Spelling suggestions: "subject:"oscilometria"" "subject:"oscilometrija""
1 |
Diagnóstico dos estados varicosos dos membros inferiores pela oscilometriaSaraiva, João Adolfo Vilar January 1922 (has links)
No description available.
|
2 |
A contribuição da oscilometria de impulso na obstrução das vias aéreasMoreira, Maria Angela Fontoura January 2005 (has links)
A oscilometria de impulso (IOS) é uma técnica que avalia a obstrução das vias aéreas através de ondas sonoras sobrepostas à respiração normal, de forma não invasiva e com pequena cooperação do paciente. A espirometria já tem seus critérios e graduações bem definidos, mas necessita de esforço ventilatório e manobras nem sempre de qualidade técnica acessível. Objetivo: Avaliar as alterações da mecânica respiratória em relação à impedância das vias aéreas, em pacientes com distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO). Metodologia: Foram analisados três grupos de pacientes adultos: Grupo controle (sem doença respiratória, espirometria normal), Grupo Controle tabagista (sem doença respiratória, espirometria normal) e o Grupo de obstrutivos (de graus variados), classificados de acordo com o distúrbio ventilatório obstrutivo (Diretrizes para Testes de Função Pulmonar 2002) em: Incipiente (DVOI), Leve (DVOL), Moderado (DVOM) e grave (DVOG). Todos os pacientes realizaram curva fluxo-volume e oscilometria de impulso (entre 5 e 35 HZ). Utilizamos equipamentos da marca Jaeger. Analisamos o VEF1(volume expiratório forçado no 1ºsegundo), V'máx50 e V'máx75(Fluxo expiratório máximo a 50% e 75% da capacidade vital) retirados da espirometria e a Fres (freqüência de ressonância), R5-35(resistência entre 5 e 35Hz), X5-35 (reactância entre 5 -35 Hz) e Z(impedância) retirados da oscilometria. Os parâmetros espirométricos foram avaliados em Litros e os oscilométricos em mmHg/L/s. Resultados: O grupo controle ficou constituído de 42 pacientes (média de idade: 46 anos), o grupo controle tabagista ficou com 25 pacientes (média de idade: 30 anos) e o grupo obstrutivo com 110 pacientes media de idade: 56 anos. A comparação dos parâmetros oscilométricos de fumantes e não fumantes, não evidenciaram diferença significativa. Unindo-se os dois grupos controles, ficamos com 67 pacientes. O VEF1 médio do grupo controle foi 3,45L e do grupo obstrutivo foi: 2,82L no DVOI, 1,89L no DVOL, 1,47L no DVOM e 0,72L no DVOG. Os parâmetros oscilométricos destacados pela Jaeger são R5, R20, Fres, X5 e Z. A Fres foi negativamente correlacionada com os parâmetros da espirometria. X5 ficou positivamente correlacionada com os parâmetros da espirometria. R20 não mostrou correlação estatisticamente significativa com os índices espirométricos. A melhor correlação foi da Fres com O VEF1 ( r= -0,809 e r2 log =0,720), e da Fres com o V'máx50 (r = -0,758 e r2 log =0,695). A sensibilidade da Fres para o diagnóstico de obstrução foi de 86% e a especificidade de 85%. Conclusão: A oscilometria de impulso foi capaz de separar pacientes obstrutivos e controles normais. A freqüência de ressonância foi o melhor parâmetro correlacionado com a espirometria. A inclinação da linha da reactância entre 5Hz e 20Hz foi mais marcada no grupo obstrutivo que no grupo controle / The impulse oscillatory system (IOS) is a method with which to assess airway obstruction through superimposing external signals on the spontaneous breathing, in a non invasive way and with little patient's cooperation. The spirometry has already its criteria and graduation well defined but it needs forced breathing maneuvers not always with accessible technical quality. Objectives: Evaluated the respiratory mechanics related to the airway impedance in patients with obstructive ventilatory disturb. Methodology: It was analised 3 groups of adults patients: controlling group (without respiratory disease, normal spirometry), smoker controlling group(normal spirometry) and obstructive group (from varied levels,), classified according to the spirometry: in: obstructive ventilatory disease incipient(OVDI), mild (OVDM), moderate (OVDM) and severe(OVDS). All the patients did flow-volume curve and IOS (between 5 and 35Hz). IT was used Jaeger equipments. It was analised FEV1, max flow at 50% end 75% vital capacity taken from spirometry . Fres (ressonance frequency), R5 - R35 (resistance between 5 and 35 Hz), X5 - X 35 (reactance between 5 - 35H) and Z(impedânce) taken from oscilometry. Results: The control group (CG) was formed by 42 patients (in average 46 years old), the smoker group (SG) with 25 patients (in average 30 anos) and the obstructive group(OG) with 110 patients(in average 56 years old). The oscilometrics results between smoker and nonsmoker did not show significant differences. Joing the 2 controlling groups, we counted 67 patients. The average FEV1, in the CG was 3,45L and in the OG was do 2,82L to the OVDI, 1,89L to the OVDM, 1,47L to the OVDM and 0,72L to the OVDS. The oscillometric parameters suggested by Jaeger are R5, R20, Fres, X5 and Z. The Fres was negatively correlated with parameters of spirometry. X5 was positively correlated with spirometric parameters. R20 didn't have statistical correlation with spirometric indices. The best correlation was Fres to the FEV1( r= -0,809 and r2 log =0,720), and Fres to the V'máx50(r = -0,758 and r2 log =0,695). The sensibility of Fres for diagnosis obstruction was 86% and the specificity was 85%. Conclusions: The IOS was able to discriminated obstructive patients and normal controls. The Ressonant Frequence was the best parameter correlated with spirometry. The slope of reactance line between 5Hz and 20 Hz was more marked in obstructive group than the healthy group
