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Participação das vias gliconeogênica, glicogênica e lipogênica no processo de osmorregulação, in vitro, em tecidos do caranguejo Neohelice granulata (DANA, 1851)

Lopes, Bettega Costa January 2014 (has links)
Os estuários são ecossistemas que apresentam uma constante variação no seu ambiente físico-químico, como teor de oxigênio dissolvido, temperatura ambiente, e principalmente de salinidade da água. O presente trabalho teve como objetivo investigar os efeitos do estresse osmótico (hipo e hiperosmotico) agudo (1h), in vitro, sobre as vias gliconeogênica, glicogênica e lipogênica em tecidos de caranguejos N. granulata. No presente estudo não foram constatadas variações na incorporação de 14C-alanina em glicose ou glicogênio no hepatopâncreas e nas brânquias anteriores. No entanto, foi constatada uma diminuição significativa (p<0,05) na incorporação de 14C-alanina em glicose nas brânquias posteriores durante os ajustes osmóticos a um meio mais concentrado. No hepatopâncreas não foram observadas variações na conversão de 14C-alanina em lipídeos, porém, nas brânquias anteriores houve uma diminuição na síntese de 14C-lipídeo a partir de 14C-alanina no choque hiperosmótico, enquanto que nas brânquias posteriores houve um aumento na síntese de lipídeos durante o choque hiposmótico. O presente trabalho mostra claramente que o fluxo de carbonos da alanina pode ser direcionado tanto para o metabolismo da glicose como de lipídios com o objetivo de aumentar ou diminuir os níveis de aminoácidos intracelulares.
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Variações de temperatura e salinidade do meio e seus efeitos no processo de osmorregulação da lagosta Panulirus argus (Latreille, 1804) / Temperature changes and medium salinity and its effects in the process of lobster Panulirus argus Osmoregulation (Latreille, 1804)

Nascimento, Carine Belarmino do January 2015 (has links)
NASCIMENTO, Carine Belarmino do. Variações de temperatura e salinidade do meio e seus efeitos no processo de osmorregulação da lagosta Panulirus argus (Latreille, 1804). 2015. 82 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-01-19T19:05:54Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_cbnascimento.pdf: 1815598 bytes, checksum: ed67ab3c622d0f089ca438dcff73d0b5 (MD5) / Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-01-23T20:22:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_cbnascimento.pdf: 1815598 bytes, checksum: ed67ab3c622d0f089ca438dcff73d0b5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-23T20:22:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_cbnascimento.pdf: 1815598 bytes, checksum: ed67ab3c622d0f089ca438dcff73d0b5 (MD5) Previous issue date: 2015 / The lobster Panulirus Argus, for decades, is the most important fishing resource in the Northeast. However, due to the sharp fishing effort, the stocks are currently over-exploited.One solution would be the development of technological packages which make easy the growth of this species in captivity. The place where the lobsters live appears to be the definition of comfort based on the environmental context, when we analyze the environmental characteristics due to the comfort zone of cultivated species. The objective of this work was to evaluate the mixed effect of differents temperature and salinity in controlled laboratory environments by determining and interpreting the osmolality of the hemolymph of Panulirus argus lobster. The study was developed at the Center for Studies in Aquaculture Coast Sea Institute of Sciences of the Federal University in Ceará between April 2014 to January 2015. Lobsters were evaluated (both sexes) when they were abruptly submited to varying conditions of temperature and salinity for a continuous period about three hours. The experiment was achieved in two steps, based on each of the set temperatures, respectively 22°C and 28°C.Combined effects of temperature with different salinities (15‰, 20‰, 25‰, 30‰, 35‰,40‰) were checked with a total of four repetitions for each tested salinity. The temperature were monitored, dissolved oxygen, pH, salinity and animal behavior as mobility and acceptance of food. It was observed there were significant differences (p <0.05) in Osmoregulatory behavior of Argus Panulirus lobsters that live in environments in terms of different salinities and the animals submited seawater around osmolality 1127 mOsm (40 %) to 22 ° C and 1081 mOsm (40 %) to 28 ° C were possibly in comfort situation. Despite the significant absence (p> 0.05) of the variation of osmolality of the hemolymph following the two temperatures tested in selected animals to the same salinity, it is clear that individuals kept at a temperature of 22 ° C results showed 100% survival when exposed to salinity of 20 ‰ considered lethal for lobsters. When these animals are submited bruptly to salinity of 15 % in these two temperatures tested showed 100 % mortality in the first three hours of exposure.The physical and chemical parameters , oxygen and pH of the water remained normal standards regarding lobster Panulirus Argus maintained in the laboratory. / A lagosta Panulirus argus, há décadas, é o recurso pesqueiro mais importante da região Nordeste. No entanto, devido ao acentuado esforço de pesca, os estoques atualmente se encontram sobre-explorados. Uma solução seria o desenvolvimento de pacotes tecnológicos que viabilizassem o crescimento dessa espécie em cativeiro. A ambiência surge como sendo a definição de conforto baseada no contexto ambiental, quando se analisa as características de meio ambiente em função da zona de conforto das espécies cultivadas. Objetivou-se nesse trabalho avaliar o efeito combinado de diferentes temperaturas e salinidades em ambientes controlados de laboratório através da determinação e interpretação da osmolalidade da hemolinfa da lagosta Panulirus argus. O estudo foi realizado no Centro de Estudos emAquicultura Costeira do Instituto de Ciências do Mar da Universidade Federal do Ceará entre os períodos de abril de 2014 a janeiro de 2015. Foram avaliadas lagostas de ambos os sexos quando as mesmas foram submetidas abruptamente a condições variadas de temperatura e salinidade por um período contínuo de três horas. O experimento foi realizado em duas etapas, tendo como base cada uma das temperaturas estabelecidas, respectivamente 22°C e 28°C. Efeitos combinados das temperaturas com diferentes salinidades (15‰, 20‰, 25‰, 30‰, 35‰, 40‰) foram testados, com um total de quatro repetições para cada salinidade testada. Foram monitorados oxigênio dissolvido, temperatura, pH, e salinidade. Observou-se que existiram diferenças significativas (p<0,05), no comportamento osmorregulatório das lagostas Panulirus argus que habitam ambientes distintos em termos de salinidades e que os animais submetidos à osmolalidade de água do mar em torno de 1127 mOsm (40‰) para a temperatura de 22°C e 1081 mOsm (40‰) para a temperatura de 28°C estavam possivelmente em situação de maior conforto. Apesar da ausência significativa (p>0,05) da variação da osmolalidade da hemolinfa em função das duas temperaturas testadas em animais selecionados a uma mesma salinidade, percebe-se que indivíduos mantidos na temperatura de 22°C apresentaram resultados de 100% de sobrevivência quando expostos a salinidades de 20‰ consideradas letais para as lagostas. Animais submetidos abruptamente à salinidade de 15‰ nas duas temperaturas testadas apresentaram 100% de mortalidade nas três primeiras horas de exposição. Os parâmetros físico-químicos, oxigênio e pH da água mantiveram-se dentro dos padrões da normalidade em relação à lagosta P. argus mantida em laboratório.
