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Urox containing concentrated extracts of Crataeva nurvala stem bark, Equisetum arvense stem and Lindera aggregata root, in the treatment of symptoms of overactive bladder and urinary incontinence: a phase 2, randomised, double-blind placebo controlled trial

Schoendorfer, Niikee, Sharp, Nita, Seipel, Tracey, Schauss, Alexander G., Ahuja, Kiran D. K. 31 January 2018 (has links)
Background: Storage lower urinary tract symptoms (LUTS) including overactive bladder (OAB) and urinary incontinence (UI) affect millions of people worldwide, significantly impacting quality of life. Plant based medicines have been documented both empirically and in emerging scientific research to have varying benefits in reducing bladder symptoms. We assessed the efficacy of Urox (R), a proprietary combination of phytomedicine extracts including, Cratevox (TM) (Crataeva nurvala) stem bark, Equisetem arvense stem and Lindera aggregata root, in reducing symptoms of OAB and UI. Methods: Efficacy of the herbal combination on a variety of bladder symptoms compared to an identical placebo, were documented in a randomised, double-blind, placebo controlled trial conducted at two primary care centres. Data were collected at baseline, 2, 4 and 8 weeks, with the primary outcome being self-reported urinary frequency. Statistical analysis included mixed effects ordered logistic regression with post hoc Holm's test to account for repeated measures, and included an intention-to-treat analysis. Results: One hundred and fifty participants (59% female, aged; mean +/- SD; 63.5 +/- 13.1 years) took part in the study. At week 8, urinary day frequency was significantly lower (OR 0.01; 95%CI 0.01 to 0.02; p < 0.001) in response to treatment (mean +/- SD; 7.69 +/- 2.15/day) compared to placebo (10.95 +/- 2.47/day). Similarly, episodes of nocturia were significantly fewer (OR 0.03; 95%CI 0.02 to 0.05) after 8 weeks of treatment (2.16 +/- 1.49/night) versus placebo (3.14 +/- 1.36/night). Symptoms of urgency (OR 0.02; 95%CI 0.01 to 0.03), and total incontinence (OR 0.03; 95%CI 0.01 to 0.06) were also lower (all p < 0.01) in the treatment group. Significant improvements in quality of life were reported after treatment in comparison to placebo. No significant side effects were observed resulting in withdrawal from treatment. Conclusions: The outcome of this study demonstrated both statistical significance and clinical relevance in reducing symptoms of OAB, urinary frequency and/or urgency and incontinence. The demonstrated viability of the herbal combination to serve as an effective treatment, with minimal side-effects, warrants further longer term research and consideration by clinicians.
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The Impact of Urinary Incontinence Severity on Direct Healthcare Utilization, Work Productivity, and Clinical Events among Individuals with Overactive Bladder

Tsai, Kathleen January 2013 (has links)
Introduction: The purpose of this research was to assess the relationship between the degree of incontinence severity and treatment seeking behavior, healthcare utilization, and work productivity; and to compare overactive bladder (OAB) related disease burden from a global perspective. Methods: A cross-sectional online survey was administered to eligible participants with idiopathic OAB residing in Australia, Canada, France, Germany, Italy, Spain, United Kingdom, and the United States. Participants were categorized into subgroups with dry, mild (1 leak/per day), moderate (2 leaks/day), and severe (3 leaks/day) urinary incontinence (UI) severity groups. Results: A total of 1,334 participants completed the survey. Persons with more severe urinary incontinence symptoms related to OAB consumed more healthcare resources, had a higher occurrence of OAB related clinical consequences, and higher work productivity loss compared to individuals with less severe symptoms. Even though OAB is associated with significant disease burden, many patients do not seek treatment.
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Imipramina versus tratamento conservador em mulheres com síndrome da bexiga hiperativa

Silva, Renata Helena José January 2011 (has links)
A Síndrome da Bexiga Hiperativa (SBH) é caracterizada por urgência urinária com ou sem incontinência, acompanhada de freqüência e noctúria. O tratamento é inicialmente clínico, visando o relaxamento do musculo detrusor com uso de anticolinérgicos e antidepressivos tricíclinos. Os anticolinérgicos reduzem a atividade contrátil do detrusor por bloquear os receptores muscarínicos na junção neuromuscular. A Imipramina é um antidepressivo tricíclico que possui ação anticolinérgica e alfa-adrenérgica indireta, relaxando o detrusor e aumentando a pressão intrauretral, diminuindo os episódios de perda urinária, sendo uma boa alternativa para a Incontinência Urinária Urgência (IUU) e Incontinência Urinária Mista (IUM). OBJETIVOS: Validar a Imipramina como opção para paciente com SBH e verificar a ocorrência e a freqüência dos efeitos adversos. MATERIAIS E MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado cruzado com mulheres com mais de 18 anos com queixa de IUU ou IUM atendidas no Ambulatório de Uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Para uma melhora de 71% no grupo da imipramina e 16% do grupo dos exercícios perineais, com “p” de 0,05 e um poder de 80%, são necessários 19 pacientes em cada grupo (Epi-Info). Totalizamos um “n” de 38 pacientes, estimando 20% de perdas. RESULTADOS e CONCLUSÕES: 38 mulheres foram randomizadas, sendo 6 pacientes excluídas. 32 pacientes foram submetidas à três meses de tratamento conservador e três meses de uso de Imipramina. Ao final de 6 meses foi realizada a análise estatística. 24 pacientes mantiveram o uso da medicação após o término do estudo. Não houve diferença entre os grupos em relação aos dados demográficos, comorbidades, uso de medicações, cirurgias, distopias genitais, presença de efeitos colaterais com uso da medicação, tempo de suspensão da medicação e Pressão de Perda Urinária (VLPP). Houve diferença estatística em relação à presença de Contrações Não Inibidas (CNI) durante a Avaliação Urodinâmica. Em relação aos questionários, o uso imipramina mostrou uma melhora de 16,8 vezes em relação à alocação quando comparadas com uma melhora de 2,1 vezes do tratamento conservador. Em relação à Percepção Geral da Saúde (PGS), não houve diferença estatística, mas em relação à avaliação do Impacto da Incontinência (II), houve diferença significativa no grupo de realizou tratamento com Imipramina. Demostrou-se uma melhora da perda urinária de 16, 3 vezes quando comparadas ao início da alocação. A análise do escore final mostrou uma significância estatística na interação do grupo com o tipo de tratamento utilizado em determinado momento do tempo. Em conclusão, como única medicação disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para tratar essa patologia podemos passar a utilizá-la, com cautela, como opção terapêutica ao anticolinérgico hoje mais usado, a oxibutinina, uma vez que se mostrou segura em relação aos efeitos colaterais e