|
3 |
A contribuição da oscilometria de impulso na obstrução das vias aéreasMoreira, Maria Angela Fontoura January 2005 (has links)
A oscilometria de impulso (IOS) é uma técnica que avalia a obstrução das vias aéreas através de ondas sonoras sobrepostas à respiração normal, de forma não invasiva e com pequena cooperação do paciente. A espirometria já tem seus critérios e graduações bem definidos, mas necessita de esforço ventilatório e manobras nem sempre de qualidade técnica acessível. Objetivo: Avaliar as alterações da mecânica respiratória em relação à impedância das vias aéreas, em pacientes com distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO). Metodologia: Foram analisados três grupos de pacientes adultos: Grupo controle (sem doença respiratória, espirometria normal), Grupo Controle tabagista (sem doença respiratória, espirometria normal) e o Grupo de obstrutivos (de graus variados), classificados de acordo com o distúrbio ventilatório obstrutivo (Diretrizes para Testes de Função Pulmonar 2002) em: Incipiente (DVOI), Leve (DVOL), Moderado (DVOM) e grave (DVOG). Todos os pacientes realizaram curva fluxo-volume e oscilometria de impulso (entre 5 e 35 HZ). Utilizamos equipamentos da marca Jaeger. Analisamos o VEF1(volume expiratório forçado no 1ºsegundo), V'máx50 e V'máx75(Fluxo expiratório máximo a 50% e 75% da capacidade vital) retirados da espirometria e a Fres (freqüência de ressonância), R5-35(resistência entre 5 e 35Hz), X5-35 (reactância entre 5 -35 Hz) e Z(impedância) retirados da oscilometria. Os parâmetros espirométricos foram avaliados em Litros e os oscilométricos em mmHg/L/s. Resultados: O grupo controle ficou constituído de 42 pacientes (média de idade: 46 anos), o grupo controle tabagista ficou com 25 pacientes (média de idade: 30 anos) e o grupo obstrutivo com 110 pacientes media de idade: 56 anos. A comparação dos parâmetros oscilométricos de fumantes e não fumantes, não evidenciaram diferença significativa. Unindo-se os dois grupos controles, ficamos com 67 pacientes. O VEF1 médio do grupo controle foi 3,45L e do grupo obstrutivo foi: 2,82L no DVOI, 1,89L no DVOL, 1,47L no DVOM e 0,72L no DVOG. Os parâmetros oscilométricos destacados pela Jaeger são R5, R20, Fres, X5 e Z. A Fres foi negativamente correlacionada com os parâmetros da espirometria. X5 ficou positivamente correlacionada com os parâmetros da espirometria. R20 não mostrou correlação estatisticamente significativa com os índices espirométricos. A melhor correlação foi da Fres com O VEF1 ( r= -0,809 e r2 log =0,720), e da Fres com o V'máx50 (r = -0,758 e r2 log =0,695). A sensibilidade da Fres para o diagnóstico de obstrução foi de 86% e a especificidade de 85%. Conclusão: A oscilometria de impulso foi capaz de separar pacientes obstrutivos e controles normais. A freqüência de ressonância foi o melhor parâmetro correlacionado com a espirometria. A inclinação da linha da reactância entre 5Hz e 20Hz foi mais marcada no grupo obstrutivo que no grupo controle / The impulse oscillatory system (IOS) is a method with which to assess airway obstruction through superimposing external signals on the spontaneous breathing, in a non invasive way and with little patient's cooperation. The spirometry has already its criteria and graduation well defined but it needs forced breathing maneuvers not always with accessible technical quality. Objectives: Evaluated the respiratory mechanics related to the airway impedance in patients with obstructive ventilatory disturb. Methodology: It was analised 3 groups of adults patients: controlling group (without respiratory disease, normal spirometry), smoker controlling group(normal spirometry) and obstructive group (from varied levels,), classified according to the spirometry: in: obstructive ventilatory disease incipient(OVDI), mild (OVDM), moderate (OVDM) and severe(OVDS). All the patients did flow-volume curve and IOS (between 5 and 35Hz). IT was used Jaeger equipments. It was analised FEV1, max flow at 50% end 75% vital capacity taken from spirometry . Fres (ressonance frequency), R5 - R35 (resistance between 5 and 35 Hz), X5 - X 35 (reactance between 5 - 35H) and Z(impedânce) taken from oscilometry. Results: The control group (CG) was formed by 42 patients (in average 46 years old), the smoker group (SG) with 25 patients (in average 30 anos) and the obstructive group(OG) with 110 patients(in average 56 years old). The oscilometrics results between smoker and nonsmoker did not show significant differences. Joing the 2 controlling groups, we counted 67 patients. The