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Participação das vias gliconeogênica, glicogênica e lipogênica no processo de osmorregulação, in vitro, em tecidos do caranguejo Neohelice granulata (DANA, 1851)

Lopes, Bettega Costa January 2014 (has links)
Os estuários são ecossistemas que apresentam uma constante variação no seu ambiente físico-químico, como teor de oxigênio dissolvido, temperatura ambiente, e principalmente de salinidade da água. O presente trabalho teve como objetivo investigar os efeitos do estresse osmótico (hipo e hiperosmotico) agudo (1h), in vitro, sobre as vias gliconeogênica, glicogênica e lipogênica em tecidos de caranguejos N. granulata. No presente estudo não foram constatadas variações na incorporação de 14C-alanina em glicose ou glicogênio no hepatopâncreas e nas brânquias anteriores. No entanto, foi constatada uma diminuição significativa (p<0,05) na incorporação de 14C-alanina em glicose nas brânquias posteriores durante os ajustes osmóticos a um meio mais concentrado. No hepatopâncreas não foram observadas variações na conversão de 14C-alanina em lipídeos, porém, nas brânquias anteriores houve uma diminuição na síntese de 14C-lipídeo a partir de 14C-alanina no choque hiperosmótico, enquanto que nas brânquias posteriores houve um aumento na síntese de lipídeos durante o choque hiposmótico. O presente trabalho mostra claramente que o fluxo de carbonos da alanina pode ser direcionado tanto para o metabolismo da glicose como de lipídios com o objetivo de aumentar ou diminuir os níveis de aminoácidos intracelulares.
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Participação das vias gliconeogênica, glicogênica e lipogênica no processo de osmorregulação, in vitro, em tecidos do caranguejo Neohelice granulata (DANA, 1851)

Lopes, Bettega Costa January 2014 (has links)
Os estuários são ecossistemas que apresentam uma constante variação no seu ambiente físico-químico, como teor de oxigênio dissolvido, temperatura ambiente, e principalmente de salinidade da água. O presente trabalho teve como objetivo investigar os efeitos do estresse osmótico (hipo e hiperosmotico) agudo (1h), in vitro, sobre as vias gliconeogênica, glicogênica e lipogênica em tecidos de caranguejos N. granulata. No presente estudo não foram constatadas variações na incorporação de 14C-alanina em glicose ou glicogênio no hepatopâncreas e nas brânquias anteriores. No entanto, foi constatada uma diminuição significativa (p<0,05) na incorporação de 14C-alanina em glicose nas brânquias posteriores durante os ajustes osmóticos a um meio mais concentrado. No hepatopâncreas não foram observadas variações na conversão de 14C-alanina em lipídeos, porém, nas brânquias anteriores houve uma diminuição na síntese de 14C-lipídeo a partir de 14C-alanina no choque hiperosmótico, enquanto que nas brânquias posteriores houve um aumento na síntese de lipídeos durante o choque hiposmótico. O presente trabalho mostra claramente que o fluxo de carbonos da alanina pode ser direcionado tanto para o metabolismo da glicose como de lipídios com o objetivo de aumentar ou diminuir os níveis de aminoácidos intracelulares.
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Efeito da exposição à atrazina nas brânquias de Poecilia vivipara aclimatados a diferentes salinidades

Azevedo, Vinicius Cavicchioli 28 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5492.pdf: 3015426 bytes, checksum: e8a73576ea2eb3c3096a8ac1b064b57e (MD5) Previous issue date: 2013-06-28 / Financiadora de Estudos e Projetos / Atrazine is an herbicide widely used in agriculture, cause morphological and biochemical changes in organs of many species. The estuarine environments are highly dynamic under constant variations of physicochemical water. Currently there are no proposals to regulate the discharge of pollutants in environments that consider the interactions between contaminants, the physicochemical properties and biota. As also few studies, evaluating biomarkers in animals exposed to contamination with simultaneously physicochemical variations. Therefore, this study aimed to evaluate the effects of atrazine on ionic regulation evaluating the activity of the enzyme Na+/K+ ATPase (NKA) , V-H+ - ATPase (V-AH) and carbonic anhydrase (CA), changes in the morphology of cells rich in mitochondria (MRC) and mucous cells (MC), the antioxidant system evaluating the total antioxidant capacity against peroxyl radicals (ACAP), glutathione-s-transferase (GST), level of lipid peroxidation (LPO) and histopathological changes in Poecilia vivipara acclimated to different salinities. Individuals of P. vivipara were acclimated in salinity 25, 16, 8 and fresh water and subsequently exposed to three different concentrations of atrazine (2, 10 and 100 mg L- 1). The NKA increased with decreasing salinity and showed different responses against atrazine depending of acclimatization salinity the animals. The activity of V - HA increased front of the reduce of salinity, exposure to atrazine increased the activity of V-HA in all the different acclimatization, and CA activity was inhibited with decreasing salinity and exposure to atrazine. The density and fractional area of MRC increased with the decrease in the salinity and atrazine exposure decreased these two parameters in all salinities. The density and fractional area of CMs decreased with salinity and atrazine exposure caused an increase in density and fractional area of CMs, suggesting an increased production and release of mucus in an attempt to prevent oxidative damage. The ACAP and GST activity in gills of P. viviparous after exposure to atrazine showed different responses for each salinity acclimatization. The results show that in all salinity acclimatization atrazine causes changes in gill tissue, which may compromise its function. / A atrazina é um herbicida amplamente utilizado na agricultura e causa alterações bioquímicas e morfológicas em órgãos de diversas espécies. Os ambientes estuarinos são altamente dinâmicos sofrendo constantes variações das propriedades físico-químicas da água. Atualmente não existem propostas de regulamentação da descarga de contaminantes nesses ambientes que considerem as interações entre os contaminantes, as propriedades físico-químicas e a biota. Sendo poucos também os estudos que avaliam biomarcadores em animais exposto a contaminação simultaneamente com variações físico-químicas. Sendo assim o presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da atrazina na regulação iônica avaliando a atividade da enzima Na+/K+ ATPase (NKA), V-H+-ATPase (V-HA) e anidrase carbônica (AC), alterações na morfologia das células ricas em mitocôndria (CRM) e das células mucosas (CM), o sistema antioxidante avaliando a capacidade antioxidante total contra radicais peroxil (ACAP), atividade da glutationa-stransferase (GST), nível de peroxidação lipídica (LPO) e alterações histopatológicas em indivíduos de Poecilia vivípara aclimatadas à diferentes salinidades. Indivíduos de P. vivípara foram aclimatados nas salinidade 25, 16, 8 e água doce e posteriormente expostos a três concentrações de atrazina (2, 10 e 100 &#956;g L-1). A NKA aumentou com a diminuição da salinidade e mostrou respostas diferentes frente à atrazina dependendo da salinidade de aclimatação dos animais. A atividade da V-HA aumentou frente à diminuição da salinidade e à exposição à atrazina aumentou a atividade da V-HA em todas as diferentes aclimatações e a atividade da AC foi inibida com a diminuição da salinidade e exposição a atrazina. A densidade e área fracional das CRM aumentaram com a diminuição da salinidade e a exposição a atrazina diminuiu esses dois parâmetros em todas as salinidades. A densidade e área fracional das CMs diminuíram com a salinidade e a exposição à atrazina gerou um aumento da densidade e área fracional das CMs, sugerindo uma maior produção e liberação de muco na tentativa de evitar danos oxidativos. A ACAP e a atividade da GST nas brânquias de P. vivípara frente à exposição a atrazina apresentaram respostas diferentes para cada salinidade de aclimatação. Os resultados demonstram que em todas as salinidades de aclimatação a atrazina causa alterações no tecido branquial o que pode comprometer sua função.