apresentou significância estatística em relação ao tratamento conservador. Entretanto, acredita-se que mais ensaios clínicos devem ser realizados com um “n” maior de pacientes e, talvez, comparando a imipramina com a oxibutinina, uma vez que é medicação de referência para tal patologia. / Overactive Bladder Syndrome (SBH) is characterized by urinary urgency with or without incontinence, accompanied by frequency and nocturia. Treatment is initially clinical, aimed at relaxing the detrusor muscle with the use of anticholinergics, antispasmodics and antidepressants tricíclinos. Anticholinergics reduce the contractile activity of the detrusor muscle by blocking muscarinic receptors at the neuromuscular junction. Imipramine is a tricyclic antidepressant that has anticholinergic action and alpha-adrenergic indirect, relaxing muscles and increasing detrusor pressure intrauretral, reducing the frequency of urinary leakage, being a good alternative for Urgency Urinary Incontinence (IUU) and mixed urinary incontinence (IUM). OBJECTIVES: To validate Imipramine as an option for patients with SBH and to verify the occurrence and frequency of adverse effects. METHODS: A randomized crossover clinical trial, with women over 18 years with complaints of IUU or IUM treated at the Urogynecology Clinic of Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). For an improvement of 71% in the imipramine group and 16% of perineal exercises, with "p" of 0.05 and a power of 80%, 19 patients are needed in each group (Epi-Info). Totaled an "n" of 38 patients, an estimated 20% loss. RESULTS AND CONCLUSIONS: 38 women were randomized, with 6 patients excluded. 32 patients underwent three months of conservative treatment and three months of use of imipramine. At the end of 6 months was performed statistical analysis. 24 patients maintained their use of medication after the study. There was no difference between groups regarding demographics, comorbidities, medication use, surgery, genital dystopias, presence of side effects with the medication, time of drug discontinuation and urinary loss pressure (VLPP). There was statistical difference in relation to the presence of uninhibited contractions (CNI) during urodynamic evaluation. Regarding the questionnaires, the use of imipramine showed an improvement of 16.8 times over the allocation when compared to a 2.1 times improvement in the conservative treatment. Regarding the General Health Perception (PGS), there was no statistical difference, but in relation to assessing the impact of incontinence (II), there was significant difference in the group treated with imipramine performed. Demonstrated to an improvement in urinary loss of 16, 3 times when compared to the beginning of the allocation. The analysis of the final score showed a statistical significance in the group's interaction with the type of treatment used in a given moment in time. In conclusion, as the only medication available in the Brazilian Public Health System (SUS) to treat this disease that affects a substantial number of women, since it proved to be safe in relation to the side and made statistically significant compared to conservative treatment, we can move to use it with caution, as a therapeutic option for today's most commonly used anticholinergic, oxybutynin. However, it is believed that more trials should be conducted with more patients and perhaps comparing imipramine with oxybutynin, because it is a reference for this pathology.
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Avaliação urodinâmica ambulatorial em mulheres com sintoma de urgência e avaliação urodinâmica convencional normal

Heineck, Simone da Cunha January 2015 (has links)
Introdução: A investigação dos sintomas do trato urinário inferior se inicia, geralmente, pela história, exame físico e testes clínicos simples. Entretanto, esta investigação, muitas vezes, se mostra insuficiente para o diagnóstico correto da incontinência urinária. Nestes casos, a avaliação, ou estudo, urodinâmica (o) é realizada para confirmação do diagnóstico. No entanto, o melhor método para avaliação urodinâmica ainda não foi bem estabelecido. Apesar de a cistometria convencional ser considerada padrão ouro, e ser o método mais aceito para investigação de hiperatividade detrusora, o método de enchimento (retrógrado) da urodinâmica convencional permanece controverso. Por ser um enchimento não fisiológico, vários estudos têm demonstrado altos índices de falsos negativos em relação ao diagnóstico de hiperatividade detrusora. Objetivo: Estimar a prevalência de hiperatividade detrusora durante avaliação urodinâmica ambulatorial de pacientes encaminhadas ao ambulatório de uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com sintoma de urgência e avaliação urodinâmica convencional normal. Métodos: Estudo transversal, no qual foram incluídas mulheres com idade superior a 19 anos, apresentando queixa de urgência, urge-incontinência ou incontinência mista, atendidas no ambulatório de uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e que já realizaram avaliação urodinâmica convencional, cuja cistometria não tenha detectado hiperatividade detrusora. O cálculo do tamanho da amostra foi realizado no programa WinPEPI (Programs for Epidemiologists for Windows) versão 11.43 , baseado nos achados de um estudo piloto com 6 pacientes. Para um nível de confiança de 95%, uma prevalência de hiperatividade em avaliação urodinâmica ambulatorial estimada em 83% e uma margem de erro de 17%, obtevese um total mínimo de 19 pacientes. O nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05) e as análises foram realizadas no programa SPSS versão 21.0. Resultados: Vinte pacientes com sintomas de urgência e cistometria convencional normal foram submetidas à avaliação urodinâmica ambulatorial. A média de idade foi de 56 anos. Os sintomas mistos de urgência e incontinência por esforço foram mais prevalentes do que sintomas puros de urgência (18/20). A prevalência de hiperatividade detrusora em avaliação urodinâmica ambulatorial de pacientes com sintoma de urgência e com avaliação urodinâmica convencional normal foi de 70% (14/20). O intervalo de 95% de confiança para a verdadeira prevalência na população é de 48% a 87% Conclusão: A avaliação urodinâmica ambulatorial parece ter um papel importante na avaliação adicional de casos mais complexos de pacientes com disfunções do trato urinário, quando há falha diagnóstica e terapêutica – em especial na avaliação de hiperatividade detrusora. Foi encontrado um falso negativo de 70% na avaliação urodinâmica convencional. No entanto, tendo em vista o maior custo do equipamento e das sondas em relação ao convencional, mais estudos são necessários para a incorporação deste exame na prática clínica brasileira. / Introduction: The investigation of lower urinary tract symptoms usually starts with the history, physical exam and simple clinical tests. However, quite often this investigation is not sufficient for the correct diagnosis of urinary incontinence. In these cases, the urodynamic test is accomplished to confirm it. The best method to evaluate the urodynamic has not been established. In spite of the