average FEV1, in the CG was 3,45L and in the OG was do 2,82L to the OVDI, 1,89L to the OVDM, 1,47L to the OVDM and 0,72L to the OVDS. The oscillometric parameters suggested by Jaeger are R5, R20, Fres, X5 and Z. The Fres was negatively correlated with parameters of spirometry. X5 was positively correlated with spirometric parameters. R20 didn't have statistical correlation with spirometric indices. The best correlation was Fres to the FEV1( r= -0,809 and r2 log =0,720), and Fres to the V'máx50(r = -0,758 and r2 log =0,695). The sensibility of Fres for diagnosis obstruction was 86% and the specificity was 85%. Conclusions: The IOS was able to discriminated obstructive patients and normal controls. The Ressonant Frequence was the best parameter correlated with spirometry. The slope of reactance line between 5Hz and 20 Hz was more marked in obstructive group than the healthy group
|
4 |
A contribuição da oscilometria de impulso na obstrução das vias aéreasMoreira, Maria Angela Fontoura January 2005 (has links)
A oscilometria de impulso (IOS) é uma técnica que avalia a obstrução das vias aéreas através de ondas sonoras sobrepostas à respiração normal, de forma não invasiva e com pequena cooperação do paciente. A espirometria já tem seus critérios e graduações bem definidos, mas necessita de esforço ventilatório e manobras nem sempre de qualidade técnica acessível. Objetivo: Avaliar as alterações da mecânica respiratória em relação à impedância das vias aéreas, em pacientes com distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO). Metodologia: Foram analisados três grupos de pacientes adultos: Grupo controle (sem doença respiratória, espirometria normal), Grupo Controle tabagista (sem doença respiratória, espirometria normal) e o Grupo de obstrutivos (de graus variados), classificados de acordo com o distúrbio ventilatório obstrutivo (Diretrizes para Testes de Função Pulmonar 2002) em: Incipiente (DVOI), Leve (DVOL), Moderado (DVOM) e grave (DVOG). Todos os pacientes realizaram curva fluxo-volume e oscilometria de impulso (entre 5 e 35 HZ). Utilizamos equipamentos da marca Jaeger. Analisamos o VEF1(volume expiratório forçado no 1ºsegundo), V'máx50 e V'máx75(Fluxo expiratório máximo a 50% e 75% da capacidade vital) retirados da espirometria e a Fres (freqüência de ressonância), R5-35(resistência entre 5 e 35Hz), X5-35 (reactância entre 5 -35 Hz) e Z(impedância) retirados da oscilometria. Os parâmetros espirométricos foram avaliados em Litros e os oscilométricos em mmHg/L/s. Resultados: O grupo controle ficou constituído de 42 pacientes (média de idade: 46 anos), o grupo controle tabagista ficou com 25 pacientes (média de idade: 30 anos) e o grupo obstrutivo com 110 pacientes media de idade: 56 anos. A comparação dos parâmetros oscilométricos de fumantes e não fumantes, não evidenciaram diferença significativa. Unindo-se os dois grupos controles, ficamos com 67 pacientes. O VEF1 médio do grupo controle foi 3,45L e do grupo obstrutivo foi: 2,82L no DVOI, 1,89L no DVOL, 1,47L no DVOM e 0,72L no DVOG. Os parâmetros oscilométricos destacados pela Jaeger são R5, R20, Fres, X5 e Z. A Fres foi negativamente correlacionada com os parâmetros da espirometria. X5 ficou positivamente correlacionada com os parâmetros da espirometria. R20 não mostrou correlação estatisticamente significativa com os índices espirométricos. A melhor correlação foi da Fres com O VEF1 ( r= -0,809 e r2 log =0,720), e da Fres com o V'máx50 (r = -0,758 e r2 log =0,695). A sensibilidade da Fres para o diagnóstico de obstrução foi de 86% e a especificidade de 85%. Conclusão: A oscilometria de impulso foi capaz de separar pacientes obstrutivos e controles normais. A freqüência de ressonância foi o melhor parâmetro correlacionado com a espirometria. A inclinação da linha da reactância entre 5Hz e 20Hz foi mais marcada no grupo obstrutivo que no grupo controle / The impulse oscillatory system (IOS) is a method with which to assess airway obstruction through superimposing external signals on the spontaneous breathing, in a non invasive way and with little patient's cooperation. The spirometry has already its criteria and graduation well defined but it needs forced breathing maneuvers not always with accessible technical quality. Objectives: Evaluated the respiratory mechanics related to the airway impedance in patients with obstructive ventilatory disturb. Methodology: It was analised 3 groups of adults patients: controlling group (without respiratory disease, normal spirometry), smoker controlling group(normal spirometry) and obstructive group (from varied levels,), classified according to the spirometry: in: obstructive ventilatory disease incipient(OVDI), mild (OVDM), moderate (OVDM) and severe(OVDS). All the patients did flow-volume curve and IOS (between 5 and 35Hz). IT was used Jaeger equipments. It was analised FEV1, max flow at 50% end 75% vital capacity taken from spirometry . Fres (ressonance frequency), R5 - R35 (resistance between 5 and 35 Hz), X5 - X 35 (reactance between 5 - 35H) and Z(impedânce) taken from oscilometry. Results: The control group (CG) was formed by 42 patients (in average 46 years old), the smoker group (SG) with 25 patients (in average 30 anos) and the obstructive group(OG) with 110 patients(in average 56 years old). The oscilometrics results between smoker and nonsmoker did not show significant differences. Joing the 2 controlling groups, we counted 67 patients. The average FEV1, in the CG was 3,45L and in the OG was do 2,82L to the OVDI, 1,89L to the OVDM, 1,47L to the OVDM and 0,72L to the OVDS. The oscillometric parameters suggested by Jaeger are R5, R20, Fres, X5 and Z. The Fres was negatively correlated with parameters of spirometry. X5 was positively correlated with spirometric parameters. R20 didn't have statistical correlation with spirometric indices. The best correlation was Fres to the FEV1( r= -0,809 and r2 log =0,720), and Fres to the V'máx50(r = -0,758 and r2 log =0,695). The sensibility of Fres for diagnosis obstruction was 86% and the specificity was 85%. Conclusions: The IOS was able to discriminated obstructive patients and normal controls. The Ressonant Frequence was the best parameter correlated with spirometry. The slope of reactance line between 5Hz and 20 Hz was more marked in obstructive group than the healthy group
|
5 |
Avaliação da função pulmonar em crianças portadoras de rinite alérgica por meio do sistema de oscilometria de impulsoCOSTA, Rita de Cássia da Silva 26 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-26T17:11:33Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
DISSERTAÇÃO Rita de Cassia da Silva Costa.pdf: 1255833 bytes, checksum: e2f6287a062f92513bdb3a503383192e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T17:11:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
DISSERTAÇÃO Rita de Cassia da Silva Costa.pdf: 1255833 bytes, checksum: e2f6287a062f92513bdb3a503383192e (MD5)
Previous issue date: 2015-02-26 / Entre as mais prevalentes doenças respiratórias destaca-se a rinite alérgica, considerada responsável por diversos impactos negativos na qualidade de vida, inclusive, com comprometimento da função pulmonar das pessoas afetadas. O presente estudo teve como objetivo verificar a função pulmonar em crianças portadoras de rinite alérgica por meio da oscilometria de impulso. Esta dissertação consta de uma revisão da literatura sobre as repercussões da rinite alérgica na função pulmonar, uma abordagem sobre as características e aplicabilidade do sistema de oscilometria de impulso. E um artigo original que trata de um estudo clínico transversal, onde foram avaliadas crianças, com idade entre 3 e 6 anos, portadoras de rinite alérgica e crianças sem patologia respiratória alérgica. Na revisão da literatura observou-se que a maioria dos estudos enfatiza o envolvimento da rinite alérgica no comprometimento das vias aéreas inferiores, e que a utilização da oscilometria de impulso pode ser um teste útil para a avaliação da função pulmonar em crianças. No artigo original foi observado que não houve diferença da função pulmonar entre as crianças dos grupos rinite alérgica e sem patologia respiratória alérgica. Já, quando foi avaliada a função pulmonar das crianças com rinite alérgica, antes e após a aplicação do broncodilatador, foi observada melhora dos parâmetros da função pulmonar no momento pós-broncodilatador. Os resultados do estudo clínico apresentados nessa dissertação demonstraram que, crianças de três a seis anos de idade, portadoras de rinite alérgica, apresentavam alteração da função pulmonar, detectada pela oscilometria de impulso. / Among the most prevalent respiratory diseases there is allergic rhinitis, held responsible for many negative impacts on quality of life, including impaired lung function in affected people. This study aimed to determine lung function in children with allergic rhinitis by means of impulse oscillometry. This dissertation consists of a literature review of the effects of allergic rhinitis on lung function and a discussion of the characteristics and applicability of the impulse oscillometric system. This is an original article of a transversal clinical study, where children were evaluated, aged between 3 and 6 years, with allergic rhinitis and children without allergic respiratory disease. In the literature review it was observed that most of the studies emphasize the involvement of allergic rhinitis in compromising the lower respiratory tract, and that the use of impulse oscillometry may be a useful test for the evaluation of lung function in children. In the original article no difference was observed in lung function between children from the allergic rhinitis group and the group without allergic respiratory disease. However, when lung function was assessed in children with allergic rhinitis, before and after applying a bronchodilator, an improvement was observed in pulmonary function parameters during the post-bronchodilator period. The results of the clinical study presented in this dissertation have shown that children from three to six years old, suffering from allergic rhinitis, experienced pulmonary function changes which were detectable by impulse oscillometry.