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Um estudo eletrofisiológico e ultraestrutural do transporte iônico transepitelial em camarões e caranguejos (Crustacea, Decapoda)

Torres Júnior, Antonio Hernandes 25 April 2006 (has links)
Os crustáceos de água doce, confrontados com um gradiente elevado de NaCl entre a hemolinfa e o meio externo tendem a perder sal e ganhar água através das superfícies corporais. Os seus órgãos osmorreguladores, tais como as brânquias e a glândulas antenais, são responsáveis por manterem a homeostase de sal e água contra esse elevado gradiente. Para isso capturam e reabsorvem NaCl compensando as perdas difusivas de sal. Essa habilidade foi fundamental para a invasão da água doce pelos camarões palemonídeos. O objetivo deste trabalho foi investigar a biologia comparada do transporte iônico transepitelial nas brânquias camarões e caranguejos. No camarão diádromo de água doce Macrobrachium rosenbergii, as brânquias posteriores foram perfundidas com diversas salinas para experimentação eletrofisiológica. As manipulações com substituição de íons e adição de alguns inibidores do transporte iônico nas salinas perfundidas, simétricas no lado externo e interno do epitélio, demonstraram que o epitélio produz uma voltagem que pode englobar a absorção ativa (sensível ao inibidor metabólico NaCN) de Na+, que ocorre provavelmente por intermédio de um canal de Na+ ou um trocador Na+/H+ apicais sensíveis à amiloride, e é dependente da atividade de uma Na+/K+-ATPase. Uma pequena voltagem decorrente da captura de Cl- foi também medida, e se mostrou sensível à acetazolamida, um inibidor da anidrase carbônica. Esta voltagem também era sensível ao inibidor de uma V(H+)-ATPase, concanamicina, mostrando que esta bomba de prótons também desempenha um papel no transporte iônico transepitelial. Os resultados corroboram um modelo semelhante de captura de Na+ dependente de canais apicais de sódio em série com uma Na+/K+-ATPase proposto anteriormente por este laboratório. O gradiente eletroquímico produzido pela atividade desta ATPase permite a captura de Na+ na água doce. O acoplamento elétrico entre as células pilares e as células do septo branquial permite a passagem do Na+ ao longo da rota de captura até a hemolinfa. Análises das brânquias posteriores e anteriores do caranguejo de água doce Dilocarcinus pagei também foram feitas no intuito de se revelar a ultraestrutura do epitélio branquial e marcar a atividade p-NPPásica de uma Na+/K+-ATPase. Os experimentos envolvendo ultraestrutura das brânquias do caranguejo de água doce Dilocarcinus pagei mostraram, ao nível ultraestutural, uma diferenciação entre os dois lados da lamela branquial nas brânquias posteriores, aonde um lado distal apresenta características de um epitélio ionotransportador, menos desenvolvido do que no lado proximal, apesar dos dois lados mostrarem uma marcação ultracitoquímica para a Na+/K+-ATPase, indicando a ubiqüidade desta enzima. Os resultados indicam que existem dois processos fundamentais de transporte, um de Cl- e outro de Na+, demonstrados de modo eletrofisiológico e estrutural e que tal separação de processos possibilitou aos dois crustáceos estudados a invasão do ambiente dulcícola. / The freshwater crustaceans confronted with a high gradient of NaCl between the blood and the external media tend to lose salt and to gain water through the corporal surfaces. Its osmorregulatory organs, such as the gills and the antennal glands, are responsible for they maintain salt and water homeostasis against that elevated gradient. For that they capture and reabsorb NaCl compensating the difusive losses of salt. That ability was fundamental for the invasion of the freshwater by the palemoníds shrimps. The aim of this work was to investigate the compartive biology of the transepithelial ionic transport in the gills and antennal glands of shrimps and crabs. In the diadramous freshwater shrimp Macrobrachium rosenbergii, the posterior gills were perfused with several salines for electrophysiologic experimentation. The manipulations with ions replacement and addition of some ionic transport inhibitors in the perfused salines, symmetrical on the external and internal sides of the epithelium, demonstrated that the epithelium produces a voltage that can include the active absorption (sensitive to the metabolic inhibitor NaCN) of Na+, that probably occurs through a apical channel of Na+ or a Na+/H+ exchanger sensitive to the amiloride, and it is dependent of the activity of a Na+/K+-ATPase. A small voltage due to the capture of Cl- was also measured, and it was shown sensitive to the acetazolamide, an inihibitor of the carbonic anhidrase. This voltage was also sensitive to the inhibitor of a V(H+)-ATPase, concanamicine, showing that this protons pump also plays a role in the transepithelial ionic transport. The results corroborate a model similar of capture of dependent Na+ of apical channels of sodium in series with a Na+/K+-ATPase proposed previously by this laboratory. The electrochemical gradient produced by the activity of that ATPase allows the capture of Na+ in the freshwater. The electric coupling between the pillar cells and the gill septal cells allows the passage of Na+ along the capture route to the haemolymph. Analyses of the anterior and posterior gills of the freshwater crab Dilocarcinus pagei were also done in the intend to reveal the ultrastructure of the gill epithelium and to locate the p-NPPasic activity of a Na+/K+-ATPase. The experiments involving ultrastructure of the gills of the freshwater crab Dilocarcinus pagei showed, from an ultrastructural level, a differentiation among the two sides of the gill lamela in the posterior gills, where a side distal presents characteristics of an ionotransporting epithelium, more developed than the proximal side, in spite of the two sides show ultracitochemical location for Na+/K+-ATPase.