conventional cystometry being considered as the gold standard and being the most accepted investigative method for detrusor overactivity, the conventional retrograde filling urodynamic method of remains controversial. Since it is a non-physiologic filling, several studies have shown high rates of false negatives concerning the diagnosis of detrusor overactivity. Objective: To estimate the prevalence of detrusor overactivity during ambulatory urodynamic tests in symptomatic patients whose results of conventional urodynamic evaluation were normal. Methodology: The research subjects were women referred to the urogynecology service of Hospital de Clínicas, Porto Alegre, Brazil for further investigation due to urinary incontinence symptoms (overactive bladder syndrome, urge incontinence or mixed incontinence), whose conventional urodynamics results did not show any detrusor overactivity. The sample size was calculated using the WinPEPI program (Programs for Epidemiologists for Windows) 11.43 version and was based on the findings of a pilot study with 6 patients. Using a 95% confidence interval and an estimated urodynamic detrusor overactivity prevalence of 83% with a standard error of 17%, a sample size of 19 patients was obtained. A level of significance of 5% (p≤0.05) was considered. SPSS 21.0 version program was used to accomplish the statistical analysis. Results: A total of 20 women were included in this study. The mean age was 56.1 years, the mean body mass index was 29.7 and the mean time of the symptoms was 5 years. We found mixed urinary incontinence in 18 (90%) and urge incontinence in 2 (10%) patients. All conventional cystometry tests were normal; however, in 14 (70%) patients the ambulatory urodynamics was able to diagnose detrusor overactivity. Conclusion: The ambulatory urodynamics evaluation seems to have a major role in the additional evaluation of more complex cases of urinary tract dysfunctions, when there is a diagnostic and therapeutic flaw – especially in the evaluation of detrusor overactivity. We found 70 % of false negative in the conventional cystometry. However, having in mind the higher cost of the equipment and catheters in relation to the conventional one, more studies are necessary for the incorporation of this test in the Brazilian clinical practice.
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Incidência e fatores de risco de bexiga hiperativa em adultos: resultados de um estudo prospectivo de base populacional / Incidência e fatores de risco de bexiga hiperativa em adultos: resultados de um estudo prospectivo de base populacional

Neves, Raimundo Celestino Silva January 2010 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-08-31T17:10:26Z No. of bitstreams: 1 Raimundo Celestino_Silva_Neves Incidência e fatores de risco de bexiga.pdf: 998634 bytes, checksum: 5eb364aec58c2f9083b13aac7f6e675c (MD5) / Made available in DSpace on 2012-08-31T17:10:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Raimundo Celestino_Silva_Neves Incidência e fatores de risco de bexiga.pdf: 998634 bytes, checksum: 5eb364aec58c2f9083b13aac7f6e675c (MD5) Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Estudar a história natural de bexiga hiperativa (BH) numa amostra da população adulta em Salvador, estimando a incidência e a remissão de BH. Adicionalmente, avaliar o grau de desconforto e a gravidade dos sintomas nos indivíduos com esta condição, investigar seus fatores de risco e descrever o comportamento de procura por tratamento nos pacientes sintomáticos. Trata-se de um estudo longitudinal que coletou informações numa amostra representativa da população urbana de homens e mulheres com idade de 30 anos ou mais, acompanhados de 2006 a 2008. BH foi avaliada segundo sua definição vigente, estabelecida em 2002, pela Sociedade Internacional de Continência. A coorte contou com a participação de 1350 mulheres e 1424 homens. A incidência de BH foi estimada em 1,7/1 00 pessoas-ano no sexo feminino e de 1,4/1 00 pessoas-ano no sexo masculino, aumentando com a idade em ambos os sexos (p=0,04). As estimativas de remissão nas mulheres variaram de 42% a 52%, e no sexo masculino de 49% a 75%. O número de partos naturais foi diretamente associado ao risco de apresentar BH em mulheres, RR=3,66 (Le.95%, 1,34 - 9,96). Os homens com sobrepeso tiveram risco significativamente menor de desenvolver BH, RR=0,29 (LC. 95%, 0,13 - 0,68). O percentual de casos prevalentes de BH com muito ou total incômodo pelos sintomas urinários foi de 58% em mulheres e 37% em homens. Apesar disso, apenas 46% e 32% de mulheres e homens respectivamente, buscaram ajuda médica para seus sintomas. BH é uma desordem comum na população adulta em Salvador. A incidência de BH foi semelhante em ambos os sexos e aumentou com a idade. Nossas estimativas foram inferiores à de outros estudos prévios realizados em populações com idade média mais alta, formadas por pacientes de cadastros/registros médicos ou de inquéritos postais com baixa taxa de participação e seguimento. Nossas projeções indicam que cerca de um milhão de casos novos de BH ocorrem a cada ano no Brasil. Portanto, podemos considerar que esta condição é um problema de saúde pública e que programas para diagnostico, tratamento e prevenção de BH devem ser desenvolvidos e implantados. / To study the natural history of overactive bladder (OAB) in a sample of adult population in Salvador, estimating the incidence and remission rates of OAB. In addition, to assess the discomfort and severity of symptoms in subjects with this condition, to investigate its risk factors and to describe the help seeking behavior for urinary symptoms. Methods: This is a longitudinal study that has collected information on a representative sample of urban men and women aged 30 years old or more, followed from 2006 to 2008. OAB was assessed according to the International Continence Society current definition. Results: The initial cohort included 1,350 women and 1,424 men. The incidence ofOAB was 1.7 per 100 person­ years for females and 1.4 per 100 person-years in males, and increased with age in both genders (p=0.04). Estimates of remission rated in women varied from 42% to 52% and in males from 49% to 75%. Parity was direct1y associated with the risk for OAB in women, RR=3.66 (95% CI, 1.34 - 9.96), and overweight men had a significantly lower risk of developing OAB, RR = 0.29 (95% CI, 0.13 to 0.68). The percentage of prevalent cases of BH with very or total bother by the urinary symptoms was 58% in women and 37% in men. However, only 46% and 32% of women and men respectively, sought medical help for their symptoms. Conclusions: The incidence of OAB was similar in both genders and increased with age. Our rates were lower than estimates from previous studies conducted in populations with higher mean age, comprised by patients from general practitioner registers or postal surveys with low response and follow-up rates. Our projections indicate that about one million new OAB cases occur each year in Brazi1. Thus, this condition can be considered a public health problem, and programs for diagnosis, treatment and prevention of BH should be developed and implemented.