|
6 |
Estudo da complacência do sistema respiratório de indivíduos obesos, com diferentes níveis de índices de massa corpórea, pelo emprego da oscilometria de impulsoANDRADE, Flávio Maciel Dias de 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:50:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo1532_1.pdf: 1913265 bytes, checksum: 164815f9ea265db563adaa14ff864cb4 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2008 / Obesos podem apresentar redução da complacência pulmonar e diminuição dos volumes pulmonares, cuja magnitude pode ser influenciada pelo grau de obesidade. O objetivo desse estudo foi analisar a complacência do sistema respiratório e as variáveis espirométricas de indivíduos obesos com diferentes níveis de IMC. Foram realizadas espirometrias e OI de 106 indivíduos, divididos de acordo com o IMC em 6 grupos: controle (IMC = 18,5 a 24,9 Kg/m2), sobrepeso (IMC = 25,0 a 29,9 Kg/m2), obeso (IMC = 30,0 a 39,9 Kg/m2), obesidade mórbida leve (IMC = 40,0 a 49,9 Kg/m2), obesidade mórbida moderada (IMC = 50,0 a 59,9 Kg/m2) e obesidade mórbida grave super-obeso (IMC ≥ 60,0 Kg/m2). O aumento do IMC associou-se à redução do VC, VRE, CV, CI, aumento da X5Hz e FRES. O VC foi significativamente menor nos indivíduos obesos mórbidos, enquanto o VRE reduziu nos diversos níveis de obesidade. Indivíduos super-obesos apresentaram redução significativa da CV. A X5Hz foi maior nos indivíduos com obesidade mórbida leve e moderada, enquanto a FRES foi superior nos diversos níveis de obesidade. O aumento em módulo da X5Hz e da FRES associou-se à redução do VRE e da CV. A complacência do sistema respiratório encontra-se reduzida nos diversos níveis de obesidade, associando-se à diminuição dos volumes pulmonares lentos principalmente em indivíduos super-obesos
|
7 |
Correlação da medida da função motora, função pulmonar e capacidade funcional de exercício em pacientes com distrofia muscular de Duchenne / Correlation between motor function measurement, pulmonary function and functional exercise capacity in patients with Duchenne Muscular DystrophyOttoni, Ivan Enrique Flores 27 May 2019 (has links)
Introdução: A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética que causa limitações físicas e motoras progressivas, além de alterações da função pulmonar em fase mais tardia. A escala da medida da função motora (MFM) e do teste de caminhada de 6 minutos (TC6) são ferramentas confiáveis e precisas para avaliar pacientes com DMD. A capacidade de realização desses testes pode ser influenciada pela condição cardiorrespiratória, resistência e força muscular, mas ainda não está bem definido qual, ou quais, destas variáveis podem interferir de forma mais significativa na função motora e na capacidade funcional de exercício. Objetivo: Avaliar a função motora por meio da MFM e correlacionar com a função pulmonar e capacidade funcional de exercício em pacientes com DMD. Métodos: Trata-se de um estudo transversal que envolveu 61 voluntários com DMD submetidos a um protocolo de avaliação composto por informações pessoais, antropometria, escala MFM, espirometria (CVF,VEF1,VEF1/CVF, FEF25-75, PFE, CVL, VVM), ventilometria (VC, VM e CVL), pico de fluxo expiratório (PFE) e pico de fluxo de tosse (PFT) no medidor portátil, pressão inspiratória máxima (PImax) e pressão expiratória máxima (PEmax), pressão inspiratória nasal (SNIP), oscilometria de impulso (R5, R20, R5-R20, X5) e TC6. Foi realizada a análise de correlação entre as variáveis e posteriormente a comparação entre os grupos de voluntários deambuladores e não deambuladores. Resultados: A média de idade dos voluntários foi de 13,70±3,93. Na espirometria, houve correlação positiva do escore total, domínios 1(D1) e 2 (D2) da MFM com a porcentagem do previsto da CVF% (r=0,58, r=0,51, r=0,57, respectivamente), correlação negativa do escore total, domínios 1, 2 e 3 com VEF1/CVF (r=-0,61, r=-0,57, r=-0,49 e r=-0,49, respectivamente), correlação negativa do escore total, domínio 1 e domínio 3 com o FEF25-75% (r=-0,48, -0,47, -0,42, respectivamente). Na manobra de PFE realizada no medidor portátil, houve correlação do PFE% com o escore total e todos os domínios da MFM. O escore total, domínio 1, 2 e 3 se correlacionaram positivamente com os valores percentuais da PEmax (r=0,67, r=0,60, r=0,63 e 0,42, respectivamente) e SNIP (r=0,56, r=0,42, r=0,64 e r=0,45, respectivamente). Na oscilometria de impulso (IOS), houve correlação da resistência total (R5) com o escore total, domínio 1 e 2 (r=0,55; r=0,52 e r=0,50, respectivamente) e resistência central (R20) com o escore total, domínios 1 e 2 (r=0,52; r=0,51 e r=0,45, respectivamente); correlação da resistência periférica (R5-R20) com o escore total (r = 0,46) e domínio 2 (r=0,49), e da reatância (X5) com o escore total, D1 e D2(r=-0,43; r=- 0,40 e r=-0,36, respectivamente). No TC6, a distância em metros foi de 294,75±96,97 e se correlacionou fortemente com a MFM, e a percepção da dispneia relatada no TC6 se correlacionou negativamente com o domínio 3 daMFM (r=-0,75). Na análise comparativa entre os grupos de deambuladores (D) e não deambuladores (ND), o IOS demonstrou valores obtidos significativamente menores no grupo ND de R5, R20, R5-R20, X5 e da porcentagem do previsto de R5-20. No mesmo grupo (ND), a espirometria demonstrou valores obtidos significativamente maiores de VVM, da VEF1/CVF, FEF25-75 e porcentagem do previsto de VEF1/CVF, além da diminuição da porcentagem do previsto da CVF, PFE no medidor portátil, PEmax, SNIP e MFM (escore total e domínios 1,2 e 3). Conclusão: A diminuição da MFM se correlacionou com