International Relations (IR). Its general objective is to emphasize the importance of religion as one of the explanatory variables of contemporary international politics. In order to do so, it uses concepts from the English School to analyze the increase in the number of internally displaced persons due to religious persecution in Iraq after the rise of the terrorist group Islamic State between 2006 and 2014. It is therefore argued that there is a relation between the two facts. In order to verify this assumption and achieve the general objective of the research, the main religious elements that can influence international relations are classified, emphasizing the concepts of non-state religious actor and transnational religious issues. It then discusses how these elements can be understood in the light of the main theories of IR, such as Realism, Liberalism, Constructivism and English School, but emphasizes the latter. It is also conceptualizes terms such as internal displacement and religious persecution, with reference to the main sources of international law. Finally, it is demonstrated, through analysis of the official propaganda of the Islamic State, how Islamic religious elements were used by the group in order to persecute Christians and Yazidis in Iraq. This fact caused a large number of internally displaced persons due to religious persecution in the country. It is concluded, therefore, that, although religion is still an explanatory variable of IR neglected in the academic world, it is increasingly present in events of international politics, especially after the terrorist attacks of September 11, 2001. / Esta dissertação discute a influência da religião nas Relações Internacionais (RI) e tem como objetivo geral ressaltar a importância da religião enquanto uma das variáveis explicativas da política internacional contemporânea. Para isso, utiliza-se de conceitos da Escola Inglesa para analisar o aumento do número de deslocados internos por perseguição religiosa no Iraque após a ascensão do grupo terrorista Estado Islâmico, entre 2006 e 2014. Defende-se, portanto, que existe uma relação entre os dois fatos. A fim de verificar esse pressuposto e alcançar o objetivo geral da pesquisa, classifica-se os principais elementos religiosos que podem influenciar as relações internacionais, dando ênfase aos conceitos de ator religioso não estatal e questões religiosas transnacionais. Em seguida, discute como esses elementos podem ser compreendidos à luz das principais teorias de RI, como Realismo, Liberalismo, Construtivismo e Escola Inglesa, ressaltando, porém, essa última. Conceitua-se também termos como deslocado interno e perseguição religiosa, tendo como referente as principais fontes de Direito Internacional. Por fim, é demonstrado, por meio da análise da propaganda oficial do Estado Islâmico, como elementos religiosos islâmicos foram instrumentalizados pelo grupo a fim de perseguir cristãos e yazidis no Iraque. Fato que ocasionou um grande número de deslocados internos por perseguição religiosa no país. Conclui-se, portanto, que, embora a religião ainda seja uma variável explicativa das RI negligenciada no meio acadêmico, está cada vez mais presente em eventos da política internacional, sobretudo após os atentados terroristas do 11 de setembro de 2001.
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O posicionamento do Brasil sobre o Oriente Médio no Conselho de Segurança das Nações Unidas (1993-2005)Pilla, Bruno January 2011 (has links)
O objetivo primeiro deste trabalho é discutir o posicionamento do Brasil sobre a região do Oriente Médio no Conselho de Segurança das Nações Unidas durante os biênios 1993-1994, 1998-1999 e 2004-2005, nos quais o Brasil ocupou uma vaga como membro não permanente no órgão. O argumento central é o de que as transformações estruturais no sistema internacional ocorridas a partir da década de 1990 representaram os fatores primeiros para o relativo distanciamento da diplomacia brasileira em relação aos temas envolvendo o Oriente Médio. Com o fim da Guerra Fria, os Estados Unidos intensificaram sua influência sobre essa região. Ademais, a convergência entre os membros do Conselho de Segurança aumentou consideravelmente a partir dos anos de 1990. A política externa brasileira, por sua vez, sofreu uma reorientação paradigmática nesse mesmo período. Em 2004 e 2005, por outro lado, as posições assumidas pelo Governo Lula (2003-2010) no Conselho de Segurança revelariam uma nova interpretação da ordem pós-bipolaridade, ocasionada por eventos como o 11 de Setembro e a resposta estadunidense ao terrorismo internacional. / The main objective of this research is to discuss Brazil’s position regarding the Middle East region in the United Nations Security Council during the years of 1993-1994, 1998-1999 and 2004-2005, in which Brazil occupied a non-permanent seat. The central argument is that the transformations in international structure which occurred since the 1990’s represented the key factor for the relative disengagement of Brazilian diplomacy from subjects involving the Middle East. After the end of the Cold War, the United States intensified its influence over the region. Besides, convergence among the members of the UN Security Council increased since the years of 1990’s. Brazilian foreign policy, in its turn, suffered a paradigmatic reorientation during the same period. In 2004 and 2005, however, the positions assumed by the Lula da Silva Administration (2003-2010) in the Security Council revealed a new interpretation of the post-bipolarity order, triggered by events such as September 11 and US response to international terrorism.