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Avaliação urodinâmica ambulatorial em mulheres com sintoma de urgência e avaliação urodinâmica convencional normal

Heineck, Simone da Cunha January 2015 (has links)
Introdução: A investigação dos sintomas do trato urinário inferior se inicia, geralmente, pela história, exame físico e testes clínicos simples. Entretanto, esta investigação, muitas vezes, se mostra insuficiente para o diagnóstico correto da incontinência urinária. Nestes casos, a avaliação, ou estudo, urodinâmica (o) é realizada para confirmação do diagnóstico. No entanto, o melhor método para avaliação urodinâmica ainda não foi bem estabelecido. Apesar de a cistometria convencional ser considerada padrão ouro, e ser o método mais aceito para investigação de hiperatividade detrusora, o método de enchimento (retrógrado) da urodinâmica convencional permanece controverso. Por ser um enchimento não fisiológico, vários estudos têm demonstrado altos índices de falsos negativos em relação ao diagnóstico de hiperatividade detrusora. Objetivo: Estimar a prevalência de hiperatividade detrusora durante avaliação urodinâmica ambulatorial de pacientes encaminhadas ao ambulatório de uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com sintoma de urgência e avaliação urodinâmica convencional normal. Métodos: Estudo transversal, no qual foram incluídas mulheres com idade superior a 19 anos, apresentando queixa de urgência, urge-incontinência ou incontinência mista, atendidas no ambulatório de uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e que já realizaram avaliação urodinâmica convencional, cuja cistometria não tenha detectado hiperatividade detrusora. O cálculo do tamanho da amostra foi realizado no programa WinPEPI (Programs for Epidemiologists for Windows) versão 11.43 , baseado nos achados de um estudo piloto com 6 pacientes. Para um nível de confiança de 95%, uma prevalência de hiperatividade em avaliação urodinâmica ambulatorial estimada em 83% e uma margem de erro de 17%, obtevese um total mínimo de 19 pacientes. O nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05) e as análises foram realizadas no programa SPSS versão 21.0. Resultados: Vinte pacientes com sintomas de urgência e cistometria convencional normal foram submetidas à avaliação urodinâmica ambulatorial. A média de idade foi de 56 anos. Os sintomas mistos de urgência e incontinência por esforço foram mais prevalentes do que sintomas puros de urgência (18/20). A prevalência de hiperatividade detrusora em avaliação urodinâmica ambulatorial de pacientes com sintoma de urgência e com avaliação urodinâmica convencional normal foi de 70% (14/20). O intervalo de 95% de confiança para a verdadeira prevalência na população é de 48% a 87% Conclusão: A avaliação urodinâmica ambulatorial parece ter um papel importante na avaliação adicional de casos mais complexos de pacientes com disfunções do trato urinário, quando há falha diagnóstica e terapêutica – em especial na avaliação de hiperatividade detrusora. Foi encontrado um falso negativo de 70% na avaliação urodinâmica convencional. No entanto, tendo em vista o maior custo do equipamento e das sondas em relação ao convencional, mais estudos são necessários para a incorporação deste exame na prática clínica brasileira. / Introduction: The investigation of lower urinary tract symptoms usually starts with the history, physical exam and simple clinical tests. However, quite often this investigation is not sufficient for the correct diagnosis of urinary incontinence. In these cases, the urodynamic test is accomplished to confirm it. The best method to evaluate the urodynamic has not been established. In spite of the conventional cystometry being considered as the gold standard and being the most accepted investigative method for detrusor overactivity, the conventional retrograde filling urodynamic method of remains controversial. Since it is a non-physiologic filling, several studies have shown high rates of false negatives concerning the diagnosis of detrusor overactivity. Objective: To estimate the prevalence of detrusor overactivity during ambulatory urodynamic tests in symptomatic patients whose results of conventional urodynamic evaluation were normal. Methodology: The research subjects were women referred to the urogynecology service of Hospital de Clínicas, Porto Alegre, Brazil for further investigation due to urinary incontinence symptoms (overactive bladder syndrome, urge incontinence or mixed incontinence), whose conventional urodynamics results did not show any detrusor overactivity. The sample size was calculated using the WinPEPI program (Programs for Epidemiologists for Windows) 11.43 version and was based on the findings of a pilot study with 6 patients. Using a 95% confidence interval and an estimated urodynamic detrusor overactivity prevalence of 83% with a standard error of 17%, a sample size of 19 patients was obtained. A level of significance of 5% (p≤0.05) was considered. SPSS 21.0 version program was used to accomplish the statistical analysis. Results: A total of 20 women were included in this study. The mean age was 56.1 years, the mean body mass index was 29.7 and the mean time of the symptoms was 5 years. We found mixed urinary incontinence in 18 (90%) and urge incontinence in 2 (10%) patients. All conventional cystometry tests were normal; however, in 14 (70%) patients the ambulatory urodynamics was able to diagnose detrusor overactivity. Conclusion: The ambulatory urodynamics evaluation seems to have a major role in the additional evaluation of more complex cases of urinary tract dysfunctions, when there is a diagnostic and therapeutic flaw – especially in the evaluation of detrusor overactivity. We found 70 % of false negative in the conventional cystometry. However, having in mind the higher cost of the equipment and catheters in relation to the conventional one, more studies are necessary for the incorporation of this test in the Brazilian clinical practice.