a diminuição da resistência e reatância das vias aéreas, com a diminuição da PEmax, SNIP e da CVF. Além desses parâmetros, houve correlação da diminuição da MFM com o aumento dos valores de PFE, FEF25-75 e VEF1/CVF. Na comparação entre os grupos, os resultados confirmam o que foi encontrado nas correlações no grupo de pacientes que não deambulavam, com diminuição das resistências e reatância das vias aéreas, da força muscular respiratória e valores maiores de volume (VEF1/CVF) e fluxo pulmonar (FEF25-75). Apesar da forte correlação entre a distância percorrida no teste de caminhada com a função motora, não houve alteração dos dados vitais, o que pode indicar que os pacientes não atingiram o esforço submáximo estimado / Introduction: Duchenne Muscular Dystrophy (DMD) is a genetic disease which causes progressive physical and motor limitations, including alterations to the pulmonary function in later stages. The scale of the motor function measure (MFM) and of the six minute walking test (TC6) are reliable and precise tools to assess DMD patients. The possibility of performing these tests may be influenced both by the patient\'s cardiopulmonary condition, resistance and muscular strength. However, it has not been yet demonstrated which of these variables can have the most significant impact on the patient\'s motor function and functional capacity of exercise. Objective: To assess the motor function though the application of the MFM scale and correlate it with the pulmonary function and functional capacity of exercise on DMD patients. Methodology: The approach adopted in this study consisted of a transversal analysis involving sixty one DMD patients who have volunteered to submit themselves to an evaluation protocol which includes the following parameters: personal information, anthropometry, MFM scale, spirometry (CVF,VEF1,VEF1/CVF, FEF25-75, PFE, CVL, VVM), ventilometry (VC, VM e CVL), peak expiratory flow (PFE) and peak cough flow (PFT) according to the portable meter measurements, maximum inspiratory pressure (PImax), maximum expiratory pressure (PEmax), nasal inspiratory pressure (SNIP), impulse oscillometry (R5, R20, R5-R20, X5) and TC6. The study focused on the analysis of the correlation between variables, followed by a comparison between two groups of patients: wanderers and non-wanderers. Results: The average age of patients was 13,70±3,93. On spirometry, there was a positive correlation between the total score, domains 1(D1) and 2 (D2) of the MFM and the expected CVF percentage (r=0,58, r=0,51, r=0,57, respectively); there was a negative correlation between the total score, domains 1, 2 and 3 and VEF1/CVF (r=-0,61, r=-0,57, r=-0,49 and r=-0,49, respectively), as well as a negative correlation between domain 1, domain 3 and FEF25-75% (r=-0,48, -0,47, -0,42, respectively). On the PFE maneuver performed using the portable meter, there was a correlation between the expected PFE percentage, the total score and all MFM domains. The total score and domains 1, 2 and 3 had a positive correlation with the percentage values of PEmax (r=0,67, r=0,60, r=0,63 and 0,42, respectively) and SNIP (r=0,56, r=0,42, r=0,64 and r=0,45, respectively). Regarding the impulse oscillometry system (IOS), there was a correlation between the total resistance (R5), the total score and domains 1 and 2 (r=0,55; r=0,52 and r=0,50, respectively); and between the central resistance (R20) and total score, domains 1 and 2 (r=0,52; r=0,51 and r=0,45, respectively); in addition, there were correlations between the peripheral resistance (R5-R20), the total score (r = 0,46) and domain 2 (r=0,49), as well as between the reactance (X5) and total score, D1 and D2(r=-0,43; r=-0,40 and r=-0,36, respectively). Thedistance in meters reached in the TC6 was of 294,75±96,97 and had a strong correlation with the MFM. The perception of dyspnoea reported through the TC6 had a negative correlation with domain 3 of the MFM (r=-0,75). On the comparative analysis between groups of wanderers (D) and non-wanderers (ND), the IOS has shown significantly lower values in the group of ND (R5, R20, R5- R20, X5), as well as on the expected percentage of R5-20. In the same group (ND), the spirometry has shown significantly higher values of VVM, VEF1/CVF, FEF25-75 and the expected percentage of VEF1/CVF; in addition to a reduction of the expected percentage of CVF and PFE on the portable meter, PEmax, SNIP e MFM (total score and domains 1, 2 and 3). Conclusion: The reduction of the MFM correlates with the reduction of airways resistance and reactance, and with the reduction of PEmax, SNIP and CVF. In addition to these parameters, there was a correlation between the MFM reduction and the increase of the PFE, FEF25- 75 e VEF1/CVF values. In the comparison between groups, the results confirm the findings in the correlations of the non-wanderers group, with reduction of the airways resistance and reactance, of the respiratory muscular strength and higher volume values (VEF1/CVF) and pulmonary flow (FEF25-75). Despite the strong correlation between the distance covered during the walking test and the motor function, there was no alteration on vital indicators, which may point out to the fact that the patients did not achieve the expected sub-maximum effort level
|
8 |
Efeitos dos diferentes decúbitos sobre a resistência do sistema respiratório em sujeitos eutróficos e obesos / The different decubitus on the respiratory system resistance in eutrophic and obese subjectsPaula, Mayara Holtz de 16 March 2018 (has links)