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Atuação do brassinosteróide no crescimento de mamoeiro sobre déficit hídrico / Brassinosteroid performance in the growth of papaya on water deficit

Silva, Jeneilson Alves da 20 February 2017 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2017-03-30T11:58:43Z No. of bitstreams: 1 PDF - Jeneilson Alves da Silva.pdf: 20934775 bytes, checksum: 51881a33e60d3cdb9a1a77bc362d1e55 (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2017-07-20T12:16:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Jeneilson Alves da Silva.pdf: 20934775 bytes, checksum: 51881a33e60d3cdb9a1a77bc362d1e55 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-20T12:16:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Jeneilson Alves da Silva.pdf: 20934775 bytes, checksum: 51881a33e60d3cdb9a1a77bc362d1e55 (MD5) Previous issue date: 2017-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Brazil is one of the world's largest producers of papaya (Carica papaya L.). In the Northeast region, more than half of the national production is concentrated. Nevertheless, one of the main limiting factors of the productivity of this culture in this region is the irregularity of the rains. In this context, the objective of this study was to evaluate the brassinosteroid action under the growth characteristics and osmotic mechanisms in the papaya cultivated under irrigation slides. The experiment was conducted in an experimental field at the State University of Paraíba, Catolé do Rocha-PB municipality, using seeds of the cultivar Havaii. Were tested five irrigation slides (60, 80, 100, 120 and 140% of reference evapotranspiration) and three brassinosteroid concentrations (0, 0.5 and 1.0 mg L-1) using a randomized block design, In the 5 x 3 factorial scheme, with four replicates. At 120 days after emergence, the growth and biochemical characteristics were analyzed, being analyzed by F test until (p ≤ 0.05) and for the q uantitative factors polynomial regression analyzes were performed. It was observed that the brassinosteroid influenced the growth of papaya, mainly in the secondary meristem. It was observed that the brassinosteroid influenced the growth of papaya, mainly in the secondary meristem. The content of free amino acids was reduced and there was an increase in soluble protein content with increased irrigation and application of the hormone. Thus, papaya can be irrigated during the vegetative phase, adopting 80% of the reference evapotranspiration when treated with the dose of 0.5 mg L-1 of BR, a fact verified mainly by the analysis of the growth characteristics of stem diameter, leaf area, dry stem mass and root volume. As well as the increase of non-reducing carbohydrates, soluble proteins and the chlorophyll content. / O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de mamão (Carica papaya L.). Na região Nordeste concentram-se mais da metade da produção nacional. Todavia, um dos principais fatores limitantes da produtividade dessa cultura nessa região é a irregularidade das chuvas. Nesse contexto, objetivou-se com esse estudo avaliar a ação do brassinosteróide diante das características de crescimento e mecanismos osmóticos no mamoeiro cultivado sob lâminas de irrigação. O experimento foi conduzido em campo experimental na Universidade Estadual da Paraíba, município de Catolé do Rocha-PB, utilizando sementes da cultivar Havaii. Foram testadas cinco lâminas de irrigação (60; 80; 100; 120 e 140% da evapotranspiração de referência) e três concentrações de brassinosteróide (0; 0,5 e 1,0 mg L-1), utilizando delineamento em blocos ao acaso, no esquema fatorial 5 x 3, com quatro repetições. Aos 120 dias após emergência foram analisadas as características de crescimento e bioquímicos, sendo submetidos à análise de variância pelo teste F, até (p ≤ 0,05) e para os fatores quantitativos foram realizadas análises de regressão polinomial. Foi constatado que o brassinosteróide influenciou no crescimento do mamoeiro, principalmente, nos meristemas secundários. O conteúdo de aminoácidos livres foi reduzido e houve um aumento no teor de proteínas solúveis com o incremento da irrigação e aplicação do hormônio. Assim, o mamoeiro pode ser irrigado durante a fase vegetativa, adotando 80% da evapotranspiração de referência, quando tratado com a dose de 0,5 mg L-1 de BR, fato esse verificado principalmente pela análise das características de crescimento do diâmetro de caule, área foliar, massa seca do caule e volume de raiz. Como também pelo aumento de carboidratos não-redutores, proteínas solúveis e o teor de clorofilas.