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Imipramina versus tratamento conservador em mulheres com síndrome da bexiga hiperativa

Silva, Renata Helena José January 2011 (has links)
A Síndrome da Bexiga Hiperativa (SBH) é caracterizada por urgência urinária com ou sem incontinência, acompanhada de freqüência e noctúria. O tratamento é inicialmente clínico, visando o relaxamento do musculo detrusor com uso de anticolinérgicos e antidepressivos tricíclinos. Os anticolinérgicos reduzem a atividade contrátil do detrusor por bloquear os receptores muscarínicos na junção neuromuscular. A Imipramina é um antidepressivo tricíclico que possui ação anticolinérgica e alfa-adrenérgica indireta, relaxando o detrusor e aumentando a pressão intrauretral, diminuindo os episódios de perda urinária, sendo uma boa alternativa para a Incontinência Urinária Urgência (IUU) e Incontinência Urinária Mista (IUM). OBJETIVOS: Validar a Imipramina como opção para paciente com SBH e verificar a ocorrência e a freqüência dos efeitos adversos. MATERIAIS E MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado cruzado com mulheres com mais de 18 anos com queixa de IUU ou IUM atendidas no Ambulatório de Uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Para uma melhora de 71% no grupo da imipramina e 16% do grupo dos exercícios perineais, com “p” de 0,05 e um poder de 80%, são necessários 19 pacientes em cada grupo (Epi-Info). Totalizamos um “n” de 38 pacientes, estimando 20% de perdas. RESULTADOS e CONCLUSÕES: 38 mulheres foram randomizadas, sendo 6 pacientes excluídas. 32 pacientes foram submetidas à três meses de tratamento conservador e três meses de uso de Imipramina. Ao final de 6 meses foi realizada a análise estatística. 24 pacientes mantiveram o uso da medicação após o término do estudo. Não houve diferença entre os grupos em relação aos dados demográficos, comorbidades, uso de medicações, cirurgias, distopias genitais, presença de efeitos colaterais com uso da medicação, tempo de suspensão da medicação e Pressão de Perda Urinária (VLPP). Houve diferença estatística em relação à presença de Contrações Não Inibidas (CNI) durante a Avaliação Urodinâmica. Em relação aos questionários, o uso imipramina mostrou uma melhora de 16,8 vezes em relação à alocação quando comparadas com uma melhora de 2,1 vezes do tratamento conservador. Em relação à Percepção Geral da Saúde (PGS), não houve diferença estatística, mas em relação à avaliação do Impacto da Incontinência (II), houve diferença significativa no grupo de realizou tratamento com Imipramina. Demostrou-se uma melhora da perda urinária de 16, 3 vezes quando comparadas ao início da alocação. A análise do escore final mostrou uma significância estatística na interação do grupo com o tipo de tratamento utilizado em determinado momento do tempo. Em conclusão, como única medicação disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para tratar essa patologia podemos passar a utilizá-la, com cautela, como opção terapêutica ao anticolinérgico hoje mais usado, a oxibutinina, uma vez que se mostrou segura em relação aos efeitos colaterais e apresentou significância estatística em relação ao tratamento conservador. Entretanto, acredita-se que mais ensaios clínicos devem ser realizados com um “n” maior de pacientes e, talvez, comparando a imipramina com a oxibutinina, uma vez que é medicação de referência para tal patologia. / Overactive Bladder Syndrome (SBH) is characterized by urinary urgency with or without incontinence, accompanied by frequency and nocturia. Treatment is initially clinical, aimed at relaxing the detrusor muscle with the use of anticholinergics, antispasmodics and antidepressants tricíclinos. Anticholinergics reduce the contractile activity of the detrusor muscle by blocking muscarinic receptors at the neuromuscular junction. Imipramine is a tricyclic antidepressant that has anticholinergic action and alpha-adrenergic indirect, relaxing muscles and increasing detrusor pressure intrauretral, reducing the frequency of urinary leakage, being a good alternative for Urgency Urinary Incontinence (IUU) and mixed urinary incontinence (IUM). OBJECTIVES: To validate Imipramine as an option for patients with SBH and to verify the occurrence and frequency of adverse effects. METHODS: A randomized crossover clinical trial, with women over 18 years with complaints of IUU or IUM treated at the Urogynecology Clinic of Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). For an improvement of 71% in the imipramine group and 16% of perineal exercises, with "p" of 0.05 and a power of 80%, 19 patients are needed in each group (Epi-Info). Totaled an "n" of 38 patients, an estimated 20% loss. RESULTS AND CONCLUSIONS: 38 women were randomized, with 6 patients excluded. 32 patients underwent three months of conservative treatment and three months of use of imipramine. At the end of 6 months was performed statistical analysis. 24 patients maintained their use of medication after the study. There was no difference between groups regarding demographics, comorbidities, medication use, surgery, genital dystopias, presence of side effects with the medication, time of drug discontinuation and urinary loss pressure (VLPP). There was statistical difference in relation to the presence of uninhibited contractions (CNI) during urodynamic evaluation. Regarding the questionnaires, the use of imipramine showed an improvement of 16.8 times over the allocation when compared to a 2.1 times improvement in the conservative treatment. Regarding the General Health Perception (PGS), there was no statistical difference, but in relation to assessing the impact of incontinence (II), there was significant difference in the group treated with imipramine performed. Demonstrated to an improvement in urinary loss of 16, 3 times when compared to the beginning of the allocation. The analysis of the final score showed a statistical significance in the group's interaction with the type of treatment used in a given moment in time. In conclusion, as the only medication available in the Brazilian Public Health System (SUS) to treat this disease that affects a substantial number of women, since it proved to be safe in relation to the side and made statistically significant compared to conservative treatment, we can move to use it with caution, as a therapeutic option for today's most commonly used anticholinergic, oxybutynin. However, it is believed that more trials should be conducted with more patients and perhaps comparing imipramine with oxybutynin, because it is a reference for this pathology.