Introdução: Já se sabe que as alterações na atuação da força da gravidade promovidas pela mudança de postura, influenciam os volumes e capacidades pulmonares, mas o comportamento das propriedades elásticas e plásticas do pulmão ainda não está bem esclarecido na literatura. Objetivo: Avaliar a resistência do sistema respiratório em sujeitos eutróficos e obesos nos diferentes decúbitos. Métodos: Os participantes foram alocados nos diferentes grupos, de acordo com o índice de massa corpórea (IMC Kg/m2 ), sendo eles: 18-25, 25-29, 30-39, 40-49 e >50. As posições foram avaliadas pelo Sistema de Oscilometria de Impulso (IOS) em ordem aleatória: sentada (Se), supina (Su) e decúbitos laterais, esquerdo (DLE) e direito (DLD), sendo obtidos os seguintes parâmetros: resistências total, central e periférica, reatância e frequência de ressonância. A espirometria foi realizada em seguida para a análise das seguintes variáveis: capacidade vital forçada, volume expiratório forçado no primeiro segundo, a relação VEF1/CVF e fluxo expiratório forçado médio. Resultados: Foram recrutados 110 voluntários, 36 com IMC de 18 a 25 Kg/m2 (26,8 anos; 21,7 Kg/m2 ), 19 com IMC de 25 a 29 Kg/m2 (26,1 anos; 26,6 Kg/m2 ), 21 com IMC de 30 a 39 Kg/m2 (30 anos; 34,5 Kg/m2 ), 21 com IMC de 40 a 49 Kg/m2 (35,4anos; 45 Kg/m2 ) e 13 com IMC>50 Kg/m2 (35,5 anos; 54,2Kg/m2 ). Não foram detectados distúrbios ventilatórios pela espirometria (médias acima de 80% do previsto). Os grupos começaram a se diferenciar a partir da faixa de 30-39 Kg/m2 , houve diferenças importantes entre os indivíduos com IMC>50 e 40-49 com aqueles com IMC<25 e 25-29 principalmente em vias periféricas (p<0,0001). A posição supina apresentou maiores valores de resistência para todos os grupos. Essas diferenças frente às mudanças de decúbito são mais frequentes nas faixas de IMC menores (<25 a 29 Kg/m2 ). Conclusão: Há maior impedância do sistema respiratório em sujeitos obesos, com maior contribuição da resistência periférica, porém com menores variações relacionadas à mudança de posição em comparação aos sujeitos eutróficos. / Background: It is known that changes in gravity force action, promoted by change of posture, influence volumes and capacities lung, but the behavior of lung elastic and plastic properties, has not yet well clarified in literature. Aim: To evaluate the effect of different positions on respiratory system resistance. Methods: Participants were allocated to different groups, according to the body mass index (BMI Kg/m2 ). The positions were evaluated by Impulse Oscillometry System (IOS) in a random order: seated (Se), supine (Su), left lateral (LL) or right lateral decubitus (RL) and following parameters was obtained: total, central and peripheral resistance, reactance and resonant frequency. Spirometry was then performed to analyze the following variables: forced vital capacity (FVC), forced expiratory volume in the first second (FEV1), FEV1/FVC and mean forced expiratory flow (FEF25-75%). Results: A total of 110 volunteers were recruited, 36 with BMI<25 kg/m2 (26.8 years, 21.7 kg/m2 ), 19 with BMI between 25-29kg/m2 (26.1 years, 26.6 kg/m2 ), 21 with BMI between 30-39 kg/m2 (30 years, 34.5 kg/m2 ), 21 with BMI between 40-49 kg/m2 (35.4 years, 45 kg/m2 ) and 13 with BMI> 50 kg/m2 (35.5 years, 54.2 kg/m2 ). No ventilatory disturbances were detected by spirometry, all higher than predicted (80%). The groups began to differentiate from the range of 30-39 kg/m 2 , there were important differences between individuals with BMI>50 and 40-49 with those with BMI <25 and 25-29, mainly in peripheral pathways (p<0.0001). The supine position presented higher resistance values for all groups. These differences compared to changes in decubitus are more frequent in the lower BMI ranges (<25 to 29 kg/m 2 ). It was also observed that overweight individuals tend to follow the same pattern as those with BMI within normal range. Conclusion: The respiratory impedance is higher in obese than eutrophic subjects, with more contribution of peripheral resistance, but with smaller variations related to position change when compared to eutrophic ones.
|
9 |
Efeitos dos diferentes decúbitos sobre a resistência do sistema respiratório em sujeitos eutróficos e obesos / The different decubitus on the respiratory system resistance in eutrophic and obese subjectsMayara Holtz de Paula 16 March 2018 (has links)
Introdução: Já se sabe que as alterações na atuação da força da gravidade promovidas pela mudança de postura, influenciam os volumes e capacidades pulmonares, mas o comportamento das propriedades elásticas e plásticas do pulmão ainda não está bem esclarecido na literatura. Objetivo: Avaliar a resistência do sistema respiratório em sujeitos eutróficos e obesos nos diferentes decúbitos. Métodos: Os participantes foram alocados nos diferentes grupos, de acordo com o índice de massa corpórea (IMC Kg/m2 ), sendo eles: 18-25, 25-29, 30-39, 40-49 e >50. As posições foram avaliadas pelo Sistema de Oscilometria de Impulso (IOS) em ordem aleatória: sentada (Se), supina (Su) e decúbitos laterais, esquerdo (DLE) e direito (DLD), sendo obtidos os seguintes parâmetros: resistências total, central e periférica, reatância e frequência de ressonância. A espirometria foi realizada em seguida para a análise das seguintes variáveis: capacidade vital forçada, volume expiratório forçado no primeiro segundo, a relação VEF1/CVF e fluxo expiratório forçado médio. Resultados: Foram recrutados 110 voluntários, 36 com IMC de 18 a 25 Kg/m2 (26,8 anos; 21,7 Kg/m2 ), 19 com IMC de 25 a 29 Kg/m2 (26,1 anos; 26,6 Kg/m2 ), 21 com IMC de 30 a 39 Kg/m2 (30 anos; 34,5 Kg/m2 ), 21 com IMC de 40 a 49 Kg/m2 (35,4anos; 45 Kg/m2 ) e 13 com IMC>50 Kg/m2 (35,5 anos; 54,2Kg/m2 ). Não foram detectados distúrbios ventilatórios pela espirometria (médias acima de 80% do previsto). Os grupos começaram a se diferenciar a partir da faixa de 30-39 Kg/m2 , houve diferenças importantes entre os indivíduos com IMC>50 e 40-49 com aqueles com IMC<25 e 25-29 principalmente em vias periféricas (p<0,0001). A posição supina apresentou maiores valores de resistência para todos os grupos. Essas diferenças frente às mudanças de decúbito são mais frequentes nas faixas de IMC menores (<25 a 29 Kg/m2 ). Conclusão: Há maior impedância do sistema respiratório em sujeitos obesos, com maior contribuição da resistência periférica, porém com menores variações relacionadas à mudança de posição em comparação aos sujeitos eutróficos. / Background: It is known that changes in gravity force action, promoted by change of posture, influence volumes and capacities lung, but the behavior of lung elastic and plastic properties, has not yet well clarified in literature. Aim: To evaluate the effect of different positions on respiratory system resistance. Methods: Participants were allocated to different groups, according to the body mass index (BMI Kg/m2 ). The positions were evaluated by Impulse Oscillometry System (IOS) in a random order: seated (Se), supine (Su), left lateral (LL) or right lateral decubitus (RL) and following parameters was obtained: total, central and peripheral resistance, reactance and resonant frequency. Spirometry was then performed to analyze the following variables: forced vital capacity (FVC), forced expiratory volume in the first second (FEV1), FEV1/FVC and mean forced expiratory flow (FEF25-75%). Results: A total of 110 volunteers were recruited, 36 with BMI<25 kg/m2 (26.8 years, 21.7 kg/m2 ), 19 with BMI between 25-29kg/m2 (26.1 years, 26.6 kg/m2 ), 21 with BMI between 30-39 kg/m2 (30 years, 34.5 kg/m2 ), 21 with BMI between 40-49 kg/m2 (35.4 years, 45 kg/m2 ) and 13 with BMI> 50 kg/m2 (35.5 years, 54.2 kg/m2 ). No ventilatory disturbances were detected by spirometry, all higher than predicted (80%). The groups began to differentiate from the range of 30-39 kg/m 2 , there were important differences between individuals with BMI>50 and 40-49 with those with BMI <25 and 25-29, mainly in peripheral pathways (p<0.0001). The supine position presented higher resistance values for all groups. These differences compared to changes in decubitus are more frequent in the lower BMI ranges (<25 to 29 kg/m 2 ). It was also observed that overweight individuals tend to follow the same pattern as those with BMI within normal range. Conclusion: The respiratory impedance is higher in obese than eutrophic subjects, with more contribution of peripheral resistance, but with smaller variations related to position change when compared to eutrophic ones.
|
10 |
Resistência de vias aéreas inferiores de indivíduos obesos medida através da oscilometria de impulsoGonçalves de Albuquerque, Cláudio 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:23:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo2891_1.pdf: 2072524 bytes, checksum: 8ab122b9c42267080ed267bbae1c259c (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O sistema de oscilometria de impulso (IOS) é uma técnica de avaliação da
mecânica do sistema respiratório que necessita de cooperação mínima dos pacientes,
bastando que estes respirem normalmente, em volume corrente, em um bocal. Os
principais dados obtidos são a medida da resistência total de vias aéreas (R5Hz), da
resistência de vias aéreas centrais (R20Hz), da freqüência de ressonância (Fres), que
estima a resistência de vias aéreas periféricas e também pode ser obtida pela diferença
R5Hz-R20Hz, e da reatância do sistema respiratório (X5Hz), que mede os componentes
elásticos pulmonares. Uma característica peculiar do IOS é a possibilidade de avaliar a
distensibilidade das vias aéreas nos diversos volumes pulmonares, e, assim,
indiretamente, o grau de remodelamento destas vias aéreas.
Na revisão narrativa, abordamos inicialmente alguns aspectos dos princípios
biofísicos e da aplicabilidade clínica dos dados obtidos através do IOS, bem como
procuramos estabelecer sua relação com os outros métodos de avaliação da mecânica
pulmonar. Neste tipo de revisão, os trabalhos mais relevantes, na opinião dos autores,
são selecionados a partir de pesquisa bibliográfica empregando descritores selecionados.
No artigo original foram estudados indivíduos com vários níveis de índice de
massa corpórea (IMC) nos quais a medida da resistência de vias aéreas (Rva) foi
realizada empregando o IOS. Verificamos que há uma maior Rva periféricas em
indivíduos com IMC ≥ 40kg/m2 comparados aos indivíduos não obesos. Houve uma
moderada correlação entre o IMC e a Rva periférica (medidas através da R5Hz-R20Hz
e da Fres), a correlação entre o IMC e o fluxo expiratório a 25 e 75% da capacidade
vital forçada (FEF25-75%) obtido pela espirometria foi fraca. Também observamos que a
oscilometria de impulso foi capaz de identificar alterações da mecânica pulmonar em
pacientes que apresentaram teste espirométrico normal.
As propriedades do IOS tornam o teste útil na análise e identificação de
anormalidades das vias aéreas que não podem ser observadas por outras técnicas de
avaliação. É necessário que mais pesquisas sejam realizadas para estabelecer critérios e
graduações bem definidas desta técnica, visto o grande potencial de sua utilização e
facilidade da realização do exame
|
Page generated in 0.0517 seconds