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Silício como atenuador do estresse hídrico em feijão-caupi por meio do mecanismo antioxidante e desempenho agronômico / Silicon as water stress attenuator in cowpea through antioxidant mechanism and agronomic performance

Araújo, Edilene Daniel de 31 March 2017 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2017-11-09T17:40:18Z No. of bitstreams: 1 PDF - Edilene Daniel de Araújo.pdf: 24128593 bytes, checksum: d5e6c19239a3ef7fd6272bd5e58ab15b (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2017-11-17T18:19:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Edilene Daniel de Araújo.pdf: 24128593 bytes, checksum: d5e6c19239a3ef7fd6272bd5e58ab15b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-17T18:19:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Edilene Daniel de Araújo.pdf: 24128593 bytes, checksum: d5e6c19239a3ef7fd6272bd5e58ab15b (MD5) Previous issue date: 2017-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Cowpea (Vigna unguiculata (L.) Walp.) is one of the most important food crops in the Northeastern semi-arid region for its high nutritional value. However, in the Northeast region, water scarcity is one of the factors that reduce its yield, with various consequences for its development and yield. This study aimed to evaluate the application of silicon (Si) as inductor of tolerance to water restriction in cowpea genotypes. The experiment consisted of a 5 x 2 x 3 factorial scheme, corresponding to five cowpea genotypes (‘BRS Marataoã’, ‘BR 17 Gurgueia’, ‘BRS Rouxinol’, ‘Paulistinha’ and ‘Costela de Vaca’) subjected to two water conditions (E 0- without water deficit/W-100% of field capacity and E1- with water deficit/W-50% of field capacity) and three Si doses (0; 49 and 70 mg L^-1 of Si), resulting in 30 treatments, arranged in randomized blocks, with five replicates. Agronomic (growth and production), physiological (leaf water potential and relative water content) and biochemical (superoxide dismutase, catalase, ascorbate peroxidase, free proline, total soluble proteins and total soluble carbohydrates) evaluations were performed. The obtained data were subjected to univariate and multivariate analyses, using the software Statistica 7.0. The evaluated genotypes showed increase in growth and development, when cultivated under water limitation of 50% of available water and treated with Si. Si reduced the leakage of electrolytes in ‘Paulistinha’ and ‘BRS Marataoã’. The antioxidant activity of the enzymes SOD, CAT and APX were potentiated by Si leaf application. The genotypes ‘BRS Marataoã’ withstood the water restriction better through the application of Si. / O feijão caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) é uma das culturas alimentares mais importantes do semiárido nordestino por possuir alto valor nutritivo. Todavia, na região Nordeste, a escassez de água é um dos fatores que reduz a produtividade dessa cultura com diversas consequências para o seu desenvolvimento e produtividade. Objetivou-se avaliar a aplicação de silício (Si) como indutor de tolerância à restrição hídrica em genótipos de feijão-caupi. O experimento constou de um fatorial 5 x 2x 3, sendo cinco genótipos de feijão-caupi (BRS Marataoã, BR 17 Gurgueia, BRS Rouxinol, Paulistinha e Costela de Vaca) submetidas a duas condições hídricas (E0- sem déficit hídrico/W-100% da capacidade de campo e E1- com déficit hídrico/W-50% da capacidade de campo) e três aplicações de Si (0; 49 e 70 mg L^-1 de Si), resultando em 30 tratamentos, arranjados no delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições. Realizou-se avaliações agronômicas (crescimento e produção), fisiológicas (potencial hídrico foliar e conteúdo relativo de água) e bioquímicas (superóxido dismutase, catalase, ascorbato peroxidase, prolina livre, proteínas solúveis totais e carboidratos solúveis totais). Os dados obtidos foram submetidos à análise univariada e multivariada, utilizando-se o software Statistica 7.0. Os genótipos avaliados expressaram aumento no crescimento e desenvolvimento, quando cultivados na limitação hídrica de 50% de água disponível e tratados com Si. O Si reduziu o extravasamento de eletrólitos em ‘Paulistinha’ e ‘BRS Marataoã’. A atividade antioxidante das enzimas SOD, CAT e APX foram potencializadas pela aplicação foliar de Si. O genótipo BRS Marataoã suportou melhor à restrição hídrica por meio da aplicação de Si.
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Um estudo eletrofisiológico e ultraestrutural do transporte iônico transepitelial em camarões e caranguejos (Crustacea, Decapoda)

Antonio Hernandes Torres Júnior 25 April 2006 (has links)
Os crustáceos de água doce, confrontados com um gradiente elevado de NaCl entre a hemolinfa e o meio externo tendem a perder sal e ganhar água através das superfícies corporais. Os seus órgãos osmorreguladores, tais como as brânquias e a glândulas antenais, são responsáveis por manterem a homeostase de sal e água contra esse elevado gradiente. Para isso capturam e reabsorvem NaCl compensando as perdas difusivas de sal. Essa habilidade foi fundamental para a invasão da água doce pelos camarões palemonídeos. O objetivo deste trabalho foi investigar a biologia comparada do transporte iônico transepitelial nas brânquias camarões e caranguejos. No camarão diádromo de água doce Macrobrachium rosenbergii, as brânquias posteriores foram perfundidas com diversas salinas para experimentação eletrofisiológica. As manipulações com substituição de íons e adição de alguns inibidores do transporte iônico nas salinas perfundidas, simétricas no lado externo e interno do epitélio, demonstraram que o epitélio produz uma voltagem que pode englobar a absorção ativa (sensível ao inibidor metabólico NaCN) de Na+, que ocorre provavelmente por intermédio de um canal de Na+ ou um trocador Na+/H+ apicais sensíveis à amiloride, e é dependente da atividade de uma Na+/K+-ATPase. Uma pequena voltagem decorrente da captura de Cl- foi também medida, e se mostrou sensível à acetazolamida, um inibidor da anidrase carbônica. Esta voltagem também era sensível ao inibidor de uma V(H+)-ATPase, concanamicina, mostrando que esta bomba de prótons também desempenha um papel no transporte iônico transepitelial. Os resultados corroboram um modelo semelhante de captura de Na+ dependente de canais apicais de sódio em série com uma Na+/K+-ATPase proposto anteriormente por este laboratório. O gradiente eletroquímico produzido pela atividade desta ATPase permite a captura de Na+ na água doce. O acoplamento elétrico entre as células pilares e as células do septo branquial permite a passagem do Na+ ao longo da rota de captura até a hemolinfa. Análises das brânquias posteriores e anteriores do caranguejo de água doce Dilocarcinus pagei também foram feitas no intuito de se revelar a ultraestrutura do epitélio branquial e marcar a atividade p-NPPásica de uma Na+/K+-ATPase. Os experimentos envolvendo ultraestrutura das brânquias do caranguejo de água doce Dilocarcinus pagei mostraram, ao nível ultraestutural, uma diferenciação entre os dois lados da lamela branquial nas brânquias posteriores, aonde um lado distal apresenta características de um epitélio ionotransportador, menos desenvolvido do que no lado proximal, apesar dos dois lados mostrarem uma marcação ultracitoquímica para a Na+/K+-ATPase, indicando a ubiqüidade desta enzima. Os resultados indicam que existem dois processos fundamentais de transporte, um de Cl- e outro de Na+, demonstrados de modo eletrofisiológico e estrutural e que tal separação de processos possibilitou aos dois crustáceos estudados a invasão do ambiente dulcícola. / The freshwater crustaceans confronted with a high gradient of NaCl between the blood and the external media tend to lose salt and to gain water through the corporal surfaces. Its osmorregulatory organs, such as the gills and the antennal glands, are responsible for they maintain salt and water homeostasis against that elevated gradient. For that they capture and reabsorb NaCl compensating the difusive losses of salt. That ability was fundamental for the invasion of the freshwater by the palemoníds shrimps. The aim of this work was to investigate the compartive biology of the transepithelial ionic transport in the gills and antennal glands of shrimps and crabs. In the diadramous freshwater shrimp Macrobrachium rosenbergii, the posterior gills were perfused with several salines for electrophysiologic experimentation. The manipulations with ions replacement and addition of some ionic transport inhibitors in the perfused salines, symmetrical on the external and internal sides of the epithelium, demonstrated that the epithelium produces a voltage that can include the active absorption (sensitive to the metabolic inhibitor NaCN) of Na+, that probably occurs through a apical channel of Na+ or a Na+/H+ exchanger sensitive to the amiloride, and it is dependent of the activity of a Na+/K+-ATPase. A small voltage due to the capture of Cl- was also measured, and it was shown sensitive to the acetazolamide, an inihibitor of the carbonic anhidrase. This voltage was also sensitive to the inhibitor of a V(H+)-ATPase, concanamicine, showing that this protons pump also plays a role in the transepithelial ionic transport. The results corroborate a model similar of capture of dependent Na+ of apical channels of sodium in series with a Na+/K+-ATPase proposed previously by this laboratory. The electrochemical gradient produced by the activity of that ATPase allows the capture of Na+ in the freshwater. The electric coupling between the pillar cells and the gill septal cells allows the passage of Na+ along the capture route to the haemolymph. Analyses of the anterior and posterior gills of the freshwater crab Dilocarcinus pagei were also done in the intend to reveal the ultrastructure of the gill epithelium and to locate the p-NPPasic activity of a Na+/K+-ATPase. The experiments involving ultrastructure of the gills of the freshwater crab Dilocarcinus pagei showed, from an ultrastructural level, a differentiation among the two sides of the gill lamela in the posterior gills, where a side distal presents characteristics of an ionotransporting epithelium, more developed than the proximal side, in spite of the two sides show ultracitochemical location for Na+/K+-ATPase.