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Avaliação urodinâmica ambulatorial em mulheres com sintoma de urgência e avaliação urodinâmica convencional normal

Heineck, Simone da Cunha January 2015 (has links)
Introdução: A investigação dos sintomas do trato urinário inferior se inicia, geralmente, pela história, exame físico e testes clínicos simples. Entretanto, esta investigação, muitas vezes, se mostra insuficiente para o diagnóstico correto da incontinência urinária. Nestes casos, a avaliação, ou estudo, urodinâmica (o) é realizada para confirmação do diagnóstico. No entanto, o melhor método para avaliação urodinâmica ainda não foi bem estabelecido. Apesar de a cistometria convencional ser considerada padrão ouro, e ser o método mais aceito para investigação de hiperatividade detrusora, o método de enchimento (retrógrado) da urodinâmica convencional permanece controverso. Por ser um enchimento não fisiológico, vários estudos têm demonstrado altos índices de falsos negativos em relação ao diagnóstico de hiperatividade detrusora. Objetivo: Estimar a prevalência de hiperatividade detrusora durante avaliação urodinâmica ambulatorial de pacientes encaminhadas ao ambulatório de uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com sintoma de urgência e avaliação urodinâmica convencional normal. Métodos: Estudo transversal, no qual foram incluídas mulheres com idade superior a 19 anos, apresentando queixa de urgência, urge-incontinência ou incontinência mista, atendidas no ambulatório de uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e que já realizaram avaliação urodinâmica convencional, cuja cistometria não tenha detectado hiperatividade detrusora. O cálculo do tamanho da amostra foi realizado no programa WinPEPI (Programs for Epidemiologists for Windows) versão 11.43 , baseado nos achados de um estudo piloto com 6 pacientes. Para um nível de confiança de 95%, uma prevalência de hiperatividade em avaliação urodinâmica ambulatorial estimada em 83% e uma margem de erro de 17%, obtevese um total mínimo de 19 pacientes. O nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05) e as análises foram realizadas no programa SPSS versão 21.0. Resultados: Vinte pacientes com sintomas de urgência e cistometria convencional normal foram submetidas à avaliação urodinâmica ambulatorial. A média de idade foi de 56 anos. Os sintomas mistos de urgência e incontinência por esforço foram mais prevalentes do que sintomas puros de urgência (18/20). A prevalência de hiperatividade detrusora em avaliação urodinâmica ambulatorial de pacientes com sintoma de urgência e com avaliação urodinâmica convencional normal foi de 70% (14/20). O intervalo de 95% de confiança para a verdadeira prevalência na população é de 48% a 87% Conclusão: A avaliação urodinâmica ambulatorial parece ter um papel importante na avaliação adicional de casos mais complexos de pacientes com disfunções do trato urinário, quando há falha diagnóstica e terapêutica – em especial na avaliação de hiperatividade detrusora. Foi encontrado um falso negativo de 70% na avaliação urodinâmica convencional. No entanto, tendo em vista o maior custo do equipamento e das sondas em relação ao convencional, mais estudos são necessários para a incorporação deste exame na prática clínica brasileira. / Introduction: The investigation of lower urinary tract symptoms usually starts with the history, physical exam and simple clinical tests. However, quite often this investigation is not sufficient for the correct diagnosis of urinary incontinence. In these cases, the urodynamic test is accomplished to confirm it. The best method to evaluate the urodynamic has not been established. In spite of the conventional cystometry being considered as the gold standard and being the most accepted investigative method for detrusor overactivity, the conventional retrograde filling urodynamic method of remains controversial. Since it is a non-physiologic filling, several studies have shown high rates of false negatives concerning the diagnosis of detrusor overactivity. Objective: To estimate the prevalence of detrusor overactivity during ambulatory urodynamic tests in symptomatic patients whose results of conventional urodynamic evaluation were normal. Methodology: The research subjects were women referred to the urogynecology service of Hospital de Clínicas, Porto Alegre, Brazil for further investigation due to urinary incontinence symptoms (overactive bladder syndrome, urge incontinence or mixed incontinence), whose conventional urodynamics results did not show any detrusor overactivity. The sample size was calculated using the WinPEPI program (Programs for Epidemiologists for Windows) 11.43 version and was based on the findings of a pilot study with 6 patients. Using a 95% confidence interval and an estimated urodynamic detrusor overactivity prevalence of 83% with a standard error of 17%, a sample size of 19 patients was obtained. A level of significance of 5% (p≤0.05) was considered. SPSS 21.0 version program was used to accomplish the statistical analysis. Results: A total of 20 women were included in this study. The mean age was 56.1 years, the mean body mass index was 29.7 and the mean time of the symptoms was 5 years. We found mixed urinary incontinence in 18 (90%) and urge incontinence in 2 (10%) patients. All conventional cystometry tests were normal; however, in 14 (70%) patients the ambulatory urodynamics was able to diagnose detrusor overactivity. Conclusion: The ambulatory urodynamics evaluation seems to have a major role in the additional evaluation of more complex cases of urinary tract dysfunctions, when there is a diagnostic and therapeutic flaw – especially in the evaluation of detrusor overactivity. We found 70 % of false negative in the conventional cystometry. However, having in mind the higher cost of the equipment and catheters in relation to the conventional one, more studies are necessary for the incorporation of this test in the Brazilian clinical practice.