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Turquia:dicotomias e ambivalências de uma possível potência regional / \"Turkey: dichotomies and ambivalences of a possible regional power\"Guimarãis, Marcos Toyansk Silva 28 September 2007 (has links)
O objetivo deste trabalho é analisar a geopolítica da Turquia após as transformações que alteraram o ambiente geopolítico em escala mundial. Desde a fundação da República da Turquia, Ancara tem desenvolvido relações preferenciais com o Ocidente, implementando diversas adaptações políticas, sociais e econômicas a fim de superar definitivamente o legado otomano e se ajustar às exigências do mundo ocidental. Durante a Guerra Fria, a Turquia passou a integrar a Aliança Transatlântica e serviu como elemento de contenção da União Soviética. Entretanto, o fim do mundo bipolar reduziu a importância da Turquia para a ampla estratégia de contenção americana, trazendo a necessidade de novos argumentos para manter o seu peso estratégico. Ao mesmo tempo, surgiram novas oportunidades para Ancara, especialmente quanto ao desenvolvimento de relações econômicas e culturais com os Estados independentes da ex-União Soviética. Os atentados de 11 de setembro e a reação norte-americana colocaram a Turquia novamente no centro da política americana como exemplo de compatibilidade entre o Islã e a modernidade ocidental e no combate ao terrorismo. Diversas interpretações do espaço geopolítico mundial destacam a importância da Turquia, desde sua importância estratégico-militar até seu papel como interlocutora entre o Ocidente e o mundo muçulmano, dentro de uma sugestão de choque entre as civilizações. Apesar disso, a Turquia ainda enfrenta sérios desafios externos em todas as direções, entrelaçados com seus problemas internos que, por muitas vezes, ultrapassam suas fronteiras e se tornam assuntos transnacionais. / The aim of this research is to evaluate Turkey\'s Geopolitics after the tectonic forces that reshaped the balance of power and the geopolitcs at a world level. Since its foundation after the Ottoman Empire break up in the years immediately following World War I, Ankara started to adapt itself in Western structures, such as NATO. The collapse of the USSR and Eastern Europe, raised some doubts about Turkey\'s importance to the West. However, the aftershocks at the beginning of the twenty-first century and the War on Terrorism launched by the US and its allies, pushed Turkey from the Western periphery to the very center of world politics, thrusting Turkey into an increasingly role in the Middle East, the Southeastern Europe, and Caucasus/ Central Asia. In addition, its geopolitcal position interpreted by some scholars reinforced its strategic and, at some extend, crucial position to the West and to the system evolution. At the same time, Turkey\'s aspiration to become a member of the European Union, its ethnic, linguistic and religious affinities to the Turkic republics combined with the energy resources issues eastwards and its security concerns in the Middle East, reveal the complexity and the challenges facing Turkey.
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Turquia:dicotomias e ambivalências de uma possível potência regional / \"Turkey: dichotomies and ambivalences of a possible regional power\"Marcos Toyansk Silva Guimarãis 28 September 2007 (has links)
O objetivo deste trabalho é analisar a geopolítica da Turquia após as transformações que alteraram o ambiente geopolítico em escala mundial. Desde a fundação da República da Turquia, Ancara tem desenvolvido relações preferenciais com o Ocidente, implementando diversas adaptações políticas, sociais e econômicas a fim de superar definitivamente o legado otomano e se ajustar às exigências do mundo ocidental. Durante a Guerra Fria, a Turquia passou a integrar a Aliança Transatlântica e serviu como elemento de contenção da União Soviética. Entretanto, o fim do mundo bipolar reduziu a importância da Turquia para a ampla estratégia de contenção americana, trazendo a necessidade de novos argumentos para manter o seu peso estratégico. Ao mesmo tempo, surgiram novas oportunidades para Ancara, especialmente quanto ao desenvolvimento de relações econômicas e culturais com os Estados independentes da ex-União Soviética. Os atentados de 11 de setembro e a reação norte-americana colocaram a Turquia novamente no centro da política americana como exemplo de compatibilidade entre o Islã e a modernidade ocidental e no combate ao terrorismo. Diversas interpretações do espaço geopolítico mundial destacam a importância da Turquia, desde sua importância estratégico-militar até seu papel como interlocutora entre o Ocidente e o mundo muçulmano, dentro de uma sugestão de choque entre as civilizações. Apesar disso, a Turquia ainda enfrenta sérios desafios externos em todas as direções, entrelaçados com seus problemas internos que, por muitas vezes, ultrapassam suas fronteiras e se tornam assuntos transnacionais. / The aim of this research is to evaluate Turkey\'s Geopolitics after the tectonic forces that reshaped the balance of power and the geopolitcs at a world level. Since its foundation after the Ottoman Empire break up in the years immediately following World War I, Ankara started to adapt itself in Western structures, such as NATO. The collapse of the USSR and Eastern Europe, raised some doubts about Turkey\'s importance to the West. However, the aftershocks at the beginning of the twenty-first century and the War on Terrorism launched by the US and its allies, pushed Turkey from the Western periphery to the very center of world politics, thrusting Turkey into an increasingly role in the Middle East, the Southeastern Europe, and Caucasus/ Central Asia. In addition, its geopolitcal position interpreted by some scholars reinforced its strategic and, at some extend, crucial position to the West and to the system evolution. At the same time, Turkey\'s aspiration to become a member of the European Union, its ethnic, linguistic and religious affinities to the Turkic republics combined with the energy resources issues eastwards and its security concerns in the Middle East, reveal the complexity and the challenges facing Turkey.
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How resource rich countries attract foreign direct investments: a study of Western Asian countries and strategies of industrialization and diversificationNguyen, Kimthoa Thi 27 October 2015 (has links)
Submitted by Daniele Santos (danielesantos.htl@gmail.com) on 2015-12-22T14:18:21Z
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Previous issue date: 2015-10-27 / Fuel is a self-depleting resource and long term dependency on this commodity alone will not suffice. An export trade oriented approach can lead to faster industrialization while diversification leads to economic sustainable growth. This research seeks to understand how countries compete for foreign direct investments, and how certain activities have the most impact in the competitive global marketplace. Research suggests that when companies decide to invest abroad, they seek only to find countries that facilitate their strategic objectives. The results conclude with appropriate levels of government accountability, credibility and visibility with the private sector, foreign direct investment is attracted by policy advocacy and policy reform. By reviewing countries such as United Arab Emirates in direct comparison to Western Asian countries, including Kuwait and Iraq with high levels of fuel exports, along with Qatar with optimistic marketplace indicators and plentitude of skills and capabilities – research seems to suggest that despite high capabilities and attractive GDP, promotional investment activities yield the highest returns using policy advocacy and reform.
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