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Processos osmorregulatórios no caranguejo Dilocarcinus pagei (Decapoda, Trichodactylidae), um antigo invasor da água doce: estudo das atividades (Na,K)-ATPase e V-ATPase branquiais / Osmoregulatory processes in the crab Dilocarcinus pagei (Decapoda, Trichodactylidae), an old invader of freshwater: characterization of the gill (Na,K)-ATPase and V-ATPase activities

Firmino, Kelly Cristina Silva 03 June 2009 (has links)
Os crustáceos são originariamente marinhos; ao longo da evolução, diversas espécies invadiram ambientes de salinidades menores, chegando à água doce. A capacidade dos crustáceos colonizarem com sucesso o ambiente dulcícola depende do desenvolvimento de mecanismos eficientes de hiperosmorregulação. A osmolalidade e a composição iônica da hemolinfa de um crustáceo, em meios diluídos, refletem o equilíbrio dinâmico entre a perda de íons por difusão e pela urina e sua reabsorção do meio externo, através das brânquias. A (Na,K)-ATPase branquial desempenha um papel chave no processo de captura de Na+ a partir de ambientes diluídos e suas características cinéticas vem sendo investigadas recentemente, embora as enzimas de caranguejos dulcícolas sejam pouco conhecidas. Segundo o modelo atual, a afinidade por Na+ é o parâmetro cinético mais variável entre as enzimas de diferentes espécies, refletindo a salinidade do habitat do animal, de modo que enzimas de espécies bem adaptadas à água doce apresentam afinidades maiores por Na+. Entretanto, vários resultados conflitantes têm sido relatados nos últimos anos. Recentemente, foi proposto que uma V-ATPase também desempenha papel essencial na captação de Na+ através das brânquias dos crustáceos dulcícolas. Esta enzima ainda é praticamente desconhecida: suas características cinéticas não foram estudadas e a relação entre a magnitude da sua atividade e a salinidade do meio externo não está estabelecida. Este projeto teve por objetivo a caracterização das enzimas (Na,K)-ATPase e V-ATPase das brânquias posteriores do caranguejo hololimnético Dilocarcinus pagei, considerado um antigo invasor da água doce. A (Na,K)-ATPase foi caracterizada em animais mantidos em água doce, a fim de comparar suas propriedades cinéticas com aquelas das enzimas de outras espécies de caranguejos, habitantes de meios mais salinos, visando melhorar o entendimento das adaptações bioquímicas associadas à invasão da água doce. A V-ATPase foi caracterizada em animais mantidos em água doce ou expostos por diferentes intervalos de tempo à salinidade de 21&#8240; ou ainda aclimatados por 10 dias a diferentes salinidades (5-21&#8240;), visando estabelecer uma relação entre a magnitude da atividade e a salinidade do meio, além de investigar os mecanismos de regulação da atividade da enzima. A análise da fração microsomal branquial de D. pagei mantido em água doce em gradiente contínuo de sacarose mostrou dois picos protéicos (25-35% e 35-45% de sacarose), ambos com atividades K+-fosfatase, (Na,K)-ATPase e V-ATPase. Estes resultados indicam a presença de frações de membrana com densidades distintas, apresentando, em ambos os casos, as principais bombas de íons envolvidas na captação de Na+. Estas membranas podem ser originárias de locais distintos do epitélio branquial posterior assimétrico deste caranguejo. A análise por Western blotting revelou duas bandas imunoespecíficas (Mr 116 kDa e 105 kDa) correspondentes à subunidade &#945; da (Na,K)-ATPase, sugerindo a presença de duas isoformas nas brânquias posteriores do animal. A estimulação da atividade K+-fosfatase da (Na,K)-ATPase pelo PNFF envolveu interações sítio-sítio (nH= 1,4), com V= 43,4 ± 2,2 U mg-1 e K0,5= 1,13 ± 0,06 mmol L-1. A estimulação da atividade da enzima por K+ (V= 39,9 ± 1,9 U mg-1 e K0,5= 4,2 ± 0,2 mmol L-1), Mg2+ (V= 45,0 ± 2,2 U mg-1, K0,5= 0,82 ± 0,04 mmol L-1) e NH4+ (V= 31,7 ± 1,6 U mg-1, K0,5= 19,0 ± 0,9 mmol L-1) também ocorreu por meio de interações sítio-sítio. A afinidade aparente da enzima pelo PNFF e Mg2+ foi similar às relatadas para enzimas de outros crustáceos, incluindo caranguejos habitantes de meios mais salinos. Entretanto, a enzima de D. pagei apresentou menor afinidade aparente por íons K+ que as outras espécies já estudadas. A atividade K+-fosfatase da (Na,K)-ATPase branquial de D. pagei mantido em água doce foi estimulada sinergicamente por K+ e NH4+ sugerindo a presença de dois sítios de ligação para estes íons na molécula da enzima. Ouabaína (4 mmol L-1) inibiu a atividade PNFFase total da preparação (&#8776; 89%), por meio de uma curva monofásica (KI= 225,6, ± 11,3 µ mol L-1), sugerindo que, se presentes na fração microsomal, as duas isoenzimas da (Na,K)-ATPase apresentam sensibilidades próximas para o inibidor. Ortovanadato (1µmol L-1) inibiu 95% da atividade PNFFase total por meio de uma curva bifásica, reforçando a sugestão da presença de duas isoenzimas na preparação. A hidrólise do ATP pela (Na,K)-ATPase branquial de D. pagei mantido em água doce ocorreu em sítios de alta (V= 6,4 ± 0,32 U mg-1 e K0,5 = 0,34 ± 0,02 µmol L-1) e baixa afinidade (V= 127,1 ± 6,2 U mg-1e KM = 84 ± 4,1 µmol L-1). Não foi encontrada uma correlação direta entre a afinidade pelo ATP e o habitat de diferentes espécies de caranguejos. A atividade (Na,K)-ATPase específica de D. pagei mantido em água doce foi cerca de 3 vezes menor que relatada para Potamon edulis, única espécie de caranguejo dulcícola para a qual este parâmetro foi relatado. Atividades específicas muito maiores foram encontradas para caranguejos estuarinos, particularmente quando aclimatados a salinidades baixas. A baixa atividade específica determinada para D. pagei pode ser atribuída ao baixo gradiente osmoiônico que este animal mantém entre a hemolinfa e o meio externo, comparado a outros caranguejos dulcícolas, que o caracteriza como uma