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Imipramina versus tratamento conservador em mulheres com síndrome da bexiga hiperativa

Silva, Renata Helena José January 2011 (has links)
A Síndrome da Bexiga Hiperativa (SBH) é caracterizada por urgência urinária com ou sem incontinência, acompanhada de freqüência e noctúria. O tratamento é inicialmente clínico, visando o relaxamento do musculo detrusor com uso de anticolinérgicos e antidepressivos tricíclinos. Os anticolinérgicos reduzem a atividade contrátil do detrusor por bloquear os receptores muscarínicos na junção neuromuscular. A Imipramina é um antidepressivo tricíclico que possui ação anticolinérgica e alfa-adrenérgica indireta, relaxando o detrusor e aumentando a pressão intrauretral, diminuindo os episódios de perda urinária, sendo uma boa alternativa para a Incontinência Urinária Urgência (IUU) e Incontinência Urinária Mista (IUM). OBJETIVOS: Validar a Imipramina como opção para paciente com SBH e verificar a ocorrência e a freqüência dos efeitos adversos. MATERIAIS E MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado cruzado com mulheres com mais de 18 anos com queixa de IUU ou IUM atendidas no Ambulatório de Uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Para uma melhora de 71% no grupo da imipramina e 16% do grupo dos exercícios perineais, com “p” de 0,05 e um poder de 80%, são necessários 19 pacientes em cada grupo (Epi-Info). Totalizamos um “n” de 38 pacientes, estimando 20% de perdas. RESULTADOS e CONCLUSÕES: 38 mulheres foram randomizadas, sendo 6 pacientes excluídas. 32 pacientes foram submetidas à três meses de tratamento conservador e três meses de uso de Imipramina. Ao final de 6 meses foi realizada a análise estatística. 24 pacientes mantiveram o uso da medicação após o término do estudo. Não houve diferença entre os grupos em relação aos dados demográficos, comorbidades, uso de medicações, cirurgias, distopias genitais, presença de efeitos colaterais com uso da medicação, tempo de suspensão da medicação e Pressão de Perda Urinária (VLPP). Houve diferença estatística em relação à presença de Contrações Não Inibidas (CNI) durante a Avaliação Urodinâmica. Em relação aos questionários, o uso imipramina mostrou uma melhora de 16,8 vezes em relação à alocação quando comparadas com uma melhora de 2,1 vezes do tratamento conservador. Em relação à Percepção Geral da Saúde (PGS), não houve diferença estatística, mas em relação à avaliação do Impacto da Incontinência (II), houve diferença significativa no grupo de realizou tratamento com Imipramina. Demostrou-se uma melhora da perda urinária de 16, 3 vezes quando comparadas ao início da alocação. A análise do escore final mostrou uma significância estatística na interação do grupo com o tipo de tratamento utilizado em determinado momento do tempo. Em conclusão, como única medicação disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para tratar essa patologia podemos passar a utilizá-la, com cautela, como opção terapêutica ao anticolinérgico hoje mais usado, a oxibutinina, uma vez que se mostrou segura em relação aos efeitos colaterais e apresentou significância estatística em relação ao tratamento conservador. Entretanto, acredita-se que mais ensaios clínicos devem ser realizados com um “n” maior de pacientes e, talvez, comparando a imipramina com a oxibutinina, uma vez que é medicação de referência para tal patologia. / Overactive Bladder Syndrome (SBH) is characterized by urinary urgency with or without incontinence, accompanied by frequency and nocturia. Treatment is initially clinical, aimed at relaxing the detrusor muscle with the use of anticholinergics, antispasmodics and antidepressants tricíclinos. Anticholinergics reduce the contractile activity of the detrusor muscle by blocking muscarinic receptors at the neuromuscular junction. Imipramine is a tricyclic antidepressant that has anticholinergic action and alpha-adrenergic indirect, relaxing muscles and increasing detrusor pressure intrauretral, reducing the frequency of urinary leakage, being a good alternative for Urgency Urinary Incontinence (IUU) and mixed urinary incontinence (IUM). OBJECTIVES: To validate Imipramine as an option for patients with SBH and to verify the occurrence and frequency of adverse effects. METHODS: A randomized crossover clinical trial, with women over 18 years with complaints of IUU or IUM treated at the Urogynecology Clinic of Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). For an improvement of 71% in the imipramine group and 16% of perineal exercises, with "p" of 0.05 and a power of 80%, 19 patients are needed in each group (Epi-Info). Totaled an "n" of 38 patients, an estimated 20% loss. RESULTS AND CONCLUSIONS: 38 women were randomized, with 6 patients excluded. 32 patients underwent three months of conservative treatment and three months of use of imipramine. At the end of 6 months was performed statistical analysis. 24 patients maintained their use of medication after the study. There was no difference between groups regarding demographics, comorbidities, medication use, surgery, genital dystopias, presence of side effects with the medication, time of drug discontinuation and urinary loss pressure (VLPP). There was statistical difference in relation to the presence of uninhibited contractions (CNI) during urodynamic evaluation. Regarding the questionnaires, the use of imipramine showed an improvement of 16.8 times over the allocation when compared to a 2.1 times improvement in the conservative treatment. Regarding the General Health Perception (PGS), there was no statistical difference, but in relation to assessing the impact of incontinence (II), there was significant difference in the group treated with imipramine performed. Demonstrated to an improvement in urinary loss of 16, 3 times when compared to the beginning of the allocation. The analysis of the final score showed a statistical significance in the group's interaction with the type of treatment used in a given moment in time. In conclusion, as the only medication available in the Brazilian Public Health System (SUS) to treat this disease that affects a substantial number of women, since it proved to be safe in relation to the side and made statistically significant compared to conservative treatment, we can move to use it with caution, as a therapeutic option for today's most commonly used anticholinergic, oxybutynin. However, it is believed that more trials should be conducted with more patients and perhaps comparing imipramine with oxybutynin, because it is a reference for this pathology.