espécie particularmente bem adaptada ao ambiente dulcícola. A estimulação da atividade da enzima por íons Na+ (V = 133,8 ± 7,3 U mg-1e K0,5= 4,7 ± 0,3 mmol L-1), Mg2+ (V= 136,5 ± 8,0 U mg-1, K0,5= 0,62 ± 0,04 mmol L-1), K+ (V = 131,7± 7,9 U mg-1 e K0,5= 0,47 ± 0,03 mmol L-1) e NH4+ (V= 125,6 ± 6,3 U mg-1, K0,5= 1,90 ± 0,09 mmol L-1) ocorreu por meio de interações sítio-sítio. A afinidade aparente por Na+ da enzima de D. pagei é baixa, se comparada às relatadas para outros animais dulcícolas, e similar às encontradas para espécies estuarino/marinhas. Em contraste, a afinidade aparente por K+ é 2,5 a 5 vezes maior que as determinadas para espécies habitantes de meios mais salinos e aparentemente está mais relacionada ao habitat do animal que a afinidade por Na+. Esta possibilidade é coerente com o fato da (Na,K)-ATPase branquial dos crustáceos apresentar os sítios de ligação de K+ expostos para a hemolinfa, o que possibilita a modulação da atividade da enzima pela concentração de K+ na hemolinfa. Ao contrário do observado para várias outras espécies de caranguejos, a atividade (Na,K)-ATPase branquial de D. pagei não foi estimulada sinergisticamente por K+ e NH4+. Entretanto, a presença de um dos íons no meio reacional provoca o aumento da afinidade aparente da enzima pelo outro em cerca de 3 vezes. Fisiologicamente, esta característica cinética pode ser importante para garantir o transporte de ambos os íons pela enzima, mesmo em presença de concentrações relativamente elevadas do outro. Ouabaína (3 mmol L-1) inibiu a atividade ATPase total (&#8776; 78%) por meio de uma curva bifásica (KI= 6,21 ± 0,32 µmol L-1 e 101,2 ± 5,1 µmol L-1), reforçando os resultados anteriores no sentido de demonstrar a existência de duas isoenzimas da (Na,K)-ATPase nas brânquias posteriores de D. pagei. Observou-se também uma inibição bifásica por ortovanadato (10 µmol L-1), que inibiu a atividade ATPase total em 85%. O pH ótimo para a atividade V-ATPase branquial de D. pagei foi de 7,5. A modulação da atividade V-ATPase do animal mantido em água doce por ATP (V= 26,5 ± 1,3 U mg-1; K0,5= 3,9 ± 0,2 mmol L-1) e Mg2+ (V = 27,9 ± 1,4 U mg-1; K0,5 =0,80 ± 0,04 mmol L-1) ocorreu por meio de interações cooperativas. Já a inibição da atividade ATPase insensível ao ortovanadato por bafilomicina A1 ocorreu segundo uma curva monofásica (KI= 55,0 ± 2,8 nmol L-1). Cerca de 44 % da atividade ATPase total foi inibida, correspondendo à V-ATPase. A atividade V-ATPase branquial de D. pagei diminuiu acentuadamente em resposta à exposição à salinidade de 21&#8240;. Após 1h de exposição, a atividade diminuiu cerca de 3 vezes, chegando a 4 vezes após 24h, o que indica a atuação de mecanismos eficientes de regulação a curto prazo. Curiosamente, a atividade V-ATPase foi cerca de 2 vezes maior para um tempo de aclimatação de 120h a 21&#8240;, comparado a 24 h, embora 2 vezes menor que a estimada em água doce. Passadas 240 h, a atividade voltou aos baixos níveis observados entre 1h e 24h, o que indica a ação de mecanismos de regulação a longo prazo. Além da diminuição da atividade específica também foi observado aumento da afinidade da enzima por ATP (12 vezes) e Mg2+ (3 vezes) em resposta à exposição dos animais a 21&#8240;. Similarmente, ocorreu um aumento de até 190 vezes na afinidade da enzima por bafilomicina A1. Propõe-se que, em resposta à alteração de salinidade, ocorrem mudanças conformacionais tanto em V1 (onde se encontram os sítios de ligação de ATP e Mg2+) quanto V0 (onde se localiza o sítio de ligação de bafilomicina), resultando numa maior exposição do sítio para o inibidor e no aumento da afinidade por Mg2+ e ATP. Como os aumentos de afinidade são observados já após 1h de exposição, este mecanismo parece ser independente da expressão protéica e, portanto, não estaria relacionado à expressão de isoformas diferentes de alguma das subunidades da enzima. A diminuição da atividade V-ATPase branquial de D. pagei em resposta à exposição a uma salinidade elevada é compatível com os mecanismos propostos para a atuação desta enzima no processo de captura ativa de Na+ em crustáceos dulcícolas. Após 10 dias de aclimatação ainda se tem atividade V-ATPase detectável nas frações microsomais das brânquias posteriores do animal, possivelmente envolvida nas funções de regulação ácido-base e excreção de amônia. Os resultados obtidos para a aclimatação de D. pagei por um período de 10 dias a salinidades entre 5 e 21&#8240; mostraram também uma diminuição acentuada da atividade V-ATPase em resposta ao aumento da salinidade. Entretanto, com exceção da salinidade mais baixa (5&#8240;) não se observou aumento da afinidade da enzima por bafilomicina, sugerindo que esta alteração seja limitada a tempos de aclimatação mais curtos. Entretanto, também se verificou um aumento acentuado da afinidade da enzima por ATP e Mg2+. / Crustacean arose in the sea but, during evolution, several species invaded lower salinity biotopes, reaching fresh water. The ability of crustaceans to successfully colonize the freshwater biotope depends on efficient mechanisms of hyperosmoregulation. In dilute media, crustaceans\' hemolymph osmolality and ionic composition reflect a balance between diffusive and urinary ion losses, and active ion capture through the gills. The gill (Na,K)- ATPase plays a pivotal role in Na+ capture from dilute environments and its kinetic characteristics are under investigation in recent years, although freshwater crab enzymes are poorly known. According to the most recent model, the apparent affinity for Na+ is the most variable kinetic parameter among gill enzymes from different species, and reflects the salinity of the species\' habitat. Thus, enzymes from species which are well adapted to freshwater usually present higher affinities for Na+. However, several recent results are incompatible with this model. On the other hand, it has been proposed that a V-ATPase is also involved in Na+ capture through the gills of hololimnetic crustaceans. This enzyme is almost completely unknown: its kinetic characteristics have not been studied yet and the relationship between the magnitude of its activity in the gills and the external medium salinity has not been established. This work aimed to characterize the (Na,K)-ATPase and V-ATPase from the posterior gill from the holimnetic crab Dilocarcinus pagei, considered an old fresh water colonizer. The (Na,K)- ATPase was characterized in animals maintained in fresh water, in order to establish a comparison of its kinetic properties with those of enzymes from other crab species that inhabit more saline media. This comparison may enhance our understanding of the biochemical adaptations associated to fresh water invasion. V-ATPase was characterized in animals kept in fresh water or exposed for varying time intervals to a medium of 21? salinity, or else acclimated for 10 days to media of different salinities (5-21?), aiming to establish a relationship between the enzyme specific activity in the gill tissue and the external salinity, and also investigate the mechanisms involved in enzyme activity regulation. The analysis of D. pagei gill microsomes in a continuous-density sucrose gradient revealed two protein peaks (25-35% and 35-45% sucrose), both showing K+-phosphatase, (Na,K)-ATPase and V-ATPase activities. These results indicate the presence of membrane fractions of distinct densities, both presenting the main ion pumps involved in Na+ capture. These membranes may originate from different places in the asymmetric posterior gill epithelium from this crab. Western compared to those reported for other freshwater animals, but similar to those found for estuarine/marine species. In contrast, the apparent affinity for K+ is 2.5 to 5-fold higher than those estimated for species that inhabit more saline media, and is apparently more related to the animals\' habitat than Na+ affinity. This possibility is consistent with the location of the (Na,K)-ATPase in crabs gill tissue, with K+ binding sites exposed to the hemolymph, allowing the direct modulation of enzyme activity by hemolymph K+ concentration. In contrast to data reported for other crab species, D. pagei gill (Na,K)-ATPase activity was not synergistically stimulated by K+ and NH4 +. However, the presence of one of these ions in the reaction medium results in an increase of about 3-fold in the apparent affinity of the enzyme for the other. This kinetic characteristic may be physiologically relevant to assure the transport of both ions, even in the presence of elevated concentrations of the other. Ouabain (3 mmol L-1) inhibited total ATPase activity (? 78%) through a biphasic curve (KI= 6.21 ± 0.32 mol L-1 and 101.2 ± 5.1 mol L-1) reinforcing previous results suggesting the presence of two isoenzymes in the microsomal preparations. A biphasic inhibition by orthovanadate (10 mol L-1) to about 15% residual activity was also observed. Optimal pH for D. pagei gill V-ATPase activity was 7.5. The modulation of enzyme activity of the animal kept in fresh water by ATP (V= 26.5 ± 1.3 U mg-1; K0.5= 3.9 ± 0.2 mmol L-1) and Mg2+ (V = 27.9 ± 1.4 U mg-1; K0.5 =0.80 ± 0.04 mmol L-1) occurred with positive cooperativity. The inhibition of the orthovanadate insensitive ATPase activity by bafilomycin A1 followed a monophasic curve (KI= 55.0 ± 2.8 nmol L-1). About 44 % of total ATPase activity was inhibited, corresponding to the V-ATPase. Dilocarcinus pagei gill V-ATPase activity substantially decreased in response to animal\'s exposure to 21? salinity. After 1h exposure, the activity diminished about 3-fold, reaching 4- fold after 24h, indicating the action of efficient short-time regulation mechanisms. Interestingly, V-ATPase activity was about 2-fold higher after 120h exposure, compared to 24h, although 2- fold lower compared to that estimated in fresh water. After 240h, the activity returned to the low levels observed for 1 and 24 h, indicating efficient long-term regulation. Besides the decrease in specific activity, it was also observed an increase in enzyme\'s apparent affinity for ATP (12 fold) and Mg2+ (3 fold) in response to animal\'s exposure to 21? salinity. Simultaneously, the enzyme\'s affinity for bafilomycin A1 increased up to 190-fold. We propose that, in response to salinity alteration, conformational changes take place both in V1 (in which the ATP and Mg2+ binding sites are located) and V0 (which contains the bafilomycin A1 bindind site), resulting in higher exposition of the inhibitor binding site and also higher affinity for Mg2+ and ATP. As the affinity increases are observed after just 1h exposure, this regulatory mechanism seems to be independent of protein expression and, thus, should not be related to the expression of distinct isoforms of some enzyme subunit. The lowering of gill V-ATPase activity in D. pagei in response to exposure to an elevated salinity is consistent with the mechanisms proposed for the role of this enzyme in active Na+ capture in hololimnetic crustaceans. After 10 days at 21, the gill microsomal fractions still show a little V-ATPase activity, possibly related to acid-base regulation and ammonia excretion processes. The results obtained for the acclimation of D. pagei for 10 days at salinities in the range 5 to 21? also showed a substantial decrease of V-ATPase activity in response to the increase in medium salinity. However, except for 5?, it was not observed an increase of enzyme\'s affinity for bafilomycin, suggesting that this alteration is limited to shorter periods of exposure. However, a significant increase in the enzyme\'s affinity for ATP and Mg2+ was also observed.

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