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Estimulação do nervo tibial posterior no tratamento da bexiga hiperativa / Transcutaneous posterior tibial nerve stimulation for the treatment of overactive bladder syndrome

Marques, Andrea de Andrade 05 July 2008 (has links)
Orientador: Viviane Herrmann Rodrigues / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T00:13:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marques_AndreadeAndrade_D.pdf: 1123882 bytes, checksum: 0d246b4e1e0c7351ce6062d29d3ff7ca (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Introdução: Bexiga Hiperativa é uma síndrome de alta prevalência, caracterizada por urgência miccional, com ou sem incontinência de urgência, geralmente acompanhada por freqüência e noctúria, em pacientes sem infecções ou outras patologias. O tratamento conservador tem sido recomendado como primeira linha para o tratamento da Bexiga Hiperativa. Entre os diferentes recursos fisioterapêuticos disponíveis, a eletroestimulação vem sendo utilizada há cerca de 30 anos com bons resultados, principalmente através de eletrodos intracavitários. Objetivo: avaliar os efeitos da eletroestimulação transcutânea no nervo tibial posterior para o tratamento da Bexiga Hiperativa. Metodologia: Foram selecionadas 43 pacientes e divididas em dois grupos: grupo I (estímulo) recebeu a eletroestimulação durante 30 minutos, duas vezes por semana, por quatro semanas, utilizando corrente transcutânea, bifásica (alternada) com largura de pulso de 200 microssegundos, a uma freqüência de estímulo de 10Hz, com variação de intensidade e freqüência (VIF) através de um canal e dois eletrodos. A intensidade foi mantida imediatamente abaixo do limiar motor. O grupo II (controle) foi submetido ao mesmo protocolo, porém sem passagem de corrente elétrica. Foram realizadas oito sessões. As medidas de avaliação incluíram exame urodinâmico e diário miccional, realizados antes e após o tratamento. Resultados: Houve diferença estatística entre o grupo estímulo e o grupo controle ao final do tratamento com relação à freqüência urinária (p=0,0001) e noctúria (p=0,0186). Com relação à urgência miccional, a diferença encontrada entre os grupos após o tratamento foi de p=0,05, apresentando melhora de 3,5 (DP +/- 3,9) para 1,5 (DP +/- 1,5) episódios ao dia. Houve melhora significativa nos episódios de Incontinência Urinária de Esforço (IUE) no grupo estímulo, quando comparadas ao grupo controle (p=0,0273). Não houve alteração significativa nos episódios de incontinência por urgência. A capacidade cistométrica máxima apresentou aumento significativo no grupo estímulo, variando em média de 322,9ml para 381,0ml (p=0,0328). Não foram observadas alterações significativas com relação ao primeiro desejo miccional. Em quatro casos do grupo estímulo e cinco casos do grupo controle houve desaparecimento das contrações não inibidas do detrusor. Nas pacientes em que as contrações não inibidas do detrusor se mantiveram (n=14), não foram observadas alterações significativas com relação à intensidade da contração ou volume infundido, quando comparados grupo controle e grupo estímulo. Conclusões: A eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior demonstrou trazer benefícios às pacientes com Bexiga Hiperativa, trazendo melhora para alguns dos parâmetros objetivos e subjetivos da síndrome / Abstract: Introduction: Overactive Bladder (OAB) is a prevalent syndrome characterized by miccional urgency, with or without urge-incontinence, usually with frequency and noctúria, in patients without infection or other pathologies. Conservative management has been recomended as first-line treatment for OAB. Among the different physiotherapeutic resources available, electrical stimulation has been used for about 30 years with good results, mainly with intra-cavitary probes. Objective: to evaluate the effects of transcutaneous electrical nerve stimulation of the posterior tibial nerve in the treatment of the OAB. Methodology: A total of 43 women were selected and divided into two different groups: Group I (Stimulation) received electrical stimulation during 30 minutes, twice a week, during 4 weeks, using a TENS current, biphasic (alternating) with a pulse duration of 200 microseconds, stimulation frequency of 10Hz, with VIF (variation of intensity and frequency) through one channel and two electrodes. The intensity level was kept immediately under the motor threshold. Group II (Control) was submitted to the same protocol, but without electrical stimulation. Eight sections were done. Outcome measures included urodynamics exam and voiding diary before and after de treatment. Results: There was statistical difference between Control and Stimulation group at the end of the treatment regarding to daytime urinary frequency (p=0.0001), and noctúria (p=0.0186). Regarding to urgency symptom, the difference found between the groups before and after treatment was p=0.05, improving from 3.5 (SD +/- 3.9) to 1.5 (SD +/- 1.5) episodes per day. There was improvement of stress urinary incontinence episodes in the Stimulation Group when compared to Control Group (p=0.0273). We didn¿t find statistical difference of urgeincontinence symptoms between the groups, before and after the treatment. The maximal cystometric capacity increased statistically at Stimulation Group increasing from 322.9ml to 381.0ml in media (p=0.0328). We didn¿t find difference between Stimulation and Control Group regarding first desire to void. In 4 cases from Stimulation Group and 5 cases from the Control Group, involuntary detrusor contraction (IDC) disappeared. Patients who maintained IDC (n=14), we didn¿t find statistical difference regarding the intensity of the contraction or bladder volume at first contraction when compared Control and Stimulation Group. Conclusion: Transcutaneous posterior tibial nerve stimulation proved to be beneficial to patients with OAB, improving objective and subjective parameters / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Tocoginecologia

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